Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VENTO EM ESTRUTURAS DE
EDIFÍCIOS DE CONCRETO
HANDBOOK
Sumário
1 Introdução 1
1.1 Definição do Vento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Projeto Estrutural para Vento: Um Breve Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Processo da ABNT NBR 6123:2023 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3.1 Fundamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3.2 Efeitos dinâmicos em estrutura devidos à turbulência atmosférica . . . . . . . . . . 2
1.3.3 Fluxograma de verificações de atividades para a consideração do vento . . . . . . . 3
Lista de Figuras
1.1 Movimentação do ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Encontro do vento com a estrutura - esquema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.3 Fluxograma da consideração do vento em estruturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Capítulo 1
Introdução
O Próprio Autor
O Próprio Autor
2
– parte mais baixa da atmosfera da Terra, onde a velocidade do vento e outras propriedades
atmosféricas variam com a altitude acima do solo. Essa modelagem ajudou engenheiros e
pesquisadores a entender melhor o comportamento dinâmico do vento próximo ao solo e seu
impacto nas estruturas.
– compreender como as velocidades do vento mudam com a altura acima do solo foi vital para
projetar estruturas que possam suportar diferentes condições de vento. O desenvolvimento de
modelos matemáticos para descrever a variação das velocidades do vento com a altura permitiu
que os engenheiros fizessem previsões e escolhas mais precisas.
– rugosidade da superfície do terreno sobre o qual o vento está soprando tem um impacto signi-
ficativo nos padrões de fluxo do vento. Superfícies diferentes, como campos abertos ou áreas
urbanas, exibem diferentes graus de rugosidade. Incorporação da influência da rugosidade da
superfície a montante nas considerações do projeto estrutural tornou-se um aspecto essencial
para a consideração do efeito do vento na estrutura. Essa compreensão ajudou a adaptar os
projetos a condições ambientais específicas.
O Próprio Autor
4
5
Capítulo 2
F = qCAfv (2.1)
onde:
• q: pressão dinâmica;
• C: coeficiente aerodinâmico de força;
• A: área de referência;
• fv : fator de vizinhança.
• Velocidade de uma rajada de 3 segundos a 10 metros acima do terreno aberto e plano, excedida em
média uma vez em 50 anos;
• O vento básico pode soprar em qualquer direção;
• O efeito de direcionalidade não se aplica nos casos de vento originado de tempestades convectivas
locais.
6
Taludes e morros:
No ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes) da Figura 2.2:
S1 = 1, 0
No ponto B da Figura 2.2 (S1 é uma função de S1 (z)); interpolar linearmente para 3o ≤ θt ≤ 6o e
17o ≤ θt ≤ 45o :
• θ ≤ 3o : S1 = 1,0
• θt ≥ 45o : 1, 0 + 2, 5 − dz t 0, 31 ≥ 1, 0
Onde:
2.1.3 Fator S2
Conforme o item 5.3 da ABNT NBR 6123:2023[4], o fator S2 considera o efeito combinado da rugo-
sidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da
edificação.
Rugosidade do terreno
A rugosidade do terreno é classificada em cinco categorias, segundo o item 5.3.1 da ABNT NBR
6123:2023[4]:
• Categorias IV — Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zonas florestal,
industrial ou urbanizada. Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores, cidades, áreas
industriais plena ou parcialmente desenvolvidas.
• Categorias V — Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados.
Exemplos: florestas com árvores altas de copos isoladas, centros de grandes cidades, complexos
industriais bem desenvolvidos.
• Classe C — Toda edificação, estrutura, parte de edificação e estrutura, cuja maior dimensão hori-
zontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 metros.
Os parâmetros que permitem a resolução da equação 2.2 estão mostrados nas Figuras 2.3 e 2.5.
Vk = V0 S1 S2 S3 (2.3)
1
q= ρVk2 (2.4)
2
Onde:
Figura 2.6: Coeficiente de arrasto, Cs para edificações paralelepipédicas em vento de alta turbulência
Onde:
11
Figura 2.7: Coeficiente de arrasto, Cs para edificações paralelepipédicas em vento de baixa turbulência
A ABNT NBR 6123:2023 no item 6.4.4, prescreve um valor aproximado para o coeficiente de vizi-
nhança, fv , segundo a relação abaixo:
12
• s
d ≤ 1, 0: fv = 1, 3;
• s
d ≥ 1, 0:3,0: fv = 1, 0;
Fa = qCa Ae fv (2.6)
Onde:
• Ca : coeficiente de arrasto;
• Ae : área frontal efetiva: área de projeção ortogonal da edificação, estrutura, elemento estrutural
ou componente sobre um plano perpendicular à direção do vento;
13
Capítulo 3
Para demonstrar o efeito do vento em estruturas de concreto, optou-se por empregar um “Modelo
Reduzido". Este modelo, caracterizado por sua flexibilidade e esbeltez, apresenta respostas dinâmicas
significativas quando submetido às flutuações na velocidade do vento.
Segundo Soriano, 2014[6]
“Esses modelos simples, são úteis para desenvolver conceito e a intuição do engenheiro, orientar
modelos mais elaborados e a checagem de resultados".
O Próprio Autor
14
O Próprio Autor
Para a determinação do coeficiente de arrasto, foi utilizado a estrutura em baixa turbulência, conforme
a Figura 3.3.
O Próprio Autor
16
Figura 3.4: Modelo Reduzido - resultado da ação do vento calculado no Sistema CAD/TQS (tf)
O Próprio Autor
O Próprio Autor
17
Anexos
Número de pavimentos:
np 5
Pé esquerdo:
Pé_esquerdo 3,5 m
Fator de rajada,Fr:
Fr 1
for i 1 ..np
z Pé_esquerdo i 1 Pé_esquerdo
i
p
z
i p
S2 bm Fr m
i 10
Vk V0 S1 S2 S3
i i
2
0,613 Vk
2
i s
q tonnef
i 10000 4
m
Fa Ca q l1 Pé_esquerdo
i i
Dados de saída
3,5 m
7m
z 10,5 m
14 m
17,5 m
0,7582
0,82397
S2 0,86505
0,89543
0,91974
0,8137
0,961
Fa 1,0592 tonf
1,1349
1,1974
14
Altura (m)
10,5
3,5
0
0 0,5 1 1,5
Referências Bibliográficas
[1] Joaquim Blessmann. Introdução ao estudo das ações dinâmicas do vento. Editora da UFRGS, 2005.
[2] Joaquim Blessmann. O vento na engenharia estrutural. Editora da UFRGS, 2013.
[3] Alan G Davenport. The spectrum of horizontal gustiness near the ground in high winds. Quarterly
Journal of the Royal Meteorological Society, 87(372):194–211, 1961.
[4] Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações.
São Paulo, 2023.
[5] Emil Simiu and DongHun Yeo. Wind effects on structures: Modern structural design for wind. John
Wiley & Sons, 2019.
[6] Humberto Lima Soriano. Introdução à dinâmica das estruturas. Elsevier Rio de Janeiro, 2014.