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Hiperplasia

prostática benigna

Direto ao local de atendimento

Última atualização: Sep 02, 2020


Índice
Visão geral 3
Resumo 3
Definição 3

Teoria 4
Epidemiologia 4
Etiologia 4
Fisiopatologia 4
Caso clínico 5

Diagnóstico 6
Abordagem 6
História e exame físico 7
Fatores de risco 8
Investigações 9
Diagnósticos diferenciais 11
Critérios 12

Tratamento 13
Abordagem 13
Visão geral do algoritmo de tratamento 16
Algoritmo de tratamento 18
Novidades 33
Prevenção primária 33
Discussões com os pacientes 34

Acompanhamento 35
Monitoramento 35
Complicações 36
Prognóstico 38

Diretrizes 39
Diretrizes diagnósticas 39
Diretrizes de tratamento 39

Referências 41

Aviso legal 53
Hiperplasia prostática benigna Visão geral

Resumo
A etiologia da hiperplasia prostática benigna é multifatorial e envolve hiperplasia de músculo liso, aumento
da próstata e disfunção vesical, bem como estímulos do sistema nervoso central.

Visão geral
Apresenta-se com sintomas de armazenamento (frequência, urgência, noctúria e incontinência) e sintomas
de micção (fluxo fraco, gotejamento, disúria, esforço).

O exame físico pode demonstrar volume de próstata ≥30 g, nódulos ou sensibilidade suspeita de câncer de
próstata ou prostatite.

A avaliação inclui história e exame, como exame abdominal de bexiga palpável, exame de toque retal e
avaliação neurológica.

Urinálise, nível de antígeno prostático específico (PSA) e escore internacional de sintomas prostáticos
(International Prostate Symptom Score, IPSS) são exames de primeira linha de impacto diagnóstico forte
nos grupos de pacientes apropriados. Dado o debate sobre a redução da morbidade e da mortalidade de
câncer de próstata com o teste de PSA, as implicações desse teste devem ser discutidas com o paciente
com antecedência.

Se os sintomas ou a gravidade da doença justificarem, a terapia pode ser iniciada com alfabloqueador e
inibidores da 5-alfa reductase, terapia combinada ou outros agentes, dependendo do perfil do sintoma.

As complicações comuns são progressão da doença e retenção urinária, que podem exigir terapia invasiva.

A falha no tratamento clínico ou complicações renais são indicações de intervenção cirúrgica. Há uma série
de tratamentos procedurais, que têm perfis exclusivos de risco/benefício a serem considerados.

Definição
Os sintomas do trato urinário inferior (STUIs) causados pela obstrução infravesical devido à hiperplasia
prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático benigno (APB), ocorrem
principalmente devido a 2 componentes: componente estático relacionado a um aumento no tecido
prostático benigno que estreita o lúmen da uretra e um componente dinâmico relacionado ao aumento
no tônus muscular liso prostático mediado por receptores alfa-adrenérgicos. Os sintomas relacionados à
obstrução infravesical também podem ter contribuição de hiperatividade da bexiga. Os STUIs são definidos
adicionalmente como sintomas de armazenamento (polaciúria, urgência, noctúria e incontinência) e
sintomas de micção (fluxo fraco, gotejamento, disúria, esforço).[1]

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Hiperplasia prostática benigna Teoria

Epidemiologia
A prevalência de HPB histológica aumenta com a idade e afeta aproximadamente 42% dos homens entre
os 51 e 60 anos, e 82% dos homens entre os 71 e 80 anos.[2] Um aumento linear nas taxas de incidência é
Teoria

observado desde 3 casos por 1000 homens-ano de 45 a 49 anos de idade até 38 casos por 1000 homens-
ano de 75 a 79 anos de idade.[3]

A prevalência global da HPB ao longo da vida é de cerca de 25%; no entanto, as diferenças globais nas
estatísticas epidemiológicas dependem, de certa forma, de como a HPB é definida.[4] Parâmetros do estudo
utilizados para determinar a prevalência podem incluir o volume da próstata, um escore internacional de
sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score), a taxa máxima de fluxo e a presença de
volume residual pós-miccional.[5]

O reconhecimento dos custos pessoais e sociais dos sintomas do trato urinário inferior/HPB é observado
mundialmente; estes incluem custos médicos diretos, perdas indiretas no funcionamento diário e o impacto
negativo nas medidas de qualidade de vida para pacientes e parceiros.[6]

Etiologia
A hiperplasia dos compartimentos epiteliais e estromais, especialmente na zona transicional, pode ser
atribuída a vários fatores, incluindo mudanças nas alterações hormonais relacionadas com a idade, criando
desequilíbrios de androgênio/estrogênio. Alterações nas interações estroma-epitélio prostáticas que ocorrem
com o envelhecimento e aumentos nos números de célula-tronco prostáticas também são considerações
etiológicas. A progressão de hiperplasia prostática benigna (HPB) patológica para HPB clínica (ou seja, a
presença de sintomas) pode exigir fatores adicionais, como prostatite, efeitos vasculares e alterações na
cápsula glandular.[7]

Fisiopatologia
A hiperplasia prostática benigna (HPB) envolve a hiperplasia dos componentes prostáticos epiteliais
e estromais. Uma característica importante da HPB é a maior razão estroma:epitélio. Com o tempo, a
hiperplasia prostática pode resultar em obstrução infravesical. A obstrução tem tanto um componente
prostático devido ao aumento do tecido epitelial, especialmente na zona de transição, quanto a um
componente dinâmico devido ao aumento do tônus muscular liso estromal. Um grande número de
receptores alfa-adrenérgicos está presente na cápsula prostática, no estroma e no colo vesical.' O receptor
alfa-1 predominante no tecido estromal prostático é o receptor alfa-1A. O tratamento da HPB sintomática
é feito principalmente pela redução do tamanho do componente glandular após a inibição da formação de
di-hidrotestosterona por inibidores da 5-alfa redutase e por meio de relaxamento do tônus muscular liso
com alfabloqueadores.[8] Algumas intervenções cirúrgicas (por exemplo, ressecção transuretral) aliviam os
sintomas de obstrução urinária pela redução do volume prostático.

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Hiperplasia prostática benigna Teoria

Caso clínico
Caso clínico #1

Teoria
Um homem de 60 anos apresenta-se ao médico de atenção primária com história de 3 meses de
polaciúria sem queimação e com noctúria 3 vezes toda noite. Relata que limitou o consumo de fluidos
e a ingestão de cafeína à noite sem muitos benefícios. Não há história pessoal ou familiar de câncer de
próstata. O exame físico não demonstra massa suprapúbica nem sensibilidade. O exame retal demonstra
tônus retal normal e próstata moderadamente aumentada sem nódulos nem sensibilidade.

Caso clínico #2
Um homem de 72 anos apresenta história de 6 meses de fluxo fraco, esforço e hesitação. Não há
história de câncer de próstata. O exame físico demonstra próstata gravemente aumentada sem nódulos.
Apresenta preenchimento suprapúbico moderado antes da micção. A urinálise é normal e o nível de
antígeno prostático específico (PSA) é de 3.0 microgramas/L (3.0 nanogramas/mL).

Outras apresentações
Os pacientes podem apresentar retenção aguda, litíases vesicais e infecções do trato urinário (ITU)
recorrentes. Alguns pacientes podem apresentar retenção crônica levando à incontinência urinária
por extravasamento. A hematúria microscópica pode refletir câncer subjacente de bexiga ou próstata.
Além disso, pacientes com doenças neurológicas subjacentes e medicamentos que afetam o tônus da
bexiga podem apresentar sintomas do trato urinário inferior sugestivos de bexiga hiperativa e obstrução
infravesical.

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico

Abordagem
O diagnóstico deve incluir exame cuidadoso de história e físico direcionado.

Homens com as seguintes características devem ser encaminhados com urgência para um urologista:[15]
[16]

• A hematúria microscópica ou macroscópica aumenta a possibilidade de câncer de próstata ou bexiga


• Doença neurológica (como diabetes de longa duração): pode sugerir bexiga neurogênica
• História de cirurgias urológicas prévias e estenose uretral
• História de infecção recorrente
• Bexiga palpável
• Comprometimento renal atribuído a disfunção do trato urinário inferior
• Exame retal digital anormal sugerindo câncer de próstata
• Níveis anormais de antígeno prostático específico (PSA).

História
História e sintomas sugestivos de hiperplasia prostática benigna (HPB) incluem possíveis sintomas de
micção e armazenamento. Os sintomas de micção incluem hesitação, intermitência, fluxo fraco, esforço,
esvaziamento incompleto e gotejamento após a micção. Os sintomas de armazenamento incluem
polaciúria, noctúria e urgência.

Os sintomas que podem sugerir um diagnóstico alternativo (como prostatite ou infecção do trato urinário
[ITU]) incluem febre, dor e disúria. Medicamentos como diuréticos, anticolinérgicos e alfa-agonistas
adrenérgicos podem afetar a taxa de fluxo urinário ou afetar o tônus da próstata-bexiga mimetizando
HPB. Doenças cardiovasculares e renais podem apresentar-se com poliúria ou noctúria. A disfunção
sexual, incluindo disfunção erétil, coexiste frequentemente nos pacientes com sintomas do trato urinário
inferior (STUI).

Exame físico
Diagnóstico

Um exame de toque retal deve ser feito para avaliar o tônus do esfíncter anal, estimar o tamanho da
próstata e avaliar nódulos da próstata ou massas retais. A palpação da bexiga e a inspeção do meato
externo deve ser realizada. Um exame neurológico pode ser necessário, dependendo da história do
paciente.

Diário de micção
Se o paciente apresentar noctúria significativa, o preenchimento de um diário de micção com quadro de
polaciúria/volume deve ser documentado e revisado, já que pode ser uma ferramenta útil para objetivar
os sintomas e detectar poliúria (>3 litros de urina em 24 horas).[17] Isto pode então ser direcionado para
redução por modificação de ingestão ou outro tratamento clínico.

Avaliação laboratorial
A investigação inicial deve incluir urinálise e pode incluir antígeno prostático específico (PSA) sérico. O
teste de PSA deve ser usado nas circunstâncias adequadas, não como ferramenta geral de rastreamento
para câncer de próstata, e não em homens com mais de 75 anos ou quando haja menos de 10 anos de
expectativa de vida. Além disso, os pacientes devem ser advertidos sobre as potenciais consequências
do teste de PSA.[18] [19] A European Association of Urology recomenda a solicitação de um PSA, que

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico
é um bom preditor do volume da próstata e do crescimento da próstata, caso o manejo dos sintomas
seja mudado.[20] A avaliação da creatinina sérica é recomendada pelas diretrizes europeias se houver
suspeita de insuficiência renal secundária a comorbidades ou antes de uma intervenção cirúrgica.[20] A
insuficiência renal não está comumente relacionada à HPB isolada.

escore internacional de sintomas prostáticos (International


Prostate Symptom Score, IPSS)
O IPSS, questionário autoadministrado respondido pelo paciente com 8 questões (7 sobre sintomas
[idênticas às questões sobre sintomas do escore da American Urological Association] e 1 sobre
qualidade de vida), deve ser preenchido na investigação inicial. Esse é um preditor confiável e preciso de
STUI.[15] Um escore de incômodo global autoadministrado também deve ser preenchido.[21]

Urodinâmica
A urofluxometria é uma medida não invasiva da taxa de pico de fluxo urinário e é considerada exame
opcional em pacientes com HPB moderada a grave.[22] A precisão diagnóstica da urofluxometria para
detecção de obstrução infravesical varia consideravelmente, e a especificidade melhora com a repetição
do teste de fluxo. Um baixo pico de fluxo urinário pode ser devido a obstrução infravesical, subatividade
do músculo detrusor ou bexiga não totalmente cheia. Um pico de fluxo urinário igual a 10 mL/segundo
tem especificidade de 70% e sensibilidade de 47% para obstrução infravesical, e uma vazão urinária de
pico igual a 15 mL/segundo tem uma especificidade de 38% e uma sensibilidade de 82% para obstrução
infravesical.[23]

Os resíduos pós-miccionais podem ser utilizados para avaliar função detrusora fraca. Um estudo
simultâneo de fluxo e de pressão, que observa a relação fluxo pressão, com aumento na pressão durante
o preenchimento, sugerindo hiperatividade da bexiga (hiperatividade do detrusor) ou pressões elevadas
de micção combinadas com fluxo reduzido, pode ser útil nos pacientes para os quais a cirurgia pode ser
contemplada ou se os sintomas forem persistentes após procedimentos invasivos.[22]

Exames por imagem

Diagnóstico
A imagem do trato urinário com ultrassonografia ou tomografia computadorizada não é recomendada, a
menos que o paciente tenha 1 das seguintes características: retenção crônica, ITU/hematúria recorrente,
insuficiência renal, urolitíase ou história de cirurgia do trato urinário anterior.[24]

A ultrassonografia é o método de escolha para se avaliar o volume vesical residual pós-miccional (RPM).
Um RPM mensurável pode ser observado na obstrução infravesical em decorrência de HPB.[25]

História e exame físico


Principais fatores diagnósticos
presença de fatores de risco (comuns)
• Os principais fatores incluem idade superior a 50 anos e história familiar positiva.

sintomas de arma zenamento (comuns)


• Frequência, urgência e noctúria.

sintomas de micção (comuns)

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico
• Fluxo fraco, hesitação, intermitência, esforço, esvaziamento incompleto e gotejamento após a micção.

Outros fatores diagnósticos


febre com disúria (incomuns)
• Sugestiva de infecção do trato urinário complicada.

retenção urinária (incomuns)


• Complicação aguda.

Fatores de risco
Fortes
idade superior a 50 anos
• Os sintomas histológicos e de micção do trato urinário inferior aumentam com a idade.[2]

Fracos
história familiar
• Homens com membro da família afetado, diagnosticado com hiperplasia prostática benigna (HPB)
antes dos 60 anos, têm risco maior. Além disso, estudos com gêmeos indicam risco 3.3 vezes maior
em gêmeos monozigóticos com irmão afetado.[9]

raça não asiática


• Um estudo norte-americano mostrou que homens asiáticos possuem próstatas menores em qualquer
idade, com menos necessidade de cirurgia invasiva em comparação com homens brancos e
negros.[10]

tabagismo
Diagnóstico

• Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas do trato urinário inferior.[11] [12]

alopécia androgênica
• Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas de micção do trato urinário
inferior.[11] [12]

síndrome metabólica
• Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas de micção do trato urinário
inferior.[13]

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico

Investigações
Primeiro exame a ser solicitado

Exame Resultado
urinálise normal na HPB não
complicada; piúria pode
• Sugestiva de infecção do trato urinário (ITU) complicada.
indicar ITU; hematúria
pode indicar câncer

antígeno prostático específico (PSA) elevação maior que a


diretriz para a idade
• PSA elevado pode sugerir a presença de câncer de próstata ou
prostatite subjacentes.[15] [20]
escore internacional de sintomas prostáticos (International escore de 0 a 35 para
Prostate Symptom Score) definir a gravidade dos
sintomas
• Questionário a ser respondido pelo paciente com 7 questões
(idênticas às questões sobre sintomas do escore da American
Urological Association) com uma escala de Likert de 0 a 5
abrangendo sintomas irritativos e obstrutivos de micção:
• Escore leve: 0 a 7
• Escore moderado: 8 a 19
• Escore grave: 20 a 35
• Também inclui uma questão adicional sobre qualidade de vida
(escore de incômodo) de 0 a 6.
escore de incômodo global escore de 0 a 6
dependendo do grau de
• Escala da questão autoadministrada de incômodo global sobre o
incômodo
grau de incômodo dos sintomas da próstata:[21]
• 0: Muito satisfeito
• 1: Satisfeito
• 2. Um pouco satisfeito
• 3. Misto
• 4. Insatisfeito

Diagnóstico
• 5: Infeliz
• 6: Muito infeliz.
quadro de volume diário de frequência e
volume de micção
• O registro do paciente de volume e frequência de micção pode
estabelecer a poliúria noturna ou diurna e ajudar a diferenciar
obstrução de patologia irritativa da bexiga.

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico

Outros exames a serem considerados

Exame Resultado
ultrassonografia hidronefrose, massa,
urolitíase, resíduo pós-
• Recomendada nos pacientes com retenção crônica, história de
miccional
cirurgia do trato urinário, ITU ou hematúria recorrentes, presença de
urolitíase ou insuficiência renal. Exame de imagem de escolha nos
pacientes com insuficiência renal ou diabetes.[24]
tomografia computadorizada (TC) de abdome/pelve massa, hidronefrose,
urolitíase
• Recomendada nos pacientes com retenção crônica, história de
cirurgia do trato urinário, infecções do trato urinário ou hematúrias
recorrentes, presença de urolitíase ou insuficiência renal. Exame
de imagem de escolha nos pacientes com insuficiência renal ou
diabetes.[24] TC preferível em pacientes com cistos ou massas
menores para avaliação.[24]
cistoscopia massa, cálculo, estenose
• Indicado para pacientes para visualização direta ou intervenção,
conforme indicado, após exame de imagem do trato urinário.
urofluxometria menos de 15 mL/segundo
• Medida não invasiva de taxa de pico de fluxo urinário. Pode variar
com a idade e a quantidade de urina. Exames opcionais em
pacientes com HPB moderada a grave.[22]
estudo urodinâmico pressão anormal da
bexiga, micção anormal
• Mede as pressões da bexiga e a atividade muscular durante o
preenchimento da bexiga e a micção. Útil para pacientes nos quais a
cirurgia pode ser contemplada ou se os sintomas forem persistentes
após procedimentos invasivos.[22]
Diagnóstico

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico

Diagnósticos diferenciais

Condição Sinais/sintomas de Exames de


diferenciação diferenciação
Bexiga hiperativa • Urgência frequente para • Ultrassonografia da bexiga
urinar com possível com baixos resíduos pós-
incontinência e noctúria. miccionais.
• Estudos de pressão de fluxo
anormal.

Prostatite • Febre, dor suprapúbica ou • Elevação da contagem de


na lombar, próstata sensível leucócitos.
à palpação e aumentada • Sedimento urinário anormal.
no exame retal são mais • Possível elevação do
consistentes com prostatite. antígeno prostático
específico.

Câncer de próstata • Exame de toque retal • Antígeno prostático


anormal com nódulos específico (PSA) elevado
prostáticos ou assimetria para a idade.
são mais consistentes com • PSA livre baixo.
câncer de próstata. • Aumento na velocidade
de PSA maior que 0.75
nanograma/mL/ano.
• Células malignas detectadas
em uma ou mais amostras
de biópsia.

Infecção do trato urinário • Presença de febre, • Urinálise anormal com piúria


(ITU) disúria, dor suprapúbica e cultura urinária positiva.
ou na lombar são mais
consistentes com ITU.

Câncer de bexiga • Hematúria, dor suprapúbica, • Hematúria microscópica na

Diagnóstico
espasmos na bexiga com urinálise.
micção anormal, história de • Achados anormais na
tabagismo, fator de risco cistoscopia.
grave desconhecido são • Efeito de massa anormal
mais consistentes com na bexiga com invasão nos
câncer de bexiga. estudos de imagem, como
ultrassonografia e tomografia
computadorizada (TC).

Bexiga neurogênica • Anormalidade de • Estudos urodinâmicos


armazenamento nos anormais com aumento
pacientes com contrações no volume residual ou
involuntárias da bexiga. cateterismo após micção ou
• Geralmente observada na ultrassonografia.
em pacientes com doença
vascular, doença de
Parkinson, esclerose
múltipla ou diabetes mellitus
com neuropatia.

Estenose uretral • História de lesão gênito- • Uretrocistografia retrógrada


urinária ou cirurgia urológica anormal, cistoscopia, pico
prévia com sintomas

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Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico

Condição Sinais/sintomas de Exames de


diferenciação diferenciação
obstrutivos são mais de fluxo diminuído na
consistentes com estenose urofluxometria.
uretral.

Critérios
Escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate
Symptom Score) (Índice de sintomas da American Urological
Association [AUA])[15]
Questionário a ser respondido pelo paciente com 7 questões (idênticas às questões sobre sintomas do
escore da AUA) com uma escala de Likert de 0 a 5 abrangendo sintomas irritativos e obstrutivos de micção:

• Escore leve: 0 a 7
• Escore moderado: 8 a 19
• Escore grave: 20 a 35.

Também inclui uma questão adicional sobre qualidade de vida (escore de incômodo) de 0 a 6.

Escore de incômodo global[15] [21]


Escala da questão autoadministrada de incômodo global sobre o grau de incômodo dos sintomas da
próstata:

• 0: Muito satisfeito
• 1: Satisfeito
• 2. Um pouco satisfeito
Diagnóstico

• 3. Misto
• 4. Insatisfeito
• 5: Infeliz
• 6: Muito infeliz.

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Abordagem
O principal objetivo do tratamento para os pacientes com HPB é melhorar os sintomas do trato urinário
inferior (STUI), tanto miccionais quanto de armazenamento, a fim de melhorar a qualidade de vida. Todos
os pacientes devem ser aconselhados sobre programas de manejo comportamental autodirecionado, como
limitação de líquidos, treinamento vesical focado em uma micção cronometrada e completa e tratamento
da constipação, o qual pode ajudar os pacientes a regular os sintomas urinários. De modo semelhante,
uma revisão da lista de medicamentos do paciente ajudará a identificar oportunidades para modificar ou
evitar os medicamentos que possam afetar os sintomas de HPB. Para os pacientes com risco de progressão
da HPB com base no tamanho da próstata ou nos níveis de antígeno prostático específico, deve-se tentar
reduzir por meio terapêutico o risco de retenção urinária aguda e a necessidade de terapia invasiva. Uma
definição informal de sucesso no tratamento dos STUI pode incluir o alívio dos hábitos incômodos de micção
e armazenamento acompanhado por 50% de redução na urina residual em 4 a 6 meses após o tratamento.
Em geral, os tratamentos cirúrgicos estão associados a uma maior eficácia no alívio permanente dos
sintomas de obstrução do trato urinário inferior, enquanto o tratamento clínico oferece a vantagem de uma
intervenção menos invasiva.

Vigilância ativa
Pacientes que apresentam sintomas leves (escore internacional de sintomas prostáticos [International
Prostate Symptom Score, IPSS] 0 a 7) e cujos sintomas não são incômodos podem ser manejados por
vigilância ativa.[15] [20] Isso abrange o automonitoramento da progressão de sintomas pelo paciente e o
acompanhamento periódico (anual) pelo médico para reavaliar o quadro clínico.

A vigilância ativa pode ser o tratamento de primeira escolha do paciente, mesmo que ele tenha sintomas
moderados ou graves (IPSS ≥8), mas não se incomode com os sintomas.[15] [20]

Os pacientes nesta categoria também podem ser ajudados de forma substancial por técnicas de
modificação de comportamento, como evitar líquidos após o jantar, limitar a ingestão de bebidas com
cafeína e evitar diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária.

Terapia medicamentosa
Para pacientes com sintomas incômodos de HPB (independentemente do IPSS) que não necessitem de
cirurgia, o tratamento inicial deve ser farmacoterápico. Está disponível uma variedade de medicamentos,
todos apropriados para o tratamento de primeira linha com base nas características ou sintomas do
paciente. Os pacientes nessa categoria também podem ser auxiliados substancialmente por técnicas
de modificação comportamental, como evitar líquidos após o jantar, limitação de bebidas com cafeína e
evitar diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária.

Os alfabloqueadores são eficazes em questão de dias e são, em geral, bem tolerados.[26] [27] No
entanto, homens expostos a alfabloqueadores prostáticos específicos apresentam aumento significativo
dos riscos de queda e fratura, bem como aumento do risco de hipotensão e trauma cranioencefálico.[28]
A disfunção ejaculatória e um aumento nos efeitos colaterais sexuais indesejados são eventos adversos
frequentemente relatados com silodosina e também podem ocorrer com a tansulosina.[29] [30]
Tratamento

Em pacientes com próstatas maiores, acima de 30 gramas, a terapia inicial com inibidores da 5-alfa-
redutase deve ser considerada como eficaz em próstatas maiores na redução do tamanho da próstata,
diminuindo o risco em curto prazo de retenção urinária aguda e cirurgia invasiva.[31] [32] Eles exigem
vários meses de uso para melhorar os sintomas. O inibidor da 5-alfa-reductase, finasterida, não mostrou

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento
nenhum benefício sobre o placebo em pacientes com STUI e tamanho menor da próstata.[33] O uso de
inibidores da 5-alfa-redutase pode estar associado a um diagnóstico tardio de câncer de próstata e a um
estágio histológico mais avançado do câncer no momento do diagnóstico.[34]

Os inibidores da 5-alfa-reductase também podem ser adicionados à terapia de alfabloqueador nos


pacientes com progressão dos sintomas na monoterapia, com a terapia combinada melhorando ainda
mais o escore de sintomas.[35] [36] [37] [38] A terapia combinada pode também estar associada a
disfunção sexual, incluindo disfunções erétil e ejaculatória.[39]

Os inibidores da fosfodiasterase-5 (PDE-5) podem melhorar o STUI, a função erétil e a qualidade de


vida, e podem ser considerados nos pacientes com HPB comórbida e disfunção erétil.[40] [41] [42] [43]
Uma avaliação de dados de 8 revisões sistemáticas demonstrou que os inibidores da PDE-5 melhoram o
STUI e a função erétil com uma mudança insignificante na taxa de fluxo.[42] Os inibidores da PDE-5 em
combinação com alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo em comparação com os alfabloqueadores
isolados.[43]

A terapia anticolinérgica pode beneficiar homens com STUI principalmente irritativo (por exemplo,
polaciúria e urgência) e nos quais o volume residual pós-micção não é elevado (isto é, inferior a 250
mL).[44] [45] Uma metanálise demonstrou que alfabloqueadores combinados com medicamento
anticolinérgico podem melhorar os sintomas sem causar deterioração significativa na função
miccional.[46]

Um ensaio clínico randomizado e controlado mostrou que a terapia combinada com tansulosina e
mirabegron (um agonista adrenorreceptor beta3) melhorou os sintomas de STUI de armazenamento em
homens com HPB que apresentam sintomas persistentes apesar da monoterapia com tansulosina.[47] O
mirabegron deve ser utilizado com cautela em homens mais velhos com obstrução infravesical e resíduos
pós-miccionais superiores a 250 mL.[17]

A terapia medicamentosa e a resposta devem ser reavaliadas a cada 6 a 12 meses.

Terapia cirúrgica
Os pacientes devem ser encaminhados a um urologista para terapia invasiva se tiverem:[48]

• escolhido terapia cirúrgica como tratamento primário


• respostas refratárias à medicação ou indisposição para usar medicação
• complicações atribuídas à HBP, como insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias ou infecções
do trato urinário recorrentes, ou retenção urinária refratária.
Os médicos devem avaliar o resíduo pós-miccional antes da intervenção cirúrgica em busca de sintomas
do trato urinário inferior atribuídos à HPB. O tamanho e a forma da próstata podem ser avaliados por
ultrassonografia (abdominal ou transretal), cistoscopia ou exame de imagem transversal prévio. Alguns
pacientes podem necessitar de urofluxometria para caracterizar a disfunção miccional e os resultados
cirúrgicos possíveis. Os estudos urodinâmicos (estudos de pressão de fluxo) são úteis se houver
incerteza diagnóstica.[49]
Tratamento

Há uma variedade de procedimentos que podem ser realizados, e a decisão sobre o tipo de
procedimento é mais bem tomada com uma colaboração entre o paciente e o urologista com relação
a risco/benefício de cada procedimento, disponibilidade de equipamentos, experiência do médico e
comorbidades do paciente.

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento
A ressecção transuretral da próstata (RTUP) continua a ser o padrão com o qual todas as outras terapias
são comparadas.

As opções de terapia invasiva incluem:[49]

• Prostatectomia simples: geralmente, as glândulas grandes são tratadas com prostatectomia


aberta, laparoscópica ou assistida por robô. A prostatectomia aberta tornou-se menos comum
para os STUI, enquanto outras técnicas continuaram a ganhar aceitação. Geralmente ela é
recomendada apenas para os pacientes que são bons candidatos à cirurgia e têm próstata
significativamente aumentada (tipicamente ≥ 80 gramas). Uma consideração prática na
recomendação de cirurgia por via aberta resulta da maior probabilidade de hiponatremia
provocada pela absorção do irrigante durante uma cirurgia transuretral prolongada nas glândulas
grandes.[50]
• A RTUP é o procedimento cirúrgico padrão para homens com tamanho de próstata menor que
80 gramas e sintomas urinários inferiores incômodos devido à HBP.[20] [48] O procedimento
pode ser realizado com anestesia raquidiana ou peridural, ou com anestesia geral. A RTUP
clássica usa o eletrocautério monopolar; no entanto, a RTUP bipolar se tornou um procedimento
mais comum, com desfechos funcionais semelhantes e melhores desfechos perioperatórios em
comparação com a RTUP monopolar.[51] [52] A RTUP bipolar reduz os riscos de hiponatremia
de diluição, formação de coágulos e sangramento durante os procedimentos mais longos nas
glândulas maiores. A RTUP fornece excelente resolução para os STUI, mas aumenta o risco
de sangramento, comparada a outros procedimentos, e tem uma taxa significativa de efeitos
colaterais sexuais indesejados.[20]
• A vaporização transuretral da próstata (VTUP) tradicionalmente usa um dispositivo de
eletrodiatermia monopolar padrão, como na RTUP, mas a modificação com uma corrente bipolar
permite o uso em temperaturas mais baixas para a vaporização. As VTUP monopolar e a bipolar
são igualmente eficazes, mas a VTUP bipolar apresenta um perfil de segurança perioperatório
mais favorável.[53] A VTUP reduziu a perda de sangue em contraste com a RTUP.[54] A RTUP e a
VTUP são mais invasivas e apresentam mais riscos que as terapias minimamente invasivas, mas
podem melhorar os sintomas em um grau maior.
• A enucleação da próstata com laser de hólmio (HoleP) e a enucleação da próstata com laser de
túlio (ThuLEP) têm eficácia e taxas de reoperação semelhantes em comparação com a RTUP.[55]
[56] O sangramento perioperatório é menor nos pacientes tratados com laser. Os médicos devem
considerar a enucleação com laser (HoLEP ou ThuLEP), dependendo da sua experiência com
qualquer das técnicas, como opções independentes do tamanho da próstata adequadas.[48] [57]
• A vaporização fotosseletiva da próstata (PVP) utiliza um laser disparado lateralmente a um
comprimento de onda absorvido pela hemoglobina. Isto resulta na vaporização tecidual e numa
camada subjacente de coagulação que proporciona uma boa hemostasia; portanto, é preferível
nos pacientes com maior risco de sangramento (por exemplo, pacientes que façam uso de
anticoagulantes). Estudos têm mostrado desfechos semelhantes, tanto benéficos quanto adversos,
em comparação com a RTUP.[56] A vaporização fotosseletiva da próstata pode ser mais eficaz
nas glândulas <60 gramas, uma vez que dois estudos de coorte mostraram conversão para a
RTUP em glândulas entre 60-80 gramas.[58] [59] A vaporização ou enucleação prostática a
Tratamento

laser pode ser preferencial em pacientes que recebem anticoagulação em decorrência do seu
efeito hemostático no tecido prostático.[60] As técnicas de PVP, HoLEP ou ThuLEP podem ser
realizadas sob anestesia local no cenário ambulatorial.
• A sustentação da uretra prostática é uma opção quando o volume da próstata é <80 gramas, com
um lobo médio não obstrutivo. Um dispositivo em forma de T implantável com mola é inserido por

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento
meio de um cistoscópio. O dispositivo é posicionado com uma extremidade para fora da cápsula
prostática e a outra no lúmen da uretra prostática. Após seu posicionamento, o dispositivo abre
a uretra prostática, comprimindo o parênquima da próstata.[49] Embora os pacientes elegíveis
devam ser informados de que as taxas de eficácia são inferiores às observadas na RTUP, é mais
provável que a função sexual seja preservada e as taxas de incômodo ejaculatório melhorem em
40% a 1 ano.[61]
• A terapia transuretral com micro-ondas pode ser oferecida aos pacientes com STUI secundários
à HPB, embora as taxas de repetição de tratamento cirúrgico sejam quatro a cinco vezes maiores
que as da RTUP.[62] [63] [64] O procedimento não está mais incluído nas diretrizes de tratamento
europeias.
• A terapia térmica com vapor de água pode ser oferecida se o volume da próstata for <80 g.[65]
Pouco se sabe quanto à eficácia e as taxas de repetição do tratamento em comparação com a
RTUP. A função erétil é preservada.[66]
• A incisão transuretral da próstata (ITUP) pode ser oferecida aos pacientes com volume prostático
≤30g para o tratamento cirúrgico de STUI atribuídos à HPB. A ITUP está associada a taxas
menores de ejaculação retrógrada e de necessidade de transfusão sanguínea se comparada à
RTUP.[67]
• A aquablação utiliza um braço robótico portátil com destruição do tecido-alvo seguida por
eletrocauterização para hemostasia Há dados muito limitados comparando os desfechos da RTUP
nos volumes prostáticos entre 30-80 gramas; portanto, faltam evidências em longo prazo. Além
disso, a aquablação não é considerada um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, pois
requer anestesia geral.
A ablação por agulha transuretral não é mais recomendada como tratamento para STUI atribuídos à
HPB, devido à menor redução do volume da próstata que o anteriormente previsto.

Os pacientes em anticoagulação ativa apresentam risco mais baixo com os procedimentos associados a
menos sangramento, como HoLEP, ThuLEP e PVP.

Visão geral do algoritmo de tratamento


Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Tratamento

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Aguda ( Resumo )
sintomas não incômodos

1a. vigilância ativa

associado a programa de manejo comportamental

sintomas incômodos sem indicação


de cirurgia

1a. alfabloqueador + programa de manejo


comportamental

1a. Inibidor da 5-alfa-redutase + programa de


manejo comportamental

1a. inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE-5) +


programa de manejo comportamental

1a. agente anticolinérgico+programa de


manejo comportamental

2a. combinação de alfabloqueador com


inibidor da 5-alfa-redutase ou inibidor
de PDE-5 ou agente anticolinérgico ou
mirabegron

associado a programa de manejo comportamental

sintomas incômodos com indicação


de cirurgia: volume da próstata <30
gramas

1a. terapia minimamente invasiva: ITUP

sintomas incômodos com indicação


de cirurgia: volume da próstata 30-80
gramas

1a. terapia minimamente invasiva:


vaporização fotosseletiva da próstata,
sustentação da uretra prostática, TTUM,
terapia térmica de vapor de água

1a. terapia moderadamente invasiva: RTUP,


VTUP, vaporização com laser (HoLEP,
ThuLEP, PVP)

sintomas incômodos com indicação


de cirurgia: próstata ≥80 gramas

1a. prostatectomia aberta ou enucleação com


laser (HoLEP ou ThuLEP)
Tratamento

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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Tratamento

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Aguda
sintomas não incômodos

1a. vigilância ativa

» Pacientes que apresentam sintomas leves


(escore internacional de sintomas prostáticos
[International Prostate Symptom Score, IPSS]
0 a 7) e cujos sintomas não são incômodos
podem ser manejados por vigilância ativa.[15]
[20]

» Esse pode ser o tratamento de primeira


escolha do paciente, mesmo que ele tenha
sintomas moderados ou graves (IPSS ≥8), mas
não se incomode com os sintomas.[15] [20]

» A vigilância ativa abrange o


automonitoramento da progressão dos sintomas
pelo paciente e o acompanhamento periódico
(anual) pelo médico para reavaliar o quadro
clínico.
associado a programa de manejo comportamental
Tratamento recomendado para TODOS os
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» Os pacientes devem receber programas
de manejo comportamental adjuvante
autodirecionados para diminuir os sintomas e
melhorar a qualidade de vida.

» A limitação de fluidos, o treinamento da bexiga


focado na micção cronometrada e completa e
o tratamento da constipação podem ajudar os
pacientes a regular os sintomas urinários.

» Uma revisão da lista de medicamentos do


paciente ajudará a identificar oportunidades de
modificar ou evitar medicamentos que possam
afetar os sintomas de HPB.
sintomas incômodos sem indicação
de cirurgia

1a. alfabloqueador + programa de manejo


comportamental
Opções primárias

» terazosina: 1 mg por via oral uma vez ao


dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia
administrados em 2 doses fracionadas
Tratamento

ou

» doxazosina: 1 mg por via oral (liberação


imediata) uma vez ao dia inicialmente,
aumentar gradualmente de acordo com a

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Aguda
resposta, máximo de 8 mg/dia; 4 mg por
via oral (liberação prolongada) uma vez ao
dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia

ou

» alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao


dia

ou

» tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao


dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/
dia

ou

» silodosina: 8 mg por via oral uma vez ao


dia

» Para os pacientes com sintomas incômodos


de HPB (independentemente do escore
internacional de sintomas prostáticos
[International Prostate Symptom Score]) que
não necessitem de cirurgia (isto é, ausência
de complicações atribuídas à HPB, como
insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias
ou infecções do trato urinário recorrentes, ou
retenção urinária refratária; nenhum desejo de
cirurgia como tratamento de primeira escolha),
o tratamento inicial deve ser farmacoterápico.
Uma variedade de medicamentos estão
disponíveis, todos apropriados para o tratamento
de primeira linha com base nas características
ou sintomas do paciente. Os pacientes nesta
categoria também podem ser ajudados de
forma substancial por técnicas de modificação
de comportamento, como evitar líquidos após
o jantar, limitar a ingestão de bebidas com
cafeína, treinamento vesical focado na micção
cronometrada e completa, tratamento da
constipação e evitar diuréticos ou medicamentos
que aumentem a retenção urinária.

» Os alfabloqueadores funcionam no
relaxamento do músculo liso na próstata e
no colo vesical. O receptor predominante na
próstata e na bexiga é o receptor alfa-1A. Os
Tratamento

alfabloqueadores são eficazes em alguns dias e


são, em geral, bem tolerados.[26] [27]

» Os bloqueadores de alfa-1 de ação


prolongada incluem terazosina e doxazosina.
A terazosina e a doxazosina são ajustadas

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Aguda
para evitar hipotensão de primeira dose
e síncope de efeito de primeira dose. A
alfuzosina é um bloqueador alfa-1 de liberação
modificada. A tansulosina e a silodosina são
alfabloqueadores seletivos de subtipo (alfa-1A)
de ação prolongada e seletivos para a próstata
com efeitos vasculares mínimos nos pacientes
com risco de ortostase baseado na idade,
em medicamentos concomitantes ou em
comorbidade. Esses alfabloqueadores podem
resultar em melhoras modestas nos escores
de sintomas e na taxa de pico de fluxo urinário
(Qmáx). A silodosina é um bloqueador alfa-1A
mais seletivo que a tansulosina e mostrou
superioridade ao placebo, com melhoras
significativas nos escores de sintoma em 12
semanas.[30] [68] [69] [70]

» A síndrome da íris flácida, que pode causar


dificuldades técnicas durante a cirurgia
de catarata, deve ser considerada nos
pacientes em terapias específicas da próstata
(bloqueadores alfa-1A seletivos). Os pacientes
devem ser questionados sobre quaisquer
potenciais cirurgias oculares antes de iniciar a
terapia.

» Foi mostrado que homens expostos a


alfabloqueadores prostáticos específicos
apresentam aumento significativo dos riscos de
queda e fratura, bem como aumento do risco de
hipotensão e trauma cranioencefálico.[28]

» A disfunção ejaculatória pode ser observada


em pacientes que tomam tansulosina, e é ainda
mais frequente com a silodosina.[29] [30]
1a. Inibidor da 5-alfa-redutase + programa de
manejo comportamental
Opções primárias

» finasterida: 5 mg por via oral uma vez ao


dia

ou

» dutasterida: 0.5 mg por via oral uma vez ao


dia

» Para pacientes com sintomas incômodos


de HPB (independentemente do escore
Tratamento

internacional de sintomas prostáticos


(International Prostate Symptom Score)) que
não necessitem de cirurgia (isto é, ausência
de complicações atribuídas à HPB, como
insuficiência renal, litíase vesical, hematúria
recorrente ou infecções do trato urinário, ou

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Aguda
retenção urinária refratária; nenhum desejo de
cirurgia como tratamento de primeira escolha), o
tratamento inicial deve ser farmacoterápico. Está
disponível uma variedade de medicamentos,
todos apropriados para o tratamento de
primeira linha com base nas características
ou sintomas do paciente. Os pacientes nesta
categoria também podem ser ajudados de
forma substancial por técnicas de modificação
de comportamento, como evitar líquidos
após o jantar, limitar a ingestão de bebidas
com cafeína, o treinamento da bexiga focado
na micção cronometrada e completa, o
tratamento da constipação e evitar diuréticos ou
medicamentos que podem causar impacto nos
sintomas de HPB.

» Os inibidores da 5-alfa-reductase atuam na


redução da di-hidrotestosterona sérica (DHT)
pela inibição da formação de DHT, reduzindo
o volume da próstata em 20% a 25%.[8] Eles
exigem vários meses de uso para melhorar os
sintomas.

» Em pacientes com próstatas maiores, acima


de 30 gramas, a terapia inicial com inibidores
da 5-alfa-redutase deve ser considerada como
eficaz em próstatas maiores na redução do
tamanho da próstata, diminuindo o risco em
curto prazo de retenção urinária aguda e
cirurgia invasiva.[31] [32] Eles demonstraram
reduzir o risco de retenção urinária aguda
e da necessidade de terapia invasiva em
aproximadamente 50% (de 1% por ano ou
equivalente) em um período de 2 a 4 anos
versus o placebo.[31] [32] O acompanhamento
em longo prazo (5 anos) demonstrou que
a necessidade de intervenção cirúrgica foi
semelhante.[71]

» A finasterida é um inibidor da 5-alfa-reductase


do tipo II que reduz o DHT sérico em 75%.[8]
Só se mostrou benéfica nos pacientes com
próstatas aumentadas (>30 gramas) e não
mostrou nenhum benefício sobre o placebo em
pacientes com sintomas do trato urinário inferior
e menor tamanho da próstata.[33]

» A dutasterida é um inibidor da 5-alfa-reductase


dos tipos I e II com redução de 90% a 95% do
DHT sérico.
Tratamento

» As concentrações séricas de antígeno


prostático específico devem diminuir em
aproximadamente 50%, e os valores de
referência precisam ser ajustados nos pacientes
examinados ou acompanhados para detecção
de câncer de próstata.

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Aguda
» A melhora clínica demora de 3 a 6 meses. O
tratamento precisa continuar em longo prazo.[8]

» A finasterida e a dutasterida podem diminuir


o risco de câncer de próstata em 25%.[72]
O uso de inibidores da 5-alfa-redutase pode
estar associado a um diagnóstico tardio de
câncer de próstata e a um estágio histológico
mais avançado do câncer no momento do
diagnóstico.[34]

» A disfunção sexual é observada em 5% a


10% dos pacientes e inclui diminuição da libido/
ejaculação, disfunção erétil e ginecomastia.[8]
1a. inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE-5) +
programa de manejo comportamental
Opções primárias

» sildenafila: 25-100 mg por via oral uma vez


ao dia

ou

» tadalafila: 5-20 mg por via oral uma vez ao


dia

ou

» vardenafila: 2.5 a 20 mg por via oral uma


vez ao dia

» Para os pacientes com sintomas incômodos


de HPB (independentemente do escore
internacional de sintomas prostáticos
[International Prostate Symptom Score]) que
não necessitem de cirurgia (isto é, ausência
de complicações atribuídas à HPB, como
insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias
ou infecções do trato urinário recorrentes, ou
retenção urinária refratária; nenhum desejo de
cirurgia como tratamento de primeira escolha),
o tratamento inicial deve ser farmacoterápico.
Uma variedade de medicamentos estão
disponíveis, todos apropriados para o tratamento
de primeira linha com base nas características
ou sintomas do paciente. Os pacientes nesta
categoria também podem ser ajudados de
forma substancial por técnicas de modificação
de comportamento, como evitar líquidos após
o jantar, limitar a ingestão de bebidas com
Tratamento

cafeína, treinamento vesical focado na micção


cronometrada e completa, tratamento da
constipação e evitar diuréticos ou medicamentos
que aumentem a retenção urinária.

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» Os inibidores da PDE-5 demonstraram
melhora leve a moderada nos escores de
sintomas e taxa de pico de fluxo urinário (Qmáx)
nos pacientes com HPB.[73] [74]

» Revisões sugerem que os inibidores da PDE-5


podem melhorar os sintomas do trato urinário
inferior (STUI), a função erétil e a qualidade de
vida, e podem ser considerados nos pacientes
com HPB comórbida e disfunção erétil.[40] [41]
[42] [43] Uma avaliação de dados de 8 revisões
sistemáticas demonstrou que os inibidores da
PDE-5 melhoram o STUI e a função erétil com
uma mudança insignificante na taxa de fluxo.[42]
1a. agente anticolinérgico+programa de
manejo comportamental
Opções primárias

» tolterodina: 2 mg por via oral (liberação


imediata) duas vezes ao dia; 4 mg por via
oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

» fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação


prolongada) uma vez ao dia

ou

» oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação


imediata) duas a três vezes ao dia
inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 5 mg
quatro vezes ao dia; 5-10 mg por via oral
(liberação prolongada) uma vez ao dia,
aumentar gradualmente de acordo com a
resposta, máximo de 30 mg/dia

ou

» solifenacina: 5 mg por via oral uma vez ao


dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

» Para os pacientes com sintomas incômodos


de HPB (independentemente do escore
internacional de sintomas prostáticos
[International Prostate Symptom Score]) que
não necessitem de cirurgia (isto é, ausência
Tratamento

de complicações atribuídas à HPB, como


insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias
ou infecções do trato urinário recorrentes, ou
retenção urinária refratária; nenhum desejo de
cirurgia como tratamento de primeira escolha),
o tratamento inicial deve ser farmacoterápico.

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Aguda
Uma variedade de medicamentos estão
disponíveis, todos apropriados para o tratamento
de primeira linha com base nas características
ou sintomas do paciente. Os pacientes nesta
categoria também podem ser ajudados de
forma substancial por técnicas de modificação
de comportamento, como evitar líquidos após
o jantar, limitar a ingestão de bebidas com
cafeína, treinamento vesical focado na micção
cronometrada e completa, tratamento da
constipação e evitar diuréticos ou medicamentos
que aumentem a retenção urinária.

» A terapia anticolinérgica pode beneficiar


os homens com sintomas do trato urinário
inferior que sejam principalmente sintomas de
armazenamento (também conhecidos como
sintomas irritativos, por exemplo frequência e
urgência) e nos quais o volume residual pós-
micção não seja elevado (isto é, inferior a 250
mL).[44] [45]
2a. combinação de alfabloqueador com
inibidor da 5-alfa-redutase ou inibidor
de PDE-5 ou agente anticolinérgico ou
mirabegron
Opções primárias

» terazosina: 1 mg por via oral uma vez ao


dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia
administrados em 2 doses fracionadas
-ou-
» doxazosina: 1 mg por via oral (liberação
imediata) uma vez ao dia inicialmente,
aumentar gradualmente de acordo com a
resposta, máximo de 8 mg/dia; 4 mg por
via oral (liberação prolongada) uma vez ao
dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia
-ou-
» alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao
dia
-ou-
» tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao
dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/
dia
-ou-
» silodosina: 8 mg por via oral uma vez ao
dia
Tratamento

--E--
» finasterida: 5 mg por via oral uma vez ao
dia
-ou-
» dutasterida: 0.5 mg por via oral uma vez ao
dia

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Aguda
-ou-
» sildenafila: 25-100 mg por via oral uma vez
ao dia
-ou-
» tadalafila: 5-20 mg por via oral uma vez ao
dia
-ou-
» vardenafila: 2.5 a 20 mg por via oral uma
vez ao dia
-ou-
» tolterodina: 2 mg por via oral (liberação
imediata) duas vezes ao dia; 4 mg por via
oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
-ou-
» fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação
prolongada) uma vez ao dia
-ou-
» oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação
imediata) duas a três vezes ao dia
inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 5 mg
quatro vezes ao dia; 5-10 mg por via oral
(liberação prolongada) uma vez ao dia,
aumentar gradualmente de acordo com a
resposta, máximo de 30 mg/dia
-ou-
» solifenacina: 5 mg por via oral uma vez ao
dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

» tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao


dia inicialmente, aumentar gradualmente de
acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/
dia
-e-
» mirabegron: 25-50 mg uma vez ao dia

» Os inibidores da 5-alfa-reductase também


podem ser adicionados à terapia de
alfabloqueador nos pacientes com progressão
dos sintomas na monoterapia, com a terapia
combinada melhorando ainda mais o escore
de sintomas.[35] [36] [37] [38]A finasterida
melhora o escore internacional de sintomas
prostáticos (International Prostate Symptom
Score, IPSS) em cerca de 1 ponto, mas é
menos eficaz que a terazosina ou a doxazosina
isoladas, que melhoram os escores em cerca
de 2 pontos. A terapia combinada com inibidor
Tratamento

da 5-alfa-redutase associada a alfabloqueador


mostra uma melhora maior que 4 pontos no
IPSS, e é significativamente melhor que a
monoterapia.[75] O uso desta terapia combinada
em longo prazo foi sustentado pelo estudo
CombAT, com análise post-hoc de 4 anos

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Aguda
que mostrou que o uso prolongado de terapia
combinada medicamentosa reduziu o risco de
progressão clínica, retenção urinária aguda
e necessidade de cirurgia relacionada a HPB
mesmo após 4 anos de tratamento.[76]

» Os inibidores da PDE-5 em combinação com


alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo
em comparação com os alfabloqueadores
isolados.[43]

» A terapia combinada com um alfabloqueador e


um anticolinérgico deve ser usada nos pacientes
com sintomas do trato urinário inferior (STUI)
moderados a graves se o alívio dos sintomas
de armazenamento (também conhecidos como
irritativos, por exemplo, frequência e urgência)
for insuficiente com a monoterapia com qualquer
um dos medicamentos.[77] Uma metanálise
demonstrou que alfabloqueadores combinados
com medicamento anticolinérgico podem
melhorar os sintomas sem causar deterioração
significativa na função miccional.[46]

» Um ensaio clínico randomizado e controlado


mostrou que a terapia combinada com
tansulosina e mirabegron (um agonista
adrenorreceptor beta3) melhorou os sintomas
de STUI de armazenamento em homens com
HPB que apresentam sintomas persistentes
apesar da monoterapia com tansulosina.[47] O
mirabegron deve ser utilizado com cautela em
homens mais velhos com obstrução infravesical
e resíduos pós-miccionais superiores a 250
mL.[17]
associado a programa de manejo comportamental
Tratamento recomendado para TODOS os
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» Os pacientes devem receber programas
de manejo comportamental adjuvante
autodirecionados para diminuir os sintomas e
melhorar a qualidade de vida.

» A limitação de fluidos, o treinamento da bexiga


focado na micção cronometrada e completa e
o tratamento da constipação podem ajudar os
pacientes a regular os sintomas urinários.

» Uma revisão da lista de medicamentos do


paciente ajudará a identificar oportunidades de
Tratamento

modificar ou evitar medicamentos que possam


afetar os sintomas de HPB.
sintomas incômodos com indicação
de cirurgia: volume da próstata <30
gramas

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Aguda
1a. terapia minimamente invasiva: ITUP

» A cirurgia é indicada nos pacientes


que tiverem: escolhido a cirurgia como
tratamento primário; respostas refratárias aos
medicamentos; complicações atribuídas à
HPB, como insuficiência renal, litíase vesical,
hematúria recorrente ou infecções do trato
urinário, ou desenvolvimento de retenção do
trato urinário.[48]

» Há uma variedade de procedimentos que


podem ser realizados, e a decisão sobre o tipo
de procedimento é mais bem tomada com uma
colaboração entre o paciente e o urologista com
relação a risco/benefício de cada procedimento,
disponibilidade de equipamentos, experiência
do médico e comorbidades do paciente. A
incisão transuretral da próstata (ITUP) pode ser
oferecida aos pacientes com volume prostático
≤30g para o tratamento cirúrgico de sintomas do
trato urinário inferior atribuídos à HPB. A ITUP
está associada a taxas menores de ejaculação
retrógrada e a uma necessidade de transfusão
de sangue comparada à ressecção transuretral
da próstata.[67]
sintomas incômodos com indicação
de cirurgia: volume da próstata 30-80
gramas

1a. terapia minimamente invasiva:


vaporização fotosseletiva da próstata,
sustentação da uretra prostática, TTUM,
terapia térmica de vapor de água

» A cirurgia é indicada nos pacientes


que tiverem: escolhido a cirurgia como
tratamento primário; respostas refratárias aos
medicamentos; complicações atribuídas à
HPB, como insuficiência renal, litíase vesical,
hematúria recorrente ou infecções do trato
urinário, ou desenvolvimento de retenção do
trato urinário.[48]

» Há uma variedade de procedimentos que


podem ser realizados, e a decisão sobre o tipo
de procedimento é mais bem tomada com uma
colaboração entre o paciente e o urologista com
relação a risco/benefício de cada procedimento,
disponibilidade de equipamentos, experiência do
médico e comorbidades do paciente.
Tratamento

» As terapias minimamente invasivas incluem


a vaporização fotosseletiva da próstata (PVP),
a sustentação da uretra prostática (PUL). a
terapia transuretral por micro-ondas (TTUM) e
a ablação térmica com vapor de água. Esses

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Aguda
procedimentos podem ser realizados no mesmo
dia e ser apropriados para determinados
pacientes, como pacientes com comorbidades,
risco de sangramento ou maior risco da
anestesia, mas a eficácia e a durabilidade não
são comparáveis às da ressecção transuretral
da próstata (RTUP).[78] [79]

» A vaporização fotosseletiva da próstata


(PVP) utiliza um laser disparado lateralmente
a um comprimento de onda que é absorvido
pela hemoglobina. Isto resulta na vaporização
tecidual e numa camada subjacente de
coagulação que proporciona uma boa
hemostasia; portanto, é preferível nos
pacientes com maior risco de sangramento
(por exemplo, pacientes que façam uso de
anticoagulantes). Estudos têm mostrado
desfechos semelhantes, tanto benéficos quanto
adversos, em comparação com a RTUP.[56] A
vaporização fotosseletiva da próstata pode ser
mais eficaz nas glândulas <60 gramas, uma vez
que dois estudos de coorte mostraram maior
conversão para RTUP nas glândulas entre 60-80
gramas.[58] [59]

» A elevação uretral prostática aumenta a


patência da uretra, resultando em melhora
dos sintomas preservando a função sexual;
entretanto, seu uso é limitado aos pacientes sem
lobo mediano obstruído/saliente.[20] [48]

» A terapia transuretral com micro-ondas


(TTUM) pode ser oferecida aos pacientes com
sintomas do trato urinário inferior secundários
à HPB, embora as taxas de repetição de
tratamento cirúrgico sejam quatro a cinco vezes
maiores que as da RTUP.[62] [63] [64]

» A terapia térmica com vapor de água pode ser


oferecida se o volume da próstata for <80 g.[65]
Pouco se sabe quanto à eficácia e as taxas de
repetição do tratamento em comparação com a
RTUP. A função erétil é preservada.[66]
1a. terapia moderadamente invasiva: RTUP,
VTUP, vaporização com laser (HoLEP,
ThuLEP, PVP)

» A cirurgia é indicada nos pacientes


que tiverem: escolhido a cirurgia como
tratamento primário; respostas refratárias aos
Tratamento

medicamentos; complicações atribuídas à


HPB, como insuficiência renal, litíase vesical,
hematúria recorrente ou infecções do trato
urinário, ou desenvolvimento de retenção do
trato urinário.[48]

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Aguda
» Há uma variedade de procedimentos que
podem ser realizados, e a decisão sobre o tipo
de procedimento é mais bem tomada com uma
colaboração entre o paciente e o urologista com
relação a risco/benefício de cada procedimento,
disponibilidade de equipamentos, experiência do
médico e comorbidades do paciente.

» Os procedimentos moderadamente invasivos


são a ressecção transuretral da próstata
(RTUP) e a vaporização transuretral da
próstata (VTUP). A RTUP e a VTUP são mais
invasivas e apresentam mais riscos, mas podem
melhorar os sintomas de modo considerável.
A RTUP é o procedimento cirúrgico padrão
para homens com tamanho de próstata menor
que 80 gramas e sintomas urinários inferiores
incômodos em decorrência da HPB.[20] [48]
Estes procedimentos podem ser realizados
com anestesia raquidiana ou peridural, ou com
anestesia geral.

» A RTUP clássica usa o eletrocautério


monopolar; no entanto, a RTUP bipolar se
tornou um procedimento mais comum, com
desfechos funcionais semelhantes e melhores
desfechos perioperatórios em comparação com
a RTUP monopolar.[51] [52] A RTUP bipolar
reduz os riscos de hiponatremia de diluição,
formação de coágulos e sangramento durante
os procedimentos mais longos nas glândulas
maiores. A RTUP fornece excelente resolução
para os sintoma do trato urinário inferior, mas
aumenta o risco de sangramento e tem uma
taxa significativa de efeitos colaterais sexuais
indesejados.[20]

» A VTUP tradicionalmente usa um dispositivo


de eletrodiatermia monopolar padrão como a
RTUP, mas a modificação com uma corrente
bipolar permite o uso em temperaturas mais
baixas para a vaporização. A VTUP monopolar
e bipolar são igualmente eficazes, mas a VTUP
bipolar apresenta um perfil de segurança
perioperatório mais favorável.[53] A VTUP
reduziu a perda de sangue em contraste com a
RTUP.[54]

» A vaporização a laser também pode ser


usada para ressecção ou ablação de tecido
da prostático. A vaporização ou a enucleação
prostática a laser podem ser preferíveis nos
Tratamento

pacientes que recebem anticoagulação em


decorrência do seu efeito hemostático no tecido
prostático.[60] As técnicas de vaporização
fotosseletiva da próstata (PVP), enucleação
da próstata com laser de hólmio (HoLEP) ou
enucleação da próstata com laser de túlio

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Aguda
(ThuLEP) podem ser realizadas sob anestesia
local em um contexto ambulatorial. Esses
procedimentos têm menos complicações
hemorrágicas quando comparados com a
RTUP e parecem ser comparáveis em relação
à melhora sintomática no acompanhamento em
curto prazo.[80] [81] [82] [56] [55] [83] [84]

» A vaporização seletiva da próstata tem


desfechos semelhantes, tanto benéficos quanto
adversos, em comparação com a RTUP.[56] A
vaporização fotosseletiva da próstata pode ser
mais eficaz nas glândulas <60 gramas, uma vez
que dois estudos de coorte mostraram maior
conversão para RTUP nas glândulas entre 60-80
gramas.[58] [59] A HoLEP e a ThuLEP têm
eficácia e taxas de re-operação semelhantes às
da RTUP.[55] [56] O sangramento perioperatório
é menor em pacientes tratados com laser.
sintomas incômodos com indicação
de cirurgia: próstata ≥80 gramas

1a. prostatectomia aberta ou enucleação com


laser (HoLEP ou ThuLEP)

» A cirurgia é indicada nos pacientes


que tiverem: escolhido a cirurgia como
tratamento primário; respostas refratárias aos
medicamentos; complicações atribuídas à
HPB, como insuficiência renal, litíase vesical,
hematúria recorrente ou infecções do trato
urinário, ou desenvolvimento de retenção do
trato urinário.[48]

» A prostatectomia aberta tornou-se menos


comum para os sintomas do trato urinário
inferior, enquanto outras técnicas continuaram
a ganhar aceitação. Geralmente ela é
recomendada apenas para os pacientes
que são bons candidatos à cirurgia e têm
próstata significativamente aumentada
(tipicamente ≥ 80 gramas). Os médicos devem
considerar a enucleação a laser (enucleação
da próstata com laser de hólmio [HoLEP] ou
enucleação da próstata com laser de túlio
[ThuLEP]), dependendo da sua experiência
com qualquer dessas técnicas, como opções
adequadas independentes do tamanho da
próstata.[48] [57] A HoleP e a ThuLEP devem
ser consideradas nos pacientes com maior risco
de sangramento, como os que fazem uso de
Tratamento

anticoagulantes.[49] Uma consideração prática


na recomendação de cirurgia por via aberta
resulta da maior probabilidade de hiponatremia
provocada pela absorção de irrigante durante
cirurgia transuretral prolongada de glândulas
grandes.[50]

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Novidades
Embolização da artéria prostática
A embolização da artéria prostática é um tratamento minimamente invasivo para sintoma do trato urinário
inferior secundário ao aumento da próstata. Pode ser uma alternativa aceitável aos procedimentos
urológicos para pacientes que são candidatos cirúrgicos ruins e pode ser a escolha de preferência para
pacientes que são frágeis e incapazes de tolerar técnicas mais invasivas.[85] Um estudo relatou escores
de sintomas semelhantes quando comparado à ressecção transuretral da próstata (RTUP), com menos
complicações; no entanto, em 12 semanas, a embolização da artéria prostática foi menos eficaz do que
a RTUP em desfechos funcionais (alterações no fluxo urinário máximo, volume residual pós-micção).[86]
Revisões sistemáticas mostram melhora nos sintomas de homens com HBP, mas estudos adicionais são
necessários.[87] [88] [89] [90] A European Association of Urology recomenda oferecer a embolização da
artéria prostática apenas a homens com sintomas moderados a graves do trato urinário inferior que desejem
considerar opções de tratamento minimamente invasivas e aceitar desfechos objetivos menos satisfatórios
que os da RTUP.[20]

Fexapotida
A fexapotida é uma proteína pró-apoptótica que estimula vias da caspase, dos fatores de necrose
tumoral e do linfoma de células B no tecido epitelial glandular da próstata, resultando em morte celular. É
administrada como uma única injeção transretal na zona de transição da próstata. Este é um procedimento
indolor que não requer anestesia. Há relatos em revisões de que o tratamento com fexapotida melhora
significativamente os sintomas da HPB, com diminuição da necessidade de novas intervenções e dos
episódios de retenção urinária aguda quando comparado com o placebo a 3 anos.[91] [92]

Naftopidil
O naftopidil é um alfabloqueador seletivo de subtipo (alfa-1D) de ação prolongada que também demonstrou
melhorar os sintomas e as medições objetivas de sintomas do trato urinário inferior associados à HPB.[93]
[94] [95]

Fitoterapia
Um ensaio clínico randomizado e controlado sobre a palmeira Serenoa repens em pacientes com aumento
prostático benigno moderado a grave não demonstrou melhora sintomática ou em desfechos objetivos
nos pacientes ao longo de 1 ano.[96] Mesmo em doses 3 vezes maior que a dose padrão, a Serenoa
repens não demonstrou benefício em relação ao placebo em um ensaio randomizado.[97] Um estudo
repetido confirmou esses achados.[98] A European Association of Urology afirma que, devido à natureza
heterogênea dos agentes fitoterápicos, qualquer análise deve ser interpretada com cautela.[20]

Desmopressina
Formulações intranasais e sublinguais da desmopressina podem ser prescritas para uma noctúria que
persista apesar de outras terapias medicamentosas.[99] Uma revisão sistemática constatou que a adição
da desmopressina aos alfabloqueadores diminuiu a frequência das micções noturnas.[100] A hiponatremia
ocorreu em até 6% dos pacientes que tomaram desmopressina. Os eletrólitos devem ser monitorados a 1
semana e 4 semanas após o início da terapia.

Prevenção primária
Tratamento

O exercício físico, a redução da obesidade e de ingestão de bebidas alcoólicas pode retardar o


aparecimento de hiperplasia prostática benigna (HPB).[14]

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Hiperplasia prostática benigna Tratamento

Discussões com os pacientes


Os pacientes devem discutir abertamente com o médico sobre incômodos e efeitos do tratamento
durante o acompanhamento. Os pacientes também devem ser alertados sobre efeitos colaterais dos
medicamentos (por exemplo, tontura, impotência, ginecomastia). A progressão aguda dos sintomas deve
alertar o paciente quanto a retenção urinária iminente, na qual o cateterismo pode ser necessário. Como
a sintomatologia do paciente é um indicador importante da necessidade de terapia, todos os pacientes
não tratados em vigilância ativa devem ser incentivados a manter um diário de micção, incluindo, se
possível, o volume de micção.
Tratamento

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Hiperplasia prostática benigna Acompanhamento

Monitoramento
Monitoramento

Acompanhamento
Os pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) em vigilância ativa ou tratados com terapia
clínica ou cirúrgica devem ser submetidos a um monitoramento de seus sintomas clínicos com a
administração intermitente do escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate
Symptom Score). Essa é uma maneira precisa e confiável de se monitorar a melhora ou a progressão
dos sintomas nos pacientes com HPB. Em geral, os pacientes tratados com bloqueio alfa podem ser
reavaliados dentro de 1 ou 2 semanas; aqueles tratados com inibidores da 5-alfa reductase começarão
a observar melhora em 4 a 6 meses. Os pacientes no pós-operatório geralmente estarão totalmente
recuperados em 6 semanas após a intervenção, e podem então ser avaliados quanto à eficácia do
tratamento. Os pacientes entre os 40 e 75 anos de idade devem ser submetidos a um rastreamento
anual para câncer de próstata (após discutirem os potenciais riscos e benefícios com seu médico) com
um exame de toque retal e antígeno prostático específico sérico (se o paciente tiver expectativa de vida
maior que 10 anos e sua detecção for alterar o tratamento). As recomendações quanto a isso não são
universais dentre todas as autoridades nesta área. Outras investigações laboratoriais, incluindo urinálise
ou determinação da função renal, seriam indicadas se os sintomas clínicos justificarem ou se existirem
outras comorbidades ou medicamentos concomitantes.

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Hiperplasia prostática benigna Acompanhamento

Complicações

Complicações Período de Probabilidade


Acompanhamento

ocorrência
progressão da HPB curto pra zo baixa

Definida como aumento no escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom
Score, IPSS) em 4 ou mais pontos.

Aproximadamente 20% dos pacientes terão sintomas progressivos relacionados com a hipertrofia
prostática benigna ao longo de um período de 5 anos. Esses pacientes geralmente têm volume prostático
basal maior que 40 g e níveis de antígeno prostático específico (PSA) maiores que 1.4 micrograma/L
(>1.4 nanograma/mL) na linha basal, o que os coloca em risco de progressão.[36]

O ensaio de Terapia Médica dos Sintomas Prostáticos (MTOP) indicou que aproximadamente 20%
dos homens cujas características de linha basal demonstraram PSA maior que 1.4 micrograma/L
(>1.4 nanograma/mL) e/ou volume prostático maior que 40 g estiveram sujeitos a progressão da HPB
conforme definida pelo aumento do IPSS em 4 ou mais pontos.[36] Um estudo semelhante foi publicado
recentemente sobre os benefícios da combinação de dutasterida e tansulosina em homens com HPB
moderada a grave.[35]

O risco de progressão é moderado em curto prazo.

Os alfabloqueadores possuem as maiores eficácias em volumes de próstata e níveis de PSA menores.


A terapia combinada de inibidores da 5-alfa reductase e alfabloqueadores deve ser considerada nos
pacientes que progridem em monoterapia ou que tenham volume prostático de linha basal ou níveis de
PSA maiores.

A redução na progressão clínica geral de HPB é de 66% com a terapia combinada e aproximadamente
35% com doxazosina ou finasterida isoladas.[36]

infecção do trato urinário (ITU) curto pra zo baixa

As ITUs recorrentes em consequência da progressão da HPB foram tão baixas no estudo MTOP (Medical
Therapy of Prostate Symptoms) que não foi possível realizar uma análise estatística.[36]

Os pacientes que desenvolveram ITU no contexto de HPB podem ser tratados com os antibióticos
preconizados.

insuficiência renal curto pra zo baixa

Historicamente, tem-se considerado que a HPB isoladamente pode causar insuficiência renal em uma
pequena porcentagem dos pacientes. Entretanto, o estudo Medical Therapy of Prostate Symptoms não
demonstrou nenhum evento de insuficiência renal em nenhum dos grupos de tratamento em um período
de 5 anos.[36]

Outra etiologia para a insuficiência renal deve ser suspeita nos pacientes que a desenvolverem no
contexto de HPB.

litíase vesical curto pra zo baixa

As litíases vesicais podem ser secundárias à estase urinária.

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Complicações Período de Probabilidade


ocorrência

Acompanhamento
Uma urinálise e um estudo por imagem (ultrassonografia ou tomografia computadorizada) são
necessários para o diagnóstico. Como as litíases vesicais geralmente são causadas pela incapacidade
de esvaziar a bexiga completamente, a passagem espontânea dos cálculos é improvável e a maioria dos
casos exige a remoção dos cálculos.

hematúria curto pra zo baixa

A hematúria pode ser secundária a qualquer patologia urinária e/ou distúrbios hematológicos.

O diagnóstico é feito com urinálise e pode exigir citologia da urina e cistoscopia.

disfunção sexual curto pra zo baixa

Uma pequena porcentagem de pacientes em terapia medicamentosa com alfabloqueadores ou inibidores


da 5-alfa reductase podem apresentar disfunção sexual com o uso terapêutico. A incidência varia de 5% a
8% com o bloqueio alfa e 10% a 15% com o inibidor da 5-alfa reductase ou manejo cirúrgico.

Agentes seletivos prostáticos, como tansulosina, foram associados com disfunção ejaculatória. Os
inibidores da 5-alfa reductase foram associados com a diminuição da libido ejacular e disfunção erétil em
uma pequena porcentagem de pacientes.

A maioria dos pacientes continua a terapia apesar de haver algum componente de disfunção sexual.[8]

retenção urinária aguda longo pra zo baixa

Aproximadamente 2.5% dos pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) progressiva desenvolve
retenção urinária em um período de 5 anos.[36]

A redução significativa no diâmetro do lúmen uretral e o aumento do tônus simpático contribuem para a
retenção aguda.[36]

Os pacientes com retenção urinária (diagnosticada via ultrassonografia da bexiga) relacionada com a
HPB que não tenham sido previamente tratados precisam de colocação de cateter de Foley e um teste
com alfabloqueadores geralmente durante 10 a 14 dias. Depois disso, pode-se considerar um teste sem o
cateter.

Aproximadamente dois terços dos pacientes precisarão de recolocação do cateter após essa tentativa, e
muito provavelmente precisarão de terapia invasiva.

bexiga hiperativa longo pra zo baixa

Pode estar associada a HPB. O tratamento com alfabloqueadores e agentes antimuscarínicos pode
diminuir os sintomas incômodos.[108] Em decorrência da natureza complicada da doença, pacientes com
bexiga hiperativa devem ser encaminhados a um urologista.

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Hiperplasia prostática benigna Acompanhamento

Prognóstico
Acompanhamento

A maioria dos pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) pode esperar melhora pelo menos
moderada dos sintomas, com menores escores de desconforto e melhor qualidade de vida. Os sintomas
do trato urinário inferior, secundários à HPB, podem afetar o bem-estar sexual, incluindo a função erétil. A
terapia medicamentosa para a HPB também pode afetar a função sexual, tanto de maneira benéfica quanto
prejudicial. Por isso, deve ser considerada individualmente.[101] [102] [103] [104] Alguns estudos sugerem
que os pacientes com baixo risco de progressão podem ser capazes de descontinuar a terapia de primeira
linha com alfabloqueadores após vários meses de terapia.[105] [106] Contudo, a maioria dos pacientes vai
requerer terapia contínua.

Progressão clínica da HPB


A progressão clínica da HPB (conforme definido por progressão sintomática >3 pontos) ocorre em
aproximadamente 20% dos pacientes, conforme demonstrado no estudo de Terapia Médica dos Sintomas
Prostáticos (MTOP).[36] Aproximadamente 2.5% dos pacientes desenvolverão retenção urinária aguda, e
outros 6% precisarão de terapia invasiva em um período de 5 anos. O risco de progressão da HPB aumenta
nos pacientes com maiores volumes prostáticos e níveis mais elevados de antígeno prostático específico.
Demonstrou-se uma redução do risco de progressão clínica da HPB em 39% nos pacientes que fizeram uso
de doxazosina, e em 34% nos pacientes que fizeram uso da finasterida. Os pacientes em terapia combinada
tiveram redução de 66% na progressão clínica da HPB. O estudo MTOP também demonstrou que a redução
do risco de retenção urinária aguda foi mais significativa com a finasterida (68%) e para a cirurgia invasiva
(64%). A doxazosina isolada não reduziu significativamente o risco de retenção urinária nem a necessidade
de cirurgia invasiva. A combinação de doxazosina e finasterida reduziu o risco de retenção urinária aguda
em 81% e de cirurgia invasiva em 69%.[36] Um estudo em longo prazo que avaliou a terapia combinada
de dutasterida associada a tansulosina mostrou benefícios semelhantes ao longo do tempo na progressão
clínica do HPB, no escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score,
IPSS), na taxa máxima de fluxo urinário, na qualidade de vida e no volume prostático reduzido em pacientes
asiáticos e caucasianos, se comparada à monoterapia de tansulosina.[107]

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Hiperplasia prostática benigna Diretrizes

Diretrizes diagnósticas

Europa

Management of non-neurogenic male LUTS (ht tp://uroweb.org/individual-


guidelines/non-oncology-guidelines/)
Publicado por: European Association of Urology Última publicação: 2020

Lower urinary tract symptoms in men: management (ht tps://www.nice.org.uk/


guidance/cg97)
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação: 2015

América do Norte

ACR Appropriateness Criteria: lower urinary tract symptoms - suspicion

Diretrizes
of benign prostatic hyperplasia#(ht tp://www.acr.org/Quality-Safety/
Appropriateness-Criteria)
Publicado por: American College of Radiology Última publicação: 2019

American Urological Association guideline: management of benign prostatic


hyperplasia (BPH) (ht tp://www.auanet.org/benign-prostatic-hyperplasia-(2010-
reviewed-and-validity-confirmed-2014))
Publicado por: American Urological Association Última publicação: 2010
(re-affirmed 2014)

Canadian Urological Association guideline on male lower urinary tract


symptoms/benign prostatic hyperplasia (MLUTS/BPH): 2018 update (ht tps://
www.cua.org/en/guidelines)
Publicado por: Canadian Urological Association Última publicação: 2018

Diretrizes de tratamento

Europa

Management of non-neurogenic male LUTS (ht tp://uroweb.org/individual-


guidelines/non-oncology-guidelines/)
Publicado por: European Association of Urology Última publicação: 2020

Lower urinary tract symptoms in men: management (ht tps://www.nice.org.uk/


guidance/cg97)
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação: 2015

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Hiperplasia prostática benigna Diretrizes

América do Norte

Surgical management of benign prostatic hyperplasia/lower urinary tract


symptoms (ht tp://www.auanet.org/guidelines)
Publicado por: American Urological Association Última publicação: 2020

American Urological Association guideline: management of benign prostatic


hyperplasia (BPH) (ht tp://www.auanet.org/benign-prostatic-hyperplasia-(2010-
reviewed-and-validity-confirmed-2014))
Publicado por: American Urological Association Última publicação: 2010
(re-affirmed 2014)

Canadian Urological Association guideline on male lower urinary tract


symptoms/benign prostatic hyperplasia (MLUTS/BPH): 2018 update (ht tps://
www.cua.org/en/guidelines)
Publicado por: Canadian Urological Association Última publicação: 2018
Diretrizes

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Hiperplasia prostática benigna Aviso legal

Aviso legal
O BMJ Best Practice destina-se a profissionais da área médica licenciados. A BMJ Publishing Group Ltd
(BMJ) não defende nem apoia o uso de qualquer medicamento ou terapia contidos nesta publicação, nem
diagnostica pacientes. Como profissional da área médica, são de sua inteira responsabilidade a assistência
e o tratamento dos de seus pacientes, e você deve usar seu próprio julgamento clínico e sua experiência ao
utilizar este produto.

Este documento não tem a pretensão de cobrir todos os métodos diagnósticos, tratamentos,
acompanhamentos, medicamentos e contraindicações ou efeitos colaterais possíveis. Além disso, como
os padrões e práticas na medicina mudam à medida que são disponibilizados novos dados, você deve
consultar várias fontes. Recomendamos que você verifique de maneira independente os diagnósticos,
tratamentos e acompanhamentos específicos para verificar se são a opção adequada para seu paciente em
sua região. Além disso, em relação aos medicamentos que exijam prescrição médica, você deve consultar
a bula do produto, que acompanha cada medicamento, para verificar as condições de uso e identificar
quaisquer alterações na posologia ou contraindicações, principalmente se o medicamento administrado for
novo, usado com pouca frequência ou tiver uma faixa terapêutica estrita. Você deve sempre verificar se os
medicamentos referenciados estão licenciados para o uso especificado e às doses especificadas na sua
região.

As informações incluídas no BMJ Best Practice são fornecidas "na maneira em que se encontram", sem
nenhuma declaração, condição ou garantia de serem precisas ou atualizadas. A BMJ, suas licenciadoras
ou licenciadas não assumem nenhuma responsabilidade por nenhum aspecto do tratamento administrado
a qualquer paciente com o auxílio dessas informações. Nos limites da lei, a BMJ e suas licenciadoras
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responsabilização por eventuais danos decorrentes do conteúdo. São excluídas todas as condições,
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satisfatória, adequação a um fim específico, uso de assistência e habilidade razoáveis e não violação de
direitos de propriedade.

Caso o BMJ Best Practice tenha sido traduzido a outro idioma diferente do inglês, a BMJ não garante
a precisão e a confiabilidade das traduções ou do conteúdo fornecido por terceiros (incluindo, mas não
limitado a, regulamentos locais, diretrizes clínicas, terminologia, nomes de medicamentos e dosagens
de medicamentos). A BMJ não se responsabiliza por erros e omissões decorrentes das traduções e
adaptações ou de outras ações. Quando o BMJ Best Practice apresenta nomes de medicamentos, usa
apenas a Denominação Comum Internacional (DCI) recomendada. É possível que alguns formulários de

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medicamentos possam referir-se ao mesmo medicamento com nomes diferentes.

Observe que as formulações e doses recomendadas podem ser diferentes entre os bancos de dados de
medicamentos, nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. Deve-se
sempre consultar o formulário de medicamentos local para obter informações completas sobre a prescrição.

As recomendações de tratamento presentes no BMJ Best Practice são específicas para cada grupo
de pacientes. Recomenda-se cautela ao selecionar o formulário de medicamento, pois algumas
recomendações de tratamento destinam-se apenas a adultos, e os links externos para formulários
pediátricos não necessariamente recomendam o uso em crianças (e vice-versa). Sempre verifique se você
selecionou o formulário de medicamento correto para o seu paciente.

Quando sua versão do BMJ Best Practice não estiver integrada a um formulário de medicamento local,
você deve consultar um banco de dados farmacêutico local para obter informações completas sobre o
medicamento, incluindo as contraindicações, interações medicamentosas e dosagens alternativas antes de
fazer a prescrição.

Interpretação dos números

Independentemente do idioma do conteúdo, os numerais são exibidos de acordo com o padrão de


separador numérico do documento original em inglês. Por exemplo, os números de 4 dígitos não devem
incluir vírgula ou ponto; os números de 5 ou mais dígitos devem incluir vírgulas; e os números menores que
1 devem incluir pontos decimais. Consulte a Figura 1 abaixo para ver uma tabela explicativa.

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A BMJ não se responsabiliza pela interpretação incorreta de números que estejam em conformidade com o
padrão de separador numérico mencionado.

Esta abordagem está alinhada com a orientação do Bureau Internacional de Pesos e Medidas.

Figura 1 – Padrão numérico do BMJ Best Practice

numerais de 5 dígitos: 10,000

numerais de 4 dígitos: 1000

numerais < 1: 0.25

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Colaboradores:

// Autores:

Michael T. Flannery, MD
Professor
Internal Medicine, University of South Florida College of Medicine, Department of Internal Medicine, Tampa,
FL
Declarações: MTF declares that he has no competing interests.

Erika Abel, MD
Associate Professor and Program Director
Internal Medicine, University of South Florida College of Medicine, Department of Internal Medicine, Tampa,
FL
Declarações: EA declares that she has no competing interests.

// Pares revisores:

Christopher R. Chapple, BSc, MD, FRCS (Urol), FEBU


Consultant Urological Surgeon
Royal Hallamshire Hospital, Honorary Senior Lecturer of Urology, University of Sheffield, Newcastle
University, Visiting Professor of Urology, Sheffield Hallam University, Adjunct Secretary responsible for
Education, European Association of Urology, Sheffield, UK
Declarações: CRC is Chairman of NICE Male LUTS Guidelines Development Group.

Robert Pickard, MD, FRCS (Urol)


Professor of Urology
Institute of Cellular Medicine, Newcastle University, Newcastle upon Tyne, UK
Declarações: RP has received funding from the UK NHS (NIHR) to undertake commissioned reviews of
treatment for benign prostatic enlargement.

Steven K. Brooks, MD
Chief
Department of Surgery, South Seminole Hospital, Longwood, FL
Declarações: SKB is a member of the National Speakers Bureau for Boehringer Ingelheim, Astellas
Pharmaceutics, and Glaxo Pharmaceuticals and has served as a consultant for these companies.

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