Você está na página 1de 6

Argumentos do evolucionismo

argumentos paleontológicos
- tipos de fossilização: moldagem, incarbonização, conservação, mineralização, impressão, incrustação;
- estratos mais antigos pertencem a espécies mais simples;
- estratos mais recentes pertencem a espécies mais complexas;
- invertebrados – peixes - batráquios - répteis - aves - mamíferos;
- fósseis intermédios/de formas sintéticas - fósseis que atualmente pertencem a dois grupos;
- fósseis de transição - fósseis que separam dois grupos;
- árvores filogenéticas - representam a origem dos seres vivos tendo em conta os seus ancestrais comuns;
- séries ortogénicas - representam as tendências evolutivas de um determinado grupo de seres vivos numa
determinada direção (por ação do meio), durante um longo tempo;

argumentos anatómicos

- órgãos homólogos - igual desenvolvimento embrionário, estrutura semelhante mesmo com diferenças, mas
função distinta;
- explicam evolução divergente, pois verifica-se a existência de um ancestral comum, mas devido a diferentes
pressões seletivas do meio, evoluem de maneira diferente, uma vez que têm necessidades diferentes -
(ancestral comum, habitat diferente - evolução divergente; função diferente) traduzem a adaptação de
espécies iguais a ambientes diferentes;

- órgãos análogos - diferente desenvolvimento embrionário, estrutura distinta, mas função semelhante;
- explicam evolução convergente, pois verifica-se que espécies sem qualquer grau de parentesco, por terem
pressões seletivas do meio semelhantes, evoluem de forma semelhante, uma vez que têm as mesmas
necessidades - (s/ancestral comum, habitat igual - evolução convergente; função igual) traduzem a evolução
de espécies não relacionadas em ambientes iguais;

- órgãos vestigiais - órgãos/estruturas não funcionais de pequenas dimensões, que são homólogos de órgãos
que noutros organismos estão mais desenvolvidos;
- minha interpretação: as espécies viviam em ambientes semelhantes, mas atualmente a espécie com a
estrutura vestigial mudou de ambiente e está a adaptar-se;

argumentos bioquímicos

- têm em conta o facto de todos os seres vivos serem constituídos por glicidos, lipidos, protidos e ácidos
nucleicos, que intervêm na síntese proteica;
- são constituídos pelos mesmos 20 aminoácidos - universalidade do código genético;
- análise de proteínas/DNA/reações imunológicas;
- quanto maior a percentagem de hibridação de DNA e aglutinação (soros anti-x) maior o grau de parentesco;
- sistema imunológico - resposta ao antigene no meio interno do ser vivo - anticorpo

argumentos citológicos;
argumentos biogeográficos;
seleção artificial;
argumentos embriológicos

- lei da recapitulação - fases que o embrião passa, são as mesmas fases que organismo adulto de espécies
ancestrais passou;
- lei da biogenética - fases que o embrião da espécie mais evoluída passa são as mesmas fase que o embrião
da espécie ancestral passou;

Origem da célula eucariótica

1. Modelo autogénico
- a célula procariota sofreu invaginações da membrana plasmática, e posterior especialização, formando um
sistema endomembranar;
- algumas partes do sistema evoluem para o retículo endoplasmático, e outras armazenam DNA;
- algum DNA sai do núcleo e evoluem para estruturas membranares - mitocôndria e cloroplasto;

2. Modelo endossimbiótico
- mitocôndrias e cloroplastos surgiram de uma associação simbiótica - entre uma célula procariótica aeróbia
e outra fotossintética;
- células desenvolvem sistema endomembranar através de invaginações;
- célula procariótica maior capta outras menores e estabelece uma relação de simbiose - células captadas
constituem os organelos da célula maior; (cloroplastos - procariontes autotróficos; mitocôndria -
procariontes heterotróficos aeróbios)

- argumentos: semelhança bactérias/organelos; C e M são independentes, e não têm DNA associado a


proteínas; têm ribossomas semelhantes às procariontes;
- pontos fracos: não explica a origem do núcleo eucariótico; não explica como o DNA do núcleo comanda os
cloroplastos e as mitocôndrias;

Multicelularidade vs unicelularidade

- células maiores têm mais vantagem relativamente a células menores, pois captam mais facilmente outras
células e são mais rápidas, o que facilita a sua alimentação e fuga;
- no entanto, um aumento de dimensão leva a um aumento do metabolismo, logo células com mais de 1mm,
para sobreviverem devem: reduzir o metabolismo (trocas com o exterior) e ser multicelulares;

- evolução de unicelular para multicelular:


- seres unicelulares formam agregados, se forem da mesma espécie e tiverem ligações estruturais, são
chamados de colónias;
- dentro do agregado, as células com igual função tornam-se especializadas, adquirindo independência
estrutural e funcional - ser multicelular;

- vantagens da multicelularidade: aumento de tamanho, mantendo uma relação área/volume ideal (torna
mais eficazes as trocas com o exterior); especialização diminui a taxa metabólica; tem mais independência
relativamente ao meio ambiente, e há manutenção do meio interno;
Sistemática dos seres vivos

- taxonomia: classificar seres vivos e nomenclatura dos grupos formados;


- sistemática: classificar seres vivos tendo em conta relações de parentesco, história evolutiva e classificação;

sistemas de classificação
- práticos - de acordo com a utilidade para o Homem;
- racionais - de acordo com as características
- horizontais - não têm em conta a tempo; artificiais - características estruturais; naturais - características
estruturais, grupos, relações de parentesco e semelhança;
- verticais - considera o fator tempo; filogenéticas - estabelece relações de parentesco com início num
ancestral comum (seres vivos têm diferentes linhas evolutivas);

escolas taxonómicas

- fenética - classificação pelas características morfológicas; chaves dicotómicas


- filogenética - classificação através das características morfológicas, relações de parentesco, evolução e
ancestrais comuns; cladogramas

critérios atualmente utilizados na sistemática


- aspetos morfológicos; (podem induzir em erro)
- estratégias nutritivas; (hetero/autotrófico; quimio/fototróficos;)
- simetria corporal (assimétrico/simetria radial/bilateral)
- composição de DNA/proteínas;
- composição cromossómica; (cariótipo)
- estratégias reprodutivas;
- estratégias comportamentais utilizadas;

hierarquia categorias taxonómicas

- espécie - conjunto de indivíduos com o mesmo fundo genético com morfologia semelhante, e originam
descendentes fertéis;
- espécie é o nome do género mais o restritivo específico, pode ter nome da subespécie/restritivo
subespecífico;

classificação em reinos (Whittaker 1969)


- critério utilizados: organização estrutural; tipo de nutrição; interações nos ecossistemas;
- em 1979 retirou as algas do reino das plantas, uni/multicelulares e mudou para o reino protista, com os
fungos flagelados;
- reino protista: seres uni ou pluricelulares eucariontes fotoautotróficos - algas; fotoheterotróficos -
zooflagelados, amibas, ciliados;
- reino fungi: eucarióticos, na maioria multicelulares;
- reino monera: procariontes com vários tipos de nutrição (bactérias);
Sismologia
tipos de sismos
- tectónicos: devido ao movimento das placas;
- magmáticos: devido ao movimento do magma subterrâneo;
- sismos por abatimento de estruturas;
- sismos antrópicos;

teoria do ressalto elástico


- acumulaçaõ de energia devido ao movimento das placas; as rochas atingem o seu limite de elasticidade; há
libertação de energia no foco em forma de ondas sísmicas;
- foco/hipocentro: local de profundidade onde tem origem o sismo (<70km - superficial/ 70-300km -
intermédio/ >300km profundo)
- epicentro: local á superfície onde chega a primeira onda

classificação do sismo
- escala de Mercalli: escala qualitativa fechada (I-XII) que mede a intensidade - estragos causados - depende
das pessoas, magnitude, proximidade ao epicentro, tipo de solo e infraestruturas (mapa de isossistas une
pontos de igual intensidade)
- escala de Richter: escala quantitativa aberta que mede a magnitude - energia libertada no foco

tipos de ondas
- ondas p: ondas profundas longitudinais (direção de propagação da onda = direção de vibração das
partículas), primeiras a chegar à superfície, atravessam todos os meios e alteram o volume dos materiais;
- ondas s: ondas profundas transversais (direção de propagação da onda perp. direção de vibração das
partículas), segundas a atingir a superfície, atravessam sólidos;
- ondas love: ondas superficiais transversais (tipo cobra a rastejar) maior amplitude (mais destrutivas);
- ondas rayleigh: ondas superficiais transversais (sentido anti horário);

Modelos da Terra
- modelo químico (composição)
- crusta; descontinuidade de Mohorovicic 70 km - continental granito (sílica e alumínio) - oceânica basalto
(sílica e magnésio)
- manto peridotito (ferro e magnésio)
- núcleo; descontinuidade de Gutenberg 2890km e descontinuidade Lehmann 5150km - metálica (ferro e
níquel)

- modelo físico (estado)


- litosfera 220km sólido
- astenosfera 410 km plastico
- mesosfera 2890km sólido
- endosfera 5150km líquido/6371 sólido (profundidade aumenta o ponto de fusão, no núcleo externo o
aumento de temperatura é mais significativo que o de profundidade, logo é líquido, mas no interno o
aumento de profundidade é mais significativo que o de temperatura logo o ponto de fusão>temp.)

Tectónica de placas
teoria da deriva continental (Wegner) - os continentes estavam unidos - Pangea - e só existia um oceano -
Pantalassa; ao longo do tempo deslocam-se sobre as placas tectónicas sob a astenosfera (faltou explicar o motivo
do movimento - teoria da tectónica de placas (devido ao avanço - sonares e paleomagnetismo)
argumentos deriva continental
- morfológicos: continentes parecem encaixar;
- paleontológicos: fósseis em zonas onde os continentes estavam unidos;
- geológicos: princípio da continuidade lateral, continuação de estruturas geológicas como dobras,
montanhas, estratos;
- paleoclimáticos: provas de climas que refletem a localização anterior dos continentes;

como se movimentam as placas?


- correntes de convecção mantélica: em zonas de subducção entra material frio e denso, que por ser denso
desce, e aumenta a sua temperatura, diminuindo a sua densidade, subindo e repetindo o ciclo; o material
sai nas zonas de rifte

limites tectónicos
- convergentes/destrutivos: desce a placa mais densa, fria ou antiga - sismos, vulcões, orogénese, zonas de
subducção
- divergentes/construtivos: riftes, fissuras, expansão oceânica
- conservativos: falhas transformantes, sismos, tsunamis

Minerais
minerais são corpos sólidos com estrutura cristalina, de origem natural, inorgânicos e com composição química
definida

- corpos sólidos: as partículas que constituem o mineral têm distribuição regular no espaço, estão no estado
sólido a temperatura ambiente e pressão atmosférica;
- cristal - sólido homogéneo com faces planas / mineraloide - não tem estrutura cristalina;
- corpos naturais: a formação não tem intervenção do homem;
- corpos inorgânicos: não tem carbono nem hidrogénio nem são produzidas por seres vivos;
- composição química definida: é formado pelos mesmos elementos nas mesmas proporções, podem haver
intersubstituições para a adaptação a diferentes condições ambientais;

propriedades físicas
- óticas: cor dos minerais - resulta da absorção da radiação de luz branca que incide no mineral; é ambígua
como propriedade de classificação; idiocromáticos - tem só uma cor / alocromáticos - podem ter várias
cores (depende dos pigmentos/alterações na composição)
- brilho/lustre: modo como o mineral reflete a luz natural, determinado por comparação (metálico,
submetálico, ou não metálico);
- risca/traço: cor do mineral em pó; mais plausível que a cor (geral - minerais alocromáticos têm risco incolor)

propriedades mecânicas
- clivagem: tendência para um mineral se dividir em superfícies regulares e planas; está diretamente
relacionada com a textura do mineral; (ligações + fortes, + clivagem?)
- fratura: tendência para dividir irregularmente; relacionado com a textura;
- dureza: resistência do mineral à abrasão (risco/sulco), determinado por comparação, mineral + duro deixa
risco no - duro;
densidade - relação entre a massa e o volume / minerais constituídos por um elemento - elemento nativo - são
raros (ex. diamante, ouro, prata, enxofre e cobre)
Formação de rochas sedimentares
rochas - unidade estrutural da crosta e manto terrestre constituídos por mais que um mineral

sedimentogénese - elaboração dos materiais que constituem a rocha, até à sua deposição;
- meteorização - alteração da rocha por agentes externos;
- m. química: transformação dos minerais em outros mais estáveis, dependendo das condições de pressão e
temperatura
- hidrólise - H2O para separar iões;
- oxidação - normalmente com H2O retiram-se iões (ex. ferro)
- hidratação - H2O
- carbonatação acidificação da H2O (paisagem calcária)
- meteorização física - fragmentação/fratura da rocha em clastos mais pequenos; aumenta superfície exposta
aos agentes de meteorização química, mas conserva os minerais;
- termoclastia - variação de temperatura dilata e contrai a rocha até fratura;
- haloclastia - sais dissolvidos na água (que evapora) precipitam e expandem;
- crioclastia - água infiltrada solidifica e expande;
- atividade biológica - sementes germinam em fendas;
- disjunção esferoidal - alívio da pressão formadas em profundidade (ex.granito) + m. química capas á
volta de um núcleo esférico

- erosão - agentes erosivos arrancas e separam os fragmentos da rocha mãe


- transporte - quanto maior a energia maiores os sedimentos deslocados; quanto maior o transporte, maior o
arredondamento e a granulosseleção (calibre)
- água e vento - saltação, arrasto, suspensão e rolação; glaciares - arrasto e rolação;
- areias: eólicas > marinhas > fluviais > glaciares (arredondamento, calibragem)
- estratificação cruzada: varia a direção/intensidade do agente de transporte

diagénese - evolução dos sedimentos para rochas consolidadas


- compactação - rocha sob pressão
- desidratação - perde água
- cimentação - une-se (poros)
poros intercomunicantes - permeável; sem poros/poros não comunicantes - impermeável

Você também pode gostar