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19/03/2024, 13:20 Documentário examina a demolição do Palácio Monroe

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Documentário examina a
demolição do Palácio Monroe
3 de maio de 2017 · por Bruno Leal · 11 

Edifício de arquitetura eclética, antiga sede do Senado Federal, o Monroe foi


demolido entre 1975 e 1976. Hoje, uma praça vazia com um chafariz seco e um
estacionamento subterrâneo ocupam o seu lugar, no centro do Rio de Janeiro.

Bruno Leal | Agência Café História

No dia 11 de maio de 2017, estreia nos cinemas brasileiros “Crônica da


Demolição”, de Eduardo Ades. O documentário, produzido pela Imagem-
Tempo e Tela Brasilis, com coprodução do Canal Brasil, conta a história de um
dos episódios mais controversos da História da arquitetura brasileira: a
demolição do Palácio Monroe, antiga sede do Senado Federal. Edifício de
enorme valor histórico e arquitetônico do centro do Rio de Janeiro, o Palácio
Monroe foi demolido em meados dos anos 1970. Muitos, na época, usaram a
justificativa de que ele atrapalharia ou mesmo inviabilizaria as obras da estação
Cinelândia do metrô.

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Palácio Monroe nos seus tempos áureos. Foto: Arquivo do Senado.

A equipe do Café História viu com exclusividade o documentário e a avaliação


é muito boa. O filme propõe uma discussão consistente sobre os embates
entre tradição e modernidade no Brasil, além de explorar a relação do regime
militar com a especulação imobiliária que já domina o Rio de Janeiro. Mais do
que expor fatos, falas de especialistas e imagens de arquivos, “Crônica da
Demolição” é um documentário que tem posições e hipóteses. O diretor
Eduardo Ades problematiza, por exemplo, a campanha de parte da imprensa,
sobretudo do jornal O Globo, em prol da demolição, assim como faz uma dura
crítica aos arquitetos brasileiros de matriz modernista, caso de Lúcio Costa,
um dos principais nomes da construção de Brasília e defensor ardoroso da
demolição do Monroe. Sente-se falta de historiadores no documentário, mas
isso não afeta de forma alguma a força do filme, imperdível para todos aqueles
que se interessam por História.

A História do Palácio

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A História do Palácio Monroe começa na Exposição Universal de Saint Louis,


em Missouri, nos Estados Unidos, em 1904, uma espécie de feira mundial que
tinha o objetivo de promover o que havia de mais moderno nas nações
ocidentais em termos de arquitetura, invenções e até comidas. Foi lá, por
exemplo, que foram criados o hot-dog e o refrigerante Dr. Pepper. O Brasil
tinha o seu espaço no evento, e nele o Coronel Francisco Marcelino de Sousa
Aguiar, arquiteto e engenheiro militar, construiu uma estrutura metálica
grande e imponente, mas móvel, que se destacava frente às demais que faziam
parte da exposição. A obra de Aguiar foi muito elogiada, sobretudo na
imprensa americana. No fim, Aguiar foi contemplado com o Grande Prêmio
Mundial de Arquitetura.

Uma vez finalizada a exposição, o edifício de Aguiar foi completamente


desmontado e trazido para o Brasil, sendo então remontado na novíssima
Avenida Central, no Rio de Janeiro. Recebeu o nome Pavilhão de St. Louis.
Depois, por sugestão de Joaquim Nabuco, foi rebatizado de Palácio Monroe,
em homenagem a James Monroe, presidente dos Estados Unidos (1817 e 1825),
criador da chamada “Doutrina Monroe”.

Em pouco tempo, a construção localizada na região da Cinelândia se tornou


um dos cartões-postais da cidade e símbolo do ecletismo arquitetônico da
então capital federal. O Palácio abrigou diversas instituições, sendo a mais
notória o Senado Federal, de 1925 a 1960 – exceto durante o Estado Novo
(1937-1945), quando Vargas fechou o Congresso. Foi também sede da Terceira
Conferência Pan-Americana, de 1906, no Rio.

A partir dos anos 1950, no âmbito de uma intensa onda de especulação que já
começava a mudar profundamente a paisagem urbana do Rio de Janeiro,
diversos atores políticos começaram a defender a demolição do Monroe em
detrimento da modernização da capital. O debate envolveu os meios de
comunicação, arquitetos, autoridades da prefeitura, governo federal, o Serviço
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN) e setores da opinião
pública. Com a mudança da capital para Brasília, em meados dos anos 1960, o
debate perdeu força. Mas em meados da década de 1970, a proposta de

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demolição voltou com tudo, especialmente com a construção do metrô.


Difundiu-se, na época, que a posição do Monroe inviabilizaria a estação
prevista para subir na Cinelândia – que, vale dizer, é contestado pelo
documentário de Eduardo Ades. O diretor mostra que as obras do metrô
contornavam o palácio.

Apesar do seu valor artístico, político, arquitetônico e sobretudo histórico, a


demolição do Monroe foi aprovada. Ela aconteceu entre 1975 e 1976, durante o
período militar, por determinação do presidente Ernesto Geisel. Nesse
processo, parte de suas peças e materiais foram vendidos. O mobiliário do
palácio, por exemplo, está, hoje, no Senado Federal, em Brasília. Suas peças
mais famosas são os leões que adornavam as portas: um dos pares está numa
fazenda em Uberaba, e outro, no Instituto Brennand, em Pernambuco. Em seu
lugar, foram construídos uma praça, um chafariz (hoje, seco) e um
estacionamento subterrâneo – só construído, diga-se, mais de 20 anos depois
da demolição.

Historiador comenta a demolição

O Café História conversou com o historiador André Luiz Campos sobre a


demolição do Monroe. Campos, que é professor de História do Brasil República
do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
condena a demolição:

– A destruição do Palácio Monroe foi um crime contra o patrimônio histórico e


artístico e contra a memória afetiva dos cariocas. Foi um sinal do desprezo
pela democracia tão característica daquela época de arbítrio. Um tempo de
ditadura é propício a interesses escusos e mesquinhos: o jornal O Globo
encabeçou a campanha pela sua destruição e dizia-se, na época, que o próprio
general Geisel, então presidente da República, autorizou a demolição do
Palácio, pois tinha uma desavença pessoal com o filho do arquiteto, um colega
de farda.

Ainda segundo o professor da UERJ, a demolição do Palácio pode ser


compreendida como um “culto ao progresso que despreza a tradição e o

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patrimônio histórico como valores importantes da formação da identidade, da


cultura e cidadania de um povo”, haja vista que o Monroe, além de sede do
antigo Senado Federal, foi o Pavilhão do Brasil na Exposição de Saint Luis e
sede da Terceira Conferência Pan-Americana.

Campos também destaca o preconceito contra o estilo do Monroe:

– O Monroe era um edifício de estilo eclético que compunha, ao lado do


Teatro Municipal, do Palácio Pedro Ernesto, da Biblioteca Nacional e do Museu
Nacional de Belas Artes, o centro monumental do Rio de Janeiro, testemunha
do ecletismo arquitetônico da Bela Época da capital da República. Por
preconceito contra este estilo, também apoiaram a demolição os arquitetos
modernistas sob a liderança de Lúcio Costa, que então eram hegemônicos no
IPHAN. Contra a demolição se colocaram o Jornal do Brasil e algumas
entidades representativas da cultura que, entretanto, não puderam vencer a
ignorância e o arbítrio daqueles tempos.

O Palácio Monroe em documentário

O documentário de Eduardo Ades é um exame minucioso da demolição do


Palácio Monroe. Conta com depoimentos de pessoas envolvidas na época
como Noel de Almeida (ex-presidente do Metrô), Humberto Barreto (assessor
do presidente Geisel), Maria Elisa Carrazzoni (conselheira do SPHAN) e Jonas
Sliachticas Filho (restaurador de arte, que participou da demolição), que
trazem novas luzes para esclarecer os mistérios que rondam o episódio.
Arquitetos como Alex Nicolaeff, Alfredo Britto e Ítalo Campofiorito, assim
como o ex-prefeito Cesar Maia, entre outros, também colaboram para a
construção dessa trama.

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Trailer do filme "Crônica da demolição" | Coprodução Canal Brasil

Este é o primeiro longa-metragem do diretor Eduardo Ades, formado em


cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e que estreou na direção
com o premiado curta “A dama do Estácio”, estrelado por Fernanda
Montenegro. Em “Crônica da Demolição”, Ades conta com uma centena de
fotos antigas e 26 filmes de arquivo – incluindo um raro registro a cores da
demolição do palácio – resultado de um ano de pesquisa em mais de 30
acervos e instituições. Suas filmagens foram realizadas no Rio de Janeiro –
lançando um novo olhar sobre o centro da cidade – no Senado Federal, em
Brasília, e em Uberaba, na fazenda que hoje abriga um portão e os leões do
palácio. Foi preciso um ano de trabalho de montagem para converter 60 horas
de material bruto em um filme de 90 minutos.

A estreia mundial de Crônica da Demolição aconteceu no Festival do Rio, na


Competição Oficial da Mostra Première Brasil em 2016. O documentário
participou ainda da Mostra de São Paulo e festivais de cinema e arquitetura na
Turquia e na África do Sul entre outros. No total, foram 15 festivais e 5 prêmios:
Melhor Documentário no Brasília Int’l Film Festival, Melhor Direção e Melhor

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Montagem no CineJardim, e Melhor Pesquisa e Melhor Edição de


Imagem/Som no REcine – Festival de Cinema de Arquivo. “Crônica da
Demolição” entra em cartaz nas salas brasileiras no dia 11 de maio de 2017.

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Bruno Leal
Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de História
Contemporânea do Departamento de História da Universidade de
Brasília (UnB). Doutor em História Social. Tem pós-doutorado em
História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Pesquisa História Pública, História Digital e Divulgação Científica.
Também desenvolve pesquisas sobre crimes nazistas e justiça no
pós-guerra.

11 COMMENTS
geraldo a. lobato franco
3 de maio de 2017 às 08:51

Não imaginam o quanto me envergonho de ter tido ancestrais militares, os


mesmos responsáveis indiretos pela destruição do patrimônio de minha cidade e
de meu país. De todas as sacanagens que nos fizeram alguns, encabeçados por
Geisel (que os amigos chamam de jeizél, como em jezebél, a prostituta bíblica) a da
destruição do Monroe foram pós-climáticas à destruição das elites políticas, a
maior parte de esquerda, até hoje não substituídas no Congresso e na vida política
brasileira. Porque essa destruição geral gratuita? A resposta é fácil e hoje se repete
em Brasília com a gang que domina o poder federal: para tentar resolver um ou
mais problemas que aos poucos se descortinam, no caso, o da construção de uma
linha de trens subterrânea, que se demonstra agressiva ao panorama urbano local,
haja vista as várias agressões físicas exigidas, como as de por detrás do Theatro
Municipal, aonde um prédio desabou matando pessoas. Esses progres de araque,
que querem enfiar-nos goela abaixo metros e outros benefícios desnecessários ou
mal elaborados (o metro não é o único) não se seguram na apreciação geral da
História e das estórias a ela conectas. Espero que o Documentário nos mostre isso
claramente e sem vacilos!
Responder

Nina
29 de janeiro de 2020 às 19:36

Não me envergonho dos militares!! Nossos combatentes da FEB, nossos


heróis, não fazem parte desse jogo político, e são militares. Essa visão
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radical sobre os militares partem de esquerdopatas fantasiados de


democratas. Penso q a demolição foi um erro lamentável, afronta as
nossas lembranças históricas, mas generalizar , faz parte dessa esquerda
ridicula
Responder

MAURICIO
13 de março de 2021 às 20:02

Concordo com você quanto a não generalizar os militares, até


porque existem e sempre existiram militares esquerdistas, o que
acontece é que muitos foram expurgados pelas diversas crises
políticas, e agora os de esquerda que lá ainda tem não
demonstram a sua ideologia. Mas você erra ao chamar os
esquerdistas de esquerdopatas, demonstrando ideologia,
extremismo e generalização que você tanto denunciou neles,
parece que você vestiu a carapuça, levou para o pessoa por ser
filha de militar.
Responder

Lucinha39
6 de maio de 2017 às 20:11

Os arquiteto modernistas foram decisivos para a demolição não somente do


Monroe, mas como quase em toda a sua totalidade da Avenida Rio Branco, que era
uma ode ao ecletismo. Eu afirmo, vivi naquela época, o IPHAN foi dominado por
décadas por Lucio Costa, Niemeyer entre outros, e, esses caras, endossavam tudo
que era pedido de demolição, nada tinha valor arquitetônico, em menos de 20 anos,
dos anos 30 para os 50, quase todos os edíficios da primeira geração foram
embora, o que é uma pena, havia prédios belíssimos como o do Jornal do Comércio
e o da Colombo, Costa era o diabo, mesmo aposentado do Iphan, o homem
sonhava em demolir o Monroe, que era o bolo da cereja daquilo tudo, então, fizeram
o diabo para demoli-lo, não se enganem, os Modernistas, junto com a Globo, foram
os grandes responsáveis por esta M… que aconteceu no centro do Rio, que apesar
de tudo, insiste em ser lindo, como diria o saudoso maestro Tom!
Responder

PAULO CLARINDO
11 de maio de 2017 às 19:30

Boa noite, confrade e confreiras!

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Reservo-me no direito de afirmar que nunca fui simpático à figura do senhor


arquiteto Lúcio Costa. Há alguns anos li uma matéria em que dizia que ele teria dito
coisas desagradáveis sobre Antônio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, mas que
depois teria voltado atrás.
Abraços,
Professor Clarindo
Instituto Amigos do Patrimônio Cultural – IAPAC
amigosdopatrimonio@gmail.com
(21) 97232-7877 (Oi e WhatsApp)
Responder

Lauro
18 de junho de 2018 às 11:14

…A presença do palácio de Monroe nos u.s.a e nos “Estados unidos do brazil” eram
ícones “DO DOMINIO BERRANTE DA INGLATERRA (york-maçonaria) SOBRE AS
AMERICAS”. A maçônaria fundadora de nossa República e política obviamente
segue com seu domínio até hoje (resultado é o país que temos). A demolição do
palácio de Monroe foi uma tentativa de amenizar o que está escancarado na cara
de todos. É impossível esconder o sol e a lua. Mas as pessoas fingem que não
entendem e seguem de bico fechado.
Responder

Josias Breda
23 de dezembro de 2019 às 16:34

Os modernistas, leia-se, Lucio Costa e Oscar Niemeyer também fizeram grande


pressão pela demolição do Palácio, isso foi abordado no documentário ou não ?
Responder

Ismael Da Silva Mariano


15 de abril de 2020 às 05:14

Um absurdo mesmo, nada justifica este crime contra o patrimônio cultural da


cidade.Proponho iniciarmos uma campanha por aua reconstrução .É possível?
Responder

Café História
15 de abril de 2020 às 17:03

Um grande estrago patrimonial mesmo.


Mas acho que a reconstrução já não é possível.
No entanto, uma exposição permanente sobre ele seria bem legal!
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Responder

MICHELL
29 de setembro de 2020 às 02:00

Acho a sua reconstrução viável sim, pois não usam a praça para nada…Seria um dos
mais belos pontos turísticos do Rio…Lembrando que o Monroe era o cartão postal
do Rio antes do Cristo…Qualquer coisa vamos a luta. 21 980549196
Responder

Cláudio
13 de março de 2021 às 20:08

Acho sim que é obrigação de arquitetos e engenheiros iniciarem uma campanha


pela reconstrução do palácio monoe, pois se a burrice partiu deles , deveria partir
da mesma classe essa iniciativa, na verdade nem sei por que alguém ainda não
levantou essa bandeira.
Responder

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