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Ato 1: O chamado

Cena 1: O Presente de Elinor


Cenário: Castelo do Clã DunBroch, Escócia, interior.
Personagens: Mérida, Elinor, Rei Fergus, Soldados
Descrição: Num dia comum no reino de DunBroch, a Rainha Elinor dá a sua filha, Mérida, um
presente especial: um arco feito à mão. Mérida, extasiada, corre para testá-lo, demonstrando
desde cedo sua habilidade nata e seu espírito livre.
[A jovem princesa Mérida brinca de esconde-esconde com a mãe]
Elinor: Onde você está? Saia! Saia! Venha para fora! Estou indo te pegar!
[a jovem Mérida ri enquanto se esconde debaixo da mesa]
Elinor: Onde você está, sua malandra? Estou indo te pegar!
[Elinor olha embaixo da mesa, mas Merida rapidamente se esconde em outro lugar]
Elinor: Hum. Onde está minha aniversariante, hm? Vou devorá-la quando a encontrar!
[Merida aparece atrás de Elinor e sai correndo, mas Elinor a pega.]
Elinor: vou devorar você!
[ela finge comer Mérida e as duas riem]
[enquanto Elinor e a jovem Mérida brincam, Fergus coloca seu arco na mesa]
Elinor: Ah! Fergus, sem armas na mesa!
[Mérida corre em direção à mesa]
Jovem Mérida: Posso atirar uma flecha?
[ela pega o arco grande da mesa]
Jovem Mérida: Posso? Posso? Posso? Posso? Por favor, posso?
[ela cai e ri porque o arco é grande demais para ela]
Fergus: Não com isso. Por que o seu próprio?
[ele a presenteia com um pequeno arco]
Fergus: Feliz aniversário, minha querida!
[Mérida atira e erra o alvo.]
Fergus: Agora escute. Desenhe todo o caminho de volta até sua bochecha, mantenha os dois
olhos abertos e… impulsione.
[Merida dispara e erra novamente]
Merida: Eu perdi.
Elinor: Bem, então vá buscá-lo.
[Mérida sai de cena enquanto os reis riem e brincam.]
[Após um tempo, a rainha chama Merida.]
Elinor: Mérida! Venha para casa, querida, estamos saindo agora...
[Merida grita e Mor’du aparece em cena]
Merida: um urso gigante!
Fergus: Mor'du! Elinor, esconda-se!
[soldados entram em cena e passam uma lança para o rei]
Merida: Pai!
Mor’du e Rei lutam enquanto Merida e a Rainha correm]
[Merida grita de terror, Fergus luta contra o urso para que sua esposa e filha possam escapar]
Fergus: Vamos, urso!
[Mor’du ataca Fergus e a cena acaba.]

Cena 2: Lições de Rainha


Cenário: mesa de jantar
Personagens: Mérida, Elinor, Rei Fergus e Príncipes
Descrição: Anos se passam, e Mérida cresce sob as rigorosas lições de etiqueta e liderança de
Elinor, que deseja prepará-la para ser uma rainha. Mérida, contudo, prefere a liberdade das
florestas e a prática do arco e flecha.
TEMPOS ATUAIS:
MERIDA (MAIS VELHA) NARRA: Alguns dizem que o nosso destino está ligado à terra,
sendo tão parte de nós como nós dela. Outros dizem que o destino é tecido como um tecido, de
modo que o destino de uma pessoa se entrelaça com o de muitos outros. É a única coisa que
procuramos ou lutamos para mudar. Alguns nunca o encontram. Mas há alguns que são
liderados. A história de como meu pai perdeu uma perna para o urso demônio Mor'du tornou-se
uma lenda. Tornei-me irmã de três novos irmãos, os príncipes Hamish, Hubert e Harris. Eles
escapam impunes de assassinato. Nunca consigo fugir de nada! Eu sou a princesa. Eu sou o
exemplo. Tenho deveres, responsabilidades, expectativas. Toda a minha vida está planejada,
para o dia em que eu me tornar, bem, minha mãe! Ela está no comando de todos os dias da
minha vida.
[Merida, Rainha, Fergus e os Trigêmeos entram para jantar]
MERIDA RECITA UMA CANÇÃO TRADICIONAL INGLESA COM PREGUIÇA: Uma
Robyn, alegre Robyn, e você conhecerá a minha.
Elinor: Mais mudanças!
MÉRIDA: E tu conhecerás o meu...
Elinor: pronúncia deve ser entendida de qualquer lugar, Mérida, ou será tudo em vão…
Mérida murmura: Isso tudo é em vão.
RAINHA: Eu disse isso! Da mandíbula…
[Merida ri]
Elinor: Princesas não riem, e acima de tudo, uma princesa busca, bem, a perfeição.
[Todos se sentam para comer]
[Merida coloca o arco e flecha na mesa]
Elinor: Mérida, uma princesa não coloca as armas na mesa.
Merida: Mãe… é só o meu arco.
Elinor: Uma mulher não deveria ter armas, na minha opinião.
Merida: Deixe-me em paz! Mulher ou não, aprender a lutar é essencial.
[Uma empregada entrega cartas á Elinor]
[referindo-se às cartas que acabaram de chegar] Elinor: Fergus, todos aceitaram.
Mérida: Quem aceitou o quê, mãe?
[Elinor se volta para os trigêmeos] Elinor: Rapazes, vocês estão dispensados.
[os trigêmeos saem rapidamente de cena]
Mérida: O que eu fiz agora?
Elinor: Seu pai tem algo para discutir com você.
[Fergus limpa a garganta nervosamente]
Fergus: Mérida…
Elinor: Os senhores estão apresentando seus filhos como pretendentes para o seu noivado.
Mérida: O quê?
Elinor: Os clãs aceitaram!
Mérida diz em alto tom: Pai!
Fergus: O quê? Eu... você... ela... Elinor!
Elinor: Sinceramente, Mérida! Não sei por que você está agindo dessa maneira. Este ano cada
clã apresentará um pretendente para disputar os jogos pela sua mão.
Merida: Sou a única princesa que faz o que mandam!
Elinor: Uma princesa não levanta a voz. Merida, é para isso que você preparou a vida toda.
Mérida: Não! Para o que você me preparou a vida toda!
[Merida se levanta com raiva e começa a se afastar]
Mérida: Espero que você saiba que vou ser a rainha mais infeliz do mundo! Isso não é justo!
Elinor: Mérida!
[Merida sai furiosa de cena]
Fergus: Mérida!
Cena 3: O Torneio
Cenário: Campo de torneio de DunBroch
Personagens: Mérida, Elinor, Rei Fergus, Príncipes e Trigêmeos
Descrição: Representantes dos clãs MacGuffin, Macintosh e Dingwall competem. Merida,
desafiando as normas, participa disfarçada e vence o próprio torneio, causando um alvoroço
sobre a tradição e seu papel como mulher.
[Príncipes entram em cena]
[Rainha Elinor, Merida e Rei fergus sentados em seus tronos]
Fergus: Então, aqui estamos! Os quatro clãs! Uh... reunindo... uh... para...
Elinor completa: A apresentação dos pretendentes!
[Príncipes aplaudem]
Fergus: Clã Macintosh!
Lord Macintosh: Sua majestade, eu defendi nossa terra dos invasores do norte e, com sua
própria espada, esfaqueou e derrotou milhares de outros!
[LORD MACINTOSH SE EXIBE E MERIDA FAZ CARA DE NOJO]
Fergus: Clã MacGuffin!
Lorde MacGuffin: Majestade, eu afundei os navios de guerra Viking com as próprias mãos.
[LORD MACGUFFIN EXIBE OS MUSCULOS E MERIDA DESDENHA]
Lord Dingwall em voz tímida: Rei Fergus, eu fui sitiado por dez mil romanos e tirou toda a
armadura sozinho, com um braço.
[Trigêmeos passam correndo e rindo]
Elinor: Vocês vão competir pela mão da princesa de DunBroch. Para conquistar a bela donzela,
eles devem provar seu valor com força ou armas nos jogos. É costume que o desafio seja
determinado pela própria princesa.
[MÉRIDA GRITA RAPIDAMENTE]
Mérida: Tiro com arco! Tiro com arco!
[Elinor olha para Merida e Merida então diz graciosamente]
Mérida: Eu escolho o tiro com arco.
[Elinor se vira para a multidão]
Elinor: Que comecem os jogos!
[conforme os jogos começam e os alvos do tiro com arco são organizados]
Fergus: Chegou a hora!
Elinor: Arqueiros, às suas marcas!
Fergus: Sim! Arqueiros, para... suas marcas!
Elinor: E que a flecha da sorte encontre seu alvo!
a multidão aplaude
Fergus: Oi! Vá em frente!
o Lord MacGuffin atira primeiro, mas acerta a borda do alvo.
depois o Lord Macintosh acerta seu arco e erra o centro do alvo
Lord Macintosh: Nããão! Aahh!
quando é a vez do Lord Dingwall no tiro com arco, ele se esforça para segurar o arco
[MERIDA RI]
[Frustrado porque Dingwall mal consegue segurar o arco, Fergus grita]
Fergus: Ah, vamos lá! Atire, garoto!
[isso assusta o jovem Dingwall e ele acidentalmente atira no centro do alvo, todos comemoram]
[Lord Dingwall faz uma pequena dança da vitória]
[MERIDA LEVANTA ESCONDIDA DA MÃE E SE POSICIONA PERTO DOS ARCOS]
Elinor: Mérida!
[Merida se prepara para mirar e acerta o primeiro alvo bem no centro]
Elinor: Mérida, pare com isso!
[Mérida passa para o segundo alvo, mira e acerta no centro novamente]
Elinor: Não se atreva a lançar outra flecha!
[Mérida pega outra flecha e se prepara para atirar no terceiro alvo]
Elinor: Mérida, eu proíbo!
[naquele momento, Merida atira a flecha e acerta o centro do alvo, partindo a flecha do jovem
Dingwall ao meio]
[Elinor arrasta e joga Mérida na sala de tapeçaria]
CENÁRIO: Sala de tapeçaria com o bordão da família e uma tesoura
[REI E PRINCIPES SAEM DE CENA]
Elinor: Eu não acredito em você! Já estou farta de você, moça!
Merida: Você é quem quer que eu…!
Elinor: Você simplesmente os envergonhou! Você me envergonhou!
Mérida: Eu segui as regras!
Elinor: Você não sabe o que fez!
Mérida: Eu não me importo como…
Elinor: Eles serão fogo e espada se não for acertado.
Mérida: Apenas ouça!
Elinor: Eu sou a rainha! Você me ouça!
Mérida: Ah! Isso é tão injusto!
Elinor: Ah! Injusto?
Mérida: Você nunca esteve lá para mim! Todo esse casamento é o que você quer! Você já se
preocupou em perguntar o que eu quero? Não! Você anda por aí me dizendo o que fazer, o que
não fazer! Tentando me fazer ser como você! Bem, eu não vou ser como você!
Elinor: Ah! Você está agindo como uma criança!
Mérida: E você é uma fera! Isso é o que você é!
Mérida aponta a tesoura para a tapeçaria da família na qual Elinor estava trabalhando
Elinor: Mérida!
Mérida: Nunca serei como você!
Mérida enfia a ponta da TESOURA NA TAPEÇARIA
Elinor: Não! Pare com isso!
Mérida: Prefiro morrer a ser como você!
Elinor: Você é uma princesa! Espero que você atue na linha um!
Elinor joga o arco de Mérida no fogo, chocada com sua mãe, Mérida sai correndo da sala
[MERIDA SAI DE CENA]
Elinor: Mérida! Mérida!
Elinor imediatamente se arrepende de suas ações e tira o arco do fogo antes que queime]
Elinor: Ah, não! O que eu fiz?
[ELINOR SAI DE CENA CHORANDO]

Cena 5: A Maldição da Transformação


Local: Floresta Antiga.
Personagens: Mérida, Bruxa
Descrição: Buscando mudar seu destino, Mérida encontra uma feiticeira na floresta, que lhe
oferece uma magia para "mudar sua mãe". Mérida aceita, sem entender completamente as
consequências.
Merida: (Olhando ao redor, curiosa e um pouco ansiosa) Olá? Há alguém aqui?
Bruxa: (Surgindo de repente, assustando Merida) Bem-vinda, minha jovem! O que traz uma
princesa a este humilde lugar?
Merida: (Recuperando-se do susto) Eu... eu preciso de ajuda. Quero mudar meu destino.
Bruxa: (Sorrindo astutamente) Mudar o destino, é? E por que uma princesa desejaria tal coisa?
Merida: (Firme) Minha mãe e meu pai querem escolher meu caminho por mim. Mas eu quero
decidir minha própria vida, escolher meu próprio destino!
Bruxa: (Ponderando) Ah, a liberdade de escolha... Um desejo poderoso. Mas lembre-se, mudar
o destino pode ter... consequências imprevistas.
Merida: (Desesperada) Eu farei qualquer coisa!
Bruxa: (Misteriosa) Tudo bem, minha cara. Mas lembre-se, toda magia vem com um preço. Está
disposta a pagar?
Merida: (Decidida) Sim, estou.
Bruxa: (Preparando a poção) Muito bem, então. Aqui está o que você pediu. (Entrega uma
poção a Merida) Mas tenha cuidado. Esta magia deve ser usada antes do segundo nascer do sol.
Merida: (Pegando a poção, esperançosa) Obrigada! Isso vai mudar tudo!
Bruxa: (Enigmática) Sim, mudará... Mas lembre-se, jovem princesa, a verdadeira mudança
começa no coração.
[Merida, agora com a poção em mãos, sai apressada da cabana, sem perceber completamente as
implicações de suas ações. A bruxa observa com um olhar enigmático, enquanto a cena
desvanece.]

Cena 6: Elinor Transformada


Cenário: Castelo do Clã DunBroch.
Personagens: Mérida, Elinor (transformada em urso), Rei Fergus, Trigêmeos.
Descrição: A magia transforma Elinor em um urso. Mérida, percebendo o erro terrível que
cometeu, promete reverter a maldição. Mérida e Elinor, agora como urso, precisam fugir, pois
Fergus tem uma inimizade antiga com ursos
[quando Merida retorna ao castelo ela prepara uma bandeja de chá para sua mãe com a poção]
Elinor: Mérida!
Mérida: Mãe! Ah... ah... eu... hum...
Elinor: Ah, estou morrendo de preocupação!
Mérida: Você... você estava?
Elinor: Eu não sabia para onde você tinha ido ou quando voltaria! Eu não sabia o que pensar!
Elinor: Bem, você está em casa agora. Então esse é o fim.
Mérida: Honestamente?
Elinor: Por enquanto, pacifiquei os senhores. [Elinor sorri]
Elinor: Claro, nós dois sabemos que ainda há uma decisão a ser tomada.
[Mérida se vira e pega o chá]
Elinor: O que é isso?
Mérida: É uma oferta de paz. Eu fiz isso, para você!
[Elinor pega o chá]
Elinor: Você fez isso para mim?
[ela bebe o chá]
Elinor: Hum.
[O rosto de Elinor fica subitamente distorcido]
Mérida: Como você se sente?
Elinor: O que... o que é isso?
Mérida: Diferente?
[Elinor começa a se sentir mal e coloca o chá na mesa]
Merida: Você mudou de ideia sobre o casamento e tudo mais?
Elinor: Estou tonta de repente. Oh, minha cabeça está girando como uma gota!
[Merida pega Elinor quando ela está prestes a cair]
Mérida: Mãe!
Elinor: Ah! De repente não estou bem.
Mérida: Uh… como você se sente em relação ao casamento agora?
Elinor: O que tinha naquele chá?
Mérida: chá!
[Mérida ouve um rosnado vindo de Elinor]
Mérida: Mãe?
URSO ENTRA EM CENA
[Merida dá uma volta para ver se Elinor está bem, ela vê uma forma gigante surgir do chão e
Elinor se transforma em um urso fazendo Merida gritar de terror]
Mérida: Urso!
[Elinor começa a pirar e a destruir a sala]
Merida: Mãe, você é... você é um urso! Você é um urso! Oh, aquela bruxa me deu um feitiço
errado!!
[Elinor rosna para Mérida com raiva]
Merida: Vamos resolver isso.

Ato 3: A Jornada
Cena 7: Aprendizado e Ligação
Cenário: Floresta, Ruínas Antigas.
Personagens: Mérida, Elinor (urso).
Descrição: Na floresta, mãe e filha aprendem uma sobre a outra. Mérida entende as
responsabilidades e sacrifícios de Elinor, enquanto ensina a mãe-urso a pescar e se divertir. Elas
descobrem as ruínas de um antigo reino, aprendendo sobre a importância da união e do
entendimento mútuo para evitar a destruição.
[depois de sair do castelo, Mérida e sua mãe vão para a floresta]
Merida: (Olhando para Elinor, que está tendo dificuldade em se adaptar à sua forma de urso)
Mãe, eu sei que isso não é fácil para você... Eu vou consertar isso. Prometo.
Urso: (tentando se comunicar, gesticula de forma expressiva, mostrando frustração e
preocupação)
Princesa Merida: (Refletindo em voz alta) A bruxa disse algo sobre mudança e corações... Mãe,
a solução para isso, eu acho que... não está em procurar mais feitiços. (Pausa, olhando para
Elinor) Está em nós. Eu fiz isso acontecer, e vamos desfazer juntas, da maneira certa.
[Urso grunhe em concordância]
Princesa Merida: (Com uma nova determinação) Vamos voltar. Confrontar isso de frente.
Precisamos fazer os clãs e o pai entenderem, juntos.
Princesa Merida: (Encorajadora) Vamos mostrar a eles o que significa ser verdadeiramente
valente. Mudar nossos destinos, sim, mas por nossos próprios méritos.

Cena 8: A Transformação de Elinor


Cenário: Sala de tapeçaria
Personagens: Merida, Elinor, Urso, Fergus, Trigêmeos
[Merida está ao lado de Elinor na forma de urso, segurando o tapete com esperança e
ansiedade.]
Princesa Merida: (Falando com determinação, enquanto segura a tapeçaria perto de Elinor)
"Mãe, a bruxa disse que o feitiço seria quebrado quando o laço desfeito fosse reparado. Eu
consertei o que eu mesma destruí. Por favor, que isso funcione."
[Merida coloca a tapeçaria sobre Elinor, envolvendo-a gentilmente. Há um momento de
silêncio.]
Princesa Merida: (Sussurrando, quase para si mesma) "Eu te amo, mãe. Eu sinto muito p
[Então, de forma sutil, quase como se fosse uma ilusão, a figura sob a tapeçaria começa a se
mover. Merida observa, sem piscar, enquanto a forma de urso sob o tecido parece encolher,
transformando-se. Com respiração presa, Merida retira a tapeçaria.]
[Revela-se Elinor, deitada no chão, voltando lentamente à sua forma humana. Não há rasgos de
luz, apenas a mudança tranquila e profunda catalisada pelo amor e pelo arrependimento sincero.
Elinor, ainda usando vestígios de suas vestes rasgadas, olha ao redor, confusa no início, e então
fixa seus olhos em Merida.]or t
Rainha Elinor: (Olhando para suas próprias mãos e, em seguida, para Merida, com lágrimas nos
olhos) "Merida?"
Princesa Merida: (Correndo para abraçar sua mãe, com lágrimas escorrendo pelo rosto) "Mãe!
Você voltou!"
[Elas se abraçam apertado, o abraço transmitindo todas as palavras não ditas, o perdão e o amor
incondicional que compartilham. O Rei Fergus e os irmãos trigêmeos, que haviam sido
discretamente informados por Merida para se juntarem a elas naquele momento, entram na sala,
parando para testemunhar o emocionante reencontro.]
Rei Fergus: (Com a voz embargada pela emoção) "Elinor, minha querida..."
[Os trigêmeos correm em direção a Elinor, abraçando-a. A família finalmente está reunida
novamente, agora mais forte e unida do que nunca. A cena é de pura alegria e alívio, um
testemunho do poder do amor e da família.]

Cena 9: Celebração no Castelo DunBroch


Cenário: Castelo DunBroch
Personagens: Merida, Elinor, Fergus, Príncipes
Descrição: Após o emocionante reencontro e transformação de Elinor de volta à sua forma
humana, o Castelo DunBroch prepara-se para uma celebração como nenhuma outra. A sala do
trono é rapidamente transformada para acolher uma festa que não só celebrará a restauração da
Rainha Elinor, mas também a nova união e entendimento dentro do reino. A notícia da corajosa
jornada de Merida e da mágica transformação de Elinor espalhou-se, trazendo uma atmosfera de
alegria e alívio a todos.
Rei Fergus: (Com uma voz retumbante e alegria incontida) Vejam! Minha rainha e minha
valente filha voltaram para nós, mais fortes do que nunca!
Princesa Merida: (Com um sorriso tímido, mas orgulhoso) Aprendemos muito uma sobre a
outra... e sobre nós mesmas.
Rainha Elinor: (Olhando amorosamente para Merida) E isso nos tornou mais unidas. A
verdadeira força de um reino reside no coração de sua família e em sua capacidade de mudar, de
crescer.
[Os líderes dos clãs Macintosh, Dingwall e MacGuffin, anteriormente preocupados com a
questão do casamento e do futuro do reino, agora mostram seu respeito e admiração por
Merida.]
Líder do Clã Macintosh: (Com um aceno respeitoso) Princesa Merida, sua bravura e sabedoria
são uma inspiração para todos nós.
Líder do Clã Dingwall: (Assentindo) você mostrou que a verdadeira liderança vem do coração e
da vontade de entender os outros.
Líder do Clã MacGuffin: (Sorrindo) E você nos lembrou da importância de ouvir nossos jovens
e suas ideias
Princesa Merida: (Enquanto dança com sua mãe) Mãe, acho que começamos algo novo aqui,
algo bom.
Rainha Elinor: (Rindo) Sim, minha querida. E algo me diz que esta é apenas o começo de
muitas novas aventuras.

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