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D I V U LG AÇ ÃO C I E N T Í F I C A D E S D E 2 0 0 8

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BIBLIOGRAFIA COMENTADA
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Nova História Indígena: o
protagonismo dos índios
Desde o final da década de 1970, uma nova compreensão
histórica dos povos nativos começou a se consolidar na
historiografia. Confira dez obras fundamentais sobre o tema.
17 de abril de 2017 · por Luís Rafael Araújo Corrêa · 21 

Durante muito tempo, a historiografia se limitou a encarar as populações


indígenas como vítimas passivas ou meros espectadores de situações que os
envolviam diretamente. Quando muito, reagiam à interferência e aos agravos
da sociedade envolvente, mas nunca dispondo de estratégias de ação
conscientes. Os índios, concebidos como uma categoria genérica, sem
qualquer consideração às diferenças étnicas e culturais, não eram vistos,
portanto, como sujeitos históricos ativos e capazes de incidir sobre a realidade
nas quais se inseriam. Esse quadro começou a mudar a partir da emergência
de uma nova compreensão histórica a respeito dos povos nativos. A “Nova
História Indígena”, como viria a ser chamada, teria como principal objetivo
redimensionar o papel dos índios na História, recuperando o protagonismo
dos mesmos.
Comunidades indígenas da atual região do Novo México, Estados Unidos Retirado da página 496 da
obra “Reisen in die Felsengebirge Nord-Amerikas bis zum Hoch-Plateau von Neu-Mexico,
unternommen als Mitglied der im Auftrage der Regierung der Vereinigten Staaten ausgesandten
Colorado-Expedition. Mit … Landschaften und Abbildun”, de Balduin Moellhausen, Leipzig, 1861. Fonte:
The British Library.

No que se refere ao surgimento deste novo viés, dois pontos fundamentais


devem ser considerados. O primeiro está relacionado à aproximação entre a
História e a Antropologia: cada vez mais intensa desde fins da década de 1970,
o diálogo entre elas incidiu significativamente sobre essa perspectiva, uma vez
que a combinação de renovados pressupostos teórico-metodológicos das duas
disciplinas expandiria significativamente os horizontes de análise histórica.
Nesse sentido, a compreensão tanto da cultura, quanto da identidade étnica
como produtos históricos, somada a uma maior atenção da História às
vivências e experiências das pessoas comuns, com grande influência da
história social inglesa, foram decisivas. Tal confluência possibilitou um olhar
sobre os índios que contempla tanto a sua diversidade étnica e cultural,
quanto o papel de sujeitos de sua própria história. Além disso, a questão
indígena na contemporaneidade também influenciou essa nova reflexão. O
crescimento demográfico das populações nativas e a atuação cada vez maior
dos movimentos indígenas na segunda metade do século XX contrariavam
veementemente o discurso de desaparecimento e extinção. No Brasil, a
atuação do movimento a partir da década de 1970 reflete-se nos direitos
obtidos através da Constituição de 1988. Dessa maneira, novas observações
sobre o passado puderam ser pensadas a partir de questionamentos do
presente.

1. CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.

No que diz respeito à emergência de uma nova compreensão histórica dos


povos nativos, o livro organizado por Manuela Carneiro da Cunha, “História
dos Índios no Brasil”, é de suma importância. Publicado em 1992, o livro contou
com artigos de diversos especialistas no assunto, contemplando variados
aspectos ao longo do espaço e do tempo. Esse trabalho teve papel fundamental
ao apresentar e sistematizar de forma clara e objetiva uma nova postura – que
já vinha sendo esboçada nos anos anteriores – em relação aos índios,
reconhecendo os mesmos enquanto agentes históricos. Propondo a inclusão
dos índios na historiografia e rompendo com uma visão tradicional que
enfatizava a passividade dos povos indígenas frente aos processos de
Conquista e expansão empreendidos pelos europeus, a coletânea representou
um marco quanto ao assunto, tendo inspirado diversos estudos específicos
nesta mesma linha e contribuído decisivamente para difundir a referida
perspectiva.

2. FARAGE, Nádia. As muralhas dos sertões: os povos indígenas no Rio Branco e


a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

Com o foco no processo de colonização da região amazônica, Farage realiza


um excelente trabalho ao situar o Rio Branco nas intensas disputas territoriais
que envolveram portugueses, espanhóis, holandeses e ingleses. Contudo, o
grande mérito da autora é considerar o papel e a participação dos indígenas
entre os diferentes agentes sociais envolvidos na contenda. Em particular,
convém destacar que o estudo de Farage foi inovador ao demonstrar que a
aplicação do Diretório, legislação que equiparou juridicamente os indígenas
aos demais súditos portugueses, foi diretamente influenciada pela ação dos
índios. Com a atenção voltada para as comunidades indígenas de fronteira no
norte da América portuguesa, a autora ressalta que a transferência destas
comunidades para compor núcleos populacionais previstos pela lei, que iriam
compor verdadeiras muralhas nesta região de fronteira, dependia da
negociação com os grupos locais na figura das lideranças indígenas. Dessa
forma, Farage, considerando o protagonismo indígena, revela que a dinâmica
de aplicação não se resumiu ao que as autoridades metropolitanas almejavam,
mas também aos interesses dos próprios indígenas.

3. MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas


origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

Dentre os trabalhos publicados na década de 1990 que renovaram os estudos a


respeito da História Indígena e que a abordaram a partir de recortes
específicos, há de se destacar este grande estudo de John Monteiro. Em tal
obra, que se tornou rapidamente uma importante referência, o autor atenta de
forma pioneira para a articulação entre as bandeiras e a produção agrícola de
São Paulo, pontuando que era a mão de obra escrava indígena, adquirida
através dos apresamentos, das guerras movidas contra os nativos e também
dos descimentos, que viabilizava a agricultura paulista. A contribuição mais
importante de seu livro, porém, é o destaque dado ao processo de inserção
dos indígenas na sociedade paulista, que variou da escravidão à condição de
índios administrados. Ao fazer isso, John Monteiro deixou claro que os índios
foram parte fundamental da formação sociocultural de São Paulo.

4. VAINFAS, Ronaldo. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil


Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Nesta célebre obra de Ronaldo Vainfas, o diálogo com uma perspectiva que
prima pelos intercâmbios culturais se faz evidente. Ao analisar o movimento
religioso da Santidade de Jaguaripe, ocorrida na Bahia da segunda metade do
século XVI, o autor atenta para a clara mistura entre os rituais nativos e os
elementos do catolicismo reconstruídos à luz do colonialismo, denotando,
então, o hibridismo cultural característico da Santidade, que contava com o
apoio de um senhor de engenho local. Indo além, Vainfas chama a atenção
para a notável circularidade referente às crenças de tal movimento, que
contou com a adesão não apenas de índios, mas igualmente de mamelucos,
negros e até de brancos, tendo incidido significativamente sobre a
religiosidade popular do Recôncavo baiano quinhentista. Destacando também
a fluidez das fronteiras culturais nesse contexto, que coincidia com a fluidez
da própria colonização, Vainfas tem ainda o grande mérito de recuperar o
caráter de resistência de tal movimento, uma vez que a Santidade de Jaguaripe
representava a busca por uma identidade indígena que, paulatinamente, via-se
atacada pelo avanço da colonização portuguesa.

5. ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e


cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2003.

Em relação ao período colonial, um aspecto que mereceu grande destaque da


Nova História Indígena diz respeito aos aldeamentos. Inserida nesta vertente
historiográfica, Maria Regina Celestino de Almeida trouxe à tona uma
perspectiva que foi um verdadeiro marco na abordagem a respeito dos
aldeamentos indígenas. Reconhecendo os índios enquanto sujeitos históricos,
Almeida ressaltou que as aldeias, para além de atender aos interesses e às
expectativas da Coroa, dos missionários ou dos colonos, também tiveram um
relevante significado para os índios. Recorrendo ao conceito de
territorialização, inicialmente utilizado por João Pacheco de Oliveira e que é
crucial em “Metamorfoses Indígenas”, Almeida destaca que os aldeamentos
foram apropriados pelos índios como um espaço de proteção e de
sobrevivência, evidenciando a participação ativa dos mesmos. Indo além, a
autora reflete sobre a importância que os aldeamentos assumiram para os
índios no contexto da colonização, concluindo que, diante de um mundo
colonial que se construía de forma cada vez mais hostil em relação aos
indígenas que não eram aliados dos portugueses, tais espaços representavam
um “mal menor”, já que na condição de aldeados eles ao menos estariam livres
da escravidão e garantiam acesso a alguns direitos, como o da terra coletiva.
Assim sendo, mais do que um local de imposição e de aculturação, os
aldeamentos constituíram importantes espaços de socialização, de modo que,
ao reunir diferentes indivíduos e etnias que se misturaram no seu interior, elas
propiciaram a rearticulação étnica, cultural e social dos índios aldeados.
Partindo desta linha de raciocínio, a autora pondera que, em longo prazo, a
vivência compartilhada no interior desses aldeamentos conduziu a um
sentimento de pertença comum e de solidariedade entre os índios que lá
viviam.

6. POMPA, Cristina. Religião como Tradução: missionários, Tupi e Tapuia no


Brasil Colonial. Bauru: Edusc, 2003.
Criticando a dicotomia que opõe de um lado a imposição dos missionários e de
outro, os índios, vistos como um conjunto homogêneo e passivo, Cristina
Pompa defende a perspectiva de que o processo de evangelização na América
portuguesa levado a cabo nos aldeamentos foi, antes de tudo, fruto da
mediação constante entre os religiosos e os próprios indígenas. Isso resultou,
segundo Pompa, em traduções mútuas, influindo diretamente tanto sobre a
ação missionária – que passou a se preocupar em adaptar e traduzir o
cristianismo para a linguagem nativa, convertendo os ensinamentos e símbolos
cristãos de acordo com as concepções e os mitos indígenas – quanto sobre a
recepção dos nativos a essa evangelização, que em muitos casos aceitaram
essas traduções, mas apreendiam as mesmas à sua maneira e dentro de seus
próprios termos. Com este ponto de vista, a autora permite perceber as
interações religiosas como um processo dinâmico no qual o indivíduo, mais do
que simplesmente assimilar uma dada cultura ou crença, a interpreta e a
reconstrói mediante os seus próprios valores e referenciais. Assim, ao
considerar as múltiplas e diferentes traduções propiciadas a partir dos
intercâmbios culturais e religiosos, Cristina Pompa recuperou o protagonismo
indígena neste processo, evidenciando a existência de uma interação dialógica
e passível de adaptações no interior dos aldeamentos.

7. DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos: colonização e


relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do séc. XVIII. Lisboa:
CNCDP, 2000.

Nesta obra, Domingues analisa a sociedade resultante na região amazônica a


partir da aplicação do Diretório dos Índios. A legislação, de claro cunho
assimilacionista e que visava integrar os índios como súditos indistintos aos
demais, era parte do projeto que a administração pombalina tinha em relação à
Amazônia. Analisando os desdobramentos da mesma, a autora teve um papel
importante ao destacar que as pretensões metropolitanas e a realidade nem
sempre caminharam juntas. E este descompasso devia-se em grande parte à
atuação dos próprios indígenas, que ao invés de meros objetos da dita política,
incidiram diretamente sobre os seus rumos ao participarem da administração
das vilas de índios criadas para civilizar os nativos ou por resistirem aos
pressupostos assimilacionistas.
8. SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação
do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo (1822-1845).
São Paulo: Alameda, 2012.

O livro de Fernanda Sposito tem o grande mérito de refletir sobre um período


que só recentemente vem recebendo maior atenção da Nova História Indígena:
o Brasil Império. Ao analisar a política indigenista imperial, a autora relaciona
com argúcia como ela foi construída dentro de um contexto no qual o próprio
Estado e a nação brasileira estavam em formação. Ainda do ponto de vista
político, Sposito contribui para a discussão em torno da cidadania no período
imperial, atentando para o fato de que a Constituição de 1824 não fez menção
aos índios em momento algum do texto, negando qualquer direito aos
mesmos. Se por um lado os índios foram excluídos de participar dos rumos do
país recém-independente, fazendo justiça ao título do livro, por outro não
puderam ser apagados da História: tomando como exemplo os conflitos
motivados pelo avanço das fronteiras da província de São Paulo em direção aos
territórios indígenas do interior, a autora demonstra a ação e resistência dos
índios neste contexto, deixando claro então que eles eram agentes sociais
relevantes.

9. MATTOS, Izabel Missagia de. Civilização e Revolta: os Botocudos e a


catequese na Província de Minas. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

Amparada em uma farta e rica documentação, a autora realiza um excelente


trabalho ao recuperar a história dos diferentes grupos indígenas que foram
genericamente denominados botocudos pelos colonizadores. Concentrados
principalmente em Minas Gerais, estas populações foram atingidas pela
marcha civilizadora imposta tanto pela política colonial, quanto pela imperial,
tendo sido a última ainda mais intensa. Interessada particularmente pela
realidade vivida por estas populações no século XIX, a autora demonstra
habilmente como as intervenções promovidas pelos governos provincial e
imperial resultaram na sujeição e na desterritorialização dos índios.
Diretamente atingidos pelo Regulamento das Missões (1845), pela Lei de Terras
(1850) e pela Companhia do Mucuri, órgão provincial responsável pelas ações
empreendidas em relação aos índios, Mattos demonstra os múltiplos
processos de mestiçagem vivenciados pelos botocudos no interior dos
aldeamentos dirigidos pelos missionários capuchinhos. No entanto, ao trazer à
tona a revolta indígena ocorrida no aldeamento de Itambacuri em 1893, a
autora denota de forma acurada que este processo complexo e violento não
anulou a atuação dos índios em prol de seus interesses.

10. WITTMANN, Luísa Tombini. O vapor e o botoque: imigrantes alemães e


índios Xokleng no Vale do Itajaí/SC (1850-1926). Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 2007.

A partir do século XIX, o avanço da propriedade privada sobre as terras


indígenas ganha contornos cada vez mais dramáticos e violentos no Brasil. E
no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, esta situação foi particularmente intensa.
Focando sua análise nos índios Xokleng que viviam em tal região, Wittmann
realiza um trabalho muito competente ao trazer à tona os conflitos que se
deram entre os indígenas e os imigrantes alemães, que chegaram ao local com
o apoio do governo imperial. Consideradas devolutas apesar da ocupação
indígena ancestral, as terras do Vale do Itajaí foram palco de forte perseguição
aos Xokleng, considerados pelo governo da província catarinense e pela
imprensa local como selvagens ou um entrave para a modernidade. Para além
do conflito, a autora contribuiu de forma decisiva ao recuperar a trajetória de
indígenas que viveram nesta realidade e tiveram suas vidas reviradas.
Transcendendo os marcos do período imperial, Wittmann analisa ainda a
atuação do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), já na Primeira República, em
relação aos Xokleng, contemplando uma época ainda pouco estudada pela
historiografia. Por fim, a obra tem grande valor ao retirar da invisibilidade os
índios Xokleng, dando o devido lugar que possuem na História.

Como citar esta bibliografia comentada

CORRÊA, Luís Rafael Araújo. Nova História Indígena: o protagonismo dos


índios. In: Café História. Disponível em:
https://www.cafehistoria.com.br/nova-historia-indigena-recuperando-o-
protagonismo-dos-indios/. Publicado em: 17 abr. 2017. ISSN: 2674-5917.

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Luís Rafael Araújo Corrêa
Professor efetivo do Colégio Pedro II e coordenador de História do
campus Duque de Caxias. Doutor e mestre em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF), tem experiência na área de
História, com ênfase em História Moderna, atuando principalmente
nos seguintes temas: Colonização na América Portuguesa, Povos
Indígenas, Aldeamentos Indígenas, Companhia de Jesus,
Processos de Mestiçagem, Diretório dos Índios, Micro-História e
Inquisição portuguesa.

21 COMMENTS
Maria Beatriz Valdivia
17 de abril de 2017 às 10:35

Achei muito interessante e gostaria de saber se todos esses livros podem se


encontrar nas livrarias.
Responder

Frederico Oliveira
17 de abril de 2017 às 12:15

Muito boas as apresentações das obras sugeridas, Luís! Obrigado!


Responder

Rosemary
17 de abril de 2017 às 17:10

É de suma importância visibilizar o protagonismo dos Povos Indígenas.


Responder

Iara
30 de janeiro de 2021 às 10:16

Parabéns pelo assunto, a história contada por estudiosos e pesquisadores


torna-se fidedigno toda o processo histórico dos povos originários.
Responder

Jamille
24 de abril de 2021 às 23:08

Uma pergunta a História indígena no Brasil é só construída pelo


eixo sudeste-sul? E a larga produção do Nordeste? E de outras
regiões?
Responder
Hugo Lima
7 de abril de 2018 às 23:42

Muito bem escrito e ótima apresentação. Me interessei por vários desses livros.
Responder

Dantas
8 de abril de 2018 às 12:06

Gostei muito! Ótimo ver que os índios estão na História. Como encontro esses
livros?
Responder

Selmo Fernandes Dias


12 de outubro de 2018 às 19:04

Indicações fundamentais neste contexto de ameaça a existência dos povos


indígenas. O artigo do autor aqui no Café História, sobre a resistência dos índios no
Espírito Santo, também é muito bom. Parabéns!!!
Responder

Dayseane Ferraz
30 de junho de 2019 às 20:48

Excelente resenha acerca do tema


Responder

edilson
25 de abril de 2020 às 22:25

algumas dessas obras são teses e dissertações, então procurem que tem no
repositorio das instituições. abrçs
Responder

Adriana biller
29 de janeiro de 2021 às 19:14

Obrigada demais por esta lista!


Responder

Bruno Leal
29 de janeiro de 2021 às 22:28

Valeu, Adriana!
Responder

Julio Bentivoglio
30 de janeiro de 2021 às 12:41

Recomendo uma olhada na coleção que tenho organizado, História dos Povos
Indígenas no Espírito Santo, pela Editora Milfontes, com quatro volumes já
publicados: Krenak, Guarani, Puri, Tupiniquim. Estão a caminhos outros volumes.
Responder

Bruno Leal
30 de janeiro de 2021 às 15:56

Valeu pela indicação, Julio!


Responder

Andréa Casa Nova


20 de abril de 2021 às 01:42

Maravilha! Boa dica


E as referências do texto são muito pertinentes. Valeu! Passar
para meus alunos!
Responder

Rogelio Ruiz Ríos


30 de janeiro de 2021 às 20:08

muito brigado pela bibliografía y comentarios


Responder

Bruno Leal
30 de janeiro de 2021 às 20:40

=)
Responder

Lairton Santos
1 de fevereiro de 2021 às 13:31

Muito bom. Nossa história não começa em 1500, com Pedro Álvares Cabral. Na
medida do possível, é imprescindível prospectar a mina da história, para o
conhecimento profundo da formação dos Estados nacionais.
Responder
José Carlos Machado
2 de fevereiro de 2021 às 20:26

Particularmente, indico a obra de Izabel Missagia. Conheço em profundidade o


trabalho dela na área etino-indígena. Sua obra é de uma profundidade e de uma
consistência impressionantes, calcada inclusive em um competente trabalho de
campo.
Responder

Betina Ferreira Assad


21 de abril de 2021 às 09:06

Excelente texto, precisamos a cada dia ter mais informações dos povos indígenas.
Gostaria de Indicasse livros de Aílton Krenak.
Responder

José carlos
22 de abril de 2021 às 14:59

A algo de verdade de que o verdadeiro motivo que os padres jesuítas queriam


evangelizar os indias para que eles aprendessem a língua portuguesa para dar
informações de locais a onde poderiam os portugueses encontra Ouro.
Responder

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