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Bioestimuladores

Á cido Polilá tico – Hidroxiapatita de Cá lcio

Dra. Thuanny Farina


@drathuannyfarina

www.cursosemestetica.com.br
• Graduada em Biomedicina em 2008 pela Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU
• Habilitada em Análises Clínicas, Biologia Molecular, Microbiologia de Alimentos e
Estética
• Pós graduada em Estética e Cosmetologia
• Professora de cursos de aperfeiçoamento estético em escolas de São Paulo, Bahia e
Fortaleza
• Docente de pós graduação em estética (biomedicina estética, farmácia estética,
enfermagem estética e estética) Famesp (SP), Inaesp (SP), Biocursos (AM, RR, PA) e
Univic (BA).
• Speaker da empresa i-Thread de Fios de PDO
• Speaker Galderma e Rennova
• Doutoranda em Ciências Biomédicas (Argentina/Brasil)
• Graduanda em Medicina
• CEO da Cursos em Estética
• Palestrante em Congressos nacionais e internacionais na área de saúde e Estética.
• Especializações e atualizações em procedimentos estéticos minimamente invasivos no
Brasil e exterior.
Sumário
1 - Introduçã o................................................................................................................................... 3
2 - Sistema Tegumentar................................................................................................................... 6
2.2 – Camadas da pele................................................................................................................7
2.2.1 – Epiderme....................................................................................................................... 7
2.2.2 – Derme............................................................................................................................ 8
2.2.3 – Hipoderme...................................................................................................................10
2.3 – Vasos, Nervos e Terminações Nervosas......................................................................10
2.4 – Glândulas.......................................................................................................................... 11
2.4.1 – Glâ ndulas Sebá ceas.....................................................................................................12
2.4.2 – Glâ ndulas Sudoríparas................................................................................................12
3 – Principais Disfunçõ es Estéticas............................................................................................... 12
3.1 – Flacidez............................................................................................................................. 12
3.2 – Envelhecimento Facial................................................................................................... 13
4 – O que sã o Bioestimuladores.....................................................................................................15
5 – Á cido Polilá tico......................................................................................................................... 15
6 – Hidroxiapatita de Cá lcio...........................................................................................................17
7 – Avaliaçã o Clínica....................................................................................................................... 17
8 – Complicaçõ es e Recomendaçõ es..............................................................................................18
9 – Métodos de Anestesia...............................................................................................................19
10 – Referências Bibliorá ficas........................................................................................................21
1 - Introdução

O envelhecimento cutâ neo é um processo contínuo que afeta a funçã o da pele e


aparência. Neste processo, ocorre a modificaçã o do material genético e a proliferaçã o celular
diminui, resultando em perda da elasticidade, diminuiçã o do metabolismo e da replicaçã o dos
tecidos. Uma das principais razõ es apontadas pelos pesquisadores como, responsá vel pelo
processo de envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante do
organismo humano.
O processo de envelhecimento cutâ neo compreende a uma série de modificaçõ es que
atuam em conjunto, resultando em vá rias alteraçõ es na arquitetura facial diminuindo
progressivamente a capacidade de homeostase do organismo, resultantes de fatores
intrínsecos e extrínsecos.
O envelhecimento intrínseco pode também ser chamado de verdadeiro ou cronoló gico,
sendo aquele já esperado e inevitá vel. As alteraçõ es desse envelhecimento estã o diretamente
ligadas ao tempo de vida do ser humano. Ocorre por fatores genéticos e mudanças hormonais
(menopausa), gerando atrofia da pele, ressecamento, flacidez, alteraçõ es vasculares, rugas e
diminuiçã o da espessura da pele.
Já o extrínseco pode ser denominado também de fotoenvelhecimento, no qual as
alteraçõ es surgem em longo prazo e se sobrepõ e ao envelhecimento intrínseco. Esse processo
ocorre tanto em decorrência à exposiçã o solar e a açã o dos raios ultravioleta, quanto por
há bitos alimentares e vícios (fumo, á lcool e/ou drogas ilícitas). O processo de
fotoenvelhecimento é decorrência da radiaçã o UV, a qual propicia a formaçã o de radicais
livres no organismo, causando um estresse oxidativo, alterando o metabolismo, que por
consequência favorece a degradaçã o das fibras de colá geno e elastina, gerando um
envelhecimento precoce, aumentando também as chances de lesõ es malignas ou nã o.
O envelhecimento nã o pode ser avaliado por rugas exclusivamente, porém, estas, com
certeza demonstram o início do processo. Além deste fator podemos observar também a
perda do viço e alteraçã o da tonalidade da pele, diminuiçã o da elasticidade devido à reduçã o
do nú mero de fibras elá sticas e de outros componentes do tecido conjuntivo. Esteticamente, o
processo de envelhecimento cutâ neo é bastante significativo. As agressõ es externas danificam
o manto hidrolipídico e o fator natural de hidrataçã o da pele, deixando por consequência a
pele desprotegida, acelerando o processo de envelhecimento, causando perda e
reposicionamento da gordura facial, gerando o aparecimento de rugas.
Podemos observar também algumas outras alteraçõ es morfoló gicas no processo de
senescência:
− Diminuiçã o da substâ ncia fundamental (proteínas);
− Engrossamento das fibras colá genas e uma alteraçã o nas fibras elá sticas;
− Atrofia do tecido adiposo cutâ neo;
− Atrofia muscular;
− Diminuiçã o das glâ ndulas sebá ceas em nú mero e funçã o;
− Camada có rnea fica mais permeá vel;
− Atrofia dos melanó citos;
- Perda ó ssea.
O rejuvenescimento facial mudou do simples apagamento de rugas e estiramento
cirú rgico para um enfoque em que se faz o relaxamento muscular e volumizaçã o com
restauraçã o do contorno facial.
2 - Sistema Tegumentar

A pele é o maior ó rgã o do corpo humano, tanto no tamanho quanto no peso. Também é
o ó rgã o mais exposto. Sob o ponto de vista anatô mico, o tegumento comum é formado por
dois planos, o mais superficial denominado cú tis ou pele e o mais profundo, tecido celular
subcutâ neo.
A pele e seus derivados constituem o sistema tegumentar formando a cobertura
externa do corpo. É constituída por duas camadas principais: a epiderme, constituída por
epitélio pavimentoso estratificado e a derme, constituída por tecidos conjuntivos. Abaixo da
derme há outra camada de tecido conjuntivo, mais frouxo que a derme, chamado hipoderme.
O sistema tegumentar desempenha funçõ es relacionadas com sua localizaçã o na
superfície do corpo. Protege contra lesõ es físicas, químicas e bioló gicas, impede a perda de
á gua, serve como um grande receptor para as sensaçõ es gerais, protegendo também contra a
radiaçã o ultravioleta, converte moléculas precursoras em vitamina D, funciona na regulaçã o
térmica e excreta certas substâ ncias, através das glâ ndulas sudoríparas.
A característica da pele difere na maior parte da superfície do corpo. Existindo dois
locais em que a pele é diferente tanto a olho nu quanto em nível histoló gico, sendo nas palmas
das mã os e as plantas dos pés, onde, nã o há pêlos e a epiderme é muito mais espessa do que
em outros locais; consequentemente, essa pele também é chamada de pele espessa. Já em
outros locais, a epiderme é mais fina, sendo chamada pele delgada; contém pêlos, exceto em
certos locais.
2.2 – Camadas da pele

2.2.1 – Epiderme

A epiderme é uma camada mais externa e delgada, está em contato direto com o
ambiente externo, é composta por vá rias camadas de células epiteliais começando da mais
profunda em direçã o à superfície. Podem ser distinguidas cinco camadas na epiderme: o
estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso, o estrato lú cido e o estrato có rneo.
O estrato basal é chamado também de estrato germinativo por conter células em
divisã o. As células recém-produzidas movem-se para a superfície, para substituir a parte que
foi descamada.
O estrato espinhoso tem essa designaçã o porque as células parecem estar ligadas por
espinhos ou filamentos, sã o células sem pigmento, que nã o coram, com funçã o ainda em
discussã o tem como responsabilidade nos processos imunitá rios perante substâ ncias
estranhas que por alguma razã o tenham penetrado na pele.
O estrato granuloso é composto por uma a três seriaçõ es de células muito escuras. Sã o
células achatadas, quase aderentes umas à s outras, sem pontes intercelulares evidenciando
sua desorganizaçã o na superfície da célula que está em contato com a camada có rnea através
do espaçamento da membrana celular e seus nú cleos sã o dificilmente perceptíveis.
O estrato lú cido é observado somente na epiderme palmar e plantar, é constituído por
uma a três assentadas de células claras, translú cidas, muito alongadas, de limites e sem
nú cleo.
O estrato có rneo é constituído completamente por queratina, que é uma proteína
fibrosa muito resistente.
A superfície do mesmo, as células destacam-se e esfoliam-se. A funçã o de proteçã o do
organismo que a epiderme possui quase exclusivamente, à baixa permeabilidade da camada
que nã o só oferece resistência à eliminaçã o de á gua das zonas subjacentes e do organismo,
mas também dificulta a entrada de á gua do exterior, bem como qualquer agente nocivo que
sejam irritantes, tó xico ou microrganismos.
Sua constituiçã o é feita por 90% de queratinó citos (produtores de queratina),
melanó citos (produtores de melanina), células Langherans e células Mervel.
As células da pele sã o lá beis (tempo de vida curto, se reproduzem rapidamente). A
renovaçã o celular epidérmica ou turn over é um fenô meno cuja frequência diminui
progressivamente, juntamente com outros parâ metros, conforme a pele envelhece. Assim, a
pele envelhecida possui coloraçã o menos uniforme, aspereza ao toque e a funçã o barreira
prejudicada, resultando em menor hidrataçã o cutâ nea.

2.2.2 – Derme
A derme é a parte interna relativamente espessa da pele, composta principalmente de
tecido conjuntivo. Os folículos pilosos, ductos das glâ ndulas sudoríparas e das glâ ndulas
sebá ceas na derme fornecem passagens através das quais os microrganismos podem penetrar
na pele e nos tecidos mais profundos.
A pele contém numerosos receptores sensoriais constituídos por terminaçõ es
periféricas de neurô nios sensoriais. Os mais numerosos deles sã o as terminaçõ es nervosas
livres da epiderme, mas que também ocorrem na derme. Os da epiderme estendem-se até o
estrato granuloso; que funcionam como nociceptores (receptores da dor). Muitos dos folículos
pilosos sã o circundados por redes de terminaçõ es nervosas livres da derme.
A derme é muito importante para vasos e nervos, decorrência da flexibilidade e
elasticidade, pois, desenvolvem defesas contra agentes nocivos que venceram os obstá culos
da epiderme ou dos ó rgã os internos e chegaram à pele.
A derme constitui-se de substâ ncia fundamental, rica em mucopolissacarídeos e fibras
colá genas que representam 95% do tecido conjuntivo da derme e fibras elá sticas.
Apresentando também importante leito para os vasos sanguíneos e nervos, sua funçã o é
representada pela flexibilidade e elasticidade.
Na derme as fibras colá genas sã o constituídas por uma escleroproteína denominada
colá geno, onde essa proteína é distribuída amplamente pelos tecidos conjuntivos,
correspondendo a aproximadamente 70% á 75% do peso seco da derme e provê resistência e
elasticidade ao tecido. As fibras de colá geno fornecem resistência e integridade estrutural a
diversos tecidos e ó rgã os, sendo que para romper uma fibra de colá geno é necessá rio um peso
cuja sua carga tem que ser superior a 10 a 40 kg e sã o resistentes a digestã o, seu metabolismo,
nos tecidos normais, consiste em equilíbrio entre biossíntese e degradaçã o, sendo reabsorvida
durante o crescimento, inflamaçã o e reparo dos tecidos.
Essas fibras variam em diâ metro entre 2 e 15 μm e apresentam-se em rede ondulada
fina na derme papilar. As fibras colá genas sã o brancas, birrefringentes, pois sã o constituídas
por moléculas alongadas e paralelas. As mesmas aparecem agrupadas em arranjo paralelo,
formando feixes.
Os três tipos de colá genos sã o I, II e III. O tipo I é o constituinte principal da pele,
tendã o, osso e paredes dos vasos, é sintetizado pelo fibroblasto e células do mú sculo liso, o
tipo II é constituinte da cartilagem hialina, já o tipo III é também sintetizado pelas células do
mú sculo liso.
Encontra-se também na derme fibras elá sticas, onde estã o presentes em quase todos
os ó rgã os em proporçõ es variá veis.
Na pele, essas fibras formam uma rede que se estende da junçã o dermoepidérmica ao
tecido conectivo da hipoderme, estando elas também presentes na parede dos vasos e em
torno do folículo piloso.
As fibras elá sticas correspondem apenas de 2% a 4% do peso seco da derme e
entremeia-se com as fibras colá genas. As fibras elá sticas têm a distensibilidade de 100 a
140%, sua cor é amarelada. Suas fibras cedem com muita facilidade à traçã o mínima e volta a
sua forma original suportando a grandes traçõ es.
O principal componente das fibras elá sticas é a escleroproteína mais resistente do que
o colá geno estruturalmente a elastina, que é resistente a diversas enzimas, mas pode ser
digerida pela elastase secretada pelo pâ ncreas. Além de formar fibras, a elastina apresenta-se,
na parede de algumas artérias como a aorta.
Juntamente com as fibras colá genas e elá sticas estã o os fibroblastos que tem
prolongamentos citoplasmá ticos irregulares, seu nú cleo é claro. Grande, de forma ovó ide, de
cor clara, com cromatina fina e nucléolo evidente. Os fibroblastos sintetizam as fibras
colá genas, reticulares e elá sticas, e as glicoproteínas e proteoglicanas da matriz extracelular.
No tecido conjuntivo do adulto os fibroblastos nã o se dividem com frequência, entretanto em
mitoses apenas quando ocorre solicitaçã o, como, por exemplo, nas lesõ es de tecidos
conjuntivos.

2.2.3 – Hipoderme
A hipoderme é uma faixa tecidual, mais ou menos larga, situada abaixo da derme, tem
volumosos ló bulos de células adiposas delimitados por septos conjuntivo-elá sticos de
diversas espessuras obliquamente, ligados à derme à fá scia superficial, onde alojam grossos
vasos e nervos da profundidade dirigidos para derme.
A hipoderme, pelo tecido adiposo é importante depó sito de reserva caló rica e valioso
ó rgã o amortecedor das agressõ es mecâ nicas externas.
2.3 – Vasos, Nervos e Terminações Nervosas

Os vasos sanguíneos cutâ neos de maior calibre encontram-se na hipoderme,


caminhando juntos à artéria aferente e à veia eferente.
Os vasos linfá ticos sã o distribuídos identicamente aos vasos sanguíneos, onde a
maioria limita-se a uma ú nica camada de células endoteliais cercadas por uma fina membrana
basal. Nos vasos da derme profunda e da hipoderme, há um envolvimento de fibras colá genas
e células musculares lisas.
Os vasos dérmicos têm funçõ es de intercâ mbio metabó lico e de nutriçã o, mas também
de controle da temperatura e regulaçã o da pressã o sanguínea.
A pele contém numerosos receptores sensoriais constituídos por terminaçõ es
periféricas de neurô nios sensorias. Os nervos da pele têm funçã o, sobretudo sensitiva, alguns
nervos têm início em terminaçõ es livres epidérmicas ou formaçõ es de corpú sculos situados
na derme e hipoderme. Os nervos da epiderme estendem-se até o estrato granuloso,
funcionando como nociceptores (receptores da dor). Muitos dos folículos pilosos sã o
circundados por redes de terminaçõ es livres da derme.
As formaçõ es dos corpú sculos sã o diversas. Os corpú sculos de Merkel-Ranvier,
destinados a receber sensaçõ es tá teis, ficam em pontos dispersos sob a camada basal. Contém
numerosos grâ nulos pequenos e densos e relacionados com os grâ nulos ricos em
catecolamina do tecido nervoso. As terminaçõ es nervosas formam-se em disco, recebendo as
fibrilas intraepidérmicas, em contato com a terminaçã o de uma fibra nervosa, formando um
receptor especial funcionando como mecanorreceptor.
Os corpú sculos de Krause, receptores do frio de localizaçã o subepidérmica, esferó ides,
sã o uma delgada membrana conjuntiva com ramificaçõ es nervosas desmielinizadas.
Os corpú sculos de Vater-Paccini, sã o estruturas grandes e ovó ides que medem 1 mm
ou mais de comprimento, fibra nervosa mielinizada apenas a porçã o inicial da fibra e a parte
final nã o sã o mielinizadas. É circundada por camadas, ou lamelas, de células achatadas. Sã o
destinados a captar sensaçõ es tá teis e de pressã o, têm localizaçã o subepidérmica, sendo
particularmente abundante nas regiõ es palmares e plantares, polpa dos dedos, prepú cio e
grandes lá bios.
Os corpú sculos de Ruffini, sã o estruturas arredondas e fusiformes que medem até 1
mm de comprimento, sendo ó rgã os sensíveis ao calor, situam-se na derme profunda e na
hipoderme (pele e nas articulaçõ es), tendo forma fusiforme, constituídos por fibras nervosas
desmielinizadas.
Os corpú sculos de Wagner-Meissner, sã o encontrados na derme, sendo especialmente
numerosos nos dedos das mã os e dos pés. Cilíndricos, constituídos por células de sustentaçã o
ou serem células de Schwann modificadas e por terminais nã o-mielinizados de fibra nervosas
aferentes e sã o receptores tá teis, localizados imediatamente abaixo da epiderme
Pela riqueza de estruturas nervosas, a pele tem elevada importâ ncia como ó rgã o do
sentido, captando e transmitindo diversas alteraçõ es do meio que nos cerca.
2.4 – Glândulas

2.4.1 – Glândulas Sebáceas

As glâ ndulas sebá ceas sã o uma mistura de lipídios (á cidos graxos insaturados),
proteínas e sais que impedem a pele e os pêlos de se ressecarem. Embora os á cidos graxos
inibam o crescimento de certos pató genos, o sebo, assim como a transpiraçã o, também é
nutritivo para muitos microrganismos.
As glâ ndulas sebá ceas estã o presentes em toda pele e sua secreçã o é constante e
constitui valiosa proteçã o contra as bactérias e fungos que invadem a pele.

2.4.2 – Glândulas Sudoríparas


As glâ ndulas sudoríparas sã o de dois tipos, écrinas e apó crinas. As glâ ndulas
sudoríparas écrinas distribuem-se praticamente por toda a superfície do corpo como á reas
palmares e plantares, nas axilas, pescoço, exceto em poucos locais, como nos lá bios e na
genitá lia externa. É uma glâ ndula tubulosa, simples, secretora situada na parte profunda da
derme ou porçã o superior da hipoderme. As glâ ndulas sudoríparas apó crinas existem nas
regiõ es axilares, anoperineal e inguinais. Encontram-se no canal auditivo externo, sã o
desenvolvidas melhor nas mulheres que nos homens, mais na pele negra que branca, ficam
mais atenuadas na velhice.

3 – Principais Disfunções Estéticas

3.1 – Flacidez
A flacidez pode ser definida como estado de relaxamento; ausência total do tô nus
muscular. Pode ainda ser definida como o estado do que é mole, ou flá cido. Tendo a pele
comportamento viscoelá stico, pode-se concluir que quando o limite elá stico da mesma é
ultrapassado por algum motivo, como por exemplo, um indivíduo magro que se torna obeso
em um curto período de tempo e depois emagrece novamente, ao cessar o estímulo, ela nã o
volta ao seu tamanho original, dando origem a esse “excesso de pele”, denominado flacidez
estética.
Podemos destacar as principais causas da flacidez:
- Envelhecimento: com o passar dos anos, além das alteraçõ es nas fibras de colá geno da pele,
há reduçã o de massa muscular em todo o corpo, o envelhecimento prejudica a tonicidade dos
mú sculos.
- Sedentarismo: fazer exercícios com peso enrijece os mú sculos e tonifica a pele, melhorando
muito os casos de flacidez. Com exceçã o de alguns casos onde a flacidez é muito acentuada.
- Emagrecimento: o estiramento excessivo da pele, que acontece principalmente na gravidez, e
as dietas milagrosas sã o outros fatores que podem determinar um corpo flá cido. Engordar e
emagrecer constantemente, o chamado efeito sanfona, acaba levando ao estiramento da pele
e, consequentemente a flacidez.
- Hormonal: apó s a menopausa os cuidados com a flacidez devem ser redobrados para manter
a consistência firme, por causa da variaçã o hormonal, há uma diminuiçã o do colá geno e da
elastina, fibras que dã o sustentaçã o à pele. Além de uma diminuiçã o nos líquidos da pele.
- Predisposiçã o genética: Existem pessoas que têm maior predisposiçã o à flacidez. Devido a
uma maior propensã o genética, alguns indivíduos têm a estrutura da pele alterada, com
diminuiçã o ou alteraçã o das fibras de colá geno e elastina.
3.2 – Envelhecimento Facial

O processo de envelhecimento celular ocorre em todas as camadas da pele, é um


evento inevitá vel e acontece com todos os seres humanos. O envelhecimento é caracterizado
pelo desgaste dos vá rios setores do organismo, gerando alteraçõ es no seu funcionamento.
Fisiologicamente ocorrem os seguintes processos nas camadas de pele:
Epiderme: se adelgaça em razã o ao aplainamento dos cones interpapilares e da diminuiçã o
do nú mero e volume das células.
Derme: ocorre a atrofia por destruiçã o das fibras colá genas e elá sticas, dando a pele um
aspecto característico, chamado de elastose solar. Ocorre frequentemente em regiõ es
expostas à s radiaçõ es dos raios ultravioletas do sol.
Tecido adiposo: a alteraçã o da derme e da epiderme caracteriza-se pelo afinamento da pele
cuja cor adquire tonalidade ligeiramente amarelada, aparecimento de pregas, rugas,
telengectasias (pequenos vasos) e manchas escuras (melanose solar).
Há diferenças marcantes entre o envelhecimento intrínseco e o fotoenvelhecimento
que sã o coerentes com as alteraçõ es bioquímicas e moleculares. No envelhecimento pela
idade, a textura da pele é lisa, homogênea e suave com atrofia da epiderme e derme, menor
nú mero de manchas e discreta formaçã o de rugas. No fotoenvelhecimento, a superfície da pele
é á spera, nodular, espessada, com inú meras manchas e rugas profundas e demarcadas.
As rugas se dividem em:
Primárias: é uma depressã o linear que interrompe a uniformidade da superfície cutâ nea por
diminuiçã o da camada hipodérmica ou por atrofia dérmica.
Secundárias: sã o continuaçõ es das rugas da primeira fase. A troca de fase é variá vel no
tempo e depende de cada indivíduo, acentuando a profundidade inicial.
Terciárias: o aparecimento tardio ocorre por ptose cutâ nea (queda ou deslocamento). É
observá vel em uma pele que perdeu sua elasticidade e tonicidade pelo peso do tecido, ou seja,
por flacidez, levando ao deslocamento em queda da pele da face.
Tipos de envelhecimento:
Envelhecimento verdadeiro intrínseco: esperado; previsível, inevitá vel e progressivo. Pode
ser retardado, mas nã o para.
Envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento: por exposiçã o continuada, abusiva aos
raios solares. A pele apresenta, precocemente, alteraçõ es comuns à pele senil.
Tipos de rugas:
Rugas de expressão: é a acentuaçã o permanente das pregas normais da face (pés de galinha
– rugas ao redor dos olhos; rugas peribucais – em torno da boca).
Sulcos: sã o secundá rios ao afrouxamento cutâ neo/muscular por alteraçã o da derme-
hipoderme e açã o da gravidade (queixo duplo, sulcos nasogenianos).
4 – O que são Bioestimuladores
Bioestimuladores sã o substâ ncias que sã o capazes de aumentar a produçã o do
colá geno natural, melhorando assim a aparência e textura da pele da face e corpo.
O colá geno é uma proteína que torna a pele mais firma e aumenta a sua elasticidade; a
medida que envelhecemos, a produçã o de colá geno diminui e isso acaba culminando no
aparecimento de rugas e flacidez.
Os bioestimuladores podem ser utilizados na face e corpo, em diversas regiõ es como
pescoço, colo, abdô men, coxas, braços, glú teos e também no tratamento das celulites.
Os bioestimuladores sã o indicados para pessoas com pele fina e frá gil, para pessoas
com o rosto com aspecto encovado e emagrecido (como pessoas que malham bastante, devido
a dietas ou pacientes pó s bariá tricos), pacientes que querem melhorar a flacidez corporal ou
celulite (FEG).
Os bioestimuladores tornam a pele mais espessa e firme, produzindo resultados
naturais. Seus efeitos podem ser observados até 2 anos depois da ú ltima aplicaçã o. É
importante que o paciente receba massagens vigorosas apó s a aplicaçã o, e o produto sempre
deixara um inchaço nas á reas aplicadas, que irá progredir e dará espaço a produçã o de fibras
de colá geno e elastina, restabelecendo os volumes iniciais.

5 – Ácido Polilático

O á cido poli-l-lá tico, conhecido comercialmente como Sculptra® é um preenchimento


que provoca reaçõ es nos fibroblastos da pele que iniciam um processo de formaçã o de
colá geno, ocorrendo reconstruçã o de substâ ncia fundamental da derme. A degradaçã o lenta
do produto em glicose e CO2 permite planejar melhor o tratamento. Os efeitos estéticos
perduram por 18 a 24 meses.
O produto é indicado para:
- Flacidez facial
-Flacidez corporal de regiõ es como: braços, glú teos, coxas, axilas, flacidez de mã os, flacidez
abdominal (apó s perda grande de peso e gravidez)
- Flacidez de pescoço e colo
- Tratamento de sulcos nasogenianos e labiomentual (bigode chinês e marionete)
- Tratamento de celulite (FEG)
- Perda notá vel de gordura subcutâ nea do rosto (emagrecimento facial) e da regiã o temporal,
devido a dietas, acidente ou doenças crô nicas (inclusive HIV).
O produto é um pó liofilizado branco e deve ser reconstituído 2 horas a 72 horas da
utilizaçã o, utilizando á gua para injetá veis estéril.
As aplicaçõ es podem ser realizadas em leque ou pontuais, devem ser sempre aplicados em
derme profunda. Nã o é recomendado realizar super correçõ es pois o produto irá expandir em
até 14 dias, caso seja necessá rio retoque, deve ser feito de 3 a 5 semanas apó s a aplicaçã o
inicial.
Os efeitos imediatos as aplicaçõ es incluem dor no local, inchaço, eritema e possíveis
hematomas. É recomendado realizar massagens leves por 5 dias (3 a 5 vezes por dia) na
regiã o aplicada para evitar formaçã o de nó dulos palpá veis.
As contraindicaçõ es sã o:
- Gravidez ou amamentado
- Infecçã o na regiã o a ser tratada
- Distú rbios de coagulaçã o sanguínea
- Uso habitual de tratamentos que contenham anticoagulantes
- Uso habitual de AAS, aspirina, ibuprofeno, ginkgo biloba durantes os ú ltimos 7 dias.
6 – Hidroxiapatita de Cálcio

A hidroxiapatita de cá lcio é um componente principal da formaçã o de dentes e osso, é


um preenchimento temporá rio de duraçã o longa e pode ser utilizado como bioestimulador de
açã o de 12 a 18 meses.
O produto é indicado para:
- Flacidez facial
-Flacidez corporal de regiõ es como: braços, glú teos, coxas, axilas, flacidez de mã os, flacidez
abdominal (apó s perda grande de peso e gravidez)
- Flacidez de pescoço e colo
- Tratamento de sulcos nasogenianos e labiomentual (bigode chinês e marionete)
- Tratamento de celulite (FEG)
O produto já vem em seringa preenchida com 1,5ml e deve ser realizada a diluiçã o da
mesma com soro fisioló gico (alterando a sua concentraçã o para 10%).
As aplicaçõ es podem ser realizadas em leque, retroinjeçã o ou pontuais, devem ser
sempre aplicados em derme profunda.
Os efeitos imediatos as aplicaçõ es incluem dor no local, inchaço, eritema e possíveis
hematomas. É recomendado realizar massagens leves por 2 dias (3 a 5 vezes por dia) na
regiã o aplicada para evitar formaçã o de nó dulos palpá veis.
As contraindicaçõ es sã o:
- Gravidez ou amamentando
- Infecçã o na regiã o a ser tratada
- Uso habitual de AAS, aspirina, ibuprofeno, ginkgo biloba durantes os ú ltimos 7 dias.

7 – Avaliação Clínica

Na primeira consulta da paciente, é importante preencher a ficha de anamnese, solicitando


para que a paciente informe o mais real (e que tenha conhecimento) do seu estado de saú de,
além de informar também se está fazendo uso de algum medicamento (ou se toma com
frequência, como anticoncepcionais, anti-hipertensivos, reposiçã o hormonal, etc) inclusive
suplementaçõ es (seja produtos naturais ou industrializados, utilizados na academia ou para
finalidade estética).

• Avaliação facial: observar peso, IMC, grau de envelhecimento, desidrataçã o da pele,


manchas, tumores faciais, cicatrizes e grau de flacidez.
• As quantidades aplicadas para os produtos, seja na técnica de retroinjeçã o ou bolus,
recomenda-se utilizar volumes de 0,2ml, assim é possível fazer uma boa distribuiçã o
de todo produto nas diversas á reas, seja do corpo ou face.

8 – Complicações e Recomendações

Algumas reaçõ es podem ocorrer no decorrer do tratamento:


Reaçõ es mais comuns:
• Dor no local
• Eritema (vermelhidã o)
• Inchaço no local
Reaçõ es que podem ocorrer (casos isolados):
• Dor no local (devido a manipulaçã o com agulha ou câ nula).
• Edema por cerca de 72 horas
As principais recomendaçõ es a serem seguidas sã o:
• Nã o ingerir: bebida alcó olica, fritura, carne de porco, frutos do mar (qualquer alimento
que possa aumentar a inflamaçã o);
• Explicar importâ ncia do home care;
• Realizar uma nova avaliaçã o apó s 15 dias da aplicaçã o;
• Para as aplicaçõ es de á cido polilá ctico e hidroxiapatita de cá lcio, solicitar ao paciente
realizar as massagens faciais ou corporais por 5 dias, pelo menos 3 vezes ao dia (ideal
5 vezes ao dia);
• Nã o realizar nenhum procedimento apó s as aplicaçõ es de á cido polilá ctico e
hidroxiapatita de cá lcio por pelo menos 6 semanas (que envolvam ablaçã o, luz, calor).
9 – Métodos de Anestesia

Para um melhor conforto e menos dor durante a sessã o, também é sugerido o uso de
anestésicos, que podem ser de uso tó pico, gelo e outros resfriadores ou nas mesclas para o
tratamento.
Anestésicos nas mesclas de tratamento (adicioná -las junto à s demais enzimas, alguns
frascos com mesclas prontas já contém o anestésico na sua composiçã o):
 Lidocaína: (2 - (dietilamino) - N - (2,6-dimetilfenil) acetamida) é o anestésico local
mais está vel entre todos os conhecidos, sendo extremamente mais resistente à
hidró lise. Apresenta um período de latência menor do que a procaína e sua açã o, além
de mais intensa, é também mais prolongada, durando de 60 a 75 minutos. Os
anestésicos locais, em geral, atravessam a bainha do nervo na forma nã o ionizada,
porém, interagem com os aceptores situados na membrana neural, na forma ionizada,
estabilizando o potencial da referida membrana, bloqueando a conduçã o nervosa. Esta
despolarizaçã o talvez se dê por interferência com o fluxo de íons Na+ e K+ através da
membrana. A lidocaína, assim como os outros anestésicos locais, pode ser ineficaz em
á reas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita a ionizaçã o das
moléculas da lidocaína, dificultando sua penetraçã o nas fibras nervosas. Precauçõ es:
nã o aplicar em pacientes com histó rico alérgico à lidocaína, síndrome de Stokes-
Adams, segundo ou terceiro grau de parada cardíaca ou em caso de antecedentes
epiléticos.
 Procaína: apresenta um período de latência maior do que a lidocaína sendo que sua
açã o é menos intensa e menos prolongada. Os anestésicos locais, em geral, atravessam
a bainha do nervo na forma nã o ionizada, porém, interagem com os aceptores situados
na membrana neural, na forma ionizada, estabilizando o potencial da referida
membrana, bloqueando a conduçã o nervosa. A procaína, assim como os outros
anestésicos locais, pode ser ineficaz em á reas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser
mais baixo, facilita a ionizaçã o das moléculas da procaína, dificultando sua penetraçã o
nas fibras nervosas. A vantagem da procaína é que também faz lipó lise. Precauçõ es:
nã o aplicar em pacientes com histó rico alérgico à procaína ou em caso de antecedentes
epiléticos.

Os anestésicos tó picos possuem o mesmo mecanismo de açã o dos injetá veis, com o
bloqueio de nervos sensoriais pela inibiçã o do impulso neuronal, e reduzem o desconforto
associado com a inserçã o da agulha. Para a aplicaçã o do anestésico tó pico, deve-se limpar a
pele com á lcool para retirar a oleosidade e aumentar a penetraçã o do anestésico, realizar a
aplicaçã o com luva ou com aplicador com ponta de algodã o e esfregar suavemente a regiã o
para aumentar a penetraçã o. Pode-se também ocluir o anestésico tó pico com película de filme
plá stico para aumentar a absorçã o. Remover o anestésico com á lcool apó s 15 a 30 minutos,
dependendo do anestésico utilizado.
Dentre os anestésicos temos:
 Lidocaína a 4 – 5%: produto disponível comercialmente (vendido em farmá cias);
preferir as formulaçõ es em creme dermatoló gico, pois tem absorçã o mais rá pida. A
dose má xima da lidocaína é de 500mg/dose. Reações alérgicas: pode acontecer
prurido e pápulas localizadas e a possibilidade (raramente) de urticária, angioedema e
anafilaxia. Toxicidade: ao nível de sistema nervoso central pode apresentar tontura,
dormência na língua, zumbido, diplopia, nistagmo, fala enrolada, desmaios, problemas
respiratórios; a nível de sistema cardiovascular pode apresentar arritmias, hipotensão,
problemas cardíacos. Pode provocar metemoglobinemia (cianose e acidose).
 BLT (benzocaína 20%, lidocaína 6%, tetracaína 4%): produto para manipulaçã o. A
dose má xima de tetracaína é de 20mg/dose. Reações alérgicas: as mesmas relatadas
da lidocaína. Toxicidade: as mesmas relatadas da lidocaína. A tetracaína ao nível de
sistema nervoso central pode apresentar insatisfação, agitação e convulsão.
O gelo e alguns equipamentos resfriadores sã o também boas opçõ es anestésicas que
podem ser utilizadas junto com outras opçõ es de anestesia.
 Bolsas de gelo ou resfriador (tipo Skin Cooler): pode ser aplicado na pele no
momento anterior à aplicaçã o, aproximadamente 1 a 2 minutos até que a pele fique
com aspecto eritematoso, porém, nã o esbranquiçada. Preparar a pele com á lcool.
 Aparelhos de resfriamento por contato: podem substituir o gelo. Aplica-se o
aparelho de resfriamento por contato no momento anterior à aplicaçã o,
aproximadamente 1 a 2 minutos até que a pele fique com aspecto eritematoso, porém,
nã o esbranquiçada, obtendo assim efeito anestésico.

Para ambas as técnicas de resfriamento, a temperatura por contato deve ser de


aproximadamente 5°C, pois o resfriamento excessivo (pele esbranquiçada) pode
resultar em comprometimento epidérmico.
10 – Referências Biblioráficas

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