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Políticas Públicas e Gestão em Saúde
Acadêmicas que desenvolveram este trabalho:

Marinez Unfer
Nathalia Valle
Verônica Scartassini
Introdução
O presente trabalho visa aprofundar a compreensão dos diversos
aspectos correlacionados à problemática da violência
infantojuvenil, abarcando distintos níveis de governança, que
englobam desde o âmbito nacional até o municipal. Destaca-se,
nesse contexto, a sinergia entre a temática abordada e a Rede de
Atenção Psicossocial, cuja pertinência se revela crucial para uma
apreensão abrangente e efetiva desse fenômeno complexo.
O propósito deste trabalho reside não apenas na análise
detalhada dos desafios associados à violência infantojuvenil,
mas também na formulação de uma proposta de intervenção. Essa
proposição visa contribuir para o aprimoramento dos serviços
prestados à sociedade, sobretudo no que tange às Políticas
Públicas e à Gestão em Saúde.
Por que a violência contra crianças e adolescentes?
A escolha do tema violência contra crianças e adolescentes
surgiu a partir da visita técnica realizada no CAPS Arco-Íris
na cidade de Canoas. Nessa visita, a profissional que nos
atendeu nos sinalizou que muitas crianças e adolescentes
que procuram o CAPS são vítimas de violência em sua mais
variada forma e sofrem as consequências dessa violência.
Nesse sentido, achamos pertinente abordar o tema para
discutirmos no coletivo essa problemática que afeta
diversas crianças e jovens no país.
O que é violência?
A violência pode ser considerada como uso da força física ou do
poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou
contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer
possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico,
deficiência de desenvolvimento ou privação. Quando se trata de
violência infantil, ela não se justifica, pois as condições peculiares
de desenvolvimento desses cidadãos os colocam em extrema
dependência de pais, familiares, cuidadores, do poder público e da
sociedade (NUNES; SALES, 2016).
Violência contra crianças e adolescentes
A problemática alcançou relevância política e visibilidade entre a
sociedade, principalmente a partir da década de 1990, com a
implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente, através da Lei
8.069, que tem por finalidade: “Garantir às crianças e ao
adolescente, a promoção da saúde e a prevenção de agravos,
tornando obrigatória a identificação e a denúncia de violência”
(NUNES; SALES, 2016).
Tipos de violência

Por ser um fenômeno complexo e polissêmico, a violência se


manifesta de diversas maneiras e assume formas próprias
de relações pessoais, sociais, políticas ou culturais, na
maioria das vezes motivadas por relações de poder. É,
sobretudo, a ação que despersonaliza o ser humano como
sujeito e o tipifica como objeto, sem qualquer autonomia por
efeito da alienação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023).
Violência Física
Ação que impacta negativamente a integridade ou saúde
corporal ou causa sofrimento físico (UNICEF, 2023).
Violência Sexual
Ação que força a criança ou adolescente
a praticar ou presenciar ato sexual, de
modo presencial ou virtual. A violência
sexual inclui o abuso sexual, a exploração
sexual comercial e o tráfico de pessoas
(UNICEF, 2023).
Violência Psicológica
Discriminação, ameaças, constragimentos, humilhações,
manipulações, isolamento, xingamentos, ridicularização,
indiferença, entre outros, que prejudiquem seu
desenvolvimento mental e emocional. Também é violência
psicológica expor a criança ou adolescente de forma direta
ou indireta a crime violento contra alguém de sua família
(UNICEF, 2023).
Violência Patrimonial
Retenção ou destruição de documentos
pessoais, bens e recursos, incluindo os
necessários para necessidades básicas
(UNICEF, 2023).
Violência Institucional
Ação praticada por funcionário público que prejudique o
atendimento à criança ou adolescente vítima ou testemunha
de violência (UNICEF, 2023).
Outras definições de violência contra
crianças e adolescentes
Negligência
Deixar de cumprir o dever de
cuidado para com a criança ou
adolescente (UNICEF, 2023).

Trabalho infantil
Todo trabalho realizado por crianças e
adolescentes abaixo de 16 anos. No
Brasil, adolescentes a partir dos 14
anos podem trabalhar apenas na
condição de aprendiz (UNICEF, 2023).
Fatores de risco para violência infantojuvenil
Na família, a violência contra crianças e adolescentes
está muitas vezes associada à violência doméstica ou
intrafamiliar e acaba por perpetuar, no núcleo
familiar, ciclos de violência que ultrapassam
gerações e afetam todos os membros da família. Já
em nível comunitário, a violência contra crianças e
adolescentes enfraquece o desenvolvimento social e
econômico das comunidades, ao gerar custos
econômicos associados à serviços médicos,
psicossociais e educação (UNICEF, 2023).
Consequências da violência infantojuvenil
Seja qual for seu tipo, a violência impacta negativamente a saúde física,
psicológica e emocional e o desenvolvimento integral de crianças e
adolescentes.
A violência pode resultar em lesões físicas, infecções sexualmente
transmissíveis, ansiedade, depressão, ideação suicida, ou mesmo a morte,
entre várias outras consequências muitas vezes devastadoras e
permanentes. O estresse tóxico associado à violência na primeira infância
(do nascimento até os 6 anos de idade) pode prejudicar o desenvolvimento
do cérebro de forma permanente e afetar outras partes do sistema nervoso.
Além disso, a violência causa sérios impactos comportamentais em
crianças e adolescentes, podendo levá-los a comportamentos agressivos
ou antissociais, abuso de substâncias ilícitas, comportamentos sexuais de
risco e práticas ilícitas (UNICEF, 2023).
Leis Internacionais
Declaração de Genebra (1924);
Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude
(Regras de Beijing) (1985);
Convenção 182 sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil e Recomendação 190;
Declaração dos Direitos da Criança (1959);
Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional,
relativo ao Combate e ao Tráfico de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea (2000);
Convenção de Haia Relativa à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional (1993);
Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança sobre o Envolvimento de Crianças
em Conflitos Armados (2004);
Protocolo Adicional de Prevenção, Repressão e Punição ao Tráfico de Pessoas, em Especial
Mulheres e Crianças (2000);
Leis Internacionais
Convenção sobre os Direitos da Criança (1989);
Convenção 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais (1989);
Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança sobre a Venda
de Crianças, a Prostituição Infantil e a Pornografia Infantil (2000);
Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança sobre um
Procedimento de Comunicações (2011);
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(2007);
Resolução ECOSOC 20/2005;
Regras de Bangkok: regras das Nações Unidas para o tratamento de mulheres
presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras;
Diretrizes sobre Cuidado Alternativo a Crianças (2009);
Leis Nacionais
Constituição Federal de 1988;
Lei 9.970/2000 (Lei do 18 de Maio);
Lei 13.431/2017 (Lei da Escuta Protegida);
Lei 14.344/2022 (Lei Henry Borel);
Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
Lei 13.010/2014 (Lei Menino Bernardo);
Lei 8.069/1990;
Decreto 9.603/2018;
Lei 14.432/2022 (Lei Maio Laranja);
Lei 12.594/2012 (Lei do Sinase);
Lei 13.257/2016 (Marco Normativo da Primeira Infância);
Indicadores de violência infantojuvenil

Brasil
Violência no Brasil possui 507.225 mil notificações em 2022, de acordo com o DATASUS;
Indicadores no Brasil
Indicadores no Brasil
Indicadores no Brasil
Indicadores no Brasil
Indicadores de violência infantojuvenil

Rio Grande do Sul


Violência no RS possui 27.101 mil notificações em 2022, de acordo com o DATASUS;
Indicadores no RS
Indicadores no RS
Indicadores no RS
Indicadores no RS
Indicadores de violência infantojuvenil

Porto Alegre
De acordo com a Diretoria de Vigilância de Porto Alegre foram registrados 2.575 ocorrências de
violência de janeiro de 2019 a junho de 2021 em Porto Alegre.
Indicadores em Poa
Indicadores em Poa
Indicadores em Poa
Indicadores em Poa
Indicadores em Poa
Indicadores em Poa
Indicadores de violência infantojuvenil

Canoas
De acordo com o jornal Diário de Canoas, em 2021, 555 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos
foram direcionados para o CRAI vítimas de algum tipo de violência. Destas, 336 são vítimas de
violência sexual.
Indicadores em Canoas
Núcleo de Atendimento as Vítimas de
Violência
Compromissados com a desconstrução das relações de violência, surgiu, em 1997, o Núcleo
de Atendimento a Vítimas de Violência (NAVIV).
O NAVIV é um serviço concebido pelo curso de Psicologia da Ulbra Canoas.

Objetivo do serviço
Prestar atendimento a vítimas de
violência e a indivíduos que
exercem condutas de violência;
2023 - Janeiro a Abril

Disque 100 (Disque Direitos Humanos)


registrou nos quatro primeiros meses de 2023
ao todo, 69,3 mil denúncias e 397 mil violações
de direitos humanos de crianças e
adolescentes, das quais 9,5 mil denúncias e
17,5 mil violações envolvem violências sexuais
físicas – abuso, estupro e exploração sexual – e
psíquicas.

Em relação ao mesmo período em 2022, o aumento foi de 68%.


18 de Maio

A divulgação dos números integra as ações da campanha do 18


de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração
Sexual contra Crianças e Adolescentes, do Ministério dos
Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Com o tema "Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e


Adolescentes".
o objetivo da iniciativa é promover a data e sensibilizar a
sociedade para ações preventivas e pedagógicas.
Campanha Faça Bonito
A campanha digital do MDHC divulga postagens sobre como
identificar abusos por meio de mudanças de comportamentos,
incentivo ao diálogo e como as crianças e os adolescentes podem se
proteger de possíveis ameaças. A ação é promovida pela Secretaria
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MDHC),
em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas
(ONU), a Childhood Brasil, a Rede Ecpat Brasil, o Freedom Fund, o
Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra
Crianças e Adolescentes e o Instituto Alana.

O governo federal lançou um pacote de ações, com o objetivo de


conscientizar, alertar e enfrentar o abuso e a exploração sexual
contra crianças e adolescentes.
Piores cenários
A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está entre os piores cenários, com quase
14 mil violações.

Internet: 763 denúncias e 1,4 mil violações sexuais.

Em todo o ambiente virtual houve registros de exploração sexual: 316 denúncias e 319
violações; estupro, com 375 denúncias e 378 violações; abuso sexual físico, com 73
denúncias e 74 violações; e violência sexual psíquica, com 480 denúncias e 631 violações.
Números ainda maiores na a casa da vítima ou casa onde reside a vítima e o suspeito:

Houve 837 denúncias e 856 violações de exploração sexual; de estupro, 4,3 mil denúncias e 4,4
mil violações; 1,4 mil denúncias e 1,4 mil violações de abuso sexual físico; e 2,7 mil denúncias e
3,5 mil violações de violência sexual psíquica. No total, 5,7 mil denúncias e 10,3 mil violações.

Na casa de familiares, de terceiro ou do suspeito, os casos de exploração sexual:


Tiveram 304 denúncias e 312 violações registradas; de estupro, 1,5 mil denúncias e 1,5 mil
violações; abuso sexual físico, 480 denúncias e 487 violações; e violência sexual psíquica, com
898 denúncias e 1,1 mil violações. O total é de 1,8 mil denúncias e 3,5 mil violações.

Também constam entre os cenários das violações sexuais: berçário e creche; instituições de
ensino; estabelecimentos comerciais; de saúde; órgãos públicos; transportes públicos; vias
públicas; instituições financeiras; eventos e ambientes de lazer, esporte e entretenimento;
local de trabalho da vítima ou do agressor; táxi; transporte de aplicativo.
Proposta de intervenção
A proposta de intervenção objetiva ampliar o senso crítico de crianças e adolescentes (9 a 12
anos) sobre a temática da violência, integrando-se à Rede de Atenção Psicossocial. O público-
alvo são alunos da escola.
O processo inicia-se com a exibição do vídeo "Segredo" seguido por uma roda de conversa
para discutir as diversas facetas da violência. O propósito é capacitar os participantes na
identificação de violências e fornecer ferramentas para a autoproteção. Após a roda de
conversa, será desenvolvido um painel artístico como expressão das experiências do público.
Proposta de intervenção
As atividades compreendem explicações sobre a campanha (caso Araceli) e conceitos como
abuso sexual, além de associações simbólicas. A exibição do filme "O Segredo" será seguida
por reflexões e discussões, promovendo a socialização e fortalecimento de vínculos.
Orientações sobre cuidados com o corpo e uso responsável das redes sociais também serão
compartilhadas, com ênfase na precaução ao interagir com desconhecidos.
Após as discussões, as atividades práticas incluirão desenhos e mosaicos para consolidar o
aprendizado, expressar ideias e estimular a criatividade. A execução dessas práticas será
realizada em equipe, com intervenções dos monitores conforme necessário.
É relevante ressaltar que a escolha dessa proposta foi orientada por sugestões após visita ao
CAPS, visando aprimorar a ambientação.
Conclusão
Concluímos, a partir desse trabalho, que a temática da violência infantojuvenil,
principalmente manifestada na forma de violência sexual, é muito presente no cotidiano
brasileiro. Entendemos, levando em consideração os indicadores apresentados, que é
necessário discutirmos esse tema em sociedade e instrumentalizar crianças e adolescentes
sobre a temática. Salientamos que a violência com crianças e adolescentes é um problema
de saúde pública e necessita da atenção de toda a comunidade.
Conforme Levandowski (2017) a educação e conscientização são instrumentos importantes na
prevenção da violência infantojuvenil, corroborando com a abordagem proposta neste
trabalho.
Referências
DIÁRIO DE CANOAS. Abuso sexual: 61% dos casos de violência contra crianças. 2021. Disponível em:
https://www.diariodecanoas.com.br/noticias/canoas/2021/11/16/abuso-sexual-61--dos-casos-de-
violencia-contra-criancas.html. Acesso em: 16 nov. 2023.
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE PORTO ALEGRE. Boletim informativo das notificações de
violência envolvendo crianças e adolescentes no ano de 2021 em Porto Alegre. 2021. Disponível em:
https://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cgvs/usu_doc/bol_viol_criancaadolesc_set21.p
df. Acesso em: 16 nov. 2023.
Levandowski, D. C. (2017). Violência sexual contra crianças e adolescentes: um panorama
brasileiro. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(2), 327-341.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico, v. 54, n.º 8, maio 2023. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-
54-no-08. Acesso em: 07 nov. 2023.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. DataSUS: violência doméstica, sexual e/ou outras violências. 2023. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/violencia/bases/violebrnet.def. Acesso em: 16
nov. 2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra
Crianças e Adolescentes - Matriz 04: Violência Psicológica. Disponível em:
https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-4-violencia-psicologica. Acesso em: 07 nov.
2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra
Crianças e Adolescentes - Matriz 03: Violência Física. 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-03-violencia-fisica. Acesso em: 07 nov.
2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra
Crianças e Adolescentes - Matriz 02: Exploração Sexual. 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-02-exploracao-sexual. Acesso em: 07 nov.
2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra
Crianças e Adolescentes - Matriz 01: Abuso Sexual. 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-01-abuso-sexual. Acesso em: 07 nov. 2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra
Crianças e Adolescentes - Matriz 02: Exploração Sexual. 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-02-exploracao-sexual. Acesso em: 07 nov.
2023.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Disque 100 registra mais de 17,5 mil violações
sexuais contra crianças e adolescentes nos quatro primeiros meses de 2023. Disponível em:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/disque-100-registra-mais-de-17-5-mil-
violacoes-sexuais-contra-criancas-e-adolescentes-nos-quatro-primeiros-meses-de-2023. Acesso em
17 nov. 2023.
NUNES, Antonio Jakeulmo; SALES, Magda Coeli Vitorino. Violência contra crianças no cenário brasileiro.
Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 3, p. 871-880, 2016.
SECRETARIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Participa Mais Brasil. 2023. Disponível
em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/mmfdh-secretaria-nacional-dos-direitos-da-crianca-e-
do-adolescente. Acesso em: 07 nov. 2023.
UNICEF. Proteção de Crianças e Adolescentes contra as Violências. 2023. Disponível em:
https://www.unicef.org/brazil/protecao-de-criancas-e-adolescentes-contra-violencias. Acesso em: 07
nov. 2023.

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