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APOSTILA DE CONHECIMENTO TÉCNICO

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Conhecimento Técnico Rev. 13
Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 4
ESTRUTURA DO TEXTO .......................................................................................................................................... 4
1. ANDAIME FACHADEIRO ............................................................................................................................... 5
2. ANDAIME TORRE.........................................................................................................................................11
3. BALANCIM DE CABO PASSANTE – “ANDAIME SUSPENSO MANUAL” ...........................................................15
4. BALANCIM ELÉTRICO ...................................................................................................................................17
5. BETONEIRA .................................................................................................................................................19
6. BOMBA SUBMERSÍVEL ................................................................................................................................21
7. COMPACTADOR DE PERCUSSÃO .................................................................................................................23
8. CONDUTOR DE ENTULHO ............................................................................................................................25
9. ELEVADOR DE OBRA – CARGA E MISTO .......................................................................................................27
10. ELEVADOR DE CREMALHEIRA ......................................................................................................................30
11. ESCORAS METÁLICAS ..................................................................................................................................33
12. ESMERILHADEIRA ........................................................................................................................................34
13. FURADEIRA ELÉTRICA ..................................................................................................................................35
14. GUINCHOS DE COLUNA – ALAVANCA E BOTOEIRA ......................................................................................37
15. GUINCHO DE PEQUENO PORTE (GPP) .........................................................................................................38
16. LIXADEIRA ...................................................................................................................................................40
17. MARTELOS ..................................................................................................................................................41
17.1 MARTELO PERFURADOR DE 3 KG ................................................................................................................. 41
17.2 MARTELO ROMPEDOR DE 5 KG .................................................................................................................... 41
17.3 MARTELO PERFURADOR DE 10 KG ......................................................................................................... 42
17.4 MARTELO ROMPEDOR DE 10 KG............................................................................................................. 42
17.5 MARTELO ROMPEDOR DE 16 KG............................................................................................................. 43
17.6 MARTELO DEMOLIDOR DE 30 KG ............................................................................................................ 44

18. MINI GRUA 500 KG ......................................................................................................................................46


19. MOTOVIBRADOR ........................................................................................................................................48
20. VIBRADORES DE IMERSÃO ..........................................................................................................................49
21. SERRAS........................................................................................................................................................51
21.1 SERRA CIRCULAR PARA FERRO DE BANCADA (POLICORTE) ................................................................... 51
21.2 SERRA CIRCULAR DE BANCADA PARA MADEIRA ..................................................................................... 53
21.3 SERRA CIRCULAR MANUAL PARA PEDRA ................................................................................................. 55
21.4 SERRA CIRCULAR MANUAL PARA MADEIRA .............................................................................................. 57
21.5 SERRA PARA PISO OU “SERRA CLIPER” .................................................................................................. 59

22. PLACA VIBRATÓRIA .....................................................................................................................................61


23. PLACA VIBRATÓRIA REVERSÍVEL .................................................................................................................63
24. ROLO COMPACTADOR ................................................................................................................................65

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25. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ADICIONAIS ........................................................................................................67
24.1 GERADOR DE ENERGIA............................................................................................................................ 67
24.2 INFORMAÇÕES SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM OBRA .................................................................... 68
24.3 ATERRAMENTO ........................................................................................................................................ 70

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Introdução

Este trabalho é direcionado a todos os profissionais da Locguel e tem o objetivo de


prepará-los tecnicamente para obter e prestar melhores esclarecimentos sobre os
equipamentos disponíveis para locação e principalmente proporcionar ao vendedor uma melhor
condição técnica de argumentação para o comprador dos nossos serviços.

Apostila para Desenvolvimento do Conhecimento Técnico dos Profissionais da Locguel.

Revisão 12, em 05/03/13.

Responsabilidade de Divulgação: Todos os Gerentes.

Conhecimento: Todos os profissionais da Locguel deverão ter conhecimento deste trabalho,


sugerir informações, participar dos processos de revisões e estarem aptos a responderem
todas as informações sobre os equipamentos.

Estrutura do Texto
Nome do equipamento

 Fase das Obra: Etapa da obra em que o equipamento é passível de aplicação.


 Aplicação: “Local” em que o equipamento será aplicado. Ex: Garagens, lajes, vala.
 Descrição: Texto explicativo que possui informações detalhadas sobre o equipamento.
 Informações Técnicas: Dados e especificações técnicas do equipamento
 Utilização: Qual será a finalidade de uso, o serviço que o equipamento irá atender.
 Dicas de Utilização – Uso correto: Dicas para uma manutenção preventiva.
 Erros Frequentes: Principais erros em obra, utilização errônea, sendo estes os
maiores causadores de reparos e manutenções.
 Equipamentos de Proteção: Equipamento de proteção do trabalhador que deve ser
utilizado na operação do equipamento.
 Esquemático de Montagem: Quando aplicável, mostra como é a sequência de
montagem e a maneira correta de se faze-la.

Legenda:

Botas Luvas Capacete Protetor Óculos Protetor Avental Mascara Cinto tipo
Auricular Facial de Raspa paraquedista

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1. Andaime Fachadeiro

Fase da Obra: Equipamento utilizado na fase de alvenaria e acabamento.

Aplicação: É aplicado para vencer trabalho em altura e sua utilização é obrigatória em construções ou
reformas acima de 4 metros do solo.

Descrição: Andaimes são estruturas tubulares montadas com o objetivo de permitir a circulação dos
operários em diversos níveis com livre acesso a área de trabalho. Essas estruturas são utilizadas para a
execução de serviços em fachadas e lugares elevados. É versátil e permite ampla atuação do
trabalhador, em função das medidas de sua plataforma.

Peças do Equipamento:

Elemento Vertical Simples

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Barra de Ligação

Diagonal em X

Elemento Horizontal – Estrado

Piso Metálico

Guarda Corpo Lateral

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Sapatas e Rodízios

Informações Técnica

Cada poste dos andaimes da Locguel suportam uma carga de 1.850Kg. Por considerações de
segurança o valor de referência deve ser adotado como 1.100Kg.

Peso aproximado de cada peça:

 Cada EVS = 20Kg;


 Cada Estrado = 20Kg;
 Cada Diagonal X = 7 Kg;
 Cada Barra de Ligação = 3,5 Kg;
 Cada Folha de Compensado de ½” ( 2,2 x 1,6m) = 22 Kg.
Um conjunto de Andaime Fachadeiro é composto de 2 EVS, 1 Estrado, 1 DX, 1 BL e 1 Folha de
compensado. Este conjunto pesa 92,5Kg, que dividido por 4 postes representa 23,12 Kg/poste. ~ 24Kg

Dividindo 1.100Kg por 24 kg identificamos que poderemos ter 45 conjuntos de EVS e como cada
EVS tem 2 m de altura, concluímos que a altura máxima não poderá ultrapassar a 90 metros de altura.

Este resultado, porém, deverá ser ponderado em função de tempo de uso do andaime (idade),
perpendicularidade, forma de estaiamento e diversos outros fatores que interferem diretamente na
montagem do equipamento. Assim utilizando um coeficiente de segurança de 60%, concluímos que não
devemos estabelecer montagens superiores a 54 metros de altura, ou 18 andares. Casos especiais
deverão ser avaliados de acordo com a conservação do equipamento.
2
Carga sobre o Estrado do Fachadeiro: 174Kg/m .

Para calcular Nº de peças a serem locados:

Utilização: São utilizados em serviços de construção, reforma, demolição, pintura, limpeza e


manutenção.

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Dicas de Utilização – Uso Correto

 A estrutura dos andaimes deve ser contraventada (com barras de ligação e barras em X) e
ancorada ou estaiada (este estaiamento é normalmente realizado com arame PG 18 recozido),
tendo como separação até a parede um estroncamento (barras de madeira para manter o prumo) e
devendo ser cravado nas lajes com chumbadores “parabolts” com diâmetro mínimo de 3/8”, e
comprimento suficiente de penetração correspondente a ¾ do comprimento do chumbador),
obtendo-se ausência total de oscilações. A sequência destas amarrações para os andaimes de
2
fachada devem ser de no mínimo 32,00 m , sendo 8m de comprimento e 4m de altura. Os
montantes devem estar perfeitamente aprumados;
 A madeira do piso do andaime deve estar seca e sem nós e este piso deve ter forração
antiderrapante;
 É obrigatória a utilização, sobre todas as faces externas do andaime, guarda-corpos colocados 1,2m
acima do estrado. Os rodapés devem ter no mínimo 30cm.

Erros Frequentes

 O trabalho em andaimes sobre cavaletes com altura superior a 2m e largura inferior a 0,90 m é
proibido;
 Não se deve utilizar escadas sobre o piso do andaime para atingir lugares mais altos;
 É proibido trabalhar em andaimes na periferia de edificação sem que haja proteção adequada.

Equipamentos de Proteção

Esquemático de Montagem

Deve-se apoiar os dois primeiros


painéis sobre as respectivas bases
(fixas ou ajustáveis) e colocá-los
paralelamente na posição vertical.
Conectá-los por meio da Diagonal
em X, que deve ser encaixada nos
pinos de travamento.

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A DX deve ser utilizada no lado
externo do andaime fachadeiro,
ficando a Barra de Ligação, também
conectada nos pinos de travamento,
no lado interno do mesmo, ou seja,
do lado da fachada.

Continuar a montagem no sentido da


fachada da edificação, repetindo a
mesma operação. O painel com
escada (EVE) deve ser posicionado na
extremidade do conjunto, conforme a
ilustração ao lado.

À medida que os painéis vão sendo


montados, posicionar os estrados
encaixando-os nos painéis verticais.

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Atingida a altura de trabalho e com o
andaime bem fixado, montar sobre a
plataforma de trabalho horizontal o piso
e rodapés do andaime fachadeiro.

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°10 – Montagem Fachadeiro

Boletim Técnico N°15 – Manutenção de Andaimes

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2. Andaime Torre

Fase da Obra: Equipamento utilizado na fase de alvenaria e acabamento.

Aplicação: É aplicado para vencer trabalho em altura e sua utilização é obrigatória em construções ou
reformas acima de 4 metros do solo.

Descrição: Construídos em tubos metálicos de alta resistência. São normalmente utilizados em serviços
internos e externos na construção civil, indústria, comércio e outros. Por serem de simples manuseio,
são fáceis de montar e desmontar, proporcionam rapidez, segurança e praticidade a obra.

Peças do Equipamento

Painel

Diagonal

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Barra de ligação

Piso Metálico

Guarda Corpo Lateral

Escada

Sapatas e Rodízios

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Informações Técnicas:

 Cargas nos andaimes tubulares;


• Carga por poste: 1500Kg;
• Carga sobre plataforma apoiada nas barras: 120 Kg.
 É obrigatória a utilização de uma diagonal a cada montagem de 3 metros;
 A altura máxima recomendada (Norma NBR 6494) é 4 vezes a menor dimensão da base. Acima
desta altura o conjunto de andaimes deverá estar estaiado à edificação de 4 em 4m.

Utilização: São utilizados em serviços de construção, reforma, demolição, pintura, limpeza e


manutenção.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 É obrigatória a utilização, sobre todas as faces externas do andaime guarda-corpos colocados 1,2m
acima do estrado. Os rodapés devem ter no mínimo 20cm.

Erros Frequentes

 O trabalho em andaimes sobre cavaletes com altura superior a 2m e largura inferior a 0,90m é
proibido;
 Não se deve utilizar escadas sobre o piso do andaime para atingir lugares mais altos;
 É proibido trabalhar em andaimes na periferia de edificação sem que haja proteção adequada.

Equipamentos de Proteção

Esquemático de Montagem

A montagem deve ser iniciada


com 2 painéis de mesmo
comprimento.

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Os painéis paralelos devem ser
colocados com as pontas de
encaixe virados para cima. Para
obter a distância entre painéis,
encaixe a primeira trava.

Dois painéis com comprimentos


correspondentes à largura do
andaime devem ser encaixados
perpendicularmente em cima dos
dois painéis iniciais.

Para prosseguir a montagem dos


painéis seguintes, estes devem
ser encaixados um por cima do
outro perpendicularmente. Deve-
se apertar bem a borboleta de
fixação e subir no andaime
somente pelo lado de dentro. A
cada 3 metros, uma nova
diagonal deve ser usada para
realizar o travamento do
andaime.

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°15 – Manutenção de Andaimes

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3. Balancim de Cabo Passante – “Andaime Suspenso Manual”

Fases da obra: Acabamento e revestimento de fachadas.

Aplicação: É aplicado para vencer trabalho em altura, pode ser utilizado em todo tipo de edificações.

Descrição: Também conhecido como Balancim Manual este equipamento é utilizado como plataforma
de trabalho para deslocar pessoas, materiais de trabalho e ferramentas em altura. Os itens que
compõem o conjunto são:

 Plataforma;
 Guarda corpo;
 Guincho de acionamento;
 Dispositivos de segurança;
 Cabo de aço;
 Acessórios de fixação: Distanciadores, vigas, contrapesos e suportes.

A Locguel trabalha hoje com uma listagem automatizada das peças que compõe o balancim. Ela é
denominada “Romaneio”.

Informações Técnicas:

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Importante: A carga máxima que a plataforma suporta por metro quadrado é de 160Kg/m . Isto significa
que a carga sobre a plataforma tem que estar devidamente distribuída, para que sejam evitadas
concentrações de cargas e desnivelamentos desnecessários.
Detalhes para instalação:

 Cada obra requer uma condição especial de instalação a ser avaliada pelo Técnico ou pelo Engº
responsável pela manutenção e montagem.
As formas mais comuns para suporte do equipamento são:

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 Vigas Metálicas: A sustentação dos Balancins deve ser realizada por meios de vigas metálicas de
resistência equivalente a no mínimo 3vezes ao maior esforço solicitante. A viga metálica a ser
utilizada é a Viga I 6”. Em caso de dúvida, recorrer à equipe técnica de montagem.
 Distanciadores: Os distanciadores são utilizados em obras onde existe algum impedimento técnico
para colocação das vigas metálicas, porém o estaiamento dos cabos do balancim deverá estar em
algum ponto da edificação que suporte a carga de acordo com a NR 18. Devem ser fabricados com
tubos metálicos com diâmetro não inferior a 1.1/4”;
 Contrapesos: A utilização dos contrapesos só deve ser indicada em casos em que não existir
qualquer possibilidade de outro tipo de estaiamento, devendo os pesos serem identificados (marcas
do pesos), amarrados com cabos de aço (3/8”) e devidamente calculados para garantir um esforço
contrário de três vezes o esforço solicitado.

Utilização: Equipamento aplicado como solução para acabamento e serviços em altura. São utilizados
em serviços de limpeza de fachada, reboco, revestimento, colocação de placas, pinturas, etc.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 As condições de trabalho e operação de seu equipamento devem ser obrigatoriamente checadas


antes do início da operação;
 Verifique antes da operação se os cabos de aço possuem comprimento suficiente para atender à
altura do prédio;
 Fazer o teste dos freios diariamente;
 Nunca exceda a capacidade de carga do balancim;
 Nunca opere o equipamento em condições adversas como chuvas e ventos fortes;
 Ao final do trabalho, o equipamento deve ser isolado para evitar o acesso não autorizado;
 Ao final do expediente: Limpe prováveis impurezas (cimento) que tenham se acumulado nas grades;
Mantenha as máquinas de tração cobertas.

Erros Frequentes

 Utilizar carga em excesso.


 Não realizar os testes de segurança;
 Não utilização dos equipamentos de segurança;
 Montagem incorreta.

Equipamentos de proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°19 – Inspeção de Balancim Cabo Passante

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4. Balancim Elétrico

Fases da Obra: Equipamento utilizado na fase de acabamento e também na colocação de placas e


fachadas. Em algumas localidades a fiscalização não libera este equipamento para fazer reboco.

Aplicação: É aplicado para vencer trabalho em altura, pode ser aplicado em todo tipo de edificações.

Descrição: Equipamento conhecido como Andaimes Motorizados, Andaimes Elétricos ou Andaimes


Suspensos. É utilizado para deslocar pessoas, materiais de trabalho e ferramentas a uma altura ideal e
servir como plataforma de trabalho, podendo atender aos diversos pontos da obra com rapidez e
segurança.

A Locguel trabalha hoje com uma lista das peças “romaneio” que compõe o balancim de forma
automatizada.

Informações Técnicas:

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Obs: Importante: A carga máxima que a plataforma suporta por metro quadrado é de 160Kg/m . Isto
significa que a carga sobre a plataforma tem que estar devidamente distribuída, para que sejam evitadas
concentrações de cargas e desnivelamentos desnecessários.

Detalhes para instalação:

 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos devem ser
precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado, de acordo
com item18.15.30 da NR 18.

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Conhecimento Técnico Rev. 13
 Cada obra requer uma condição especial de instalação a ser avaliada pelo Técnico ou pelo Engº
responsável pela manutenção.
As formas mais comuns para suporte do equipamento são:

 Vigas Metálicas: A sustentação dos Balancins deve ser feita por meios de vigas metálicas de
resistência equivalente a no mínimo 3vezes ao maior esforço solicitante. A viga metálica a ser
utilizada é a Viga I 6”;
 Distanciadores: Os distanciadores são utilizados em obras onde existe algum impedimento técnico
para colocação das vigas metálicas, porém o estaiamento dos cabos do balancim deverá estar em
algum ponto da edificação que suporte os esforços solicitados.
 Contrapesos: A utilização dos contrapesos só deve ser indicada em casos em que não existir
qualquer possibilidade de outro tipo de estaiamento, devendo os pesos serem identificados (marcas
do pesos) , amarrados com cabos de aço (3/8”) e devidamente calculados para garantir um esforço
contrário de três vezes o esforço solicitado.

Utilização: Equipamento aplicado como solução para acabamento e serviços em altura. São utilizados
em serviços de limpeza de fachada, reboco, colocação de placas, pinturas, etc.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 As condições de trabalho e operação de seu equipamento devem ser obrigatoriamente checadas


antes do início da operação;
 Fazer o teste dos freios diariamente;
 Verifique antes da operação se tanto o cabo de alimentação elétrica quanto os cabos de aço
possuem comprimento suficiente para atender à altura do prédio;
 Nunca exceda a capacidade de carga do balancim;
 Nunca opere o equipamento em condições adversas como chuvas e ventos fortes;
 Ao final do trabalho, o equipamento deve ser isolado para evitar o acesso não autorizado;
 Ao final do expediente: Limpe prováveis impurezas (cimento) que tenham se acumulado nas grades.
Mantenha as máquinas de tração e painéis cobertos. Mantenha o Blocstop coberto.

Erros frequentes

 Utilizar carga em excesso;


 Não realizar os testes de segurança;
 Não utilização dos equipamentos de segurança;
 Montagem incorreta.

Equipamentos de proteção

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5. Betoneira

Fase da Obra: Equipamento utilizado em todas as fases da obra.

Aplicação: Utilizada em qualquer tipo de obra, construção civil, reformas etc.

Descrição: Equipamento utilizado na mistura de materiais no processo de produção do concreto. O


concreto é obtido através da mistura de cimento, água e agregados (britas, pedregulhos etc.)

Principais modelos:

 Quanto à capacidade;
Os equipamentos disponíveis podem possuir capacidade de 145, 320-400 e 580 litros.

 Quanto ao carregamento;
Os equipamentos disponíveis são de cuba basculante e com carregador.

 Quanto ao acionamento do motor;


Os equipamentos disponíveis podem possuir motor a combustão (gasolina ou diesel) ou elétrico,
podendo ainda serem bifásicas (110V e 220V) e trifásicas (220V e 380V).

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamento utilizado na mistura de materiais no processo de produção do concreto.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 O equipamento só poderá trabalhar com a base nivelada;


 A corrente deve estar bem regulada e alinhada;
 O sistema de fricção deve estar limpo e lubrificado;
 Não permitir a entrada de graxa no disco de embreagem e na cinta de freio;
 Abastecer sempre como o motor frio, evitando incêndio;
 O motor só deverá ser ligado em ambiente ventilado;

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 Assegure-se que a voltagem da rede é a mesma do equipamento;
 A Betoneira sempre deve ser lavada após o uso, deixando a máquina bater por 10 minutos com
pedra Nº 2 ou 3 e água; Conservá-la livre de impurezas e engraxados;
 Nunca deve – se carregar os agregados com a máquina parada;
 Abasteça o equipamento sempre com combustível limpo de impurezas, em ambientes ventilados.

Erros Frequentes.

 A betoneira deve trabalhar num local limpo. Deve-se ter atenção para que os resíduos do concreto
produzido não soterrem as rodas da betoneira, o que pode ocasionar avarias no equipamento.

Equipamentos de Proteção

Mais Informações consultarBoletim Técnico N°29 – Carregamento e operação de betoneira

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6. Bomba Submersível

Fases da Obra: Fundação ou em casos de alagamentos.

Aplicação: Em drenagens de poços, garagens, valas, piscinas, porões, companhias de saneamento e


situações afins.

Descrição: Equipamento utilizado no esgotamento de águas subterrâneas. Não pode ser utilizada para
sugar barro, areia, ou qualquer material sólido. Temos à disposição as Bombas nas bitolas de 2” e de 3”.
Para as bombas bifásicas a diferenciação é feita por cores sendo esta azul e a trifásica cor prata.

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamento utilizado para proporcionar maior rendimento no esgotamento de águas


subterrâneas.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 A ligação elétrica deve ser realizada por meio de uma emenda de cabos com fita isolante de alta-
fusão;
 O fio terra deve ser ligado a um terminal terra que garanta uma resistência máxima de 2 Ω; sempre
recorrer ao eletricista da obra para confirmar o aterramento;
 O eletricista deve verificar se o sentido de rotação de sucção está correto, caso contrário, deverá
providenciar a inversão de uma das fases;
 Apoiar a bomba trifásica no solo, incliná-la e ligar a chave, O movimento deve ser no sentido anti-
horário. Do contrário, mudar a ligação e inverter uma das fases;
 Fazer as instalações fora da vala e testá-las fora da água por no máximo 1 minuto;
 Nunca descer a bomba pelo cabo elétrico. Manuseá-la sempre por uma corda amarrada na alça da
bomba;

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 Suspender as emendas da extensão elétrica para evitar infiltrações de água, fazer o isolamento com
fita isolante de Auto fusão;
 Quando a bomba descer na vala e bater no fundo, suspendê-la 30 cm e fixá-la com a corda;
 Uma vez por semana tirar a bomba da vala e limpar o grifo.

Erros frequentes

 Descuido no manejo do equipamento realizando a movimentação pelo cabo e causando a quebra


do mesmo;
 Estacionar a bomba a menos de 30 cm da superfície ocasionando a queima do motor pelo fato de
succionar água contendo resíduos sólidos.

Equipamentos de proteção

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7. Compactador de Percussão

Fase da Obra: Equipamento utilizado na fase de fundação.

Aplicação: Este equipamento foi desenvolvido para compactar solos em geral, tanto arenosos como
argilosos, compactar valas que se destinam à instalação de redes de água, gás e etc., não poderá ser
usado em superfícies duras como asfalto, paralelepípedos ou concreto.É indicado para compactação de
solos em áreas confinadas, tais como: obras de saneamento, instalações hidráulicas, elétricas,
telefônicas, galerias, etc.

Descrição: A Locguel possui compactadores de percussão elétricos, a gasolina 4 tempos e a gasolina 2


tempos. Para solos de Areia/Brita, podem ser compactadas camadas de até 500 mm de espessura. Para
solos argilosos e outros solos coesivos em camadas de até 400 mm.
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A capacidade de trabalho é em média 240 m / hora. Número de golpes/min = 600 a 650. Quanto
ao número de passadas vai depender da qualidade requerida para o fim do trabalho, porém a
capacidade de compactação atinge até 60 cm de profundidade.

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamentos utilizados em construções em geral para compactação de solos, valas, etc.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 O equipamento deverá ser guiado pelo cabo de manobra. Deixar a máquina se mover sozinha, não
forçar a máquina;
 Transportar e utilizar o equipamento sempre na vertical, ou sem muita inclinação;

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 Quando se está compactando solos argilosos e grudentos deve-se limpar constantemente a sapata
para um melhor desempenho da máquina;
 Realizar a limpeza do filtro de ar diariamente;
 Em motores 2 tempos, misturar a gasolina comum e óleo 2 tempos na proporção de 33ml de óleo
dois tempos para 1 litro de gasolina comum em recipientes separados, antes de encher o tanque.
 Reabastecer ou utilizar o equipamento apenas em ambientes ventilados;
 Para os equipamentos dotados de motores 2 tempos que possuam Auto-Lub (reservatório para óleo
2 tempos), basta adicionar óleo 2 tempos ao reservatório;
 Em motores 4 tempos, o nível do óleo lubrificante deve ser visto diariamente, por meio da vareta de
nível e deve ser trocado a cada 50 horas de operação (SAE 20 W, ¾ do litro, 0,75). A quantidade do
óleo não deve ultrapassar o nível indicado;
 Após as primeiras 3 horas de funcionamento deve-se reapertar todos os parafusos externos, o
mesmo devendo ser realizado após cada parada para manutenção. Posteriormente a esta operação
de reaperto deverá se repetir de 50 em 50 horas de operação;
 Quando operado em ambiente com muito pó observar diariamente filtro de óleo e substituí-lo
quando óleo apresentar turbidez excessiva;
 Qualquer perfuração na sanfona do equipamento deverá ser comunicada imediatamente à
manutenção para que seja substituída.

Erros frequentes

 Compactação de superfícies duras, como asfalto e pedras, ocasionando quebra da estrutura da


parte mecânica;
 Amarrar cordas à sanfona para arrastar o equipamento, o que causa furos à mesma e facilita a
entrada de sujeira ao sistema de lubrificação;
 Transporte do equipamento na horizontal ou com muita inclinação; o que gera calço hidráulico
(tranco brusco do equipamento devido ao derramamento de óleo no cilindro);
 Não conferência do nível de óleo do motor à gasolina, o que pode fazer o motor fundir;
 Não misturar óleo 2 tempos à gasolina nos equipamentos não dotados de auto lub, ou misturar o
óleo na proporção incorreta causando a danificação do motor.

Equipamentos de Proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°9 – CP-70 Lubrificação

Boletim Técnico N°17 – Compactador

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Conhecimento Técnico Rev. 13
8. Condutor de Entulho

Fases da Obra: Produto utilizado nas fases de alvenaria e acabamento.

Aplicação: Podem ser instalados em paredes, vigas, adaptando-se a qualquer obra. O sistema conduz o
entulho dos andares superiores até o nível de recolhimento proporcionado uma rápida limpeza, com
muita segurança, economia e redução na mão-de-obra.

Descrição: Sistema de tubos modulares que se interligam e são afixados na edificação por meio de
correntes e ganchos. Utiliza a gravidade para o escoamento vertical de entulhos até o solo,
proporcionando uma rápida limpeza, com segurança, economia e redução de mão-de-obra.

As principais partes que formam o condutor são:

 Coletor Superior: Montado no topo do equipamento, para receber o material do último pavimento;
 Coletor Intermediário: Peça montada em cada pavimento da obra, permitindo receber o entulho
em todos os andares;
 Coletor Reto: Peça cónica de ligação entre os condutores;
 Suporte Regulável: Responsável pela sustentação de todo sistema.

Informações Técnicas:

Informações Técnicas - Condutor de Entulho


MAXI MINI MIDI
Descrição
SUPERIOR RETO INTERMEDIÁRIO RETO INTERMEDIÁRIO RETO INTERMEDIÁRIO
Peso 5,5 Kg 6,5 Kg 8,5 Kg 5,5 Kg 6,5 Kg 6,0 Kg 7,0 Kg
Diâmetro Sup. 470 mm 320 mm 380 mm
Diâmetro Inf. 390 mm 310 mm 340 mm
Altura Útil 900 mm 1.000 mm 1.000 mm

Utilização: Conduzir entulhos de andares superiores até o solo.


Dicas de Utilização – Uso Correto

 Todo sistema deve estar alinhado e aprumado com a edificação e caso haja necessidade de se
fazer alguma curva no condutor, deve-se utilizar a “Blindagem” em metal;
 De 6 a 9 metros deve-se colocar o Suporte Regulável, que deve ser fixado em paredes com vigas
rígidas para suportar o peso próprio do sistema;

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Conhecimento Técnico Rev. 13
 Devem ser verificados, com frequência semanal, os pontos de fixação dos condutores à edificação,
as correntes de fixação e as garras dos condutores;
 Na montagem, o prumo (alinhamento vertical), é fundamental para maior desempenho e
durabilidade do equipamento;
 Cada Suporte sustentará no máximo 12 tubos, formando assim uma seção. Uma seção de tubos
compreende 09 tubos coletores retos, 03 tubos coletores intermediários, 24 correntes e o Suporte.
Este conjunto corresponde a 110 Kg;
 Caso o local onde for montado o condutor tenha altura superior à de uma seção (12 tubos), e não
permita a montagem de outro suporte, tem que ser projetado um sistema de fixação/apoio;
 Caso haja a necessidade de vencer áreas de pilotis, marquises, lajes, sugerimos confeccionar caixa
de madeira com chapa de desgaste # 1/2" x 50 x 50 cm com inclusão acima de 30º.

ATENÇÃO: O diâmetro de passagem do material é de 390 mm para o condutor Maxi e de 310 mm para
o condutor Mini, portanto deve-se verificar constantemente se o entulho está escoando livremente ao
longo do condutor (evitar pedaços de madeiras, arames, sacos).

 Evitar despejar pedaços de entulho maiores do que 1/3 do diâmetro de passagem do material;
 Verificar as condições do local onde será fixado o Suporte. Não deve ser utilizado em paredes sem
reboco, finas e com infiltrações, sempre em paredes com vigas;
 Na montagem, um tubo encaixará no outro, aproximadamente 100 mm;
 Por sua forma cónica, este produto possibilita várias opções de regulagens, na altura das bocas
receptoras.

Erros Frequentes

 Obstrução do tubo devido ao lançamento de pedaços de madeiras, sacos ou arames;


 Montagem desalinhada. Pode causar acidentes;
 Montagem e fixação dos suportes incorreta e frouxas;
 Uso indevido da borracha do condutor intermediário;
 Acúmulo de entulho na boca coletora;
 Descarte de entulho não apropriado.

Equipamentos de proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°26 – Montagem Condutor de Entulho

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Conhecimento Técnico Rev. 13
9. Elevador de Obra – Carga e Misto

Fases da Obra: Para Elevadores de Passageiros é obrigatória a sua instalação, em prédios com 8 ou
mais pavimentos, sua instalação é exigida a partir da execução da 5ª laje. Para os Elevadores de Carga
não existe uma recomendação específica em norma, porém por questões econômicas na necessidade
de colocação do Elevador de Passageiro solicita-se a colocação do Elevador de Carga.

Aplicação: Equipamento utilizado em obras de edificações em geral

Descrição: Os elevadores a cabo de aço basicamente são constituídos por uma torre de estrutura
tubular, formada de componentes modulados (painéis laterais e contraventamentos), possuindo no seu
interior uma cabina. Esta cabina é interligada ao guincho por um cabo de aço e seu movimento é
determinado pelo enrolamento (subir) e desenrolamento (descer) do cabo de aço no carretel do guincho.
Sua instalação, operação, manutenção, seus testes e liberações devem ser executados sob supervisão
de profissional capacitado e qualificado.

 Elevador de Carga: é destinado ao transporte de material.


 Elevador de passageiro ou misto: Este tipo de elevador é destinado a transportar passageiros ou
carga;
A Locguel trabalha hoje com uma listagem das peças que compõe o elevador de forma
automatizada, ela é denominada “Romaneio”.

Informações Técnicas:

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Conhecimento Técnico Rev. 13
Utilização: Equipamentos utilizados em edificações para o transporte vertical de pessoas e materiais.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 É proibido o transporte de cargas no Elevador de Passageiros;


 É proibido o transporte de passageiros no Elevador de Carga;
 Cálculo para compra do Cabo de Tração (em metros) = 3 vezes a altura da torre + 10 metros;
 Cálculo para compra do Cabo do Freio de Segurança = 2 vezes altura da torre + 4 metros;
 A base onde se instala a torre e o guincho deve ser única, de concreto, nivelada e rígida;
 A fixação e estroncamento das torres à estrutura da edificação deve ser a cada laje ou pavimento;
 As torres devem estar estaiadas, através dos montantes posteriores, à edificação por meio de cabos
de aço em intervalos de 6 m. (Observar que estes estaimentos devem formar com a edificação um
ângulo de 45°);
 As torres devem ser revestidas com tela de arame galvanizado (tipo pinteiro) ou por materiais
similares com resistência e durabilidade equivalentes.

Sistema de Segurança - Freios

 Freio Tipo Cinta, chamado de freio de estacionamento, utilizado apenas no Elevador de Carga e é
acionado pelo operador;
 Freio Motofreio conhecido como anti-banguela, é acionado automaticamente na falta de energia
elétrica ou através da Botoeira “Pare” pelo operador. Utilizado no Elevador de Carga e nos novos
modelos de Elevador de Passageiro.
 Freio Eletromagnético, conhecido também como anti-banguela é acionado automaticamente na falta
de energia elétrica ou através da Botoeira “Pare” pelo operador. Utilizado no Elevador de
Passageiro;
 Freio Automático de Segurança (FAS) do Eixo, no enrolar e desenrolar do cabo de tração quando o
eixo adquire velocidade superior à nominal, o sistema é acionado travando o giro do eixo. Utilizado
no Elevador de Passageiro;
 Freio Tipo Cunha, acionado automaticamente, quando a cabina entra em queda livre. Também pode
ser acionado pelo operador. Utilizado em ambos os Elevadores;
 Todos os eixos dos guinchos de passageiros são submetidos à testes de ultrassom e partícula-
magnética a cada 5 anos, para que sejam identificadas falhas ou trincas de operação. Tanto nos
eixos quanto nos chassis dos guinchos existe uma identificação da data de referência, e os
resultados dos testes devem fazer parte da documentação do equipamento;
 Todo elevador, antes de ser liberado para operação deve ser submetido ao teste de queda livre
para que seja confirmada a eficiência tanto do freio cunha (carga e passageiro) quanto do freio
automático de segurança (passageiro);
 Solicitar a substituição do cabo quando este apresentar rompimento de fios, sendo mais de três fios
por perna ou mais de 6 fios por passo;
 Deve possuir sistema de segurança eletromecânica no limite superior 2 metros abaixo da viga
superior da torre;

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Conhecimento Técnico Rev. 13
 Seguir corretamente o plano de manutenção;
 Os cabos de tração (devem estar sempre engraxados) e dos freios de segurança (devem estar
sempre isentos de graxa) são de diâmetro de 5/8” com alma de Fibra, construção 6 x 25;
 Não exceder a capacidade de carga do elevador. Ver tabela (Pág.25).
 Acompanhar diariamente o check list de manutenção e lubrificação do equipamento.

Erros Frequentes

 Não realização da inspeção diária pelo operador do guincho;


 Burlar o sistema de segurança para que o elevador funcione com a cancela aberta;
 Transportar pessoas junto com cargas;
 Transportar pessoas em elevador de carga;
 Anular o dispositivo de fim de curso superior para que o elevador alcance uma altura maior na torre
colocando em risco a vida dos operários.

Equipamentos de proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°1 – Cabo de tração

Boletim Técnico N°2 – RedSwich

Boletim Técnico N°6 – Limpeza Cabo Freio Cunha

Boletim Técnico N°7 – Troca da Bronzina

Boletim Técnico N°13 – Livro de Inspeção

Boletim Técnico N°16 – Inspeção Elevador

Boletim Técnico N°21 – Lubrificação do Cabo de Tração

Boletim Técnico N°23 – Montagem das torres de elevadores

Boletim Técnico N°35 – Check List Elevador de Obra

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Conhecimento Técnico Rev. 13
10. Elevador de Cremalheira

Fase da Obra: Conforme a NR-18 o elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da
execução da 5ª laje dos edifícios em construção com 08 (oito) ou mais pavimentos, ou altura
equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30 (trinta) trabalhadores.

Aplicação: Equipamento utilizado em obras de edificações em geral

Descrição: O elevador de cremalheira Locguel é tracionado por motores elétricos, no sistema pinhão e
cremalheira, possui dispositivo de freio eletromagnético que oferece elevado grau de segurança. Os
motores elétricos estão acoplados às cabines e quando acionados movimentam todo o conjunto a uma
velocidade que varia de 30 a 36 m/min. A torre modular pode possuir cremalheira nos dois lados,
permitindo a instalação de uma segunda cabine, trabalhando de forma independente.

O maquinário do elevador é constituído por 2 ou 3 motofreios 380/440 11 KW, redutor, pinhão e


base para os motores. A fixação do elevador é realizada por gravatas. Estas são utilizadas para
estabilizar a torre do elevador e seu comprimento pode ser ajustado dentro do limite abaixo especificado
de acordo com a necessidade da obra. As gravatas de fixação devem ser utilizadas em toda a extensão
da torre com espaçamento de 6 a 9 m. Se a tensão Local disponível for 220 v, usar um Auto Trafo para
cada conjunto de motor.

A Locguel trabalha hoje com uma listagem das peças que compõe o elevador de forma
automatizada, ela é denominada “Romaneio”.

Informações Técnicas:

30 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Sistemas de Segurança

 O elevador possui um dispositivo de segurança exclusivo que pára a cabine suavemente na torre
caso a velocidade nominal seja ultrapassada;
 As chaves de segurança estão instaladas nos portões e no alçapão da cabine. A cabine não sairá
do lugar a menos que todos os seus portões estejam fechados;
 São instalados também fins de curso superior e inferior que atuam quando a cabine não parar
dentro dos limites de segurança;
 O elevador possui um sensor de excesso de carga que impede o funcionamento em caso de
excesso de carga.

Utilização: Equipamentos utilizados em edificações para o transporte vertical de pessoas e materiais.

Dicas de Utilização – Uso Correto.

 A montagem, a desmontagem e a manutenção do elevador devem ser supervisionadas por


profissional legalmente habilitado e executado por profissional devidamente qualificado;
 O elevador de cremalheira deve ter um livro de inspeção exclusivo, no qual o operador anotará
diariamente as condições de funcionamento e de manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e
assinado, semanalmente, pelo responsável pela obra. As anotações diárias poderão ser feitas em
fichas individuais próprias para este fim;
 Para movimentação tanto na entrega quanto na retirada do equipamento, é necessário uma grua ou
um caminhão munck com capacidade de carga igual ou superior a 8000 kg;
 O local de instalação do equipamento deve ser de bom acesso, possibilitando a entrada e saída de
caminhão Munck caso o cliente não tenha a Grua. Na utilização da grua, esta deve ter acesso ao
local de instalação. Outra possibilidade para locomoção do equipamento é contratando empresa
especializada em movimentação de carga. Na desmontagem, os acessos devem estar
desimpedidos para movimentação e transporte das peças;
 É importantíssimo que a base do elevador seja devidamente alinhada e nivelada, pois esta
referência definirá o prumo de toda a torre;
 O percurso de movimento do elevador deve estar desimpedido, livre da rede elétrica, patamares ou
qualquer outra situação que impeça sua movimentação;
 Certifique-se de que o cabo de alimentação de energia esteja adequadamente dimensionado
permitindo que a queda de tensão seja minimizada. A queda de tensão máxima permitida, medida
no motor, a 380V = 19V 5%;
 É de responsabilidade do cliente disponibilizar energia até o quadro de comando do elevador.
Inclusive fornecer disjuntor 100 A trifásico;
 Antes de preparar a fundação, certifique-se que a distância entre o centro da base e a viga do
prédio está dentro do limite de mínimo de 1950 mm e máximo de 2100mm;
 É exigido que a base onde se instalar o elevador seja única, de concreto, nivelada e rígida;

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Conhecimento Técnico Rev. 13
Erros frequentes

 Transporte de cargas e passageiros sem divisão de espaço;


 Não observar o plano de lubrificação/manutenção/inspeção diária;
 Tropeços na saída da cabina e entrada no pavimento, quando o elevador não parar corretamente
no andar.

Equipamentos de Proteção

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Conhecimento Técnico Rev. 13
11. Escoras Metálicas

Fases da obra: Edificação Estrutural

Aplicação: Utilizadas para escoramentos de formas de pilares, vigas, lajes e muros de arrimo.

Descrição: Estrutura metálica tubular regulável. Podem ser utilizadas com acessórios como forcados e
cruzetas que servem para apoio para vigas metálicas e peças de madeira facilitando o nivelamento da
parte escorada e melhor distribuição da carga.

Informações Técnicas:

Utilização: Suporte e nivelamento de lajes e vigas.


Dicas de Utilização – Uso Correto

 Realizar o empilhamento dividindo, cada fileira com 20 peças;


 Após a utilização, certificar que a arruela e o gancho, estão devidamente compondo a escora;
 No transporte, o empilhamento deve ser realizado corretamente, evitando que a peça seja
danificada;
 Não jogar as peças no chão, evitando que a peça seja danificada.

Erros frequentes

 Ao colocar ou retirar as peças em uso, não usar de forças bruscas como martelos ou outro
instrumento, deve-se sempre utilizar a rosca para apertos e desapertos;
 No rosquear, ter cuidado para não realizar o ajuste desalinhado.

Equipamentos de Proteção

33 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
12. Esmerilhadeira

Fases da obra: Equipamento utilizado na fase de alvenaria e acabamento.

Aplicação: Utilizada em diversos seguimentos da manutenção mecânica, serralheria, fábricas e


indústria.

Descrição: Ferramenta elétrica portátil utilizada para trabalhos onde é necessário esmerilhar, desbastar
e cortar. É composta de motor elétrico que aciona um disco que desbasta o objeto em trabalho por
abrasão.

Informações Técnicas:

Utilização: Indicada para trabalhos de desbastar, cortar e escovar.


Dicas de Utilização – Uso Correto

 O cabo de ligação e possíveis extensões deverão ser compostos por cabos de condução elétrica
com proteção mecânica;
 O protetor do disco não deve estar amassado;
 Não usar força ou peso excessivo ao operar o equipamento;
 Proteger o cabo do disco para não ser danificado durante o uso do equipamento;
 Verificar se o disco é compatível com a rotação da ferramenta.

Erros Frequentes

 Descuido no manejo do equipamento realizando a movimentação pelo cabo e causando a quebra


do mesmo;
 Descuido na pega do equipamento pelo cabo, causando a quebra do mesmo.

Equipamentos de proteção

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Conhecimento Técnico Rev. 13
13. Furadeira Elétrica

Fase da Obra: Equipamento utilizado na fase de acabamento.

Aplicação: Este equipamento pode ser utilizado em madeira, aço, alvenaria e concreto.

Descrição: Furadeiras elétricas são equipamentos que têm como função principal executar furos nos
mais diversos tipos de materiais. Para tanto, o motor da furadeira aplica uma alta velocidade de rotação
a uma broca que será responsável pela remoção do material desejado. Para as diferentes condições de
perfuração requeridas, foram criados diferentes modelos de furadeiras.

Principais Tipos:

Utilizamos dois tipos principais de furadeiras. Tais modelos são conhecidos como ½” e 5/8”. São
ideais para furações com e sem impacto em aço, alumínio, madeira, concreto e outros materiais
similares.

Informações Técnicas:

35 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Utilização: Este equipamento foi desenvolvido para realizar furos em diversos tipos de material.

Dicas de Utilização – Uso Correto.

 Perfurar metais pode provocar um super-aquecimento da broca e acabar com sua têmpera. Para
prevenir esse problema, pingue gotas de óleo de corte junto à broca, enquanto está fazendo o furo.
Quando tiver que furar madeiras muito duras (maçaranduba, por exemplo), passe sabão de coco na
broca, antes de começar;
 No momento da colocação da broca, os três lados do mandril devem ser apertados de forma
uniforme. Caso a broca deslize, quando a furadeira estiver em funcionamento, a broca deve ser
desapertada e o processo de colocação deve ser refeito;
 O operador da máquina nunca deve bater nos dentes do mandril para realizar o desaperto da broca;
 Quando precisar furar superfícies muito duras (madeiras como maçaranduba, paredes de concreto,
azulejos, etc.) use uma punção para "marcar" a posição correta, fazendo um pequeno buraco no
local. Desta forma, você evita que a broca deslize quando a furadeira for ligada, saindo da posição
desejada;
 Não deixe de conhecer e obedecer às instruções de uso da máquina entregue pelo locatário junto
com a ferramenta. Alguns cuidados adicionais com relação à segurança: esteja sempre atento à
posição das mãos quando do uso da furadeira. Lembre-se que ela pode causar ferimentos se não
for utilizada de modo adequado;
 Deve sempre ser verificado se as brocas são corretas para a capacidade de perfuração e se a
versão utilizada será com ou sem impacto; (As brocas são vendidas pela Locguel);
 Antes de iniciar a perfuração, o usuário deve ligar a furadeira para verificar se a broca está
oscilando.

Erros Frequentes

 O uso da ferramenta elétrica em locais úmidos ou molhados pode ser extremamente perigoso para
o operador;
 Forçar a ferramenta pode prejudicar seu funcionamento e ocasionar na queima de componentes;
 Manutenções na ferramenta só devem ser realizadas pelo departamento responsável da empresa.
Manutenção incorreta pode provocar sérios danos á máquina;
 A furadeira não deve ser carregada pelo seu cabo elétrico, afim de não danificá-lo.

Equipamentos de Proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°3 - Furadeira 5/8

36 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
14. Guinchos de Coluna – Alavanca e Botoeira

Fases da Obra: Equipamento utilizado nas fases de Alvenaria e Acabamento, normalmente utilizado, a
partir da segunda laje.
Aplicação: Em edificações, reformas, construção civil em geral.
Descrição: Equipamento composto por um acionamento elétrico com motor, enrolamento de cabo de
aço com uma caçamba. Tem como principal característica comando manual/botoeira para subir e
descer. Apresentam dispositivo de segurança para parada de emergência. Sua fixação é realizada no
topo da edificação por meio de abraçadeiras articuladas próprias, que acompanham o equipamento.

Informações técnicas:

Utilização: É utilizado para transporte de materiais, massa e objetos em geral na obra entre os diversos
pisos da edificação, possui um giro de 180º.
Dicas de Utilização – Uso Correto
 O guincho deve ser instalado a aproximadamente 1,5 m do último piso;
 Certifique-se de que o guincho está travado sempre que utilizar o tambor;
 Para não forçar o motor, evite paradas no meio do percurso e ao acionar para subir só desligue
quando chegar ao andar desejado para descarregar o material;
 Manter lubrificados o mancal e as partes giratórias do guincho.

Erros Frequentes
 Deixar o cabo de aço raspar na laje durante a carga e descarga da caçamba do guincho, causando
o desgaste prematuro do mesmo;

Equipamentos de proteção

Mais Informações consultar Boletim Técnico N°4 – Utilização Indevida de Guincho Coluna.

Boletim Técnico N°18 – Guincho Coluna Manutenção.

37 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
15. Guincho de Pequeno Porte (GPP)

Fase da Obra: Equipamento utilizado nas fases de Alvenaria e Acabamento, normalmente utilizado, a
partir da segunda laje.

Aplicação: Equipamento utilizado em obras de edificações em geral.

Descrição: O GPP é um equipamento para içamento de materiais em obras. Permite trabalhos acima da
2
laje em construção. Possui área de trabalho em torno de 154m . Possui sistema de contra lança para
garantir seu centro de equilíbrio. O GPP Locguel é movimentado por motores elétricos e possui
dispositivos de segurança que oferecem elevado grau de confiabilidade. Possui velocidade média de
içamento de 25m/min com a capacidade máxima de carga de 500 kg. Sua torre é montada sobre uma
estrutura modular, o que facilita a montagem e desmontagem do equipamento.

O Guincho de pequeno porte Locguel é constituído por uma torre modular, gravata de fixação,
motores de carga e de giro, lança e contra lança, tirantes, pivô, moitão e painel elétrico. As gravatas de
fixação são utilizadas para estabilizar a torre e seu comprimento pode ser ajustado dentro do limite
abaixo especificado de acordo com a necessidade da obra.

Informações Técnicas:

Sistemas de Segurança

 O GPP Locguel possui como dispositivos de segurança os seguintes itens: Limites de capacidade
de carga, limitadores de subida e descida, limites de momento, limite do trolley, limite de giro,
alarme sonoro e luz piloto.

Utilização: Equipamento utilizado em edificações para o transporte vertical, exclusivamente, de


materiais.

38 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Dicas de Utilização – Uso Correto.

 A montagem, a desmontagem e a manutenção da grua devem ser supervisionadas por profissional


legalmente habilitado e executado por profissional devidamente qualificado;
 O local da montagem, desmontagem e manutenção devem ser protegidos contra a queda de
objetos pelo isolamento da área.
 As gruas não devem ser operadas em condições meteorológicas desfavoráveis, como chuvas,
relâmpagos ou ventanias.
 O percurso de movimento da Grua deve estar desimpedido, livre da rede elétrica, patamares ou
qualquer outra situação que impeça sua movimentação;
 É de responsabilidade do cliente disponibilizar energia até o quadro de comando o equipamento. O
ponto de alimentação deve ser 220 v trifásico com disjuntor de 80 A.

Erros frequentes

 Não observar o plano de lubrificação/manutenção/inspeção diária.

Equipamentos de Proteção

39 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
16. Lixadeira

Fases da obra: Equipamento utilizado na fase de alvenaria e acabamento.

Aplicação: Utiliza em diversos seguimentos da manutenção mecânica, serralheria, fábricas e indústria.

Descrição: Ferramenta elétrica portátil utilizada para trabalhos onde é necessário lixar e desbastar. É
composta de um pequeno motor elétrico que aciona um disco que lixa o objeto em trabalho por abrasão.

Informações Técnicas:

Utilização: Lixamento de paredes, pisos e diversos tipos de acabamentos.


Dicas de Utilização – Uso Correto

 O cabo de ligação e possíveis extensões deverão ser compostos por cabos de condução elétrica
com proteção mecânica;
 Não usar força ou peso excessivo ao operar o equipamento;
 Proteger o cabo para que o disco não o danifique durante o uso do equipamento;
 Assegurar-se que a voltagem da rede é a mesma do equipamento.

Erros Frequentes

 Aplicação de força excessiva no equipamento, causando a queima do motor;


 Descuido no manejo do equipamento realizando a movimentação pelo cabo e causando a
quebra do mesmo;

Equipamentos de proteção

40 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
17. Martelos

17.1 Martelo Perfurador de 3 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado desde a fundação até o acabamento e reformas.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Leve e compacto é ideal para aplicações em locais confinados. Possui carcaça robusta com
encaixes que proporcionam maior durabilidade à ferramenta. Troca fácil de acessórios com o sistema de
encaixe SDS-Plus.

Utilização: Perfurações de porte médio a pesado. Equipamento deve ser utilizado para serviços de
perfurações de paredes, alvenaria, e concreto.

Informações Técnicas:

17.2 Martelo Rompedor de 5 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado desde a fundação até o acabamento e reformas.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: É um equipamento que proporciona rápida perfuração no concreto de dureza média, devido
ao mecanismo de percussão. Seu sistema de encaixe é do tipo SDS-Plus aceitando encaixe de brocas.

41 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Utilização: Perfurações e rompimentos de médio porte. Equipamento deve ser utilizado para serviços de
rompimentos como demolições de pequenas lajes, picotamento mais profundos de paredes, alvenaria e
retirada de azulejos e pequenas cerâmicas.

Informações Técnicas:

17.3 Martelo Perfurador de 10 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado desde a fundação até o acabamento e reformas.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Possui sistema de encaixe SDS-Max Confort aceitando o encaixe de ponteiras e talhadeiras.
Possui embreagem de segurança contra sobrecarga.

Utilização: Equipamento deve ser utilizado para serviços de perfuração pesada como também
perfurações em média estruturas de lajes e alvenaria.

Informações Técnicas:

17.4 Martelo Rompedor de 10 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado desde a fundação até o acabamento e reformas.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Possui sistema de encaixe SDS-Max Confort aceitando o encaixe de brocas, ponteiras e
talhadeiras. Possui embreagem de segurança contra sobrecarga. A função perfuradora foi desabilitada
neste equipamento.

42 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Utilização: Rompimentos e demolições de médio porte. Equipamento deve ser utilizado para serviços de
rompimentos de médio porte como demolições em média estruturas de lajes, picotamento mais
profundos de paredes, alvenaria e retirada de cerâmicas.

Informações Técnicas:

17.5 Martelo Rompedor de 16 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado desde a fundação até o acabamento e reformas.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Possui encaixe sextavado com trava para acessórios. Molas para amortecer os impactos,
aumentando a vida útil do equipamento. Sistema de amortecedor no punho evitando que o operador
sofra os impactos provocados pelo equipamento

Utilização: Rompimento ou demolições em concretos de dureza média. Equipamento deve ser utilizado
para serviços de perfuração e rompimento de médio porte como perfurações e demolições em estruturas
de dureza média como em lajes, piso industrial, asfalto, alicerces, picotamento mais profundos de
alicerces. Pode ser trabalhado na horizontal. Não é permitido o trabalho para rompimento de rochas.

43 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
Informações Técnicas:

17.6 Martelo Demolidor de 30 Kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado na fundação e reformas.

Aplicação: Construção civil, saneamento, manutenção asfáltica, entre outras.

Descrição: Possui encaixe sextavado com trava para acessórios. Molas para amortecer os impactos,
aumentando a vida útil do equipamento. Sistema de amortecedor no punho evitando que o operador
sofra os impactos provocados pelo equipamento.

Utilização: Demolições em concreto. Equipamento deve ser utilizado para serviços de rompimento com
maior robustez, força bruta, como corte de asfalto, quebra de piso espesso, quebra de lajes.

Informações Técnicas:

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Nunca utilizá-lo para quebra de rocha (pedra), neste caso aconselhamos a utilização de martelos
pneumáticos (Ar comprimido);
 Verificar se a trava da ferramenta está em condições de trabalho;
 Para o martelo de 30kg, deve-se iniciar o trabalho com a ferramenta quase na vertical, a 15º e
inclinar até 30º quando o equipamento começar a penetrar;
 Pressionar totalmente o gatilho. Não trabalhe com o gatilho em posições intermediárias;

44 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
 O trabalho rende mais se a ferramenta estiver posicionada próximo à extremidade de quebra;
 Desenergizar a fiação dos conduites do local a ser quebrado, ou seja chamar sempre o eletricista da
obra para orientação final;
 Não quebrar lajes ou vigas sem escoramento, o ambiente deverá estar devidamente preparado para
o início do trabalho;
 O reaproveitamento das ponteiras e talhadeiras deve ser feito com o retorno da peça a Locguel. As
peças não devem ser descartadas mesmo quando quebradas;
 O cabo de ligação e possíveis extensões deverão ser compostos por cabos de condução elétrica
com proteção mecânica.

Erros Frequentes

 Utilizar o equipamento como alavanca, causando a quebra do “porta ferramenta”;


 Corte do cabo pela ponteira por descuido do operador;
 Rompimento do cabo elétrico no interior do equipamento causado pelo “esticamento” com força
excessiva no deslocamento da máquina.

Equipamentos de proteção

45 | P á g i n a
Conhecimento Técnico Rev. 13
18. Mini Grua 500 kg

Fases da Obra: Equipamento utilizado nas fases de Alvenaria e Acabamento, normalmente utilizado, a
partir da segunda laje.
Aplicação: Em edificações, reformas, construção civil em geral.

Descrição: Equipamento composto por um tripé metálico, uma lança e um motor elétrico, que acionado,
realiza o enrolamento e desenrolamento de um cabo de aço. Tem como principal característica o
comando por botoeira para subir e descer a carga. Apresenta dispositivo de segurança para parada de
emergência. Sua fixação é realizada no topo da edificação, prendendo o tripé com parafusos de no
mínimo 14mm à laje. A lança atinge uma altura de 2 mts e um raio de giro de 1,1mts.

Informações técnicas:

Utilização: É utilizado para transporte de materiais, massa e objetos em geral na obra, entre os diversos
pisos da edificação. Possui um giro de 360º.

Instalação

 O equipamento deve ser instalado em altura inferior ao comprimento do cabo de elevação, para que
não ocorra sua utilização total. Por medida de segurança, deixar no mínimo 6 voltas do cabo no
carretel.
 A instalação do tripé deve ser realizada em estrutura sobre a qual seja capaz de suportar sua carga
em serviço. Após a averiguação da capacidade da laje, furar a estrutura para a colocação de
parafusos passantes, que devem possuir diâmetro mínimo de 14mm. Nunca utilizar outro tipo de
fixação que não seja a indicada (sacos de cimento, blocos de concreto, contra peso ou outros).
 Nivelar e alinhar o mastro principal, assegurando-se que as fixações estejam totalmente apertadas.
 Ao efetuar a ligação elétrica certifique-se das seguintes indicações:
o Tensão de rede de 380/220 v Trifásico;
o Cabo utilizado deverá ser com três condutores (fase, neutro e terra) com no mínimo
2.5mm² de seção;
o O equipamento possui disjuntor de proteção do motor de 6,3 A;

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Conhecimento Técnico Rev. 13
o Uso obrigatório do aterramento disponível no pé do equipamento.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Para não forçar o motor, evite paradas no meio do percurso e ao acionar para subir só desligue
quando chegar ao andar desejado para descarregar o material;
 Manter lubrificado as partes giratórias do guincho.

Erros Frequentes

 Deixar o cabo de aço raspar na laje durante a carga e descarga da caçamba do guincho, causando
o desgaste prematuro do mesmo;
 Exceder o limite máximo da capacidade permitida;
 Realizar o transporte de pessoas neste equipamento;

Equipamentos de proteção

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19. Motovibrador

Fases da Obra: Equipamento utilizado nas fases de fundação, lajes, vigas e pilares.

Aplicação: Pode ser aplicado para vibração do concreto, como também pode ser aplicado na drenagem
de poços, garagens, valas, piscinas e afins.

Descrição: É composto por unidades motrizes para vibradores de concreto e bombas de água. São
acionados por motores elétricos ou à gasolina.

Informações Técnicas:

Utilização: Pode ser utilizado com vibradores de imersão na vibração do concreto e com bomba
submersível, proporcionando maior rendimento no esgotamento de águas subterrâneas.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Os cuidados com o aterramento do Motovibrador devem ser consultados no boletim técnico n°20;
 Para os motores trifásicos, verificar se a ligação elétrica está correta observando o sentido de
rotação da catraca, que deve ser anti-horário;
 Deve-se efetuar a limpeza de filtro com frequência.

Erros Frequentes

 Queima do motor quando, em funcionamento, é imerso no concreto;


 Ligação elétrica errônea, fazendo com que a catraca gire no sentido horário e danificando assim o
mangote ou a bomba submersível.

Equipamentos de proteção

Mais informações consultar Boletim Técnico N°20 – Aterramento Moto Vibrador

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20. Vibradores de Imersão

Fase da Obra: Equipamento utilizado nas fases de fundação, lajes e vigas.

Aplicação: É utilizado para vibrar o concreto, na construção de vigas, lajes, pilares, pisos e aplicações
em geral.

Descrição: O vibrador de imersão é constituído por um mangote de borracha, com eixo flexível e uma
extremidade metálica de diâmetros variados que se conecta a um motor. O diâmetro correto do mangote
é determinado pelo espaço livre entre as ferragens. A ação do vibrador se dá pela imersão da ponta do
mangote na posição vertical no concreto.

Principais Tipos

Temos à nossa disposição 4 diâmetros disponíveis. 25, 36, 48 e 62 mm, (para controle de
patrimônio consideramos os vibradores 35 = 36 e 45 = 48). Os motores a disposição são elétricos ou
gasolina. Os comprimentos das mangueiras variam entre 3,5 a 4,5m.

Informações Técnicas:

Utilização: É utilizado para a vibração do concreto, facilitando a liberação das bolhas de ar e


proporcionando a uniformidade na distribuição da massa.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Se o mangote não começar a vibrar logo após ser ligado, uma leve pancada com a mão na ponta do
tubo iniciará a vibração;
 O mangote deve penetrar no concreto com seu próprio peso. A camada nivelada de concreto
deverá ter uma profundidade entre 30 e 50 cm;
 O tempo de adensamento médio é de 10 a 15s por m ;
2

 O vibrador deve ser retirado lentamente para não deixar vazios no concreto;
 Nunca executar a conexão do mangote com a flange do motor girando;
 Só desligue o motor após a retirada do mangote do concreto;
 Deve trabalhar com a ponta do mangote reta, imergindo toda ponta metálica;
 Lavar a ponta do mangote ao desconectar;

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 Este esquipamento deve ser armazenado de forma que a mangueira do mangote esteja totalmente
estendida e sobre uma peça de madeira, evitando assim que ela fique exposta a umidade.

Erros Frequentes

 Usar a mangueira quebrada permitindo a infiltração de umidade, concreto e outras impurezas na


ponta do mangote, impedindo seu funcionamento.

Equipamentos de Proteção

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21. Serras

21.1 Serra circular para ferro de bancada (Policorte)

Fases da Obra: Equipamento utilizado em todas as fases da obra, principalmente no processo de


fundação, lajes e vigas.

Aplicação: Construção civil, serralherias e indústrias em geral.

Descrição: Serra para corte de metais e correlatos, podendo ser utilizado disco com diâmetro máximo
de 12 polegadas. Máquina robusta, projetada em ferro fundido, proporcionando maior durabilidade e
precisão de trabalho.

Informações Técnicas:

Utilização: Ideal para cortes de materiais ferrosos como, por exemplo: barras de aço, perfis, ferros e
tubos.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Instalar o equipamento em um lugar seguro e abrigado;


 Antes de ligar o equipamento verifique se o disco de corte está bem apertado no flange;
 Desligue o disjuntor para fazer qualquer manutenção ou limpeza no equipamento;
 Verificar o sentido de rotação do disco de corte;
 Manter o local de trabalho limpo e organizado;
 Fixe bem na morsa o material a ser cortado, de forma que não escape;
 Não utilize o equipamento sem o protetor do disco;
 Não usar roupas largas que possam prender-se ao disco de corte;
 Não se deve usar acessórios como correntes, pulseiras, etc;
 Prender cabelos compridos e protegê-los com boné ou capacete.
 Verificar se a voltagem da rede está compatível com a do motor;
 Utilize extensão apropriada (verificar o comprimento da extensão e a tensão do equipamento);

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 O equipamento deve estar montado com todas as peças firmes para que não haja a possibilidade
de soltar;
 Conheça todos os comandos antes de ligar e utilizar a serra.

Erros Frequentes

 Queima do motor por sobrecarga na máquina causada pela falta de fase;


 Queima do motor por sobrecarga na máquina causada pela aplicação excessiva de força física;
 Ruptura da correia por sobrecarga na máquina;
 A vibração excessiva do equipamento é um sinal de problema grave, podendo ocasionar o
afrouxamento do disco e danificar a serra de corte.

Equipamentos de proteção

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21.2 Serra circular de Bancada para Madeira

Fases da Obra: Equipamento utilizado nas obras principalmente nas fases de fundação, alvenaria e
acabamento.

Aplicação: Equipamento utilizado na construção civil, marcenarias e madeireiras.

Descrição: A serra de bancada é composta por mesa metálica, cutelo, paralelo, coifa de proteção do
disco, coletor de pó, motor e chave elétrica. Utiliza disco de corte de 14’’.

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamento utilizado em todas as aplicações no trabalho com madeiras. Pode ser aplicada
em serviços mais pesados.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Verificar se a voltagem da rede está compatível com a do motor;


 Só operar o equipamento profissionais treinados para a função;
 Dar preferência para utilização de discos com Vídea;
 A guia de corte deve estar em perfeito estado para segurança e exatidão do trabalho;
 Só colocar ou retirar o disco de serra com o uso da chave apropriada;
 Nunca retirar a coifa de proteção do disco de corte;
 Fazer a limpeza diária com a retirada completa da serragem;
 O cabo de ligação deve ser inteiriço;
 Nunca deixar os dedos em posição de perigo;
 Nunca retirar as peças de proteção da máquina;
 Nunca utilizar com peças soltas;
 A instalação deve ser realizada em superfície estável, nivelada, coberta e protegida contra queda de
objetos;

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 A máquina deve ser mantida com chave de segurança travada para evitar que outros operários
façam uso do equipamento;
 Não utilize o equipamento sem o protetor do disco;
 Não usar roupas largas que possam prender-se ao disco de corte;
 Não use acessórios como correntes, pulseiras, etc.;
 Prender cabelos compridos e protegê-los com boné ou capacete.

Erros Frequentes

 Queima de motor por falta de fase elétrica, por mal dimensionamento da rede ou por sobrecarga no
equipamento;
 Queima de motor por aplicação excessiva de força física causando sobrecarga no equipamento;
 Queima da bancada por falta de zelo na limpeza após o uso do equipamento gerando acúmulo de
serragem debaixo da máquina aumentado o risco de incêndio.

Equipamentos de proteção

Mais Informações consultar boletim técnico n°30 – Instalação e utilização da serra de bancada.

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21.3 Serra circular manual para pedra

Fases da Obra: Equipamento utilizado na fase de acabamento.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Possui design compacto, ergonômico, botão-trava do eixo para facilitar a troca de
assessórios dispensando o uso de chave fixa. Além disso, vem equipado com torneira metálica com jato
d’água na extremidade do disco.

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamento utilizado para cortes retos em todos os tipos de pedras, pisos, cerâmica,
azulejos, telhas entre outros materiais. Cada material a ser cortado requer um disco de corte com
especificações apropriadas.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 O cabo de ligação deve ser inteiriço (não haver emendas);


 Verificar se a chave para troca e aperto do disco de serra corresponde ao diâmetro correto;
 Verificar a regulagem de altura para o ajuste da profundidade de corte;
 Utilizar a refrigeração à água p/ garantir maior durabilidade do disco e rapidez no trabalho;
 Verificar se o disco de serra é compatível com a rotação da ferramenta;
 Só colocar ou retirar o disco de serra com o uso da chave apropriada, observar que o parafuso de
fixação do disco possui rosca esquerda;

Erros Frequentes

 Aplicação de força excessiva no equipamento, causando a queima do motor;


 Descuido no manejo do equipamento realizando a movimentação pelo cabo e causando a quebra
do mesmo;

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 Utilizar disco sem vídea, gerando maior esforço e consequentemente a queima do motor.

Equipamentos de proteção

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21.4 Serra circular manual para madeira

Fases da Obra: Equipamento utilizado nas obras principalmente nas fases de fundação, alvenaria,
acabamento e construção de telhados.

Aplicação: Construção civil, reformas, entre outras.

Descrição: Utilizada para serviços de pequeno porte, disponível em duas versões, de 7” ou 9”. Ideal
para cortes em madeiras. Equipamento utilizado para cortes retos e curvos em todos os tipos madeiras.
Cada Material a ser cortado requer um disco de corte com especificações apropriadas.

Informações Técnicas:

Utilização: Ideal para madeiras macias e dirigida a instaladores em geral. Aplicável no trabalho em
madeiras nas formas e escoramentos.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 O cabo de ligação deve ser inteiriço (não haver emendas);


 Verificar se a chave para troca e aperto do disco de serra corresponde ao diâmetro correto;
 Verificar a regulagem de altura para ajustar a profundidade de corte;
 Verificar se a posição de corte do disco de serra é compatível com a rotação da ferramenta;
 Só colocar ou retirar o disco de serra com o uso da chave apropriada, observar que o parafuso que
fixa o disco possui rosca esquerda.

Erros Frequentes

 Aplicação de força excessiva no equipamento, causando a queima do motor;


 Descuido no manejo do equipamento realizando a movimentação pelo cabo e causando a quebra
do mesmo;

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 Utilização de lâmina sem corte (lâmina cega), sobrecarregando o equipamento e causando a
queima do motor.
 Não utilizar para corte em alvenaria ou em concreto.

Equipamentos de proteção

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21.5 Serra para piso ou “Serra Cliper”

Fases da Obra: Equipamento utilizado na fase de acabamento (piso).

Aplicação: Aplicada na construção civil e manutenção asfáltica.

Descrição: Opera com a vibração minimizada pela estrutura robusta de seu chassi. Utiliza disco
diamantado com diâmetro máximo de 450 mm.

Informações Técnicas:

Utilização: Equipamento utilizado para corte de junta de dilatação em todos os tipos de pisos e
pavimentos de concreto ou asfalto.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Instale o disco firmemente apertando a porca do eixo c/ chave apropriada;


 Verificar se o disco é compatível com a rotação do equipamento e se é adequado ao material a ser
cortado;
 No processo de corte não forçar a máquina, ela deve ser apenas guiada pelo operador;
 Não use disco sem o devido suprimento de água;
 Sair do corte sempre com a máquina ligada, o mesmo ao entrar;
 Limpe a serra ao término de cada dia de trabalho e engraxe os rolamentos do eixo;
 Deve ser transportada nivelada caso contrário o óleo poderá entrar na câmara de combustão
gerando assim o calço hidráulico;
 Verificar o nível do óleo no cárter sempre pela manhã;
 Reabastecer ou utilizar o equipamento apenas em ambientes ventilados;
 Deixe o motor aquecer por cerca de 2 minutos antes de iniciar a operação de corte;
 Caso haja interrupção na alimentação de água, o disco terá maior desgaste e irá gerar um volume
maior de poeira.

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Erros Frequentes

 Ruptura da correia por aplicação excessiva de força, na tentativa de acelerar o serviço o operador
“empurra” a máquina.

Equipamentos de proteção

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22. Placa Vibratória

Fases da Obra: Fundação, pavimentação e reparos em asfaltos, terraplenagem,

Aplicação: Operações de compactação, na manutenção asfáltica e na construção civil. Ideais para


compactação de valas, sapatas, sub-bases para pisos e estruturas, em obras de saneamento básico,
telefonia, eletricidade, gás e preparação de bases em operações tapa-buracos.

Descrição: Equipamento constituído por uma carcaça resistente e placa metálica que recebe vibração
após ser acionada por motor a combustão. Possui cabo operacional isolado por coxins de borracha que
proporcionam melhor conforto e dirigibilidade para o operador. Pode ser fornecido com sistema de
aspersão de água tornando o trabalho mais eficiente.

Informações Técnicas:

Utilização: São recomendados em operações de compactação de áreas confinadas, solos granulares,


mistos e coesivos como também pequenos reparos.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 No transporte do equipamento (entre um serviço e outro), quando as atividades forem de tapa-


buracos, sempre utilizar as rodas de apoio. O equipamento nunca deverá ser arrastado;
 Não fumar ao operar e ao reabastecer a máquina;
 Reabastecer somente com o motor desligado e em ambientes ventilados;
 Não acelerar demais, a melhor compactação é obtida quando a placa funciona suavemente;
 Nunca forçar a máquina ou empurrar a máquina com os pés;
 Verificar diariamente o nível de óleo e possíveis vazamentos do motor;
 Efetuar a troca de óleo a cada 100 horas de uso;

 Não funcionar o motor em locais fechados;


 Não transportar a máquina deitada;
 Ao abastecer o tanque de combustível, desligue antes o motor;
 Verificar o nível de combustível a cada 4 horas de trabalho;

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 Efetuar a limpeza do filtro de ar diariamente;
 Efetuar a limpeza da base diariamente;
 Não movimentar o equipamento no solo desligado;
 Reapertar diariamente todos os parafusos.

Erros Frequentes

 Em trabalhos de pequenos reparos em asfalto, transporta-los por arraste.


 Falta de manutenção preventiva.

Equipamentos de proteção

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23. Placa Vibratória Reversível

Fases da Obra: De pequenos reparos à fundação, terraplenagem de pequenas proporções e


compactação de areia, cascalhos, material misto e pavimentos de ladrilhos de concreto.

Aplicação: Aplicado em serviços de terraplanagem, compactação de valas, principalmente em áreas


não acessíveis aos rolos vibratórios.

Descrição: Este equipamento tem o mesmo princípio de funcionamento das placas vibratórias
unidirecionais, porém através de seu sistema hidráulico possibilita o direcionamento e deslocamento
para a frente ou para trás.

Informações Técnicas:

Utilização: Operações de compactação. Compacta aterros sob os pisos, aterros em muros de arrimo e
cabeceira de pontes. Sempre observar a espessura das capas de solo a serem compactadas, devido ao
alto grau de impacto.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 No transporte (entre um serviço e outro), o equipamento nunca deverá ser arrastado;


 Não fumar ao operar e ao reabastecer a máquina;
 Reabastecer somente com o motor desligado e em ambientes ventilados;
 Não acelerar demais, a melhor compactação é obtida quando a placa funciona suavemente;
 Nunca forçar a máquina ou empurrar a máquina com os pés;
 Verificar o nível de óleo;
 Efetuar a troca de óleo a cada 100 horas de uso;
 Efetuar a limpeza do filtro de ar diariamente;
 Efetuar a limpeza da base diariamente;
 Não movimentar o equipamento no solo desligado;
 Verificar reapertos dos parafusos na placa.

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Erros Frequentes

 Compactação de superfícies duras como blocos de concreto ou pedras ocasionando a quebra de


componentes do equipamento.
 Este equipamento não foi projetado para a compactação asfáltica. Este uso pode provocar sérios
danos ao equipamento.

Equipamentos de proteção

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24. Rolo Compactador

Fase da Obra: Equipamento utilizado na fundação, pavimentação, reparos em asfalto e terraplanagem.

Aplicação: Ideal para compactação de brita e pavimentos intertravados. Recomendado também na


compactação de remendo asfáltico à quente ou à frio, base de pisos industriais ou de estradas.

Descrição: Rolo compactador vibratório hidrostático articulado. Possui dois cilindros e é equipado com
motor a gasolina.

2
A capacidade de trabalho do Rolo Compactador é de, em média 2000 m / hora. Sua capacidade de
compactação atinge uma profundidade de até 30cm a alcança uma velocidade de 2,6km/h. Seu motor
possui 18cv de potência.

Informações Técnicas:

Informações Técnicas - Rolo Compactador


Motor GX610 Gas. 4T
Potência Gas - 18 cv.
Peso 1200 kg
Dimensões 1020 x 1820 x 2600 cm.
Área de Compactação Até 2000m²/h
Profundidade de
De 15 à 30 cm.
Compactação

Utilização: Equipamento utilizado em construções em geral para compactação de solos.

Dicas de Utilização – Uso Correto

 Transportar e utilizar o equipamento em ambientes planos ou com pouca inclinação;


 Antes de funcionar o equipamento, sempre realizar as verificações recomendas pelo fabricante;
 Não fumar ao operar e ao reabastecer a máquina;
 Reabastecer somente com o motor desligado e em ambientes ventilados;
 O equipamento não pode ultrapassar a velocidade de 3,2km/h, pois isso pode danificar seu sistema
hidráulico;
 Verificar o combustível do equipamento diariamente.

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Equipamentos de Proteção

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Conhecimento Técnico Rev. 13
25. Informações Técnicas adicionais

24.1 Gerador de Energia

Fases da Obra: Este equipamento pode ser utilizado em qualquer fase da obra desde que requerido
para fornecimento de energia alternativa.

Normalmente este equipamento é requerido quando existe na obra algum impedimento de fornecimento
de energia elétrica.

Neste momento sempre apareça a dúvida: Qual a potência do Gerador que deverei utilizar para suportar
a demanda de energia?

Normalmente este equipamento é encontrado, no mercado, com o sufixo KVA, que quer dizer: Quilo Volt
Ampere, sendo que 1 KVA = 1000 VA (Watts), isto também pode ser chamado de potência. Assim a
soma dos equipamentos a serem ligados ao Gerador não poderá ultrapassar a capacidade do Gerador.

Na composição do VA. V significa a voltagem do circuito, normalmente encontrada em 220V e A é a


amperagem que significa a quantidade de energia que passa por um condutor no momento em que
alimenta um motor ou máquina sob carga, assim o produto (multiplicação) da voltagem pela amperagem
apresenta a capacidade que o gerador possui para mover o equipamento. Ex:

Qual o gerador que deve se locado para alimentar uma máquina de solda de 250 amperes?

- Primeiro passo qual é a voltagem = 220 V


- Segundo passo qual é a amperagem em serviço = 75 A (informação retirada na plaqueta da
máquina).
Resposta: 220x 75= 1650VA ou Watts = 16,5KVA

Portanto para mover este equipamento será necessário um Gerador de 16,5KVA ou superior.

As informações acima são para circuitos monofásicos, já para circuitos trifásicos o resultado acima
deverá ser multiplicado por um fator de correção de 1,732, portanto para circuitos trifásicos a resposta
acima deverá ser:

Resposta: 220 x 75 x 1,732 = 28.578 VA ou 28,5 KVA

Informações sobre motores elétricos:

1. Motores Monofásicos 110v, são utilizados na rede 110v e a ligação é realizada utilizando
uma fase e um neutro (1F e 1N). A ligação dos fios difere com os fabricantes, porém tentar a
seguinte ligação, unir 1, 2 e 5 e ligar na fase R, unir 3, 4 e 6 e ligar no N (neutro). Outros
fabricantes utilizam, unir 1,3 e 5 e ligar na fase R, unir 2, 4 e 6 e ligar no N (neutro).
Antes de testar o funcionamento utilizar o Alicate amperímetro, na escala OHM (série) para
verificar a resistência das pontas.

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Para inverter o sentido de rotação trocar o fio 5 pelo 6.

a. Estes motores podem ser convertidos para 220v (chamados de Bifásicos) fazendo a
conversão dos fios no seu interior, neste caso, utiliza-se duas fases da rede de energia
(2F). Neste caso unir os fios 1 e 5 e ligar na fase R, o fio 4 ligar na fase S e unir os fios
2, 3 e 6 e isolar. Para inverter a rotação trocar o fio 5 pelo 6.
2. Motores trifásicos 220 ou 380 v, só poderão ser utilizados em rede 220v ou 380v, esta
conversão é realizada no interior do equipamento. A ligação em ambos os casos é realizada
utilizando-se as 3 fases.
3. A conversão dos Motores Trifásicos
b. Para 220V, unir as pontas 1 e 6 ligar na fase R, 2 e 4 ligar na fase S, 3 e 5 ligar na fase
T. Para inverter a rotação trocar as fase de R para S.
c. Para 380V, Unir e isolar as pontas 4, 5, e 6. Ligar os fios 1 na fase R, 2 na fase S e a 3
na fase T. Para inverter a rotação trocar as fases de R para S.
d. Observar que em nenhum dos Motores se utiliza a ligação no N (Neutro)
4. Extensão Elétrica
e. A extensão elétrica mais utilizada em obras para é para motores entre ½ a 3CV. Por
situação de capacidade de obra uma extensão elétrica não deve exceder a 50m, assim
recomendamos:
Para Motores Elétricos entre ½ e 3CV utilizar poderá ser utilizada extensão elétrica até
50 metros, sendo que os cabos elétricos de bitola de 4 mm param motores trifásicos e
cabos elétricos de bitola de 6 mm para motores monofásicos. Evitar cabo (extensão)
superior a 50 metros.

24.2 Informações sobre instalações elétricas em obra

Dispositivos de Proteção
Todos as instalações elétricas necessitam contar com dispositivos que atuem de maneira a controlar e
proteger, não só os componentes da própria instalação (fios, cabos, tomadas, interruptores, etc.), como
também proteger os equipamentos elétricos a eles ligados e, principalmente as pessoas que irão ligar e
operar estes equipamentos.

Vários são os dispositivos existentes no mercado, que se confundem na sua atuação, podendo proteger
ao mesmo tempo tanto os circuitos elétricos, equipamentos a eles ligados ou pessoas e equipamentos.
Os mais usuais para circuitos em baixa tensão (abaixo de 1,000 v) são:

a) Fusíveis de Baixa Tensão


Destinados a proteção quase que exclusiva á curto-circuitos. Os fusíveis trabalham sempre com um
elemento interno que se funde quando a corrente ultrapassa o valor especificado. Eles podem ser de
ação imediata (do tipo cartucho) ou de retardo (do tipo NH ou Diazed). Os fusíveis de retardo possuem a
vantagem de suportar a corrente de partida dos motores elétricos, atuando exclusivamente na proteção
da corrente nominal. Os fusíveis quando forem a única proteção do circuito de alimentação de um motor,

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Conhecimento Técnico Rev. 13
por serem unipolares (atuam somente em uma das fases), podem causar danos aos mesmos por
possibilitar a atuação monofásica sobre o motor

b) Disjuntores
Que podem atuar simultaneamente como dispositivo de controle (partida) e proteção. Exercem sua
função de proteção ao curto-circuito e à sobre corrente, possuindo a vantagem de poder ser rearmado.
Encontramos no mercado desde os mais simples (sem a possibilidade do ajuste do relê térmico), como
mais sofisticados, que permitem o “ajuste fino” da amperagem de trabalho.

Os disjuntores podem ser monopolares (1 fase), bipolares (2 fases) ou tripolares (3 fases). Para o uso de
proteção a circuitos de alimentação de motores, recomenda-se sempre o uso do bipolar para motores
monofásicos ou tripolares para motores trifásicos, evitando-se os danos da atuação monofásica. Devido
ao alto custo dos disjuntores bi e tripolares, recomenda-se que sejam somente utilizados como proteção
e não como partida de motores.

Do item C até o item F, são componentes que fazem parte de Quadro de Comando:

c) Chaves Contadoras
São dispositivos de controle não manual (normalmente eletromagnético), cuja finalidade principal é partir
e parar motores, tendo uma única posição de repouso e sendo capaz de interromper correntes, inclusive
sobrecargas.
Sempre que possível, a partida de um motor trifásico deve ser a plena tensão, utilizando-se um contator.
Normalmente aos contatores, são acoplados relês de sub e sobre-tensão, que irão acionar o eletroimã
das chaves contatoras, interrompendo o circuito.

d) Relés de Sub e Sobre-Tensão


São indicados para limitar o funcionamento de equipamentos elétricos em uma faixa de tensão de
trabalho que não vá ocasionar danos aos mesmos. Quanto maior o desvio de tensão (tonto para cima
quanto para baixa) menor será a vida útil do equipamento. Variações excessivas na tensão de trabalho
provocam avarias no isolamento dos equipamentos. Os relês de sub e sabre-tensão têm a função de
inabilitar a passagem de energia quando o parâmetro tensão estiver fora da faixa de tolerância desejada.

e) Relé de Falta de Fase


Tem a função de interromper a alimentação quando qualquer uma das fases tem o fornecimento de
energia cortada. Este relé evita os danos causados aos equipamentos impossibilitando a atuação
monofásica sobre os motores. Para o caso de equipamentos monofásicos ou bifásicos não é necessário
o uso deste dispositivo, pois a falta de uma das fases interrompe o funcionamento do equipamento.

f) Relé de Sequência de Fases


Devem ser utilizados nos equipamentos cuja inversão do giro do motor pode trazer danos ao
equipamento (moto bombas, mangotes de vibradores, etc.). Este Relé somente habilita a passagem de
energia para o motor, se a sequência de fases (R/S/T) estiver de acordo com a especificada.

g) Chave Estrela-Triângulo

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Usadas quando a partida direta não seja possível. Isto ocorre normalmente em motores com potência
superior a 5CV, que partam com tensão reduzida. Em alguns também é exigida a partida mais suave
(esteiras transportadoras, redutores, etc.). O uso da chave estrela-triângulo, reduz a corrente de partida
para aproximadamente 1/3, evitando-se problemas com quedas de tensão, tão frequentes em obras.
Esta chave também é muito utilizada devido a seu baixo custo, não ter limites quanto ao numero de
manobras e seus componentes ocuparem pouco espaço. Somente pode ser utilizada em motores que
permitam a ligação em dupla tensão (220v/380v, 380v/660 v, etc.) com no mínimo 6 bornes.

h) Chave Compensadora,
Utilizada nos casos de dificuldades de partida (problemas na rede, principalmente em canteiros de
obras) em equipamentos que demoram para atingir sua velocidade nominal (bombas, ventiladores,
elevadores gruas, etc.). A Chave Compensadora é bem mais cara que a chave triângulo-estrela e,
devido ao tamanho do autógrafo, torna-se mais volumosa e necessita de quadro maior

i) DR ou Dispositivos a corrente Diferencial — Residual


Constituem-se no meio mais eficaz de proteção das pessoas contra choques elétricos. Estes dispositivos
são o único meio ativo de proteção contra contatos diretos e na maioria dos casos contra contatos
indiretos. Exercem também a função de vigilantes da qualidade da instalação elétrica. O DR interrompe o
circuito num intervalo de tempo fixado, quando a corrente de fuga ultrapassa um valor pré-determinado,
inferior ao necessário para operar o dispositivo a sobre corrente do circuito de alimentação. Este tempo
fixado é de milissegundos (30 mseg), onde a pessoa que estaria sofrendo o choque elétrico, tem
somente uma sensação de cócegas, antes do circuito ser desligado automaticamente. Este dispositivo
não permite também o funcionamento de equipamentos elétricos de baixa isolação (chuveiros elétricos
mais baratos), bem como extensões de fios com emendas mal executadas. Em canteiros de obras, é
recomendado o uso de DR’s nos circuitos de alimentação de equipamentos capazes de provocar
choques, tais como: vibradores sem dupla isolação, betoneiras, argamassadeiras, bombas d’água,
instalações sanitárias (chuveiros), circuitos elétricos que alimentem conteineres, circuitos elétricos que
atravessem áreas úmidas, e outros.

O DR não é necessário para equipamentos com dupla isolação.

24.3 Aterramento

Todo o equipamento elétrico sem dupla isolação deverá estar aterrado. O aterramento de proteção
consiste na ligação ao terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, visando a
proteção contra choques elétricos por contato indireto.

A NB — 3 (Norma de Instalações Elétricas em Baixa Tensão), exige o aterramento dos elementos


condutores estranhos á instalação, que são: carcaças de motores, massas metálicas de containeres,
torres de elevadores de obras, torres de gruas, betoneiras, bombas d’água sem dupla isolação, etc.

O Aterramento é a ligação intencional com a terra, que pode ser feito através da inserção de um eletrodo
de aterramento no solo (terra).

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Vários podem ser os eletrodos de aterramento, a saber:

I. Especialmente estabelecido para a Função de eletrodo, como: hastes de cobre, hastes de aço
zincado ou de aço revestido de cobre, tubos de aço zincado, chapas de cobre ou de aço zincado,
perfis de aço zincado, Fitas de cobre ou de aço galvanizado, cabos de cobre, de aço cobreado ou de
aço zincado.
II. Não específicos, como: estacas metálicas enterradas.
O cabo de ligação à terra deve ser sempre de bitola igual ou superior que o alimentador do circuito,
sendo superior caso a distância ao ponto da terra seja substancial, capaz de originar uma perda de
carga devido à resistência do cabo.

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Para o caso de Gruas, é recomendado o aterramento com cabo 35 mm e para as torres e motores dos
2
elevadores cabos de 16 mm .

No caso de canteiros de obras, estacas metálicas enterradas sempre podem ser usadas como pontos
confiáveis de aterramento, já que em geral estão cravadas a mais de 6,00 mna solo. São necessários
cuidados e verificações quanto à oxidação dos pontos de conexão do terra e assegurar a boa condução
elétrica por pressão, com o uso de terminais adequados e porcas.

Também, em canteiros de obras, é possível o uso do condutor ligado aos eletrodos de fundação (malha
aterrada da armação da estrutura).

Para complementar, alguns comentários devem ser tecidos:

III. Todo o circuito cuja voltagem For acima de 24 v representa um risco à vida e merece cuidados,
devendo-se usar dispositivos de proteção aos circuitos, equipamentos e às pessoas.
IV. O uso de equipamentos com dupla isolação (classe II) em boas condições, sempre representará
um menor risco às pessoas.
V. Equipamentos sem dupla isolação devem ser aterrados de maneira eficaz, principalmente a
carcaça dos motores.
VI. Torres metálicas de elevadores, torres de gruas, massas metálicas dos containeres e outros,
devem ser aterrados.
VII. A bitola do cabo de aterramento deve ser igual ou maior que o cabo de alimentação. No caso de
containeres, a bitola deve ser igual ou maior que a do cabo de alimentação do quadro gera/ do
mesmo.
VIII. O uso de dispositivos de controle / proteção protege também o equipamento, aumentando sua
vida útil.

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Lista de Boletins Técnicos
Nome Descrição Revisão Data
Boletim Técnico - 01 Cabo de Tração Rev03 ago/08
Boletim Técnico - 02 RedSwich Rev01 ago/08
Boletim Técnico - 03 Furadeira 5/8 abr/05
Boletim Técnico - 04 Guincho de Coluna abr/05
Boletim Técnico - 05 Filtro 2T mai/05
Boletim Técnico - 06 Limpeza do Cabo de Freio mai/05
Boletim Técnico - 07 Troca da Bronzina mai/05
Boletim Técnico - 08 Ponteira mai/05
Boletim Técnico - 09 Lubrificação do CP-70 jun/05
Boletim Técnico - 10 Montagem do Andaime Fachadeiro Rev03 abr/07
Boletim Técnico - 11 Montagem do Aparalixo jun/05
Boletim Técnico - 12 RT e ART ago/05
Boletim Técnico - 13 Livro de Inspeção Rev01 ago/05
Boletim Técnico - 14 Peças Alternativas ago/05
Boletim Técnico - 15 Manutenção de Andaimes ago/05
Boletim Técnico - 16 Inspeção Elevador mar/06
Boletim Técnico - 17 Compactador abr/06
Boletim Técnico - 18 Manutenção Guincho de Coluna ago/06
Boletim Técnico - 19 Inspeção do Balancim de Cabo Passante
Boletim Técnico - 20 Aterramento do Motovibrador ago/06
Boletim Técnico - 21 Lubrificação do Cabo de Tração Rev01 nov/06
Boletim Técnico - 22 Trava Quedas jan/07
Boletim Técnico - 23 Cuidados para a montagem das torres de Elevadores ago/07
Boletim Técnico - 24 Rebobinamento de Motor out/07
Boletim Técnico - 25 Armazenamento out/07
Boletim Técnico - 26 Montagem do Condutor de Entulho dez/07
Boletim Técnico - 27 Lubrificação de Ferramentas Elétricas out/07
Boletim Técnico - 28 Identificar e Previnir falhas jul/08
Boletim Técnico - 29 Carregamento e operação de Betoneira Rev02 set/08
Boletim Técnico - 30 Instalação e Utilização da Serra Circular set/08
Boletim Técnico - 31 Instalação e Utilização da Polia Louca set/08
Boletim Técnico - 32 Regulagem do Moto-freio dos guinchos elevadores jan/09
Boletim Técnico - 33 Utilização Cabo de Aço Rev01 out/08
Boletim Técnico - 34 Tipagem Equipamentos Locguel dez/09
Boletim Técnico - 35 CheckList do Elevador de Obra jan/10
Boletim Técnico - 36 Cobrar ou não de Clientes - Ferramentas Elétricas mar/10
Boletim Técnico - 37 Cobrar ou não de Clientes - Motores Elétricos mai/10
Boletim Técnico - 38 Padrões de Pintura e aterramento de Bombas Sub. jan/12
Boletim Técnico - 39 Plano de verificação dos quadros de Comando nov/12

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Conhecimento Técnico Rev. 13
Boletim Técnico - 40 Acoplamento do Motor Guincho passageiro nov/12
Boletim Técnico - 41 Sinalização de segurança na montagem de elevadores out/12
Boletim Técnico - 42 Identificação dos eixos do guincho do elevador ago/12
Pintura das cabeceiras dos Balancins com cor
Boletim Técnico - 43 ago/12
diferente
Boletim Técnico - 44 Identificação de Andaimes ago/12
Boletim Técnico - 45 Pintura para identificação dos módulos da Rack ago/12
Instrução de montagem da Base do Elevador a Cabo
Boletim Técnico - 46 set/12
de Aço
Boletim Técnico - 47 Montagem do Elev. De Cremalheira sobre laje. out/12

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