Liturgia e exposição

Leitura: Lucas 2.25-35

Hino 239 – Nasce Jesus

Oração

Leitura

Oração confissão

Cânticos

EXPOSIÇÃO : Gálatas 4.1-7

NARRATIVA

Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata - ataque contra ele e
seu evangelho.

O cristianismo nascente corria o risco de se transformar em outra de tantas seitas judias,

dependente da circuncisão e da observância da Lei, em vez de ser algo da graça.

Havia judeus convertidos ao cristianismo que continuavam crendo que todas as

promessas e dons divinos eram EXCLUSIVAMENTE para os judeus e um gentio somente
poderia ser admitido nesses preciosos privilégios, SE primeiro se tornasse judeu. Isto significava
que devia ser circuncidado e carregar sobre suas costas todo o peso da Lei.

O PERIGO: Na prática, fazer-se primeiro judeu equivalia a tornar a depender a salvação

do que o homem podia fazer: de uma marca na carne, da capacidade para observar a Lei. Assim
o homem podia merecer a salvação pelo esforço próprio e sem a ajuda de ninguém. Mas para
Paulo a salvação era inteiramente obra da graça. Para Paulo o essencial não era o que o
homem podia fazer por Deus, mas sim o que Deus tinha feito para ele.

QUAL ERA ENTÃO O PAPEL DA LEI?

Não se pode negar que a Lei foi dada por Deus; a Lei é divina.

Em primeiro termo, a Lei diz ao homem o que é o pecado. Se não existisse Lei o homem não
poderia transgredi-la.
Em segundo lugar a Lei efetivamente conduz ao homem à graça de Deus. Tutor que conduz
uma criança. Por sermos pecadores, nunca podemos guardá-la perfeitamente. O intento de
observá-la é sempre uma luta perdida, uma batalha em que o homem sempre é derrotado.

O efeito da Lei é demonstrar ao homem sua própria fraqueza, conduzi-lo a abandonar qualquer
outro meio que não seja CONFIAR pela na misericórdia e no amor de Deus.

A Lei:

 Mostra o pecado

 Convence minha incapacidade

 Me força a admitir que a única coisa que nos salva é a graça de Deus, pois sou incapaz
de obedecer a Lei.

Em outras palavras, a Lei é uma etapa essencial no caminho à graça divina.

[FT] No texto lido encontramos a explicação do sentido da lei e de certa forma a declaração de
sua caducidade com a chegada de Jesus.

Deus prepara o cenário para a chegada do seu filho. O palco foi montado para o grande
espetáculo.

Todas as antigas promessas com respeito a vinda do Messias estavam se cumprindo. O

descente da mulher nasceu para pisar a cabeça da antiga serpente.

Então é Natal! Anuncia os anjos. “é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, Jesus o Salvador”

Aquele tempo ser conduzidos pela tutela da lei, havia de certa forma chegado ao fim.

Rito de passagem:

 Judeus - 12 anos, sábado seguinte na sinagoga. Deixou de ser menino

 Grécia - 18 anos entregue para o Estado. Cabelo cortado oferecido aos deuses.
  Roma [14-17] festival sagrado. Entregava seus brinquedos. Despido roupa criança,
ganhava túnica adulto e podia participar da vida pública.

A Lei já havia cumprido seu papel;

 Apontar pecado

 Insuficiencia

 Crer na justiça de outro.

Isso tudo se deu com a vinda de Jesus. Nele nos tornamos herdeiros. [v.5]

1. REDENÇÃO NO MOMENTO CERTO . V.4

“Plenitude dos tempos”
É a realização da redenção tão esperada pelos profetas e crentes do AT. A culminação de todas
as esperanças [Simeão]. É o tempo que o escravo se torna livre, pode agora ser considerado
livre.
APLICAÇÃO
 Deus age no tempo certo. Ec 3
 Ele está preparando o cenário para sua manifestação na vida de seus filhos.
 As vezes temos que lidar com a aparente demora de Deus.
 Paciência porque Ele está preparando o cenário para sua manifestação triunfal.

2. Deus é portador de boas notícias – Ele envia seu Filho(v.4)

Filho preexistente [Jo 1.1; Rm 8.3

 A) Nascido de mulher – encarnação. O verbo se fez carne. Identificação

 B) Nascido sob a Lei - Nosso substituto – obedecer a Lei em nosso lugar para salvar
aqueles que não conseguem obedecer a Lei. São transgressores.
 Nascido para resgatar os que estão sob a maldição da Lei. (v.5) Propósito do
nascimento de Jesus. redenção
 APLICAÇÃO

 Deus envia seu Filho. A resposta não está dentro do ser humano – riquezas, títulos,
amizades, conquistas, bens materiais, relacionamentos, posses...ele vem de fora, do
Filho enviado.
 Deus que se identifica com a sua dor. Sumo sacerdote que foi provado em todas as
coisas.
 Fazer por nós aquilo que não podemos fazer

3. Em Jesus recebemos direitos. (Adotados como filhos – vv.5b-7)

 Recebêssemos a adoção de filhos (v.5b). Aba Pai. Chamar Deus de Pai (Aba) –
Jesus falava grego, quando se referia a Deus “Aba” ao invés de Pater.
- Nosso senso de identidade é “FILHO DE DEUS”

 Recebêssemos o Espírito Santo (v.6) Deus envio seu Filho; Deus enviou o Espírito.
Salvação começa em Deus, prossegue em Deus é concluída por causa da ação de
Deus. Deus não nos abandona depois da conversão. “Agora é por sua conta...”
a

 Recebêssemos a herança conquistada por Jesus (v.7)

APLICAÇÃO

 Como filho você é herdeiro. O tempo da espera acabou. (vv 1-3)

 Recebemos toda sorte de bênçãos.
 Somos ricos por causa da riqueza de Deus. “Ele se fez pobre por amor de vós, para
que por sua pobreza vos tornásseis ricos.”

CONCLUSÃO

 Natal. O fim da espera. Lembramos essa verdade.

 O Deus que prepara o cenário para o nascimento do seu Filho, cuida dos mínimos
detalhes das nossas vidas.
 Nós temos um Deus que se idêntica com nós.
 Enfrentou e venceu todas as nossas fraquezas. Nos resgatou para vivermos em
liberdade de alma, consciência. “Foi para a liberdade que Cristo nos resgatou” Livre
da culpa (perdoados), do medo (sua companhia), da angústia(consolo), da
ansiedade (provisão)