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INTERSECCIONALIDADES I
CAPÍTULO 8
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VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E
INTERSECCIONALIDADES I
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa buscou estudar as ações para a redução das diver-
sas violações perpetradas em face de crianças e adolescentes no território
brasileiro a partir dos indicadores de violência apresentados por documen-
tos oficiais nos anos de 2019 a 2021. O objetivo geral foi analisar as ações
para combater a violência contra crianças e adolescentes no Brasil, partindo
dos indicadores produzidos por instituições públicas e pela sociedade civil.
Os objetivos específicos foram: delimitar os tipos de violência que mais viti-
mam crianças e adolescentes no Brasil; identificar as legislações produzidas
de forma recente que visam erradicar as violações em face de crianças e ado-
lescentes; e relacionar os dados obtidos com a efetividade das legislações e de
ações do poder público, e dos órgãos nacionais e internacionais voltadas para
o combate à violência contra crianças e adolescentes. A pergunta-problema
norteadora da pesquisa foi: com base nos indicadores, as ações de combate à
violência de crianças e adolescentes estão sendo efetivas? A hipótese é de que,
com base nos indicadores, as ações e políticas públicas voltadas para erradicar
a violência em face de crianças e adolescentes não estão sendo efetivas, seja
por mau planejamento, gestão e execução, seja por não cumprimento integral
ou parcial das legislações que visam o resguardo da infância e da adolescên-
cia. Para tanto, o método de abordagem será dedutivo e o método de procedi-
mento monográfico com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. O
objeto da pesquisa é exploratória de natureza teórica.
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CONCLUSÃO
Na presente pesquisa, buscou-se estudar as ações para a redução das
diversas violações perpetradas em face de crianças e adolescentes no ter-
ritório brasileiro a partir dos indicadores de violência apresentados por
documentos oficiais nos anos de 2019 a 2021. Num primeiro momento, ao
analisar as formas de violências sofridas por crianças e adolescentes em
maior escala, foram utilizados dados e estatísticas organizadas por catego-
rias (como escolaridade, faixa etária e sexo da vítima) para melhor elucida-
ção dos tipos de violações que crianças e adolescentes sofrem no território
brasileiro com maior intensidade, seja de forma isolada ou em conjunto.
Após isso, procurou-se evidenciar legislações atuais que buscam combater
as violências em face da infância e da adolescência, apresentando precipu-
amente os Decretos nº 10.570/2020 e nº 11.074/2022 (que alterou o Decreto
nº 9.579/2018) e a Lei Federal nº 14.344/2022 e seus mecanismos para bus-
car efetivar a prevenção e a erradicação de violações contra crianças e ado-
lescentes. Por fim, ao examinar ações da sociedade civil e de organizações
nacionais e internacionais que auxiliam o Poder Público através do trabalho
em rede para combater as violações perpetradas contra crianças e adoles-
centes, concluiu-se que, apesar de existirem políticas assíduas em cons-
cientizar e buscar a prevenção dessas violências no território nacional, em
relação aos indicadores apresentados estas mostram-se insuficientes para
intervir de forma preventiva e repressiva em escala nacional, apresentando
uma desarticulação heterogênea ao trabalho intersetorial e em rede. Des-
sarte, enquanto não houver ações devidamente coordenadas, financiadas,
fiscalizadas e executadas com efetividade com adesão de estados e municí-
pios do Brasil, a violência contra crianças e adolescentes perdurará.
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