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FRM-1097-EN rev.

05

INS-1087- Prevenção de Quedas & Trabalho em


Altura
Emitido por: C Diez Revisado por: R.Botin Aprovado por: J Lesne
Proprietário do Processo: EHS Áreas / Departamentos envolvidos: All Wind.All areas
Arquivo: Smar Team/EHS/All Wind
Sistemas de Gestão Envolvidos: EHS Requisitos Relacionados: SAPI 2
EHS/INS

Data: Revisão: Descrição da Revisão:


14/09/2011 00 Emissão
28/09/2011 01 Adaptação de Hydro para Wind
30/07/2012 02 Mudança de Título e adaptação para Instrução Hydro SAPI2

1. Conteúdo
1. Conteúdo ...................................................................................................................................... 1
2. Objetivo ......................................................................................................................................... 2
3. Escopo .......................................................................................................................................... 2
4. Definições ..................................................................................................................................... 2
5. Responsabilidades..................................................................................................................... 3
5.1 Diretor de Projeto / Diretor de Operações (PD/OD) ................................................................... 3
5.2 Site Manager / Gerente de Manufatura (SM/MM): Pessoa Alstom Encarregada ....................... 4
5.3 Gestor de EHS da Unidade ........................................................................................................ 4
5.4 Representante de Contratada na Unidade ................................................................................. 4
6. Documentos Gerados / Referência ........................................................................................ 4
6.1 Documentos de Referência........................................................................................................ 4
6.2 Documentos Gerados ................................................................................................................ 5
7. Descrição/Diagrama................................................................................................................... 5
7.1 Planejamento de Trabalho......................................................................................................... 5
7.1.1 Análise de Risco ................................................................................................................ 5
7.1.2 Planejamento de Trabalho em Altura................................................................................. 5
7.2 Execução do Trabalho ............................................................................................................... 7
7.2.1 Projeto e Construção de Medidas de Proteção ou Prevenção de Quedas ............................ 7
7.2.2 Andaimes e Plataformas de Trabalho ................................................................................ 7
7.2.3 Redes de Segurança .......................................................................................................... 8
7.2.4 Linhas de Vida e Cintos de Segurança ............................................................................... 8
7.2.5 Escadas ............................................................................................................................ 9
7.2.6 Elevadores e Guindastes.................................................................................................. 10
7.2.7 Cestas de Trabalho .......................................................................................................... 10
7.2.8 Plataformas de Trabalho em Altura (PTA) ....................................................................... 11
7.2.9 Rapel, cadeiras de contramestre ..................................................................................... 11
7.2.10 Queda de objetos ............................................................................................................ 11
7.2.11 Estruturas Permanentes.................................................................................................. 11
7.2.12 Aberturas em Pisos e Telhados ........................................................................................ 11
7.2.13 Aberturas em Paredes ..................................................................................................... 12
7.2.14 Remoção de Grades ........................................................................................................ 12
7.2.15 Plataformas .................................................................................................................... 12
7.2.16 Condições Climáticas Adversas ........................................................................................ 12
7.3 Equipamento de Trabalho ....................................................................................................... 12
7.3.1 Equipamentos de Prevenção de Quedas .......................................................................... 12
7.3.2 Controle de Equipamentos de Trabalho em Altura ........................................................... 13
7.4 Gestão de Controle .................................................................................................................. 13
7.4.1 Inspeções e Revisões ....................................................................................................... 13
7.4.2 Supervisão ...................................................................................................................... 13
7.4.3 Contratados .................................................................................................................... 14

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7.4.4 Tolerância Zero ............................................................................................................... 14

2. Objetivo
Este documento estabelece os requisitos de Wind para prevenção de quedas, incluindo o Trabalho
em Altura.
Esta diretriz não pretende abranger a gestão técnica de andaimes.

3. Escopo
Este documento se aplica aos escritórios, unidades de produção, parques eólicos da Wind, incluindo
também unidades gerenciadas pelo cliente e/ou terceiros onde seja realizado trabalho em altura.

Este documento representa os requisito mínimos da ALSTOM WIND. Nos casos em que a legislação
nacional tiver requisitos de proteção mais rígidos que os deste documento, a legislação local se
aplicará.

• Aplicável em todas as unidades da ALSTOM Wind Business controladas pela ALSTOM, não
importando se são projetos turnkey, consórcios ou projetos de equipamentos.
• Aplicável a todos os colaboradores e contratados da ALSTOM Wind. Se aplica também aos
colaboradores da ALSTOM que trabalham em unidades não pertencentes a ALSTOM.
• Aplicável a todo o trabalho realizado onde haja risco de queda de 500 mm ou mais e onde haja risco
de queda de objetos.

4. Definições
Abreviatura ou termo Definição
Trabalho em Altura Trabalho em qualquer local, incluindo no ou
abaixo do nível do solo e telhados, onde a
pessoa pode cair de uma distância suficiente
para causar ferimentos. Para fins de referência,
no mínimo todo trabalho realizado com um
potencial de distância de queda de 50 cm ou
mais deve ser considerado, utilizando avaliação
de riscos documentada formal para determinar
se a queda pode possivelmente causar
ferimentos ou não.
Acessos e regressos de locais de trabalho
também podem ser trabalho em altura. Não
inclui escadas de circulação ou quedas e
escorregões em mesmo nível.
Medidas de proteção de queda Equipamentos utilizados para minimizar o
impacto de qualquer queda de altura.
Exemplos:
- Proteção individual: cinto de segurança tipo
paraquedista
- Proteção coletiva: rede de segurança
Medidas de prevenção de queda Equipamentos utilizados para impedir que uma
pessoa seja exposta ao risco de queda.
Exemplos: corrimão ou barreiras sólidas,
plataforma de trabalho segura.
Abertura temporária Qualquer abertura em uma medida de
prevenção de queda, uma parede, piso, telhado
(levando em consideração o potencial de
materiais de telhado frágeis e luzes do telhado),
criada de propósito ou devido a acidente, que
possa causar o desequilíbrio ou queda.
Supervisor operacional competente Pessoa com capacidade, conhecimento e
experiência suficientes para supervisionar

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tarefas específicas, tomar medidas corretivas


prontamente para eliminar condições de trabalho
arriscadas ou perigosas.
Escavação Qualquer corte, cavidade, trincheira ou
depressão feitos pelo homem na superfície da
terra, formados por remoção de terra e com pelo
menos 50 cm de profundidade.
Equipamento de trabalho em altura Inclui os seguintes itens:
- Andaimes fixos e móveis
- Plataformas móveis de acesso
- Plataformas de Trabalho automatizadas:
tesouras, lanças...
- Cintos de segurança tipo paraquedista
- Talabartes / Absorvedor de Quedas
- Sistemas de Trava de Quedas
- Linhas de Vida (incluindo pontos de
ancoragem)
- Mosquetões
- Escadas
- Redes de segurança
- Escadas de andaime
- Trava-quedas
EHS Abreviação de Meio Ambiente, Saúde e
Segurança
PT Permissão de Trabalho
Documento escrito que permite que uma pessoa
ou equipe execute trabalho em um local
específico e por um período determinado de
tempo, observando medidas preventivas e de
proteção.
Análise de Riscos Processo de avaliação de riscos relacionados a
perigos, levando em conta a adequação a
controles existentes e decisão se um risco é
aceitável ou não.
(OHSAS 18001: 2007)

5. Responsabilidades

• A organização de EHS em cada nível da empresa é responsável por garantir que este documento
esteja disponível em cada local aplicável e que os requisitos do documento sejam efetivamente
comunicados a todas as pessoas relevantes.
• O gerente de linha em cada nível da empresa é responsável pela aplicação dos requisitos
estabelecidos neste documento.

5.1 Diretor de Projeto / Diretor de Operações (PD/OD)

PD/OD se refere ao chefe de gestão de um projeto (Diretor do Projeto, Gerente do Projeto no site,
etc.) ou o chefe de gestão de operações (produção, logística, supply, etc.).

O PD/OD deve garantir que todos os recursos sejam disponibilizados para identificar e implementar
todas as ações corretivas e preventivas identificadas dentro do projeto/planta.
O diretor do projeto deve garantir que uma reunião de Pré-Site seja feita com cada contratada devido
ao trabalho na unidade, explicando os requisitos da ALSTOM relacionados ao trabalho em altura.

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5.2 Site Manager / Gerente de Manufatura (SM/MM): Pessoa Alstom


Encarregada

O gerente de unidade/gerente de produção (SM/MM) da ALSTOM deve:

• Garantir que todas as fases de trabalhos nas alturas e materiais sejam planejados adequadamente,
• Implementar processo na unidade para garantir que todo o pessoal envolvido esteja autorizado a
executar tarefas específicas relacionadas a trabalhos em altura,
• Garantir que equipamentos seguros sejam utilizados para trabalhos em altura e que qualquer
equipamento defeituoso seja retirado de utilização,
• Realizar uma reunião operacional semanal que aborde uma revisão detalha de estatísticas, ações e
gestão de mudanças relacionadas à adequação a requisitos de trabalhos em altura.
• Estabelecer um esquema disciplinar na unidade que seja comunicado e aplicado ao pessoal da
ALSTOM e a subcontratados e inclua ações a serem tomadas em caso de não adequação às regras
para trabalho em altura.

5.3 Gestor de EHS da Unidade

O Gestor de EHS da unidade da ALSTOM deve:

• Monitorar e auditar a implementação desta diretriz,


• Verificar os formulários de autorização dos empregadores e realizar testes específicos da unidade,
• Garantir que o programa de inspeção semanal da unidade abranja trabalho nas alturas,
• Garantir que todos os contratados estejam sujeitos à inspeção regular formal da direção com
relação a trabalhos nas alturas. Quando questões significativas ou repetitivas forem levantadas, deve
levar o ponto até o(s) gerente(s) envolvido(s) para garantir que sejam tomadas ações contratuais com
relação à contratada relacionada.

5.4 Representante de Contratada na Unidade

O Representante de Contratada na unidade deve:

• Garantir que as operações de trabalho em altura sejam planejadas adequadamente e comunicadas


para a ALSTOM no tempo devido, antes de seu início. Para tanto, deve designar formalmente um
coordenador que assuma a responsabilidade pela organização e controle de qualquer trabalho em
altura, em nome da direção da empresa. A pessoa designada deve:
o Ter uma rota formal de comunicação com a ALSTOM
o Avaliar a operação dos trabalhos nas alturas propostos para oferecer planejamento, seleção
de equipamentos, instrução e supervisão que permitam que o trabalho seja realizado com
segurança;
o Ter autoridade para desenvolver suas funções e parar as operações se forem inseguras
• Garantir que somente equipamentos adequados estejam disponíveis para uso e que os
equipamentos sejam mantidos em condições seguras de operação,
• Manter na unidade todos os certificados e relatórios de verificação de todos os equipamentos e
acessórios de trabalho em altura sob sua responsabilidade e apresentá-los para a ALSTOM caso
solicitado,
• Garantir que seu colaboradores envolvidos em operações em trabalho nas alturas tenham
treinamento, experiência, qualificação e autorização apropriados conforme definido neste documento.

6. Documentos Gerados / Referência

6.1 Documentos de Referência

 EHS Roadmap Manual (Capítulo de Prevenção de Quedas)

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 EHS Group Directive N°006 Work at Height


 EHS Renewable Power Directive RP-EHS-001 Fall Prevention and Work at Height
 EHS Hydro Instruction HS5.04.1016 Zero Tolerance Policy
 EHS Hydro Instruction Fall Prevention HS5.04.1021
 NSS-0090 Fall Prevention Requirements

6.2 Documentos Gerados

 FRM-3142 Lista de Operações de Trabalho em Altura


 FRM-3084 Permissão de Trabalho – Trabalho em Altura

7. Descrição/Diagrama

7.1 Planejamento de Trabalho

7.1.1 Análise de Risco

A pessoa responsável da ALSTOM na unidade deve garantir que todo o trabalho em que haja risco
de queda de altura seja identificado e planejado adequadamente e que uma análise de riscos
documentada formal seja realizada e esteja disponível.

A hierarquia de controle deve ser aplicada, incluindo a consideração se a tarefa pode ser realizada ou
não sem expor as pessoas ao risco de queda de altura.

Em qualquer caso, o trabalho com uma queda potencial de mais de 500 mm deve ser classificado
como trabalho em altura (uma lista de exemplos de trabalho em altura pode ser encontrada no
anexo 6.1).

A análise de riscos deve ser revisada pela ALSTOM e comunicada formalmente a todas as pessoas
que estejam realizando trabalho em que haja risco de ferimentos devido à queda de altura.
Todos os colaboradores da ALSTOM devem receber informações específicas da unidade
relacionadas ao trabalho em altura e prevenção de queda antes do início do trabalho na unidade.

7.1.2 Planejamento de Trabalho em Altura

A unidade deve implementar um programa para eliminação e minimização do trabalho em altura de


acordo com a hierarquia de controle a seguir:

1. Elimine o trabalho em altura quando possível

2. Se o trabalho em altura não puder ser eliminado, os equipamentos de trabalho ou outras medidas
para impedir o risco de quedas devem ser utilizados

3. Se o risco de queda não puder ser eliminado, os equipamentos de trabalho ou outras medidas
devem ser utilizados para minimizar a distância e as consequências de uma queda.

7.1.2.1 Eliminação de Trabalho em Altura

Na medida do possível o trabalho deve ser feito no nível do solo, por exemplo, pré-montagem de
estrutura de aço no nível do solo, proteção coletiva temporária pré-montada em uma estrutura no
nível do solo antes da montagem, radiografia desenvolvida e itens pintados antes de serem
levantados e colocados na posição correta.

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A consideração e resultados dessa consideração devem ser formalmente registrados na avaliação de


riscos.

7.1.2.2 Prevenção de Risco de Queda em Altura

O uso de medidas coletivas de prevenção de queda como guarda corpos ou plataformas de trabalho
deve ser selecionado e deve ser dada prioridade em relação a medidas individuais de proteção, como
proteção pessoal de queda.

Quando a avaliação de riscos determinar que são necessárias medidas coletivas de proteção, uma
instrução de método deve ser produzida. Essa instrução deve ser formalizada e comunicada do
mesmo modo que a avaliação de riscos.

Uma pessoa competente deve desenvolver as medidas coletivas de proteção.

7.1.2.3 Minimização de Distância e Consequências

Quando o risco de queda não puder ser eliminado, devem ser utilizados equipamentos de trabalho
para minimizar a distância de consequência de uma queda potencial. Medidas coletivas de proteção
devem sempre ser consideradas preferencialmente em relação a medidas individuais de proteção.

Nos casos em que não for possível oferecer medidas coletivas de proteção, um plano de resgate
adequado deve ser implantado antes do início do trabalho.

A provisão de proteção coletiva de queda não deve impedir que ninguém solicite proteção individual
de queda (extra) se for seguro fazê-lo e contanto que os planos de resgate possam ser executados
efetivamente.

7.1.2.3.1 Permissão de Trabalho

Uma Permissão de Trabalho é necessária para qualquer trabalho em que medidas coletivas
preventivas não sejam possíveis e deve ser emitida e assinada pelo supervisor responsável da
ALSTOM. Todos aqueles que trabalham nessa área devem conhecer a Análise de Risco / Método de
Trabalho, além dos requisitos de PT. Todo o pessoal deve assinar a PT.

A remoção e substituição de grades de piso deve ser feita somente com uma Permissão de Trabalho
(FRM-3084 Permissão de Trabalho – Trabalho em Altura).

Qualquer medida coletiva de prevenção deve ser instalada ou modificadas somente sob uma
Permissão de Trabalho.

7.1.2.3.2 Treinamento e Autorização

Todo o pessoal da ALSTOM e/ou de contratada que trabalhar ou supervisionar e que utilizar medidas
de proteção de queda como andaimes, operadores de plataforma de trabalho elevado, supervisores
de montagem e de pessoas que utilizem cintos de segurança devem ter a qualificação e experiência
adequadas para sua função.

A comprovação de qualificação deve ser mantida com os operadores e submetida à ALSTOM antes
da autorização de qualquer trabalho. Todo o pessoal está sujeito a verificações formais de
competência para garantir a experiência e qualificação necessárias antes do início do trabalho.

Este treinamento deve incluir (no mínimo):


• Detalhes desta diretriz
• Uso seguro de equipamentos de acesso com alimentação (conforme apropriado)
• Uso seguro de escadas
• Operação segura de equipamentos
• Como usar talabartes, mosquetões / ganchos e trava quedas retráteis

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• Pontos de ancoragem adequados


• Verificações diárias de equipamentos, incluindo inspeções de cintos de segurança
• Como resgatar alguém suspenso de cinto de segurança ou que caiu de uma rede de segurança.

Além disso, deve ser oferecido treinamento para utilização de cintos de segurança, incluindo detalhes
sobre:
• Requisitos de inspeção e certificado
• Requisitos de código de cores
• Uso de cinto de segurança tipo paraquedista
• Recomendações do manual do fabricante
• Trauma de suspensão
• Como utilizar o cinto de segurança durante trabalhos em altura
• O que fazer se as condições do tempo mudarem rapidamente

Treinamento abrangendo perigos gerais de trabalho em altura e medidas preventivas e protetoras


deve ser oferecido formalmente ao pessoal da ALSTOM e das contratadas na unidade e deve ser
repetido no mínimo anualmente. Isso deve ser abordado no treinamento de Integração na unidade.

Este treinamento deve ser formalizado na unidade de acordo com qualquer requisito específico
adicional do projeto/site ou requisitos legais, verificações de competência devem ser executadas.

A Integração de EHS ALSTOM da unidade deve conter informações e instruções relevantes para
trabalho em altura, seus perigos e medidas de segurança a serem tomadas. Treinamentos de
reciclagem devem ser organizados ao menos anualmente.

7.1.2.3.3 Plano de Resgate de Emergência

A unidade deve desenvolver e testar anualmente um procedimento de resposta de emergência para


trabalho nas alturas, prevenção de queda e resgate de pessoas.

Planejamento e operação de resgate para tarefas individuais deve incluir no mínimo o seguinte:
• Funções e responsabilidades da equipe de resgate
• Segurança das pessoas que estão realizando o resgate
• Equipamentos necessários para o resgate
• Métodos a serem utilizados para o resgate
• Medidas de primeiros socorros para qualquer eventualidade – incluindo trauma por suspensão
• Meios de comunicação
• Prontidão do resgate

O plano de resgate deve ser atual, isto é, estabelecido antes do trabalho ou revisado e reconhecido
como adequado para o trabalho pretendido.

7.2 Execução do Trabalho

7.2.1 Projeto e Construção de Medidas de Proteção ou Prevenção de Quedas

Quem projetar ou desenvolver medidas de prevenção ou proteção de quedas deve ser competente e
autorizado a fazê-lo. Devem ser realizadas verificações formais de competência para garantir
experiência de treinamento necessária antes de começar o trabalho.

Todos os pontos de ancoragem, trava quedas, talabartes e pontos de ancoragem devem ser
projetados e utilizados de modo a garantir proteção máxima ao usuário e que ele não atinja o solo em
caso de queda.

Detalhes de cálculos de projeto ou outros preparativos para medidas prevenção ou proteção de


queda devem ser registrados e revisados pela ALSTOM.

7.2.2 Andaimes e Plataformas de Trabalho

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Estruturas, plataformas de trabalho e passarelas utilizadas para prevenir quedas de alturas devem
ser projetadas e construídas utilizando materiais que são desenvolvidos para estruturas e feitos de
estruturas metálicas, barra intermediária e corrimões (altura máxima 1,2 m), e devem ser projetadas
e construídas utilizando tábuas de pavimento e rodapés sem vãos significativos.

Todas as estruturas e plataformas de trabalho devem ser projetadas, desenvolvidas, alteradas,


inspecionadas (inicialmente e a cada sete dias no mínimo) e desmontadas por pessoal competente
que tenha sido autorizado formalmente pela ALSTOM.

Nenhuma pessoa deve utilizar equipamentos de prevenção para qualquer fim para o qual não tenham
sido projetados (por exemplo, para suportar ou içar uma carga, ou escorar ou sustentar materiais
contra um guarda-corpo).

7.2.3 Redes de Segurança

A implantação de redes de segurança deve ser planejada cuidadosamente e supervisionado e


realizado somente por pessoal competente. As redes devem ser colocadas o mais próximo possível
da superfície de trabalho, mas em nenhuma hipótese deve exceder dois metros abaixo dessa
superfície. Deve ser tomado cuidado para que a rede, ao receber carga, não entre em contato com a
estrutura. A rede deve estar bem apertada.

Uma Análise de Riscos / Método de Trabalho relacionada com uma PT devem estar implantadas para
instalação/inspeção da rede.

Redes, estruturas de suporte e pontos de ancoragem devem ser inspecionados formalmente por uma
pessoa competente após a implantação e pelo menos toda semana posteriormente, e após qualquer
incidente, caso ou queda que possa afetar a resistência ou integridade da rede.

7.2.4 Linhas de Vida e Cintos de Segurança

Quando não for possível implementar medidas coletivas de prevenção de queda, todas as pessoas
expostas ao risco de cair de alturas (por exemplo, trabalhando em escadas verticais, erguendo ou
desmontando estruturas, operando plataformas de trabalho elevadas) devem usar um cinto de
segurança que esteja sempre conectado a um ponto de ancoragem seguro ou linha de vida. Trava
quedas devem ser utilizados. Trava quedas podem ser utilizadas para permitir uma movimentação
mais segura em algumas áreas. Com relação aos equipamentos de EPI, os trabalhadores deveu usar
capacete com uma faixa no queixo para evitar que ele se perca.

As linhas de vida utilizadas, ou as conexões dos cintos de segurança, devem:


• ser de material com certificação internacional para seu uso (feito de corda de aço de 12 mm de
diâmetro (mínimo recomendado)).
• Ser instaladas na altura da cintura ou acima;
• Ser tensionadas pelo uso de esticador ou similar, e;
• Estar fixadas firmemente em ambas as extremidades em pontos capazes de suportar a carga
dinâmica gerada por uma queda.
• Devem ser tomadas medidas para garantir que as linhas de vida não sejam cortadas ou
desgastadas,
• Quando linhas de vida verticais forem utilizadas, somente uma pessoa pode ser fixada por vez,
• Dependendo do material utilizado, seu comprimento máximo pode ser calculado para garantir uma
extensão vertical máxima de dois metros em caso de queda,
• Devem ser disponibilizados acesso e saída seguros para acessar as linhas de vida,
• As linhas de vida devem ser validadas individualmente por uma pessoa competente formalmente
autorizada pela ALSTOM,
• As linhas de vida devem ser restritas a um máximo definido pelo fabricante.

Linhas de vida temporárias devem ser inspecionadas formalmente por uma pessoa competente após
a implantação e no mínimo toda semana posteriormente, e após qualquer incidente, evento ou queda

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que possa afetar sua resistência e integridade. Linhas de vida permanentes devem ser inspecionadas
de acordo com os requisitos locais.

A distância potencial de queda deve ser considerada ao selecionar o tipo de equipamento utilizado
(trava quedas, talabarte, etc.). Ao utilizar um equipamento trava-quedas, o cálculo da distância de
queda deve levar em conta o comprimento do talabarte, distância de desaceleração, altura da pessoa
que utiliza o equipamento (ou altura do anel D fixado na parte traseira do cinto), a posição do ponto
de fixação, talabarte ou alongamento da corda e um fator de segurança.

2 metros
comprimento

1,3 metros
Distancia de desaceleração TOTAL:
6,3 metros do
ponto de
ancoragem
2 metros
Altura Trabalhador

1 metro
Fator de segurança

Linhas de vida com talabartes não devem ser utilizadas para trabalhos em altura abaixo de 6,3
metros. Para trabalhos em altura abaixo de 6,3 metros, quando for considerado relevante de
acordo com a avaliação de riscos, um trava quedas retrátil (pessoal ou fixo) com distância de
quedas de 1,30 m deve ser utilizado. Bobinas de inércia também podem ser utilizadas para
permitir mais movimentação em certas áreas.

NOTA: Cintos de segurança comuns são estritamente proibidos. Somente cintos de segurança
tipo paraquedista são aceitos nas unidades da ALSTOM.

7.2.5 Escadas

Escadas fixas e portáteis devem ser utilizadas somente como acesso para, ou saída de, local
trabalho e em uma situação de baixo risco quando uma análise de riscos tiver mostrado que o uso de
equipamentos alternativos não é razoavelmente praticável ou quando for a solução mais segura para
o acesso específico. Portanto:

• Escadas portáteis devem ser protegidas para impedir escorregamentos para fora e lateralmente,
para cima e para baixo
• As escadas devem ser fabricadas para aplicação industrial (por exemplo, norma europeia classe 1
para escadas portáteis) de resistência suficiente, adequadas para o trabalho que está para ser feito e
devem ser colocadas de modo que não possam ser deslocadas.
• A escada deve ser instalada em um ângulo de 4:1 (ou 75°).
• A escada não deve ser colocada de modo que algum material ou equipamento possa interferir com
seu uso.
• Somente uma pessoa pode escalar uma escada por vez.
• Ao subir ou descer de uma escada, três pontos de contato devem sempre ser mantidos. Ambas as
mãos devem ser mantidas livres para segurarem na escada.
• Ao utilizar a escada, pegas e suportes seguros devem estar disponíveis.

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• As escadas devem se estender por pelo menos 1,05 metro (aproximadamente cinco degraus) acima
do local de repouso, a não ser que um pega alternativo e seguro esteja disponível. Esse pega deve
se adequar à regra de três pontos de contato que devem sempre ser mantidos.
• Escadas metálicas não devem ser utilizadas em locais adjacentes a equipamentos elétricos vivos.

Para escadas de acesso permanente superior a três metros, uma proteção individual (blocos de
trava-quedas fixados em linhas vida) deve ser utilizada.
Para trabalhos temporários a partir de uma escada, o trabalhador deve ser protegido ao se prender a
um ponto de fixação para suportar o peso dinâmico (não ao degrau da escada e sempre que possível
acima da altura da cabeça).

As escadas não podem exceder nove metros de comprimento sem plataformas de repouso/descanso.

Escadas improvisadas não devem ser utilizadas.

7.2.6 Elevadores e Guindastes

Elevadores não devem transportar passageiros a não ser que seja designado para passaeiros e
possua:
• Portas que se fechem para impedir queda de pessoas ou fiquem presas entre a gaiola e alguma
outra parte
• Um dispositivo eficiente de intertravamento que garanta que as portas possam ser operadas
somente quando a gaiola é o local de repouso, e a gaiola não pode ser movida até a porta ser
fechada
• Um dispositivo eficiente automático de sobrecarga para garantir que a gaiola fique em repouso no
ponto mais baixo do percurso.

O projeto da gaiola deve ser tal que proteja os passageiros da queda de objetos. Nenhuma pessoa
deve poder ser transportada em um elevador que seja classificado como elevador de carga somente.

7.2.7 Cestas de Trabalho

Um cesto aéreo pode ser utilizado somente quando não houver alternativa prática.
É proibido utilizar um cesto aéreo sem certificado US (UL) ou certificação CE e qualquer cesto
improvisado deve ser separado imediatamente e desmontado. Na Europa, os cestos aéreos passam
pelo processo de exame de tipo CE conforme solicitado pela diretiva EC/2006/42 (órgão notificado).

Quando um cesto aéreo utilizado para içar pessoal por guindaste for necessário, deve ser testado
adequadamente e ter um certificado de teste atualizado e marcado de modo visível "somente
transporte de pessoas”, juntamente com a carga de trabalho segura e número máximo de
passageiros. A carga máxima do equipamento, passageiros e cesto aéreo não devem exceder 40%
do SWL do guindaste.

Além disso, cestos aéreos são considerados acessórios de içamento e, portanto, estão sujeitos à
agenda de inspeção específica e código de cores.

O cesto deve ter projeto aprovado, em condições ideais e seguras e deve ser totalmente fechado
para impedir queda, esmagamento ou colisão dos passageiros. Deve ser inspecionado formalmente
por pessoal competente pelo menos a cada seis meses.

O cesto aéreo deve ser conduzido para baixo; queda livre com guindaste não é permitida.

Os colaboradores devem manter todas as partes de seus corpos dentro do cesto enquanto ele estiver
sendo içado, posicionado e abaixado, e devem certificar-se que o cesto esteja seguro antes de entrar
ou sair dele. Eles devem usar sempre um cinto de segurança totalmente equipado com equipamento
trava-quedas conectado a um ponto de fixação certificado.

• É proibido que o condutor do guindaste deixe seu posto de trabalho em qualquer momento.

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• Os operadores no cesto aéreo devem ser capazes de comunicarem com o condutor do guindaste.
Mas, caso o condutor não tenha contato visual direto durante a manobra, um coordenador de
içamento deve ser designado.
• O guindaste deve permanecer em sua posição e ser conectado a um limitador de movimento.
• A velocidade do cesto aéreo não pode exceder 0,50m por segundo e sua descida não deve ser feita
sob o comando do sistema de freio do guindaste.
• O cesto aéreo deve ser conectado a corrimão, barra intermediária e rodapé a 1,20 metros.

7.2.8 Plataformas de Trabalho em Altura (PTA)

As Plataformas de Trabalho em Altura (PTAs) são recomendadas especificamente para tarefas de


curta duração que necessitam de uma plataforma de trabalho e facilidade de movimentação de um
local a outro.

Nas plataformas de trabalho em altura, as pessoas devem utilizar cinto de segurança com um
talabarte; o cordão deve ser conectado a um ponto de fixação marcado e projetado adequadamente
na plataforma. O manual do fabricante da PTA deve estar disponível e todos os trabalhos devem ser
executadas na plataforma interna da PTA. A PTA não deve ser utilizada em operações de içamento.
Qualquer desvio em relação às recomendações do manual do fabricante da PTA deve ter seu risco
avaliado especificamente.

As plataformas de trabalho móveis devem possuir guarda corpo duplo e rodapés. Devem ser
marcadas para identificar o proprietário da PTA.

7.2.9 Rapel, cadeiras de contramestre

Rapel e trabalho realizado com cadeiras de contramestre devem ser feitos por uma empresa
especializada.

7.2.10 Queda de objetos

Quando houver a possibilidade de um objeto cair, deve se considerar a necessidade de utilizá-lo em


altura.

Quando o objeto tiver que ser utilizado em altura, na medida do possível e de modo seguro, devem
ser tomadas medidas para prevenir o risco de sua queda, por exemplo, ferramentas manuais
utilizadas em áreas de trabalho elevadas devem ter uma tira/corda curta utilizada para prender a
ferramenta a um ponto de fixação apropriado (pulso do usuário ou, no caso de ferramentas pesadas,
algum ponto fixo como um guarda corpo).

Quando não for possível prevenir o risco de queda de um objetivo, devem ser tomadas medidas para
minimizar a distância e as consequências, por exemplo, isolamento da área abaixo para manter o
pessoal fora da zona de queda potencial, ou implantação de rodapés, redes de segurança, telas ou
sistemas de guarda corpo que impeçam a queda de objetos em níveis inferiores.

Quando forem utilizados objetos nas alturas, todo o pessoal é responsável por garantir que a limpeza,
manutenção e armazenamento corretos dos materiais sejam realizados.

7.2.11 Estruturas Permanentes

Na medida do possível, estruturas permanentes como escadas fixas e plataformas devem ter
corrimões permanentes instalados enquanto a estrutura estiver no nível do solo.

7.2.12 Aberturas em Pisos e Telhados

Quando existirem aberturas no piso e/ou telhados que possam causar quedas de pessoas, elas
devem ser cobertas utilizando material que seja forte o suficiente para suportar qualquer força a que
possa estar sujeito (queda de pessoa ou objeto).

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Deve ser impedido que fique sem avisos. A cobertura deve estar visivelmente identificável, por
exemplo, pintada com tinta brilhante com os dizeres “Advertência/Perigo: buraco” ou “Abertura
abaixo”, posicionada na parte superior, geralmente em preto com fundo amarelo. Se não for utilizada
uma cobertura, guarda corpos rígidos de resistência adequada e rodapés devem proteger a abertura.

Todas as proteções de aberturas no piso e/ou telhados devem ser aprovadas por uma pessoa
competente antes de seu uso (por exemplo, inspetor de estruturas para proteções de tipo estrutural).

7.2.13 Aberturas em Paredes

Todas as aberturas na parede nas altura devem ser protegidas por guarda corpo e rodapés.
Independentemente da altura, cada abertura acima ou adjacente a equipamentos perigosos ou a
perigos semelhantes devem ser protegidos com barreiras de proteção padrão e rodapés.

7.2.14 Remoção de Grades

A remoção e substituição de grades no piso necessitam de uma Permissão de Trabalho e uma


análise de riscos/instrução de método específicos. Essa licença deve conter no mínimo requisitos
para proteção da abertura (guarda corpos rígidos que protejam completamente a abertura a cubram
adequadamente).

7.2.15 Plataformas

Plataformas de trabalho e medidas coletivas de proteção de queda que disponibilizam acesso ou


saída para/de plataformas de trabalho devem ser gerenciadas do mesmo modo que estruturas e
requisitos regulatórios locais.
As medidas utilizadas para prevenir queda de altura devem ser projetadas e desenvolvidas utilizando
materiais que tenham sido feitos especificamente para aquele fim. Eles devem ser construídos com
estruturas metálicas, utilizando tábuas de pavimento e rodapés fixos o tempo todo, sem vãos
significativos que possam causar desequilíbrio ou queda de pessoas. Escadas fixas devem ser o
método preferencial de acesso. Se não puderem ser usadas, escadas móveis internas devem ser
utilizadas. Sempre que possível, os degraus das escadas devem ser protegidos por superfície
antiderrapante.

7.2.16 Condições Climáticas Adversas

Intempéries (chuva, neve, vento, tempestade, etc.) podem exigir uma interrupção imediata dos
trabalhos em altura.
Deve ser dada atenção especial a intempéries ao autorizar trabalhos em altura.

7.3 Equipamento de Trabalho

7.3.1 Equipamentos de Prevenção de Quedas

Todos os equipamentos (escadas, cintos de segurança, plataformas de trabalho móveis elevadas e


outros) utilizados para trabalho em altura ou prevenção e proteção de queda devem ser identificados
individualmente, registrados e estão sujeitos a inspeções regulares formais a cada três meses no
mínimo, considerando estruturas como um equipamento único e excluindo medidas de prevenção de
queda instaladas de modo permanente, como escadas fixas, passarelas e guarda corpos fixos.
Os equipamentos de prevenção de queda devem ser capazes de suportar qualquer força ou impacto
previsíveis que possam ser feitos sobre eles levando em consideração o fim para o qual eles foram
projetados e instalados. Os materiais utilizados devem ser capazes de resistir à corrosão provocada
pela atmosfera ambiente, seja por sua própria natureza ou por um tratamento complementar.

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Além disso, qualquer parte que possa entrar em contato com o usuário deve ser projetada de modo a
não feri-lo ou prejudicá-lo (por exemplo, cantos pontudos, soldas, rebarbas, extremidades ásperas,
etc.

7.3.2 Controle de Equipamentos de Trabalho em Altura

Equipamentos de proteção de prevenção de queda como cintos de segurança, talabartes e redes


devem ser identificados individualmente, registrados no local e estão sujeitos à inspeção regular por
uma pessoa competente a cada três meses no mínimo.

Qualquer equipamento defeituoso deve ser removido da unidade ou impedido fisicamente de ser
utilizado. Além disso, equipamentos não testados ou inspecionados devem ser removidos e
impedidos de serem utilizados.

Os certificados dos fabricantes dos cintos de segurança, linhas de vida, travam quedas e talabartes
devem estar disponíveis na unidade.

Um terceiro competente deve certificá-los de acordo com os requisitos locais e em nenhum caso
devem ser inferiores aos requisitos deste procedimento.

Um código de cores deve ser aplicado de acordo com as regras da unidade, mas no mínimo
trimestralmente. Antes de casa utilização, o usuário deve fazer uma inspeção visual nos cintos de
segurança e cintas de fixação para identificar possíveis danos ou defeitos.

7.4 Gestão de Controle

7.4.1 Inspeções e Revisões

A pessoa responsável da ALSTOM na unidade deve garantir que um programa semanal


documentado de inspeção conduzido pela direção da unidade da ALSTOM que envolva as
contratadas e abranja todo o trabalho em altura seja implantado.
O programa deve envolver as contratadas e abranger todas as atividades e equipamentos onde haja
risco de queda de altura.
A pessoa responsável da ALSTOM na unidade deve realizar uma reunião operacional semanal que
inclua uma revisão detalhada de estatísticas, ações e gestão de mudanças relacionada à adequação
aos requisitos de prevenção de queda.

7.4.2 Supervisão

O supervisor responsável da ALSTOM deve realizar uma inspeção diária do local de trabalho. Esta
inspeção deve incluir plataformas de trabalho, guarda corpos, proteção de aberturas no piso e outras
medidas coletivas de prevenção de queda ou equipamentos de trabalho nas alturas assim como
observações das práticas e comportamentais reais de trabalho.

O supervisor responsável da ALSTOM deve garantir que todo o trabalho em altura que estiver em seu
escopo seja planejado e supervisionado por pessoal competente para garantir que os melhores
métodos e os equipamentos mais adequados sejam utilizados.

O supervisor responsável da ALSTOM deve garantir que cada contratada sob sua responsabilidade e
que esteja envolvida em trabalho em altura designe um supervisor operacional competente para
supervisionar cada operação de trabalho em altura.

O supervisor responsável da ALSTOM deve monitorar e auditar a implementação deste documento e


verificar os formulários de autorização dos empregadores.

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7.4.3 Contratados

Os requisitos de prevenção de queda e trabalho nas alturas da ALSTOM devem ser distribuídos
formalmente e aplicados por todas as contratadas na unidade.

Para todas as contratadas que se expuserem ao risco de queda de altura deve ser feita, antes do
início do trabalho, uma reunião formal documentada, organizada pelo supervisor responsável da
ALSTOM, para explicar os requisitos da ALSTOM com relação à prevenção de queda.

A pessoa responsável da ALSTOM na unidade deve garantir que todas as contratadas estejam
sujeitas à inspeção regular formal da direção com relação ao trabalho nas alturas. Quando questões
significativas ou repetitivas forem levantadas, ela deve levar a questão até o supervisor responsável
para garantir que ações contratuais sejam tomadas em relação à contratada envolvida.

7.4.4 Tolerância Zero

A pessoa responsável da ALSTOM na unidade deve implementar uma política de tolerância zero em
relação à prevenção de queda e trabalho em altura. Deve ser garantido que haja um esquema
implantado para garantir que todo o pessoal da ALSTOM e das contratadas compreendam que a
unidade opera com um política de tolerância zero em relação a desvios dos requisitos de trabalho em
altura, e que isso inclui, quando necessário, aplicação do processo disciplinar aplicável.
Esta política inclui um esquema disciplinar que é comunicado e aplicado ao pessoal da ALSTOM e
das contratadas e inclui ações a serem tomadas em caso de não adequação às regras implantadas
de prevenção de queda.

Para este fim, os Requisitos de Prevenção de Queda em Energias Renováveis (NSS-0090) devem
ser utilizados ou integrados no formulário de Inspeções Gerais Planejadas.

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