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SEGUNDA-FEIRA, 09 DE MARÇO DE 2015

(2Rs 5,1-15; Sl 41; Lc 4,24-30)

Acabamos de suplicar no Salmo de hoje (41) que “minha alma tem


sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?” podemos
acrescentar “onde veremos a face de Deus?”.
Deus, disse Jesus, se encontra no rosto do outro, mas de forma
especial no rosto dos mais empobrecidos. Tudo o que fizerdes a um destes
pequeninos, foi a mim que fizestes, disse Jesus. Hoje levantamos da cama,
viemos até este templo dedicado a Deus para começar bem o dia, a semana
celebrando juntos a Eucaristia, que significa “Ação de Graças”. E que melhor
atitude para dar graças a Deus senão reconhece-lo no rosto do outro,
naquele que nos traz a palavra do Senhor, naquele que talvez hoje levantou-
se preocupado porque esta desempregado. Ser capaz de perceber Deus que
vem a nós, que traz a nós uma palavra expressada muitas vezes num olhar,
num sorriso, num por favor, num muito obrigado, eis aqui a capacidade de
“ver a face de Deus” que temos e que está a apenas a uma sensibilidade de
distância. Sensibilidade que não tiveram os conterrâneos de Jesus, já que
não souberam reconhecer nele o rosto amoroso e misericordioso de Deus
que veio ao encontro de todos. Deus continua vindo ao nosso encontro,
agora no rosto de cada pessoa que você encontrou até chegar aqui e que
encontrará neste dia. Acolher os outros com respeito, saber respeitar as
diferenças, desenvolver a sensibilidade de ver no outro a própria face de
Deus.
Ao iniciarmos este dia, esta semana celebrando juntos a Eucaristia,
vamos agradecer a Deus a pelas pessoas que trabalham, que convivem
conosco, que encontramos na rua, nas quais podemos ver a face de Deus.
ASSIM SEJA!

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