ROTEIRO EXPERIMENTAL: Construindo uma rede de cadeia polimérica (plástico)

HABILIDADE (S)A SER TRABALHADA:

- Desenvolver habilidades de pesquisa, seleção de experimentos, planejamento, execução e análise de
resultados.
OBJETIVO:
- Compreender a formação da cadeia polimérica na construção dos variados tipos de plásticos.
Materiais:
Alginato de sódio - 1 Sachê
Cloreto de cálcio - 1 Sachê
Pipeta Pasteur - 1 unidade
Corante líquido verde - 1 frasco
Tubo Falcon de 50 ml -1 unidade
Arruela – 1 unidade
1 colher
1 garrafa PET 2 L vazia
1 recipiente de vidro ou uma bacia grande
Procedimento:
Preparando a solução de Alginato de Sódio
1.Insira a arruela no tubo Falcon de 50 ml. 2. Encha o tubo com 20 ml de água. 3. Adicione todo o
conteúdo do sachê de alginato de sódio. 4. Tampe e agite até observar a formação de um líquido bem
viscoso com "pelotinhas" 5. Acrescente nessa mistura cerca de 20 gotas de corante. Complete com
água até atingir a marca de 40 ml.
6. Tampe e agite novamente por cerca de um minuto.
Preparando a solução de Cloreto de Cálcio
1. Encha a garrafa PET com água. Transfira a água para um recipiente de vidro ou uma bacia grande.
2.Adicione todo o conteúdo de um sachê de cloreto de cálcio. Mexa com a colher até dissolver tudo.
Construindo as Redes Poliméricas
Corn a pipeta Pasteur, pingue a solução de alginato de sódio na solução ativadora de cloreto de cálcio.
Encha a pipeta e aperte com mais força para obter uma rede polimérica maior. Pronto, pode começar a
brincadeira!
AFINAL O QUE SÃO POLÍMEROS?
Um polímero é um composto químico feito de pequenas moléculas (monômeros) que são organizadas em
uma estrutura de repetição simples para formar uma molécula bem maior. Plásticos e borrachas são
polímeros, e estão presentes nos objetos do dia a dia.
O que é o alginato de sódio?
O alginato de sódio é um polímero natural. Ele é extraído das paredes celulares de algas marrons. EÉ
usado pela indústria de alimentos para aumentar a viscosidade de uma solução, ou seja, como
emulsificante de alimentos.
Os polímeros são formados a partir de reagentes químicos
chamados de monômeros, através de uma reação de
polimerização (Esquema 1). Cada molécula do monômero vai
contribuir para formar uma unidade repetitiva (MERO) no
polímero.[1]
Perceba que, embora o monômero dê origem ao mero, eles não possuem a mesma estrutura. A
estrutura original do monômero é modificada para formar as novas ligações no polímero (Esquema 1):
monômero com ligações duplas e meros com ligações simples. Os polímeros são empregados nas mais
diversas áreas: em tintas e vernizes, pisos, revestimentos, adesivos, roupas e sapatos de material
sintético, colas, fibras, e por aí vai. De acordo com sua origem, os polímeros podem ser classificados
em polímeros naturais, sintéticos ou semissintéticos. Enquanto os naturais são produzidos no
organismo de seres vivos como plantas ou animais, os polímeros sintéticos são produzidos pelo homem
através de reações químicas no laboratório ou na indústria (Figuras 1 e 2). Os semissintéticos, por sua
vez, são obtidos pela modificação química de polímeros naturais. Estes polímeros apresentam
propriedades distintas dos polímeros naturais que os originaram. A borracha vulcanizada, por exemplo,
é obtida pela interação da borracha natural com enxofre, resultando em cadeias poliméricas
interligadas, com consequências sobre o material final: maior resistência com manutenção da
elasticidade. Outro polímero semissintético é a nitrocelulose, resultante do tratamento das fibras de
algodão com os ácidos nítrico e sulfúrico.

Números dentro de triângulos, ou ainda siglas, aparecem em muitas embalagens que usamos
para indicar a partir de qual material polimérico foram feitos (Figura 2). Que tal passar a reparar, a
partir de agora, esses símbolos nas embalagens? Você vai ficar craque! Você, certamente, também
perceberá que o nome do polímero é dado pela junção do prefixo POLI ao nome do monômero que o
originou. Por exemplo, o polímero resultante da polimerização do etileno chama-se polietileno,
enquanto o polipropileno veio da polimerização do propileno.