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UNIVERSIDADE FEDERAL O OESTE DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ITAITUBA


TEORIA DAS ESTRUTURAS II

TEORIA DAS ESTRUTURAS II

Apresentação da disciplina

Profa. Me. Marcela Santos da Silva


marcelass_1505@yahoo.com.br
Conteúdo programático
1. Métodos de Energia: Conceito de trabalho e energia de deformação.

2. Conservação de energia e Teorema dos trabalhos virtuais aplicado ao cálculo de deslocamento

em estruturas isostáticas.

3. Estruturas Hiperestáticas: Hiperestaticidade interna e externa. Grau de hiperestaticidade.

4. Método das Forças: Conceitos e metodologia. Aplicações em estruturas planas.

5. Método dos Deslocamentos: Conceitos e metodologia. Aplicações em estruturas planas.

Redução de deslocabilidades. Estudo de Casos: Barras inextensíveis, Infinitamente Rígidas,


Articulação Completa e Redução de Balanço.
Critérios de avaliação

 1ª Avaliação: 06/03/24 – Aula 01 a 03

 2ª Avaliação: 03/04/24 – Aula 04 e 05

 3ª Avaliação: 24/04/24 – Aula 06 a 08

 2ª Chamada: Assunto referente a avaliação solicitada.

 Prova substitutiva: 08/05/24 – Todo o conteúdo ministrado na disciplina.


Critérios de avaliação

 2ª Chamada: Referente a avaliação perdida.

O discente que faltar a um momento de avaliação, por casos amparados por lei, bem como
por doença atestada por serviço médico de saúde, poderá requerer a realização de segunda
chamada à Coordenação Acadêmica da Unidade, em até 3 (três) dias úteis após a
realização da primeira chamada. Art. 157. Além dos casos amparados por lei, o discente
terá direito à segunda chamada de atividades avaliativas, nas demais situações citadas no
Regimento de Graduação (disponível no Sigaa).
Critérios de avaliação

 Prova substitutiva: 08/05/24 – Todo o conteúdo ministrado na disciplina.

O discente que não atingir o critério de aprovação na média final (mínimo 6,0) terá direito
à realização de uma avaliação substitutiva individual, caso não tenha reprovado por falta.
Art. 160. Com pelo menos 3 (três) dias úteis de antecedência, o docente deverá enviar
notícia via SIGAA com data, horário e local da avaliação substitutiva, forma e prazo de
manifestação de interesse do discente. Art. 161. Os discentes que forem realizar prova
substitutiva deverão, obrigatoriamente, manifestar interesse, comunicando na forma
definida pelo docente responsável.
Referências
 HIBBELER, R. C. Análise das Estruturas. 8ª Edição. Editora Pearson. 2013.

 MARTHA, Luiz Fernando. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos.

2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

 SORIANO, H. LIMA – Análise de estruturas: Formulações Clássicas. LF

editorial, 2016.
TRABALHO EXTERNO E
ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
Trabalho externo e energia de deformação

• O Princípio da Conservação de Energia afirma que o trabalho realizado por todas

as forças externas atuando sobre uma estrutura, (Ue), é transformado em trabalho


interno ou energia de deformação, (Ui), que é desenvolvido quando a estrutura
se deforma.

• Se o limite elástico do material não for excedido, a energia de deformação

elástica retornará a estrutura para seu estado não deformado quando as cargas
forem removidas.
(1.1)
Energia de deformação e princípio da conservação de
energia

 Esse princípio se aplica tanto para estruturas rígidas, quanto deformáveis.

 Quando uma estrutura rígida em equilíbrio é submetida a um campo de

deslocamentos arbitrário, a soma algébrica do trabalho produzido por todas as


forças aplicadas pelos respectivos deslocamentos deve resultar em um valor
nulo.
Energia de deformação e princípio da conservação de
energia

 Em estruturas deformáveis, existe um termo adicional de energia, devido ao

trabalho produzido pelas tensões internas com as correspondentes


deformações.

 A integral dessa componente pontual (infinitesimal) de trabalho ao longo do

volume da estrutura é denominada energia de deformação interna e deve ser


levada em conta no trabalho interno.
Trabalho externo – força
• Na mecânica, uma força realiza um trabalho quando sofre um deslocamento

na mesma direção na qual foi aplicada. O trabalho elementar é o produto da


intensidade da força pelo alongamento .

(1.2)

• O trabalho externo feito pela força enquanto a barra sofre uma deformação
é:

(1.3)
Trabalho externo – força
• Considere o efeito causado por uma força axial aplicada à extremidade de uma barra, conforme
ilustra a Figura 9.1a.
• A medida que a magnitude de F é gradualmente aumentada de zero para um valor limite 𝐹 = 𝑃,
o alongamento final da barra torna-se ∆.
• Se o material tem uma resposta elástica linear, então:

𝐹= x (1.4)

• Substituindo Equação 1.3, e integrando de 0 a ∆, tem-se:

1
𝑈𝑒 = 𝑃 ∆ (1.5)
2
• Que representa a área triangular sombreada mostrada na Figura 9.1a
Trabalho externo – força

• É possível concluir que à medida que uma força é gradualmente aplicada à barra e

sua magnitude cresce linearmente de zero para um valor P, o trabalho realizado é


igual a magnitude de uma força média ( ) vezes o deslocamento ( ).
Trabalho externo – momento
• O trabalho de um momento é definido pelo produto da magnitude do momento M e
o ângulo de deflexão , através do qual ele gira, isto é, , ilustrado
na Figura 9.2. Se o ângulo total da rotação é radianos, o trabalho torna-se:

(1.6)

Analogamente ao caso da força, se o momento é aplicado gradualmente a uma


estrutura tendo resposta elástica linear de zero a M, o trabalho será:

(1.7)
Energia de deformação – força axial
• Quando uma força axial N é aplicada gradualmente a barra, conforme ilustra a Figura 9.3, ela vai
tracionar o material de tal maneira que o trabalho externo realizado por N será convertido em
energia de deformação, que é armazenada na barra (Equação 1.1) 
• Contanto que o material seja linearmente elástico, a lei de Hooke é válida, , essa barra
tem uma área de seção transversal constante A e comprimento L, a tensão normal é ea

deformação final é .

• Logo:

(1.8)
Energia de deformação – força axial

 A deflexão final será:

(1.9)

Substituindo na Equação 1.5, com , a energia de deformação na barra é:

(1.10)
Energia de deformação – flexão
 Considere a viga mostrada na Figura 9.4a, que é deformada pelo carregamento aplicado

gradualmente P e w. Essas cargas criam um momento interno M na viga em uma seção


localizada a uma distância x do apoio esquerdo. A rotação resultante do elemento

diferencial (Figura 9.4b) pode ser calculado por .

 A energia de deformação para a viga é determinado por:

(1.11)
Energia de deformação – cortante

 Para barras usuais (com comprimento muito maior do que a altura h da seção

transversal) as deflexões provocadas por efeitos cortantes são desprezadas na


presença das deflexões provocadas por efeitos de flexão.
Energia de deformação total por unidade de
comprimento da barra
Energia de deformação total por unidade de volume
 A Figura 4.6 mostra um elemento infinitesimal de volume de uma estrutura submetido a uma
deformação normal na direção x.

 A energia de deformação por unidade de volume, , armazenada nesse elemento é a área


abaixo da curva tensão-deformação, tal como indicado na Figura 4.6.

 No caso do material com comportamento linear, a energia de deformação por unidade de

volume tem a seguinte expressão: 4.1


Energia de deformação e princípio da conservação de
energia
 A energia de deformação por unidade de volume pode ser generalizada para as outras

componentes de deformação.

 No caso de uma barra de um pórtico plano, a energia de deformação por unidade de

volume é composta por:


4.2
Energia de deformação e princípio da conservação de
energia

 No caso de grelhas e quadros espaciais, o efeito de torção também deve ser considerado.

Para uma seção com simetria radial, tem-se:


Energia de deformação total por unidade de volume

 A energia de deformação interna total é obtida pela integração da

energia ao longo de todo o volume da estrutura.

 Para pórticos planos, tem-se:

4.3
Referências

 Hibbeler, R., C. Análise das Estruturas. 8ª Edição. Pearson. 2013.

 Martha, L., F. Métodos Básicos da Análise de Estruturas. Ed. Elsevier. 2ª edição. 2017.

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