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PORTUGUÊS 9.

º ANO

MATRIZ DO TESTE (VERSÃO A)

Escola

Matriz do teste n.o 3 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Narrativa épica: Os Lusíadas, de Luís de Camões

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Itens de seleção
Oralidade
Entrevista - escolha múltipla
(Compreensão 16
do Oral)

Itens de seleção
- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - ordenação 12

Os Lusíadas (excerto) Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens - associação
Educação
- recursos expressivos 36
Literária
- intenção crítica Itens de construção
- resposta curta

Evolução fonológica Itens de seleção


Funções sintáticas - escolha múltipla
Gramática 16
Coordenação e subordinação
Conjugação verbal
Texto de opinião Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita - estrutura do texto 20
- construção de parágrafos
- coesão e coerência
- correção sintática e ortográfica

O Professor ___________________________________________ Data _____________

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PORTUGUÊS 9.º ANO

VERSÃO A

ESCOLA___________________________________________________ DATA ____/ ____/ 20___

NOME_____________________________________________________ Nº_____ TURMA______

COMPREENSÃO DO ORAL – Texto A

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto


de uma entrevista da Rádio Observador à investigadora Ana
Rodrigues Oliveira sobre Amor, casamento e adultério na Idade
Média.

Link:
https://observador.pt/programas/ao-vivo/amor-casamento-e-
adulterio-na-idade-media/
(do início ao min. 4:01)

Antes de iniciares, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes e responde


ao que é pedido.

1. Assinala com X as afirmações verdadeiras de acordo com o que ouviste.

(A) Definir o amor é algo simples e consensual.


(B) O amor na Idade Média tinha regras bem definidas.
(C) Na Idade Média, o adultério era considerado um crime.
(D) Os casamentos eram iguais em todas as classes.

2. Assinala com X, nos itens 2.1 a 2.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.
2.1 Na opinião de Ana Rodrigues Oliveira, o amor tem por base

(A) a amizade, a felicidade e o carinho.


(B) a amizade, o respeito e a cumplicidade.
(C) a amizade, a cumplicidade e a tolerância.

2.2 “Na realeza, o amor no casamento não era uma causa, mas podia ser uma
consequência”. Isto significa que

(A) o amor podia aparecer durante o casamento.


(B) as pessoas casavam por amor.
(C) o amor era prejudicado pelo casamento.

2.3 O estudo feito por Ana Rodrigues Oliveira centra-se nos séculos

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(A) XI a XIV.
(B) X a XV.
(C) XII a XV.

LEITURA – Texto B

Amores do passado: voltar ou não a um amor antigo?


- O amor é algo efetivamente difícil de definir e compreender.
- Claramente tem razões que a razão desconhece. O amor é exatamente o
- oposto à razão, uma vez que é uma emoção. O desafio é tentarmos
- equilibrar estes dois pratos da balança, o que por vezes se torna difícil. Há
5 momentos em que temos que ser emocionais e deixarmos o sentimento
- falar. Por sua vez, há outros em que é importante pensar “com a cabeça”,
- avaliar de forma prática e racional, já que o amor,
- o sentimento, nos tolda muitas vezes a visão. O amor é também uma
- idealização e nem sempre aquilo que amamos é real, mas sim uma
10 construção nossa.
- Por vezes, surge a oportunidade de regressar a um antigo amor, e questionamo-nos se o
- devemos fazer, e em que condições. No amor não há regras, há emoções e vontade de ser feliz.
- Podemos perfeitamente voltar a um antigo amor, sobretudo quando foi bom, quando deixou
- em nós um sentimento positivo, quando continua a fazer sentido ou quando voltou a fazer
15 sentido. É mais perigoso voltar a um ex-amor quando o mesmo terminou por
- incompatibilidades, deslealdade ou desrespeito. É importante avaliar as razões pelas quais não
- deu certo na altura e tentar entender se as mesmas continuam presentes e farão as coisas não
- resultar novamente.
- As razões para voltar a um antigo amor podem ser muitas, por exemplo, o conforto daquilo
20 que já conhecemos pode ser um grande motivo, assim como o desconforto em abraçar novas
- relações por medo do desconhecido. Há ainda o perseguir de um projeto de vida, de um sonho,
- de algo que um dia idealizamos com aquela pessoa. Assumir que se falhou num projeto (mesmo
- que amoroso) a que nos propomos é algo com que temos dificuldade em lidar. Por vezes
- continuamos a tentar apenas por “teimosia e orgulho”. Há ainda outra razão de peso. É que os
25 amores não concretizados tornam-se eternos. A ideia do que poderia ter sido se tivessem ficado
- juntos pode permanecer uma vida inteira e é capaz de nos levar a cometer as maiores loucuras.
- Esta ideia faz-nos criar sentimentos de grande expectativa e desejo de reencontrar a pessoa.
- Contudo, o reencontro, por vezes, pode ser uma desilusão.
- Quase sempre voltar ao passado implica perdoar velhas mágoas, pois, habitualmente, as
30 relações terminam por algum tipo de desentendimento ou incompatibilidade. Pode também
- terminar por deixarmos de amar, mas nestes casos é mais difícil voltarmos a equacionar um
- regresso. É muito importante avaliar as razões pelas quais se terminou, pois em alguns casos
- poderão ditar um novo término ou dificuldades no ajustamento.
- É claro que há também casos em que o amor genuíno prevalece e faz as coisas resultarem
35 mesmo passados muitos anos. Há casos em que as pessoas dão voltas, mas acabam por voltar à
- mesma relação porque o sentimento é forte. Gostar de alguém implica muitas vezes perdoar,

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- dar oportunidades e tentar novamente.
- Sempre que reatamos uma relação é importante compreender o que correu menos bem,
- para que os mesmos erros não sejam repetidos. É preciso também estar aberto, recetivo e de
40 alguma forma deixar no passado o que é do passado e viver esta relação no presente.
Catarina Lucas, “Amores do passado: Voltar ou não a um amor antigo?” in Visão, edição online de 11-10-2021
[consultado em setembro de 2022)

3. Numera as frases de 1 a 5 de acordo com a ordem pela qual as informações são


apresentadas no texto. A primeira frase já se encontra numerada.

Voltar a um amor antigo exige reflexão.


O amor que não se concretizou torna-se eterno.
A relação amorosa deve ser vivida no presente.
Por vezes, o amor antigo é o verdadeiro amor.
1 Equilibrar razão e emoção é difícil.

4. Assinala com X, nos itens 4.1 a 4.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.

4.1 A opinião da autora em relação ao assunto é a seguinte: Um amor antigo não


concretizado

(A) é sempre sinónimo de felicidade perdida.


(B) é para ser esquecido de forma definitiva.
(C) deixa-nos com vontade de o reencontrarmos.
(D) leva-nos a procurar um novo amor.

4.2 A expressão “O desafio é tentarmos equilibrar estes dois pratos da balança” (linhas 3-4)
significa que amar é

(A) um desafio impossível de resolver.


(B) saber gerir emoção e razão.
(C) ser bom em ginástica.
(D) algo fácil de se viver.

4.3 Quando se regressa a um amor antigo, devemos

(A) atirar-nos de cabeça, sem pensar nas consequências.


(B) repetir tudo o que já vivemos.
(C) analisar bem os motivos que levaram ao seu fim.
(D) planificar, detalhadamente, cada passo a dar.

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EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Texto C

Lê o excerto do episódio de Inês de Castro de Os Lusíadas, de Luís de Camões.


Tem em atenção as notas de vocabulário na página seguinte.

123 «Tirar Inês ao mundo1 determina, 127 «Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
Por lhe tirar o filho que tem preso, (Se de humano é matar ũa donzela,
Crendo co sangue só da morte indina2 Fraca e sem força, só por ter sujeito14
Matar do firme amor o fogo aceso. O coração a quem soube vencê-la),
Que furor3 consentiu que a espada fina4 A estas criancinhas tem respeito,
Que pôde sustentar o grande peso Pois o não tens à morte escura15 dela;
Do furor Mauro, fosse alevantada Mova-te a piedade sua e minha,
Contra ũa fraca dama delicada? Pois te não move a culpa que não tinha.

124 «Traziam-na os horríficos5 algozes6 128 «E se, vencendo a Maura resistência,


Ante o Rei, já movido a piedade; A morte sabes dar com fogo e ferro,
Mas o povo, com falsas e ferozes Sabe também dar vida com clemência
Razões, à morte crua o persuade. A quem pera perdê-la não fez erro16.
Ela, com tristes e piedosas vozes, Mas, se to assi merece esta inocência,
Saídas só da mágoa e saüdade Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Do seu Príncipe e filhos, que deixava, Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente17,
Que mais que a própria morte a magoava, Onde em lágrimas viva eternamente.

125 «Pera o céu cristalino7 alevantando, 129 «Põe-me onde se use toda a feridade,
Com lágrimas, os olhos piedosos Entre liões e tigres, e verei
(Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Se neles achar posso a piedade
Um dos duros ministros rigorosos); Que entre peitos humanos não achei.
E depois nos mininos8 atentando, Ali, co amor intrínseco18 e vontade
Que tão queridos tinha e tão mimosos, Naquele por quem mouro19, criarei
Cuja orfindade como mãe temia, Estas relíquias suas20, que aqui viste,
Pera o avô cruel assi dizia: Que refrigério sejam da mãe triste.»

126 − «Se já nas brutas feras, cuja mente9 130 «Queria perdoar-lhe o Rei benino21,
Natura10 fez cruel de nascimento, Movido das palavras que o magoam;
E nas aves agrestes11, que somente Mas o pertinaz povo e seu destino
Nas rapinas aéreas têm o intento, (Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.
Com pequenas crianças viu a gente Arrancam das espadas de aço fino
Terem tão piadoso sentimento Os que por bom tal feito ali apregoam.
Como co a mãe de Nino12 já mostraram, Contra ũa dama, ó peitos carniceiros,
E cos irmãos que Roma edificaram13: Feros vos amostrais – e cavaleiros?

Luís de Camões, Os Lusíadas. Prefácio de A. Costa Pimpão,


apresentação de Aníbal Pinto de Castro, MNE/IC, 2000, pp. 129-131

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Vocabulário:

1 13
tirar Inês ao mundo: matar. irmãos que Roma edificaram: Rómulo e Remo, que foram
2
indina: indigna. abandonados junto ao rio Tibre e foram amamentados por
3
furor: delírio, loucura. uma loba.
4 14
espada fina: cortante. sujeito: submetido.
5 15
horríficos: que inspiram horror. escurra: horrível, tenebrosa.
6 16
algozes: pessoas que infligem a pena de morte ou um castigo erro: crime.
17
físico. Líbia ardente: entre os bárbaros das regiões boreais ou na
7
cristalino: puro, límpido, áfrica setentrional.
8 18
mininos: os filhos de D. Inês e D. Pedro. amor intrínseco: amor profundo, íntimo.
9 19
mente: instinto. mouro: morro.
10 20
natura: natureza. relíquias suas: os filhos que tinha de D. Pedro.
11 21
aves agrestes: aves bravias, de rapina. benino: benigno, bondoso.
12
mãe de Nino: Semíramis, rainha da assíria, que foi
abandonada pela mãe em criança, tendo sido criada por
pombas.

5. Refere, por palavras tuas, a decisão tomada por Afonso IV, pai de D. Pedro, e apresenta as
razões que a justificam.
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6. Assinala com X, nos itens 6.1 a 6.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.

6.1 Na evolução de “alevantada” (verso 7, est. 123) para levantada está presente uma
(A) prótese.
(B) paragoge.
(C) aférese.
(D) síncope.

6.2 O narrador conta que o Rei manteve a decisão de matar D. Inês


(A) porque o povo lhe inspirou piedade.
(B) por influência dos algozes.
(C) apesar de o povo ter pedido piedade.
(D) embora tivesse vontade de mudar a sua decisão.

6.3 O constituinte “Um dos duros ministros rigorosos” (verso 4, est. 125) desempenha a
função sintática de
(A) sujeito.
(B) complemento direto.
(C) complemento indireto.
(D) complemento agente da passiva.

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7. Refere, por palavras tuas, o primeiro exemplo apresentado por Inês para reforçar as razões
que apresenta ao rei e explica a sua intenção, com base nas estâncias 126 e 127.
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8. Assinala com X, nos itens 8.1 e 8.2, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.

8.1 “Pois o não tens à morte escura dela” / […] / “Pois te não move a culpa que não
tinha” (versos 6 e 8, est. 127)
Quando apresenta as razões para o seu pedido, Inês recorre a orações coordenadas
(A) adversativas.
(B) disjuntivas.
(C) explicativas.
(D) conclusivas.

8.2 Na estância 128, com as palavras “morte” (verso 2) e “vida” (verso 3), o narrador usa
uma
(A) comparação.
(B) hipérbole.
(C) enumeração.
(D) antítese.

9. Quando refere a ação do Rei junto dos Mouros, Inês pede-lhe que permita que ela viva.
Que caracterização faz Inês do Rei neste momento? O que pretende ela ao invocar a
atitude do Rei perante os Mouros?
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___________________________________________________________________________

10. “Ali, co amor intrínseco e vontade / Naquele por quem mouro, criarei / Estas relíquias
suas, que aqui viste, / Que refrigério sejam da mãe triste” (versos 5 a 8, est. 129)
Escreve, em cada espaço em branco, a letra correspondente à opção selecionada.

Para convencer o Rei, Inês recorre primeiro ao __________, depois ao __________.


Em terceiro lugar, usa o _________ e, por fim, o ____________.

A. presente do conjuntivo C. presente do indicativo


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B. pretérito perfeito do indicativo D. futuro do indicativo

11. Assinala com X a opção que completa a afirmação, de acordo com o texto.

11.1 A reação do Rei na estância 130 mostra que as palavras de Inês


(A) desencadearam a fúria do Rei.
(B) influenciaram positivamente o povo.
(C) influenciaram negativamente o povo.
(D) surtiram efeito junto do Rei.

12. No final 130, a última frase corresponde à voz do poeta.


A quem se dirige o poeta? Com que intenção?
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_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Texto D

Lê o poema de António Ramos Rosa.

- Não posso adiar o amor para outro século


- não posso
- ainda que o grito sufoque na garganta
- ainda que o ódio estale e crepite e arda
5 sob as montanhas cinzentas
- e montanhas cinzentas

- Não posso adiar este braço


- que é uma arma de dois gumes
- amor e ódio

10 Não posso adiar


- ainda que a noite pese séculos sobre as costas
- e a aurora indecisa demore
- não posso adiar para outro século a minha vida
- nem o meu amor
15 nem o meu grito de libertação

- Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa, Obra Poética I. Assírio e Alvim, 2018, p. 13

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13. Neste poema, o poeta fala do amor.

Refere a importância do amor para o poeta e explica por que razão se pode afirmar que
Inês também lhe deu uma importância semelhante.

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14. A História é feita tanto de episódios gloriosos como de momentos trágicos.

Será importante conhecer a História para nos aperfeiçoarmos enquanto seres humanos?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, em que defendas o teu ponto de vista
sobre a questão apresentada.

O teu texto, com um mínimo de 160 palavras e um máximo de 260, deve ter em conta os
seguintes aspetos:
 contextualização do assunto e indicação do teu ponto de vista;
 apresentação de dois argumentos/duas razões que justifiquem o teu ponto de vista e
respetivos exemplos;
 uma conclusão adequada à tua posição inicial.

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FIM

COTAÇÃO DO TESTE

Item
Grupo
Cotação (em pontos) Total

1. 2.1 2.2 2.3


TEXTO A
4 4 4 4 16

3. 4.1 4.2 4.3


TEXTO B
4 4 4 4 16

5. 6.1 6.2 6.3 7. 8.1 8.2 9. 10. 11. 1 12.


TEXTO C
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 44

13.

4 4

14.

20 20

Total 100

Nota: as questões a laranja são do domínio da Gramática (totalizam 16 pontos)

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PROPOSTAS DE CORREÇÃO – VERSÃO A

Compreensão do Oral – Texto A


1. (B); (C)
2.1 (B)
2.2 (A)
2.3 (C)

Leitura – Texto B
3. Chave: 2 – 3 – 5 – 4 – 1
4.1 (C)
4.2 (B)
4.3 (C)

Educação Literária – Texto C


5. D. Afonso IV decidiu mandar matar D. Inês de Castro porque acreditava que dessa forma conseguiria também
matar o amor que unia os dois apaixonados (D. Inês e D. Pedro).
6.1 (C)
6.2 (D)
6.3 (A)
7. Inês recorda os animais selvagens, como aves de rapina ou a loba, que salvaram crianças, referindo que foram
capazes de sentir piedade das crianças apesar de serem animais selvagens. Ao apresentar este exemplo, Inês
pretende levar o Rei a perceber que, sendo humano, deveria mais facilmente ter piedade das crianças seus netos,
que ficariam sem mãe, e, por isso, alterar a decisão de mandar matar Inês.
8.1 (C)
8.2 (D)
9. Inês caracteriza o Rei como sendo um homem justo, porque matou os Mouros por estes merecerem a morte.
Ao referir esta atitude do Rei, Inês pretende que ela conclua que também deve ser justo, não tirando o direito à
vida a quem não merece morrer.
10. C, D, B, A
11.1 (D)
12. Na estância 130, o poeta dirige-se diretamente aos algozes para os acusar de criminosos, pois questiona como
se podem considerar cavaleiros honrados se tiraram a vida de uma dama.
13. O poeta afirma-se disposto a tudo para ter o amor porque este é um sentimento que ele não pode adiar.
Também Inês tinha o mesmo sentimento porque, mesmo sabendo que havia quem não concordasse com o seu
amor por D. Pedro, ela dispôs-se a arriscar tudo para o viver, até a própria vida.
14. Proposta:
A História é o nosso percurso enquanto seres humanos. Este caminho é feito de episódios cheios de glória,
mas também de momentos tristes e trágicos. O que é importante, a meu ver, é que nós os conheçamos porque
eles permitirão aperfeiçoar o caminho que devemos seguir enquanto seres humanos.
Por um lado, os episódios de glória e esplendor mostram-nos como a humanidade conseguiu evoluir e fazer
novas conquistas e isso será um exemplo a ter presente tanto a nível individual como coletivo porque nos faz
encontrar a força para ultrapassar as barreiras mais difíceis. Recordar, por exemplo, as primeiras viagens da
humanidade ao espaço é ter a consciência de que o ser humano é capaz de ultrapassar mesmo as barreiras que se
acreditavam vedadas, mostrando que o ser humano é capaz de fazer o que se julga impossível.
Por outro lado, a História é feita também de momentos tristes e trágicos, que não devem, todavia, ser
esquecidos porque a memória destes acontecimentos pode funcionar como um elemento que impede os homens
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de cometerem os mesmos erros, o que indiretamente permite que a humanidade possa ser melhor. Deveremos, a
título de exemplo, conhecer os factos da Segunda Guerra Mundial para que não permitamos que algo tão terrível
possa vir a repetir-se.
Em suma, o conhecimento da História é um elemento importante na formação da humanidade e na
definição dos caminhos que esta percorre. (231 palavras)

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