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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Capa
NOME DO CAPISTA
Diagramação
Déborah Letícia Ferreira de Sousa
Conselho Editorial
Profa. Dra. Cristina Bongestab (UEPB, Brasil)
Profa. Dra. Eva Paulino Bueno (St. Mary´s University, Estados Unidos)
Profa. Dra. Laura Janaina Dias Amato (UNILA, Brasil)
Prof. Dr. Maged Talaat Mohamed Ahmed Elgebaly (Aswan University, Egito)
Profa. Dra. Marta Lúcia Cabrera Kfouri-Kaneoya (UNESP, Brasil)
Profa. Dra. Mona Mohamad Hawi (USP, Brasil)
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
SUMÁRIO
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METODOLOGIA
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PONTE
OPS! OPS!
HERCÍLIO LUZ
O A PONTE ESTÁ
FAMOSO PONTO
SEMÁFORO
TURÍSTICO DO
ESTÁ ENGARRAFADA.
ESTADO DE
FECHADO VOLTE PARA
SANTA CATARINA
PARA VOCÊ. O INÍCIO DA
LOCALIZADO
FIQUE UMA VIAGEM.
NA CIDADE DE
RODADA
FLORIANÓPOLIS.
SEM JOGAR
Fonte: Autores.
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Z
S
ACERTOU?
DESPE_A ACERTOU? NARI_
AVANCE 1 AVANCE 1
CASA CASA.
Fonte: Autores.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
2006. p. 267-276.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacio-
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em: https://www.academia.edu/36701131/Atitudes_lingu%C3%Adsticas_de_
professores_de_educa%C3%A7%C3%A3o_b%C3%A1sica_e_desvios_orto-
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Questão de pontuação
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Mestranda do PROFLETRAS – Mestrado Profissional em Letras – da UFSC – elizete.prof.
soares@gmail.com.
2
Mestrando PROFLETRAS – Mestrado Profissional em Letras – da UFSC – pauloh_lohn@
hotmail.com.
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O EMPREGO DA VÍRGULA
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Fonte: Autores.
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Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
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Etapas
do Atividades Propostas
Ensino
– Leitura, por meio de projeção na sala de informática, de
textos (notícias).
1ª – Identificação de semelhanças (linguagem, estrutura etc.)
entre as produções escritas.
– Elencar a finalidade discursiva/enunciativa dos textos.
– Apresentar a pirâmide invertida do gênero notícia,
explicando a importância dos itens como: título, subtítulo,
lide e corpo de notícia.
– Solicitar a pesquisa, em casa, de uma notícia para recortar
2ª e colar no caderno. Além disso, cada estudante deveria, após
a leitura, responder as questões: 1) O que foi noticiado?; 2)
Onde ocorreu o fato?; 3) Quando aconteceu?; 4) Quem estava
envolvido?; 5) Como se deu o episódio e o porquê?; 6) Qual o
leitor que se pretende atingir?
– Socializar a tarefa de casa.
– Propor o levantamento de dados, em casa ou na
comunidade, de alguma notícia verídica e atual ocorrida no
3ª
município em que foi desenvolvida a atividade, a qual não
deveria ter sido redigida em nenhum meio de comunicação
( jornal, revista, sites oficiais).
– Produzir, em sala de aula, a notícia, tendo como base os
dados elencados.
4ª
– Reescrever a notícia após a devolutiva avaliativa do
professor.
– Produzir, com auxílio da professora de informática
5ª educativa, um jornal escolar para propiciar a divulgação das
notícias elaboradas pelos alunos.
Fonte: Autores.
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Etapas
do Atividades Propostas
Ensino
Fonte: Autores.
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PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS
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para essas práticas, uma vez que a escola é local para aprender
e não para brincar. Outros reconhecem como primordial às
crianças o ato de brincar, porém defendem a importância de
existirem espaços temporais distintos para tal, pois, além de
entenderem como importante considerar a idade e a série do
estudante, também argumentam ser fundamental separar a
hora destinada a brincar da hora de estudar, evitando possíveis
prejuízos no planejamento docente. Desse modo, deixam
claro que não vislumbram a brincadeira como algo possível
para todos os anos ou séries da educação básica, assim como
apontam a inviabilidade de fomentar o aprendizado através
de atividades lúdicas. Por sorte, há um terceiro grupo cujo
entendimento introduz a concepção do aprender brincando,
objetivando a relevância do processo de ensino aprendizagem
ser permeado por jogos, brinquedos e brincadeiras para
quaisquer estudantes, independentemente de idade ou etapa
escolar. Afinal, “valorizam a brincadeira e buscam evitar a
distinção entre jogo e ‘tarefas sérias’” (VOLPATO, 2017, p. 96).
Nesse caso, os jogos e brincadeiras das crianças podem e
devem ser introduzidos como recursos didáticos importantes,
pois “brincando a criança aprende” (VOLPATO, 2017, p. 96).
Torna-se prudente destacar que incorporar ao fazer
pedagógico o uso recorrente de jogos e brincadeiras não é
algo simples. Isso porque requer habilidades, competências,
técnicas e conhecimentos – quanto às inúmeras possibilidades
de desenvolvimento da criança, do estudante por meio desses
recursos – que o professor não se sente preparado ou seguro
para trabalhar, fazendo-o priorizar, quando recorre a atividades
lúdicas, aquelas de cunho cognitivo.
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DADOS INICIAIS
ATIVIDADES CONSCIENTIZADORAS
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(ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula
da sua informação.)
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DINÂMICAS
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REESCRITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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Fronteira, 2009.
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CEGALA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008.
CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 3.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual,
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KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
LIMA, C. H. da R. Gramática normativa da língua portuguesa. 22. ed. Rio de
Janeiro: J. Olympio, 1992.
LUFT, C. P. A vírgula. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1996.
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PROFESSORA KARINA. Uma vírgula muda tudo. In: PROFESSORA KARINA. Blog
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SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mer-
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TERRA, E. Curso prático de gramática. São Paulo: Scipione, 1996.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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Neste capítulo, citamos pesquisas como Costa (2008), Silvestre; Ferreira e Araújo (2010)
e Rocha e Ribeiro (2017). Em busca no catálogo de dissertações e teses da Capes, na época
de escrita deste capítulo, foi possível encontrar 11.803 resultados com a palavra-chave
“jogo”, sendo a educação a área com o maior número de trabalhos sobre esse tema.
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“[…] o brincar como um modo de ser e estar no mundo; o brincar como uma das
prioridades de estudo nos espaços de debates pedagógicos, nos programas de formação
continuada, nos tempos de planejamento; o brincar como uma expressão legítima e única
da infância; o lúdico como um dos princípios para a prática pedagógica; a brincadeira nos
tempos e espaços da escola e das salas de aula; a brincadeira como possibilidade para
conhecer mais as crianças e as infâncias que constituem os anos/séries iniciais do ensino
fundamental de nove anos” (BRASIL, 2006, p. 11-12).
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No original: “A moment of reflexivity is required to make transfer and learning possible.
We can mention Thiagarajan’s (1993) proposal that, with respect to gaming, points out
the presence of three phases: experience reflection learning. Experience maybe of
various natures (simulation, role-playing, more emotional or cognitive). Reflection would
involve the transfer to generalization, to analysis of action, to alternatives, feelings,
invested knowledge, and so forth. Learning concerns, depending on the case, attitudes,
skills, concepts, paradigms, and so forth. The critical point is indeed that reflection
enables the passage from play to learning; therefore, the importance of the debriefing
that appears as an essential contribution to research on play and gaming in education”.
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OS JOGOS DE SIMULAÇÃO
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- A esfera jurídica;
- Gêneros orais e escritos da esfera jurídica: lei, decisão do
juiz, relatório do resumo do processo, depoimento oral das
Conteúdos14 testemunhas, interrogatório do acusado, discurso de acusação,
discurso de defesa;
- Registro formal da língua;
- Técnicas para a produção oral;
- Pronomes de tratamento em função de vocativo.
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Esse jogo de simulação atende demandas como as que estão previstas em documento
normativo curricular. A Base Nacional Comum Curricular indica que “O campo de
atuação na vida pública contempla os discursos/textos normativos, legais e jurídicos
que regulam a convivência em sociedade, assim como discursos/textos propositivos
e reivindicatórios (petições, manifestos etc.). Sua exploração permite aos estudantes
refletir e participar na vida pública, pautando-se pela ética”. (BRASIL, 2017, p. 491, grifo
nosso)
14
O professor pode prever alguns conteúdos para serem trabalhados nesse jogo, mas é
importante deixar uma abertura para que ele possa trabalhar problemáticas que aflorem
no decorrer na execução da atividade, sempre considerando os questionamentos dos
alunos, suas inquietações e as necessidades do aluno enquanto sujeito histórico, ou seja,
os conhecimentos que precisam ser apreendidos no seu processo de desenvolvimento e
humanização.
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- Vídeos:
1. Entenda o Tribunal do Júri
https://www.youtube.com/watch?v=kY2c8fWZURM (ENTENDA...,
2015).
2.
3. Tribunal do Júri – Orientações para jurados
Recursos https://www.youtube.com/watch?v=2QsYGnW-j64 (TRIBUNAL...,
2019).
- Textos15: lei, decisão do juiz, relatório do resumo do processo,
depoimento oral das testemunhas, interrogatório do acusado,
discurso de acusação, discurso de defesa, quesitos e julgamento
da causa por meio de cédulas;
- Figurino, adereços e objetos de cena para simular o tribunal.
1. Depois de abordar com os alunos os tópicos relacionados
à compreensão da esfera jurídica e os gêneros em circulação
nessa esfera, o professor deve marcar, com os estudantes, uma
data para a execução do jogo de simulação. Além disso, também
é necessário fazer a distribuição dos papéis entre os alunos,
garantindo a participação de todos e a representação dos atores
sociais envolvidos em um Tribunal do Júri.
- Cada aluno deve receber o texto que corresponda ao seu papel
no jogo ou orientações gerais para que ele possa produzir seu
próprio texto. Os textos devem ser distribuídos da seguinte forma:
• Jurados – decisão do juiz, relatório do resumo do processo;
• Acusação – discurso de acusação;
• Defesa – discurso de defesa;
• Testemunhas – depoimento oral;
Sequência de
• Juiz – Texto de abertura do julgamento e relato do caso.
ações
- No dia da execução do jogo, sugerimos que a turma, orientada
pelo professor, organize o espaço da sala de aula para simular o
espaço de um tribunal e, se possível, caracterizem-se conforme os
atores sociais próprios dessa situação de comunicação.
- O ritual do julgamento pode ser feito da seguinte maneira:
Abertura da sessão pelo juiz e relato do caso;
• Depoimentos das testemunhas de defesa e de acusação;
• Questionamentos da defesa e da acusação às testemunhas;
• Depoimento do réu;
• Apresentação aos jurados de argumentos da defesa e da
acusação;
• Reunião entre os jurados para decidirem o veredito;
• Leitura da decisão dos jurados feita pelo juiz e, se for o caso, a
determinação da pena para o réu.
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Os textos utilizados no jogo de simulação podem ser produzidos pelos próprios alunos
em momentos que antecedem ao jogo ou podem ser disponibilizados prontos pelo
professor para leitura e compreensão dos alunos. Como várias são as demandas para essa
atividade, sugerimos a disponibilização dos textos prontos e que o professor trabalhe,
prioritariamente, a leitura, a compreensão textual e o aprimoramento de técnicas de
comunicação oral.
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Fonte: Autores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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www.periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/10800/11033. Acesso
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KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
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TRIBUNAL do Júri – Orientações para jurados. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (4 min).
Publicado pelo canal Tribunal de Justiça de São Paulo – Oficial. Disponível
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VYGOTSKY, L. S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: VYGOTSKY, L.
S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 121 – 137.
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Mestranda do PROFLETRAS – Mestrado Profissional em Letras – da UFSC – jacemari@
yahoo.com.br. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (Bolsa CAPES) - Código de
Financiamento 001.
2
Mestranda do PROFLETRAS – Mestrado Profissional em Letras – da UFSC – yara.om@bol.
com.br. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior – Brasil (Bolsa CAPES) - Código de Financiamento 001.
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MATERIAL DIDÁTICO
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APRENDIZAGEM COLABORATIVA
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SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2018.
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Parâmetros Curriculares Nacionais. (BRASIL, 1998)
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PROPOSTA DIDÁTICA
Jogo: É assim?
1 tabuleiro;
4 peões (1 verde, 1 vermelho, 1 azul e 1 amarelo);
60 envelopes com textos a serem completados com a palavra
correta e duas cartas, sendo uma com alternativa correta e
outra com alternativa incorreta;
20 cartas para as jogadas extras.
Objetivo do jogo
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Regras
Participantes
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Palavra derivada da junção dos seguintes termos em japonês: e + moji. Com origem no
Japão, os emojis são ideogramas usados em mensagens eletrônicas e páginas web. São
também chamados de emoticons ou smiley.
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REFERÊNCIAS
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Fonte: As autoras.
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Fonte: As autoras.
Fonte: As autoras.
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Fonte: As autoras.
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Fonte: As autoras.
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ANEXO G – Fichas
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Fonte: As autoras.
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Professora da Rede Municipal de ensino de Jupi-PE. Mestra em Teorias da Linguagem
e Ensino pelo PROFLETRAS - Mestrado Profissional em Letras, da Universidade de
Pernambuco – Multicampi Garanhuns/PE. - leilajennff@hotmail.com.
2
Docente Permanente do PROFLETRAS - Mestrado Profissional em Letras, da Universidade
de Pernambuco – Multicampi Garanhuns/PE - fernando.oliveira@upe.br.
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Esclarecemos que julgamos como ‘erros’ as grafias que não correspondem à padronização
ortográfica da língua materna. Considerando que muitos deles são previsíveis, não
os tomamos como um problema, mas como dados que, a partir de sua investigação,
podem nos fornecer instrumentos para que o professor elabore e amplie suas propostas
pedagógicas.
4
Essa proposta é resultante da dissertação de Mestrado da discente Leila Jennff
Monteiro de Oliveira, defendida em 2020, orientada pelo Prof. Dr. Fernando Oliveira, da
Universidade de Pernambuco – Multicampi Garanhuns.
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5
Para melhor sistematização da nossa análise e compreensão do leitor, reorganizamos o
quadro original apresentado por Bortini-Ricardo (2005, p. 54). Para tanto, enumeramos
diferentemente, explicitando com os algarismos 1 e 2 as categorias macro que
correspondem: 1. aos erros decorrentes da arbitrariedade da escrita; e 2. aos que são
relacionados à transposição dos hábitos da fala para a escrita. Os algarismos I, II e III
descrevem a categoria 2 e correspondem a subcategorias.
114
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
6
Ver modelo original de sistematização em Bortoni-Ricardo (2005, p. 54).
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7
Amostra completa de dados encontra-se na Dissertação de Mestrado de Oliveira (2020).
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Imagem 4 – Pontuação
Pontuação
Verde – 5
Azul – 10
Amarelo – 15
Vermelho – 20
Preto – 50
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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b
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1
Mestranda do PROFLETRAS – Mestrado Profissional em Letras – da UFSC –
danielacamolesi@hotmail.com.
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REFERENCIAL TEÓRICO
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ATIVIDADE 1: QUEM É?
NÍVEL: básico
OBJETIVO: desenvolver a compreensão e a produção oral.
CONTEÚDOS TRABALHADOS: pronomes pessoais;
numerais cardinais; verbos de primeira conjugação no presente
do indicativo; verbo “ter” no presente do indicativo; verbo “ser”
no presente do indicativo; adjetivos pátrios.
DESCRIÇÃO: o professor entrega um cartão (Imagem
6) para cada aluno com a imagem de uma personalidade
conhecida por todos e com alguns dados sobre ela: profissão;
idade; nacionalidade; língua que fala; lugar onde mora. Sem
revelar de quem se trata, o aluno deverá formular frases com
essas informações, os demais deverão adivinhar quem é a
personalidade. Ganha quem acertar os nomes do maior número
de personalidades.
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
NÍVEL: intermediário.
OBJETIVO: desenvolver a compreensão e produção oral.
CONTEÚDO TRABALHADO: grau comparativo dos adjetivos
(igualdade; superioridade; inferioridade).
DESCRIÇÃO: o professor projeta no quadro imagens
recentes e antigas de lugares e personalidades conhecidas
(Imagens 7 a 9) e pede para que os alunos façam comparações
entre elas, encontrando diferenças ou semelhanças. Nesse
jogo, não há ganhadores ou perdedores, pois a intenção não é
gerar uma disputa, mas propiciar uma conversa informal entre
todos os participantes.
147
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
NÍVEL: avançado.
OBJETIVO: desenvolver a compreensão e a produção oral.
CONTEÚDO TRABALHADO: imperfeito do subjuntivo;
futuro do pretérito.
DESCRIÇÃO: o professor projeta no quadro imagens
(Imagens 10 a 12) que ilustram algumas situações. Cada aluno
escolhe uma imagem e pergunta a um colega o que ele faria
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
ATIVIDADE 4: CARAOQUÊ.
NÍVEL: todos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Timor-Leste.
A fim de contextualizar o leitor sobre dados fundamentais
do mencionado país, foram abordados os seguintes temas: sua
localização geográfica; sua história; seu cenário linguístico e
sua relação com a Língua Portuguesa.
Posteriormente, tratou-se das etapas de trabalho
desenvolvidas em Timor-Leste, detalhando aspectos como o
perfil do público docente e discente; os problemas enfrentados
pela equipe de trabalho; o método de elaboração de material
didático; a compreensão de que era preciso implementar
atividades lúdicas no processo de ensino/aprendizagem etc.
Aprofundando o estudo, foram expostas as bases teóricas
que serviram de suporte para este capítulo: as leituras realizadas
no âmbito da disciplina Produção de Material Didático para o
Ensino de Língua Portuguesa Adicional, ofertada no terceiro
semestre do Programa de Mestrado Profissional em Letras da
Universidade Federal de Santa Catarina.
Por fim, foram propostas algumas atividades lúdicas que
têm como principais objetivos: criar um ambiente descontraído
e amistoso em sala de aula; desenvolver, principalmente,
a compreensão e a produção oral dos aprendizes de
idiomas e abordar argumentos gramaticais de forma leve e
contextualizada.
Pode-se concluir que as atividades lúdicas possibilitam aos
estudantes de idiomas uma aprendizagem significativa através
da interação com o outro em situações efetivas de comunicação.
De acordo com Almeida Filho (2007), quando o aprendizado se
dá dessa maneira, a língua estrangeira se “desestrangeiriza”
para quem a aprende.
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REFERÊNCIAS
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b
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Tatiana Mazza-Surer1
Karina de Rezende-Fohringer2
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Capacidades
• Talento para aprender novos idiomas.
cognitivas
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i. Definição do tema
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v. Fase de optimização
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Todo jogo comporta uma dimensão que está além das regras
explicitadas. Ele comporta uma narrativa da qual o jogador
se vê obrigado a compartilhar ainda que inconscientemente.
Todo jogo de bonecas traz à luz as experiências familiares.
Toda amarelinha reflete sobre a trajetória da Terra ao Céu,
ou seja, como a maioria dos jogos de percurso, indaga sobre
a vida e a morte, os caminhos do homem e da alma.
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i. Definição do tema
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v. Fase de optimização
6
Vale ressaltar que, devido às normas de convivência neste período de pandemia, os pais
dos alunos não puderam estar presentes. Na plateia estavam, então, a diretora da escola,
a professora e os demais alunos da turma.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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2
“Termo” é a expressão usada nas escolas britânicas para indicar os períodos de aula que
geralmente duram entre 3 e 4 meses, o que corresponderia ao semestre letivo no Brasil.
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
7
No original: “POLH enables the dialogical process of the negotiations that take place
between (and by) parents and their children in relation to their social, cultural and
linguistic experiences in at least two countries – their country of origin and their host
country – to be represented in its ideological perspective.”
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LUDICIDADE
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
níveis linguísticos.
Portanto, com objetivo de descrever minha experiência,
explicitarei algumas brincadeiras que são utilizadas nas aulas
de POLH no Clube dos Brasileirinhos. Para tal, optei por al-
guns critérios para seleção de brincadeiras: o propósito do jogo
(aquisição de gramática, desenvolvimento de oralidade, aqui-
sição de vocabulário), número de participantes e a idade das
crianças.
184
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
(Imagem 5).
Imagem 1 – O rolo
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Imagem 3 – O rótulo
Fonte: Autora.
185
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Preparativos em sala:
• Colocar os rolinhos com os rótulos virados de maneira a não
serem vistos;
• Colocar a caixa de sapato na frente da sala;
• Separar as crianças em grupos;
• Fazer tabela de pontuação na lousa com o nome dos grupos
participantes e a quantidade de pontos conseguidos durante o
jogo.
Variações:
• A etapa de preparativos pode ser trabalhada com as crianças.
• Quantidade de alunos: Se quiser trabalhar com grupos
maiores, necessita-se produzir mais de uma caixa.
• Tópico gramatical: O rótulo dos rolos pode ser alterado com
outros pontos gramaticais, de acordo com a necessidade, como,
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Preparativos:
• Sentar-se em roda
Variações:
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Imagem 6 – A sacola
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Preparativos em sala:
• Misture todos os objetos na caixa;
• Posicione a caixa na parte da frente da sala de aula;
• Separe as crianças em dois ou mais grupos, dependendo da
quantidade de alunos em sala;
• Fazer tabela de pontuação na lousa.
189
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Variações:
• A decoração pode ser trabalhada com as crianças.
• Quantidade de alunos: Se quiser trabalhar com grupos
maiores, pode-se produzir mais de uma caixa ou separar as
crianças em mais grupos.
• Tópico gramatical: pode ser alterado com outros pontos
gramaticais, de acordo com a necessidade, como por exemplo,
cores, alfabeto, formas, dígrafos.
• Dificuldade: pode ser aumentada. Em vez de dizer somente
uma palavra, poderá modificar para palavra com adjetivo,
como, por exemplo, carrinho azul ou numerais etc. O professor
pode também solicitar a construção de frases para o objeto
requerido.
• Pontuação: pode ser alterada com contagem de tempo, ganha
2 pontos se encontrar o objeto em menos tempo.
REFLEXÃO
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192
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REFERÊNCIAS
193
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
b
POLINSKY, M. Bilingual children and adult heritage speakers: The range of
comparison. International Journal of Bilinguism, [s.l.], v. 22, n. 5, p. 547-
563, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1367006916656048. Acesso
em: 03 set. 2020.
SANTOS, D. L. da S. A importância do lúdico para o desenvolvimento da
criança surda. In: PORTAL EDUCAÇÃO. São Paulo, c2020. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-
importancia-do-ludico-para-o-desenvolvimento-de-criancas-surdas/43413.
Acesso em: 7 set. 2020.
SOUZA. A. Language and identity in a community language school. Community
Languages Bulletin, London, n. 20, 2007.
SOUZA. A. Is Brazilian Portuguese being taught as a community or heritage
language?. Language Issues: the ESOL Journal, [s.l.], v. 27, n. 1, p. 1-15, 2016.
Disponível em: https://radar.brookes.ac.uk/radar/items/da3163f8-a12c-449a-
907b-84b2e0e022d7/1/. Acesso em: 05 set. 2020.
SOUZA, M. M. F. de. A importância da ludopedagogia na alfabetização. 2012.
13f. Artigo (Pós-Graduação) – Fafipa, São Joaquim, 2012. Disponível em:
http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2014/04/Margarete-
Myuki-Fukuschima-de-Souza.pdf. Acesso em: 04 out. 2020.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Eliane Roncolatto10
Maria Angela de Melo11
10
Professora de PLE em Montevideo (Uruguai) – roncolattoeliane@gmail.com.
11
Professora de PLE em Montevideo (Uruguai) – inovacaople@gmail.com.
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1 – Dominó
202
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Assisti ao O João e a
O João foi,
filme Lúcia Vocês se
mas a Lúcia
“Guerra nas também divertiram?
não quis ir.
estrelas”. foram?
Fonte: Autores.
16
Todas as ilustrações e imagens contidas neste artigo foram elaboradas pelas autoras ou
são de arquivo pessoal.
203
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonte: Autores.
204
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
205
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonética
Nível: A2
Faixa etária: Adolescentes e adultos
Material: Cartazes ou Powerpoint
Regras: O professor deve selecionar palavras que possuam
os fonemas //, /o/, //, /e/ escritas num cartaz ou numa
apresentação de powerpoint (Imagem 3). O professor lerá
algumas delas, chamando a atenção para a diferença entre os
sons abertos e fechados da Língua Portuguesa e pedindo que os
alunos repitam. Em seguida, dividirá a classe em grupos e lerá
uma série de palavras e os alunos terão que abrir os braços na
posição horizontal para quando o som destacado for aberto e
fechar os braços, unindo as mãos, para quando o som destacado
for fechado. Eles farão esse movimento enquanto escutam o
professor pronunciar as palavras e, ao mesmo tempo, as leem
nos cartazes e/ou powerpoint.
Num segundo momento, o professor apresentará cartazes
com apenas a figura correspondente às palavras escutadas e
lidas anteriormente.
Cada grupo dirá o nome da figura fazendo o gesto
correspondente com os braços como na etapa anterior. Ganha
o jogo a equipe que fizer mais acertos.
Finalmente, o professor proporá que os alunos escrevam
frases ou parágrafos com as palavras estudadas e as leiam para
a classe.
e C1 e C2 (Proficiente).
206
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Fonte: Autores.
Fonética
Nível: B2
Faixa etária: Adolescentes e adultos
Material: Áudio de uma parlenda
Regras: O aluno escutará e lerá, simultaneamente, uma
parlenda do folclore brasileiro (Imagem 4). Enquanto isso,
ele terá que levantar os dois braços toda vez que escutar a
sílaba tônica das palavras. As parlendas são ideais para essa
207
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
208
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
:
Fonte: Autores.
5 – Jogo da memória
209
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonte: Autores.
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Conversação
Nível: Todos
Faixa etária: Adolescentes e adultos
Material: Caixa e fichas com perguntas ou roleta de
cartolina, papelão etc.
Regras: A atividade consta de fichas com perguntas na
qual cada participante deve pegar uma ficha da caixa ou girar a
roleta para saber, no momento, o que deve responder.
O professor deve selecionar perguntas que contenham o
vocabulário e os tempos verbais adequados para cada situação
ou nível. Pode-se fazer um sorteio prévio para organizar a
ordem de quem vai responder ou escolher aleatoriamente
durante a mesma.
Objetivo: A ideia principal desta atividade é fazer com
que o estudante seja pego de surpresa com a pergunta, sem
ter nada previamente preparado e, com isso, possa entender
e responder às perguntas de forma coerente, utilizando, para
isso, estruturas e vocabulário adequados para cada situação.
É importante também que sejam incluídas algumas perguntas
que gerem interação com os outros participantes, como,
por exemplo: “O que você fez nas últimas férias?”. Depois de
211
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Gramática
Nível: B2 em diante
Faixa etária: Adolescentes e adultos
Material: Cartazes de cartolina, papelão etc.
Regras: A brincadeira é composta de um conjunto de
cartazes onde cada um deve conter pelo menos um verbo, um
pronome oblíquo, uma palavra atrativa (advérbio, pronome
relativo, conjunção, pronome demonstrativo etc.) e palavras-
chave com a temática correspondente à proposta. A classe será
dividida em grupos e cada um receberá um conjunto, sendo
estipulado um tempo para que preparem uma cena (Imagem
6). Para isso, devem criar uma situação que inclua todos os
componentes dos cartazes, menos as palavras atrativas que ora
devem aparecer ora não, gerando, assim, um movimento na
ordem das frases. Os alunos terão cinco minutos para fazer sua
atuação, segurando os cartazes na hora oportuna.
Objetivo: A função didática da brincadeira é fazer com que
os alunos aprendam e reforcem os conteúdos vistos sobre esta
temática de uma maneira desafiadora, usando criatividade,
interagindo, desenvolvendo a expressão oral ao mesmo tempo
em que proporciona diversão.
Outras opções: Essa atividade pode ser aplicada para revisar
outras temáticas e/ou vocabulário propondo outras situações.
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Fonte: Autores.
REFERÊNCIAS
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BASE TEÓRICA
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
1) Jogo do Banquinho
Instruções originais
Os jogadores são organizados em equipes ou jogam
individualmente. O jogo consiste em uma competição de
adedonha organizada (semelhante ao jogo Stop) em rodadas
eliminatórias, nas quais os participantes respondem a
perguntas como “o que tem na farmácia com a letra r?” e “o que
tem na praia com a letra b?”.
Cada participante ou grupo tem 30 segundos para dar a
resposta. Quem não responde em 30 segundos, é eliminado da
brincadeira. Ganha o jogador ou a equipe que ficar por último.
219
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
2) Jogo do Troca-Troca
Instruções originais
Nesse jogo, os jogadores criam uma cena e, quando o
apresentador disser a palavra “troca”, eles têm de mudar sua
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
3) Soletrando
Instruções originais
Os jogadores devem soletrar corretamente as palavras
sorteadas pelo apresentador do campeonato de soletração.
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Objetivos da brincadeira
Oportunizar a verbalização do “nome” das letras das
palavras escolhidas pelo professor; praticar o uso do alfabeto
e da ortografia.
Ajudar o aluno a refletir sobre a ortografia das palavras que
ele conhece no Português e associar de modo cada vez mais
rápido e claro as correspondências entre letras e sons.
Contribuir para o domínio das regras ortográficas.
Como jogar
Dividir a turma em grupos pequenos. O professor diz uma
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Instruções originais
Os cantores que faziam parte da equipe do programa
“Qual é a música” (Vera Lúcia, Ary Sanches e Djalma Lúcio)
interpretavam canções. Quando os intérpretes paravam de
cantar, os participantes tinham que completar o verso seguinte.
224
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
aprende.
Número de participantes: a turma toda, que pode estar
organizada em grupos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
5
Um exemplo acerca de questões da cultura local a ser levada em conta em aulas de PLE
encontra-se descrita em Vasconcelos (2016, p. 144).
225
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
REFERÊNCIAS
CALDERÃO do Huck Soletrando 2010. [S. l.:s. n.], 2010. 1 vídeo (5 min). Publicado
pelo canal Chimbica Fuleiro. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=EcXn79iTLvo. Acesso em: 24 fev. 2021.
É tudo improviso – jogo do troca-troca. [S. l.:s. n.], 2010. 1 vídeo (3 min).
Publicado pelo canal CANALINNOVE. Disponível em: https://www.youtube.
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GRANDO, R. C. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula.
2000. 224f. Tese (Doutorado) - UNICAMP, Campinas-SP, 2000.
GRANDO, R. C. O jogo e a matemática no contexto de sala de aula. São Paulo:
Paulus, 2004.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: jogo como elemento da cultura. São Paulo:
226
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Perspectiva, 2007.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São
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KRASHEN, S. Principles and practice in second language acquisition. Oxford:
Pergamon Press, 1982.
MARTINS, C. M.; VAZ, C. M.; SANTOS, P. Jogos didáticos no ensino de Português
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de Português, [s.l.], n. 1, verão 2010. Disponível em: https://www.academia.
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PROGRAMA Raul Gil (25/06/16) - Jogo do Banquinho com Youtubers. [S. l.:s. n.],
2016. 1 vídeo (26 min). Publicado pelo canal SBT. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=9AykAX3wN_0. Acesso em: 24 fev. 2021.
QUAL é a Música 1991 – Mariane no Jogo dos Versos. [S. l.:s. n.], 2008. 1 vídeo
(2 min). Publicado pelo canal Acervo 80JHL. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=XDjndLJKNHw. Acesso em: 24 fev. 2021.
VASCONCELOS, S. I. C. C. de. O dispositivo humorístico no ensino de português
como língua estrangeira. In: VASCONCELOS, S. I. C. C. de. (org.). Práticas
pedagógicas e material didático no ensino de português como língua não
materna. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. p. 177-190.
VASCONCELOS, S. I. C. C. de. Ensino de língua portuguesa no Timor-Leste:
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Estudos em português língua estrangeira: homenagem à Profa. Dra.
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VOLPATO, G. Jogo, brincadeira e brinquedo: usos e significados no contexto
escolar e familiar. 2. ed. Criciúma-SC: UNESC/São Paulo: Annablume, 2017.
227
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
1
Professora de PLNM (Português Língua não Materna) na UPO – Universidad Pablo de
Olavide, Sevilha, Espanha: gmenmen@acu.upo.es.
228
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
229
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231
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
1. Jogo do A, V, N.
232
COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
2
QECR – O Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, assim denominado no
Português europeu (PE) e MCER – Marco Comum Europeu de Referência para as Línguas,
designado deste modo no Português brasileiro (PB), divide o conhecimento dos alunos em
três categorias, cada uma com duas subdivisões: I. Falante básico – PB/ Utilizador Básico
– PE (A1 Iniciante PB, Inicial PE; A2 Básico), II. Falante independente – PB/ Utilizador
independente – PE (B1 Intermediário PB, Intermédio PE; B2 Usuário independente) e III.
Falante proficiente – PB/ Utilizador competente – PE (C1 Proficiência operativa eficaz PB,
Fluente eficaz PE; C2 Domínio pleno PB, Fluente estruturado PE).
233
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
LEITE
1. Ordenha; 2. Refrigeração e transporte; 3. Armazenamento;
4. Amostragem; 5. Refrigeração; 6. Pasteurização; 7. Refrigeração,
novamente, antes de ser embalado; 8. Engarrafamento.
234
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“Tu, Teresa”
(Giselle Menezes Mendes e Rubén Salcedo)
235
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Turva transparência
Tormenta temida
Tremenda turbulência
Tudo trocaria
Turva transparência
Travessa, transversalidade
Tenta! Troa! Troveja!
Troveja! Toca! Tenta!
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
4. Atividade “SORRIA”
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Era bom
Tinha alma
Flutuava sem sair do lugar
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
REFERÊNCIAS
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
mg/mgintertv-2edicao/videos/v/conheca-o-processo-de-fabricacao-do-
leite/5817494/. Acesso em: 24 fev. 2021.
DÖRNYEI, Z. Motivational strategies in the language classroom. Cambridge:
Cambridge University Press, 2001.
FRANGIONI, Z. Como é feito o chocolate do grão à barra (bean-to-bar). In:
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FREITAS, M. A. Educação e ensino de línguas hoje: implicações para a formação
de seus respectivos profissionais e aprendizes. In: ABRAHÃO, M. H. V.
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SÁ, C. M. Técnicas de comunicação oral e escrita. Aveiro: UA Editora/
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TAVARES, A. Ensino aprendizagem do português como língua estrangeira.
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TELLES, J. A. Modos de representação: O espetáculo teatral como dispositivo de
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M. H. V. (org.). Prática de ensino de língua estrangeira: Experiências e
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VICENS, X. F. Enseñanza de la gramática y la construcción del saber
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em: https://www.uab.cat/web/detalle-noticia/ensenanza-de-la-
gramatica-y-la-construccion-del-saber-metalinguistico-1345680342040.
html?articleId=1300088503732. Acesso em: 10 dez. 2020.
241
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
BRINCAR E JOGAR
1
Professor Adjunto do Instituto Politécnico de Macau (China).
- caio.christiano@ipm.edu.mo.
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
sabe brincar.
Assim, uma diferença fundamental entre brincar e jogar
parece residir no fato de que, normalmente, o objetivo de quem
joga é ganhar. Além disso, na maioria dos casos, a vitória de um
dos participantes do jogo implica na derrota dos outros. Desta
forma, o jogo, ao contrário da brincadeira, tem necessariamente
vencedores e perdedores.
Diferentemente da brincadeira, o jogo é por vezes levado
muito a sério. Há quem faça do jogo sua profissão; quem
dedique a maioria das horas do dia a se aprimorar na prática do
jogo com o intuito de se tornar imbatível em sua modalidade.
Este tipo de jogador tem no jogo a própria definição de sua vida:
vive para jogar. De uma certa forma, a prática exagerada do jogo
pode matar nele a aptidão para a brincadeira.
Brincar, aliás, é uma aptidão inata de todos os mamíferos.
Quem já tiver observado por alguns minutos um grupo de
filhotes de gato vai certamente ter chegado à conclusão de
que eles ocupam boa parte de seu tempo com brincadeiras.
Há quem pense que estas brincadeiras têm um objetivo muito
claro: simular situações futuras e preparar para as ações que se
repetirão ao longo de suas vidas, principalmente na atividade
de caça. No entanto, os especialistas não encontram evidências
sólidas de que este seja realmente o caso (SHARPE, 2005). O que
sabem é que brincam, sem que isso necessariamente venha
a desenvolver neles algo útil. Em outras palavras, até onde
sabemos, brincamos por brincar.
Como vimos até aqui, o fato de a saudade não ser exclusiva
ao Português, não retira em nada a beleza do vocábulo e nem
o alto valor afetivo que os povos lusófonos sempre lhe deram e
continuarão a dar. Da mesma forma, a falta de certeza sobre as
razões que nos levam, a nós (e a outros animais), a brincar não
são impeditivos para que continuemos a fazê-lo.
Quanto às mencionadas diferenças semânticas entre brincar
e jogar, é altamente provável que o Português não seja a única
língua a distinguir por dois verbos estas duas atividades. Mas,
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
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DESCOBRINDO INFORMAÇÕES
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonte: Autor.
Eu falo .
1. Miguel fala e .
2. Leila fala , e .
3. Marquinhos fala e .
4. Joana e Tiago falam , e .
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
(as línguas que falam Miguel e Leila) e o outro que tem a outra
metade (as línguas que falam Marquinhos, Joana e Tiago).
Um dos alunos da dupla deve, então, através de perguntas,
tentar descobrir que línguas os personagens falam:
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
apresentadas na aula.
O post-it com o nome da língua deve ser colado no aluno de
forma que ele próprio não consiga ler o que está escrito. Assim,
dependendo da relação que o professor tem com a turma e
com o que for culturalmente apropriado, os post-its podem ser
colados nas costas ou na testa do aluno.
Em pares os alunos começam a fazer perguntas ao colega
sobre as línguas que lhe foram atribuídas:
VERDADE OU MENTIRA
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
falsas.
Em grupos, os outros alunos tentarão descobrir se o que foi
dito é verdadeiro ou falso.
Inicialmente, o professor coloca no quadro as palavras
que devem ser usadas para este exercício. Como, em nossos
exemplos, estamos tratando do verbo falar e das línguas, o
professor poderia escrever:
255
LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
E assim sucessivamente.
Quando terminarem de fazer as perguntas sobre cada
uma das quatro pessoas, os alunos agora devem decidir quais
respostas eram verdadeiras e quais eram falsas. Dependendo
do nível dos alunos, eles podem apresentar as razões que os
levam a aceitar as respostas como verdadeiras ou falsas. Por
exemplo:
Eu acho que seu irmão, na verdade, não fala Inglês porque
ele mora na China.
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BATALHA NAVAL
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
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vai responder:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
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Daniele Pechi
Professora de Português como língua estrangeira e como
língua de acolhimento, jornalista e germanista. Foi repórter
das revistas Exame, Nova Escola e Gestão Escolar e atuou
como coordenadora pedagógica em uma escola de idiomas.
É colaboradora de ONGs da área de Educação, dentre elas o
Instituto Pró-Livro, para o qual produz conteúdos institucionais
e as redes sociais da Plataforma Pró-Livro, que mapeia e divulga
projetos de incentivo à leitura. É fundadora da iniciativa Papo
de Profes, rede que promove cursos para professores de
idiomas nas áreas de metodologia, didática, ensino online e
empreendedorismo. O Papo de Profes também é um ambiente
colaborativo de compartilhamento de ideias e materiais para
aulas de línguas estrangeiras.
Eliane Roncolatto
Licenciada em Letras Português/Espanhol pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP), câmpus de Assis/SP, mestre em Lin-
guística pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), câmpus
de Assis/SP, professora formadora do Curso Terciário de PLE
da International House de Montevidéu, professora formadora
de professores do curso on-line “Ensine Português” do “Canal
Papo de Profes” e coautora do Livro “Inovação”, Níveis Básico e
Intermediário de PLE, publicado pela Editora Richmond/ San-
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
tillana do Uruguai.
Éllen Lisboa
Licenciada em Língua Portuguesa e Literaturas pela Univer-
sidade Veiga de Almeida (2006), especializada em Revisão de
Texto pelo Instituto A Vez do Mestre (2016) e mestranda no Pro-
grama de Mestrado Profissional em Letras pela Universidade
Federal de Santa Catarina (2021). Tem experiência com Ensino
Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e prepa-
ração para concursos militares e civis. É professora efetiva da
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COMO LÍNGUA MATERNA E NÃO MATERNA
Eloise Santos
Graduada em Letras Português e Literaturas pela Universidade
Estadual do Centro-Oeste do Paraná (2006), especializada em
Literatura e Contemporaneidade pela Universidade Estadual
do Centro-Oeste do Paraná (2008) e mestranda no Programa de
Mestrado Profissional em Letras pela Universidade Federal de
Santa Catarina (2021). Tem experiência com Ensino Fundamen-
tal, Médio, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Médio Pro-
fissionalizante em Formação de Docentes. É professora efetiva
há dez anos na rede estadual de ensino do estado do Paraná,
Brasil.
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LUDICIDADE NO ENSINO DE PORTUGUÊS
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Karina de Rezende-Fohringer.
Doutora em Letras pela UFES. Professora de Português como
Língua de Herança (Bildungsdirektion Niederösterreich – Áustria).
Foi professora do Centro de Traduções (Departamento de
Português) da Universidade de Viena. Coordenou (2009-2010) o
Curso de Letras da Faculdade Saberes (ES). Foi professora da
Prefeitura Municipal de Vitória (1994-2011). É membro titular da
cadeira nº 8 da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras
e membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico
do Espírito Santo. É autora de Alma de Flor: Maria Antonieta
Tatagiba – vida e obra; O papel da mulher e a mulher de papel: vida
e obra de Maria Antonieta Tatagiba; Chrysallida: vida e obra de
Guilly Furtado Bandeira; e de três livros de poesia: Sentidos,
Horas verdes e Revelações da Estrela Prometida (uma parceria com
o fotógrafo Gabriel de Rezende).
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