COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR ERALDO TINOCO

ATIVIDADE III UNIDADE

ALUNO(A):
DATA: / / 2021
NOTA:
PROF: N° O
ANO,TURMA:
Os espanhóis estão chegando

A história dos povos ameríndios foi escrita com uma brutal violência a partir do século XV. As
descrições e os relatos são chocantes. Corpos amontoados, aldeias queimadas, cidades destruídas, gritos
desesperados. A América tornou-se um imenso vale de lágrimas. E de sangue.
As inúmeras caravelas que atravessaram o Oceano Atlântico trouxeram para a América centenas
de aventureiros e conquistadores em busca de riquezas, poder e honras. Pelo lado espanhol, Hernán
Cortez, Francisco Pizarro e Lope de Aguirre foram seus principais nomes.
Para dominar os povos estabelecidos e percorrer as longas distâncias do continente trouxeram
cavalos, animais desconhecidos pelos nativos.
Os mexicas (asteca) da América Central e os incas do Peru ficaram intimidados. Os fidalgos
espanhóis a cavalo, com suas armaduras reluzentes, pareciam superiores. Olhavam de cima, avançavam
rápida e ruidosamente. Golpeavam de maneira feroz. Eram guerreiros.
Quando Cortez apareceu montado em seu cavalo, muitos acreditaram que se tratava de um deus.
Alguns chegaram a pensar que o cavalo e o seu montador formavam um único ser.
Os dois impérios da América possuíam um mito semelhante. Um deus voltaria ao povo para
restaurar a ordem e a paz entre todos. Para os mexicas era Quetzalcoatl, uma serpente de plumas. Para
os incas, Viracocha, o criador de todas as coisas, que enviaria seus mensageiros para anunciar sua
chegada: homens barbados e de pele branca (Quando Cortez desembarcou, foi recebido por
mensageiros de Montezuma, então o imperador asteca. Os mensageiros trouxeram muitas barras de
ouro, pedras preciosas e belas mulheres como presentes. Em troca, Montezuma pedia que os enviados
do deus do vento abandonassem o território asteca. Se Montezuma acreditava que com aqueles
presentes conseguiria o seu objetivo, estava muito enganado. Aqueles presentes serviram apenas para
aumentar ainda mais a cobiça de Cortez).
Esses mitos ajudam a entender como algumas centenas de conquistadores dominaram impérios
compostos de milhares de guerreiros. Os mexicas e incas tornaram-se prisioneiros em seus próprios
domínios. Vulneráveis por suas próprias crenças.
Além dos cavalos e dos mitos, dois outros elementos foram decisivos para a dominação
espanhola. As armas de fogo e as rivalidades entre as tribos e povos do minados pelos impérios da
América (Cortez foi ajudado por várias tribos insatisfeitas com a dominação asteca, que acreditavam
que os espanhóis as libertariam. Essas tribos não erraram ao supor que os espanhóis as libertariam.
Foi o que aconteceu. O que elas não sabiam é que Cortez as libertaria dos astecas para submetê-las, no
futuro, a uma exploração bem maior, a da Coroa espanhol / A caminho de Cuzco, capital do império
inca, Pizarro recebeu a informação de que o trono inca estava vago e que dois irmãos lutavam por ele.
Pizarro conseguiu aprisionar Atahualpa, um dos irmãos. Este, temeroso de que Pizarro ajudasse o
outro na conquista do trono, ofereceu, em troca da sua liberdade, um salão cheio de ouro até a altura
que a mão de Pizarro alcançasse. Atahualpa cumpriu a promessa. Pizarro, não. O chefe inca foi
enforcado).
A Cortez bastaram 600 soldados, 16 cavalos e 10 canhões para conquistar Tenochtitlán, a
principal cidade mexica. A Pizarro, 168 soldados, 62 cavalos e uns poucos canhões para tomar
Cajamarca, uma das mais importantes cidades incas. Em 1533, esses impérios já estavam subordinados
à Espanha.

Atividade
1 – Produza um pequeno texto explicando os fatores que levaram os espanhóis a conquistar os impérios
asteca e inca.