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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ

PROCESSO Nº: 541849/23


ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO DA LEI Nº 8.666/1993
ENTIDADE: MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA
INTERESSADO: CELSO FERNANDO GOES, H R PRODUTOS DE LIMPEZA
LTDA, MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA, RITA DE CASSIA
QUEIROZ STUDZINSKI WISNIEWSKI
RELATOR: CONSELHEIRO IVENS ZSCHOERPER LINHARES

ACÓRDÃO Nº 2774/23 - Tribunal Pleno

Representação da Lei nº 8.666/1993. Pregão


Eletrônico n. 63/2023. Presença dos
requisitos cautelares. Ratificação de medida
cautelar.

1. Trata-se de Representação da Lei n. 8.666/1993 formulada em


11/08/2023 pela empresa HR Produtos de Limpeza, em face do Edital de Pregão
Eletrônico n. 63/23, do Município de Guarapuava, destinado ao registro de preços
para eventual aquisição de materiais de limpeza e produtos de higienização, no valor
total de R$ 5.036.798,30 (cinco milhões, trinta e seis mil, setecentos e noventa e oito
reais e trinta centavos), cuja data para apresentação das propostas de preço estava
designada para 21/07/2023, até as 9h.
Em síntese, a representante aduziu que o procedimento de
avaliação de amostras descrito no Edital é suscetível a falhas, pois não descreve de
forma detalhada uma metodologia objetiva para sua aferição, em violação ao
Prejulgado n. 22 desta Corte de Contas que, nos itens ii e iv, do Acórdão 4343/19 –
Pleno, exige não só o prazo razoável para apresentação da amostra, mas, também,
as características que deverão ser comprovadas, bem como os critérios e os
métodos que serão empregados na análise.

Enfatizou que o instrumento convocatório não explicitou os métodos


que serão utilizados para análise das características exigidas, citando, como
exemplo, a análise e julgamento do item “ODOR e EFICIÊNCIA”, bem como se
“PRODUZ ESPUMA SUFICIENTE”, pela comissão avaliadora, mas sem indicação
dos parâmetros.

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Por conseguinte, asseverou preocupações com a qualificação


técnica e conhecimento dos servidores integrantes da Comissão Avaliadora, pois os
critérios fixados demandam conhecimentos complexos e instrumentos adequados
para as medições necessárias, pois são produtos de higienização e todos têm uma
formulação química, não podendo ser avaliados a olho nu.

Por fim, diante dos vícios apontados, requereu o recebimento da


representação, bem como a suspensão, revogação ou anulação do instrumento
convocatório.

Pelo Despacho GCIZL n. 1113/23 (peça 10), determinou-se a


intimação do Município para manifestação preliminar.

Regularmente intimado, ele apresentou razões de defesa e


documentos (peças 19/26). Em linhas gerais, defendendo o ato questionado, o
Município argumentou que:

1.1. o direito de insurgência da representante teria decaído,


porquanto extrapolado o prazo de impugnação previsto no art. 164 1 da Lei n.
14.133/21;

1.2. “o Edital do PE Nº 063/2023, em conjunto com seu Termo de


Referência, estabeleceu” (...) “os critérios de avaliação que deveriam ser
atendidos/cumpridos pelas amostras encaminhadas (Cláusula 6.8 do Termo de
Referência), assim como consigna que a análise quanto ao
atendimento/cumprimento de tais critérios é de atribuição da Comissão de Avaliação
das Amostras (Cláusula 6.9 do Termo de Referência),” (...) “composta por três
servidoras, sendo que duas delas, além de servidoras efetivas do MUNICÍPIO, são
ocupantes do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, ou seja, possuem amplo
conhecimento prático no que concerne à qualidade e aplicação de
materiais/produtos de limpeza em ambientes de trabalho”;

1.3. quanto “(i) às características que foram requisitadas das


amostras, e (ii) ao rito por meio do qual tais características foram averiguadas pela
COMISSÃO”, “as exigências estipuladas” (...) “foram baseadas em particularidades
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Art. 164. Qualquer pessoa é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei ou para
solicitar esclarecimento sobre os seus termos, devendo protocolar o pedido até 3 (três) dias úteis antes da data de abertura do
certame.

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essencialmente objetivas, bem como são aferíveis / dimensionadas / verificáveis por


meio procedimentos cuja metodologia é intrinsecamente objetiva”; e

1.4. embora a representante tenha vencido o certame em relação à


água sanitária (lotes 01 e 19) e ao desinfetante (lotes 04 e 22), suas amostras foram
rejeitadas porque descumpriram os critérios/condições do Termo de Referência.

Ao final, o Município pede o não recebimento desta Representação,


o indeferimento do pedido de suspensão do certame e, no mérito, a improcedência
desta Representação.

É o relatório.

2. O pedido de suspensão do certame, formulado pela


representante, comporta guarida.
2.1. Decadência:
Embora o representado tenha argumentado, com base no art. 1642
da nova Lei de Licitações (Lei n. 14.133/21), que o direito de impugnação da
representante teria decaído, o § 4.º3 do art. 170 do mesmo diploma não impõe
limites temporais à insurgência, revelando que ela deve ser apreciada (notadamente
em sede de Representação perante o controle externo).

2.2. Avaliação das Amostras:

Embora o município representado defenda que o Termo de


Referência (peça 22) estabeleceu critérios de avaliação (Cláusula 6.8) e que “as
exigências estipuladas” (...) “foram baseadas em particularidades essencialmente

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Art. 164. Qualquer pessoa é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei ou para
solicitar esclarecimento sobre os seus termos, devendo protocolar o pedido até 3 (três) dias úteis antes da data de abertura do
certame.
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Art. 170. Os órgãos de controle adotarão, na fiscalização dos atos previstos nesta Lei, critérios de oportunidade,
materialidade, relevância e risco e considerarão as razões apresentadas pelos órgãos e entidades responsáveis e os
resultados obtidos com a contratação, observado o disposto no § 3º do art. 169 desta Lei.
§ 1º As razões apresentadas pelos órgãos e entidades responsáveis deverão ser encaminhadas aos órgãos de controle até a
conclusão da fase de instrução do processo e não poderão ser desentranhadas dos autos.
§ 2º A omissão na prestação das informações não impedirá as deliberações dos órgãos de controle nem retardará a aplicação
de qualquer de seus prazos de tramitação e de deliberação.
§ 3º Os órgãos de controle desconsiderarão os documentos impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse
para o esclarecimento dos fatos.
§ 4º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar aos órgãos de controle interno ou ao tribunal
de contas competente contra irregularidades na aplicação desta Lei.

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objetivas, bem como são aferíveis / dimensionadas / verificáveis por meio


procedimentos cuja metodologia é intrinsecamente objetiva”, não foi possível
identificar, nesse exame não exauriente, quais seriam os critérios e/ou métodos que
os avaliadores adotariam.

Na verdade, ainda que o Termo de Referência fale em “critérios” de


avaliação (peça 22, p. 6 e ss.), ao que tudo indica ele se limitou a prescrever os
“itens” a serem avaliados, a exemplo do odor, eficiência e composição química dos
produtos, bem como da resistência de suas embalagens.

Para se concluir que o instrumento convocatório adotou critérios


e/ou métodos objetivos de avaliação, ele deveria indicar o item avaliado e o
respectivo meio de avaliação. A título de exemplo, poderia:

Quanto ao Odor: ter indicado a métrica a ser empregada e o


instrumento de medição (olfatometro, por exemplo); ter definido o odor desejado e
mencionado o atingido;

Quanto à Resistência da Embalagem: ter indicado que o produto


seria submetido a testes de empilhamento e impactos (vibração, choque e queda
livre), bem como de resistência ao decurso do tempo e à oscilação de temperaturas;
ter definido a resistência desejada e mencionado a atingida;

Quanto à Eficiência na Limpeza/Alvejamento: ter definido as


superfícies que seriam utilizadas nos testes (qualidade e área das superfícies que os
produtos deveriam limpar); ter definido a quantidade/qualidade de soluto e de
solvente a serem empregados; ter definido a limpeza/alvejamento desejada e
mencionado a atingida;

Quanto à Produção de Espuma: ter definido a quantidade e a


qualidade de soluto e de solvente a serem empregados; ter definido o método a ser
empregado para obtenção da espuma; ter definido a quantidade e a qualidade da
espuma desejada e mencionado a atingida; e

Quanto à Composição Química e à Segurança do Usuário e de


Terceiros (irritabilidade da pele em contato com o produto): ter definido os critérios,
métodos e equipamentos de aferição.

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Assim, embora o Termo de Referência indique os itens a serem


avaliados, nesse exame perfunctório não se localizou, no instrumento convocatório,
os critérios e/ou métodos (a exemplo dos mencionados acima) que a comissão
adotaria para avaliar as amostras.

Logo, diferentemente do que sustenta o representado, não se pode


concluir, ao menos nesse exame sumário, que as exigências estipuladas “são
aferíveis / dimensionadas / verificáveis por meio procedimentos cuja metodologia é
intrinsecamente objetiva”.

2.3. Qualificação Técnica dos Avaliadores:

A esse respeito, o representado mencionou que a Comissão de


Avaliação é “composta por três servidoras, sendo que duas delas, além de
servidoras efetivas do MUNICÍPIO, são ocupantes do cargo de Auxiliar de Serviços
Gerais, ou seja, possuem amplo conhecimento prático no que concerne à qualidade
e aplicação de materiais/produtos de limpeza em ambientes de trabalho”.

Ainda que as servidoras indicadas possuam amplo conhecimento


prático na utilização dos pretendidos materiais/produtos, isso não significa que elas
possuam conhecimentos técnicos suficientes para avaliar se o odor, a eficiência, a
composição química e a resistência das embalagens das amostras cumpriram os
parâmetros esperados.

Conforme mencionado pela representante, os critérios fixados


demandam conhecimentos complexos e instrumentos adequados para as medições,
notadamente por se tratar de produtos químicos, cuja avaliação a olho nu revela-se
inapropriada.

2.4. As Amostras da Representante Descumpriram os


Critérios/Condições do Termo de Referência:

Segundo o município representado, embora a representante tenha


vencido o certame em relação à água sanitária (lotes 01 e 19) e ao desinfetante

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(lotes 04 e 22), suas amostras foram rejeitadas porque descumpriram os


critérios/condições do Termo de Referência.

De acordo com o Laudo de Análise de Amostras (peça 25), a


reprovação se deu pelas seguintes razões:

Água Sanitária (lotes 1 e 19): “a embalagem apresenta grande


fragilidade e riscos de vazamento tanto no transporte quanto no armazenamento,
sendo possível chegar nessa conclusão pois a embalagem sofreu uma queda
ocorrendo vazamento de todo o líquido. A reação de alvejar também não cumpriu o
descritivo, perante os testes realizados em panos de uso diário na cor branca, na
qual em contato com o produto o mesmo ficou amarelado. Já em pano com cor
amarela não observou-se reação química, ou seja, de alvejar”;

Desinfetante (lotes 4 e 22): “a embalagem apresenta grande


fragilidade e riscos de vazamento tanto no transporte quanto no armazenamento”.

Partindo do pressuposto de que, ao que tudo indica, não houve a


definição de critérios e/ou métodos objetivos de avaliação, tampouco a indicação de
avaliadores dotados de conhecimentos técnicos específicos, é de se concluir, nesse
exame superficial, que a avaliação realizada é, no mínimo, questionável.

2.5. Da Medida Cautelar:

Pelo que se verifica acima, o direito alegado pela representante


revela-se plausível, tanto que se apresenta em aparente consonância com o
prejulgado n. 22 deste Tribunal, que assim dispõe:

O instrumento convocatório deverá conter, de


forma detalhada, porém objetiva, as características que a
amostra deverá apresentar, além dos critérios e dos métodos
que serão empregados na análise de suas características.

Por outro lado, o perigo da demora também se revela presente.

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Isso porque, segundo o Portal4 de Transparência do Município, o


certame ainda consta como “aberto”:

Da mesma forma, a plataforma5 responsável pelo certame (BLL


Compras) indica que o procedimento ainda está em fase de “habilitação”:

Aliás, segundo a aba “Lotes”, opção “mensagens”, a plataforma


indica que a sessão está suspensa, retornando amanhã, dia 06/09/2023, às 15h:

Em outras palavras, mesmo com possível vício em relação à aptidão


técnica dos avaliadores e aos critérios e/ou métodos de avaliação das amostras, o
certame continua tramitando, não apenas em relação às amostras da representante,
mas também em relação às das demais licitantes, colocando em risco a lisura do
certame e o sucesso da contratação.

4
https://guarapuava.atende.net/transparencia/item/licitacoes-gerais
5

https://bllcompras.com/Process/ProcessView?param1=%5Bgkz%5DBNiQP8R6ppg3CPPZTeznDN4wP8xVoOfVAICNXfzEnkxu
VSMnDNIMGTBgLRCTSjndOhQrp4Nbt81aOMTW9M7FnVmvqelWgD5c5GOOu2jCvfY%3D

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3. Com fulcro nos arts. 282, § 1º, 400, § 1º-A, 401, V, e 403, II e III,
do Regimento Interno, merece acolhimento a pretensão cautelar da
Representante e determino que o Município de Guarapuava proceda à imediata
suspensão do Pregão Eletrônico n. 63/2023 (Processo Administrativo n.
109/2023), no estado em que se encontra, sob pena de responsabilização solidária
do atual gestor, nos termos do art. 400, § 3º, do mesmo Regimento.

4. Face ao exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal Pleno,


ratifique a decisão cautelar consubstanciada no Despacho nº 1281/23-GCIZL (peça
27), nos termos do art. 400, §§ 1º e 1º-A, do Regimento Interno.

Encaminhem-se os autos ao Gabinete da Presidência para


comunicação ao Município de Guarapuava, da ratificação plenária da decisão
cautelar, nos termos dos arts. 16, LIV, e 400, § 1º, do Regimento Interno.

Na sequência, remetam-se à Diretoria de Protocolo, para controle do


prazo para manifestação acerca da medida cautelar, de que trata o art. 404,
parágrafo único, do Regimento Interno, e exercício do contraditório, deferido pelo
Despacho nº 1281/23-GCIZL.

Decorrido o prazo de defesa, encaminhem-se os autos à


Coordenadoria de Gestão Municipal e ao Ministério Público de Contas, para
manifestações.

VISTOS, relatados e discutidos,

ACORDAM

OS MEMBROS DO TRIBUNAL PLENO do TRIBUNAL DE CONTAS


DO ESTADO DO PARANÁ, nos termos do voto do Relator, Conselheiro IVENS
ZSCHOERPER LINHARES, por unanimidade, em:

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I - HOMOLOGAR a decisão cautelar consubstanciada no


Despacho nº 1281/23-GCIZL (peça 27), nos termos do art. 400, §§ 1º e 1º-A, do
Regimento Interno.

II - Encaminhar os autos ao Gabinete da Presidência para


comunicação ao Município de Guarapuava, da ratificação plenária da decisão
cautelar, nos termos dos arts. 16, LIV, e 400, § 1º, do Regimento Interno.

III - Na sequência, remetam-se à Diretoria de Protocolo, para


controle do prazo para manifestação acerca da medida cautelar, de que trata o art.
404, parágrafo único, do Regimento Interno, e exercício do contraditório, deferido
pelo Despacho nº 1281/23-GCIZL.

IV - Decorrido o prazo de defesa, encaminhar os autos à


Coordenadoria de Gestão Municipal e ao Ministério Público de Contas, para
manifestações.

Votaram, nos termos acima, os Conselheiros IVAN LELIS BONILHA,


JOSE DURVAL MATTOS DO AMARAL, IVENS ZSCHOERPER LINHARES e
MAURÍCIO REQUIÃO DE MELLO E SILVA e os Conselheiros Substitutos LIVIO
FABIANO SOTERO COSTA e TIAGO ALVAREZ PEDROSO.
Presente a Procuradora Geral do Ministério Público junto ao Tribunal
de Contas, VALERIA BORBA.

Tribunal Pleno, 6 de setembro de 2023 – Sessão Ordinária nº 31.

IVENS ZSCHOERPER LINHARES


Conselheiro Relator

FERNANDO AUGUSTO MELLO GUIMARÃES


Presidente

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