Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Teoria 4
Epidemiologia 4
Etiologia 4
Fisiopatologia 5
Classificação 6
Caso clínico 6
Diagnóstico 8
Abordagem 8
História e exame físico 17
Fatores de risco 18
Investigações 24
Diagnósticos diferenciais 32
Critérios 37
Tratamento 40
Abordagem 40
Visão geral do algoritmo de tratamento 50
Algoritmo de tratamento 53
Novidades 84
Prevenção primária 84
Prevenção secundária 85
Discussões com os pacientes 88
Acompanhamento 90
Monitoramento 90
Complicações 91
Prognóstico 92
Diretrizes 93
Diretrizes diagnósticas 93
Diretrizes de tratamento 94
Recursos online 97
Tabelas de evidência 98
Referências 101
Imagens 125
Resumo
A embolia pulmonar (EP) é uma doença com potencial risco de vida, que normalmente resulta de um
trombo posicionado de maneira inadequada, obstruindo as artérias pulmonares. Podem ocorrer insuficiência
Visão geral
cardíaca direita e parada cardíaca se essa condição não for tratada de maneira agressiva.
Os pacientes que desenvolvem EP comumente apresentam fatores de risco tromboembólicos como câncer,
trauma, cirurgia de grande porte, hospitalização, imobilização, gestação ou uso de contraceptivo oral. A
EP também podem ser não provocada (idiopática), ocorrendo na ausência de fatores de risco extrínsecos
identificáveis.
A EP é confirmada definitivamente por um exame de imagem, mais comumente uma angiografia pulmonar
por tomografia computadorizada (APTC). Algoritmos diagnósticos que incluem a avaliação da probabilidade
de presença de EP devem ser usados para otimizar o número de pacientes submetidos a exames de
imagem.
A maioria dos pacientes com EP é tratada de maneira bem-sucedida com terapia anticoagulante. Os
pacientes de baixo risco podem ser tratados sem internação hospitalar.
Os pacientes hemodinamicamente instáveis (aqueles que apresentam EP com alto risco de mortalidade)
requerem reperfusão primária urgente, em conjunto com anticoagulação e cuidados de suporte.
São necessários pelo menos 3 meses de terapia anticoagulante para todos os pacientes com EP. A terapia
anticoagulante contínua para prevenção secundária é indicada em pacientes selecionados.
Definição
A embolia pulmonar (EP) é consequência da formação de trombos em uma veia profunda do corpo, mais
frequentemente nos membros inferiores. A formação de trombos no sistema venoso ocorre como resultado
de estase venosa, trauma e hipercoagulabilidade. Esses fatores são coletivamente conhecidos como a
tríade de Virchow.[1] Aproximadamente 51% dos trombos venosos profundos embolizam para a vasculatura
pulmonar, resultando em uma EP.[2] O tromboembolismo venoso é o termo preferido para referir-se tanto à
trombose venosa profunda (TVP) quanto à EP.
Epidemiologia
Anualmente, estima-se que o tromboembolismo venoso afete entre 300,000 e 600,000 pessoas nos EUA.[9]
A incidência anual de embolia pulmonar (EP) na população é de 1 em 1000 pessoas. Essa incidência
Teoria
aumenta de maneira acentuada com a idade, de 1.4 em 1000 pessoas entre 40-49 anos para 11.3 em 1000
pessoas com ≥80 anos.[10] [11] [12] No geral, a incidência do tromboembolismo venoso em homens é
ligeiramente superior que nas mulheres, mas há uma predominância do sexo feminino em pessoas com
menos de 45 anos ou >80 anos.[12]
De 1993 a 2012, dados do US National Inpatient Sample registraram um aumento de internações por EP de
23 em 100,000 para 65 em 100,000.[13] As taxas de EP maciça e de mortalidade aumentaram (de 1.5 para
2.8 em 100,000, e de 1.6 para 2.1 em 100,000, respectivamente), mas não são proporcionais ao aumento
no número das internações.[13] A proporção de pacientes do sexo masculino internados com EP aumentou
de 44.9% em 1993 para 47.3% em 2012. A maioria dos pacientes eram brancos (62.1% em 1993, 70.2%
em 2012); no entanto, a proporção de pacientes negros internados aumentou consideravelmente (de 8.0%
para 15.9%).
Entre adultos com mais de 65 anos nos EUA, a taxa ajustada de internação hospitalar por EP aumentou de
129 em 100,000 pessoas-anos em 1999 para 302 em 100,000 pessoas-anos em 2010.[14]
Nos últimos 10-20 anos, a incidência mundial de EP aumentou, enquanto a taxa de letalidade dos
casos diminuiu. Provavelmente, isso ocorre devido à melhora na adesão ao diagnóstico e tratamento
recomendados nas diretrizes, melhora no perfil de risco-benefício dos anticoagulantes disponíveis
e, possivelmente, diagnóstico excessivo de EP em pacientes selecionados.[4] No entanto, dados
epidemiológicos dos EUA mostram que, embora as taxas de mortalidade ajustadas tenham caído
constantemente até 2008, a taxa de mortalidade aumentou um pouco entre 2008-2018.[15]
Etiologia
O sistema de coagulação no sangue é complexo e altamente regulado. Leves perturbações nos sistemas
que regulam a coagulação podem levar ao sangramento ou à trombose.[16] A maioria dos casos de embolia
pulmonar é causada por três fatores que agem de maneira individual ou conjunta (tríade de Virchow):
• Lesão vascular
• Estase venosa
• Ativação do sistema de coagulação.
Assim, os pacientes que desenvolvem tromboembolismo venoso costumam apresentar um fator
desencadeante que causa a coagulação sanguínea (por exemplo, cirurgia ou trauma que ativa o sistema
de coagulação), imobilidade prolongada que causa estase ou medicações ou doenças (por exemplo,
cânceres, síndrome antifosfolipídica) que podem estimular a coagulação.[17] A susceptibilidade à trombose
é geneticamente mediada. Diversas variantes genéticas no próprio sistema de coagulação (por exemplo,
mutação do fator V de Leiden, bem como fora do sistema de coagulação (por exemplo, tipo sanguíneo não
O), aumentam o risco de trombose. Todos esses fatores podem interagir, aumentando ainda mais o risco de
EP.
• Malignidade ativa
Teoria
• Reposição hormonal e terapia contraceptiva com estrogênio.
A doença do coronavírus 2019 (COVID-19), uma infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2, foi associada a
risco de EP.[18]
• Grande provocação de fator de risco transitório (por exemplo, cirurgia durando >60 minutos),
ocorrendo em até 3 meses antes da trombose
• Pequena provocação de fator de risco transitório (por exemplo, contraceptivos orais, internação
hospitalar), ocorrendo em até 2 meses antes da trombose
• Não provocada (nenhum fator de risco provocador identificado)
• Provocação por fator de risco persistente (por exemplo, câncer ativo).
Outras diretrizes dos EUA e da Europa utilizam uma estrutura similar, mas com pequenas diferenças na
terminologia.[23] [24]
Fisiopatologia
A EP ocorre quando um trombo originário das veias dos membros inferiores (ou de outro lugar) se desloca
e viaja pelo fluxo venoso até ficar preso nas artérias pulmonares. Essa obstrução aumenta a resistência
vascular pulmonar (RVP), aumentando o trabalho do ventrículo direito. O ventrículo direito compensa
aumentando a frequência cardíaca e usando a reserva de pré-carga de Frank-Starling através da dilatação.
Nos casos graves de EP, os aumentos na RVP podem sobrecarregar os mecanismos compensatórios do
ventrículo direito (VD), causando superdistensão do ventrículo direito, aumento na pressão diastólica final
do VD e diminuição no débito cardíaco do VD. A diminuição do débito do VD causa uma diminuição na pré-
carga do ventrículo esquerda (VE). Conforme diminuem o enchimento e o débito cardíaco do ventrículo
esquerdo, a queda na pressão arterial média evolui para hipotensão e choque. Nos indivíduos previamente
saudáveis, isso pode ocorrer quando 50% da vasculatura pulmonar estiver obstruída. No entanto, há uma
variação interindividual na capacidade de tolerar a EP, e o grau anatômico de obstrução nem sempre se
correlaciona bem com a gravidade fisiológica da EP.[25]
Os trombos raramente se desenvolvem de novo na vasculatura pulmonar, mas podem ocorrer, por exemplo,
no caso de alguns subtipos de hipertensão arterial pulmonar e no contexto da COVID-19. A trombose
venosa profunda (TVP) nos membros superiores está associada a uma menor incidência de EP,[26] assim
como trombos em locais incomuns, como as veias cerebrais.[27] Uma pequena parte de casos de EP pode
derivar da formação de trombos no átrio direito, no contexto das arritmias atriais.[28]
O dano endotelial parece ser menos importante na TVP que na trombose arterial.[29] Diferente dos trombos
arteriais ricos em plaquetas, a TVP é composta principalmente de fibrina e eritrócitos aprisionados (coágulos
Classificação
Teoria
Classificação anatômica
A EP pode ser descrita pela localização e pela extensão dos trombos na árvore arterial pulmonar.
A EP pode ser classificada de acordo com seu impacto fisiológico sobre o sistema cardiovascular. Essa
classificação tem mais correlação com o prognóstico clínico e, normalmente, informa as estratégias de
tratamento das principais diretrizes.
Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 65 anos de idade dá entrada no pronto-socorro apresentando dispneia com início
agudo e duração de 30 minutos. Inicialmente, ele apresentou sensação de desmaio, mas não perdeu
a consciência. O paciente se queixa de dor torácica do lado esquerdo que piora com a respiração
profunda. Ele não possui história de doença cardiopulmonar. Há uma semana, ele foi submetido a uma
artroplastia total de quadril esquerdo e, após a alta, permaneceu em repouso no leito por 3 dias por
conta da dor mal controlada. Subsequentemente, percebeu inchaço em sua panturrilha esquerda, que
estava sensível à palpação no exame físico. Seus sinais vitais atuais revelam febre de 38.0 °C (100.4
°F), frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial (PA) de 95/65 mmHg e saturação de O₂ em ar
ambiente de 91%.
Teoria
trombótica. Sinais importantes incluem taquipneia com frequência respiratória >16 respirações por
minuto, febre >37.8 °C (>100.0 °F), e frequência cardíaca >100 bpm.[5]
A EP pode apresentar sintomas leves ou até mesmo ser assintomática. Houve relatos de EP em
pacientes submetidos a tomografia computadorizada (TC) do tórax por outras indicações, como
estadiamento do câncer.[6] [7]
Abordagem
O tratamento da EP se baseia em uma abordagem diagnóstica algorítmica. A história e o exame físico são
relativamente insensíveis e inespecíficos, então devem ser combinados com outros exames diagnósticos no
processo de tomada de decisões clínicas.
Um alto índice de suspeita e o manejo rápido são necessários, pois o maior risco de morte está nas
primeiras 2 horas após a apresentação.[8] [86] No entanto, a EP está presente apenas em uma pequena
minoria de pacientes com suspeita da doença.
Probabilidade clínica
A probabilidade clínica, avaliada por uma regra de predição validada e/ou julgamento clínico, é a
base de todas as estratégias de diagnósticos para embolia pulmonar (EP).[87] [88] Em pacientes
hemodinamicamente estáveis com probabilidade clínica não alta (baixa ou intermediária) de EP, recomenda-
se a medição do D-dímero para se avaliar a necessidade de um exame de imagem.[87] Em pacientes com
probabilidade clínica muito baixa de EP, o teste do dímero D se reserva àqueles que não atendem a todos
os critérios de exclusão da embolia pulmonar (CDEP).[87]
Aqueles com alta probabilidade clínica de EP, ou com dímero D anormal, devem ser encaminhados
imediatamente a uma angiografia pulmonar por tomografia computadorizada (TC) (ou exame de ventilação/
perfusão [V/Q] caso a angiografia pulmonar por TC seja contraindicada), como qualquer paciente com
suspeita de EP em choque ou hipotensão. Nos pacientes com alta probabilidade pré-teste de EP, a
anticoagulação deve ser iniciada enquanto são aguardados os resultados dos exames de imagem.[21] [22]
Confirmação da EP
Diagnóstico
Resumo: algorítimo diagnóstico da embolia pulmonar
Criado pelo BMJ Knowledge Centre
História
A história pode variar muito entre indivíduos. Muitos relatarão um início agudo de desconforto torácico
ou dispneia, mas a EP pode se apresentar com sintomas mais incomuns, ou pode até mesmo ser
assintomática.[89]
A dor torácica pleurítica e a dispneia são as características mais comuns.[89] [90] Uma sensação de
apreensão geralmente é relatada.[5] [91] A hemoptise e a síncope são menos comuns, mas sugerem
uma carga trombótica maior e um prognóstico mais desfavorável.[88] [89] [90]
Geralmente, o exame físico é inespecífico.[89] Nos casos graves, podem estar presentes achados
de sobrecarga ventricular direita, como pulsação venosa jugular elevada, perda da palpabilidade do
ápice ventricular esquerdo (devido ao deslocamento posterior do ventrículo esquerdo por aumento do
ventrículo direito) e terceira bulha cardíaca do lado direito.
A EP que tenha evoluído por certo um período de tempo pode apresentar achados físicos de hipertensão
pulmonar, como ictus do ventrículo direito, sopro holossistólico de regurgitação tricúspide, componente
pulmonar alto da segunda bulha cardíaca, pressão venosa jugular elevada e edema depressível dos
membros.[92] [93] [94] Como, na maior parte dos casos, a EP se origina de trombose venosa profunda
(TVP) dos membros inferiores, podem estar presentes achados físicos dessa doença.
Mais de 95% dos pacientes que se apresentam com EP aguda estão hemodinamicamente estáveis.[95]
Idealmente, a EP deve ser confirmada por APTC antes da administração de terapia trombolítica.[88] [96]
No entanto, um exame de ventilação/perfusão (V/Q) pulmonar negativo descarta efetivamente a EP e é
um procedimento que permite poupar radiação e recursos.[88] Caso o paciente apresente risco iminente
de parada cardíaca, o tratamento pode ser iniciado apenas em termos clínicos.[97]
deve ser determinada utilizando uma regra de predição validada e/ou o julgamento clínico.[87] [88] Uma
regra de predição pode ser preferível, principalmente para os médicos que raramente avaliam pacientes
em relação à EP, pois o julgamento clínico não tem padronização.[87] [88] [98]
Diagnóstico
Em pacientes que atendem a todos os critérios de CDEP (idade <50 anos; frequência cardíaca inicial
<100 bpm; saturação de oxigênio inicial >94% em ar ambiente; ausência de edema unilateral dos
membros inferiores; ausência de hemoptise; ausência de cirurgia ou trauma nas 4 semanas anteriores;
ausência de histórico de tromboembolismo venoso; sem uso de estrogênio), o risco de EP é considerado
inferior ao risco do teste; portanto, nenhum teste adicional é indicado. Os pacientes que não atendam a
todos os critérios de CDEP podem ser classificados utilizando-se o teste do dímero D.[87]
Uma metanálise de estudos que avaliou a precisão dos CDEP para descartar a EP indicou uma
Diagnóstico
sensibilidade de 97%.[105]
Teste de dímero D
O teste do dímero D é altamente sensível (>95%), mas inespecífico.
Um nível normal de dímero D no plasma abaixo do limite descarta a EP com segurança nos pacientes
com EP improvável (intermediária ou baixa) no pré-teste, e não é necessário realizar nenhum outro
teste.[87] [96] O risco de EP dentro de 3 meses é <1% nesses pacientes.[106] [107]
O dímero D pode ser ajustado para a idade (o normal é <idade x 10 microgramas/L nos pacientes com
≥50 anos) ou probabilidade pré-teste de doença (corte de 1000 nanogramas/mL em pacientes de baixa
probabilidade, ou 500 nanogramas/mL em pacientes de probabilidade intermediária) para aumentar a
especificidade e, portanto, a porcentagem de pacientes em que se pode evitar um estudo de imagem.[4]
[108] [109] Em pacientes com câncer, o uso de um corte de dímero D adequado à idade dobrou a
proporção de pacientes nos quais a EP pôde ser excluída pela regra de decisão clínica e dímero D, sem
exames de imagem.[110] O algoritmo YEARS com limites de dímero D adaptados ao risco foi estudado
em pacientes gestantes com suspeita de EP.[111]
Diagnóstico
Angiografia pulmonar por tomografia computadorizada (APTC) com contraste
exibindo êmbolos arteriais pulmonares direitos subsegmentares (veja as setas)
Do acervo de Seth W. Clemens; usado com permissão
A relação V/Q pulmonar, de preferência utilizando uma tomografia computadorizada por emissão de fóton
único (SPECT, que pode reduzir o número de exames não conclusivos) é uma alternativa à APTC.[113]
Uma cintilografia V/Q negativa descarta a EP de maneira efetiva. A cintilografia V/Q é um procedimento
que permite poupar radiação e recursos e pode ser adequado aos pacientes com contraindicação total
ou relativa à TC (por exemplo, alergia ao contraste, insuficiência renal de moderada a grave, gravidez,
pacientes jovens).[88]
EP subsegmentar
A angiografia por ressonância magnética e a ressonância nuclear magnética de perfusão podem ser
usadas para avaliar as artérias centrais e segmentares.[116]
Geralmente, a ecocardiografia transtorácica não é indicada para o diagnóstico de EP aguda, mas é útil
para identificar a distensão ventricular direita e auxiliar na classificação da gravidade e na determinação
do prognóstico.[4] [116] A evidência ecocardiográfica de trombos cardíacos do lado direito está
significativamente associada a aumento da mortalidade a 30 dias nos pacientes diagnosticados com EP
aguda.[117]
Diagnóstico
Investigações laboratoriais
Os exames laboratoriais iniciais, incluindo tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial
ativada (TTPa) e razão normalizada internacional (INR), são importantes para auxiliar nas decisões
sobre a segurança e o tipo da anticoagulação inicial selecionada. Os painéis de função hepática e renal
A troponina pode ser usada para auxiliar na determinação da categoria de gravidade da EP aguda, que
afeta as decisões de manejo. É sugerida em pacientes que apresentam uma categoria elevada no Índice
de Gravidade de Embolia Pulmonar (PESI) ou anormalidades do ventrículo direito nas imagens.[4]
Rastreamento da trombofilia
A presença de uma trombofilia hereditária não aumenta de maneira significativa o risco previsto
de tromboembolismo venoso recorrente após uma TVP com fatores precipitantes, e as diretrizes
desestimulam a testagem neste cenário.[123]
Síndrome antifosfolipídica
Os anticorpos antifosfolipídeos podem predizer um risco mais alto de trombose futura após um evento
Diagnóstico
de tromboembolismo venoso inicial e podem afetar a escolha da terapia.[59] Há controvérsias sobre a
preferência entre um rastreamento amplo para anticorpos antifosfolipídeos ou um rastreamento apenas
com base na suspeita clínica.[124] [125]Algumas diretrizes sugerem o teste apenas em situações em
que o resultado provavelmente alterará uma decisão clínica (como em pacientes com TVP ou EP sem
fatores precipitantes que estejam considerando interromper os anticoagulantes; no entanto, essas
diretrizes recomendam procurar aconselhamento especializado, pois esses testes podem ser afetados
pelos anticoagulantes).[22]
A hipoxemia é considerada um achado típico na EP aguda, mas a análise da gasometria arterial tem
uma capacidade de diagnóstico muito limitada, isolada ou combinada com outras variáveis clínicas,
quando há suspeita de EP.[88] [126]
Outras investigações
O eletrocardiograma (ECG) não pode estabelecer ou descartar efetivamente o diagnóstico de EP, e os
achados específicos podem apenas sugerir a EP.[90] [128] [129] No entanto, o ECG pode ser usado
para avaliar a função ventricular direita de pacientes com EP sem choque ou hipotensão.[88] [21] A
disfunção ventricular direita é preditiva de desfechos adversos e permite a classificação do risco nesses
pacientes.[130] [131] [132]
Caso uma modalidade de exame de imagem definitiva não esteja disponível, o ECG pode ser
considerado para pacientes com suspeita de EP em choque ou com hipotensão.[88] [96]
Os níveis de dímero D aumentam durante uma gestação normal, complicando seu uso como exame para
descartar uma suspeita de EP.[4] No entanto, um número cada vez maior de evidências dá suporte ao
uso de algoritmos de probabilidade pré-teste adaptados a pacientes gestantes com o dímero D.[133]
[111] As diretrizes respaldam o uso de algoritmos multietapas em vez de exames de imagem nas
pacientes gestantes com suspeita de EP.[4]
Quando um algoritmo indica que o exame de imagem é indicado a uma paciente gestante com suspeita
de EP, a exposição à radiação associada à imagem deve ser minimizada. Recomenda-se realizar uma
ultrassonografia de compressão venosa bilateral para determinar a presença de trombose indicativa
de EP nas gestantes com suspeita de EP.[134] [4] A radiografia torácica é o primeiro procedimento de
Diagnóstico
radiação que deve ser realizado nos casos de suspeita de EP.[134] Diante de uma radiografia torácica
normal, as diretrizes de consenso da American Thoracic Society recomendam a cintilografia pulmonar
(com cintilografia V/Q).[134]
Gestantes com uma cintilografia V/Q não diagnóstica, que precisem de uma investigação mais profunda,
podem ser submetidas à APTC.[134] As diretrizes da European Society of Cardiology sugerem a APTC
nas pacientes com radiografia torácica anormal, e uma cintilografia V/Q ou APTC se a radiografia
torácica estiver normal.[4] A dose administrada de radiofármacos deve ser reduzida pela metade quando
os exames de pulmão forem indicados em gestantes; tempos de aquisição mais longos devem ser
usados para se alcançar a imagem adequada.[113]
A APTC deve ser usada com discrição, principalmente se a EP puder ser descartada por outros métodos
não invasivos com menos exposição à radiação.[135]
dispneia (comuns)
• Encontrada em 50% a 72% dos pacientes com EP confirmada.[89] [90]
taquipneia (comuns)
• Característica do choque.
• A taquipneia (frequência respiratória de ≥20 respirações por minuto) é um sinal comum em pacientes
com EP aguda (21% a 39%).[89] [90]
Diagnóstico
• Característica do choque.
• Presente em 3% dos pacientes com EP confirmada.[89]
• Indica EP central e/ou reserva hemodinâmica gravemente reduzida.
tosse (comuns)
• Encontrada em 19% a 23% dos pacientes.[89] [90]
taquicardia (comuns)
• Característica do choque.
• >100 batimentos por minuto em 33% dos pacientes com EP aguda.[90] A presença sugere uma carga
trombótica maior e prognóstico mais desfavorável.
febre (comuns)
hemoptise (incomuns)
• Constatou-se a presença de hemoptise em 4% a 8% dos pacientes.[89] [90]
• Mais comum com infarto pulmonar.
Fatores de risco
Fortes
diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP)
• Presente em 45% a 50% dos pacientes com EP diagnosticada (quando a TVP não é encontrada
em exames de imagem de pacientes com EP, isso pode representar uma embolização completa do
trombo original).[31] [32]
em até 3 meses após cirurgias de grande porte. Os motivos incluem imobilização pós-operatória,
inflamação, comorbidade subjacente e lesão do sistema venoso em casos selecionados (por
exemplo, artroplastia total do joelho).[33] Presente em 29% dos pacientes com EP confirmada.[31]
câncer ativo
• Os cânceres de ovário, útero, próstata e cérebro estão mais comumente associados com o óbito
decorrente de EP.[41] As taxas de TVP tendem a ser 4 a 7.5 vezes mais altas nos pacientes com
câncer que na população geral, e os pacientes com câncer metastático ao momento do diagnóstico
gestação e pós-parto
• Há um aumento de mais de quatro vezes do risco de trombose durante a gestação, e esse risco pode
aumentar no período pós-parto.[51] [52] [53] Embora o risco relativo de tromboembolismo venoso
durante a gravidez e o período pós-parto seja substancialmente elevado, o risco absoluto na gravidez
permanece baixo.
Diagnóstico
mutação do fator V de Leiden
• A mutação do fator V de Leiden (FVL) cria um fator V variante que é resistente à proteína C
ativada. O risco relativo de evoluir para eventos tromboembólicos venosos (particularmente TVP)
é aproximadamente 3-4 vezes maior nos pacientes portadores de uma cópia da mutação do FVL
(heterozigotos), quando comparados a pacientes que não apresentam essa mutação. No entanto, o
risco absoluto ao longo da vida de evolução para tromboembolismo venoso é baixo.
• Existe uma forte interação entre o uso de contraceptivos orais ou terapia de reposição hormonal com
estrogênio e a presença de FVL, provavelmente porque o estrogênio também confere resistência à
proteína C ativada. O aumento do risco relativo de tromboembolismo venoso é aproximadamente 12
vezes comparado com a de um não portador que não usa estrogênio.[55]
• Os portadores homozigotos apresentam risco substancialmente maior de evolução para
tromboembolismo venoso quando comparados com os heterozigotos.
• Os portadores de FVL parecem ter aumento do risco para TVP apenas, não para embolia pulmonar,
uma observação chamada de "paradoxo do fator V de Leiden".[56]
• Embora preditiva de um evento inicial de tromboembolismo venoso, a presença de trombofilia
hereditária traz pouca predição de risco para tromboembolismo venoso recorrente e não é
hereditária traz pouca predição do risco para tromboembolismo venoso recorrente e não é
considerada um fator importante para se determinar se um paciente deve continuar a anticoagulação
para prevenção secundária após o curso inicial de tratamento.[21] As diretrizes não recomendam
realizar testagem para trombofilia hereditária na presença de um fator de risco transitório grave (como
cirurgia precedente).[57]
deficiência de antitrombina
• A prevalência de distúrbios de deficiência de antitrombina (AT) é baixa nas coortes de pacientes com
eventos tromboembólicos venosos (<1%). A magnitude do risco de trombose varia de acordo com o
grau de perda funcional presente. O risco absoluto de tromboembolismo venoso associado à primeira
gestação nas mulheres com deficiência de antitrombina é de 16.6%.[58]
• Embora preditiva de um evento inicial de tromboembolismo venoso, a presença de trombofilia
hereditária traz pouca predição do risco para tromboembolismo venoso recorrente e não é
considerada um fator importante para se determinar se um paciente deve continuar a anticoagulação
para prevenção secundária após o curso inicial de tratamento.[21] As diretrizes não recomendam
realizar testagem para trombofilia hereditária na presença de um fator de risco transitório grave (como
cirurgia precedente).[57]
comorbidade clínica
• Os mecanismos subjacentes variam de acordo com o tipo de comorbidade, mas há geralmente
inflamação ou estase vascular, isoladas ou em combinação.
• O aumento do risco de tromboembolismo venoso ocorre especialmente com a inflamação,
a infecção e a imobilidade. Casos clínicos e pequenas séries mostram maior incidência nos
pacientes com anemia falciforme, doença inflamatória intestinal, doença de Behçet, vírus da
imunodeficiência humana (HIV), hipertensão pulmonar primária, hiperlipidemia, diabetes mellitus,
doenças mieloproliferativas e outras, incluindo o lúpus eritematoso sistêmico.[62]
• Vários distúrbios clínicos, especialmente insuficiência cardíaca, doença respiratória, AVC isquêmico
agudo e infecções agudas, estão associados com trombose venosa profunda (TVP) adquirida em
hospital, embora a incidência de tromboembolismo venoso continue a se acumular por ao menos 1
mês após a internação hospitalar.[36] [37] [38] [39]
• A doença hepática, mesmo quando causa prolongamento dos tempos de coagulação, aumenta o
risco de trombose.[63] A ventilação mecânica, que pode ser um marcador da gravidade da doença e
de doença respiratória subjacente, foi associada ao aumento do tromboembolismo venoso em muitos
estudos com pacientes em estado crítico.[64] [65] [66]
• A doença do coronavírus 2019 (COVID-19), uma infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2, foi
Diagnóstico
associada ao risco de tromboembolismo venoso; o risco de EP pode predominar sobre o risco de
TVP.[18]
Fracos
idade mais avançada
• O risco de tromboembolismo venoso, especialmente de um primeiro episódio, aumenta
exponencialmente com a idade.[34] [33] [49] Os motivos provavelmente incluem comorbidades
clínicas aumentadas, mobilidade em declínio e talvez alterações na coagulação relacionadas à idade.
• O risco de mortalidade direta de embolia pulmonar (EP) aumenta com a idade.[50] Taxas de
mortalidade específicas por faixa etária dobram a cada 10 anos, iniciando aos 25 anos de idade.[41]
tabagismo
• O Emerging Risk Factors Collaboration (ERFC; 731,728 participantes) encontrou uma relação entre
o tabagismo e o risco de tromboembolismo venoso (razão de riscos de 1.38). Presente em 18% dos
pacientes com EP confirmada.[31]
Diagnóstico
Investigações
Primeiro exame a ser solicitado
Exame Resultado
Critério de Wells/escore de Genebra critério de Wells original:
EP improvável ≤4, EP
• Deve ser calculado nos pacientes com suspeita de EP.
provável >4; critério de
• Cada uma dessas ferramentas de decisão clínica atribui um valor
Wells simplificado: EP
(um único ponto ou pontos) a uma série de recursos de exame físico
e histórico. A soma desses valores determina a probabilidade de EP. improvável ≤1, EP provável
>1; escore de Genebra
• A sensibilidade ficou entre 88% (Genebra revisado simplificado)
revisado: EP improvável
e 96% (Wells simplificado), e a especificidade ficou entre 48%
≤5, EP provável >5; escore
(Genebra revisado) e 53% (Genebra revisado simplificado)
de Genebra simplificado:
quando cada ferramenta de decisão clínica (Wells original, Wells
EP improvável ≤2, EP
modificado, Wells simplificado, Genebra revisado e Genebra
provável >2
revisado simplificado; todos com teste de dímero D em caso de
EP improvável) foi validada em um conjunto de dados de atenção
primária.[102]
• As versões simplificadas do critério de Wells modificado ou do
escore de Genebra revisado podem ser preferíveis na prática clínica
devido à sua facilidade de uso.[101] Ambas as versões simplificadas
já foram validadas; nenhuma se mostrou superior à outra.[87] [102]
No entanto, o escore de Genebra baseia-se totalmente em itens
clínicos objetivos e pode ser mais reproduzível (o critério de Wells
[original e simplificado] inclui o item clínico subjetivo "diagnóstico
alternativo menos provável que EP").[103]
• O escore de probabilidade clínica (pré-teste) isolado não é suficiente
para diagnosticar ou descartar EP. Ele deve ser combinado com
testes adicionais.
Diagnóstico
Exame Resultado
Diagnóstico
[138]
• A TC é contraindicada em aproximadamente 25% dos pacientes, por
conta de alergia ao contraste ou insuficiência renal.[137] No entanto,
a exposição à radiação por meio da tomografia computadorizada
(TC) ocorre em uma dose muito mais baixa que a exposição
associada a danos fetais e, caso necessária, não deve ser suspensa
nas pacientes gestantes.[139]
• A APTC deve ser usada com discrição em crianças e adolescentes,
e estratégias alternativas de exames de imagem devem ser
utilizadas sempre que possível.[135] [140] Caso seja usada, a
exposição à radiação ionizante deve ser estritamente monitorada e
minimizada.[141]
Exame Resultado
•
Exame Resultado
• Auxilia nas decisões sobre a segurança e o tipo de anticoagulação
inicial a prescrever.
ureia e creatinina, testes de função hepática valores basais; decisão
sobre o anticoagulante e a
• A escolha do anticoagulante e as doses de alguns anticoagulantes
dose mais adequados
podem precisar ser ajustadas nos pacientes com comprometimento
renal ou hepático. Os valores basais devem ser obtidos.
Hemograma completo valores basais
• Pode indicar trombocitopenia.
• A terapia com heparina pode estar associada a trombocitopenia
induzida por heparina; as contagens plaquetárias devem ser
medidas na linha basal e com regularidade durante todo o tratamento
com heparina.
• Uma contagem plaquetária elevada pode sugerir trombocitose
essencial ou uma doença mieloproliferativa, que pode representar
um estado hipercoagulável secundário.
• Pode detectar anemia, leucopenia.
Critérios de Descarte de Embolia Pulmonar (CDEP) não atende a todos os
critérios (escore positivo)
• As diretrizes do American College of Physicians recomendam a
aplicação dos Critérios de Descarte de Embolia Pulmonar (CDEP)
para descartar a EP nos pacientes inicialmente avaliados como
tendo uma probabilidade pré-teste muito baixa de EP.[87]
• Em pacientes que atendem a todos os critérios de CDEP (idade
<50 anos; frequência cardíaca inicial <100 bpm; saturação de
oxigênio inicial >94% em ar ambiente; ausência de edema unilateral
dos membros inferiores; ausência de hemoptise; ausência de
cirurgia ou trauma nas últimas 4 semanas; ausência de histórico
de tromboembolismo venoso; sem uso de estrogênio), o risco de
EP é considerado inferior ao risco do teste; portanto, nenhum teste
adicional é indicado. Os pacientes que não atendem a todos os
critérios de CDEP podem ser classificados utilizando o teste de
dímero D.[87]
• Uma metanálise de estudos que avaliou a precisão dos CDEP para
Diagnóstico
descartar a EP indicou uma sensibilidade de 97%.[105]
Teste de dímero D elevado
• O teste de dímero D é indicado em: pacientes hemodinamicamente
estáveis com probabilidade clínica não alta de EP; pacientes
avaliados pelo escore dos Critérios de Descarte de Embolia
Pulmonar (CDEP) e que não atendem a todos os critérios (pacientes
que atendem a todos os critérios dos CDEP apresentam risco
suficientemente baixo de EP, de modo que o teste de dímero D não
precisa ser realizado); pacientes cuja estratificação inicial de risco
os identifica como de baixo risco para EP e que não foram avaliados
com CDEP.[4] [87]
• Os médicos não devem solicitar uma medição do dímero D em
pacientes com alta probabilidade clínica de EP; exame de imagem
imediato é indicado.[87]
• O teste do dímero D é altamente sensível (>95%), mas inespecífico.
• Um nível normal de dímero D no plasma abaixo do limite descarta a
EP com segurança nos pacientes com EP improvável (intermediária
ou baixa) no pré-teste, e não é necessário realizar nenhum outro
teste.[87] [96] O risco de EP dentro de 3 meses é <1% nesses
pacientes.[106] [107]
Exame Resultado
• O dímero D pode ser ajustado para a idade (normal é <idade x 10
microgramas/L em pacientes com 50 anos ou mais) ou probabilidade
pré-teste de doença (corte de 1000 nanogramas/mL em pacientes
de baixa probabilidade, ou 500 nanogramas/mL em pacientes de
probabilidade intermediária) para aumentar a especificidade e,
portanto, a porcentagem de pacientes que podem evitar um estudo
de imagem.[108] [109] [4]
• Em pacientes com câncer, o uso de um corte de dímero D adequado
à idade dobrou a proporção de pacientes nos quais a EP pôde ser
excluída pela regra de decisão clínica e dímero D, sem exames
de imagem.[110] O algoritmo YEARS com limites de dímero D
adaptados ao risco foi estudado em pacientes gestantes com
suspeita de EP.[111]
Diagnóstico
Exame Resultado
radiografia torácica atelectasia de
banda, elevação do
• Uma radiografia torácica normal não exclui um diagnóstico de EP, e
hemidiafragma, artéria
os achados podem apenas sugerir a EP.[116]
pulmonar central
• Pode demonstrar sinal de Fleischner/artéria pulmonar central
proeminente, oligoemia
proeminente (20%); sinal de Westermark/oligoemia na área de
no local do embolismo
distribuição da EP (11%); giba de Hampton/áreas de base pleural
com aumento da opacidade correspondendo à distribuição da EP
(27%).[100] [129] [127] [144]
• A radiografia torácica é o primeiro procedimento de radiação
que deve ser realizado em casos de suspeita de EP durante a
gestação.[134]
angiografia por ressonância magnética (RM) o diagnóstico é
confirmado pela
• A imagem baseada em RM é raramente usada devido às
visualização direta do
características de facilidade e desempenho da angiografia pulmonar
trombo em uma artéria
por TC (APTC).
pulmonar; aparece como
• Três diferentes técnicas disponíveis: angiografia melhorada por
uma falha parcial ou
contraste de gadolínio (ARM-Gd), angiografia em tempo real (ARM-
completa do enchimento
TR) e imagens de perfusão por RM.[145]
intraluminal
Diagnóstico
Angiografia melhorada por contraste de gadolínio (ARM-Gd) mostrando
uma embolia pulmonar na artéria pulmonar principal direita (veja a seta)
Do acervo de Seth W. Clemens; usado com permissão
• Podem ser usadas para avaliar as artérias centrais e
segmentares.[116]
• A alta especificidade (91% a 98%) permite um diagnóstico preciso.
• A baixa sensitividade (75% a 93%) não permite excluir de forma
confiável a EP com um teste negativo.[145]
• O contraste de gadolínio, usado na ARM-Gd e nos estudos de
perfusão por RM têm contraindicação relativa na gestação.
angiografia pulmonar diagnóstico pela
visualização de uma falha
• Apesar da precisão no diagnóstico, a angiografia pulmonar
completa ou incompleta
raramente é utilizada para diagnosticar ou descartar a EP.[88]
de enchimento na artéria
[118] Ela está associada ao risco de morbidade/mortalidade, e a
pulmonar
angiografia pulmonar por TC (APTC; menos invasiva) oferece uma
precisão diagnóstica comparável.[88] [119]
• O valor preditivo negativo pode ser de até 99%.[146]
• Teste invasivo com morbidade de 3% a 6% e mortalidade de 0.2% a
0.5%.[119] [147]
Exame Resultado
• Requer o uso de contraste e é relativamente contraindicado para
pacientes gestantes e com insuficiência renal.
eletrocardiograma (ECG) disfunção do ventrículo
direito; aumento do
• O eletrocardiograma (ECG) não pode estabelecer ou descartar
ventrículo direito
efetivamente o diagnóstico de EP, e os achados específicos podem
apenas sugerir a EP.[90] [128] [129]
• No entanto, o ECG pode ser usado para avaliar a função ventricular
direita de pacientes com EP sem choque ou hipotensão.[88] [21]
A disfunção ventricular direita é preditiva de desfechos adversos e
permite a classificação do risco nesses pacientes.[130] [131] [132]
• Caso uma modalidade de exame de imagem definitiva não esteja
disponível, o ECG pode ser considerado para pacientes com
suspeita de EP em choque ou com hipotensão.[88] [96]
gasometria arterial hipóxia e hipocapnia
podem ser sugestivas
• A análise da gasometria arterial tem uma capacidade de diagnóstico
muito limitada, isolada ou combinada com outras variáveis clínicas,
quando há suspeita de EP.[126]
• Em pacientes com suspeita de EP aguda com resultados normais
para a gasometria arterial, a EP não pôde ser descartada em 38%
dos pacientes sem doença cardiopulmonar e em 14% dos pacientes
com doença cardiopulmonar preexistente, respectivamente.[127]
rastreamento para trombofilia positivo em trombofilias
hereditárias; títulos
• A trombofilia hereditária não altera de maneira suficiente o
elevados/resultado
risco predito de trombose recorrente para afetar as decisões
anormal na síndrome
de tratamento, e uma abordagem conservadora à testagem é
razoável.[21] Algumas diretrizes sugerem o teste apenas nas antifosfolipídica
situações em que o resultado provavelmente alterará uma decisão
clínica (como em pacientes com trombose venosa profunda
ou embolia pulmonar sem fatores precipitantes que estejam
considerando interromper os anticoagulantes).[22]
• Há controvérsias sobre a preferência entre um rastreamento amplo
para anticorpos antifosfolipídeos ou um rastreamento apenas com
Diagnóstico
Exame Resultado
troponina pode estar elevada; pode
ser útil para prognóstico
• A troponina pode ser usada para auxiliar na determinação da
categoria de gravidade da EP aguda, que afeta as decisões de
manejo.
• É sugerida em pacientes que apresentam uma categoria elevada no
Índice de Gravidade de Embolia Pulmonar (PESI) ou anormalidades
do ventrículo direito nas imagens.[4]
Diagnóstico
Diagnósticos diferenciais
Infarto do miocárdio sem • Apresenta-se como uma • O ECG não mostra supra do
supradesnivelamento do dor torácica na região segmento ST, mas os níveis
segmento ST (IAMSSST) central, cuja natureza é séricos dos biomarcadores
classicamente descrita como cardíacos estão elevados.
“em peso”, semelhante a • O ECG pode apresentar
uma sensação de pressão alterações isquêmicas
ou aperto. inespecíficas, como
• Os achados dos exames infradesnivelamento do
propedêuticos são variáveis segmento ST ou inversão da
e vão de normal a um onda T.
paciente criticamente doente • É possível ver aumento
em choque cardiogênico. bilateral da congestão
Diagnóstico
Diagnóstico
suspeito ou confirmado nos • Não é possível diferenciar a
14 dias anteriores ao início COVID-19 de outras causas
dos sintomas. de pneumonia à imagem do
• Pode ser difícil distinguir tórax.
clinicamente da pneumonia
bacteriana. Além de febre,
tosse e dispneia, outros
sintomas manifestos comuns
incluem faringite, mialgia,
fadiga e alteração no paladar
e/ou olfato.
• Os pacientes com
desconforto respiratório
podem apresentar
taquicardia, taquipneia ou
cianose acompanhando
hipóxia.
• A COVID-19 foi associada
com o risco de EP.[18]
Diagnóstico
situação clínica correta ou
estudo de diagnóstico por
imagem negativo para EP.
Critérios
Regras de decisão clínica
Os pacientes com suspeita de EP podem ser classificados em diferentes categorias de probabilidade
clínica (pré-teste) que correspondem à prevalência de EP confirmada, utilizando o critério de Wells original
(modificado), o critério de Wells simplificado (modificado), o escore de Genebra original (revisado) ou o
escore de Genebra simplificado (revisado).[88] [99] [100] Cada uma dessas ferramentas de decisão clínica
atribui um valor (um único ponto ou pontos) a uma série de recursos de exame físico e histórico. A soma
desses valores determina a probabilidade de EP.
Diagnóstico
As versões simplificadas do critério de Wells modificado ou do escore de Genebra revisado podem ser
preferíveis na prática clínica devido à sua facilidade de uso.[101] Ambas as versões simplificadas já foram
validadas; nenhuma se mostrou superior à outra.[87] [102] No entanto, o escore de Genebra baseia-
se totalmente em itens clínicos objetivos e pode ser mais reproduzível (o critério de Wells [original e
simplificado] inclui o item clínico subjetivo "diagnóstico alternativo menos provável que EP").[103]
Critérios YEARS
Diagnóstico
Uma nova regra de decisão clínica, com menos estudos de validação. Ela incorpora valores de corte de
dímero D diferenciais na apresentação.
Os critérios YEARS podem resultar na redução da necessidade de angiografia pulmonar por TC (APTC).
Os critérios YEARS são: sinais clínicos de trombose venosa profunda; hemoptise; e se a EP é o diagnóstico
mais provável.[148]
Em pacientes que atendem a todos os critérios (idade <50 anos; frequência cardíaca inicial <100 bpm;
saturação de oxigênio inicial >94% em ar ambiente; ausência de edema unilateral dos membros inferiores;
ausência de hemoptise; ausência de cirurgia ou trauma nas últimas 4 semanas; ausência de histórico de
tromboembolismo venoso; sem uso de estrogênio), o risco de EP é considerado inferior ao risco do teste; e
nenhum teste adicional é indicado. Os pacientes que não atendem a todos os critérios de CDEP podem ser
classificados utilizando o teste de dímero D.[87]
Diagnóstico
Abordagem
Os pacientes hemodinamicamente instáveis requerem reperfusão primária urgente, anticoagulação e
cuidados de suporte.
Os pacientes com baixo risco de desfecho desfavorável podem ser considerados para a alta precoce ou
tratamento domiciliar com a anticoagulação adequada, analisando cuidadosamente as circunstâncias
pessoais do paciente.[88] [96] [21]
Classificação da gravidade
Vários sistemas de classificação têm sido empregados para descrever a gravidade da EP, e a
mortalidade em curto prazo pode ser avaliada por ferramentas de predição clínica, como o Índice de
Gravidade de Embolia Pulmonar (PESI) ou escores PESI simplificados.[155]
O termo "submaciça" foi aplicado à EP com extensão anatômica significativa, mas com normotensão, e
maciça descreve EP anatomicamente extensa complicada por choque ou hipotensão.
As terapias de suporte e anticoagulação empírica (a menos que contraindicadas) devem ser instituídas
sem atraso.[21] A heparina não fracionada (HNF) pode ser preferível nessa população;[88] a maioria
dos estudos clínicos de terapias intervencionistas usou heparina como o componente anticoagulante do
regime.
Terapias de suporte
Os protocolos locais de reanimação devem ser seguidos.
Tratamento
Suporte respiratório
• Se a PA sistólica for <90 mmHg, fluidoterapia intravenosa deverá ser administrada. Insuficiência
aguda do ventrículo direito com débito sistêmico baixo resultante é a principal causa de morte em
pacientes com EP.[4]
• Estudos indicam que a expansão agressiva do volume não tem benefícios e pode até agravar
a função do ventrículo direito causando distensão mecânica excessiva ou mecanismos de
reflexo que deprimem a contratilidade. No entanto, prova volêmica modesta (ou seja, 500 mL de
cristaloide) pode ser benéfica em pacientes com EP, índice cardíaco baixo e PA normal.[159]
Agentes vasoativos
• Caso a PA sistólica seja <90 mmHg, os vasopressores podem ser administrados em paralelo com
(ou enquanto se aguarda) tratamento farmacológico, cirúrgico ou reperfusão intervencionista.[4]
• A noradrenalina pode melhorar a função ventricular direita e a perfusão coronária ventricular
direita.[4] No entanto, seu uso provavelmente deve ser limitado a pacientes hipotensos.[4]
• A dobutamina eleva a contratilidade com um aumento no volume sistólico e no débito cardíaco. No
entanto, seu efeito vasodilatador sistêmico pode causar hipotensão.[88]
• A adrenalina combina as propriedades benéficas da noradrenalina (vasoconstrição com aumento
da perfusão ventricular direita, inotropismo positivo) e da dobutamina (inotropismo positivo), mas
sem os efeitos vasodilatadores associados a esta última.[88] [160]
Anticoagulação parenteral
O anticoagulante parenteral da fase inicial deve ser iniciado nos pacientes com probabilidade alta ou
intermediária (pré-teste) de EP clínica, enquanto se aguardam os resultados de imagens diagnósticas.
Se um anticoagulante parenteral (heparina não fracionada [HNF], heparina de baixo peso molecular
[HBPM] ou fondaparinux) for prescrito, ele deve se sobrepor ao início de um antagonista da vitamina K
(AVK). A anticoagulação parenteral com HNF por um mínimo de 5 dias é reservada para os pacientes
Tratamento
com EP de alto risco nos quais for considerada reperfusão primária (ou seja, terapia trombolítica
sistêmica ou embolectomia).[88] [21]
A anticoagulação parenteral pode ser interrompida assim que uma razão normalizada internacional (INR)
terapêutica de 2.0 a 3.0 tenha sido estabelecida e pelo menos 5 dias de sobreposição com AVK tenham
decorrido.[4] [88] [96] A HNF possui meia-vida curta, é fácil de monitorar e é facilmente reversível com
protamina.[88]
Dois dos anticoagulantes orais de ação direta, rivaroxabana e apixabana, podem ser prescritos sem a
necessidade de pré-tratamento com um anticoagulante parenteral. No entanto, dabigatrana e edoxabana
requerem terapia de adaptação com um anticoagulante parenteral por 5-10 dias.[21]
Uma metanálise revelou que os anticoagulantes orais diretos têm eficácia similar a um regime
de heparina/AVK, mas com risco reduzido de sangramento importante (risco relativo 0.61, IC de
95% 0.21 a 0.68).[96] [162] Da mesma forma, uma análise de rede relatou poucas diferenças
estatisticamente significativas entre uma combinação de HBPM/AVK e outras estratégias de tratamento
com anticoagulantes (para tromboembolismo venoso); no entanto, a HNF/AVK pode ser a estratégia
menos eficaz e o início de apixabana pode estar associado ao menor risco de sangramento.[163]
Os AODs não requerem monitoramento hemostático ou do nível do medicamento, têm início de ação
rápido e ação curta. Eles não interagem com os alimentos, mas podem interagir com outros agentes
farmacoterapêuticos e requerem monitoramento da creatinina sérica. A dabigatrana pode ser revertida
com o idarucizumabe. O alfa-andexanete foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA
e pela European Medicines Agency (EMA) para reverter a anticoagulação com apixabana e rivaroxabana
em pacientes com sangramentos descontrolados ou que representem risco de vida. No momento, não há
nenhum agente reversivo aprovado para a edoxabana.
Existem poucos ou nenhum dado para dar suporte ao uso de AODs em conjunto com terapia trombolítica
durante a fase inicial. Depois que o paciente estiver estabilizado, os médicos devem adotar um processo
de tomada de decisão compartilhada para selecionar a anticoagulação da fase de tratamento nessa
população de pacientes, considerando as limitações de evidência e a pragmática do cuidado.
Um AVK é recomendado para pacientes com comprometimento renal grave (clearance da creatinina <30
mL/minuto).[21] O apixabana também é adequado para uso em pacientes com disfunção renal grave ou
doença renal em estágio terminal, embora as evidências de uso nessa população de pacientes sejam
limitadas.[164]
câncer gastrointestinal, devido ao aumento do sangramento gastrointestinal com alguns AODs.[4] [21]
Os profissionais da saúde devem consultar o rótulo e/ou formulários locais antes de prescrever um AOD
para um paciente com comprometimento hepático ou renal.
Gestação
A HBPM é recomendada para gestantes (dose ajustada de acordo como peso) ou com suspeita de
gravidez.[167] [88] Ela não atravessa a placenta, e normalmente não é necessário o monitoramento de
rotina.[88] [168] [169] Outros anticoagulantes, incluindo AVKs, podem atravessar a placenta com risco
concomitante de efeitos adversos fetais.[88] [21] Os AODs são contraindicados na gravidez.[170]
A terapia trombolítica sistêmica está associada a uma taxa de mortalidade por todas as causas mais
baixa que a anticoagulação isolada em pacientes com EP de alto-risco (maciça) (EP aguda com
hipotensão sustentada [ou seja, PA sistólica <90 mmHg por, pelo menos, 15 minutos]).[4] [171] [172]
[176]
Idealmente, a EP deve ser confirmada por exame de imagem antes da administração da terapia
trombolítica.[96] Entretanto, caso o paciente apresente risco iminente de parada cardíaca, o tratamento
pode ser iniciado apenas por meios clínicos.[97]
A terapia trombolítica sistêmica induz a dissolução de coágulos e melhora a função ventricular direita,
o fluxo sanguíneo pulmonar e a perfusão pulmonar.[88] [176] A trombólise associada à heparina
apresentou uma taxa de mortalidade consideravelmente reduzida no prazo de 30 dias, comparada à
heparina isolada (2.3% [24/1033] vs 3.9% [40/1024], respectivamente; razão de chances [RC] 0.59, IC de
95% 0.36 a 0.96, P=0.03) em uma metanálise de pacientes com EP aguda.[176] Entretanto, a trombólise
está associada a um risco significativamente aumentado de sangramentos maiores e menores, incluindo
AVC hemorrágico.[171] [172] [176] Um número maior de pacientes que receberam terapia trombolítica
associada à heparina apresentou um episódio de sangramento importante, comparado aos pacientes
que receberam anticoagulante isolado (9.9% [96/974] vs 3.6% [35/961], respectivamente; RC 2.91, IC de
95% 1.95 a 4.36).[176] A incidência registrada de hemorragia intracraniana ou fatal foi de 1.7% no grupo
de trombólise e 0.3% no grupo de anticoagulante.[176]
A embolectomia pulmonar cirúrgica é recomendada para pacientes para quem a terapia trombolítica
sistêmica não funcionou ou é totalmente contraindicada.[88] As taxas de mortalidade após a
embolectomia pulmonar variam de 4% a 27%.[180] Em uma pequena coorte de pacientes submetidos à
embolectomia pulmonar cirúrgica para tromboembolismo pulmonar agudo maciço, a taxa de sobrevida
de 10 anos foi de 84%.[181]
A terapia dirigida por cateter, que, normalmente, envolve a combinação de fragmentação de trombo
mecânica e farmacoterapêutica, pode ser considerada para pacientes para quem a terapia trombolítica
sistêmica de dose completa não funcionou.[21] A terapia direcionada por cateter utiliza um medicamento
trombolítico de dose mais baixa (aproximadamente um terço da terapia trombolítica sistêmica
de dose completa), e acredita-se que reduz os riscos de sangramentos em sítios remotos (por
exemplo, sangramento intracraniano ou gastrointestinal).[21] Uma metanálise de ensaios clínicos não
randomizados de terapias dirigidas por cateter registrou uma taxa de sucesso clínico de 87% com um
risco associado de complicações maiores e menores de 2% e 8%, respectivamente.[182] A evidência é
limitada por pequenos estudos, desenho do estudo (ou seja, não randomizado) e uso de endpoints de
eficácia intermediários.[183]
A colocação do filtro de VCI deve ocorrer assim que possível, caso seja o único tratamento que possa
ser iniciado. Há pouca evidência disponível para sugerir o momento ideal da colocação. No entanto, o
maior risco de morte está nas primeiras 2 horas após a apresentação,[188] o que pode indicar que existe
Complicações associadas aos filtros de VCI permanentes são comuns, embora raramente sejam
fatais.[190] Complicações precoces (inclusive trombose no local da colocação) ocorrem em
aproximadamente 10% dos pacientes. Complicações tardias são mais frequentes e incluem
TVP recorrente (aproximadamente 20% dos pacientes) e síndrome pós-trombótica (até 40% dos
pacientes).[191] [192] A oclusão da VCI afeta aproximadamente 22% dos pacientes em 5 anos e 33% em
9 anos, independentemente do uso e da duração de anticoagulação.[192]
A anticoagulação pós-filtro deve ser considerada caso a caso, de acordo com as contraindicações
relativas e absolutas.[193] A anticoagulação deve ser iniciada se a contraindicação for resolvida ou se
uma análise de risco/benefício sugerir que essa é uma conduta razoável.[21] Quando são usados filtros
recuperáveis, eles devem ser removidos assim que o uso de anticoagulantes for seguro.[88]
O PESI classifica os pacientes com EP confirmada sem choque ou hipotensão em categorias de risco
que variam de 1 a 5, associadas ao aumento da mortalidade em 30 dias. A categoria de risco PESI
deriva da soma de pontos de 11 critérios clínicos; o sPESI tem apenas 6 critérios e apresenta uma
estratificação de risco dicotômica (risco baixo [0 pontos] ou alto [≥1 ponto(s)] de mortalidade em 30 dias).
Estudos indicam que PESI e sPESI predizem mortalidade em curto prazo com precisão comparável, mas
o último é mais fácil de usar.[194] [195] Uma metanálise que avaliou a capacidade prognóstica do PESI/
sPESI para mortalidade por todas as causas relatou sensibilidade e especificidade combinadas de 91%
e 41%, respectivamente.[195]
O PESI foi usado para identificar pacientes adequados ao tratamento ambulatorial em estudos
prospectivos.[196] [197] Com base nas características sociais e na probabilidade de adesão ao
tratamento, as diretrizes da European Society of Cardiology indicam que os pacientes de baixo risco
(PESI classe I ou II) e, potencialmente, aqueles com um score sPESI de 0, podem ser considerados para
a alta precoce e o tratamento ambulatorial.[4] Tratamento
Trombólise de resgate
A função ventricular direita avaliada por ecocardiografia e o teste de troponina cardíaca devem ser
considerados em pacientes com estratificação de risco PESI ≥III ou sPESI ≥1.[4] [21] Em pacientes com
Tratamento
EP confirmada sem choque ou hipotensão: a disfunção ventricular direita é preditiva de desfecho adverso
e permite maior estratificação de risco; níveis elevados de troponina estão associados a aumento do
risco de mortalidade em curto prazo, mortalidade relacionada à EP e eventos adversos graves.[130]
[131] [132] [198] [199]
Os pacientes com estratificação de risco PESI ≥III, ou sPESI ≥1, com disfunção ventricular direita e
teste positivo para troponina cardíaca pertencem a um grupo de risco intermediário-alto.[4] A trombólise
de resgate pode ser indicada para pacientes com risco alto-intermediário e para pacientes com outras
características clínicas de comprometimento cardiopulmonar (por exemplo, frequência cardíaca elevada,
frequência respiratória, pressão venosa jugular) que iniciaram a terapia anticoagulante, e:[4] [21] [179]
Pacientes normotensos com estratificação de risco PESI ≥III ou sPESI ≥1, com ecocardiograma e/ou
teste de troponina cardíaca normais são considerados de risco baixo-intermediário.[4] Os pacientes de
risco baixo intermediário devem ser monitorados caso o teste de troponina cardíaca seja positivo (mesmo
na ausência de disfunção ventricular direita); a terapia anticoagulante deve ser mantida em todos os
pacientes de risco baixo-intermediário.[4]
A predição precisa do risco de tromboembolismo venoso recorrente após um evento inicial é um desafio.
A presença ou ausência de fatores provocadores temporários é o preditor mais potente para recorrência.
Ao avaliar o risco de sangramento, deve-se considerar os seguintes fatores:[4] [21] idade >65 anos
(particularmente >75 anos), sangramento prévio, câncer, insuficiência renal, insuficiência hepática,
trombocitopenia, AVC prévio, diabetes mellitus, anemia, terapia antiagregante plaquetária, baixo controle
do anticoagulante, comorbidade com capacidade funcional reduzida, cirurgia recente, quedas frequentes,
abuso de álcool, uso de anti-inflamatórios não esteroidais. Os pacientes sem nenhum desses fatores de
risco são considerados em baixo risco; um fator de risco confere risco moderado a um paciente; e dois
ou mais fatores de risco conferem alto risco a um paciente.
• EP devido a fatores de risco transitórios ou reversíveis importantes, como cirurgia de grande porte,
trauma com fraturas ou hospitalização com confinamento ao leito: interromper a anticoagulação
após 3 meses
• EP associada ao câncer: deve ser considerada terapia de anticoagulação prolongada após os
primeiros 6 meses[165]
• EP sem fator de risco identificável e risco de sangramento baixo ou moderado: terapia
anticoagulante prolongada (ou seja, sem data de interrupção programada) com avaliação de risco
periódica para revisar a relação risco-benefício
• EP sem fator de risco identificável e alto risco de sangramento: interromper a anticoagulação após
3 meses.
Vários modelos de predição de risco tentaram identificar pacientes sem provocação e/ou com
provocação transitória menor que apresentam baixo risco de tromboembolismo venoso recorrente.
Destes, o modelo HER-DOO2 foi avaliado em uma série de estudos de validação clínica prospectiva e foi
usado para identificar uma subpopulação de pacientes com baixo risco de recorrência após a interrupção
da terapia de anticoagulação (após a conclusão da fase de tratamento).[203]
Escolha do agente
Em pacientes que recebem terapia de anticoagulação de fase prolongada, em geral não há necessidade
de mudar o anticoagulante oral inicial.
Doses mais baixas de apixabana e rivaroxabana são igualmente eficazes para a terapia anticoagulante
de fase prolongada e estão associadas a uma redução modesta no sangramento não importante em
comparação com as doses de tratamento.[21] [204] [205]
Tratamento
Evidências de estudos com duração de ≥6 meses sugerem que não há diferenças entre anticoagulantes
orais diretos e a anticoagulação convencional para o tratamento da EP.[206] [207] [Evidence A] Em
todos os pacientes que recebem terapia anticoagulante de fase prolongada, seu uso contínuo deve ser
reavaliado em intervalos periódicos (como anualmente).[21]
A American Society of Hematology recomenda o uso de AODs ou HBPM nos pacientes com câncer
ativo que necessitem de anticoagulação em longo prazo (>6 meses), embora essa recomendação
seja condicional e baseada em evidências de certeza muito baixa.[165] A terapia anticoagulante de
fase prolongada é recomendada nesta população de pacientes (ou seja, sem data de interrupção
programada); enquanto o câncer permanecer ativo.[4] [21] [165]
A HBPM é mais eficaz que um AVK em pacientes com câncer, é terapeuticamente confiável em
pacientes para os quais a terapia oral pode ser inapropriada (por exemplo, vômitos) e é mais fácil de
ajustar/reter se trombocitopenia se desenvolver ou intervenção invasiva for necessária.[4] [21] Além
disso, os pacientes com câncer tratados com AVK podem apresentar dificuldade para se manter na faixa
terapêutica e apresentam taxas substanciais de recorrência.[21]
Gestação
A terapia anticoagulante deve ser administrada por pelo menos 6 semanas após o parto em mulheres
com alto risco de tromboembolismo venoso pós-parto e por uma duração total mínima do tratamento
de 3 meses a partir do diagnóstico inicial da EP.[88] [168] A HBPM é usada durante o anteparto, pois
outros anticoagulantes, incluindo AVKs, podem atravessar a placenta com risco concomitante de efeitos
adversos fetais.[4] [21]
A continuação do tratamento com HBPM ou AVKs é uma opção para mães que amamentam.
Os anticoagulantes orais diretos são excretados no leite materno e a segurança para o bebê em
amamentação não foi estabelecida.[88]
O American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda um AVK para pacientes com
comprometimento renal grave (ou seja, clearance de creatinina <30 mL/minuto).[21] O apixabana
também é adequado para uso em pacientes com disfunção renal grave ou doença renal em estágio
terminal, embora as evidências de uso nessa população de pacientes sejam limitadas.[164]
Síndrome antifosfolipídica
As evidências de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem que os AODs podem não ser tão
eficazes quanto o AVK para o tratamento da trombose entre pacientes com síndrome antifosfolipídica.
Se um paciente apresentar síndrome antifosfolipídica, as diretrizes recomendam o AVK como terapia
preferencial.[208]
terapia anticoagulante
O tromboembolismo venoso recorrente é incomum entre os pacientes que recebem terapia
anticoagulante com dose terapêutica, com exceção do câncer (7% a 9% de recorrência em terapia
com HBPM).[4] [21] [209] Além de se estabelecer de maneira definitiva a presença de EP recidivante,
As diretrizes do ACCP recomendam uma mudança temporária para HBPM (por pelo menos 1 mês) para
pacientes com EP recorrente que, acredita-se, aderiram a um anticoagulante não HBPM (ou dentro da
faixa terapêutica se estiverem recebendo terapia com AVK).[21] Uma dose mais alta de HBPM (de um
quarto a um terço maior) é adequada para os pacientes com EP recidivante que estiverem recebendo
HBPM.[21]
Aguda ( Resumo )
EP de alto risco (maciça) ou alta
probabilidade clínica de EP com
choque ou hipotensão (ou seja,
PA sistólica <90 mmHg), sem
contraindicação à anticoagulação ou
trombólise
associado a anticoagulação
risco alto-intermediário no
escore PESI/sPESI, nenhuma
contraindicação à anticoagulação ou
trombólise
associado a anticoagulação
1a. oxigênio
associado a anticoagulação
Tratamento
1a. oxigênio
Aguda ( Resumo )
associado a filtro de veia cava inferior
Contínua ( Resumo )
EP confirmada: nenhuma
malignidade subjacente, não
gestante, nenhuma contraindicação
à anticoagulação
1a. anticoagulação
1a. anticoagulação
EP confirmada: comprometimento
renal grave, nenhuma
contraindicação para a
anticoagulação
1a. anticoagulação
EP confirmada: comprometimento
hepático e coagulopatia, sem
contraindicação à anticoagulação
EP confirmada: EP recorrente
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Tratamento
Aguda
EP de alto risco (maciça) ou alta
probabilidade clínica de EP com
choque ou hipotensão (ou seja,
PA sistólica <90 mmHg), sem
contraindicação à anticoagulação ou
trombólise
ou
Aguda
ou
dosing http://www.warfarindosing.org/Source/
Home.aspx
Opções secundárias
Aguda
» rivaroxabana: 15 mg por via oral duas
vezes ao dia inicialmente por 3 semanas,
seguidos por 20 mg uma vez ao dia
ou
ou
ou
ou
ou
-e-
» varfarina: 2-5 mg por via oral uma vez ao
dia inicialmente, ajustar a dose de acordo
com a INR-alvo
A dose inicial também pode ser calculada
usando uma ferramenta online que leva em
Aguda
conta as características do pacientes e/ou
informações de genótipo CYP2C9/VKORC1
(se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin
dosing http://www.warfarindosing.org/Source/
Home.aspx
ou
Aguda
» Existem dados limitados ou inexistentes para
dar suporte ao uso de anticoagulantes orais
diretos em conjunto com terapia trombolítica
durante a fase de iniciação. Depois que o
paciente estiver estabilizado, os médicos devem
adotar um processo de tomada de decisão
compartilhada para selecionar a anticoagulação
da fase de tratamento nessa população de
pacientes, considerando as limitações de
evidência e a pragmática do cuidado.
Aguda
» Os profissionais da saúde devem consultar
o rótulo e/ou formulários locais antes de
prescrever um AOD para um paciente com
comprometimento hepático ou renal.
ou
Opções secundárias
Aguda
[ou seja, PA sistólica <90 mmHg por, pelo
menos, 15 minutos]).[4] [171] [172] [176]
Entretanto, a trombólise está associada a
um risco significativamente aumentado de
sangramentos maiores e menores, incluindo
AVC hemorrágico.[171] [172] [176]
Aguda
maneira intraoperatória ou imediatamente no
pós-operatório em pacientes submetidos a
embolectomia pulmonar cirúrgica.[185] [186]
[187]
Aguda
» Se a PA sistólica for <90 mmHg, fluidoterapia
intravenosa deverá ser administrada.
Insuficiência aguda do ventrículo direito com
débito sistêmico baixo resultante é a principal
causa de morte em pacientes com EP.[88]
ou
ou
Aguda
inotropismo positivo) e da dobutamina
(inotropismo positivo), mas sem os efeitos
vasodilatadores associados a esta última.[88]
[160]
associado a embolectomia e/ou filtro venoso
Tratamento recomendado para TODOS os
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» A embolectomia pulmonar cirúrgica apresenta
um risco de sangramento mais baixo que
a terapia sistêmica e, portanto, pode ser
considerada para pacientes de alto risco
que não podem receber terapia trombolítica
devido ao risco de sangramento.[88] [21] [178]
[179] Alguns centros inserem filtros de veia
cava inferior (VCI) de maneira intraoperatória
ou imediatamente no pós-operatório em
pacientes submetidos a embolectomia pulmonar
cirúrgica.[185] [186] [187]
Aguda
» A anticoagulação pós-filtro deve ser
considerada caso a caso, de acordo com as
contraindicações relativas e absolutas.[193]
A anticoagulação deve ser iniciada se a
contraindicação for resolvida ou se uma análise
de risco/benefício sugerir que essa é uma
conduta razoável.[21] Quando são usados filtros
recuperáveis, eles devem ser removidos assim
que o uso de anticoagulantes for seguro.[88]
risco alto-intermediário no
escore PESI/sPESI, nenhuma
contraindicação à anticoagulação ou
trombólise
ou
ou
ou
Aguda
parenteral; peso corporal >60 kg: 60 mg por
via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 dias
após o tratamento com um anticoagulante
parenteral
ou
Opções secundárias
ou
Aguda
informações de genótipo CYP2C9/VKORC1
(se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin
dosing http://www.warfarindosing.org/Source/
Home.aspx
ou
Aguda
3.0 tiver sido estabelecida.[88] [96] A HNF
possui meia-vida curta, é fácil de monitorar e é
facilmente reversível com protamina.[88]
Aguda
» A HBPM é preferencial em pacientes com
comprometimento hepático grave e coagulopatia
ou com câncer gastrointestinal, devido ao
aumento do sangramento gastrointestinal com
alguns AODs.[4] [21]
Aguda
ou
Opções secundárias
Aguda
terapia trombolítica sistêmica não funcionou ou
é totalmente contraindicada.[88]
1a. oxigênio
ou
ou
ou
Aguda
parenteral; peso corporal >60 kg: 60 mg por
via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 dias
após o tratamento com um anticoagulante
parenteral
Opções secundárias
ou
ou
com a INR-alvo
A dose inicial também pode ser calculada
usando uma ferramenta online que leva em
conta as características do pacientes e/ou
informações de genótipo CYP2C9/VKORC1
Aguda
(se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin
dosing http://www.warfarindosing.org/Source/
Home.aspx
ou
Aguda
» [88] [96]
Aguda
prescrever um AOD para um paciente com
comprometimento hepático ou renal.
1a. oxigênio
Aguda
raramente sejam fatais.[190] Complicações
precoces (inclusive trombose no local da
colocação) ocorrem em aproximadamente
10% dos pacientes. Complicações tardias são
mais frequentes e incluem TVP recorrente
(aproximadamente 20% dos pacientes)
e síndrome pós-trombótica (até 40% dos
pacientes).[191] [192] A oclusão da VCI afeta
aproximadamente 22% dos pacientes em 5 anos
e 33% em 9 anos, independentemente do uso e
da duração de anticoagulação.[192]
Tratamento
Contínua
EP confirmada: nenhuma
malignidade subjacente, não
gestante, nenhuma contraindicação à
anticoagulação
1a. anticoagulação
Opções primárias
ou
ou
ou
ou
ou
ou
com a INR-alvo
A dose inicial também pode ser calculada
usando uma ferramenta online que leva em
conta as características do pacientes e/ou
informações de genótipo CYP2C9/VKORC1
(se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin
Contínua
dosing http://www.warfarindosing.org/Source/
Home.aspx
Contínua
de fase prolongada:[4] [21] EP com principais
fatores de risco transitórios ou reversíveis, como
cirurgia de grande porte, trauma com fraturas ou
hospitalização aguda com confinamento ao leito:
interromper a anticoagulação após 3 meses; EP
associada ao câncer: terapia de anticoagulação
prolongada após os primeiros 6 meses deve ser
considerada; EP sem fator de risco identificável
e risco de sangramento baixo ou moderado:
terapia anticoagulante prolongada (ou seja, sem
data de interrupção programada) com avaliação
de risco periódica para revisar a relação risco-
benefício; EP sem fator de risco identificável
e alto risco de sangramento: interromper a
anticoagulação após 3 meses.
1a. anticoagulação
Opções primárias
Contínua
» enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea
duas vezes ao dia; ou 1.5 mg/kg por via
subcutânea uma vez ao dia
ou
ou
ou
ou
Contínua
embolia pulmonar (EP) confirmada:
gestante, nenhuma contraindicação
para a anticoagulação
ou
1a. anticoagulação
Opções primárias
ou
Contínua
» apixabana: 5 mg por via oral duas vezes
ao dia; 2.5 mg por via oral duas vezes ao
dia após completar pelo menos 6 meses de
tratamento
ou
ou
Contínua
» O tromboembolismo venoso recorrente é
incomum entre os pacientes que recebem
terapia anticoagulante com dose terapêutica,
com exceção do câncer (7% a 9% de
recorrência em terapia com HBPM).[4] [21]
[209] Além de se estabelecer de maneira
definitiva a presença de EP recidivante, deve-
se levar em consideração a adesão à terapia
anticoagulante ou a presença de neoplasia
maligna subjacente.[21]
Tratamento
Novidades
Betrixabana
O betrixabana, um inibidor direto do fator Xa, é aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA para
profilaxia de tromboembolismo venoso em adultos (com mobilidade restrita e outros fatores de risco para
tromboembolismo venoso) hospitalizados devido a uma doença aguda. Não foi estudado para terapia de EP,
nem tratamento de qualquer tromboembolismo venoso.
Prevenção primária
Evidências mostram que a incidência de tromboembolismo venoso pode ser reduzida nas populações
clinicamente doentes, cirúrgicas e não cirúrgicas traumáticas.
Estratificação de risco
Modelos de avaliação de risco têm sido propostos para classificar o risco dos pacientes para
tromboembolismo venoso e orientar as estratégias profiláticas.[76] [81] Modelos validados externamente que
melhoram as taxas de profilaxia farmacológica ou os desfechos clínicos incluem o Modelo Kucher, o Escore
de Predição de Padua, o RAM Caprini, o IMPROVE-RAM e o Escore de Risco de Genebra.[82]
A mobilização precoce é recomendada para todos os pacientes, quando viável. A profilaxia farmacológica
deve ser administrada a todos os pacientes hospitalizados com um aumento do risco de tromboembolismo
venoso, um baixo risco de sangramento e sem contraindicações. A profilaxia mecânica (geralmente com
dispositivos de compressão pneumática intermitente) deve ser administrada a todos os pacientes em
risco de trombose venosa profunda, mas com um alto risco de sangramento ou uma contraindicação para
profilaxia farmacológica. É importante reavaliar esses pacientes frequentemente e começar a profilaxia
farmacológica se o risco de sangramento ou a contraindicação remitirem, ou se o risco de tromboembolismo
venoso aumentar (por exemplo, inserção de um cateter venoso central durante a internação hospitalar).
Os pacientes de risco muito elevado devem receber profilaxia farmacológica e mecânica se o sangramento
for baixo.[76] [83] [81] As taxas de tromboembolismo venoso associadas à internação são uma medida de
qualidade hospitalar divulgadas publicamente nos EUA.
Profilaxia farmacológica
As opções para profilaxia farmacológica das populações clínicas e cirúrgicas incluem a heparina não
fracionada em baixa dose, a heparina de baixo peso molecular e o fondaparinux. A betrixabana, um
inibidor oral do fator Xa, foi aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para profilaxia
de tromboembolismo venoso em adultos (com mobilidade restrita e outros fatores de risco para
tromboembolismo venoso) hospitalizados devido a uma doença aguda. A apixabana, a rivaroxabana, a
dabigatrana, a aspirina e os antagonistas de vitamina K (varfarina) estão aprovados para profilaxia do
tromboembolismo venoso em pacientes submetidos a procedimentos de artroplastia, juntamente com a
heparina de baixo peso molecular e o fondaparinux.[83]
Novas evidências de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem que a apixabana pode prevenir
o tromboembolismo venoso em pacientes ambulatoriais de risco intermediário a alto com câncer; no entanto,
o risco de sangramento importante com a apixabana foi maior que com o placebo.[84]
Tratamento
A profilaxia farmacológica de duração prolongada (ou seja, a profilaxia contínua após a alta hospitalar) pode
ser adequada em grupos de pacientes específicos.
Uma análise combinada de cinco ensaios clínicos randomizados (>40,000 pacientes) constatou que a
profilaxia de duração prolongada após uma hospitalização para afecção clínica reduziu o tromboembolismo
venoso sintomático ou a morte relacionada ao tromboembolismo venoso quando comparada com cuidados
padrão (0.8% versus 1.2%, P=0.002), mas aumentou o risco de sangramento importante ou fatal (0.6%
versus 0.3%, P <0.001). Os esquemas incluíram heparina de baixo peso molecular ou inibidor oral do fator
Xa em dose profilática por 4-6 semanas após a alta. Os critérios de inclusão variaram, mas o motivo mais
comum de hospitalização em todos os estudos foi a insuficiência cardíaca.[85] Devido à estreita margem
de riscos e benefícios, são necessárias mais pesquisas para selecionar de maneira adequada os pacientes
com afecções não cirúrgicas para uma profilaxia estendida após a alta hospitalar.
O uso rotineiro da profilaxia farmacológica em pacientes que viajam longas distâncias não é recomendado,
mas deve ser avaliado caso a caso. As meias elásticas de compressão podem reduzir o risco de
tromboembolismo venoso nesses pacientes.[76]
Prevenção secundária
O objetivo da terapia anticoagulante de fase prolongada (ou seja, além dos primeiros 3 meses; e sem
data de interrupção programada) é a prevenção secundária de um tromboembolismo venoso recorrente. A
decisão de oferecer anticoagulação de fase prolongada é baseada em uma avaliação do risco de trombose
recorrente, o risco de sangramento na terapia anticoagulante, nos encargos e custos da terapia e nos
valores e preferências do paciente.[21]
Preditores de recorrência
A predição precisa do risco de tromboembolismo venoso recorrente após um evento inicial é um desafio.
A presença ou ausência de fatores provocadores temporários é o preditor mais potente para recorrência.
Pacientes com uma grande provocação transitória (por exemplo, cirurgia) nos 3 meses anteriores ao
evento de tromboembolismo venoso apresentam o menor risco de recorrência. Fatores de risco transitórios
menores (por exemplo, hospitalização médica, uso de estrogênio, viagens de longa distância) até 2 meses
após o diagnóstico predizem um risco intermediário de recorrência. Pacientes sem fator de risco identificável
para tromboembolismo venoso (ou seja, tromboembolismo venoso não provocado), ou uma provocação
persistente (por exemplo, câncer) estão em alto risco de recorrência.[20] Acredita-se que os pacientes com
EP não provocada recorrente e trombose venosa profunda proximal corram um risco especialmente alto de
recorrência futura.[173]
• EP devido a fatores de risco transitórios ou reversíveis importantes, como cirurgia de grande porte,
trauma com fraturas ou hospitalização com confinamento ao leito: interromper a anticoagulação após
3 meses
• EP associada ao câncer: deve ser considerada terapia de anticoagulação prolongada após os
primeiros 6 meses[165]
• EP sem fator de risco identificável e risco de sangramento baixo ou moderado: terapia anticoagulante
prolongada (ou seja, sem data de interrupção programada) com avaliação de risco periódica para
revisar a relação risco-benefício
• EP sem fator de risco identificável e alto risco de sangramento: interromper a anticoagulação após 3
meses.
Vários modelos de predição de risco tentaram identificar pacientes sem provocação e/ou com provocação
transitória menor que apresentam baixo risco de tromboembolismo venoso recorrente. Destes, o
modelo HER-DOO2 foi avaliado em uma série de estudos de validação clínica prospectiva e foi usado
para identificar uma subpopulação com baixo risco de recorrência após a interrupção da terapia de
anticoagulação (após a conclusão da fase de tratamento).[211]
Escolha do agente
Em pacientes que recebem terapia de anticoagulação de fase prolongada, em geral não há necessidade de
mudar o anticoagulante oral inicial.
Doses mais baixas de apixabana e rivaroxabana são igualmente eficazes para a terapia anticoagulante
de fase prolongada e estão associadas a uma redução modesta no sangramento não importante em
comparação com as doses de tratamento.[21] [204] [205]
Evidências de estudos com duração de ≥6 meses sugerem que não há diferenças entre anticoagulantes
orais diretos e a anticoagulação convencional para o tratamento da EP.[206] [207] Em todos os pacientes
que recebem terapia anticoagulante de fase prolongada, seu uso contínuo deve ser reavaliado em intervalos
periódicos (como anualmente).[21]
Câncer ativo
A American Society of Hematology recomenda o uso de AODs ou HBPM nos pacientes com câncer
ativo que necessitem de anticoagulação em longo prazo (>6 meses), embora essa recomendação seja
condicional e baseada em evidências de certeza muito baixa.[165] A terapia anticoagulante de fase
prolongada é recomendada nesta população de pacientes (ou seja, sem data de interrupção programada);
enquanto o câncer permanecer ativo.[4] [21] [165]
A HBPM é mais eficaz que um antagonista da vitamina K (AVK) em pacientes com câncer, é
terapeuticamente confiável em pacientes para os quais a terapia oral pode ser inapropriada (por exemplo,
vômitos) e é mais fácil de ajustar/reter se trombocitopenia se desenvolver ou intervenção invasiva for
necessária.[4] [21] Além disso, os pacientes com câncer tratados com AVK podem apresentar dificuldade
para se manter na faixa terapêutica e apresentam taxas substanciais de recorrência.[21]
Tratamento
Gestação
A terapia anticoagulante deve ser administrada por pelo menos 6 semanas após o parto em mulheres
com alto risco de tromboembolismo venoso pós-parto e por uma duração total mínima do tratamento de
3 meses a partir do diagnóstico inicial da EP.[88] [168] A HBPM é usada durante o anteparto, pois outros
A continuação do tratamento com HBPM ou AVKs é uma opção para mães que amamentam. Os
anticoagulantes orais diretos são excretados no leite materno e a segurança para o bebê em amamentação
não foi estabelecida.[88]
O American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda um AVK para pacientes com comprometimento
renal grave (ou seja, clearance de creatinina <30 mL/minuto).[21] O apixabana também é adequado para
uso em pacientes com disfunção renal grave ou doença renal em estágio terminal, embora as evidências de
uso nessa população de pacientes sejam limitadas.[164]
Síndrome antifosfolipídica
As evidências de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem que os AODs podem não ser tão
eficazes quanto o AVK para o tratamento da trombose entre pacientes com síndrome antifosfolipídica.
Se um paciente apresentar síndrome antifosfolipídica, as diretrizes recomendam o AVK como terapia
preferencial.[208]
O tromboembolismo venoso recorrente é incomum entre os pacientes que recebem terapia anticoagulante
com dose terapêutica, com exceção do câncer (7% a 9% de recorrência em terapia com HBPM).[4]
[21] [209] Além de se estabelecer de maneira definitiva a presença de EP recidivante, deve-se levar em
consideração a adesão à terapia anticoagulante ou a presença de neoplasia maligna subjacente.[21]
As diretrizes do ACCP recomendam uma mudança temporária para HBPM (por pelo menos 1 mês) para
pacientes com EP recorrente que, acredita-se, aderiram a um anticoagulante não HBPM (ou dentro da faixa
terapêutica se estiverem recebendo terapia com AVK).[21] Uma dose mais alta de HBPM (de um quarto a
um terço maior) é adequada para os pacientes com EP recidivante que estiverem recebendo HBPM.[21]
Para pacientes que não estão mais recebendo terapia anticoagulante e apresentam uma segunda EP sem
fator de risco identificável (ou seja, não provocada), as diretrizes recomendam as seguintes durações de
tratamento com anticoagulante:[4] [21]
Trombofilia hereditária
após o curso inicial de tratamento.[21] As diretrizes não recomendam realizar testagem para trombofilia
hereditária na presença de um fator de risco transitório grave (como cirurgia precedente).
• O efeito desse medicamento é medido por um exame da coagulação sanguínea chamado de INR.
• A INR deve ser verificada (monitorado) com frequência, com exames de sangue, geralmente uma
ou duas vezes por semana até que a dose estável seja alcançada e, em seguida, em um intervalo
prolongado (4-12 semanas) a partir de então.
• Os pacientes devem ser instruídos sobre como lidar com uma dose esquecida (a abordagem pode
variar de acordo com o gerente da varfarina).
• Os pacientes deve estar bem cientes sobre a dose diária de varfarina e as cores de seus
diferentes comprimidos de varfarina.
• Assim, o médico/profissional da saúde que supervisiona o tratamento com varfarina deve ser
notificado sempre que um novo medicamento (por exemplo, medicamento controlado ou de venda
livre, suplemento ou terapia fitoterápica) for iniciado pela primeira vez ou quando um medicamento
atual for interrompido, ou a dose for ajustada. Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) devem
ser evitados ou usados com extremo cuidado sob supervisão médica.
• Mesmo quando os medicamentos não interagem com os testes de INR, eles ainda podem
aumentar o risco de sangramento por meio de interações farmacodinâmicas (AINEs, inibidores
seletivos de recaptação de serotonina).
Alterações na dieta podem afetar a INR:
bebidas alcoólicas devem ser consumidas com cautela e somente em pequenas quantidades. O
suco de toranja deve ser evitado.
Evitar atividades de alto risco:
• As atividades que possuem alto risco de trauma ou sangramento grave devem ser evitadas ou, se
isso não for possível, devem ser tomadas precauções de segurança adicionais.
Anticoagulantes orais diretos
Os anticoagulantes orais diretos (AODs) não requerem monitoramento laboratorial com ensaios de
coagulação. Uma série de medicamentos podem interagir com os AODs, levando ao aumento do risco
de sangramento ou aumento do risco de trombose (por exemplo, primidona, amiodarona, diltiazem,
verapamil, rifampicina, fenitoína, fenobarbital). As interações são mais comumente mediadas pela
enzima do citocromo P450 (CYP450) e/ou pela glicoproteína de permeabilidade por transportador (P-
gp).[226]
Tratamento
Monitoramento
Monitoramento
Acompanhamento
A hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) deve ser descartada em pacientes com
dispneia persistente após EP aguda (e 3 meses de terapia de anticoagulação).[88] O rastreio de
rotina para HPTEC não é recomendado. Anticoagulação indefinida é recomendada em pacientes com
diagnóstico de HPTEC[88]
Não existe uma abordagem única e definitiva para o monitoramento da heparina parenteral para o
manejo do tromboembolismo venoso. Uma abordagem sugerida é verificar o tempo de tromboplastina
parcial ativada (TTPa) ou o nível anti-Xa a cada 6 horas até que dois resultados terapêuticos
consecutivos sejam obtidos, após isso a frequência de monitoramento pode ser reduzida para uma
vez ao dia[224] Pode ser dado preferência ao monitoramento do nível de anti-Xa em vez do TTPa
em pacientes com resistência à heparina, TTPa basal prolongado ou responsividade alterada da
heparina.[224] Um intervalo terapêutico de 0.3 - 0.7 unidades/mL é sugerida quando o monitoramento
anti-Xa é usado.[224]
A orientação de consenso recomenda que os pacientes (com tromboembolismo venoso) que recebem
heparina de baixo peso molecular devem ser monitorados quanto a sinais e sintomas de sangramento e
alteração da função renal com necessidade de ajuste de dose.[224] O hemograma completo, a contagem
de plaquetas e a creatinina sérica devem ser monitorados periodicamente; o monitoramento de rotina
anti-Xa não é recomendado.[224]
O monitoramento terapêutico de rotina do fondaparinux pode não ser necessária na maioria dos
pacientes; o ensaio anti-Xa calibrado para fondaparinux pode ser considerado se houver suspeita de
acumulação de fondaparinux.[224]
Complicações
Acompanhamento
ocorrência
sangramento agudo durante o tratamento curto pra zo Médias
Fatores associados ao sangramento durante a terapia anticoagulante incluem idade avançada (>65
anos e particularmente >75 anos), sangramento anterior, câncer, câncer metastático, insuficiência
renal, insuficiência hepática, trombocitopenia, acidente vascular cerebral prévio, diabetes, anemia,
terapia antiplaquetária, controle anticoagulante ruim , capacidade funcional reduzida, cirurgia recente,
quedas frequentes, abuso de álcool e anti-inflamatórios não esteroidais.[21] Lesões patológicas não
reconhecidas, tais como úlcera duodenal, angiodisplasia no cólon, doença microvascular (por exemplo,
hemorragia intracerebral no estriado em um paciente com hipertensão) ou (raramente) angiopatia
amiloide no sistema nervoso central, contribuem para o aumento do risco de hemorragia importante.[214]
[215]
O infarto pulmonar não é comum quando o êmbolo obstrui artérias centrais, mas é frequente quando as
artérias distais estão obstruídas.[216]
Parada cardíaca e óbito podem resultar do colapso ventricular decorrente de uma embolia maciça e
oclusão da vasculatura pulmonar.[217]
Menos de 5% dos pacientes com EP aguda evoluirão para parada cardíaca. A taxa de mortalidade
naqueles que apresentam essa evolução é considerável (65% a 90%).[217]
Incidência de aproximadamente 1.5% a 3.8% após um episódio agudo de EP.[218] [219] [220]
A TIH é uma reação adversa ao medicamento mediada imunologicamente que leva à formação de
anticorpos de imunoglobulina G contra os complexos do fator IV de plaquetas e heparina.[221]
Estima-se que a incidência de TIH (após um mínimo de 4 dias de exposição à heparina) esteja entre
0.1% e 1% em pacientes clínicos que recebem doses profilácticas ou terapêuticas de heparina.[221] Em
pacientes com câncer, a incidência pode ser de 1%.[221]
Os fatores de risco incluem (mas não estão limitados a) duração e tipo de exposição à heparina,
população de pacientes, gravidade do trauma e sexo.[221] As mulheres têm aproximadamente o dobro do
risco de desenvolver THI que os homens.[222] A incidência pode ser minimizada pelo uso de heparina de
baixo peso molecular ou fondaparinux.[223]
Regras de predição clínicas para ajudar os médicos a determinar a probabilidade de um paciente ter TIH
foram desenvolvidas.[221]
O tromboembolismo venoso recorrente é incomum entre os pacientes que recebem terapia anticoagulante
com dose terapêutica, com exceção do câncer (7% a 9% de recorrência em terapia com HBPM).[4] [21]
[209]
Em uma metanálise de ensaios clínicos randomizados controlados nos quais pacientes com EP
confirmada foram alocados para receberem um anticoagulante oral direto por no mínimo 3 meses, o risco
de EP recorrente não pareceu diferir entre: a dabigatrana e a varfarina (20 por 1000 pessoas vs. 20 por
1000 pessoas, respectivamente, razão de chances [RC] 1.02, IC de 95% 0.50 a 2.04); inibidores orais do
fator Xa (rivaroxabana, apixabana, edoxabana, betrixabana) e varfarina (24 por 1000 pessoas vs. 22 por
1000 pessoas, respectivamente; RC 1.08, IC de 95% 0.46 a 2.56).[206]
O risco de tromboembolismo venoso recorrente não pareceu diferir entre: dabigatrana e varfarina (29 por
1000 pessoas vs. 31 por 1000 pessoas, respectivamente; RC 0.93, IC de 95% 0.52 a 1.66); inibidores do
fator Xa oral (rivaroxabana, apixabana, edoxabana, betrixabana) e varfarina (20 por 1000 pessoas vs. 24
por 1000 pessoas, respectivamente; RC 0.85, IC de 95% 0.63 a 1.15).[206]
Prognóstico
A mortalidade geralmente se deve ao choque cardiogênico secundário ao colapso ventricular direito (VD).
Uma revisão sistemática e meta-análise de 3283 pacientes hemodinamicamente estáveis com EP aguda
constatou que o risco de mortalidade em curto prazo era significativamente maior naqueles com disfunção
do VD do que naqueles sem disfunção do VD (razão de chances 2.29, IC de 95% 1.61 a 3.26).[212] A
mortalidade hospitalar ou de 30 dias foi relatada em 167 de 1223 pacientes (13.7%) com disfunção do VD e
em 134 de 2060 pacientes (6.5%) sem disfunção do VD.[212]
Os dados de registro confirmam que, em pacientes com EP aguda, a hipotensão (pressão arterial [PA]
sistólica <90 mmHg) está associada ao aumento da mortalidade.[213] Dos 1875 pacientes incluídos
na prospectiva observacional Emergency Medicine Pulmonary Embolism in the Real World Registry, a
mortalidade por internação por todas as causas (13.8% vs 3.0%, P <0.001) e mortalidade em 30 dias
(14.0% vs 1.8%, P <0.001) foram significativamente maiores entre os 58 pacientes com hipotensão do
que aqueles sem.[213] No registro internacional prospectivo Registro Informatizado de la Enfermedad
TromboEmbolica venosa (RIETE), a taxa de mortalidade de 90 dias para os 248 pacientes com EP
sintomática com hipotensão (PA sistólica <90 mmHg) foi de 9.27%, comparada com 2.99% para pacientes
sintomáticos com EP não maciça sintomática.[95]
Diretrizes diagnósticas
Europa
América do Norte
Diretrizes
Publicado por: American Society of Hematology Última publicação: 2018
Diretrizes de tratamento
United Kingdom
Publicado por: Royal College of Obstetricians and Gynaecologists Última publicação: 2018
Europa
América do Norte
Diretrizes
default.aspx#supportive)
Publicado por: National Comprehensive Cancer Network Última publicação: 2020
Antithrombotic therapy for VTE disease: CHEST guideline and expert panel
report (ht tps://journal.chestnet.org/GuidelineAntithrombotic)
Publicado por: American College of Chest Physicians Última publicação: 2016
Recursos online
1. WarfarinDosing.org: warfarin dosing (http://www.warfarindosing.org/Source/Home.aspx) (external link)
Recursos online
Tabelas de evidência
Como os inibidores diretos da trombina orais e os inibidores do fator Xa orais
Tabelas de evidência
Esta tabela é um sumário da análise relatada em uma Resposta Clínica Cochrane que enfoca a
importante questão clínica acima.
Evidência A * A confiança nas evidências é alta ou moderada a alta quando o GRADE foi
realizado, podendo não haver nenhuma diferença nas efetividades entre a
intervenção e a comparação para desfechos importantes.
População: Adultos com trombose venosa profunda proximal sintomática ou embolia pulmonar
Intervenção: Anticoagulantes orais diretos (AODs) por seis meses ᵃ
Comparação: Anticoagulação padrão por seis meses ᵃ
Eficácia (classificação do
† ‡
Desfecho BMJ) Confiança na evidência (GRADE)
Inibidor direto de trombina oral associado a placebo versus anticoagulação padrão associada a placebo
Tabelas de evidência
Tromboembolismo venoso Nenhuma diferença Alto
recorrente estatisticamente significativa
Nota
A revisão Cochrane que sustenta esta Resposta Clínica Cochrane (RCC) observa que os AODs também
se beneficiam de sua facilidade de uso devido ao uso de dosagens fixas e à ausência de necessidade de
monitoramento por exames de sangue.
ᵃ A dabigatrana foi o único inibidor direto da trombina oral nos estudos incluídos; os inibidores do fator
Xa orais foram a apixabana, a rivaroxabana ou a edoxabana. Consulte a RCC para obter mais detalhes e
informações sobre os regimes de anticoagulação padrão.
* Níveis de evidência
O nível de Evidência é uma classificação interna aplicada pelo BMJ Best Practice. Consulte a seção Kit de
ferramentas em MBE (https://bestpractice.bmj.com/info/evidence-tables/) para obter detalhes.
Confiança na evidência
Principais artigos
• Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and
Referências
management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European
Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehz405) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31504429?
tool=bestpractice.bmj.com)
• Kearon C, Akl EA, Ornelas J, et al; American College of Chest Physicians. Antithrombotic therapy
for VTE disease: CHEST guideline and expert panel report. Chest. 2016 Feb;149(2):315-52. Texto
completo (https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(15)00335-9/fulltext) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26867832?tool=bestpractice.bmj.com)
• Lyman GH, Carrier M, Ay C, et al. American Society of Hematology 2021 guidelines for management
of venous thromboembolism: prevention and treatment in patients with cancer. Blood Adv. 2021 Feb
23;5(4):927-74. Texto completo (https://ashpublications.org/bloodadvances/article/5/4/927/475194/
American-Society-of-Hematology-2021-guidelines-for) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/33570602?tool=bestpractice.bmj.com)
• Bates SM, Rajasekhar A, Middeldorp S, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines
for management of venous thromboembolism: venous thromboembolism in the context of
pregnancy. Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3317-59. Texto completo (https://www.doi.org/10.1182/
bloodadvances.2018024802) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482767?
tool=bestpractice.bmj.com)
Referências
1. Cervantes J, Rojas G. Virchow's legacy: deep vein thrombosis and pulmonary embolism. World
J Surg. 2005;29 Suppl 1:S30-4. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15818472?
tool=bestpractice.bmj.com)
2. Huisman MV, Büller HR, ten Cate JW, et al. Unexpected high prevalence of silent pulmonary
embolism in patients with deep venous thrombosis. Chest. 1989 Mar;95(3):498-502. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2920574?tool=bestpractice.bmj.com)
3. Qanadli SD, El Hajjam M, Vieillard-Baron A, et al. New CT index to quantify arterial obstruction
in pulmonary embolism: comparison with angiographic index and echocardiography. AJR
Am J Roentgenol. 2001 Jun;176(6):1415-20. Texto completo (https://www.doi.org/10.2214/
ajr.176.6.1761415) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11373204?
tool=bestpractice.bmj.com)
4. Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and
management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European
Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. Texto completo (https://
5. Bell WR, Simon TL, DeMets DL. The clinical features of submassive and massive pulmonary
emboli. Am J Med. 1977 Mar;62(3):355-60. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/842555?
tool=bestpractice.bmj.com)
6. Dentali F, Ageno W, Becattini C, et al. Prevalence and clinical history of incidental, asymptomatic
pulmonary embolism: a meta-analysis. Thromb Res. 2010 Jun;125(6):518-22. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20451960?tool=bestpractice.bmj.com)
7. Donadini MP, Dentali F, Squizzato A, et al. Unsuspected pulmonary embolism in cancer patients: a
narrative review with pooled data. Intern Emerg Med. 2014 Jun;9(4):375-84. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1007/s11739-014-1066-7) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24664519?
tool=bestpractice.bmj.com)
8. Stein PD, Henry JW. Prevalence of acute pulmonary embolism among patients in a general
hospital and at autopsy. Chest. 1995 Oct;108(4):978-81. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/7555172?tool=bestpractice.bmj.com)
9. Beckman MG, Hooper WC, Critchley SE, et al. Venous thromboembolism: a public health concern.
Am J Prev Med. 2010 Apr;38(4 suppl):S495-501. Texto completo (https://www.ajpmonline.org/
article/S0749-3797(09)00946-5/fulltext) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20331949?
tool=bestpractice.bmj.com)
10. Stein PD, Matta F. Epidemiology and incidence: the scope of the problem and risk factors for
development of venous thromboembolism. Clin Chest Med. 2010 Dec;31(4):611-28. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21047571?tool=bestpractice.bmj.com)
11. Stein PD, Hull RD, Kayali F, et al. Venous thromboembolism according to age: the impact of an aging
population. Arch Intern Med. 2004 Nov 8;164(20):2260-65. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/15534164?tool=bestpractice.bmj.com)
12. Heit JA. Epidemiology of venous thromboembolism. Nat Rev Cardiol. 2015 Aug;12(8):464-74.
Texto completo (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4624298) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26076949?tool=bestpractice.bmj.com)
13. Smith SB, Geske JB, Kathuria P, et al. Analysis of National Trends in Admissions for Pulmonary
Embolism. Chest. 2016 Jul;150(1):35-45. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/
j.chest.2016.02.638) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26905364?
tool=bestpractice.bmj.com)
14. Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National Trends in Pulmonary Embolism Hospitalization Rates
and Outcomes for Adults Aged ≥65 Years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov
1;116(9):1436-42. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.amjcard.2015.07.068) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.bmj.com)
15. Martin KA, Molsberry R, Cuttica MJ, et al. Time trends in pulmonary embolism mortality rates in the
United States, 1999 to 2018. J Am Heart Assoc. 2020 Sep;9(17):e016784. Texto completo (https://
Referências
16. Marder VJ, Rosove MH, Minning DM. Foundation and sites of action of antithrombotic
agents. Best Pract Res Clin Haematol. 2004 Mar;17(1):3-22. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1016/j.beha.2004.02.001) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15171955?
tool=bestpractice.bmj.com)
17. Geddings JE, Mackman N. Tumor-derived tissue factor-positive microparticles and venous
thrombosis in cancer patients. Blood. 2013 Sep 12;122(11):1873-80. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1182/blood-2013-04-460139) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/23798713?tool=bestpractice.bmj.com)
18. Klok FA, Kruip MJHA, van der Meer NJM, et al. Incidence of thrombotic complications in
critically ill ICU patients with COVID-19. Thromb Res. 2020 Jul;191:145-7. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1016/j.thromres.2020.04.013) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/32291094?tool=bestpractice.bmj.com)
19. Agnelli G, Becattini C. Treatment of DVT: how long is enough and how do you predict
recurrence. J Thromb Thrombolysis. 2008 Feb;25(1):37-44. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1007/s11239-007-0103-z) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17906973?
tool=bestpractice.bmj.com)
20. Kearon C, Ageno W, Cannegieter SC, et al. Categorization of patients as having provoked or
unprovoked venous thromboembolism: guidance from the SSC of ISTH. J Thromb Haemost.
2016 Jul;14(7):1480-3. Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/jth.13336) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27428935?tool=bestpractice.bmj.com)
21. Kearon C, Akl EA, Ornelas J, et al; American College of Chest Physicians. Antithrombotic therapy
for VTE disease: CHEST guideline and expert panel report. Chest. 2016 Feb;149(2):315-52. Texto
completo (https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(15)00335-9/fulltext) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26867832?tool=bestpractice.bmj.com)
22. National Institute for Health and Care Excellence. Venous thromboembolic diseases: diagnosis,
management and thrombophilia testing. 26 Mar 2020 [internet publication]. Texto completo (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK556698) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32374563?
tool=bestpractice.bmj.com)
23. Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for
management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy.
Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3257-91. Texto completo (https://www.doi.org/10.1182/
bloodadvances.2018024893) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?
tool=bestpractice.bmj.com)
24. Konstantinides SV, Meyer G. The 2019 ESC guidelines on the diagnosis and management of
acute pulmonary embolism. Eur Heart J. 2019 Nov 1;40(42):3453-5. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehz726) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31697840?
tool=bestpractice.bmj.com)
26. Levy MM, Albuquerque F, Pfeifer JD. Low incidence of pulmonary embolism associated with
upper-extremity deep venous thrombosis. Ann Vasc Surg. 2012 Oct;26(7):964-72. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22749742?tool=bestpractice.bmj.com)
27. Porfidia A, Porceddu E, Feliciani D, et al. Differences in clinical presentation, rate of pulmonary
embolism, and risk factors among patients with deep vein thrombosis in unusual sites.
Clin Appl Thromb Hemost. 2019 Jan-Dec;25:1076029619872550. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1177/1076029619872550) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31496267?
tool=bestpractice.bmj.com)
28. Lutsey PL, Norby FL, Alonso A, et al. Atrial fibrillation and venous thromboembolism: evidence
of bidirectionality in the Atherosclerosis Risk in Communities study. J Thromb Haemost. 2018
Apr;16(4):670-9. Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/jth.13974) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29431904?tool=bestpractice.bmj.com)
29. Sevitt S. The structure and growth of valve-pocket thrombi in femoral veins. J Clin Pathol. 1974
Jul;27(7):517-28. Texto completo (http://jcp.bmj.com/content/jclinpath/27/7/517.full.pdf) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4138834?tool=bestpractice.bmj.com)
30. Paterson JC, McLachlin J. Precipitating factors in venous thrombosis. Surg Gynecol
Obstet. 1954 Jan;98(1):96-102. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13122392?
tool=bestpractice.bmj.com)
31. Goldhaber SZ, Visani L, De Rosa M. Acute pulmonary embolism: clinical outcomes in the International
Cooperative Pulmonary Embolism Registry (ICOPER). Lancet. 1999 Apr 24;353(9162):1386-9.
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10227218?tool=bestpractice.bmj.com)
32. Lee JS, Moon T, Kim TH, et al. Deep Vein Thrombosis in Patients with Pulmonary Embolism:
Prevalance, Clinical Significance and Outcome. Vasc Specialist Int. 2016 Dec;32(4):166-174. Texto
completo (https://www.doi.org/10.5758/vsi.2016.32.4.166) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/28042556?tool=bestpractice.bmj.com)
33. White RH, Zhou H, Murin S, et al. Effect of ethnicity and gender on the incidence of venous
thromboembolism in a diverse population in California in 1996. Thromb Haemost. 2005
Feb;93(2):298-305. Texto completo (https://www.doi.org/10.1160/TH04-08-0506) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15711746?tool=bestpractice.bmj.com)
34. Heit JA, Silverstein MD, Mohr DN, et al. The epidemiology of venous thromboembolism in the
community. Thromb Haemost. 2001 Jul;86(1):452-63. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/11487036?tool=bestpractice.bmj.com)
35. White RH. The epidemiology of venous thromboembolism. Circulation. 2003 Jun 17;107(23 suppl
1):I4-8. Texto completo (https://www.doi.org/10.1161/01.CIR.0000078468.11849.66) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12814979?tool=bestpractice.bmj.com)
Referências
tool=bestpractice.bmj.com)
37. Hull RD, Schellong SM, Tapson VF, et al. Extended-duration venous thromboembolism prophylaxis
in acutely ill medical patients with recently reduced mobility: a randomized trial. Ann Intern Med.
2010;153:8-18. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20621900?tool=bestpractice.bmj.com)
38. Goldhaber SZ, Leizorovicz A, Kakkar AK, et al. Apixaban versus enoxaparin for thromboprophylaxis
in medically ill patients. N Engl J Med. 2011 Dec 8;365(23):2167-77. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1056/NEJMoa1110899) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22077144?
tool=bestpractice.bmj.com)
39. Cohen AT, Spiro TE, Büller HR, et al. Rivaroxaban for thromboprophylaxis in acutely ill
medical patients. N Engl J Med. 2013 Feb 7;368(6):513-23. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1056/NEJMoa1111096) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23388003?
tool=bestpractice.bmj.com)
40. Chopra V, Flanders SA, Saint S, et al. The Michigan appropriateness guide for intravenous catheters
(MAGIC): results from a multispecialty panel using the RAND/UCLA appropriateness method.
Ann Intern Med. 2015 Sep 15;163(6 suppl):S1-40. Texto completo (https://www.doi.org/10.7326/
M15-0744) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26369828?tool=bestpractice.bmj.com)
41. Horlander KT, Mannino DM, Leeper KV. Pulmonary embolism mortality in the United
States, 1979-1998: an analysis using multiple-cause mortality data. Arch Intern Med.
2003 Jul 28;163(14):1711-7. Texto completo (https://jamanetwork.com/journals/
jamainternalmedicine/fullarticle/215882) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12885687?
tool=bestpractice.bmj.com)
42. Blom JW, Doggen CJ, Osanto S, et al. Malignancies, prothrombotic mutations, and the
risk of venous thrombosis. JAMA. 2005 Feb 9;293(6):715-22. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1001/jama.293.6.715) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15701913?
tool=bestpractice.bmj.com)
43. Zwicker JI, Furie BC, Furie B. Cancer-associated thrombosis. Crit Rev Oncol Hematol. 2007
May;62(2):126-36. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.critrevonc.2007.01.001) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17293122?tool=bestpractice.bmj.com)
44. Key NS, Khorana AA, Kuderer NM, et al. Venous thromboembolism prophylaxis and treatment
in patients with cancer: ASCO clinical practice guideline update. J Clin Oncol. 2020 Feb
10;38(5):496-520. Texto completo (https://www.doi.org/10.1200/JCO.19.01461) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31381464?tool=bestpractice.bmj.com)
45. Kearon C, Kahn SR, Agnelli G, et al; American College of Chest Physicians. Antithrombotic therapy
for venous thromboembolic disease: American College of Chest Physicians evidence-based
clinical practice guidelines (8th edition). Chest. 2008 Jun;133(6 suppl):454S-545S. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18574272?tool=bestpractice.bmj.com)
pubmed/19996795?tool=bestpractice.bmj.com)
47. Paffrath T, Wafaisade A, Lefering R, et al. Venous thromboembolism after severe trauma:
incidence, risk factors and outcome. Injury. 2010 Jan;41(1):97-101. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1016/j.injury.2009.06.010) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19608183?
tool=bestpractice.bmj.com)
48. White RH, Zhou H, Romano PS. Incidence of symptomatic venous thromboembolism after
different elective or urgent surgical procedures. Thromb Haemost. 2003 Sep;90(3):446-55. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1160/TH03-03-0152) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/12958614?tool=bestpractice.bmj.com)
49. Gregson J, Kaptoge S, Bolton T, et al. Cardiovascular risk factors associated with venous
thromboembolism. JAMA Cardiol. 2019 Feb 1;4(2):163-73. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1001/jamacardio.2018.4537) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/30649175?tool=bestpractice.bmj.com)
50. Stein PD, Huang HI, Afzal A, et al. Incidence of acute pulmonary embolism in a general hospital:
relation to age, sex, and race. Chest. 1999 Oct;116(4):909-13. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/10531152?tool=bestpractice.bmj.com)
51. Martínez-Zamora MÁ, Cervera R, Balasch J. Thromboembolism risk following recurrent miscarriage.
Expert Rev Cardiovasc Ther. 2013 Nov;11(11):1503-13. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/24134441?tool=bestpractice.bmj.com)
52. Heit JA, Kobbervig CE, James AH, et al. Trends in the incidence of venous thromboembolism
during pregnancy or postpartum: a 30-year population-based study. Ann Intern Med.
2005 Nov 15;143(10):697-706. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16287790?
tool=bestpractice.bmj.com)
53. Pomp ER, Lenselink AM, Rosendaal FR, et al. Pregnancy, the postpartum period and prothrombotic
defects: risk of venous thrombosis in the MEGA study. J Thromb Haemost. 2008 Apr;6(4):632-7.
Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/j.1538-7836.2008.02921.x) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18248600?tool=bestpractice.bmj.com)
54. Watson HG, Baglin TP. Guidelines on travel-related venous thrombosis. Br J Haematol. 2011
Jan;152(1):31-4. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21083651?tool=bestpractice.bmj.com)
56. Hirmerova J, Seidlerova J, Subrt I. The association of factor V Leiden with various clinical patterns
of venous thromboembolism-the factor V Leiden paradox. QJM. 2014 Sep;107(9):715-20. Texto
Referências
57. Wiener RS, Ouellette DR, Diamond E, et al. An official American Thoracic Society/American College
of Chest Physicians policy statement: the Choosing Wisely top five list in adult pulmonary medicine.
Chest. 2014 Jun;145(6):1383-91. Texto completo (https://www.doi.org/10.1378/chest.14-0670)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24889436?tool=bestpractice.bmj.com)
58. Croles FN, Nasserinejad K, Duvekot JJ, et al. Pregnancy, thrombophilia, and the risk of a first venous
thrombosis: systematic review and bayesian meta-analysis. BMJ. 2017 Oct 26;359:j4452. Texto
completo (https://www.bmj.com/content/359/bmj.j4452.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/29074563?tool=bestpractice.bmj.com)
59. Garcia D, Erkan D. Diagnosis and management of the antiphospholipid syndrome. N Engl J Med.
2018 May 24;378(21):2010-21. Texto completo (https://www.doi.org/10.1056/NEJMra1705454)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29791828?tool=bestpractice.bmj.com)
60. Ortel TL. Thrombosis and the antiphospholipid syndrome. Hematology Am Soc Hematol Educ
Program. 2005;:462-8. Texto completo (https://www.doi.org/10.1182/asheducation-2005.1.462)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16304421?tool=bestpractice.bmj.com)
61. Gavish I, Brenner B. Air travel and the risk of thromboembolism. Intern Emerg Med. 2011
Apr;6(2):113-6. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21057984?tool=bestpractice.bmj.com)
62. Brouwer JL, Bijl M, Veeger NJ, et al. The contribution of inherited and acquired thrombophilic defects,
alone or combined with antiphospholipid antibodies, to venous and arterial thromboembolism in
patients with systemic lupus erythematosus. Blood. 2004 Jul 1;104(1):143-8. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1182/blood-2003-11-4085) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/15026314?tool=bestpractice.bmj.com)
63. Barba R, Gonzalvez-Gasch A, Joya Seijo D, et al. Venous thromboembolism in patients with liver
diseases. J Thromb Haemost. 2018 Oct;16(10):2003-7. Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/
jth.14255) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30066476?tool=bestpractice.bmj.com)
64. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Venous thromboembolism in adult hospitalizations
- United States, 2007-2009. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2012 Jun 8;61(22):401-4. Texto
completo (https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6122a1.htm) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22672974?tool=bestpractice.bmj.com)
65. Ho KM, Bham E, Pavey W. Incidence of venous thromboembolism and benefits and risks of
thromboprophylaxis after cardiac surgery: a systematic review and meta-analysis. J Am Heart Assoc.
2015 Oct 26;4(10):e002652. Texto completo (https://www.doi.org/10.1161/JAHA.115.002652)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26504150?tool=bestpractice.bmj.com)
66. Cook D, Attia J, Weaver B, et al. Venous thromboembolic disease: an observational study in medical-
surgical intensive care unit patients. J Crit Care. 2000 Dec;15(4):127-32. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1053/jcrc.2000.19224) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11138871?
tool=bestpractice.bmj.com)
pubmed/26544651?tool=bestpractice.bmj.com)
68. Canonico M, Plu-Bureau G, Lowe GD, et al. Hormone replacement therapy and risk of venous
thromboembolism in postmenopausal women: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2008
May 31;336(7655):1227-31. Texto completo (https://www.doi.org/10.1136/bmj.39555.441944.BE)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18495631?tool=bestpractice.bmj.com)
69. Angelini D, Khorana AA. Risk assessment scores for cancer-associated venous thromboembolic
disease. Semin Thromb Hemost. 2017 Jul;43(5):469-78. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1055/s-0036-1597281) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28264198?
tool=bestpractice.bmj.com)
70. Korswagen LA, Bartelds GM, Krieckaert CL, et al. Venous and arterial thromboembolic events in
adalimumab-treated patients with antiadalimumab antibodies: a case series and cohort study. Arthritis
Rheum. 2011 Apr;63(4):877-83. Texto completo (https://www.doi.org/10.1002/art.30209) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21452312?tool=bestpractice.bmj.com)
71. Guo Z, Huang Y, Gong L, et al. Association of androgen deprivation therapy with thromboembolic
events in patients with prostate cancer: a systematic review and meta-analysis. Prostate
Cancer Prostatic Dis. 2018 Nov;21(4):451-60. Texto completo (https://www.doi.org/10.1038/
s41391-018-0059-4) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29988099?
tool=bestpractice.bmj.com)
72. Walker RF, Zakai NA, MacLehose RF, et al. Association of testosterone therapy with risk of venous
thromboembolism among men with and without hypogonadism. JAMA Intern Med. 2020 Feb
1;180(2):190-7. Texto completo (https://www.doi.org/10.1001/jamainternmed.2019.5135) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31710339?tool=bestpractice.bmj.com)
73. Schmidt M, Christiansen CF, Horváth-Puhó E, et al. Non-steroidal anti-inflammatory drug use and
risk of venous thromboembolism. J Thromb Haemost. 2011 Jul;9(7):1326-33. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1111/j.1538-7836.2011.04354.x) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/21592304?tool=bestpractice.bmj.com)
74. Ungprasert P, Srivali N, Wijarnpreecha K, et al. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and risk of
venous thromboembolism: a systematic review and meta-analysis. Rheumatology (Oxford). 2015
Apr;54(4):736-42. Texto completo (https://www.doi.org/10.1093/rheumatology/keu408) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25252703?tool=bestpractice.bmj.com)
75. Turpie AG, Chin BS, Lip GY. ABC of antithrombotic therapy: Venous thromboembolism:
treatment strategies. BMJ. 2002 Oct 26;325(7370):948-50. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1136/bmj.325.7370.948) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12399348?
tool=bestpractice.bmj.com)
76. Kahn SR, Lim W, Dunn AS, et al. Prevention of VTE in nonsurgical patients. Antithrombotic therapy
and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based
clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e195S-226S. Texto completo (https://
Referências
77. Sindet-Pedersen C, Bruun Oestergaard L, Gundlund A, et al. Familial clustering of venous
thromboembolism - a Danish nationwide cohort study. PLoS One. 2016 Dec 29;11(12):e0169055.
Texto completo (http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0169055) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28033406?tool=bestpractice.bmj.com)
79. Debourdeau P, Espié M, Chevret S, et al. Incidence, risk factors, and outcomes of central venous
catheter-related thromboembolism in breast cancer patients: the CAVECCAS study. Cancer Med. 2017
Nov;6(11):2732-2744. Texto completo (https://www.doi.org/10.1002/cam4.1201) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28980454?tool=bestpractice.bmj.com)
80. White D, Woller SC, Stevens SM, et al. Comparative thrombosis risk of vascular access
devices among critically ill medical patients. Thromb Res. 2018 Dec;172:54-60. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1016/j.thromres.2018.10.013) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/30384035?tool=bestpractice.bmj.com)
81. Gould MK, Garcia DA, Wren SM, et al. Prevention of VTE in nonorthopedic surgical patients:
Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians
Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e227S-e277S. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1378/chest.11-2297) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/22315263?tool=bestpractice.bmj.com)
82. Stuck AK, Spirk D, Schaudt J, et al. Risk assessment models for venous thromboembolism in
acutely ill medical patients. A systematic review. Thromb Haemost. 2017 Apr 3;117(4):801-8. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1160/TH16-08-0631) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/28150851?tool=bestpractice.bmj.com)
83. Falck-Ytter Y, Francis CW, Johanson NA, et al. Prevention of VTE in orthopedic surgery patients:
Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians
Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e278S-e325S. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1378/chest.11-2404) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/22315265?tool=bestpractice.bmj.com)
85. Bajaj NS, Vaduganathan M, Qamar A, et al. Extended prophylaxis for venous thromboembolism after
hospitalization for medical illness: A trial sequential and cumulative meta-analysis. PLoS Med. 2019
Apr;16(4):e1002797. Texto completo (https://www.doi.org/10.1371/journal.pmed.1002797) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31034476?tool=bestpractice.bmj.com)
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23940438?tool=bestpractice.bmj.com)
87. Raja AS, Greenberg JO, Qaseem A, et al. Evaluation of patients with suspected acute pulmonary
embolism: best practice advice from the Clinical Guidelines Committee of the American College
of Physicians. Ann Intern Med. 2015 Nov 3;163(9):701-11. Texto completo (http://annals.org/aim/
fullarticle/2443959/evaluation-patients-suspected-acute-pulmonary-embolism-best-practice-advice-
from) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26414967?tool=bestpractice.bmj.com)
88. Konstantinides SV, Torbicki A, Agnelli G, et al; Task Force for the Diagnosis and Management of Acute
Pulmonary Embolism of the European Society of Cardiology (ESC). 2014 ESC guidelines on the
diagnosis and management of acute pulmonary embolism. Eur Heart J. 2014 Nov 14;35(43):3033-69.
Texto completo (https://academic.oup.com/eurheartj/article/35/43/3033/503581) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25173341?tool=bestpractice.bmj.com)
89. Pollack CV, Schreiber D, Goldhaber SZ, et al. Clinical characteristics, management, and outcomes
of patients diagnosed with acute pulmonary embolism in the emergency department: initial report of
EMPEROR (Multicenter Emergency Medicine Pulmonary Embolism in the Real World Registry). J Am
Coll Cardiol. 2011 Feb 8;57(6):700-6. Texto completo (http://www.onlinejacc.org/content/57/6/700)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21292129?tool=bestpractice.bmj.com)
90. Bajaj N, Bozarth AL, Guillot J, et al. Clinical features in patients with pulmonary embolism at a
community hospital: analysis of 4 years of data. J Thromb Thrombolysis. 2014 Apr;37(3):287-92.
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23681675?tool=bestpractice.bmj.com)
91. Stein PD, Willis PW 3rd, DeMets DL. History and physical examination in acute pulmonary embolism
in patients without preexisting cardiac or pulmonary disease. Am J Cardiol. 1981 Feb;47(2):218-23.
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7468469?tool=bestpractice.bmj.com)
92. Courtney DM, Kline JA, Kabrhel C, et al. Clinical features from the history and physical examination
that predict the presence or absence of pulmonary embolism in symptomatic emergency department
patients: results of a prospective, multicenter study. Ann Emerg Med. 2010 Apr;55(4):307-15.e1.
Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.annemergmed.2009.11.010) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20045580?tool=bestpractice.bmj.com)
93. Bajaj R, Ramanakumar A, Mamidala S, et al. Successful treatment of mobile right atrial thrombus
and acute pulmonary embolism with intravenous tissue plasminogen activator. BMJ Case Rep.
2013 Jul 25;2013:bcr2013010255. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23892824?
tool=bestpractice.bmj.com)
94. Matthews JC, McLaughlin V. Acute right ventricular failure in the setting of acute pulmonary embolism
or chronic pulmonary hypertension: a detailed review of the pathophysiology, diagnosis, and
management. Curr Cardiol Rev. 2008 Feb;4(1):49-59. Texto completo (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pmc/articles/PMC2774585) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19924277?
tool=bestpractice.bmj.com)
Referências
1;117(13):1711-6. Texto completo (http://circ.ahajournals.org/content/117/13/1711.long) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18347212?tool=bestpractice.bmj.com)
96. Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am
Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. Texto completo (http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.bmj.com)
97. British Thoracic Society Standards of Care Committee Pulmonary Embolism Guideline
Development Group. British Thoracic Society guidelines for the management of suspected
acute pulmonary embolism. Thorax. 2003 Jun;58(6):470-83. Texto completo (http://
thorax.bmj.com/content/58/6/470.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12775856?
tool=bestpractice.bmj.com)
98. Lucassen W, Geersing GJ, Erkens PM, et al. Clinical decision rules for excluding pulmonary
embolism: a meta-analysis. Ann Intern Med. 2011 Oct 4;155(7):448-60. Texto completo (https://
www.doi.org/10.7326/0003-4819-155-7-201110040-00007) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/21969343?tool=bestpractice.bmj.com)
99. Wells PS, Anderson DR, Rodger M, et al. Derivation of a simple clinical model to categorize patients'
probability of pulmonary embolism: increasing the model's utility with the SimpliRED D-dimer.
Thromb Haemost. 2000 Mar;83(3):416-20. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10744147?
tool=bestpractice.bmj.com)
100. Le Gal G, Righini M, Roy PM, et al. Prediction of pulmonary embolism in the emergency
department: the revised Geneva score. Ann Intern Med. 2006 Feb 7;144(3):165-71. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16461960?tool=bestpractice.bmj.com)
101. van Es N, Kraaijpoel N, Klok FA, et al. The original and simplified Wells rules and age-adjusted D-
dimer testing to rule out pulmonary embolism: an individual patient data meta-analysis. J Thromb
Haemost. 2017 Apr;15(4):678-84. Texto completo (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/
jth.13630) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28106338?tool=bestpractice.bmj.com)
102. Hendriksen JM, Geersing GJ, Lucassen WA, et al. Diagnostic prediction models for suspected
pulmonary embolism: systematic review and independent external validation in primary care. BMJ.
2015 Sep 8;351:h4438. Texto completo (https://www.bmj.com/content/351/bmj.h4438.long) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26349907?tool=bestpractice.bmj.com)
103. Klok FA, Kruisman E, Spaan J, et al. Comparison of the revised Geneva score with the Wells rule for
assessing clinical probability of pulmonary embolism. J Thromb Haemost. 2008 Jan;6(1):40-4. Texto
completo (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1538-7836.2007.02820.x) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17973649?tool=bestpractice.bmj.com)
104. Ceriani E, Combescure C, Le Gal G, et al. Clinical prediction rules for pulmonary embolism: a
systematic review and meta-analysis. J Thromb Haemost. 2010 May;8(5):957-70. Texto completo
105. Singh B, Mommer SK, Erwin PJ, et al. Pulmonary embolism rule-out criteria (PERC) in pulmonary
embolism - revisited: a systematic review and meta-analysis. Emerg Med J. 2013 Sep;30(9):701-6.
Texto completo (http://emj.bmj.com/content/30/9/701.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/23038695?tool=bestpractice.bmj.com)
106. Carrier M, Righini M, Djurabi RK, et al. VIDAS D-dimer in combination with clinical pre-test probability
to rule out pulmonary embolism: a systematic review of management outcome studies. Thromb
Haemost. 2009 May;101(5):886-92. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19404542?
tool=bestpractice.bmj.com)
107. Agnelli G, Becattini C. Acute pulmonary embolism. N Engl J Med. 2010 Jul 15;363(3):266-74. Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20592294?tool=bestpractice.bmj.com)
108. Kearon C, de Wit K, Parpia S, et al. Diagnosis of pulmonary embolism with d-Dimer adjusted
to clinical probability. N Engl J Med. 2019 Nov 28;381(22):2125-34. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1056/NEJMoa1909159) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31774957?
tool=bestpractice.bmj.com)
109. Righini M, Van Es J, Den Exter PL, et al. Age-adjusted D-dimer cutoff levels to rule out pulmonary
embolism: the ADJUST-PE study. JAMA. 2014 Mar 19;311(11):1117-24. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1001/jama.2014.2135) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24643601?
tool=bestpractice.bmj.com)
110. Wilts IT, Le Gal G, Den Exter PL, et al. Performance of the age-adjusted cut-off for D-dimer in patients
with cancer and suspected pulmonary embolism. Thromb Res. 2017 Apr;152:49-51. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28226257?tool=bestpractice.bmj.com)
111. van der Pol LM, Tromeur C, Bistervels IM, et al. Pregnancy-adapted YEARS algorithm for
diagnosis of suspected pulmonary embolism. N Engl J Med. 2019 Mar 21;380(12):1139-49. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1813865) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/30893534?tool=bestpractice.bmj.com)
112. Perrier A, Roy PM, Sanchez O, et al. Multidetector-row computed tomography in suspected pulmonary
embolism. N Engl J Med. 2005 Apr 28;352(17):1760-8. Texto completo (https://www.nejm.org/
doi/10.1056/NEJMoa042905) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15858185?
tool=bestpractice.bmj.com)
113. Phillips JJ, Straiton J, Staff RT. Planar and SPECT ventilation/perfusion imaging and computed
tomography for the diagnosis of pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis of the
literature, and cost and dose comparison. Eur J Radiol. 2015 Jul;84(7):1392-400. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25868674?tool=bestpractice.bmj.com)
114. Carrier M, Righini M, Wells PS, et al. Subsegmental pulmonary embolism diagnosed by computed
tomography: incidence and clinical implications. A systematic review and meta-analysis of the
management outcome studies. J Thromb Haemost. 2010 Aug;8(8):1716-22. Texto completo
Referências
115. Adams DM, Stevens SM, Woller SC, et al. Adherence to PIOPED II investigators' recommendations
for computed tomography pulmonary angiography. Am J Med. 2013 Jan;126(1):36-42. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1016/j.amjmed.2012.05.028) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/23177546?tool=bestpractice.bmj.com)
116. Kirsch J, Brown RK, Henry TS, et al; Expert Panels on Cardiac and Thoracic Imaging, American
College of Radiology. ACR appropriateness criteria®: acute chest pain - suspected pulmonary
embolism. J Am Coll Radiol. 2017 May;14(5S):S2-12. Texto completo (https://www.jacr.org/article/
S1546-1440(17)30207-7/fulltext) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28473076?
tool=bestpractice.bmj.com)
117. Barrios D, Rosa-Salazar V, Morillo R, et al. Prognostic Significance of Right Heart Thrombi in Patients
With Acute Symptomatic Pulmonary Embolism: Systematic Review and Meta-analysis. Chest. 2017
Feb;151(2):409-416. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.chest.2016.09.038) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27746202?tool=bestpractice.bmj.com)
119. Stein PD, Athanasoulis C, Alavi A, et al. Complications and validity of pulmonary angiography in
acute pulmonary embolism. Circulation. 1992 Feb;85(2):462-8. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/1735144?tool=bestpractice.bmj.com)
120. Ansell JE. Management of venous thromboembolism: clinical guidance from the Anticoagulation
Forum. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan;41(1):1-2. Texto completo (https://www.doi.org/10.1007/
s11239-015-1320-5) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26780735?
tool=bestpractice.bmj.com)
121. Stevens SM, Woller SC, Bauer KA, et al. Guidance for the evaluation and treatment of hereditary and
acquired thrombophilia. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan;41(1):154-64. Texto completo (https://
link.springer.com/article/10.1007/s11239-015-1316-1) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/26780744?tool=bestpractice.bmj.com)
122. Connors JM. Thrombophilia testing and venous thrombosis. N Engl J Med. 2017 Sep
21;377(12):1177-87. Texto completo (https://www.doi.org/10.1056/NEJMra1700365) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28930509?tool=bestpractice.bmj.com)
123. Hicks LK, Bering H, Carson KR, et al. The ASH Choosing Wisely®campaign: five hematologic tests
and treatments to question. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2013;2013:9-14. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1182/asheducation-2013.1.9) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/24319155?tool=bestpractice.bmj.com)
124. Fazili M, Stevens SM, Woller SC. Direct oral anticoagulants in antiphospholipid syndrome with venous
thromboembolism: impact of the European Medicines Agency guidance. Res Pract Thromb Haemost.
125. European Medicines Agency Pharmacovigilance Risk Assessment Committee (PRAC). PRAC
recommendations on signals. Amsterdam, The Netherlands: European Medicines Agency; 2019 6
May, 2019 [internet publication]. Texto completo (https://www.ema.europa.eu/en/documents/prac-
recommendation/prac-recommendations-signals-adopted-13-16-may-2019-prac-meeting_en.pdf)
126. Rodger MA, Carrier M, Jones GN, et al. Diagnostic value of arterial blood gas measurement in
suspected pulmonary embolism. Am J Respir Crit Care Med. 2000 Dec;162(6):2105-8. Texto
completo (https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/ajrccm.162.6.2004204) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11112122?tool=bestpractice.bmj.com)
127. Stein PD, Goldhaber SZ, Henry JW, et al. Arterial blood gas analysis in the assessment of suspected
acute pulmonary embolism. Chest. 1996 Jan;109(1):78-81. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/8549223?tool=bestpractice.bmj.com)
128. Brown G, Hogg K. Best evidence topic report: diagnostic utility of electrocardiogram for
diagnosing pulmonary embolism. Emerg Med J. 2005 Oct;22(10):729-30. Texto completo (http://
emj.bmj.com/content/22/10/729.2.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16189038?
tool=bestpractice.bmj.com)
129. Sukhija R, Aronow WS, Ahn C, et al. Electrocardiographic abnormalities in patients with right
ventricular dilation due to acute pulmonary embolism. Cardiology. 2006;105(1):57-60. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16254425?tool=bestpractice.bmj.com)
130. Vanni S, Polidori G, Vergara R, et al. Prognostic value of ECG among patients with acute pulmonary
embolism and normal blood pressure. Am J Med. 2009 Mar;122(3):257-64. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19272487?tool=bestpractice.bmj.com)
131. Jaff MR, McMurtry MS, Archer SL, et al. Management of massive and submassive pulmonary
embolism, iliofemoral deep vein thrombosis, and chronic thromboembolic pulmonary hypertension: a
scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2011 Apr 26;123(16):1788-830.
Texto completo (http://circ.ahajournals.org/content/123/16/1788.long) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21422387?tool=bestpractice.bmj.com)
132. Weekes AJ, Thacker G, Troha D, et al. Diagnostic accuracy of right ventricular dysfunction
markers in normotensive emergency department patients with acute pulmonary embolism. Ann
Emerg Med. 2016 Sep;68(3):277-91. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26973178?
tool=bestpractice.bmj.com)
133. Righini M, Robert-Ebadi H, Elias A, et al. Diagnosis of pulmonary embolism during pregnancy: a
multicenter prospective management outcome study. Ann Intern Med. 2018 Oct 23;169(11):766-73.
Texto completo (https://www.doi.org/10.7326/M18-1670) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/30357273?tool=bestpractice.bmj.com)
134. Leung AN, Bull TM, Jaeschke R, et al. An official American Thoracic Society/Society of Thoracic
Radiology clinical practice guideline: evaluation of suspected pulmonary embolism in pregnancy. Am
J Respir Crit Care Med. 2011 Nov 15;184(10):1200-8. Texto completo (https://www.atsjournals.org/
Referências
135. Arnold RW, Janitz E, Poulton TB, et al. Pulmonary CT angiography to evaluate for pulmonary
embolism in children visiting adult-centered community hospitals. AJR Am J Roentgenol. 2011
Jun;196(6):W823-30. Texto completo (https://www.ajronline.org/doi/full/10.2214/AJR.10.5951)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21606276?tool=bestpractice.bmj.com)
136. Kelly C, Bledsoe JR, Woller SC, et al. Diagnostic yield of pulmonary embolism testing in patients
presenting to the emergency department with syncope. Res Pract Thromb Haemost. 2020
Feb;4(2):263-8. Texto completo (https://www.doi.org/10.1002/rth2.12294) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32110757?tool=bestpractice.bmj.com)
137. Stein PD, Fowler SE, Goodman LR, et al; PIOPED II Investigators. Multidetector computed
tomography for acute pulmonary embolism. N Engl J Med. 2006 Jun 1;354(22):2317-27. Texto
completo (https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa052367) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/16738268?tool=bestpractice.bmj.com)
138. van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism
using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA.
2006 Jan 11;295(2):172-9. Texto completo (https://www.doi.org/10.1001/jama.295.2.172) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.bmj.com)
140. Thacker PG, Lee EY. Pulmonary embolism in children. AJR Am J Roentgenol. 2015
Jun;204(6):1278-88. Texto completo (https://www.doi.org/10.2214/AJR.14.13869) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26001239?tool=bestpractice.bmj.com)
141. Tang CX, Schoepf UJ, Chowdhury SM, et al. Multidetector computed tomography pulmonary
angiography in childhood acute pulmonary embolism. Pediatr Radiol. 2015 Sep;45(10):1431-9. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1007/s00247-015-3336-6) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/25846076?tool=bestpractice.bmj.com)
142. Gutte H, Mortensen J, Jensen CV, et al. Detection of pulmonary embolism with combined
ventilation-perfusion SPECT and low-dose CT: head-to-head comparison with multidetector CT
angiography. J Nucl Med. 2009 Dec;50(12):1987-92. Texto completo (http://jnm.snmjournals.org/
content/50/12/1987.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19910421?
tool=bestpractice.bmj.com)
143. Bajc M, Olsson B, Palmer J, et al. Ventilation/perfusion SPECT for diagnostics of pulmonary
embolism in clinical practice. J Intern Med. 2008 Oct;264(4):379-87. Texto completo
(https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2796.2008.01980.x) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18823506?tool=bestpractice.bmj.com)
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11146703?tool=bestpractice.bmj.com)
145. Clemens S. Newer modalities for detection of pulmonary emboli. Am J Med. 2007 Oct;120(10 Suppl
2):S2-12. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17916456?tool=bestpractice.bmj.com)
146. The PIOPED Investigators. Value of the ventilation/perfusion scan in acute pulmonary embolism.
Results of the prospective investigation of pulmonary embolism diagnosis (PIOPED). JAMA.
1990 May 23-30;263(20):2753-9. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2332918?
tool=bestpractice.bmj.com)
147. Schoepf UJ, Goldhaber SZ, Costello P. Spiral computed tomography for acute pulmonary
embolism. Circulation. 2004 May 11;109(18):2160-7. Texto completo (http://circ.ahajournals.org/
content/109/18/2160.full) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15136509?
tool=bestpractice.bmj.com)
148. van der Hulle T, Cheung WY, Kooij S, et al. Simplified diagnostic management of suspected
pulmonary embolism (the YEARS study): a prospective, multicentre, cohort study. Lancet. 2017 Jul
15;390(10091):289-97. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/S0140-6736(17)30885-1)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28549662?tool=bestpractice.bmj.com)
149. Stein PD. Fever in acute pulmonary embolism. Chest. 2000 Jan;117(1):39-42. Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10631196?tool=bestpractice.bmj.com)
150. Rutschmann OT, Cornuz J, Poletti PA, et al. Should pulmonary embolism be suspected in
exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease? Thorax. 2007 Feb;62(2):121-5. Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17101737?tool=bestpractice.bmj.com)
151. Tillie-Leblond I, Marquette CH, Perez T, et al. Pulmonary embolism in patients with unexplained
exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease: prevalence and risk factors. Ann Intern
Med. 2006 Mar 21;144(6):390-6. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16549851?
tool=bestpractice.bmj.com)
152. Aleva FE, Voets LWLM, Simons SO, et al. Prevalence and Localization of Pulmonary Embolism in
Unexplained Acute Exacerbations of COPD: A Systematic Review and Meta-analysis. Chest. 2017
Mar;151(3):544-554. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.chest.2016.07.034) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27522956?tool=bestpractice.bmj.com)
153. Krüger S, Graf J, Merx MW, et al. Brain natriuretic peptide predicts right heart failure in patients with
acute pulmonary embolism. Am Heart J. 2004 Jan;147(1):60-5. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/14691420?tool=bestpractice.bmj.com)
154. Auger WR, Kim NH, Kerr KM, et al. Chronic thromboembolic pulmonary hypertension. Clin Chest Med.
2007 Mar;28(1):255-69, x. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.ccm.2006.11.009) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17338940?tool=bestpractice.bmj.com)
Referências
156. O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group;
BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in
healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. Texto completo (https://
www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-
guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.bmj.com)
157. Soar J, Böttiger BW, Carli P, et al. European Resuscitation Council Guidelines 2021: adult advanced
life support. Resuscitation. 2021 Apr;161:115-51. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/
j.resuscitation.2021.02.010) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33773825?
tool=bestpractice.bmj.com)
158. Colquhoun MC, Handley AJ, Evans TR, eds. ABC of resuscitation. 5th ed. Wiley-Blackwell; 2004.
159. Mercat A, Diehl JL, Meyer G, et al. Hemodynamic effects of fluid loading in acute massive
pulmonary embolism. Crit Care Med. 1999 Mar;27(3):540-4. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/10199533?tool=bestpractice.bmj.com)
160. Layish DT, Tapson VF. Pharmacologic hemodynamic support in massive pulmonary embolism.
Chest. 1997 Jan;111(1):218-24. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8996020?
tool=bestpractice.bmj.com)
161. Willoughby L, Adams DM, Evans RS, et al. Preemptive anticoagulation in patients with a high pretest
probability of pulmonary embolism: are guidelines followed? Chest. 2018 May;153(5):1153-9. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1016/j.chest.2017.11.007) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/29154971?tool=bestpractice.bmj.com)
162. van Es N, Coppens M, Schulman S, et al. Direct oral anticoagulants compared with vitamin K
antagonists for acute venous thromboembolism: evidence from phase 3 trials. Blood. 2014 Sep
18;124(12):1968-75. Texto completo (http://www.bloodjournal.org/content/124/12/1968.long)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24963045?tool=bestpractice.bmj.com)
163. Castellucci LA, Cameron C, Le Gal G, et al. Clinical and safety outcomes associated with treatment
of acute venous thromboembolism: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2014 Sep
17;312(11):1122-35. Texto completo (https://www.doi.org/10.1001/jama.2014.10538) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25226478?tool=bestpractice.bmj.com)
164. Pathak R, Pandit A, Karmacharya P, et al. Meta-analysis on risk of bleeding with apixaban
in patients with renal impairment. Am J Cardiol. 2015 Feb 1;115(3):323-7. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1016/j.amjcard.2014.10.042) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/25527282?tool=bestpractice.bmj.com)
165. Lyman GH, Carrier M, Ay C, et al. American Society of Hematology 2021 guidelines for management
of venous thromboembolism: prevention and treatment in patients with cancer. Blood Adv. 2021 Feb
23;5(4):927-74. Texto completo (https://ashpublications.org/bloodadvances/article/5/4/927/475194/
166. Kang M, Alahmadi M, Sawh S, et al. Fondaparinux for the treatment of suspected heparin-induced
thrombocytopenia: a propensity score-matched study. Blood. 2015 Feb 5;125(6):924-9. Texto
completo (http://www.bloodjournal.org/content/125/6/924.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/25515959?tool=bestpractice.bmj.com)
167. Bates SM, Greer IA, Middeldorp S, et al. VTE, thrombophilia, antithrombotic therapy, and pregnancy.
Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians
evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e691S-736S. Texto
completo (https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60136-6/fulltext) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315276?tool=bestpractice.bmj.com)
168. Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Reducing the risk of venous thromboembolism
during pregnancy and the puerperium. Green-top guideline No. 37a. Apr 2015 [internet publication].
Texto completo (https://www.rcog.org.uk/globalassets/documents/guidelines/gtg-37a.pdf)
169. Bates SM, Rajasekhar A, Middeldorp S, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines
for management of venous thromboembolism: venous thromboembolism in the context of
pregnancy. Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3317-59. Texto completo (https://www.doi.org/10.1182/
bloodadvances.2018024802) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482767?
tool=bestpractice.bmj.com)
170. Cohen H, Arachchillage DR, Middeldorp S, et al. Management of direct oral anticoagulants in
women of childbearing potential: guidance from the SSC of the ISTH. J Thromb Haemost. 2016
Aug;14(8):1673-6. Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/jth.13366) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27346676?tool=bestpractice.bmj.com)
171. Zuo Z, Yue J, Dong BR, et al. Thrombolytic therapy for pulmonary embolism. Cochrane Database
Syst Rev. 2021 Apr 15;4:CD004437. Texto completo (https://www.cochranelibrary.com/
cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004437.pub6/full) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/33857326?tool=bestpractice.bmj.com)
172. Chatterjee S, Chakraborty A, Weinberg I, et al. Thrombolysis for pulmonary embolism and risk of
all-cause mortality, major bleeding, and intracranial hemorrhage: a meta-analysis. JAMA. 2014 Jun
18;311(23):2414-21. Texto completo (https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1881311)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24938564?tool=bestpractice.bmj.com)
173. Ortel TL, Neumann I, Ageno W, et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for
management of venous thromboembolism: treatment of deep vein thrombosis and pulmonary
embolism. Blood Adv. 2020 Oct 13;4(19):4693-738. Texto completo (https://www.doi.org/10.1182/
bloodadvances.2020001830) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33007077?
tool=bestpractice.bmj.com)
174. Meyer G, Vicaut E, Danays T, et al; PEITHO Investigators. Fibrinolysis for patients with intermediate-
risk pulmonary embolism. N Engl J Med. 2014 Apr 10;370(15):1402-11. Texto completo
Referências
175. Kline JA, Hernandez-Nino J, Jones AE. Tenecteplase to treat pulmonary embolism in the
emergency department. J Thromb Thrombolysis. 2007 Apr;23(2):101-5. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1007/s11239-006-9018-3) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17221330?
tool=bestpractice.bmj.com)
176. Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism:
a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. Texto completo
(https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/24917641?tool=bestpractice.bmj.com)
177. Van de Werf F, Ardissino D, Betriu A, et al; task force on the management of acute myocardial
infarction of the European Society of Cardiology. Management of acute myocardial infarction in
patients presenting with ST-segment elevation. Eur Heart J. 2003 Jan;24(1):28-66. Texto completo
(https://academic.oup.com/eurheartj/article/24/1/28/562262) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/12559937?tool=bestpractice.bmj.com)
178. Dolovich LR, Ginsberg JS, Douketis JD, et al. A meta-analysis comparing low-molecular-weight
heparins with unfractionated heparin in the treatment of venous thromboembolism: examining
some unanswered questions regarding location of treatment, product type, and dosing frequency.
Arch Intern Med. 2000 Jan 24;160(2):181-8. Texto completo (https://jamanetwork.com/journals/
jamainternalmedicine/fullarticle/485206) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10647756?
tool=bestpractice.bmj.com)
179. Konstantinides SV, Barco S. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: who is a
candidate? Semin Respir Crit Care Med. 2017 Feb;38(1):56-65. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/28208199?tool=bestpractice.bmj.com)
180. Fukuda I, Daitoku K. Surgical Embolectomy for Acute Pulmonary Thromboembolism. Ann Vasc Dis.
2017 Jun 25;10(2):107-114. Texto completo (https://www.doi.org/10.3400/avd.ra.17-00038) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29034035?tool=bestpractice.bmj.com)
181. Fukuda I, Taniguchi S, Fukui K, et al. Improved outcome of surgical pulmonary embolectomy
by aggressive intervention for critically ill patients. Ann Thorac Surg. 2011 Mar;91(3):728-32.
Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.athoracsur.2010.10.086) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21352987?tool=bestpractice.bmj.com)
182. Kuo WT, Gould MK, Louie JD, at al. Catheter-directed therapy for the treatment of massive
pulmonary embolism: systematic review and meta-analysis of modern techniques. J Vasc Interv
Radiol. 2009 Nov;20(11):1431-40. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19875060?
tool=bestpractice.bmj.com)
183. Jimenez D, Martin-Saborido C, Muriel A, et al. Efficacy and safety outcomes of recanalisation
procedures in patients with acute symptomatic pulmonary embolism: systematic review and network
meta-analysis. Thorax. 2018 May;73(5):464-71. Texto completo (https://www.doi.org/10.1136/
184. American College of Radiology; Society of Interventional Radiology. ACR-SIR-SPR practice parameter
for the performance of inferior vena cava (IVC) filter placement for the prevention of pulmonary
embolism. Revised 2016 [internet publication]. Texto completo (https://www.acr.org/-/media/ACR/Files/
Practice-Parameters/ivc-fliterplacement.pdf?la=en)
185. Leacche M, Unic D, Goldhaber SZ, et al. Modern surgical treatment of massive pulmonary embolism:
Results in 47 consecutive patients after rapid diagnosis and aggressive surgical approach. J
Thorac Cardiovasc Surg. 2005 May;129(5):1018-23. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/15867775?tool=bestpractice.bmj.com)
186. Aklog L, Williams CS, Byrne JG, et al. Acute pulmonary embolectomy: a contemporary
approach. Circulation. 2002 Mar 26;105(12):1416-9. Texto completo (http://circ.ahajournals.org/
content/105/12/1416.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11914247?
tool=bestpractice.bmj.com)
187. Greelish JP, Leacche M, Solenkova NS, et al. Improved midterm outcomes for type A (central)
pulmonary emboli treated surgically. J Thorac Cardiovasc Surg. 2011 Dec;142(6):1423-9.
Texto completo (https://www.jtcvs.org/article/S0022-5223(11)00280-7/fulltext) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21481423?tool=bestpractice.bmj.com)
188. Tow DE, Wagner HN. Urokinase pulmonary embolism trial: Phase I results. JAMA. 1970 Dec
21;214(12):2163-72. Texto completo (https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/358702)
189. Stein PD, Matta F, Keyes DC, et al. Impact of vena cava filters on in-hospital case fatality rate from
pulmonary embolism. Am J Med. 2012 May;125(5):478-84. Texto completo (https://www.amjmed.com/
article/S0002-9343(11)00481-5/fulltext) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22310013?
tool=bestpractice.bmj.com)
190. Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients
with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll
Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?
tool=bestpractice.bmj.com)
191. Rajasekhar A, Streiff MB. Vena cava filters for management of venous thromboembolism: a clinical
review. Blood Rev. 2013 Sep;27(5):225-41. Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23932118?
tool=bestpractice.bmj.com)
192. PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the
prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire
par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. Texto completo
(http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/16009794?tool=bestpractice.bmj.com)
193. Decousus H, Leizorovicz A, Parent F, et al; Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par
Interruption Cave Study Group. A clinical trial of vena caval filters in the prevention of pulmonary
embolism in patients with proximal deep-vein thrombosis. N Engl J Med. 1998 Feb 12;338(7):409-15.
Referências
194. Vinson DR, Ballard DW, Mark DG, et al; MAPLE Investigators of the KP CREST Network. Risk
stratifying emergency department patients with acute pulmonary embolism: does the simplified
Pulmonary Embolism Severity Index perform as well as the original? Thromb Res. 2016 Dec;148:1-8.
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27764729?tool=bestpractice.bmj.com)
195. Zhou XY, Ben SQ, Chen HL, et al. The prognostic value of pulmonary embolism severity index
in acute pulmonary embolism: a meta-analysis. Respir Res. 2012 Dec 4;13:111. Texto completo
(https://respiratory-research.biomedcentral.com/articles/10.1186/1465-9921-13-111) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23210843?tool=bestpractice.bmj.com)
196. Roy PM, Moumneh T, Penaloza A, et al. Outpatient management of pulmonary embolism. Thromb
Res. 2017 Jul;155:92-100. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.thromres.2017.05.001)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28525830?tool=bestpractice.bmj.com)
197. Bledsoe JR, Woller SC, Stevens SM, et al. Management of Low-Risk Pulmonary Embolism Patients
Without Hospitalization: The Low-Risk Pulmonary Embolism Prospective Management Study. Chest.
2018 Aug;154(2):249-256. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.chest.2018.01.035)
Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29410163?tool=bestpractice.bmj.com)
198. Bajaj A, Saleeb M, Rathor P, et al. Prognostic value of troponins in acute nonmassive pulmonary
embolism: A meta-analysis. Heart Lung. 2015 Jul-Aug;44(4):327-34. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1016/j.hrtlng.2015.03.007) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25976228?
tool=bestpractice.bmj.com)
199. Becattini C, Vedovati MC, Agnelli G. Prognostic value of troponins in acute pulmonary embolism: a
meta-analysis. Circulation. 2007 Jul 24;116(4):427-33. Texto completo (https://www.doi.org/10.1161/
CIRCULATIONAHA.106.680421) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17606843?
tool=bestpractice.bmj.com)
200. Trujillo-Santos J, Lozano F, Lorente MA, et al. A prognostic score to identify low-risk outpatients
with acute deep vein thrombosis in the lower limbs. Am J Med. 2015 Jan;128(1):90.e9-15. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1016/j.amjmed.2014.08.023) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/25242230?tool=bestpractice.bmj.com)
201. Zondag W, Vingerhoets LM, Durian MF, et al. Hestia criteria can safely select patients with pulmonary
embolism for outpatient treatment irrespective of right ventricular function. J Thromb Haemost.
2013 Apr;11(4):686-92. Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/jth.12146) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23336721?tool=bestpractice.bmj.com)
202. Weeda ER, Kohn CG, Peacock WF, et al. External Validation of the Hestia Criteria for Identifying
Acute Pulmonary Embolism Patients at Low Risk of Early Mortality. Clin Appl Thromb Hemost. 2017
Oct;23(7):769-774. Texto completo (https://www.doi.org/10.1177/1076029616651147) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27225840?tool=bestpractice.bmj.com)
203. Rodger MA, Le Gal G, Anderson DR; REVERSE II Study Investigators. Validating the HERDOO2
rule to guide treatment duration for women with unprovoked venous thrombosis: multinational
204. Agnelli G, Buller HR, Cohen A, et al. Apixaban for extended treatment of venous
thromboembolism. N Engl J Med. 2013 Feb 21;368(8):699-708. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1056/NEJMoa1207541) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23216615?
tool=bestpractice.bmj.com)
205. Weitz JI, Lensing AW, Prins MH, et al; EINSTEIN CHOICE Investigators. Rivaroxaban or aspirin for
extended treatment of venous thromboembolism. N Engl J Med. 2017 Mar 30;376(13):1211-22. Texto
completo (https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1700518) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/28316279?tool=bestpractice.bmj.com)
206. Robertson L, Kesteven P, McCaslin JE. Oral direct thrombin inhibitors or oral factor Xa inhibitors for the
treatment of pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Dec 4;(12):CD010957. Texto
completo (http://cochranelibrary-wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD010957.pub2/full) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26636644?tool=bestpractice.bmj.com)
207. Becattini C, Agnelli G. Risk stratification and management of acute pulmonary embolism.
Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2016 Dec 2;2016(1):404-12. Texto completo
(http://asheducationbook.hematologylibrary.org/content/2016/1/404.long) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27913508?tool=bestpractice.bmj.com)
208. Zuily S, Cohen H, Isenberg D, et al. Use of direct oral anticoagulants in patients with thrombotic
antiphospholipid syndrome: guidance from the Scientific and Standardization Committee of the
International Society on Thrombosis and Haemostasis. J Thromb Haemost. 2020 Sep;18(9):2126-37.
Texto completo (https://www.doi.org/10.1111/jth.14935) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/32881337?tool=bestpractice.bmj.com)
209. Posch F, Königsbrügge O, Zielinski C, et al. Treatment of venous thromboembolism in patients with
cancer: a network meta-analysis comparing efficacy and safety of anticoagulants. Thromb Res. 2015
Sep;136(3):582-9. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.thromres.2015.07.011) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26210891?tool=bestpractice.bmj.com)
210. Tebbe U, Graf A, Kamke W, et al. Hemodynamic effects of double bolus reteplase versus alteplase
infusion in massive pulmonary embolism. Am Heart J. 1999 Jul;138(1 pt 1):39-44. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1016/s0002-8703(99)70243-7) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/10385761?tool=bestpractice.bmj.com)
211. Rodger MA, Le Gal G, Anderson DR, et al. Validating the HERDOO2 rule to guide treatment duration
for women with unprovoked venous thrombosis: multinational prospective cohort management study.
BMJ. 2017 Mar 17;356:j1065. Texto completo (https://www.doi.org/10.1136/bmj.j1065) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28314711?tool=bestpractice.bmj.com)
212. Cho JH, Kutti Sridharan G, Kim SH, et al. Right ventricular dysfunction as an echocardiographic
prognostic factor in hemodynamically stable patients with acute pulmonary embolism:
a meta-analysis. BMC Cardiovasc Disord. 2014 May 6;14:64. Texto completo (https://
Referências
213. Lin BW, Schreiber DH, Liu G, et al. Therapy and outcomes in massive pulmonary embolism from
the Emergency Medicine Pulmonary Embolism in the Real World Registry. Am J Emerg Med. 2012
Nov;30(9):1774-81. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/j.ajem.2012.02.012) Resumo
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22633723?tool=bestpractice.bmj.com)
214. White RH, Beyth RJ, Zhou H, et al. Major bleeding after hospitalization for deep-venous
thrombosis. Am J Med. 1999 Nov;107(5):414-24. Texto completo (https://www.doi.org/10.1016/
s0002-9343(99)00267-3) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10569295?
tool=bestpractice.bmj.com)
215. Decousus H, Tapson VF, Bergmann JF, et al. Factors at admission associated with bleeding risk in
medical patients: findings from the IMPROVE investigators. Chest. 2011 Jan;139(1):69-79. Texto
completo (https://www.doi.org/10.1378/chest.09-3081) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/20453069?tool=bestpractice.bmj.com)
216. Dalen JE, Haffajee CI, Alpert JS 3rd, et al. Pulmonary embolism, pulmonary hemorrhage and
pulmonary infarction. N Engl J Med. 1977 Jun 23;296(25):1431-5. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1056/NEJM197706232962503) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/865513?tool=bestpractice.bmj.com)
217. Lavonas EJ, Drennan IR, Gabrielli A, et al. Part 10: Special Circumstances of Resuscitation:
2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015 Nov 3;132(18 suppl 2):S501-18. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000264) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/26472998?tool=bestpractice.bmj.com)
219. Pengo V, Lensing AW, Prins MH, et al; Thromboembolic Pulmonary Hypertension Study Group.
Incidence of chronic thromboembolic pulmonary hypertension after pulmonary embolism.
N Engl J Med. 2004 May 27;350(22):2257-64. Texto completo (https://www.nejm.org/
doi/10.1056/NEJMoa032274) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15163775?
tool=bestpractice.bmj.com)
220. Ende-Verhaar YM, Cannegieter SC, Vonk Noordegraaf A, et al. Incidence of chronic
thromboembolic pulmonary hypertension after acute pulmonary embolism: a contemporary
view of the published literature. Eur Respir J. 2017 Feb;49(2):. Texto completo (https://
www.doi.org/10.1183/13993003.01792-2016) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/28232411?tool=bestpractice.bmj.com)
221. Linkins LA, Dans AL, Moores LK, et al. Treatment and prevention of heparin-induced
thrombocytopenia: Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American
College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2
222. Warkentin TE, Sheppard JA, Sigouin CS, et al. Gender imbalance and risk factor interactions
in heparin-induced thrombocytopenia. Blood. 2006 Nov 1;108(9):2937-41. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1182/blood-2005-11-012450) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/16857993?tool=bestpractice.bmj.com)
223. Pitlick JM, Crannage A, Murphy J. Use of low-molecular-weight heparin for the treatment of venous
thromboembolism in patients with cancer: A review of the literature. J Pharm Technol. 2009 Jul-
Aug;25(4):244-9. Texto completo (http://jpharmtechnol.com/abstracts/volume25/july-august/vol25-
num4-pg244.php)
224. Smythe MA, Priziola J, Dobesh PP, et al. Guidance for the practical management of the heparin
anticoagulants in the treatment of venous thromboembolism. J Thromb Thrombolysis. 2016
Jan;41(1):165-86. Texto completo (https://www.doi.org/10.1007/s11239-015-1315-2) Resumo (http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26780745?tool=bestpractice.bmj.com)
225. Heneghan CJ, Garcia-Alamino JM, Spencer EA, et al. Self-monitoring and self-management of
oral anticoagulation. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Jul 5;7:CD003839. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1002/14651858.CD003839.pub3) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/27378324?tool=bestpractice.bmj.com)
226. Wiggins BS, Dixon DL, Neyens RR, et al. Select drug-drug interactions with direct oral anticoagulants:
JACC review topic of the week. J Am Coll Cardiol. 2020 Mar 24;75(11):1341-50. Texto completo
(https://www.doi.org/10.1016/j.jacc.2019.12.068) Resumo (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/32192661?tool=bestpractice.bmj.com)
Imagens
Imagens
Imagens
Figura 3: Escore de Genebra original e simplificado (revisado)
Criado pelo BMJ Knowledge Centre
Figura 4: Angiografia pulmonar por tomografia computadorizada (APTC) com contraste exibindo êmbolos
arteriais pulmonares direitos subsegmentares (veja as setas)
Do acervo de Seth W. Clemens; usado com permissão
Figura 5: Angiografia melhorada por contraste de gadolínio (ARM-Gd) mostrando uma embolia pulmonar na
artéria pulmonar principal direita (veja a seta)
Do acervo de Seth W. Clemens; usado com permissão
Imagens
Aviso legal
O BMJ Best Practice destina-se a profissionais da área médica licenciados. A BMJ Publishing Group Ltd
(BMJ) não defende nem apoia o uso de qualquer medicamento ou terapia contidos nesta publicação, nem
diagnostica pacientes. Como profissional da área médica, são de sua inteira responsabilidade a assistência
e o tratamento dos de seus pacientes, e você deve usar seu próprio julgamento clínico e sua experiência ao
utilizar este produto.
Este documento não tem a pretensão de cobrir todos os métodos diagnósticos, tratamentos,
acompanhamentos, medicamentos e contraindicações ou efeitos colaterais possíveis. Além disso, como
os padrões e práticas na medicina mudam à medida que são disponibilizados novos dados, você deve
consultar várias fontes. Recomendamos que você verifique de maneira independente os diagnósticos,
tratamentos e acompanhamentos específicos para verificar se são a opção adequada para seu paciente em
sua região. Além disso, em relação aos medicamentos que exijam prescrição médica, você deve consultar
a bula do produto, que acompanha cada medicamento, para verificar as condições de uso e identificar
quaisquer alterações na posologia ou contraindicações, principalmente se o medicamento administrado for
novo, usado com pouca frequência ou tiver uma faixa terapêutica estrita. Você deve sempre verificar se os
medicamentos referenciados estão licenciados para o uso especificado e às doses especificadas na sua
região.
As informações incluídas no BMJ Best Practice são fornecidas "na maneira em que se encontram", sem
nenhuma declaração, condição ou garantia de serem precisas ou atualizadas. A BMJ, suas licenciadoras
ou licenciadas não assumem nenhuma responsabilidade por nenhum aspecto do tratamento administrado
a qualquer paciente com o auxílio dessas informações. Nos limites da lei, a BMJ e suas licenciadoras
e licenciadas não deverão incorrer em qualquer responsabilização, incluindo, mas não limitada a,
responsabilização por eventuais danos decorrentes do conteúdo. São excluídas todas as condições,
garantias e outros termos que possam estar implícitos por lei, incluindo, entre outros, garantias de qualidade
satisfatória, adequação a um fim específico, uso de assistência e habilidade razoáveis e não violação de
direitos de propriedade.
Caso o BMJ Best Practice tenha sido traduzido a outro idioma diferente do inglês, a BMJ não garante
a precisão e a confiabilidade das traduções ou do conteúdo fornecido por terceiros (incluindo, mas não
limitado a, regulamentos locais, diretrizes clínicas, terminologia, nomes de medicamentos e dosagens
de medicamentos). A BMJ não se responsabiliza por erros e omissões decorrentes das traduções e
adaptações ou de outras ações. Quando o BMJ Best Practice apresenta nomes de medicamentos, usa
apenas a Denominação Comum Internacional (DCI) recomendada. É possível que alguns formulários de
Aviso legal
medicamentos possam referir-se ao mesmo medicamento com nomes diferentes.
Observe que as formulações e doses recomendadas podem ser diferentes entre os bancos de dados de
medicamentos, nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. Deve-se
sempre consultar o formulário de medicamentos local para obter informações completas sobre a prescrição.
As recomendações de tratamento presentes no BMJ Best Practice são específicas para cada grupo
de pacientes. Recomenda-se cautela ao selecionar o formulário de medicamento, pois algumas
recomendações de tratamento destinam-se apenas a adultos, e os links externos para formulários
pediátricos não necessariamente recomendam o uso em crianças (e vice-versa). Sempre verifique se você
selecionou o formulário de medicamento correto para o seu paciente.
Quando sua versão do BMJ Best Practice não estiver integrada a um formulário de medicamento local,
você deve consultar um banco de dados farmacêutico local para obter informações completas sobre o
medicamento, incluindo as contraindicações, interações medicamentosas e dosagens alternativas antes de
fazer a prescrição.
Esta abordagem está alinhada com a orientação do Bureau Internacional de Pesos e Medidas.
Nosso site completo e os termos e condições de inscrição podem ser encontrados aqui: Termos e
Condições do site.
Fale conosco
BMJ
BMA House
Tavistock Square
London
WC1H 9JR
UK
Aviso legal
// Autores:
Scot t Stevens, MD
Director
Thrombosis Clinic, Intermountain Medical Center, Murray, UT, Professor of Medicine, Department of
Medicine, Intermountain Healthcare and University of Utah, Salt Lake City, UT
Declarações: SS declares that he has no competing interests.
Scot t C. Woller, MD
Director
Thrombosis Clinic, Intermountain Medical Center, Murray, UT, Professor of Medicine, Department of
Medicine, Intermountain Healthcare and University of Utah, Salt Lake City, UT
Declarações: SCW serves as co-chair for the American College of Chest Physicians' chapter on the
treatment of venous thromboembolic disease
// Agradecimentos:
Scott M. Stevens, Scott C. Woller, and Gabriel V. Fontaine would like to gratefully acknowledge Geno
Merli, Luis H. Eraso, Taki Galanis, Geoffrey Ouma, Miguel Angel de Gregorio, Alicia Laborda, and Seth W.
Clemens, previous contributors to this topic.
Declarações: GM has received grants or research support from BMS, J&J, Sanofi-Aventis, Portola, and
Janssen; he has served as a Scientific Consultant for BMS, J&J, and Sanofi-Aventis. LHE, TG, GO, MAG,
AL, and SWC declare that they have no competing interests.
// Pares revisores:
Sanjeev Wasson, MD
Colaboradores:
Advanced Clinical Fellow
Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, OH
Declarações: SW declares that he has no competing interests.