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dor crônica
Teoria 5
Epidemiologia 5
Etiologia 5
Fisiopatologia 7
Classificação 8
Caso clínico 9
Diagnóstico 11
Abordagem 11
História e exame físico 16
Fatores de risco 20
Investigações 22
Diagnósticos diferenciais 23
Critérios 25
Tratamento 27
Abordagem 27
Visão geral do algoritmo de tratamento 33
Algoritmo de tratamento 35
Novidades 45
Prevenção primária 45
Prevenção secundária 45
Discussões com os pacientes 45
Acompanhamento 47
Monitoramento 47
Complicações 47
Prognóstico 48
Diretrizes 49
Diretrizes diagnósticas 49
Diretrizes de tratamento 50
Referências 52
Imagens 64
Aviso legal 67
Síndromes de dor crônica Visão geral
Resumo
A dor crônica é uma das razões mais comuns para a busca de atenção primária.
A classificação da dor crônica pode ser baseada nas principais características da dor ou por região do
Visão geral
corpo: miofascial, musculoesquelética (mecânica), neuropática, fibromialgia e síndromes de cefaleia crônica.
Um em cada três pacientes acima de 65 anos de idade é afetado por dor crônica, geralmente em
decorrência de artrite, osteoporose com fraturas e/ou estenose da coluna lombar. Essas afecções são
tratáveis, e não devem ser consideradas parte do processo normal de envelhecimento. A dor crônica
não tratada em pacientes idosos pode resultar em depressão, baixa qualidade de vida e perda de
independência.
Os opioides não devem ser usados como terapia de primeira linha ou de rotina para a dor crônica; as
evidências de eficácia são limitadas, e eles estão associadas ao risco de eventos adversos, como overdose,
uso indevido, fraturas por quedas, alterações hormonais e aumento da sensibilidade à dor.
Definição
A dor aguda é uma consequência comum de lesões ou doenças, geralmente diminuindo pouco tempo
depois do início e remitindo assim que a cura estiver completa. Como a cura ocorre no máximo a 3 meses,
a dor que persiste por mais de 3 meses é considerada dor crônica ou dor persistente. A dor crônica
também pode ocorrer nos pacientes com doenças degenerativas ativas, como artrite reumatoide, ou outras
afecções crônicas, como enxaqueca ou dor neuropática. A dor neuropática é caracterizada por alodinia
e hiperalgesia. A alodinia é a percepção de um estímulo não nocivo como doloroso. Na hiperalgesia, o
estímulo nocivo produz dor exagerada ou prolongada. A intensidade da dor pode oscilar nos pacientes com
dor crônica, com períodos de intensificação da dor ou de exacerbações da dor que ocorrem por aumento
das atividades ou do estresse, ou de modo insidioso. A dor crônica ocorre pela ativação persistente das vias
neurais da dor e dos espasmos musculares.
A dor aguda ocorre com trauma ou doença, diminuindo durante a cura e remitindo
em 3 meses. A dor crônica persiste depois que a cura estiver completa por
causa da ativação contínua das vias neurais da dor e dos espasmos musculares
De Marcus DA. Headache and chronic pain syndromes. The case-based guide
to targeted assessment and treatment. Totowa, NJ: Humana Press; 2007
Epidemiologia
A dor crônica é comum e tem um impacto significativo sobre a qualidade de vida. A prevalência aumenta
com a idade (especialmente, a dor por causas musculoesqueléticas), de modo que o número de pessoas
Teoria
que vivem com dor crônica em todo o mundo aumenta com o aumento da expectativa de vida.[4]
Em uma pesquisa realizada em 2016, estimou-se que 20.4% dos adultos nos EUA (50 milhões) tinham dor
crônica.[5] A Health Survey for England de 2017 relatou que 34% dos entrevistados tinham dor crônica.[6]
A prevalência ajustada à idade é maior em mulheres, adultos não empregados no momento e pessoas que
vivem em áreas carentes.[5] [6]
O estudo Global Burden of Disease de 2017 concluiu que a lombalgia e a enxaqueca são duas das três
principais causas de anos vividos com deficiência em todo o mundo.[4]
• A dor miofascial se mostrou presente em cerca de 30% dos pacientes de uma clínica geral e é,
geralmente, o diagnóstico mais comum em clínicas especializadas em dor.[7] Ela pode ocorrer em
qualquer idade, mas é mais comum em idosos, bem como em atletas, trabalhadores que realizam
trabalhos físicos intensos e trabalhadores sedentários.[8]
• A osteoartrose é um dos distúrbios de dor crônica mais comuns. As estimativas de prevalência de
artrose em uma pesquisa realizada em 2002 foram de 8% a 16% da população na Europa e nos EUA;
é provável que a prevalência da osteoartrose tenha aumentado desde então.[4] [9]
• A dor neuropática foi relatada como a 14ª queixa de dor mais comum observada na clínica geral.[10]
É difícil obter estimativas precisas da prevalência da dor neuropática por causa da sua natureza
heterogênea; pesquisas que usam ferramentas de rastreamento geraram estimativas entre 2% e
12%.[11] [12]
• A prevalência da fibromialgia na população geral pode variar entre 0.2% e 6.6%.[13] A prevalência é
mais alta em mulheres que em homens. Com base em dados de registros nacionais, estima-se que
5 milhões de adultos nos EUA sofram de fibromialgia.[14] Geralmente, a idade de início é de 20 a 60
anos, com média de idade de 35 anos. A prevalência aumenta com a idade.
• A cefaleia está entre os 10 principais motivos para as mulheres marcarem uma consulta em uma
unidade básica de saúde, de acordo com pesquisas nos EUA.[15] Mesmo que a cefaleia do tipo
tensional seja a cefaleia crônica mais comum identificada nos estudos na comunidade, a enxaqueca
é relatada com mais frequência entre os pacientes que procuram tratamento para a cefaleia.[16]
[17] Em todo o mundo, estima-se que 2.3 bilhões de pessoas tenham cefaleia do tipo tensional e
1.3 bilhão tenham enxaqueca; esta última é a principal causa de incapacidade entre os distúrbios
neurológicos.[4] A prevalência de cefaleia em salvas foi estimada em cerca de uma pessoa em
500.[18]
Etiologia
A dor crônica pode ocorrer após algumas lesões agudas, como parte de doenças degenerativas ou
consequência de uma afecção primária (por exemplo, enxaqueca e fibromialgia). As causas da dor crônica
são variadas, podendo-se considerar que se devam a causas musculoesqueléticas (mecânicas), causas
neurológicas, causas de cefaleia, causas psicológicas ou doenças localizadas, ou como parte de um
processo de doença generalizada.
• Dor miofascial
• Osteoartrite
• Artrite reumatoide
• Osteomielite
Teoria
• Osteoporose
• Espondilite anquilosante
• Fraturas
• Uso excessivo crônico ou repetitivo
• Distensões musculares
• Postura incorreta
• Lombalgia mecânica
• Polimialgia reumática
• Polimiosite.
Causas neurológicas:
• Neuralgia pós-herpética: dor que persiste por mais de 1 mês após o início do herpes-zóster (ocorre
em cerca de 30% dos pacientes após um zóster aguda e dura 1 ano em cerca de 10%)[19]
• Síndrome da dor regional complexa: desenvolve-se após uma lesão identificada ou um período de
imobilização de membro (por exemplo, engessamento) e pode ser dividida em tipo 1 (ocorre na
ausência de lesão do nervo; antes chamada de distrofia simpático-reflexa) e tipo 2 (ocorre após lesão
de um nervo grosso específico; antes chamada de causalgia).
• Polineuropatia diabética sensório-motora (até 25% das pessoas com diabetes)
• Estenose da coluna vertebral
• Lesão por tração do plexo braquial
• Síndrome do desfiladeiro torácico
• Neuralgia do trigêmeo
• Alcoolismo
• Doença tireoidiana
• Anemia perniciosa
• Infecções (por exemplo, vírus da imunodeficiência humana [HIV])
• Polineuropatias
• Polirradiculopatias.
Causas da cefaleia:
• Enxaqueca
• Neuralgia do trigêmeo
• Arterite (temporal) de células gigantes
• Glaucoma
• Tabagismo
• Bebidas alcoólicas
• Disfunção da articulação temporomandibular
• Uso excessivo de medicamentos.
Causas psicológicas:
• Depression
• Ansiedade
Teoria
• Abdominal (úlcera péptica, síndrome do intestino irritável, pancreatite, hérnias, doença diverticular,
etc.)
• Sistema reprodutor feminino (gestação, endometriose, salpingite crônica, etc.)
• Sistema reprodutor masculino (prostatite, torção testicular, etc.)
• Urológico (urolitíase, cistite intersticial, etc.)
• Cardiovascular (angina, doença vascular periférica, etc.)
Pode ocorrer dor generalizada em conjunção com uma ampla variedade de doenças sistêmicas:
• Condições reumatológicas:
• Espondilite anquilosante
• Fibromialgia
• Osteoartrite
• Osteomalácia
• Polimialgia reumática
• Artrite reumatoide
• Síndrome de Sjögren
• Lúpus eritematoso sistêmico (LES).
• Condições endocrinológicas:
• Diabetes
• Hiperparatireoidismo
• Hipotireoidismo.
• Doenças infecciosas:
• Hepatite C crônica
• Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
• Doença de Lyme.
• Câncer:
• Câncer metastático
• Mieloma múltiplo
• Síndrome paraneoplásica
• Efeitos da radiação, da quimioterapia ou de tratamento cirúrgico para câncer.
Fisiopatologia
Dois tipos de fibras periféricas transmitem a dor para a medula espinhal (fibras A-delta e fibras C). Duas
vias transmitem da medula espinhal para as áreas supraespinhais: (1) a via sensorial da lâmina V no corno
dorsal da medula espinhal ao hipotálamo e ao córtex somatossensorial, e (2) a via afetiva da lâmina I no
corno dorsal da medula espinhal ao hipotálamo, à amígdala e à área cingulada. A dor pode ser modulada no
nível da periferia ou da medula espinhal, ou a partir de áreas supraespinhais mais elevadas.
Classificação
Classificação Internacional de Doenças, 11ª revisão (CID-11): dor
crônica[1]
A dor crônica é aquela que persiste ou recorre por mais de 3 meses. A dor crônica é multifatorial: fatores
biológicos, psicológicos e sociais contribuem para a síndrome dolorosa.
Dor crônica primária: dor crônica em uma ou mais regiões anatômicas que se caracteriza por sofrimento
emocional significativo (ansiedade, raiva/frustração ou humor depressivo) ou incapacidade funcional
(interferência nas atividades da vida diária e redução da participação em papéis sociais).
Dor crônica relacionada ao câncer: dor causada pelo câncer primário em si ou por suas metástases (dor
oncológica crônica), ou pelo seu tratamento (dor crônica pós-tratamento oncológico).
Dor crônica pós-cirúrgica ou pós-traumática: dor que se desenvolve ou aumenta de intensidade após um
procedimento cirúrgico ou uma lesão tecidual (envolve qualquer trauma, incluindo queimaduras) e persiste
além do processo de cicatrização (ou seja, pelo menos 3 meses após a cirurgia ou o trauma tecidual).
Dor musculoesquelética secundária crônica: dor proveniente de ossos, articulações, músculos, coluna
vertebral, tendões ou tecidos moles afins.
Dor visceral secundária crônica: dor persistente ou recorrente originada em órgãos internos da região da
cabeça/pescoço e das cavidades torácica, abdominal e pélvica.
Dor neuropática crônica: dor causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial.
Cefaleia ou dor orofacial secundária crônica: compreende todas as cefaleias e distúrbios da dor orofacial
que têm causas subjacentes e ocorrem em pelo menos 50% dos dias durante pelo menos 3 meses. A
duração da dor por dia é de, pelo menos, 2 horas.
Outra dor crônica específica: usada se a condição de dor persistir ou recorrer por mais de 3 meses.
Dor crônica, inespecífica: usada se a condição de dor persistir ou recorrer por mais de 3 meses.
• Osteoartrite
• Artrite reumatoide
Teoria
• Dorsalgia.
• Dor neuropática:
• Neuropatia periférica
• Neuralgia pós-herpética (herpes-zóster)
• Síndrome da dor regional complexa
• Dor central – dor pós-acidente vascular cerebral (AVC) e dor da esclerose múltipla.
• Fibromialgia:
Caso clínico
Caso clínico #1
Um zelador de escola de 46 anos de idade apresenta dorsalgia incapacitante. Ao levantar um balde
pesado no trabalho, ele desenvolveu uma dorsalgia excruciante, que se irradiou para a perna. Na manhã
seguinte, ele sentiu dormência no artelho do pé e não conseguiu sair da cama. Ele foi diagnosticado com
uma radiculopatia aguda L5 e foi submetido a uma cirurgia simples. O exame físico feito um mês após
a operação demonstrou boa força, reflexos e sensação boas do membro inferior. A flexão das costas
para frente diminuiu moderadamente, os músculos próximos à espinha aumentaram em volume e se
apresentaram sensíveis à palpação leve. A repetição dos exames de ressonância nuclear magnética
(RNM) e de eletromiografia (EMG) não apresentou nada digno de nota. O paciente foi liberado para
voltar ao trabalho. Três meses após a operação, o paciente consultou o médico da família devido a uma
dor persistente e à impossibilidade de voltar ao trabalho. O médico prescreveu exercícios e pediu que ele
voltasse a trabalhar meio período. Seis meses após a operação, o paciente ficou nervoso e deprimido, e
não voltou ao trabalho.
Abordagem
A avaliação concentra-se nas informações históricas sobre a localização da dor (localizada ou disseminada),
desencadeadores, fatores modificadores e afecções clínicas comórbidas.
Avaliação inicial
A localização da dor é mais bem identificada usando-se um diagrama de dor preenchido pelo paciente.
Diagnóstico
Deve-se pedir que o paciente preencha um desenho da localização da dor para determinar
se ela é localizada ou generalizada, sombreando todas as áreas doloridas, usando-se a
seguinte legenda: ///// = dor; ::::: = dormência; *** = queimação ou hipersensibilidade ao toque
De Marcus DA. Chronic pain. A primary care guide to practical management. Totowa, NJ: Humana Press; 2005
Recursos da história de dor aguda que podem predispor ao desenvolvimento da dor crônica:
• Sexo feminino
• História pessoal de trauma ou de dor crônica; história familiar de dor crônica
• Transtorno de humor comórbido ou sofrimento psíquico
• Falta de apoio social
• Insatisfação no trabalho
• Uso de nicotina
• Fatores genéticos (aumentam a predisposição ao desenvolvimento de enxaqueca e fibromialgia)
• Ocupações de alto risco (tais como algumas profissões da saúde, como assistentes de saúde,
profissionais de enfermagem, dentistas e quiropráticos; profissionais com atividade manual
pesada; mecânicos de automóveis; empregadas domésticas/zeladores; cabeleireiros; outras
ocupações que envolvam permanência prolongada em pé; ocupações que envolvam movimentos
contínuos específicos; soldados)
• Desemprego ou mudança de emprego anterior devida à dor.
História detalhada
Com base na história inicial, talvez seja possível determinar se o paciente apresenta dor miofascial,
musculoesquelética ou neuropática; fibromialgia; ou uma síndrome de cefaleia crônica. Depois disso,
pode-se obter uma história mais detalhada.
Dor miofascial
• História de sensibilidade ou dor muscular relacionada à atividade física, aos espasmos musculares
e a limitação da amplitude de movimento (ADM) é importante.
• Distúrbios do sono e do humor são comuns.
Dor musculoesquelética
Diagnóstico
• A dorsalgia crônica é comum, e pode estar associada a sintomas sensoriais e motores, uma
história de lesão ou episódio prévio de dorsalgia aguda.
• Dores durante caminhadas prolongadas, aliviadas ao parar ou ao se sentar, podem indicar
estenose da coluna lombar decorrente de hérnia de disco.
• Mulheres idosas com história de dor nas articulações e nos ossos podem apresentar fraturas
associadas à osteoporose.
• A história pode ajudar a distinguir osteoartrite (OA) de artrite reumatoide (AR).
Diagnóstico
fatores desencadeantes ou associações com lesões ou uso excessivo de medicamentos.
Exame
A avaliação da capacidade física revela facetas específicas de incapacidade por dor crônica, é útil para
preparar programas de reabilitação e é particularmente benéfica nos pacientes que se esforçam para
voltar com êxito ao trabalho.
Os pacientes com dor localizada são avaliados por exames físicos dos músculos e dos tecidos moles
(dor miofascial), articulações (dor musculoesquelética) e nervos (dor neuropática), a fim de determinar a
necessidade de testes adicionais para identificar a categoria diagnóstica.
Dor miofascial
O diagnóstico é realizado com base no exame físico e caracterizado por ADM ativa limitada, ADM
passiva normal e músculos encurtados, sensíveis e localizados com faixas tensas e pontos-gatilho.
• Banda tensa:
Dor musculoesquelética
Caracterizada por limitação na ADM passiva, crepitação, inflamação e instabilidade das articulações.
Características do exame físico na dor musculoesquelética causada por AR.
Dormência, fraqueza, alteração nos reflexos em distribuições condizentes com anormalidade da coluna,
Diagnóstico
da raiz espinhal ou de nervos, elevação anormal e reta da perna. Alodinia, hiperalgesia e perda da
sensação de frio.
Fibromialgia
Sensibilidade à palpação em pontos preestabelecidos que podem não estar dentro das áreas de queixas
de dor; ADM passiva e ADM ativa completas.
Cefaleia crônica
São necessários mais exames para os pacientes com sintomas preocupantes de cefaleia:[39]
• Postura de repouso
• ADM ativa
• Palpação
• Avaliação neurológica
• Marcha
• Fundoscopia para papiledema
• Avaliação da simetria dos movimentos da face e dos olhos
• Testes de força e de reflexo
• Sensibilidade ao toque.
Às vezes a ressonância nuclear magnética (RNM) é necessária para os pacientes com suspeita de
radiculopatia ou plexopatia ou para os pacientes com novo episódio de cefaleia ou com cefaleias
preocupantes para descartar causas secundárias (por exemplo, tumor, lesões isquêmicas).
Outras investigações
Geralmente não são necessárias outras investigações, mas elas podem ser necessárias em pacientes
com dor neuropática, a fim de determinar afecções clínicas subjacentes que podem estar contribuindo
com a neuropatia periférica.
• Eletromiografia e estudos de velocidade de condução nervosa: podem ser úteis para identificar
mononeuropatias, como a radiculopatia e neuropatias compressivas (por exemplo síndrome do
túnel do carpo). Frequentemente também estão presentes anormalidades na neuropatia periférica.
• Testes sensoriais quantitativos e teste quantitativo do reflexo axonal sudomotor: ferramentas
utilizadas com frequência, com baixas sensibilidade e especificidade diagnósticas.[40] Logo, essas
ferramentas não são recomendadas como parte de uma avaliação clínica típica.
Diagnóstico
Diagnóstico
infecção por herpes-zóster (comuns)
• Na neuralgia pós-herpética, a dor persiste por mais de 1 mês após o início da herpes-zóster (ocorre
em cerca de 30% dos pacientes após zoster aguda, e dura 1 ano em cerca de 10%).[19]
alodinia (comuns)
• Típica de dor neuropática. A alodinia é a percepção de um estímulo não nocivo como doloroso.
hiperalgesia (comuns)
• Típica de dor neuropática. Na hiperalgesia, o estímulo nocivo produz dor exagerada ou prolongada.
Diagnóstico
padrão intermitente de cefaleia crônica (comuns)
• Nas síndromes de cefaleia crônica, um padrão intermitente de cefaleia está presente na cefaleia pós-
traumática e nas cefaleias em salvas.
Fatores de risco
Fortes
idade superior a 45 anos
• A prevalência aumenta com a idade (especialmente, a dor por causas musculoesqueléticas), de modo
Diagnóstico
que o número de pessoas que vivem com dor crônica em todo o mundo aumenta com a expectativa
de vida.[4]
• As síndromes dolorosas comuns nos idosos incluem a artrite, a estenose vertebral lombar e a
osteoporose com fraturas.
sexo feminino
• A prevalência ajustada à idade é maior nas mulheres.[5] [6]
• Há importantes diferenças entre os sexos na percepção da dor crônica, com aumento na prevalência
e na intensidade da dor relatadas nas mulheres.[21] [22]
gestação
• Aumento do risco para diversas queixas de dores musculoesqueléticas e neuropáticas.[3]
Diagnóstico
Mesmo nas populações de atenção primária, a prevalência dos transtornos de personalidade entre
pacientes com dor crônica pode ser substancial em algumas amostras de pacientes.[29] [30] [31]
tabagismo
• Há uma associação entre o tabagismo e a incidência e a gravidade de algumas condições de dor
crônica.[32] [33]
Investigações
Outros exames a serem considerados
Exame Resultado
radiografias simples da coluna, ossos e/ou articulações identifica osteoporose,
fraturas, osteoartrite,
• Consideradas para os pacientes com dor traumática, dor na coluna
lesões líticas do osso,
ou evidências de disfunção articular. Alterações degenerativas são
alterações artríticas
comuns com o envelhecimento.
ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna identifica hérnia de disco
com pinçamento na raiz
• Reservada para os pacientes com evidências de disfunção
nervosa, estenose lombar
neurológica que sugiram níveis específicos de disfunção neural
e causas patológicas da
ou pacientes com história que sugira estenose lombar (dor em
caminhadas prolongadas, aliviadas ao parar ou ao sentar-se). dor
• Falso-positivos são comuns. Por exemplo, metade das RNMs da
coluna lombar em adultos assintomáticos apresentam abaulamento
do disco, com hérnia em 1 entre 4 adultos assintomáticos.[44] [45]
As anormalidades de RNM em adultos assintomáticos não preveem
o futuro desenvolvimento de sintomas clínicos de lombalgia.[46]
estudos de eletromiografia e condução nervosa ajudam a identificar e
a diferenciar as causas
• Considerados para os pacientes nos quais o exame físico não
periféricas da dor
consegue localizar a patologia nervosa específica para ajudar a
neuropática, como a
identificar o nível de disfunção do nervo.
neuropatia periférica e a
radiculopatia
Diagnóstico
Diagnósticos diferenciais
Diagnóstico
invariável em 24 a 48
horas com uma dose
baixa de prednisolona.
Aproximadamente 10% dos
pacientes com PMR têm
arterite de células gigantes
(ACG); 40% a 60% dos
pacientes com ACG têm
PMR.[47] [48]
Diagnóstico
Síndrome de Lambert- • Fadiga e fraqueza muscular • Sorologia positiva para
Eaton proximal. Pode apresentar autoanticorpos associados
disfunção autonômica (por exemplo, anticanal
(xerostomia, hipotensão de cálcio dependente de
ortostática, ptose). voltagem [anti-CCDV], anti-
SOX-1, anti-AChR)
Critérios
Classificação Internacional de Doenças, 11ª revisão (CID-11): dor
crônica[1]
Distingue as principais categorias de dor primária crônica e dor secundária crônica. A dor crônica é
multifatorial: fatores biológicos, psicológicos e sociais contribuem para a síndrome dolorosa.
• Índice de dor disseminada (WPI) ≥7 e escore na escala de gravidade do sintoma (SS) ≥5 ou WPI de 3
a 6 e escore na escala SS ≥9
• Sintomas presentes em um nível semelhante por, no mínimo, 3 meses
• O paciente não apresenta um distúrbio que, de alguma forma, explicaria a dor.
Cefaleias primárias:
• Enxaqueca
• Cefaleia tensional
• Cefalalgia trigeminal autonômica (incluindo cefaleia em salvas)
• Outros distúrbios de cefaleia primária.
Cefaleias secundárias:
Abordagem
Para atualizações sobre o diagnóstico e o tratamento de condições coexistentes durante a pandemia,
consulte Manejo de condições coexistentes no contexto da COVID-19 .
O guia de recursos da American Chronic Pain Association para o tratamento de dor crônica incorpora uma
abordagem multimodal baseada em terapias clínicas, intervencionistas, comportamentais, farmacológicas e
de reabilitação para tratar a dor crônica.[50]
Terapias não farmacológicas e terapias farmacológicas sem opioides são preferíveis para o controle da dor
crônica. A terapia com opioides só deve ser considerada após tentar outras opções, e quando for previsto
que os benefícios esperados superem os riscos para o paciente.[42]
• As terapias devem ser adaptadas à condição específica (veja abaixo), tais como treinamento
postural, exercícios de alongamento, exercícios ativos para a amplitude de movimento (ADM),
redução de peso e hidroterapia.
• Os programas de exercícios devem ser adaptados à capacidade física e ao estilo de vida do
paciente.[50] [51] [54]
Terapia ocupacional
• Os pacientes com dificuldade nas atividades da vida diária, profissionais ou sociais em decorrência
da dor podem se beneficiar de um treinamento sobre controle da dor e modificações no trabalho.
Psicologia de controle da dor
• Pacientes com dor crônica podem se beneficiar de terapias psicológicas, como terapia
cognitivo-comportamental (TCC; incluindo TCC fornecida pela Internet), terapia de aceitação e
comprometimento, terapia comportamental, terapia de relaxamento, gerenciamento do estresse e
habilidades de enfrentamento.[50] [51] [52] [55] [56] [57] [58]
Os pacientes provavelmente precisarão ir várias vezes por semana ao fisioterapeuta inicialmente para
receber instruções sobre as técnicas (tais como treinamento postural, alongamento e exercícios ativos
para ADM), devendo praticá-las em casa entre as sessões. O objetivo da terapia é que o paciente
desenvolva um programa doméstico que possa continuar de forma independente duas vezes ao dia em
longo prazo.
A terapia ocupacional e a terapia psicológica para o controle da dor devem ser fornecidas a todos os
pacientes cuja dor miofascial tenha impacto negativo sobre as atividades diárias ou o humor.
Medicamentos adicionais, como paracetamol, podem ser necessários para pacientes que não obtêm
alívio da dor satisfatório com fisioterapia e AINEs. Codeína ou tramadol pode ser usado (na menor dose
eficaz) por um período limitado, se for previsto que os benefícios superem os riscos para o paciente.[42]
As injeções em pontos-gatilho podem ser usadas como opção para o tratamento da dor miofascial em
alguns pacientes; revisões sistemáticas que incluem estudos sobre a dor miofascial indicam que os
desfechos são semelhantes, independentemente do tipo de injetável usado.[59] [60] Técnicas como
acupuntura e agulhamento seco são úteis para a liberação de pontos-gatilho e podem ser usadas no
contexto mais amplo de uma abordagem de reabilitação/controle da dor.[61] Os pacientes com dor
miofascial intensa que não responderem à fisioterapia poderão se beneficiar do uso adicional de um
relaxante muscular, como a tizanidina.[62]
A fisioterapia é a base do tratamento da dor mecânica. Todos os pacientes devem ser considerados
para o manejo do peso (conforme o caso) e fisioterapia com ou sem adição de hidroterapia, conforme
disponíveis. Os pacientes cuja dor afete as atividades da vida diária, profissionais ou sociais devem ser
avaliados por um terapeuta ocupacional e um psicólogo da dor. Paracetamol e AINEs, isoladamente ou
em combinação, podem ser usados para as exacerbações da dor musculoesquelética.[63]
• Os medicamentos são fornecidos conforme a necessidade, com analgesia tópica e/ou oral (por
exemplo, capsaicina, AINEs, paracetamol)
• Injeções intra-articulares de corticosteroides podem ser úteis.
Pacientes com artrite reumatoide (AR) (consulte Artrite reumatoide ):[64]
• Todos os pacientes com AR devem ser avaliados inicialmente por um reumatologista, devendo-se
oferecer um tratamento com medicamentos antirreumáticos modificadores de doença (MARMD),
a fim de minimizar a destruição da articulação em longo prazo. Os pacientes com doença leve
a moderada geralmente iniciam com um único MARMD, a menos que haja contraindicações
específicas
• Os pacientes que não obtiverem benefício suficiente com MARMDs sintéticos convencionais
poderão receber um agente biológico (como um inibidor de TNF-alfa) ou um MARMD sintético
direcionado, isolado ou combinado com um MARMD sintético convencional.[64]
Terapias de segunda linha incluem capsaicina tópica (creme ou adesivo) ou um adesivo de lidocaína.[70]
As evidências a favor da capsaicina de dose baixa (ou seja, 0.025% ou 0.075%) são deficientes, mas ela
pode ser considerada em alguns casos.[71]
Todos os pacientes com comprometimento significativo das atividades diárias, trabalho, atividades
sociais ou do humor em decorrência de dor neuropática devem ser avaliados por fisioterapeutas,
terapeutas ocupacionais e psicólogos. A fisioterapia deve incluir treinamento postural, exercícios de
alongamento e exercícios ativos para a ADM.[72]
A neuroestimulação invasiva e não invasiva pode ser usada para tratar a dor neuropática crônica. As
técnicas com algumas evidências de benefício incluem estimulação da medula espinhal, estimulação
do córtex motor epidural, estimulação magnética transcraniana repetitiva e estimulação elétrica
transcraniana direta.[73] [74] [75] [76] Às vezes, a estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS)
é também usada para tratar a dor neuropática, mas não está claro se ela é eficaz, por causa da baixa
qualidade das evidências.[77] Não há evidências suficientes que respaldem ou refutem o uso da
acupuntura no tratamento da dor neuropática.[78]
A dor neuropática devida a neuropatia diabética requer o controle da glicose. Consulte Neuropatia
diabética .
A neuralgia pós-herpética ocorre em cerca de 30% dos pacientes com herpes-zóster, e o risco pode
Tratamento
ser minimizado pelo tratamento precoce com agentes antivirais.[19] Os pacientes com neuralgia pós-
herpética e envolvimento ocular devem ser encaminhados para um oftalmologista. Consulte Infecção por
herpes-zóster .
Tratamento da fibromialgia
Por causa da natureza multissintomática da fibromialgia e da alta incapacidade nesta população, a
maioria dos pacientes com fibromialgia recebem tratamento abrangente e multidisciplinar, com o objetivo
predominante de melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde.[79] O encaminhamento para um
psicólogo é adequado no diagnóstico inicial.
As terapias não farmacológicas com algumas evidências de benefício incluem terapia com exercícios,
hidroterapia, habilidades psicológicas de controle da dor (por exemplo, terapia cognitivo-comportamental)
e terapia ocupacional.[79] [80] [81] [82] [83]
Consulte Fibromialgia .
A supressão abrupta pode causar sintomas de abstinência (por exemplo, cefaleia de abstinência,
náuseas, vômitos, hipotensão). Portanto, alguns programas de supressão sugerem a limitação da
ingestão de medicamentos para a cefaleia aguda durante o período de supressão.[87]
O tempo de recuperação é variável após a supressão abrupta: 7 a 10 dias após a supressão de triptanos
ou ergots, e de 2 a 3 semanas para os analgésicos simples.[88] O padrão da cefaleia deve ser reavaliado
1 mês após a interrupção. Os pacientes devem ser aconselhados a manter um diário e registrar os
sintomas e o uso de medicamentos durante a abstinência.[86]
• A cefaleia pós-traumática (ou seja, cefaleia por trauma ou lesão na cabeça e/ou pescoço) é tratada
da mesma forma que a cefaleia do tipo tensional.
• Cefaleia em salvas: muitas vezes, é necessário encaminhamento para um especialista, para
discutir as opções de tratamento. As cefaleias crônicas em salvas são tratadas principalmente com
terapia preventiva (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio). A terapia de resgate (por
Opioides
Os opioides (como codeína e tramadol) têm sido comumente usados no controle da dor. No entanto,
em muitos casos, o efeito analgésico diminui com o tempo, e o paciente passa a necessitar de doses
mais altas de opioides para manter o mesmo nível de alívio da dor. Doses maiores provocam aumento
do risco de eventos adversos, incluindo superdosagem, uso indevido, fraturas ocasionadas por quedas,
alterações hormonais e maior sensibilidade à dor. Portanto, as terapias sem opioides são preferíveis para
tratar a dor crônica.[42]
As evidências sobre a eficácia da terapia com opioides em longo prazo para dor crônica são muito
limitadas, mas os dados sugerem aumento do risco de danos graves que parecem ser dose-
dependentes.[42] [89] [90] [91] Os médicos devem considerar não apenas a dose diária prescrita, mas
também a duração da ação do opioide (que está relacionada ao risco de lesão por superdosagem não
intencional), favorecendo os agentes de curta duração e de liberação imediata sempre que possível,
especialmente durante as 2 primeiras semanas de terapia.[42] [92]
A orientação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA para prescrição de opioides
em casos de dor crônica aborda as discussões do paciente, o estabelecimento de metas de tratamento,
início, seleção e posologia do medicamento, acompanhamento, continuação, avaliação do risco, análise
de danos potenciais e a descontinuação. A orientação enfatiza que os opioides não são uma terapia
de primeira linha ou de rotina para a dor crônica.[42] A Medicines and Healthcare Products Regulatory
Agency do Reino Unido recomenda que, antes de prescrever opioides, os médicos devem discutir os
riscos e as características de tolerância e dependência com os pacientes e acordar, conjuntamente, uma
estratégia e um plano de tratamento para o fim do tratamento.[93]
Se forem prescritos, os opioides deverão ser iniciados com uma dose baixa. A dose deve ser aumentada
gradualmente, com monitoramento frequente da eficácia e dos efeitos adversos. Se os eventos adversos
forem inaceitáveis ou a eficácia for insuficiente, o tratamento com opioides deverá ser interrompido (com
redução gradual, se apropriada).[42] [93]
Os médicos de atenção primária deverão encaminhar para avaliação por um especialista os pacientes
Tratamento
A prescrição concomitante de benzodiazepínicos com opioides deve ser evitada por causa do aumento
do risco de morte por superdosagem de medicamentos de forma dependente da dose.[42] [94]
Nenhum medicamento é completamente livre de riscos na gravidez, e as decisões devem ser tomadas
caso a caso, ponderando o risco da dor crônica como uma ameaça à saúde da mãe e do feto e o risco
do tratamento.
O paracetamol é a opção farmacológica preferida para o tratamento da dor durante a gravidez.[95] [96]
Contínua ( Resumo )
dor miofascial
1a. fisioterapia
adjunta analgesia
dor musculoesquelética
1a. fisioterapia
dor neuropática
1a. farmacoterapia
adjunta fisioterapia
adjunta neuroestimulação
fibromialgia
cefaleia crônica
Tratamento
Contínua ( Resumo )
outras cefaleias crônicas 1a. tratamento farmacológico
Tratamento
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Contínua
dor miofascial
1a. fisioterapia
ou
ou
ou
Tratamento
Opções secundárias
Contínua
» paracetamol: 500-1000 mg por via oral a
cada 4-6 horas quando necessário, máximo
de 4000 mg/dia
--E/OU--
» tramadol: 50-100 mg por via oral (liberação
imediata) a cada 4-6 horas quando
necessário, máximo de 400 mg/dia
-ou-
» fosfato de codeína: 30-60 mg por via oral a
cada 4 horas quando necessário, máximo de
240 mg/dia
Contínua
comportamental, terapia de relaxamento,
gerenciamento do estresse e habilidades de
enfrentamento.[51] [52] [55] [56] [57] [58]
adjunta relaxante muscular
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
Opções primárias
1a. fisioterapia
esteroidais (AINEs)
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
Opções primárias
Contínua
» paracetamol: 500-1000 mg por via oral a
cada 4-6 horas quando necessário, máximo
de 4000 mg/dia
--E/OU--
» ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada
6-8 horas quando necessário, máximo de
2400 mg/dia
-ou-
» naproxeno: 250-500 mg por via oral duas
vezes ao dia quando necessário, máximo de
1250 mg/dia
-ou-
» diclofenaco sódico: 100 mg por via oral
(liberação prolongada) uma vez ao dia
quando necessário
-ou-
» diclofenaco potássico: 50 mg por via oral
(liberação imediata) duas ou três vezes ao
dia quando necessário
Contínua
adjunta encaminhamento para especialista para
pacientes com artrite reumatoide (AR)
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» Todos os pacientes com AR devem ser
avaliados inicialmente por um reumatologista
e receber tratamento com medicamentos
antirreumáticos modificadores de doença
(MARMDs). Pacientes com doença leve a
moderada geralmente iniciam com um único
MARMD, a menos que haja contraindicações
específicas.
1a. farmacoterapia
Opções primárias
ou
ou
ou
vezes ao dia
Opções secundárias
Contínua
a quatro vezes ao dia; (adesivo transdérmico
de 8%) aplique 1-4 adesivos na área afetada
e remova após 30-60 minutos, não pode
repetir com mais frequência do que a cada 3
meses
ou
» Anticonvulsivantes estabilizadores da
membrana (por exemplo, gabapentina,
pregabalina) e antidepressivos tricíclicos (ADTs;
por exemplo, amitriptilina) são eficazes.[65] [66]
[67] [68] [69]
Contínua
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» A terapia psicológica para habilidades de
controle da dor deve ser fornecida a todos
os pacientes cuja dor neuropática tem um
impacto negativo nas atividades diárias ou
no humor. As terapias psicológicas podem
incluir terapia cognitivo-comportamental (TCC;
incluindo TCC fornecida através da internet),
terapia de aceitação e compromisso, terapia
comportamental, terapia de relaxamento,
manejo do estresse e habilidades de
enfrentamento.[51] [52] [55] [56] [57] [58]
adjunta neuroestimulação
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» A neuroestimulação invasiva e não invasiva
pode ser usada para tratar a dor neuropática
crônica. As técnicas com algumas evidências
de benefício incluem estimulação da medula
espinhal, estimulação do córtex motor epidural,
estimulação magnética transcraniana repetitiva
e estimulação elétrica transcraniana direta.[73]
[74] [75] [76] A estimulação elétrica transcutânea
do nervo (TENS) às vezes também é usada
para tratar a dor neuropática, mas não está
claro se é eficaz, devido à baixa qualidade das
evidências.[77] Não há evidências suficientes
que respaldem ou refutem o uso da acupuntura
no tratamento da dor neuropática.[78]
adjunta encaminhamento para tratamento
especializado
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» O encaminhamento para tratamento
especializado pode ser necessário para alguns
pacientes com dor neuropática: por exemplo,
aqueles com neuropatia diabética, neuralgia
pós-herpética ou síndrome da dor regional
complexa (CRPS).
Contínua
oftalmologista. Consulte Infecção por herpes-
zóster .
» Consulte Fibromialgia .
cefaleia crônica
Contínua
Portanto, alguns programas de supressão
sugerem a limitação da ingestão de
medicamentos para a cefaleia aguda durante o
período de supressão.[87]
Novidades
Vitamina D
Pacientes com dor crônica podem ter maior risco de deficiência de vitamina D; portanto, a medição dos
níveis de vitamina D e a reposição devem ser consideradas em caso de deficiência.[102] [103]
Prevenção primária
Pacientes com risco de desenvolver dor crônica, como profissionais de alto risco, podem se beneficiar do
seguinte:
As vacinas para a prevenção do herpes-zóster e sua consequente neuralgia pós-herpética são aprovadas
(salvo indicação em contrário) para todas as pessoas com mais de 50 anos de idade e para adultos com
mais de 18 anos que apresentem aumento do risco de herpes-zóster devido a imunodeficiência ou a uma
imunossupressão causada por uma doença conhecida ou terapia.[34] [35] Verifique as recomendações
locais para a prevenção do herpes-zóster.
Prevenção secundária
Os pacientes devem incorporar um ritmo de atividades diárias adequado, assim como a incorporação da
mecânica corporal (por exemplo, técnicas adequadas de elevação e de puxar-empurrar), a fim de evitar o
desenvolvimento de exacerbações da dor.
A dor crônica é tem um melhor manejo com o uso de técnicas de autotratamento. Após o treinamento
inicial com um terapeuta, os pacientes devem manter uma prática regular das habilidades:
As mulheres e garotas em idade fértil devem ser informadas de que devem seguir um programa de
prevenção da gravidez durante o tratamento com medicamentos com valproato. Para os países da UE, a
European Medicines Agency declara que tal programa deve incluir:[97]
Monitoramento
Monitoramento
Acompanhamento
Os pacientes com dor crônica requerem monitoramento frequente e regular, sobretudo quando o
tratamento é iniciado. Os pacientes devem ser observados a cada 2 a 4 semanas após iniciar o
tratamento até que o tratamento seja estabilizado. Os pacientes estabilizados com o controle suficiente
da dor devem ser observados a cada 6 a 12 meses.
Para pacientes que fazem uso de opioides, os riscos e benefícios devem ser avaliados em 1 a 4
semanas após o início do tratamento ou o aumento da dose, e regularmente daí em diante. Os médicos
também devem avaliar periodicamente os riscos de danos relacionados a opioides e discuti-los com o
paciente.[42]
Testes adicionais não são indicados, a menos que se desenvolvam novas queixas.
Complicações
A dor crônica mal controlada é tipicamente associada a uma incapacidade significativa, com interrupções
das atividades da vida diária, das relações sociais e do trabalho profissional. Deve-se perguntar
diretamente a todos os pacientes com dor crônica sobre o impacto da dor em cada visita, com
encaminhamentos adequados para terapia ocupacional e para a psicologia da dor, se necessário.
A dor crônica mal controlada é tipicamente associada ao sofrimento psíquico.[115] Deve-se perguntar
diretamente a todos os pacientes com dor crônica sobre o impacto da dor em cada visita, com
encaminhamentos adequados para terapia ocupacional e para a psicologia da dor, se necessário.
O transtorno relacionado ao uso de medicamentos ocorre em 25% a 30% dos pacientes com dor
crônica tratados com opioides. As características dos pacientes não predizem de forma precisa quem
desenvolverá transtorno relacionado ao uso de medicamentos. Consequentemente, todos os pacientes
tratados com opioides devem ser avaliados frequentemente a fim de determinar a adesão terapêutica
ao medicamento pelo monitoramento de renovação de receitas e exames aleatórios de urina para
detecção de drogas.[42] Reduzir e interromper opioides pode ser apropriado em pacientes cujos objetivos
funcionais não são alcançados.[42]
A eficácia em longo prazo pode ser enfraquecida com altas doses de opioides devido à combinação de
diminuição do limiar de dor e da tolerância ao medicamento.[42] [116]
Prognóstico
Acompanhamento
Pacientes com dor crônica geralmente apresentam sintomas que duram vários meses a anos.[107]
Pacientes com dor persistente por mais de 3 meses devem ser tratados ativamente e não é recomendado
esperar por uma melhora espontânea.
Dorsalgia
Na maioria dos casos, os episódios de dorsalgia aguda remitem com tratamento sintomático e
conservador.[108]
A dorsalgia que persiste além do período agudo geralmente persiste em longo prazo.[109] [110] [111]
Dor miofascial
Tipicamente, os sintomas persistem por longo prazo, geralmente aumentando e diminuindo com períodos de
mais e de menos dor incapacitante. Por exemplo, uma pesquisa de pacientes com a dor miofascial crônica
em um centro revelou uma duração média da dor antes da avaliação de 63 meses, com um intervalo de 6 a
180 meses.[112]
Fibromialgia
Raramente ocorre a remissão completa da fibromialgia.[113] No entanto, a maioria dos pacientes
apresenta uma melhora sintomática substancial e uma redução na dependência de medicamentos quando
acompanhados por mais de 3 anos.[114]
Diretrizes diagnósticas
United Kingdom
Chronic pain (primary and secondary) in over 16s: assessment of all chronic
pain and management of chronic primary pain (ht tps://www.nice.org.uk/
guidance/ng193)
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação: 2021
Internacional
Diretrizes
América do Norte
Diretrizes de tratamento
United Kingdom
Chronic pain (primary and secondary) in over 16s: assessment of all chronic
pain and management of chronic primary pain (ht tps://www.nice.org.uk/
guidance/ng193)
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação: 2021
Europa
Internacional
América do Norte
ACPA and Stanford resource guide to chronic pain management (ht tps://
www.theacpa.org/resources/acpa-resource-guide)
Publicado por: American Chronic Pain Association; Stanford Medicine Última publicação: 2021
Diretrizes
for the management of osteoarthritis of the hand, hip, and knee (ht tps://
www.rheumatology.org/Practice-Quality/Clinical-Support/Clinical-Practice-
Guidelines)
Publicado por: American College of Rheumatology; Arthritis Foundation Última publicação: 2019
CDC guideline for prescribing opioids for pain: United States, 2022 (ht tps://
www.cdc.gov/opioids/healthcare-professionals/index.html)
Publicado por: Centers for Disease Control and Prevention Última publicação: 2022
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Imagens
Imagens
Figura 1: A dor aguda ocorre com trauma ou doença, diminuindo durante a cura e remitindo em 3 meses. A
dor crônica persiste depois que a cura estiver completa por causa da ativação contínua das vias neurais da
dor e dos espasmos musculares
De Marcus DA. Headache and chronic pain syndromes. The case-based guide to targeted assessment and
treatment. Totowa, NJ: Humana Press; 2007
Imagens
Figura 2: Deve-se pedir que o paciente preencha um desenho da localização da dor para determinar se ela
é localizada ou generalizada, sombreando todas as áreas doloridas, usando-se a seguinte legenda: ///// =
dor; ::::: = dormência; *** = queimação ou hipersensibilidade ao toque
De Marcus DA. Chronic pain. A primary care guide to practical management. Totowa, NJ: Humana Press;
2005
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J. David Sinclair, MD
Clinical Instructor
Department of Anesthesiology, University of Washington School of Medicine, Seattle, WA
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