Paciente x

A paciente estava consciente e orientada, muito comunicativa e receptiva ao atendimento.

Paciente se queixa de cansaço excessivo e muita insatisfação com o resultado de um exame.

Relata ideação suicida e planos de como executá-lo após “acabar com a familia”.

A cliente relata que os sintomas começaram há 11 anos, quando sua segunda filha nasceu.
Afirma que tudo começou com uma depressão pós-parto que evoluiu para uma quadro de
delírio agudo onde a paciente pensava que tinha tido gêmeos, e um deles havia sido roubado.
Relata que acredita ter visto alguém pegando seu bebe e o levando embora, narra detalhes
deste momento. Afirma ter voltado ao seu estado normal após tomar um banho, que foi
sugerido pelo marido. Considera-se uma pessoa sem perspectiva e sem objetivo de vida, e
afirma: “só queria que tudo acabasse”. Apresenta questão importante de insatisfação em
relação ao trabalho - não poder mais “trabalhar na rua”, devido a condição do joelho. Afirma
que agora não imagina como irá “fugir” mais, agora que vai ter que trabalhar em condições
diferentes.

A cliente afirma ter um trabalho estressante e se incomodar muito com barulhos. Relata como
não consegue dormir, e apresenta palpitação, sentimento de incapacidade, aperto no peito e
diz sentir-se ansiosa. Conta, também, que o marido é calmo demais e descreve como ela é a
única responsável por tudo. Afirma que já planejou, algumas vezes, matar a família e narra
como isso aconteceria. A cliente diz que a filha a acorda diversas vezes à noite por não
conseguir dormir sozinha. Afirma ser acompanhada por psiquiatra e se sentir melhor por estar
medicada (venlafaxina e alprazolam).

O exame psíquico apresenta insônia, desânimo, pensamentos acelerados, preocupações,

angústia, aperto no peito, palpitação, sentimento de inutilidade, humor depressivo,
incontinência afetiva e hiperestesia.

A paciente foi encaminhada a psicoterapia e retorno ao plantão se necessário.

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AQ - AH - AV - EIQ - EXQ

Paciente xx

Paciente estava consciente e orientada, pouco comunicativa, mas receptiva ao atendimento,

acompanhada pela avó. A cliente (11 anos) se queixa de irritabilidade excessiva com o irmão
mais velho. A avó da paciente apresenta queixas que descreve como “muita tristeza”
observada na neta.

A paciente relata que se irrita quando o irmão “atenta” e diz que o mesmo acontece com os
primos e colegas da escola. Afirma reagir com reatividade e gritar ou bater. Se diz muito
preocupada quando isso acontece na escola e que fica pensando muito quando chega em casa.

A avó da cliente conta que a criança se mudou para Montes Claros há dois anos, vindo de
outro estado. Conta que as crianças presenciaram o pai biológico agredir a mãe e que o
mesmo era muito agressivo com a mãe, apesar de ser um bom pai, e ainda presente, para as
crianças. Relata que a mãe da criança a abandonou junto com os três outros irmãos na casa da
avó após virem de mudança para cá como consequência de um novo relacionamento com
uma pessoa que também agride a mãe. A avó diz ter certeza que o namorado também agrediu
a filha mais nova (4 anos).

A avó da cliente conta como a paciente é a responsável pelos irmãos e que cuida muito bem
deles. A cliente diz que nem sempre quer ficar com as irmãs mais novas e que isso a cansa. A
avó da cliente diz que uma das irmãs é autista (6 anos) e só se sente bem com a paciente.
Relata que a paciente tem feito xixi na cama constantemente e que a percebe muito triste. A
cliente relata estar muito triste que a mãe os abandonou e sente falta do pai.

O exame psíquico apresenta angústia, sentimentos de culpa, labilidade afetiva, conversão,

pensamento inibido e medo.

A paciente foi encaminhada para a psicoterapia e foi informada que pode retornar ao plantão
psicológico caso necessário.

Movimentos Terapêuticos Realizados Pelo Paciente

AQ

Paciente xxx

A paciente estava consciente e orientada, muito comunicativa e receptiva ao atendimento. A

cliente (14 anos) estava acompanhada pela mãe que se queixava de dependência, tristeza e
preocupação exageradas na filha.

A cliente conta que não quer ir à escola e que tem medo de que algo ruim possa acontecer.
Relata sudorese excessiva em ambiente escolar e dor de barriga. Descreve como tem medo de
iniciar conversas e conta que não tem amigos. A mãe da cliente conta que a percebe muito
preocupada com o que vai acontecer e muito dependente da rotina. Diz que a cliente não quer
que a mãe vá ao trabalho para que a mesma não precise ir à escola. Preocupa-se com o tempo
de tela da cliente e a cliente confirma que passa muito tempo em telas vendo notícias ruins ao
chegar da escola.
O exame psíquico apresenta ansiedade, angústia, conversão e pensamentos obsessivos.

A paciente foi orientada a retornar ao plantão.

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AQ

Paciente xxxx

A paciente estava consciente e orientada, muito comunicativa e receptiva ao atendimento. Se

queixou de queda de cabelo, dificuldade para dormir, enjoo, aperto no peito, palpitações e
sensação de que o coração vai parar. Além de medo constante de que algo ruim possa
acontecer, fragilidade no casamento, ideações suicidas frequentes e preocupação com o
julgamento dos outros.

A paciente relata não saber quando os sintomas começaram e diz ser ansiosa “desde sempre”.
Durante o atendimento a paciente relatou que o marido não tem muita paciência com ela e diz
ficar preocupada que ele não a ame mais. A paciente relata que se vê como uma pessoa muito
preocupada com os outros. Além de todos os sintomas físicos, a paciente se diz extremamente
cansada de lidar com os sentimentos frequentes de medo e preocupação e relata estar disposta
a qualquer coisa para que a condição melhore.

O exame psíquico apresenta insônia, ansiedade, angústia, conversão (somatizações),

sentimentos de culpa, alterações do humor (humor depressivo), alta labilidade afetiva,
pensamento inibido, medo e pensamentos obsessivos.

A paciente foi encaminhada para a psiquiatria, psicoterapia e foi informada que pode retornar
ao plantão psicológico caso necessário.

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AQ - AV - PR