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Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século
passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália,
França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas.
Revisões subseqüentes foram feitas em 1960, 1965 e 1970, visto que a nomenclatura
anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja
razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos
Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”),
porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo.
Abaixo, temos uma lista dos epônimos que foram utilizados para designar elementos
da anatomia humana. Os epônimos têm somente importância histórica na anatomia. São
difíceis de memorizar, imprecisos e etnocêntricos. Muitas vezes são redundantes, pois a
mesma estrutura é renomeada diversas vezes dependendo do país. A tendência é de que os
epônimos entrem em desuso com o passar dos anos. Para que tenhamos precisão científica e
universalização é necessário que façamos uso da nomenclatura atual a seguir:
A lista acima não contém todos os epônimos, apenas alguns mais utilizados. Para ter
acesso a todos os epônimos, procure um livro de Terminologia Anatômica Internacinal que
contenha filiação com a FCAT (CFTA) - Federative Committee on Anatomical Terminology
(Comissão Federativa da Terminologia Anatômica).