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O

Cortiço
Por: Aluísio de Azevedo
Tópicos
Pobreza do livro
Organização do cortiço
Paralelo com a atualidade
Praticas homoafetivas
Pombinha e Léonie
Visão da época
A pobreza do cortiço
Para o autor, a pobreza era uma forma de
sociação em função de a mesma estar presente
nas forças, relações e formas, por meio das
quais os homens se asossiam
Organização do cortiço

Primeira fase Segunda fase

A primeira fase é quando os Já na segunda todo o


quartos não apresentam cortiço é reformado por
qualquer tipo de diferença conta da inclusão da parte da
arquitetônica devido ao padrão classe um pouco mais alta
social que morava no cortiço do que os primeiros
moradores apresentavam.
Paralelo com a atualidade

A partir da trama, descrição e enredo da obra, o que nos chama atenção é a


atualidade dos temas, categorias como violência contra a mulher,
superexploração, especulação imobiliária e racismo são bastante fortes.
Praticas homoafetivas
No livro nos deparamos com personagens
homossexuais como Léonie, Pombinha, Albino
e o velho Botelho. Na obra, as práticas
homoafetivas desses personagens são
remetidas àquilo que há de patológico. Essa
associação não é gratuita, ou seja, a ligação das
práticas homoafetivas com o patológico, como
o “anormal”
Leionie e Pombinha
De acordo com analises especialistas, Pombinha é uma personagem
transgressora para época, que ao conhecer Leonie a leva ao vício e ao destino
de uma vida moral casamento forçado, e isso devido a ser uma jovem letrada.
O casamento representava o retorno à posição social de ambas, e a instrução
de Pombinha fazia parte de todos os esforços da mãe para a filha conseguir
esse bom casamento. Contudo a personagem por estar no cortiço, entra em
contato com Léonie, que a leva ao vício e ao destino de uma vida
imoral.
A visão da época
O texto naturalista, portanto, traz à luz concepções
deterministas/evolucionistas que viam as relações
homoafetivas, homoeróticas como patologias. Léonie, assim
como Albino e Botelho, representam aquilo que, no século
XIX, seriam chagas sociais, cicatrizes na face de uma
sociedade que se pretendia asséptica, regida por uma moral
burguesa pautada na heteronormatividade.
Obrigada !!
Por: Luisa Sampaio, Luiza Fernandes, Lethicia Castilho, Maria
Fernanda, Mariana Evangelista e Thamilys

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