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Os autores estão certos ao dizer que os Estados Unidos ainda são o país mais poderoso do
mundo. Mas seu argumento básico - de que a atual distribuição de poder é unipolar - é
falho. Com efeito, um olhar mais detido nos indicadores de poder preferidos dos autores e
nos seus pressupostos sugere justamente o contrário. A unipolaridade é um artefato do
passado.
Porém, cada um desses pontos é suspeito. De início, demandar que outras potências
tenham paridade bruta de poder com o Estado líder é um modo estranho de definir ou
contar polos. Ao longo da história, grandes potências nunca foram encaradas como
concorrentes em termos quantitativos. Na verdade, elas são Estados com um nível
suficiente de recursos militares e econômicos, alcance diplomático e discernimento político
para influenciar os cálculos de outros países importantes durante tempos de paz e oferecer
desafios em tempos de guerra. Essa definição mais ampla explica porque o Império
Austro-húngaro, o Japão imperial e a União Soviética foram vistos como polos de seus
respectivos sistemas internacionais. Ainda que cada um desses Estados fosse bem mais
fraco que o Estado mais forte de sua época, eles ainda eram fortes o suficiente influenciar
intensamente questões sobre guerra e paz.
Com base nas leituras da unidade 1 da disciplina e fazendo referências ao texto de Joshua
Shifrinson, elabore um texto de até 800 palavras (sem contar referências bibliográficas) que
responda às seguintes perguntas:
Referências