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Por que devo trocar a botoeira da

ponte rolante por controle remoto?


Essa é uma pergunta que ainda assola muitos engenheiros das áreas de projeto e de

manutenção em empresas de todo o país, apesar de estarmos no Século XXI. Devo

ou não trocar a botoeira da ponte por um controle remoto sem fio? Uma das dúvidas

levantadas pelo pessoal técnico da velha guarda é a credibilidade: controle remoto

realmente funciona? Sim, funciona! Funciona tão bem que hoje em dia estamos

cercados de sistemas que funcionam sem fio, seja dentro das nossas casas ou dentro

de nossas empresas. Á grande diferença é que um controle remoto industrial é

fabricado para atender as mais rígidas normas de segurança, de forma que possa ser

operado num ambiente fabril com total segurança, sem riscos para os operadores.

Além disso, para um controle ser fabricado e/ou vendido no Brasil, ele precisa da

certificação Anatel, da qual já falamos em posts anteriores. Se possui certificação, é

porque atende os requisitos mínimos exigidos pela norma.

Mas quais são as vantagens em trocar a botoeira pelo controle sem fio? Inúmeras,

conforme elencaremos abaixo:

1. Maior segurança:

 Com o controle remoto instalado na ponte

ou guindaste, na maioria das vezes

elimina-se a figura do “ponteiro”, que é o

operador que fica sentado dentro de uma

cabina, instalada a vários metros do chão.

Não haverá mais necessidade de

operador trabalhando em altura.


 Numa outra situação, a dos guindastes, se

o operador está na cabine a mais de 20

metros do chão e começa uma

tempestade, o operador está sujeito á

riscos como choque, queda da torre

devido a ventos, dentre outros

 Botoeiras de pontes antigas muitas vezes

possuem tensão de operação de 220V. Se

o operador está utilizando o equipamento

a céu aberto e ocorrer um curto na

botoeira, o choque pode atingir o

operador. A situação se complica quando

há chuva ou chão molhado.

 A botoeira mantém o operador sempre

perto demais da carga, pois ela na maioria

das vezes é afixada na talha. Isso coloca

o operador em risco a cada movimentação

de carga. Usando o controle remoto

industrial o operador se mantém sempre a

uma distância segura da carga, longe de

trabalho em altura, afastado dos riscos de

tempestados, diminuindo assim os riscos.

2. Maior produtividade:
 Com o controle remoto instalado na ponte

ou no guindaste, você precisará apenas

de uma pessoa para movimentar uma

carga. No caso de um guindaste, você

precisa de uma pessoa na cabine da torre

e  outra pessoa para manipular a carga

(passar o gancho ou a cinta, girar a carga,

etc); no caso da ponte rolante com

botoeira, o fato da botoeira estar presa a

um cabo é um grande limitador de

movimentos e de posicionamento para o

operador, que na maioria das vezes

necessita de uma outra pessoa para

manipular a carga. Com o controle remoto,

o operador sozinho faz todo esse trabalho,

sem a necessidade de um ajudante.

 Muitas vezes o operador necessita dar a

volta na carga, de forma a se posicionar

melhor. Como, conforme já

dissemos, muitas vezes a botoeira é

instalada  diretamente na talha, o

operador tem dificuldade em se

movimentar ao redor da carga. Com o

controle remoto a movimentação é total.

 
3. Ergonomia

o Um dos grandes causadores de

processos trabalhistas é o LER

adquirido na operação repetitiva de

equipamentos. Uma botoeira,

devido ao seu grande porte, com

tamanhos descomunais e de difícil

acionamento, costumeiramente

causa problemas de LER. Com o

controle remoto esse risco é

praticamente eliminado pois os

controles são ergonômicos,

pequenos e de fácil acionamento,

até uma criança consegue

pressionar os botões. Aliado a

isso, uma cinta de ombro pode ser

utilizada, permitindo que o

operador manuseie o controle sem

necessidade de segurá-lo com as

mãos.

4. Menor custo de manutenção e operação

 Esse é um dos pontos polêmicos quando

se fala em tirar uma interface simples


(botoeira) para colocar uma interface de

equipamento (controle remoto). Quando

se tem uma botoeira, cujo investimento de

instalação é bastante baixo, há um

excesso de quebras da botoeira pois, pelo

fato de ficar dependurada, muitas vezes

quando o operador solta a botoeira após

terminar a operação, ela balança (efeito

cipó) e bate na carga, danificando a

carcaça muitas vezes ou prejudicando

algum botão. Da mesma forma, quando

necessita subir na carga para passar o

gancho, por exemplo, o operador atira a

botoeira para cima da carga, ela bate na

carga e quebra. Essas situações são

normais do dia a dia, como inúmeras

outras que acontecem a todo instante.

 Botoeira quebrada, ponte parada. Se tiver

material para troca e houver

disponibilidade de tempo da manutenção,

o equipamento volta a operar. Se não

tiver, horas preciosas são perdidas até

que alguém tome uma atitude e conserte.

Esse tipo de situação é corriqueira e

acontece a todo momento. Somando-se o

custo de todas essas paradas de máquina


(e de produção), mais o custo da

manutenção e das peças chega-se a um

valor bastante expressivo.

 Quando se tem um controle remoto, cujo

investimento hoje em dia já não é tão alto

como já foi, o custo de hora de máquina

parada é bem menor, por vários motivos:

1) O equipamento fica dentro de uma capa

de couro, pendurado no ombro do

operador e portanto não quebrará

facilmente. 2) Se o equipamento cair no

chão, ele está protegido pela capa de

couro, que amortecerá a queda e evitará o

dano. 3) Mesmo sem capa, os controles

remotos suportam quedas normais se

forem derrubados de uma altura de até

1,5m, pois são feitos de ABS de alto

impacto.

 Se mesmo assim o operador conseguir

quebrar o equipamento, como a Seyconel

vende o seus controles remotos

industriais em sistema Combo, com dois

transmissores, é só retirar o equipamento

quebrado da produção, e enviar para

manutenção, e substituí-lo pelo

equipamento reserva (combo), colocando


a ponte rolante para funcionar

praticamente de imediato, sem perdas de

produção. E, ainda assim, se o

transmissor reserva, por exemplo, estiver

“sem pilhas”, pode-se desamarrar a

botoeira (que estaria presa na ponte,

como backup reserva) e continuar a

operar a ponte, sem perdas de produção,

até se colocar o controle reserva em

operação. Ou seja, sua interface de

comando da ponte deixaria de ser única

(botoeira) para ser múltipla (transmissor

principal, transmissor reserva e botoeira).

Sua ponte não ficará parada por falta de

comando.

O investimento para trocar sua botoeira por um controle remoto industrial Seyconel é

bastante acessível. Consulte nossos consultores de vendas.

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