Você está na página 1de 25

CENTRO UNIVERSITÁRIO OPET – UNIOPET ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURA DE PONTES

PRÉ-DIMENSIONAMENTO E REAÇÕES DE APOIO EM PILARES DE PONTES

Professor: Vinícius Hanser de Souza

Acadêmicos: Andressa Nogueira Lucas – 1102000853


Delyel da Silva Ventre – 1101900558
Felipe Farias - 1101800654

CURITIBA MAIO 2021


INTRODUÇÃO
Pré-dimensionamento dos pilares de apoio da ponte e os esforços atuantes para a
verificação estrutural, para a ponte projetada da equipe C.

OBJETIVOS
1. Pré-dimensionar os pilares dos apoios da viga longitudinal e também adotar o critério
de flambagem;
2. Calcular as inércias de cada pilar;
3. Adotar aparelhos de apoio de Neoprene, com altura de 8 cm (4 camadas de 2 cm cada),
e módulo transversal (G) de 1000 kN/m²;
4. Calcular as rigidezes equivalentes de cada sistema (pilar + Neoprene), de cada apoio;
5. Apresentar a tabela de cálculo da rigidez equivalente em Excel, e cálculo do centro
elástico;
6. Calcular e distribuir as forças horizontais longitudinais de frenagem, empuxo
assimétrico e de temperatura, para cada pilar;

7. Calcular e distribuir as forças horizontais transversais de corrente d’água e de vento


(ponte carregada e descarregada);
8. Apresentar o croqui esquemático de carregamentos em cada pilar (reação vertical, e
reações horizontais).
0.1. REAÇOES DE APOIO
PILAR 1
Ra= 1129.255+112.753
Ra=1242 KN

PILAR 2
Rb= 1350.272+1408.010
Rb=2758.2 KN

PILAR 3
Rc=1408.010 + 1350.272
Rc=2758.2 KN

PILAR 4
Ra= 112.753 + 1129.255
Ra=2758.2 KN
1. CRITÉRIO DE FLEXÃO
𝛔𝐢 = 𝟎, 𝟒. 𝐟𝐜𝐤
Para concreto de 30 Mpa:

E:

Temos:
Ac (cm²) N (kN) fck (kN/cm²) σi (kN/cm²)
P1 1035 1242 3 1.2
P2 2298.5 2758.2 3 1.2
P3 2298.5 2758.2 3 1.2
P4 1035 1242 3 1.2
Adotando tipos de seções. Onde:

Seção circular:
Seção quadrada: Ac= b.b
Seção retangular: Ac = b.h
Assim:
2. CRITÉRIO DE ESBELTEZ Para um pré-dimensionamento eficaz, sugere-se que o
índice de esbeltez seja no máximo λ = 90. Como alternativa, pode-se verificar se as
seções atendem à premissa de λ ≤ 140, conforme a NBR 6118 (2014).

2.1 VERIFICAÇÃO DAS SEÇÕES (Seção Circular)


λ ≤ 140

Como o comprimento de flambagem não se altera nas duas direções, assumimos que
o pilar é engastado na base e livre no topo em ambas as direções (x e y). Então, o
coeficiente de flambagem vale 2,0 (kfl = 2,0).
Onde:

P1

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m Ix e Iy cm^4 hm ix e iy cm λ Ac,ef Cm^2 cm


12 125663.7061 6 10 120 1256.637061 40

λ ≤ 140
120 ≤140 : ok!

P2

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m Ix e Iy cm^4 hm ix e iy cm λ Ac,ef Cm^2 cm


40 449180.2543 20 13.75 290.90909 2375.829444 55

P3

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m Ix e Iy cm^4 hm ix e iy cm λ Ac,ef Cm^2 cm


40 449180.2543 20 13.75 290.90909 2375.829444 55

P4

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m Ix e Iy cm^4 hm ix e iy cm λ Ac,ef Cm^2 cm


12 125663.7061 6 10 120 1256.637061 40

λ ≤ 140
120 ≤140 : ok!

2.2 VERIFICAÇÃO DAS SEÇÕES (Seção Quadrada)

Mantendo o comprimento de flambagem, nota-se que se alterará somente a inércia


e consequentemente o raio de giração. Pela igualdade na seção transversal de altura e
largura, haverá somente um raio de giração.

Para esbeltez:

Assim:
P1

SEÇÃO QUADRADA
Lfl m Ix e Iy cm^4 h m ix e iy cm λ Ac,ef Cm^2 b cm
12 125052.0833 6 10.10363 118.7692 1225 35

λ ≤ 140
118,7692 ≤
140 ok!

P2

SEÇÃO QUADRADA

Lfl Ix e Iy cm^4 h m ix e iy cm λ Ac,ef b


m Cm^2 cm
40 520833.3333 20 14.433757 277.12813 2500 50

P3

SEÇÃO QUADRADA

Lfl Ix e Iy cm^4 h m ix e iy cm λ Ac,ef b


m Cm^2 cm
40 520833.3333 20 14.433757 277.12813 2500 50

P4

SEÇÃO QUADRADA

Lfl Ix e Iy cm^4 h m ix e iy cm λ Ac,ef b


m Cm^2 cm
12 125052.0833 6 10.10363 118.7692 1225 35

λ ≤ 140 118,7692 ≤
140 ok!
2.3 VERIFICAÇÃO DAS SEÇÕES (Seção Retangular)
Mantendo o comprimento de flambagem, nota-se que se alterará a inércia em
ambos os eixos e consequentemente seus raios de giração. Porém, para
prédimensionamento, pode-se usar o menor dos raios de giração, ou seja, geralmente
em relação ao eixo y.

Verificação da esbeltez:

Assim:

P1

SEÇÃO RETANAGULAR

Lfl m Ix cm^4 Iy cm^4 ix cm iy cm h Ac,ef Cm^2 λ b h


12 260416.6667 65104.167 14.433757 7.2168784 6 1250 166.27688 25 50

P2

SEÇÃO RETANAGULAR

Lfl m Ix cm^4 Iy cm^4 ix cm iy cm h Ac,ef Cm^2 λ b h


40 1000416.667 250104.17 20.207259 10.10363 20 2450 395.89733 35 70

P3

SEÇÃO RETANAGULAR

Lfl m Ix cm^4 Iy cm^4 ix cm iy cm h Ac,ef Cm^2 λ b h


40 1000416.667 250104.17 20.207259 10.10363 20 2450 395.89733 35 70
P4

SEÇÃO RETANAGULAR

Lfl m Ix cm^4 Iy cm^4 ix cm iy cm h Ac,ef Cm^2 λ b h


12 260416.6667 65104.167 14.433757 7.2168784 6 1250 166.27688 25 50

P1, P2, P3 e P4 com: λ >140 (Não!)

3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO USANDO O CRITÉRIO DE ESBELTEZ


Usando o critério de esbeltez, temos que garantir em qualquer hipótese de seção
transversal que o índice de esbeltez não ultrapasse 90. Para os casos de seção circular
e quadrada, o raio de giração é igual para os dois eixos transversais, e para o caso de
seção retangular o pior caso de raio de giração sempre é obtido no eixo de menor
inércia. Para todas as três seções obtidas, o comprimento de flambagem é o mesmo,
como visto anteriormente. Logo:

3.1 SEÇÃO CIRCULAR

P1
SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm cm cm correto


12 13.333333 6 53.333333 55
P2

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm cm cm correto


40 44.444444 20 177.77778 180
P3

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm cm cm correto


40 44.444444 20 177.77778 180
P4

SEÇÃO CIRCULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm cm cm correto


12 13.333333 6 53.333333 55

3.2 SEÇÃO QUADRADA

P1
SEÇÃO QUADRADA

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto


12 13.333333 6 46.186667 50
P2

SEÇÃO QUADRADA

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto


40 44.444444 20 153.95556 155
P3

SEÇÃO QUADRADA

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto


40 44.444444 20 153.95556 155
P4

SEÇÃO QUADRADA

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto


12 13.333333 6 46.186667 50

3.3 SEÇÃO RETANGULAR

P1
SEÇÃO RETANGULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto h cm


12 13.333333 6 46.186667 50 100
P2

SEÇÃO RETANGULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto h cm


40 44.444444 20 153.95556 155 310
P3

SEÇÃO RETANGULAR
Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto h cm
40 44.444444 20 153.95556 155 310
P4

SEÇÃO RETANGULAR

Lfl m i ( Raio.G) hm b cm b cm correto h cm


12 13.333333 6 46.186667 50 100

4. COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS

CRITERIO DE CRITERIO DE ESBELTEZ


P1
FLEXÃO cm cm

SEÇÃO CIRCULAR 40 55
SEÇÃO QUADRADA( bxb) 35 35 50 50
SEÇÃO RETANGULAR (bx h) 25 50 50 100
CRITERIO DE CRITERIO DE ESBELTEZ
P2 FLEXÃO cm cm
SEÇÃO CIRCULAR b (cm) 180
SEÇÃO QUADRADA( bxb) 50 50 155 155
SEÇÃO RETANGULAR (bx h) 35 70 155 310

CRITERIO DE CRITERIO DE ESBELTEZ


P3
FLEXÃO cm cm

SEÇÃO CIRCULAR b (cm) 180

SEÇÃO QUADRADA( bxb) 50 50 155 155


SEÇÃO RETANGULAR (bx h) 35 70 155 310
CRITERIO DE CRITERIO DE ESBELTEZ
P4 FLEXÃO cm cm

SEÇÃO CIRCULAR b (cm) 55


SEÇÃO QUADRADA( bxb) 35 35 50 50
SEÇÃO RETANGULAR (bx h) 25 50 50 100
5. INFRAESTRUTURA DE PONTES – PILARES – REAÇÕES HORIZONTAIS
NO TOPO DE PILARES
Obter as reações horizontais da ponte quanto às forças horizontais longitudinais e
transversais.
Aparelho de apoio em Neoprene: A
= 40cm x 40cm
h = 4 . 0,02m (4 camadas de 2 cm) G
= 1000 kN/m²
• Econc = 20 GN/m²
• γsolo = 18 kN/m³
• λA = Ka = 0,4
• Rodovia classe 360.
6. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS LONGITUDINAIS (direção do eixo Y)
As reações de apoio são função da rigidez de cada conjunto de apoios (pilar
+ aparelho de apoio).
Para calcular os momentos de inércia dos pilares em relação a seu eixo de
rotação (eixo x).
A inércia é calculada com a equação:
Para pilares quadrados (P1) ou retangulares (P4):

Dados:
P1

b (cm) 50
h (cm) 50

Então:

Ix = 𝟎. 𝟎𝟎𝟓𝟐𝟎𝟖𝐦𝟒
Dados:
P4
b cm 50
h cm 100
Ix = 𝟎. 𝟎𝟒𝟏𝟔𝟔𝟕𝐦𝟒

Para pilares circulares (P2 e P3):


𝝅. 𝐝𝟒
𝐈𝐱 =
𝟔𝟒

Dados:
P2 e P3

cm 155

Então:

Ix =

7. DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS NOS PILARES CAUSADOS POR UMA


CARGA UNITÁRIA APLICADA EM SEU TOPO

O material dos pilares é de concreto armado, cujo módulo de elasticidade é de:

Econc = kN/m²

Pilares considerados de topo livre, pois não há nenhum travamento quanto às


forças longitudinais aplicadas.
𝟑
𝐡
𝛅𝐩 =
𝟑𝐄𝐈

Para P1:
Ix (m^4) H(m) Econ
0.005208 6 20000000

Então: m/kN

Para P2 e P3:
Ix (m^4) H(m) Econ
0.283333 20 20000000

Então: m/kN

Para P4:
Ix (m^4) H(m) Econ
0.041667 6 20000000

Então: 𝛅𝐩𝟒 = 𝟖,𝟔𝟒. 𝟏𝟎−𝟓 m/kN

8. DESLOCAMENTO HORIZONTAL DO APARELHO DE


APOIO SUJEITO À UMA CARGA UNITÁRIA

𝐡. 𝐚𝐩
𝛅𝐚𝐩 =
𝐆. 𝐀𝐚𝐩

Para P1:

𝛅𝐚𝐩 = 𝟑, 𝟐. 𝟏𝟎−𝟒m/kN

Para P4:

𝛅𝐚𝐩 = 𝟏, 𝟔𝟎. 𝟏𝟎−𝟒m/kN

9. DESLOCAMENTO TOTAL DO SISTEMA DE APOIO

Com os deslocamentos de cada pilar e do aparelho de apoio calculados, podemos calcular:

𝛅𝐭𝐨𝐭 = 𝛅𝐩 + 𝛅𝐚𝐩
10. RIGIDEZ DE CADA SISTEMA DE APOIO
𝟏
ki = 𝛅𝐭𝐨𝐭,𝐢

(--) m/KN m/KN m/KN m/KN (--)


PILAR δp δap δtot Ki % de Σki
P1 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.92 12.84
P2 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60
P3 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60
P4 8.64E-05 3.20E-04 4.06E-04 2460.63 31.96

Σki 7699.54 100.00

Ou seja, com a tabela apresentada acima é possível identificar que o pilar que vai
receber maior reação de apoio horizontal é o pilar 4, pois ele possui maior rigidez em relação
a todo o conjunto.

11. CENTRO ELÁSTICO (y0) NA LONGITUDINAL.

Para a força longitudinal devido à variação de temperatura.


∑ 𝐤𝐢 . 𝐲𝐢
𝐲𝟎 =
∑ 𝐤𝐢

(--) m/KN m/KN m/KN m/KN (--) m KN


PILAR δp δap δtot Ki % de Σki Yi Ki*Yi
P1 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.92 12.84 0 0
P2 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60 25 53124.88
P3 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60 50 106249.76
P4 8.64E-05 3.20E-04 4.06E-04 2460.63 31.96 75 184547.24

Σki 7699.54 Σki*Yi 343921.88


100.00

CENTRO ELASTICO

Y0 (m) 44.66782285
12. FRENAGEM/ ACELERAÇÃO (Força Longitudinal)

Fórmula para cálculo do efeito de frenagem e aceleração: Hf


= máx { 0,25.B .L .CNF ; 135 kN }

Dados:
CNF 1.1
Tm 25
Bm 21.8
Lm 75
n 6

Hf = 0,25.21,8.75.1,1, então Hf = 449,625 kN


Hf = 135 kN
Hf = máx, então: Hf=449,625 kN

13. EMPUXO ASSIMÉTRICO (Força Longitudinal)

Dados:
TB-450
6 rodas
A = 18 m²
p = 5 KN/m²
Carga média qv devido ao veículo tipo (TB-450):
𝐏𝐓𝐁
𝐪𝐯 =
𝐀𝐓𝐁

450 kN
qv =
18 m²

𝐪𝐯 = 𝟐𝟓𝐤𝐍/𝐦²

Carga distribuída média q̅ devido ao trem-tipo:


𝐪𝐯. 𝟑 + 𝐩(𝐁 − 𝟑)
𝐪=
𝐁

25.3 + 5. (21,8 − 3)
q=
21,8

Força de empuxo devido à passagem do trem-tipo sobre o aterro de aproximação:

Eq = (Ka . q ̅ ). b. h

Eq = (0,4. 7,752). 21,8. 3

Eq = 202,80 kN

14. EFEITO DA TEMPERATURA + FLUÊNCIA (Força Longitudinal)


Adotando o coeficiente de dilatação térmica do concreto como: α = 10−5 /ºC, e
∆T = 30ºC.
O efeito da temperatura em função da distância de cada pilar ao centro
elástico (y0):
∆yi = |yi − y0|
Deste modo, a força devido à temperatura em cada pilar será:
F∆T i = ki . (α . ∆T . ∆yi)

15. DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS LONGITUDINAIS SOBRE PILARES

Para as forças de temperatura, basta usar a equação:

F∆T i = ki . (α . ∆T . ∆xi)

Para as forças de frenagem/aceleração, a equação para distribuição da carga total


para cada pilar:

Hfi = Hf . (%ki).

Para as forças de empuxo assimétrico, tem-se a equação para distribuição


da carga total para cada conjunto de pilares transversais. Ela deve ser dividida por
2 neste caso, por se tratar de dois pilares simétricos em cada conjunto de apoios:
𝐄𝐪. (%𝐤𝐢)
𝐄𝐪𝐢 =
𝟐
(--) m/KN m/KN m/KN m/KN (--) m KN m KN KN KN

PILAR δp δap δtot Ki % de Yi Ki*Yi |∆Yi| F∆Ti Hfi Eqi


Σki
P1 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.92 12.84 0 0 44.667823 13.25 57.749518 13.023744

P2 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60 25 53124.88 19.667823 12.54 124.09188 27.985359

P3 4.71E-04 0 4.71E-04 2125.00 27.60 50 106249.76 5.3321772 3.40 124.09188 27.985359

P4 8.64E-05 3.20E-04 4.06E-04 2460.63 31.96 75 184547.24 30.332177 22.39 143.69171 32.405537

Σki 7699.54 100.00 Σki*Yi 343921.88 RESULTADO DE FORÇAS

(aplicadas no topo de cada pilar)

VALOR ITEM
Y0 m 44.66782
11)
VALOR ITEM
α ºC 1.00E-05
14)
VALOR ITEM
∆T ºC 30
14)
VALOR ITEM
Hf Kn 449.625
12)
VALOR ITEM
Eq KN 202.8
13)

16. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS TRANSVERSAIS


As reações de apoio são função da rigidez de cada conjunto de apoios (pilar +
aparelho de apoio).
Os momentos de inércia dos pilares em relação a seu eixo de rotação na
transversal.
Sabe-se que para pilares quadrados ou retangulares, a inércia é calculada com a
equação:

E para pilares circulares:

Onde:
QUADRADA
b,h m 0.5
CIRCULAR
∅m 1.55
RETANGULAR
50 100
Pilar 4 e pilar 8 (SEÇÂO RETANGULAR EIXO X)
100∗503
Ix= 12

Ix = 0.0104167𝐦𝟒
Logo:
PILAR SEÇÃO PORTICO Iy m^4
P1 QUADRADA - 0.0052083
P2 CIRCULAR P6 0.2833327
P3 CIRCULAR P7 0.2833327
P4 RETANGULAR - 0.0104167
P5 QUADRADA - 0.0052083
P6 CIRCULAR P2 0.2833327
P7 CIRCULAR P3 0.2833327
P8 RETANGULAR - 0.0104167

17. DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS NA TRANSVERSAL NOS


PILARES CAUSADOS POR UMA CARGA UNITÁRIA APLICADA EM SEU
TOPO.
O material dos pilares é de concreto armado, cujo módulo de elasticidade é de:

Econc = kN/m²

Para os pilares livres no topo:


𝟑
𝐡
𝛅𝐩 =
𝟑𝐄𝐈

E con 20000000
H QUAD m 6
H CIRCU m 20

K 3.033903902
H 1
h rolo 1.65
lv m4 0.580232813
bm 1.55
h altura pilar m 20
Lm 13.5
δp m/Kn 6.80132E-05
PILAR SEÇÃO PORTICO Iy m^4 δp m/kN
P1 QUADRADA - 0.0052083 6.91E-04
P2 CIRCULAR P6 0.2833327 6.80E-05
P3 CIRCULAR P7 0.2833327 6.80E-05
P4 RETANGULAR - 0.0104167 3.46E-04
P5 QUADRADA - 0.0052083 6.91E-04
P6 CIRCULAR P2 0.2833327 6.80E-05
P7 CIRCULAR P3 0.2833327 6.80E-05
P8 RETANGULAR - 0.0104167 3.46E-04
Fazendo o cálculo de taxa de reação horizontal transversal que vai para cada pilar,
podemos organizar os dados em uma tabela:
(--) m/KN m/KN m/KN m/KN (--)
PILAR δp δap δtot Ki % de Σki
P1 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.9240506 2.87572358
P4 3.46E-04 3.20E-04 6.66E-04 1502.403846 4.36888775
P5 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.9240506 2.87572358
P8 3.46E-04 3.20E-04 6.66E-04 1502.403846 4.36888775
PORTICO
6.80E-05 0 6.80E-05 14703.02374 42.7553887
(P2+P6)
PORTICO
6.80E-05 0 6.80E-05 14703.02374 42.7553887
(P3+P7)
Σki 34388.70 100

18. FORÇA DE CORRENTE D’ÁGUA (força transversal)


Somente os pilares centrais estão dentro do rio. Ou seja, somente os pilares
2,3,6 e 7 irão receber a pressão de corrente d’água, dada por:
𝐩 = 𝐤. 𝐯𝐚²
Iremos adotar que a velocidade da água é de va = 2,0 m/s.
Logo, por ser um pilar circular, k = 0,34, e a pressão devido à corrente
d’água é: p = 0,34. 2,0², então: 𝐩 = 𝟏, 𝟑𝟔 𝐤𝐍/𝐦²
A força devido à corrente d’água (FH) em cada um dos pilares é de:
p (kN/m²) 1.36
Va (m/s)
K
A (m) 0.34
FH (kN) 10.54
(m) 1.55

19. VENTO TRANSVERSAL NO TABULEIRO (força transversal)

Para o vento transversal aplicado no tabuleiro, temos duas hipóteses simplificadas


de carregamento: uma com a ponte carregada e outra com a ponte descarregada.

As pressões de vento, deste modo, acabam sendo diferenciadas:


Carregada → wcarreg = 1,0 kN/m²

Descarregada → wdescarreg = 1,5 kN/m²

As áreas de incidência de vento, cada um dos casos acima, também são


diferenciadas entre si:

Acarreg = Ltotal. (H + h)

Adescarreg = Ltotal. h
H (m) ( altura veículo) 2
h (m) 3
A (m²) (carregado) 425
A (m²)(descarregado) 255
L total 85
W (kN) (carregado) 425
W (kN) (descarregado) 382.5
Wc (kN/m²) 1
Wd (kN/m²) 1.5
Logo o caso desfavorável da ponte é o vento indicado com o carregamento do trem
tipo de 425 kN.

Desta forma, esta carga de 425 kN pode ser distribuída no topo dos pilares usando
o método da rigidez:
(--) m/KN m/KN m/KN m/KN (--) Kn Kn
PILAR δp δap δtot Ki % de Σki Fh Wi
P1 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.9241 2.875724 0 12.22183
P4 3.46E-04 3.20E-04 6.66E-04 1502.404 4.368888 0 18.56777
P5 6.91E-04 3.20E-04 1.01E-03 988.9241 2.875724 0 12.22183
P8 3.46E-04 3.20E-04 6.66E-04 1502.404 4.368888 0 18.56777
PORTICO
(P2+P6) 6.80E-05 0 6.80E-05 14703.02 42.75539 10.54 181.7104
PORTICO
(P3+P7) 6.80E-05 0 6.80E-05 14703.02 42.75539 10.54 181.7104
Σki 34388.70 100

Wi 425
Carregado

(--) kN

PILAR Wi
P1 10.99964

P4 16.711

P5 10.99964

P8 16.711

PORTICO ( P2+P6) 163.5394

PORTICO ( P3+P7) 163.5394

Wi descarregado 382.5

Portanto, nota-se que os pórticos serão responsáveis majoritariamente pelo


contraventamento transversal. Os pilares 1, 4, 5 e 8 também chegam a receber parte do
carregamento transversal do vento, no entanto são os pórticos responsáveis por 42,75% do
contraventamento transversal.

20. CROQUIS DE CARREGAMENTOS

Você também pode gostar