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18.º ENASB/18.º SILUBESA, Porto, 10-12 outubro 2018 1


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CONTAMINANTES AMBIENTAIS EM OSTRA DE MANGUE (Crassostrea


rhizophorae Guilding, 1828) EM ESTUÁRIO TROPICAL/BRASIL

ENVIRONMENTAL POLLUTANTS IN OSTRO DE MANGUE (Crassostrea


rhizophorae Guilding, 1828) IN TROPICAL ESTUARY

Eliane de Andrade Araújo Pereira a, Jéssika Lorena Bandeira Cruz da Silvaa,


Wilton Silva Lopes a, Joseline Molozzib
a
Engenharia Sanitária e Ambiental-Universidade Estadual da Paraíba–UEPB, Brasil
a
Engenharia Sanitária e Ambiental-Universidade Estadual da Paraíba -UEPB, Brasil
a
Engenharia Sanitária e Ambiental-Universidade Estadual da Paraíba -UEPB, Brasil
b
Ciências Biológicas-Universidade Estadual da Paraíba -UEPB, Brasil

RESUMO
As ostras de mangue Crassostrea rhizophorae são organismos filtradores que se alimentam,
principalmente, de fitoplâncton e de partícuas submersas na água, podendo ser encontradas
junto às raízes e caules do mangue vermelho (Rhizophora mangle). Foram identificadas as
substânias presentes em C. rhizophorae, e quais poderiam ser contaminates ambientais. Ao
longo da extensão do estuário do rio Mamanguape-Pb/Brasil foram coletadas amostras de
ostras C. rhizophorae, nas raízes do mangue, em dezembro de 2017. Para identificação das
espécies químicas, foi utilizada a técnica analítica por Cromatografia Gasosa acoplada a
Espectrometria de Massas (CG/EM). Como método pré-cromatografico de preparo de
amostras, foi utilizado o método QuEChERS. As substâncias identificadas foram Decano,
Tetradecano, p-Cloroanilina, Hexadecano, 2,4-di-terc-butilfenol, 1-Heptadecanol, Ácido
hexadecanóico, metil ester, Ácido 9-Octadecenóico (Z) -, éster metílico, Retinal, 2-
Hexanona, 4-metil-, Benzenometanol, α- [1-(metilamino) etil] – e colesterol. Das
substâncias identificadas, foram consideradas como contaminates o 1- tetradeceno, O
ftalano, O p-cloroanilina e o 2,4-Di-tert-butilfenol.

Palavras Chave – Micropoluentes, QuEChERS, bioacumulaçao, Cormatografia Gasosa, espectrometria


de massas

ABSTRACT

Mangrove oysters Crassostrea rhizophorae are filtering organisms, which feed mainly on
phytoplankton and submerged particles in water, occurring mainly in the roots and stems of
the red mangrove (Rhizophora mangle). The substances present in C. riziphorae were
identified, and which could be environmental contaminants. Along the length of the
Mamanguape-Pb / Brazil estuary, samples of C. rhizophorae oysters were collected in the
mangrove roots in December 2017. For the identification of the chemical specimens the
analytical technique was used by Gas Chromatography coupled to Mass Spectrometry (GC /
SM). The pre-chromatographic method of sample preparation was the QuEChERS method.
The substances identified were Dean, Tetradecane, p-Chloroaniline, Hexadecane, 2,4-di-tert-
butylphenol, 1-Heptadecanol, Hexadecanoic acid, methyl ester, 9-Octadecenoic acid (Z),
methyl ester, Retinal, 2 -Hexanone, 4-methyl-, Benzenemethanol, α- [1- (methylamino)
ethyl] -and cholesterol. Of the identified substances, 1-tetradecene, O-phthalane, O-p-
chloroaniline and 2,4-Di-tert-butylphenol were considered as contaminants.

Keywords – Micropollutants, bioaccumulation, QuEChERS, Gas chromatography, Mass spectrometry

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1 INTRODUÇÃO

Os estuários são ambientes de transição na diluição mensurável da água salgada do mar


pela água doce do rio (Santana et al. 2015), resultando em um gradiente de condições
ambientais dinâmico, caracterizado por grande variabilidade na salinidade e pela
instabilidade dos seus fatores ambientais. Deste modo, os estuários estão dentre os
ecossistemas aquáticos que mais passam por mudanças (U.S.EPA 2002). Eles também são
receptores de substâncias naturais e produtos de atividades antrópicas (Pritchard 1967;
Miranda et al. 2002).

Alguns trabalhos realizados em estuários, que estão distribuídos em várias partes do mundo,
têm apresentado níveis de contaminação por contaminantes ambientais, a exemplo de
fármacos, pesticidas, surfactantes, metais e plásticos (Akhbarizadeh et al. 2017, Wu et al.
2013, Li et al. 2017, Naidoo et al. 2015). A questão relacionada à contaminação e a poluição
dos ambientes aquáticos tem sido uma crescente preocupação. A biota é um dos
compartimentos mais utilizados para monitorar o ambiente, pois integra a contaminação ao
longo do tempo (Niencheskio et al. 2016). Escassos são os trabalhos realizados em bivalves
para identificação de contaminantes ambientais em diversas regiões do litoral brasileiro.

Desde o inicio do século XX tem-se utilizado organismos aquáticos capazes de acumular


poluentes. Estes bioacumuladores fornecem, a longo prazo, informações sobre a medida
desses contaminantes no ambiente aquático (Callisto et al. 2001). O presente trabalho foi
realizado em um estuário ao norte do litoral brasileiro. Suas riquezas naturais geram renda
para população local através da pesca, comercialização de crustáceos como o guaiamu
(Cardisoma guanhumi, Latreille, 1825), caranguejo- Uçá (Ucides cordatus, Linnaeus, 1763),
ostra (Crassostrea rhizophorae, Guilding, 1828) e marisco (Anomalocardia brasiliana,
Gmelin, 1791) (Almeida et al. 2016). Deste modo, os bivalves compõem a base da cadeia
alimentar e alimentam-se por filtração, sendo considerados como bioacumuladores,
permitindo a identificação de potenciais fontes de poluição (Cruzeiro et al. 2016).

Próximo ao estuário é possível identificar atividades antrópicas como o cultivo de cana-de-


açúcar, atividades de carcinicultura e atividades de pesca, que são realizadas através de
pescadores locais. Estas atividades ocorrem em todo o perímetro do estuário, tendo como
meio de locomoção, a utilização de barcos. Portanto, devido às atividades no entorno e
dentro do estuário, o presente trabalho buscou identificar quais são contaminantes presentes
na ostra (Crassostrea rhizophorae, Guilding, 1828). Espécies de bivalves podem ser
bioacumuladoras de contaminantes ambientais, estes podendo ser prejudiciais à biota local e
consequentemente, ao homem.

A cromatografia gasosa (Gas Chromatography, GC) acoplada a espectrometria de massas


(Mass Spectrometry, MS) tem sido uma técnica analítica muito utilizada para identificação de
contaminantes ambienatis em diversas matrizes. Paschoal et al.(2008) destaca a
cromatografia gasosa (CG) pela sua capacidade de análise quantitativa e qualitativa. Assim,
a cromatografia representa o mais relevante conjunto de técnicas analíticas disponíveis no
momento para análise de substâncias químicas nos mais diferentes ambientes. A
cromatografia pertence ao grupo de técnicas de separação, porém, com frequência, ela
precisa recorrer a outras técnicas, principalmente espectroscópicas, como a Espectrometria
de massas (EM), para identificação de analitos separados pela técnica.

Assim, a análise cromatográfica de uma amostra que contenha substâncias químicas, em


geral, envolve etapas de: preparação da amostra, cromatografia e identificação, a fim de
garantir a qualidade necessária dos resultados analíticos. Todas as técnicas analíticas
necessitam de um método eficiente de preparo de amostras, pois a etapa pré-cromatográfica
pode ser um fator limitante para a recuperação dos analitos a serem identificados. Portanto,
o método QuEChErs (Anastassiades et al. 2003) foi escolhido para o preparo das amostras

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das ostras de mangue C. rhizophorae por ser considerado um método mais rápido e que
utiliza-se uma quantidade menor de reagentes em relação a outros métodos pré-
cromatográficos.

2 MATERIAIS E METODOS

2.1 Área de amostragem e coletas de bilvalves

O estuário do rio Mamanguape , localizado no litoral norte do estado da Paraíba, entre 6°43’-
6°51’S e 35°67’-34°54’W. A sua extensão é cerca de 25 km no sntido leste-oeste e de 5 km
no sentido norte-su, o estuário faz parte da área de Proteção Ambiental (APA) criada através
do Decreto Nº 924, de 10 de setembro de 1993. Esta APA possui um grande valor do ponto
de vista ecológico, devido a sua produtividade e diversidade biológica. O estuário também
apresenta grande beleza paisagística, sendo opção de laser para muitos turistas e serve
como provedor de alimento e renda para a comunidade local (Rocha et al. 2012).

As ostras de mangue C. rhizophorae são organismos filtradores, que se alimentam


principalmente de fitoplâncton e de partícuas submersas na água (Ward 1996). De acordo
com a portaria ICMBIO de N°09, de 29 de Janeiro de 2015, a C. rhizophorae encontra-se em
risco de extinsão em listas regionais de espécies ameaçadas. No entanto, estes organismos
são utilizados como fonte de alimento e renda para a população local, sendo extensivamente
explorados na região (Rocha et al. 2008), estando presentes em boa parte do estuário,
preferencialmente, junto às raízes e caules do mangue vermelho (Rhizophora mangle), e
estes constituem um ambiente propício para coleta desses bivalves. As ostras C. rhizophorae
foram coletadas manualmente nas raízes do mangue, em dezembro de 2017, ao longo do
estuário. Em seguida, as amostras foram acondicionadas sob refrigeração a -4°C ainda em
campo e transportadas em caixas de isopor até as instalações laboratoriais onde ficaram
armazenadas a -20°C. No laboratório, as ostras foram abertas e retiradas as suas partes
moles para a obtenção de 30g de amostra.

2.2 Técnica pré-cromatografica

2.1.1 Procedimento de extração QuEChERS

O processo de extração dos analitos em C. rhizophorae foi baseado no método QuEChERS


(rápido, fácil, barato, eficiente, robusto e seguro) (ANASTASSIADES et al. 2003). Os reagen-
tes que foram utilizados para a fase Clean up do método QuEChERS, foram adquiridos da
Agilent (Part Number 5982-5122) FIGURA 1. Esse método para preparação de amostra é
caracterizado por utilizar o solvente polar acetonitrilo, seguido por uma extração em fase
sólida dispersiva (d SPE) (LEHOTAY et al, 2007, 2005ª, 2005b).

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Figura 1. Diagrama de extração pelo método QuEChERS

A estratégia de escolha do método de preparo das amostras é diretamente influenciada pelo


aumento na eficiência do método analítico. Para o presente trabalho, o método QuEChERS foi
escolhido por ser um método oficial utilizado pela AOAC 2007 e pela União Europeia 2008,
assim como, pelo seu desempenho quando aplicado. O método QuEChERS foi comparado
com outras metodologias anteriormente utilizadas para preparação em diferentes matrizes
como pode ser visto em vários trabalhos (Cruzeiro et al. 2016, Ragnar et al. 2011,
Yehouenou et al. 2006 , Chiarello et al. 2017 ).

2.3 Método analítico

2.1.2 Cromatografia gasosa acoplada a espectometria de massas


As análises foram realizadas em um cromatógrafo (Thermo Scientific, Trace 1300 GC)
acoplado a um espectrômetro de massa (Single Quadrupole Mass Spectrometer) e a uma
coluna Trace GOLD TG-5SILMS, 30 m x 0,25 mm x 0,25 µm. A temperatura da coluna foi
programada em 45 min, usando muitas rampas de 65°C com um equilibrio inicial de tempo
de 2 min para 180°C a 20°C por minuto até 280°C a 5°C por minuto onde a temperatura foi
mantida por 5 min. A temperatura da porta do injetor foi ajustada a 250°C e ambos os
recursos dos íons e a linha de transferência MS foram ajustados a 280°C. Como gás de
arraste, foi utilizado o gás Hélio, com 99,99997% de pureza, com um fluxo constante de 1
ml/min. A injeção da amostra foi de 1 µl. A separação em CG foi alcançada pela avaliação de
direferentes rangers de temperatura e condições de injeção usando inicialmente o modo full-
scan de spectro (50-500 m/z).

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As substâncias encontradas em C. rhizophorae estão descritas na tabela 1, dentre as quais, o


1- tetradeceno é um hidrocarboneto alifático que faz parte dos grupo das olefinas, podendo
causar uma resposta tóxica em organismos aquáticos (Bakhtyar e Gagnom 2011)
International Programme on Chemical Safety (IPCS, 2005). Entretanto, dados de toxicidade
aguda, realizado pela U.S. Environmental Protection Agency (U.S. EPA, 2011) e Hernandes e
Heiskanem (2000), não consideram que o 1-tetradeceno causa toxicidade aguda em nenhum
organismo aquático, isso deve-se a sua baixa solubulidade, pois o seu vapor de pressões

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varia de 0,015 mmHg a 250 °C para 1-tetradecene, que sugere que as alfa olefinas inferiores
tenderão a se dividir no ar, a uma taxa significativa, e não permanecerão os outros
compartimentos ambientais por períodos de tempo mais longos. Entretanto, Hernandes e
Heiskanem (2000) consideram que quando aspirados os alcanos (C6-C12) podem deprimir o
sistema nervoso central, causando dores de cabeça, tontura, fraqueza e perda da
coordenação motora. O ftalano constitui a estrutura principal para uma variedade de
substâncias químicas mais complexas sendo utilizadas como fungicida (Maeda et al. 2008).

Em trabalho realizado por Muthuraj et al.(2016), foram encontrados resultados semelhantes


para 1-dodecene, 1-heptadecanol e para colesterol, sendo estudada a potência
antimicrobiana de compostos presentes na esponja marinha (Clathria frondifera).

A p-cloroanilina é uma importante espécie química utilizada na indústria química para a


formulação de algumas substâncias, a exemplo de pesticidas (Mabilia et al. 2004), drogas e
corantes.Também é considerado como um cancerígino presente em ambientes de trabalho
Instituto Nacional de Câncer INCA (2013) e pela U.S EPA (1997). O p-cloroaniline faz parte
da estrutura química do Diflubenzuron (Food and Agriculture Organization of the United
Nations -FAO, 2016), sendo que este é utilizado na psicultura em concentrações que podem
variar de 0,5 a 2 mg L-1 ( Dantzger, 2013). Entretanto, Schalch et al. (2005) considera que
essas doses podem ser letais para invertebrados de água doce, assim como para crustáceos
marinhos estuarinos. A p-cloroanilina também foi encontrada no rio Yantgtze na China,
apresentando-se como um dos compostos de maior concentração naquele lugar (Matsuura et
al. 2014).

Para o hexadecanoic acid, metil ester, um composto semelhente foi encontrado por
Chowdhury et al. (2011), ao analisar amostras de batata, tomate, amaranto vermelho e
espinafre. Neste trabalho, ele buscava a identicação de pesticidas que continham algumas
substâncias cloradas.

Tabela 1. Substâncias identificadas em Crassostrea rhizophorae por CG/MS


Tempo de
Massa
retenção Nomes dos compostos Fórmula
molecular
(min)
5,45 1-Tetradeceno C14H28 196
5,69 Ftalano C8H8 120
6,38 Dodecano C12H26 170
7,20 1-Undecene C11H22 154
7,49 Decano C10H22 142
7,82 Tetradecano C14H30 198
7,99 p-Cloroanilina C6H6ClN 127
8,27 Hexadecano C16H34 226
8,77 2,4-di-terc-butilfenol C14H22O 206
10,85 1-Heptadecanol C17H36O 256
12,94 Ácido hexadecanóico, metil ester C17H34O4 270
15,74 Ácido 9-Octadecenóico (Z) -, éster metílico C19H36O2 296
17,85 Retinal C20H28O 284
18,03 2-Hexanona, 4-metil- C7H17O 114
22,90 Benzenometanol, α- [1- (metilamino) etil] – C10H15ON 165
30,00 Colesterol C27H46O 386

O 2,4-di-terc-butilfenol (figura 2) encontrado em C. rhizophorae também foi identicado por


Rizzo et al. (2017). Estes consideram que existem poucas publicações sobre o 2,4-di-terc-
butilfenol no que se refere a distribuição e transporte desses componentes na cadeia
alimentar de animais vivendo em áreas de preservação. Rizzo et al. (2017) realizou um
trabalho em uma área marinha protegida, a reserva natural da Torre Guaceto na Italia, onde

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foi desenvolvido estudos com a espécie Diplodus sargus sargus, sendo identificada por
GC/MS a presença de 2,4-di-terc-butilfenol em concentração de 2.0 ng/g. Compostos
contendo grupos fenóis, a exemplo do 2,4-di-terc-butilfenol, estão registrados no banco de
dados ECOTOX, que o considera tóxico para ostra oriental (Crassostrea virginica).
Abundancia relativa

Figura 2. CG/EM revelando o 2,4-di-terc-butilfenol e o padrão de fragmentação


do pico que eluiu a 8,77 min em Crassostrea rhizophorae.

4 CONCLUSÃO
Das substâncias identificadas, foram consideradas como contaminates o 1- tetradeceno por
serem tóxicas às espécies aquáticas, apesar de não causar nehuma toxicidade aguda nesses
organismos. O ftalano, por constituir a estrutura principal de várias substâncias químicas, a
exemplo, dos fungicidas. O p-cloroanilina pode ser utilizado na indústria química como um
pesticida e o 2,4-Di-tert-butilfenol por ser considerado um desregulador endócrino. Diante
dos resultados obtidos, foi possível observar a escassez de literatura a respeito das
substâncias identificadas em relação aos danos que elas podem causar ao meio ambiente e,
consequentemente, as espécies aquáticas.

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