Fernanda, uma analista de ações de 33 anos, foi levada ao pronto-socorro por seu marido após 10 dias de um episódio depressivo caracterizado por humor explosivo, choro e insônia. Ela vinha sofrendo com depressão recorrente desde a faculdade e seus sintomas pioraram recentemente, levando-a a negligenciar suas responsabilidades e criar um blog de investimentos arriscado. No exame, Fernanda apresentava discurso acelerado, pressão por falar e julgamento prejudicado.
Fernanda, uma analista de ações de 33 anos, foi levada ao pronto-socorro por seu marido após 10 dias de um episódio depressivo caracterizado por humor explosivo, choro e insônia. Ela vinha sofrendo com depressão recorrente desde a faculdade e seus sintomas pioraram recentemente, levando-a a negligenciar suas responsabilidades e criar um blog de investimentos arriscado. No exame, Fernanda apresentava discurso acelerado, pressão por falar e julgamento prejudicado.
Fernanda, uma analista de ações de 33 anos, foi levada ao pronto-socorro por seu marido após 10 dias de um episódio depressivo caracterizado por humor explosivo, choro e insônia. Ela vinha sofrendo com depressão recorrente desde a faculdade e seus sintomas pioraram recentemente, levando-a a negligenciar suas responsabilidades e criar um blog de investimentos arriscado. No exame, Fernanda apresentava discurso acelerado, pressão por falar e julgamento prejudicado.
Fernanda, analista da bolsa de valores, de 33 anos, casada e mãe de duas
crianças, foi levada ao pronto-socorro após 10 dias do que seu marido descreveu como "outro ciclo de depressão", caracterizado por temperamento explosivo, choro e praticamente nenhum sono. Ele observou que esses "períodos obscuros" ocorriam desde que ele a conheceu, mas no último anos ocorreram pelos menos meia dúzia desses episódios. Ele afirmou que normalmente eles melhoram algumas semanas depois de retomar a medicação de fluoxetina. Acrescentou que ponderava se o álcool e o clonazepam agravavam seus sintomas, porque era comum que tivesse reforçado seu uso quando esses períodos complicados começavam.
O marido da Fernanda disse que resolveu levá-la ao pronto-socorro depois de ter
descoberto que ela recentemente havia criado uma página chamada “As Melhores Opções de Ações por Fernanda”. Essa atividade não apenas destoa do normal como também, considerando o fato de estar empregada como analista de ações para um banco de investimentos, ia contra a política da empresa. Afirmou que ela trabalhava sem parar na escolha de ações para o blog, negligenciando suas próprias refeições, assim como suas responsabilidades no trabalho e em casa com as crianças. Em relação a isso, ela argumentava que estava bem e que o blog iria deixá-los muito ricos.
A paciente havia sido diagnosticada com depressão pela primeira vez na
faculdade, após o suicídio do pai. Ele era um homem de negócios que abusava do álcool, era extremamente inconstante e que a paciente amava muito. A avó paterna havia sofrido vários "esgotamentos nervosos", mas seu diagnóstico e sua história de tratamento eram desconhecidos. Desde a faculdade, seu humor normalmente era "pra baixo", entremeado com episódios recorrentes de aumento de disforia, insônia, discurso atipicamente rápido e hipervigilância. Ela havia tentado psicoterapia esporadicamente e tomado uma série de medicamentos antidepressivos, mas seu marido observou que a depressão de base continuava e que os períodos “obscuros” aumentavam de frequência. Seu psiquiatra indicou que Fernanda tem distimia e depressão maior recorrente. Ele também afirmou que nunca a viu durante seus períodos de irritabilidade e insônia - ela se recusava a marcar consultas até que os períodos passassem e lhe negou acesso ao marido ou a qualquer outra fonte de informação.
Durante o exame, a paciente caminhava irritada de um lado para outro na sala.
Vestia calça jeans e uma camisa desleixadamente desabotoada. Seus olhos pareciam vidrados e sem foco. Reagiu à entrada do examinador sentando-se e explicando que tudo era um mal-entendido, que ela estava bem e precisava voltar para casa imediatamente para cuidar de seus negócios. Seu discurso era rápido, com pressão por falar e muito difícil de interromper. Ela admitiu que não dormia, mas negou que isso fosse um problema. Negou alucinações, mas admitiu, com um sorriso, que tinha uma habilidade excepcional de prever o mercado de ações. Se negou a fazer testes de cognição, afirmando que dispensava a oportunidade de ser uma “foca amestrada, uma cobaia, um cachorro que ladra, muito obrigada, posso ir embora agora?". Seu insight da situação parecia ruim, e seu julgamento foi considerado prejudicado.