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DIMENSIONAMENTO

PAVIMENTO DE CONCRETO
Método PCA/84
25 de Maio de 2021

Eng. Fernão Nonemacher Dias Paes Leme


ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 1


AGRADECIMENTOS

Realização: Apoio:

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AGENDA DE CURSOS ABCPonLINE - 2021

Acesse https://abcp.org.br/cursos/ para saber mais informações.


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DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO DE CONCRETO

1. Introdução

2. Ações nos Pavimentos de Concreto

3. Tráfego
Foto: Ministério da Infraestrutura

BR-101 - Alagoas 4. Método PCA 1984

5. Exemplo de Dimensionamento PCA/84


6. Apresentação do Método PavementDesigner
Foto: Pedro Ribas

BRT Curitiba

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INTRODUÇÃO

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HISTÓRICO – PRIMEIROS REVESTIMENTOS DE CONCRETO
• Primeiras aplicações registradas na Escócia na década de 1870
• Os trechos construídos foram do tipo experimental
• Depois de 10 anos da construção foram notados muitos defeitos na superfície
• Na I Guerra Mundial ressurgiu na construção de portos
• Primeiras experiencias Brasileiras a partir de 1920

Foto: ACPA Foto: Daniel Souza Lima

Court Avenue, primeiro pavimento de concreto SP-148 - Rodovia Caminho do Mar, primeiro pavimento
construído nos Estados Unidos em 1891, localizado de concreto construído na América do Sul em 1925,
em Bellefontaine, Ohio localizada entre São Bernardo do Campo e Cubatão, SP
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HISTÓRICO - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

• Resultados satisfatórios
Até início do Século XX • Conhecimento científico
• Métodos construtivos

Fotos: Matich Corp.

Construção de pavimentos de concreto no começo do século XX

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HISTÓRICO - CONSTRUÇÃO DAS PISTAS DA AASHO

• Dimensionamento de estruturas de pavimentos


• Desempenho e deterioração dos pavimentos
Objetivos
• Equivalências de cargas solicitantes
• Efeitos climáticos nos pavimentos

Base do Guia de
Dimensionamento de Pavimentos
da AASHTO

Foto: FHWA

AASHO Road Test - Illinois (1964)

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HISTÓRICO - EVOLUÇÃO DO TRÁFEGO
Nos últimos 100 anos variou significativamente
• Carga
• Pneus
• Pressão de enchimento
• Velocidades

Foto: siraaca.aaca.com Foto: cargapesada.com.br

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PAVIMENTOS NA ATUALIDADE
Pavimento é uma estrutura de camadas que recebe em sua superfície as solicitações do
tráfego de veículos e as distribui de forma que as tensões estejam compatíveis com a
capacidade de suporte dos solos da fundação.

Pavimento Rígido Pavimento Flexível

A estrutura de um pavimento bem


Campo de tensões projetado é constituído de várias
disperso Campo de tensões camadas apoiadas sobre o subleito
concentrado com incremento de resistência
Menor pressão sobre a conforme se aproximam à superfície.
fundação do pavimento Maior pressão sobre a
fundação do pavimento
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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES
Sem barras de transferência

• A forma das placas é aproximadamente


retangular
• Juntas que permitem a movimentação
devida ao gradiente térmico
• Restritos a baixos volumes de tráfego
• Emprego de sub-base cimentada para
minimizar a erosão

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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES
Com barras de transferência
• As barras de transferência transmitem
os esforços verticais para a placa vizinha
e evita a separação excessiva entre as
placas
• Mais usados no Brasil

Foto: Arquivo pessoal

BRT Campinas - SP

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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA DESCONTÍNUA

• As placas de concreto são dotadas de


malhas de aço
• Posicionadas acima do plano médio da
seção
• Inibição das fissuras pelo efeito da
retração por secagem e temperatura

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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO CONTINUAMENTE ARMADO

• Possui armadura distribuída em toda sua


extensão
• O objetivo é não utilizar juntas, a não ser de
construção
• A armadura usualmente localiza-se a 1/3 da
espessura abaixo da superfície

Foto: Assessoria de Imprensa da Poli/USP

Pista Experimental da EP-USP

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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO ESTRUTURALMENTE ARMADO

• Placas armadas na parte inferior


• Aço resiste essas tensões e contribui para
reduzir a espessura da placa
• Permitem maior espaçamento entre as
juntas transversais

Foto: Metra

Corredor Metropolitano ABD - ABC Paulista - SP

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TIPOS DE PAVIMENTOS DE RÍGIDOS
WHITETOPPING

• Técnica de restauração de superfícies de Foto: Sanches Tripoloni


pavimentos
BR-163 no Mato Grosso
• Construção de pavimento de concreto
apoiado sobre o antigo

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AÇÕES NOS PAVIMENTOS DE CONCRETO

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AÇÕES SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
AÇÕES

DIRETAS INDIRETAS
• Tráfego de veículos • Retração
• Carregamento concentrado • Dilatação térmica
em pisos
• Empenamento

Foto: gazetadigital.com.br

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AÇÕES DIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
AÇÕES DIRETAS MÓVEIS EM RODOVIAS

• De natureza transitória – intervalos de curta duração


• Ação repetida provoca o fenômeno de fadiga
• Ruptura a tensões abaixo da tensão limite, mas cíclicas
• Nas velocidades maiores, as tensões geradas são menores
• Abaulamento da pista também influencia na magnitude das cargas

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AÇÕES DIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
AÇÕES DIRETAS MÓVEIS EM RODOVIAS
ÁREA DE CONTATO DO PNEU
Área é aproximadamente elíptica, Consideração de área circular, retangular ou retângulo/semicírculos,
para pneus novos com pressão e gera variação de esforços inferior a 5% (Oliveira, 2000)
peso máximo recomendado

Carregamento pontual gera esforços 50% maiores que os


carregamentos distribuídos
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AÇÕES DIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
AÇÕES DIRETAS MÓVEIS EM RODOVIAS
Carga dos Veículos
• Veículos passeio e motocicletas não são considerados
• Apenas veículos comerciais e ônibus, que causam danos estruturais no pavimento
• Veículos de carga igual e eixos de formas distintas, dão origem a diferentes esforços na placa de concreto

Chassis

Carroceria
Sobre Carga
Peso Bruto Total (PBT) ou (% Tolerância) PBT ou PBTC + 5%*
Carga
Peso Bruto Total Combinado (PBTC)
*Resolução nº 489 do CONTRAN, de 05/06/2014

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AÇÕES DIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
AÇÕES DIRETAS MÓVEIS EM RODOVIAS
Combinações de suspensão traseira

TANDEM TANDEM
NÃO TANDEM
TIPO BOGIE TIPO BALANCIM

Suspensão tipo Bogie Suspensão tipo Balancim No modelo “Não Tandem” os


utilizada em veículos com utilizada em veículos com eixos são independentes. A
tração 6x4 tração 6x2 capacidade para as duas
configurações (Tandem e Não
Tandem) são diferentes

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AÇÕES INDIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
RETRAÇÃO

Redução de volume de um elemento de concreto

Por que o concreto fissura? Fonte: Notas de aula, Prof. Antônio Figueiredo, USP

Foto: tecnosilbr.com.br

Retração do concreto

A fissuração irá ocorrer quando a tensão originada pela retração


ultrapassa a resistência do concreto
Retração do solo
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AÇÕES INDIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
RETRAÇÃO

Tipos de retração Secagem


Fissuração
• Redução de dimensões
• Perda de água – retração por secagem
Autógena
• Redução de volume dos produtos de
hidratação – retração autógena
• Redução de volume antes da pega – retração
Térmica
plástica
Plástica
Carbonatação

Fonte: http://www.theconcreteportal.com/dimen_shrink.html Horas Dias Semanas Meses Anos

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AÇÕES INDIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
DILATAÇÃO TÉRMICA

Temperatura Temperatura
maior menor Compressão

Tração

Placa de Concreto Placa de Concreto

Tração
Temperatura Compressão Temperatura
menor maior

Fonte: MARKS, D. - Stego Industries (2019)

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AÇÕES INDIRETAS SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO
EMPENAMENTO
Fonte: BECKER, Asociación de Ingenieros Estructurales
Efeito da variação de temperatura e umidade nas proteções mecânicas

Temperatura Umidade Exemplo:


Durante os dias de verão
Durante o dia Clima seco
Empenamento por temperatura

Tensões se
Quente Empenamento por Umidade
Seco compensam

Frio Úmido Durante as noites de verão


Durante a noite Clima úmido
Empenamento por temperatura

Frio Úmido Tensões se


Empenamento por Umidade sobrepõem

Quente Seco
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TRÁFEGO

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TRÁFEGO
Um dos fatores que influem no dimensionamento dos pavimentos é o trafego que solicitará
determinada via durante sua vida útil de serviço

Os veículos comerciais rodoviários


(caminhões e ônibus) são aqueles
que efetivamente interessam para
situações de dimensionamento e
análise de pavimento

Os veículos leves causam danos


insignificantes às estruturas do
pavimento

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VEÍCULOS REPRESENTATIVOS
Há diversos aspectos a serem considerados no que diz respeito aos veículos que
trafegam nas rodovias, dependendo da natureza dos estudos em análise e de sua
finalidade

O dimensionamento de um
pavimento considera que um
determinado volume de tráfego
comercial irá solicitar o
pavimento durante um período
estabelecido considerando que
os limites máximos legais de
carregamento serão respeitados

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VEÍCULOS ADOTADOS NA CLASSIFICAÇÃO DO DNIT
A classificação dos veículos adotada pelo DNIT apresenta as configurações básicas de cada veículo ou
combinação de veículos, bem como número de eixos, seu PBT máximo e sua classe.

As letras significam:
C Veículo simples (caminhão ou ônibus) ou veículo trator + reboque

S Veículo trator (cavalo mecânico) + semirreboque

Veículo trator + semirreboque com distância entre-eixos >2,40m


I
• As diversas classes são representadas por um (eixos isolados)
Veículo trator + semirreboque com um eixo isolado e um eixo em
código alfanumérico J tandem
• O primeiro algarismo representa o número D Combinação dotada de 2 articulações
de eixos do veículo simples ou da unidade
tratora T Combinação dotada de 3 articulações

• O segundo algarismo, caso exista, indica a Q Combinação dotada de 4 articulações


quantidade de eixos da(s) unidade(s)
rebocada(s) X Veículos especiais

Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723 B Ônibus

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VEÍCULOS ADOTADOS NA CLASSIFICAÇÃO DO DNIT
Exemplos: Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723

Caminhão Trator + Semirreboque (2S3) Ônibus Trucado (3CB)

𝒅𝟏,𝟐 𝒅𝟐,𝟑 𝒅𝟑,𝟒 𝒅𝟒,𝟓 𝒅𝟏,𝟐 𝒅𝟐,𝟑

E1 E2 E3 E4 E5 E1 E2 E3
ESRS ESRD ETT ESRS ETD-B
(Eixo simples de (Eixo simples de (Eixo tantem triplo) (Eixo simples de (Eixo tandem duplo
rodagem simples) rodagem dupla) rodagem simples) especial)

CML = 6t 10t 25,5t 6t 13,5t


𝑑1,2 , 𝑑2,3 > 2,40m PBT ou PBTC / (5%) 𝑑1,2 > 2,40 PBT ou PBTC / (5%)
1,20m < 𝑑3,4 , 𝑑4,5 < 2,40m 41,50 (43,575) ton. 1,20m < 𝑑2,3 < 2,40 m 19,50 (20,475) ton.

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VEÍCULOS ADOTADOS NA CLASSIFICAÇÃO DO DNIT
Exemplos:

Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723

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LEGISLAÇÃO SOBRE O LIMITE DE CARGA LEGAL

Em 05 de julho de 2014, a Resolução nº 489/14 foi apresentada, modificando mais uma vez as tolerâncias por eixo para efeito de
fiscalização, onde se instituiu as seguintes tolerâncias:

• 5% sobre os limites de pesos regulamentares para o Peso Bruto Total (PBT), Peso Bruto Total Combinado (PBTC) e Capacidade
Máxima de Tração (CMT);
• 7,5% sobre os limites regulamentares por eixo para aqueles veículos que excederam os limites estabelecidos acima;
• 10% sobre os limites regulamentares por eixo para aqueles veículos que não excederam os limites de PBT/ PBTC / CMT.

Em 02 de março de 2015, promulgou-se a Lei nº 13.103, onde ficou estabelecido que o Artigo 1º da Lei nº 7.408, de 1964, passaria
a vigorar com redação onde se mantém a tolerância máxima de 5% sobre os limites de PBT, mas altera-se a tolerância dos limites
de carga por eixo para 10%.

Em 18 de março de 2021, instituiu a Medida Provisória nº 1.050, onde ficou estabelecido que o Artigo 1º da Lei nº 7.408, de 1964,
passaria a vigorar com redação onde se mantém a tolerância máxima de 5% sobre os limites de PBT, mas altera-se a tolerância dos
limites de carga por eixo para 12,5%.

Assim, em acordo com a Lei nº 13.103, atualmente vigora como tolerância máxima de 5% sobre os limites de PBT e PBTC e de
acordo com a Medida Provisória nº 1.050 foi alterada para 12,5% a tolerância máxima sobre os limites de peso por eixo de
veículos, independentemente de o PBT ou PBTC excederem os limites estabelecidos ou não.
Fonte: BOSSO, M. (2018)
Fonte: www.planalto.gov.br (2021)
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EFEITO DO EXCESSO DE CARGA
“O tráfego é o elemento de maior relevância no dimensionamento dos Pavimentos.”
- Huang (2004)

FEC para diferentes situações de carregamento


Carga (tf) FEC USACE FEC AASHTO
Tipo de
Eixo CML + CML + CML + CML + CML + CML +
CML CML CML
7,5% 10% 7,5% 10% 7,5% 10%
0,372 0,408 0,447 0,494
ESRS 6,00 6,45 6,60 0,278 0,327
34% 47% 37% 51%
5,171 5,970 3,273 3,614
ESRD 10,00 10,75 11,00 3,289 2,394
57% 82% 37% 51%
12,710 14,418 2,216 2,437
ETD 17,00 18,28 18,70 8,549 1,642
49% 69% 35% 48%
13,922 15,827 2,117 2,332
Redução de vida útil do pavimento inicial de 10 anos em projeto ETT 25,50 27,41 28,05 9,300 1,560
50% 70% 36% 49%
por causa do aumento de carga nos eixos dos veículos
comerciais Fonte: Vallejo e Bernucci (2019)

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA

No caso de pavimentos rígidos, há necessidade de conhecer, para o período de projeto e os


números de repetições dos diferentes eixos, grupados em intervalos de carga.

O dimensionamento de pavimentos rígidos pelo método da PCA/84 necessita das seguintes


informações relativas ao tráfego:
• Volumes de tráfego, classificados por tipo de veículo, ano a ano, para o período de projeto;
• Percentual do tráfego que trafega na faixa de maior solicitação por veículos pesados (faixa de
projeto) e sua classificação por tipo de veículo;
• Cargas por tipo de eixo (Simples, Tandem Duplo ou Tandem Triplo) dos veículos comerciais,
por intervalo de carga.

Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
1º Passo: Em uma rodovia realizou-se a pesquisa de cargas por eixo de veículo, efetuando n=10 pesagens
Exemplo de
para cada tipo de veículo, conforme mostrado na Tabela. Apenas foram considerados os veículos de
Aplicação transporte coletivo e veículos de carga.

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 2º Passo: Em seguida, para cada eixo de cada veículo considerado, foram indicados os números de eixos por
Aplicação intervalo de carga de 1 tonelada.

Tabela do 2º Passo

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 3º Passo: Transformam-se as contagens em percentuais para cada intervalo de 1 tonelada, para os diferentes
Aplicação eixos dos veículos comerciais.

+
+
+

ESRS ETD ETD

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 4º Passo: Determina-se qual a distribuição direcional e o percentual de veículos comerciais na faixa de
Aplicação projeto (FP).

VIAS COM 2 OU 3 FAIXAS DE TRÁFEGO VIAS COM 4 FAIXAS DE TRÁFEGO VIAS COM 6 OU MAIS FAIXAS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional Distribuição direcional Distribuição direcional
Bidirecional Unidirecional Bidirecional Unidirecional Bidirecional Unidirecional

FP 50% 0% FP 45% 0% FP 40% 0%

0% 0% 5% 0%
10% 0%
FP 50% 100% 5% 10%

50% 100% FP 45% 90%


Percentual de veículos 10% 20%
comerciais na faixa de projeto 45 a 50% 90 a 100%
Percentual de veículos
Percentuais de veículos comerciais na faixa de projeto em
relação ao tráfego nos dois sentidos (bidirecional)
comerciais na faixa de projeto FP 40% 80%

Número de faixas de tráfego da Percentual de veículos comerciais 40 a 50% 80 a 100%


rodovia na faixa de projeto
Percentual de veículos
2 (Pista simples) 50%
comerciais na faixa de projeto
4 (pista dupla) 35 a 48%
6 ou mais (pista dupla) 25 a 48%

Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723 Fonte: Notas de aula, Profª Márcia Pereira, UFPR (Adaptado)

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 5º Passo: Com base nas contagens feitas, determinam-se os volumes diários médios (VDM) dos veículos
Aplicação comerciais na faixa de projeto, devidamente classificados por tipo, para o ano inicial do período de projeto.

VDM: 5.000 veículos comerciais


Distribuição direcional: Unidirecional Bidirecional Bidirecional
Porcentagem de veículos pesados na faixa de projeto: 100% 100% 90%

x 50% x 90%

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 6º Passo: Determinam-se (geralmente a partir de estudos econômicos) as taxas de crescimentos dos veículos
comerciais para um determinado período de projeto, no caso de pavimentos rígidos o período de projeto é
Aplicação
de 20 anos. Normalmente tem-se 2 grupos de taxas (para ônibus, e para veículos de carga). Utilizando essas
taxas procede-se à projeção dos valores VDM e VDMA (volumes diários médios anuais) de 2021 até 2040.

TAXA DE CRESCIMENTO Cálculo VDM Cálculo VDMA


1
464 × 1 + 2,6% = 476 × 365 = 173.763

Taxa de crescimento oscilante por período e por tipo de veículo

4
Equação para o cálculo da taxa de crescimento 600 × 1 + 2,0% = 649 × 365 = 236.966

𝑛
𝑉𝐷𝑀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑉𝐷𝑀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 1 + 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 6º Passo: Determinam-se (geralmente a partir de estudos econômicos) as taxas de crescimentos dos veículos
comerciais para um determinado período de projeto, no caso de pavimentos rígidos o período de projeto é
Aplicação
de 20 anos. Normalmente tem-se 2 grupos de taxas (para ônibus, e para veículos de carga). Utilizando essas
taxas procede-se à projeção dos valores VDM e VDMA (volumes diários médios anuais) de 2021 até 2040.

TAXA DE CRESCIMENTO Cálculo VDM Cálculo VDMA


1
464 × 1 + 2,6% = 476 × 365 = 173.763

Taxa de crescimento oscilante por período e por tipo de veículo

4
Equação para o cálculo da taxa de crescimento 600 × 1 + 2,0% = 649 × 365 = 236.966

𝑛
𝑉𝐷𝑀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑉𝐷𝑀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 1 + 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 7º Passo: Determinado os VDMA (volumes diários médios anuais) do período de projeto para cada classe de
Aplicação veículo, é calculado a quantidade de cada tipo de eixo para determinar a quantidade total de cada tipo de
eixo.

Ônibus Veículos de Carga


2CB 3CB 2C 3C 4C 2S3 3S2
Tipos de Eixos Volume de Veículos Comerciais para o Período de Projeto Total de Eixos
4.400.744 929.467 13.074.814 13.601.783 1.213.025 13.731.040 2.505.592
Quantidade de Eixos para o Período de Projeto
ESRS 4.400.744 929.467 13.074.814 13.601.783 1.213.025 13.731.040 2.505.592 49.456.465
ESRD 4.400.744 13.074.814 13.731.040 31.206.598
ETD 929.467 13.601.783 5.011.183 19.542.434
ETT 1.213.025 13.731.040 14.944.065

2CB 3CB 2C 3C 4C 2S3 3S2

ESRS ESRD ESRS ETD ESRS ESRD ESRS ETD ESRS ETT ESRS ESRD ETT ESRS ETD ETD

𝟐 × 2.505.592 = 5.011.183

𝟏 × 2.505.592 = 2.505.592

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TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de 8º Passo: Tendo determinado a quantidade total de cada tipo de eixo para o período de projeto, é aplicada a
distribuição percentual de cada intervalo de carga para determinação do número de repetições previstas
Aplicação
para cada intervalo de carga.

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 44


TRÁFEGO PARA O MÉTODO PCA
Exemplo de ALTERNATIVA: Caso não se tenha a pesquisa de cargas por eixo de veículo, com as pesagens para cada tipo de
veículo, deve-se adotar cargas máximas legais para cada tipo de eixo, podendo adotar hipóteses de
Aplicação
carregamento diferentes.

Carga Máxima VDM: 5.000 veículos comerciais


por Tipo de Eixo Distribuição direcional: Unidirecional
ESRS Porcentagem de veículos pesados na faixa de projeto: 100%
6t

ESRD
10t

ETD

17t
Quantidade de Eixos para o Período de Projeto
ETT

25,5t

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MÉTODO PCA 1984

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 46


MÉTODO PCA 1984

O Fundamento do
dimensionamento consiste em
projetar uma estrutura de
pavimento que dê conforto,
segurança e economia ao
usuário, durante um

Foto: DERSA
determinado período de tempo
Rodoanel Mario Covas - SP

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MÉTODO PCA 1984

Fundamentos:

• Baseado na ”Regra de Palmgren-Miner", formulada em 1945.


• Baseia-se em análise mecanística extensa e abrangente de tensões e
deflexões em juntas, cantos e bordas.
• Modelagem da transmissão de carga por barras de transferência e
entrosagem entre os agregados.
• Dois critérios de dimensionamento:

Fadiga
Manter os esforços devido à repetição de cargas dentro dos limites de
segurança e, assim, evitar fissuras por fadiga.

Erosão
Limite aos efeitos da deflexão do pavimento nas bordas, juntas e cantos
e, assim, controlar a erosão de materiais de base e acostamentos.

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 48


MÉTODO PCA 1984
APLICA-SE A

Pavimentos de concreto simples e com Pavimentos com armadura distribuída,


barras de transferência descontínua ou contínua, sem função estrutural

Emprega-se um modelo de análise estrutural de elementos finitos, ao contrário do método


anterior, de 1966, que é da família dos modelos estruturais de placas com suporte contínuo

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 49


MÉTODO PCA 1984
O MÉTODO SE BASEIA EM QUATRO PONTOS

1. Estudos teóricos clássicos sobre o comportamento de placas de concreto


(Westergaard, Pikett et al) e modernas análises computacionais por meio de
elementos finitos (Tayababji e Colley);

2. Ensaios laboratoriais e em modelos, sobre comportamento e influência de juntas,


sub-bases e acostamentos no desempenho de pavimentos de concreto;

3. Pistas experimentais, especialmente da AASHTO, e estudos de órgãos rodoviários e


aeroportuários;

4. Observação metódica de pavimentos em serviço.

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 50


MÉTODO PCA 1984

O vinculo dessas informações, permite a concepção de um procedimento de Dimensionamento Mecanístico,


resolvido pela aplicação de uma análise abrangente de tensões e deformações, em um modelo que emprega
elementos finitos e trabalha com:
RESUMINDO
• As propriedades do concreto; O método se baseia em:
• O tipo e suporte da fundação;

• O carregamento introduzindo o estudo da influência do Estudos Ensaios de Pistas Pavimentos


tipo de transmissão de carga nas juntas transversais, Teóricos Laboratório Experimentais em Serviço
bordas longitudinais e trincas, por entrosagem de
agregados, barras de transferência;
DADOS NECESSÁRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO
• Dos acostamentos de concreto;

• Posição da carga (interior, canto, borda longitudinal ou


junta transversal). TRÁFEGO CONCRETO FUNDAÇÃO

Contagem e Resistência CBR e K


classificação
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 51
MÉTODO PCA 1984
TRÁFEGO

• Repetição de cargas Fatores de segurança de cargas (FSC)

• Devido à imprecisão da estimativa do número de repetições


• Relação de tensões (S) das solicitações
• Número admissível de repetições de carga • Em função da finalidade e do tipo de tráfego

ESRS
Tipo de Pavimento FSC
ESRD Eixo Simples Estradas rurais, ruas residenciais e vias em geral, submetidas a
1,0
tráfego leve de caminhões

ETD Rodovias e vias urbanas, submetidas a tráfego de caminhões pesados 1,1

Eixo Tandem Duplo Autoestradas, rodovias com mais de duas faixas por pista, ou em
qualquer projeto para tráfego ininterrupto ou de grande volume de 1,2
caminhões pesados
ETT
Pavimentos que necessitem de um desempenho acima do normal Até 1,5
Eixo Tandem Triplo
Fonte: DNIT - Manual de Estudos de Tráfego (2006), Publicação IPR-723

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 52


MÉTODO PCA 1984
RESISTÊNCIA DO CONCRETO

• Flexão de viga apoiada em quatro pontos


(ASTM C78, ABNT NBR 12142)

• Expressado em termos de “Módulo de


Ruptura” (FctM,k - resistência à tração na
flexão do concreto)
𝑭. 𝒍
• Resultados aos 28 dias de cura 𝒇𝒄𝒕,𝒇 =
𝒃. 𝒅𝟐
• Geralmente adota-se 4,5MPa
𝑭 = carga máxima aplicada, N
• No método se incorporam variação dessa
𝒍 = distância entre apoios, mm
resistência em função da posição na placa
𝒅 = largura média na seção de ruptura, mm
e do tempo de cura (>28 dias)
𝒃 = altura média na seção de ruptura, mm

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 53


MÉTODO PCA 1984
FUNDAÇÃO
Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

SUBLEITO

• Para o subleito emprega-se o módulo de


reação de Westergaard

• Tabelas e ábacos de correlação de CBR e k


(coeficiente de recalque no topo do
sistema)

• Para as sub-bases, também podem se


empregar valores tabelados

Equação para Correlação de CBR e k


44
𝑘 = 20,67 ln 𝐶𝐵𝑅 + 1,26

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 54


MÉTODO PCA 1984
FUNDAÇÃO • Dar suporte uniforme e constante

• Evitar bombeamento
SUB-BASES
• Controlar as variações volumétricas do subleito

• Aumentar o suporte da fundação

Tipos de sub-bases para pavimento de concreto

Sub-bases Granulometria fechada


granulares Granulometria aberta

Solo-cimento
Sub-base para
Solo melhorado com cimento
pavimentos de Com cimento
Brita graduada tradada com cimento
concreto Sub-bases Concreto compactado com rolo
tratadas
Asfalto
Com outros
Cal
aditivos
Pozolana Fonte: DNIT (2005)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 55


MÉTODO PCA 1984
Aumento do k devido à presença de sub-base
FUNDAÇÃO GRANULAR Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

53

44

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 56


MÉTODO PCA 1984
Aumento do k devido à presença de sub-base
FUNDAÇÃO SOLO-CIMENTO Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 57


MÉTODO PCA 1984
Aumento do k devido à presença de sub-base
FUNDAÇÃO SOLO MELHORADO COM CIMENTO Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 58


MÉTODO PCA 1984
Aumento do k devido à presença de sub-base
FUNDAÇÃO CONCRETO COMPACTADO COM ROLO Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 59


MÉTODO PCA 1984
OUTROS PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

ACOSTAMENTO DE SUB-BASES TRATADAS BARRAS DE


CONCRETO COM CIMENTO TRANSFERÊNCIA

• O efeito é substancial • Seu emprego pode economizar


15% de espessura do pavimento • Grande contribuição, reduzem o
• O modelo estrutural computa eficiência rígido, no caso de pavimentos sem efeito de erosão e escalonamento
de junta de 65%, no caso de haver ligação barras de transferência
entre acostamento e pavimento • Podem significar uma economia de
até 20% de espessura da placa
• O seu emprego pode resultar em até 15%
de economia na espessura da placa Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 60


MÉTODO PCA 1984
MODELOS DE RUÍNA - FADIGA

• Tensões de tração por flexão


são consideradas no cálculo • Aquelas produzidas pela
carga tangente à borda
longitudinal (6% do
tráfego tangenciando a
borda), na distância média
entre as juntas

Carregamento • A magnitude dos esforços


críticos é reduzida quando
o acostamento é ancorado
Compressão

Tração

k Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 61


MÉTODO PAVEMENT DESIGNER
MODELOS DE RUÍNA - FADIGA

Por que a Fadiga Ocorre?

1ª Estágio

Tensão Aplicada
Formação de fissuras
ou tricas

2ª Estágio
Tempo
Propagação da Ciclos de carregamento
fissura ou trica

3ª Estágio
Fratura

Corpo de prova
Fratura
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 62
MÉTODO PAVEMENT DESIGNER
MODELOS DE RUÍNA - FADIGA
Curva S-N Por que a Fadiga Ocorre?

1ª Estágio

Tensão Aplicada
Relação de tensões (𝑆𝑅) 13 anos para fadiga
Formação de fissuras
ou tricas

2ª Estágio relação de tensões = 0,65


100 ciclos por dia
Tempo
Propagação da Ciclos de carregamento
fissura ou trica

3ª Estágio
500.000
Fratura ciclos para fadiga

103 104 105 106 107 108


Corpo de prova
Número de ciclos para fadiga (𝑁𝑓) Fratura
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 63
MÉTODO PAVEMENT DESIGNER
MODELOS DE RUÍNA - FADIGA

Regra de Miner
Emprega-se a Regra de Miner, do dano acumulado por fadiga (*),
Tensão Aplicada

implícita nos ábacos de dimensionamento.

Tempo 𝑛𝑖 O consumo admissível


𝐷=෍ de fadiga é de 100%.
𝑁𝑖
𝑖 𝐷 > 1,00
Onde:
𝐷 = Total de dano acumulado
𝑛1 𝑛2 𝑛3 ∑𝑖 = Somatório do dano acumulado de cada carga de eixo
= 0,55 = 0,26 = 0,13
𝑁1 𝑁2 𝑁3 𝑛𝑖 = Número de repetições previstas de uma carga de eixo da classe “𝑖”
𝑁𝑖 = Número de repetições admissíveis de uma carga de eixo da classe “𝑖”

(*) determina que a parcela de resistência à fadiga não consumida por uma certa classe de
Total de dano acumulado = 0,94 carga, fica disponível para uso por outras cargas, sendo que o dano total é a soma final dos
consumos individuais da resistência à fadiga.

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 64


MÉTODO PCA 1984
MODELOS DE RUÍNA - FADIGA

• Emprega-se a Lei de Miner, do dano


acumulado por fadiga, implícita nos

Relação de tensões (𝑆𝑅)


ábacos de dimensionamento

• O consumo admissível de fadiga é


de 100%

• Eixos simples são os de maior


influência neste fenômeno

Número de aplicações de carga até a ruptura (𝑁𝑓)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 65


MÉTODO PCA 1984
PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

MODELOS DE FADIGA
Para as determinações do número de repetições admissíveis para fadiga (𝑁𝑓) para a análise do dano acumulado por
fadiga, seguindo o critério da PCA 84, onde:

Relação de tensões (𝑅𝑡) Equação Relação de Tensões


Equação para cálculo da relação de tensões (𝑅𝑡)
menor que 0,45 𝑁𝑓 = 𝑖𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜
0,94
𝜎𝑒𝑞 𝑃 × 𝐹𝑆𝐶
3,268 𝑅𝑡 = ×
4,2577 𝑓𝑐𝑡𝑀,𝑘 𝐹1
de 0,45 a 0,55 𝑁𝑓 =
𝑅𝑡 − 0,4325
𝜎𝑒𝑞 = tensão equivalente obtidas nas tabelas da PCA 84 em MPa
0,9718 − 𝑅𝑡 𝑓𝑐𝑡M,k = resistência do concreto à tração na flexão em MPa
maior que 0,55 𝑙𝑜𝑔𝑁𝑓 =
0,0828 𝑃 = carga total do eixo em kN
𝐹𝑆𝐶 = fator de segurança de cargas adotado
𝑅𝑡 = Relação tensões
𝐹1 = carga padrão do tipo de eixo, onde para eixo simples é 80 kN, eixo
𝑁𝑓 = Número de repetições admissíveis para fadiga
tandem duplo 160kN e eixo tandem triplo 240 kN

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998) Fonte: LEE e CARPENTER (2001)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 66


MÉTODO PCA 1984
TENSÕES EQUIVALENTES PARA EIXO SIMPLES
Tensões Equivalentes para Eixo Simples (Sem Acostamento) Tensões Equivalentes para Eixo Simples (Com Acostamento)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 67


MÉTODO PCA 1984
TENSÕES EQUIVALENTES PARA EIXO TANDEM DUPLO
Tensões Equivalentes para Eixo Tandem Duplo (Sem Acostamento) Tensões Equivalente para Eixo Tandem Duplo (Com Acostamento)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 68


MÉTODO PCA 1984
TENSÕES EQUIVALENTES PARA EIXO TANDEM TRIPLO
Tensões Equivalente para Eixo Tandem Triplo (Sem Acostamento) Tensões Equivalente para Eixo Tandem Triplo (Com Acostamento)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 69


MÉTODO PCA 1984
ÁBACOS PARA ANÁLISE DE FADIGA
Análise de Fadiga para Eixo Simples Análise de Fadiga para Eixo Tandem Duplo Análise de Fadiga para Eixo Tandem Triplo

Carga: 150 kN
Fator de Fadiga: 0,27
Nº Admissível de Repetições: 1.000.000
Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 70


MÉTODO PCA 1984
MODELOS DE RUÍNA - EROSÃO

Considera que o pavimento falha por bombeamento, por Para as determinações número de repetições
erosão do suporte e por escalonamento das juntas admissíveis para erosão (𝑁𝑒) para a análise do
dano acumulado por erosão, seguindo o critério
da PCA 84 através da equação:

2 0,103
𝑃 × 𝐹𝑆𝐶 10𝐹3
log 𝐹2 𝑁𝑒 = 14,52 − 6,77 × × − 9,0
𝐹1 41,35

𝑁𝑒 = número de repetições admissíveis para erosão


𝑃 = carga total do eixo em kN
𝐹𝑆𝐶 = fator de segurança de cargas adotado
𝐹2 = Fator de ajuste para presença ou não de acostamentos de concreto,
onde 0,06 para pavimentos sem acostamento de concreto e 0,94 para
pavimentos com acostamento de concreto
A deflexão mais crítica acontece no canto da placa, quando a 𝐹3 = Fator de erosão obtidas nas tabelas da PCA 84
carga esta situada na junta
Fonte: LEE e CARPENTER (2001)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 71


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO SIMPLES (SEM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Simples (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Simples (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 72


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO SIMPLES (COM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Simples (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Simples (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 73


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO TANDEM DUPLO (SEM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Tandem Duplo (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Tandem Duplo (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 74


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO TANDEM DUPLO (COM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Tandem Duplo (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Tandem Duplo (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 75


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO TANDEM TRIPLO (SEM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Tandem Triplo (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Tandem Triplo (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 76


MÉTODO PCA 1984
FATORES DE EROSÃO PARA EIXO TANDEM TRIPLO (COM ACOSTAMENTO)
Fatores de Erosão para Eixo Tandem Triplo (Sem Barras de Transferência) Fatores de Erosão para Eixo Tandem Triplo (Com Barras de Transferência)

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 77


MÉTODO PCA 1984
ÁBACOS PARA ANÁLISE DE EROSÃO (SEM ACOSTAMENTO)
Análise de Erosão para Eixo Simples Análise de Erosão para Eixo Tandem Duplo Análise de Erosão para Eixo Tandem Triplo

2.000.00

Carga: 150 kN
Fator de Erosão: 2,6
Nº Admissível de Repetições: 2.000.000
Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 78


MÉTODO PCA 1984
ÁBACOS PARA ANÁLISE DE EROSÃO (COM ACOSTAMENTO)
Análise de Erosão para Eixo Simples Análise de Erosão para Eixo Tandem Duplo Análise de Erosão para Eixo Tandem Triplo

1.500.000

2,3

Carga: 150 kN
Fator de Erosão: 2,3
Nº Admissível de Repetições: 1.500.000
Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 79


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de
Dimensionamento
PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

• Período de projeto: 20 anos


• VDM de 5.000 veículos comerciais
• Distribuição direcional: Unidirecional
• Porcentagem de veículos pesados na faixa de projeto: 100%
• Fator de segurança de carga: FSC = 1,2
• Índice de Suporte Califórnia do subleito: CBR = 8,0%
• Sub-Base cimentada (CCR)
• Resistência à tração na flexão do concreto: FctM,k = 4,5 MPa
• Definir a espessura da placa para a primeira simulação, h = 18 cm
• Pavimento com acostamento de concreto
• Juntas transversais com barra de transferência
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 80
MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 1º Passo: Definição do número de solicitações de cargas previsto para o período de projeto.
Dimensionamento

(t)(t) (kN)
(kN)

16.544.557
21.823.903
15.798.914
4.867.401

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 81


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 2º Passo: Aplicar o fator de segurança de carga (FSC) adotado nas cargas por eixo.
Dimensionamento
Fator de segurança de carga adotado de 1,2

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 82


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 3º Passo: Definir o coeficiente de recalque (k) no topo do subleito.
Dimensionamento
Índice de suporte califórnia (CBR) do subleito de 8,0%

44

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 83


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 4º Passo: Definir o tipo de sub-base a ser adotada e definir o coeficiente de recalque (k) do
Dimensionamento topo do sistema.
Sub-base cimentada com
Concreto Compactado com Rolo
Segundo o Manual de Pavimentos
Rígidos (IPR-714/2005), recomendável
limitar o valor máximo do coeficiente
de recalque (k) no topo da sub-base, a
ser considerado no cálculo da
espessura necessária de concreto, em
cerca de 150 MPa/m.
133

k adotado 120 MPa/m

44

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 84


k = 120 MPa/m h = 18 cm
MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 5º Passo: Definição da tensões equivalentes para os eixos simples, tandem duplo e tandem
Dimensionamento triplo.
TENSÕES EQUIVALENTES
Eixo Simples (Com Acostamento) Eixo Tandem Duplo Eixo Tandem Triplo
1,413 MPa (Com Acostamento) (Com Acostamento)
Interpolação Linear
1,183 MPa 0,977 MPa
Para obter o valor da
tensão equivalente para k
no topo do sistema de sub-
base de 120 MPa/m, é
necessário fazer a
interpolação linear entre
os valores de 80 e 140 120
MPa/m.
𝑦1 − 𝑦0
𝑃1 𝑥 = 𝑦0 + 𝑥 − 𝑥0
𝑥1 − 𝑥0

1,37 − 1,50
𝑃1 𝑥 = 1,50 + 120 − 80
140 − 80
−0,13
𝑃1 𝑥 = 1,50 + 40
60
𝑃1 𝑥 = 1,50 + −0,087 = 1,413 MPa
Tensão Equivalente para Eixo Simples

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 85


k = 120 MPa/m h = 18 cm
MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 6º Passo: Definição dos fatores de erosão para os eixos simples, tandem duplo e tandem triplo.
Dimensionamento
FATORES DE EROSÃO COM ACOSTAMENTO DE CONCRETO E BARRAS DE TRASNFERÊNCIA
Eixo Simples Eixo Tandem Duplo Eixo Tandem Triplo
2,453 MPa 2,437 MPa 2,447 MPa

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 86


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 7º Passo: Adotar um modelo de folha de cálculo para colocar as informações.
Dimensionamento
Modelo de Folha de Cálculo

Fonte: PITTA, Márcio Rocha - ABCP - ET-97 (1998)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 87


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 8º Passo: Calcular o fator de fadiga, que será a relação entre a tensão equivalente e a resistência
Dimensionamento característica à tração na flexão.

DADOS DO PROJETO (Exemplo 1)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,413
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,314

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,453
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 18 cm Tensão Equivalente: 1,183
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,263
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,437

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 0,977
Placa de concreto 18 cm
Fator de Fadiga: 0,217
Fator de Erosão: 2,447
Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm
ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 88


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 9º Passo: Análise de fadiga.
Dimensionamento
Análise de Fadiga para Eixo Simples Análise de Fadiga para Eixo Tandem Duplo Análise de Fadiga para Eixo Tandem Triplo
Fator de Fadiga: 0,314 Fator de Fadiga: 0,263 Fator de Fadiga: 0,217

117,7
105,9

94,1 188,3
176,5 258,9
82,4 164,8 247,1
235,4
70,6 223,6
129,4
58,8 117,7
105,9
47,1 94,1
82,4
35,3 70,60

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 89


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 9º Passo: Análise de fadiga.
Dimensionamento

DADOS DO PROJETO (Exemplo 1)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,413
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,314

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,453
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 18 cm Tensão Equivalente: 1,183
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,263
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,437

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 0,977
Placa de concreto 18 cm
Fator de Fadiga: 0,217
Fator de Erosão: 2,447
Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm
ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 90


MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 10º Passo: Análise de erosão.
Dimensionamento
Análise de Erosão para Eixo Simples Análise de Erosão para Eixo Tandem Duplo Análise de Erosão para Eixo Tandem Triplo
Fator de Fadiga: 2,453 Fator de Fadiga: 2,437 Fator de Fadiga: 2,447

9.900.000

2.900.000

117,7

105,9

94,1 188,3

176,5 258,9
82,4 164,8 247,1
235,4
223,6
70,6

129,4

58,8 117,7

105,9

47,1 94,1

82,4

35,3 70,60
Observação: Ábacos de erosão para
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 pavimentos com acostamento de concreto 91
MÉTODO PCA 1984
1º Exemplo de 10º Passo: Análise de erosão.
Dimensionamento Conclusão: Espessura de 18 cm da placa de concreto,
SUFICIENTE pela análise de fadiga e erosão

DADOS DO PROJETO (Exemplo 1)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,413
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,314

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,453
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 18 cm Tensão Equivalente: 1,183
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,263
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,437

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 0,977
Placa de concreto 18 cm
Fator de Fadiga: 0,217
Fator de Erosão: 2,447
Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm
ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 92


MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento
PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

• Período de projeto: 20 anos


• VDM de 5.000 veículos comerciais
• Distribuição direcional: Unidirecional
• Porcentagem de veículos pesados na faixa de projeto: 100%
• Fator de segurança de carga: FSC = 1,2
• Índice de Suporte Califórnia do subleito: CBR = 8,0%
• Sub-Base cimentada (CCR)
• Resistência à tração na flexão do concreto: FctM,k = 4,5 MPa
• Definir a espessura da placa para a primeira simulação, h = 17 cm
• Pavimento com acostamento de concreto
• Juntas transversais com barra de transferência
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 93
MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento

DADOS DO PROJETO (Exemplo 2)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,527
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,339

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,523
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 17 cm Tensão Equivalente: 1,277
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,284
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,490

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 1,060
Placa de concreto 17 cm
Fator de Fadiga: 0,236
Fator de Erosão: 2,503

Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm


ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 94


MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento
Análise de Fadiga para Eixo Simples Análise de Fadiga para Eixo Tandem Duplo Análise de Fadiga para Eixo Tandem Triplo
Fator de Fadiga: 0,339 Fator de Fadiga: 0,284 Fator de Fadiga: 0,236

1.500.000

117,7

105,9

94,1 188,3
176,5 258,9
82,4 164,8 247,1
235,4
70,6 223,6
129,4
58,8 117,7
105,9
47,1 94,1
82,4
35,3 70,60

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 95


MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento

DADOS DO PROJETO (Exemplo 2)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,527
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,339

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,523
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 17 cm Tensão Equivalente: 1,277
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,284
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,490

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 1,060
Placa de concreto 17 cm
Fator de Fadiga: 0,236
Fator de Erosão: 2,503

Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm


ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 96


MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento
Análise de Erosão para Eixo Simples Análise de Erosão para Eixo Tandem Duplo Análise de Erosão para Eixo Tandem Triplo
Fator de Fadiga: 2,523 Fator de Fadiga: 2,490 Fator de Fadiga: 2,503
40.000.000
15.000.000

3.500.000

1.500.000

117,7

105,9

94,1 188,3

176,5 258,9
82,4 164,8 247,1
235,4
223,6
70,6

129,4

58,8 117,7

105,9

47,1 94,1

82,4

35,3 70,60
Observação: Ábacos de erosão para
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 pavimentos com acostamento de concreto 97
MÉTODO PCA 1984
2º Exemplo de
Dimensionamento Conclusão: Espessura de 17 cm da placa de concreto,
INSUFICIENTE pela análise de erosão

DADOS DO PROJETO (Exemplo 2)


• Período de projeto: 20 anos Eixo Simples (ES)
• VDM: 5.000 veículos comerciais Tensão Equivalente: 1,527
• FSC = 1,2 Fator de Fadiga: 0,339

ES
CBR = 8,0% Fator de Erosão: 2,523
• K = 120 MPa/m
• FctM,k = 4,5 MPa Eixo Tandem Duplo (EDT)
• h = 17 cm Tensão Equivalente: 1,277
• Acostamento de concreto: Sim Fator de Fadiga: 0,284
• Barra de transferência: Sim Fator de Erosão: 2,490

ETD
Eixo Tandem Triplo (ETT)
Modelo Estrutural
Tensão Equivalente: 1,060
Placa de concreto 17 cm
Fator de Fadiga: 0,236
Fator de Erosão: 2,503

Concreto compactado com rolo (CCR) 10 cm


ETT

CBR: 8%
SUBLEITO CBR: 8%

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 98


APRESENTAÇÃO DA FERRAMENTA
PAVEMENT DESIGNER

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 99


MÉTODO PAVEMENT DESIGNER

O que é ?
É uma nova ferramenta unificada de dimensionamento de pavimento de
concreto desenvolvida entre um consorcio American Concrete Pavement
Association (ACPA) e outra entidades.

Indicado para: Principais Vantagens:

• Ruas e estradas locais • Gratuito


• Coberturas de concreto • Acessível através do navegador da web
• Estacionamentos • Interface moderna e simplificada
• Estacionamento industrial • Com opção de salvar e compartilhar
• Terminais rodoviários projetos
• Links para uma biblioteca de recursos
suplementares
Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 100
MÉTODO PAVEMENT DESIGNER
ANALISE DE FADIGA

Comparativo do Modelo de Fadiga PavementDesigner com o Modelo da PCA/84

Equação para cálculo da número de repetições


admissíveis para fadiga (𝑁𝑓) para o PavementDesigner
0,217
−𝑆𝑅 −10,24 × log 𝑆
log 𝑁𝑓 =
0,0112

1−𝑅 ×𝑃
𝑆 =1−𝑃 𝑃 =1−
0,5
Onde:
𝑁𝑓 = Número de repetições admissíveis para fadiga
𝑆𝑅 = Relação tensões
𝑆 = Probabilidade de integridade do pavimento no final da vida útil
𝑃 = Probabilidade de falha do pavimento no final da vida útil do pavimento
𝑅 = Nível de confiabilidade
𝑆𝐶 = Porcentagem de placas trincadas no final da vida útil do pavimento

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 101


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

Para o exemplo de determinação do tráfego para o dimensionamento iremos utilizar as diretrizes contidas na Instrução
de Projeto IP/02-2004 da Secretaria de Infraestrutura Urbana (SIURB) da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP)
para a classificação das vias em função do tráfego.
IP/02-2004 – Classificação de Vias (PMSP) Classificação de Vias por
Intensidade de Tráfego
Função Predominante Tráfego Previsto VDMc

Via local Leve 4 a 20


Via local e coletora Médio 21 a 100
Meio Pesado 101 a 300
Vias Coletoras e
Pesado 301 a 1000
Estruturais
Muito Pesado 1001 a 2000

Fonte: IP/02-2004 da PMSP (2004) - Adaptado

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 102


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS PESADOS

Distribuição de veículos pesados por tipo de vias constantes na IP/02-2004 da PMSP.

Distribuição de Veículos Pesados por Tipo de Via


Tipos de Vias
Vias com Ligações
Classe Vias Urbanas Distribuição do
Tipo de Veículo para Rodovias e
Representativa Típicas Tráfego
Marginais
Caminhão 2C 40,0% 40,0% 31,0%
Caminhão Trucado 3C 6,0% 31,0%
Caminhão Simples 4C 2,0% 11,0%
Caminhão Trator + Semi-reboque 2S3 1,0% 7,5%
Caminhão Trator Trucado + Semi-reboque 3S3 1,0% 7,5%
Ônibus 2CB 60,0% 50,0% 12,0%

Fonte: IP/02-2004 da PMSP (2004) - Adaptado

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 103


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS POR VEÍCULOS

Condições de carregamento dos veículos para caracterização das cargas para cada tipo de eixo.

Hipóteses de Carregamento por Tipo de Veículo

Distribuição de Cargas por Tipos de Veículos


Hipóteses de Carregamento
2C 3C 4C 2S3 3S3 2CB
Veículos comerciais sem carga (vazios) 13% 13% 10% 10% 10% 5%
Veículos comerciais com 75% da carga máxima legal (CML) 18% 18% 20% 20% 20% 40%
Veículos comerciais com 100% da carga máxima legal (CML) 65% 65% 66% 66% 66% 35%
Veículos comerciais com 105% da carga máxima legal (CML) 4% 4% 4% 4% 4% 20%

Fonte: IP/02-2004 da PMSP (2004) - Adaptado

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 104


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Exemplo de 1º Passo: Determina-se o volume total veículos comerciais (𝑉𝑡) para a via, que representa o tráfego que
Aplicação realmente deve solicitar o pavimento, no período de projeto, no sentido e na faixa de projeto mais
solicitado.

O PavementDesigner calcula o volume total veículos comerciais (𝑉𝑡) por crescimento geométrico. Neste caso, a curva representativa
de crescimento do tráfego é uma parábola onde o tráfego total, no sentido dominante, no período de projeto P.

Calculo do Volume Total de Tráfego


𝑡 𝑃
𝑡 𝑃
𝐷𝐷 𝐹𝑃 1 + 100 − 1
𝐷𝐷 𝐹𝑃 1 + 100 −1 𝑉𝑡 = 365,25 × 𝑉0 × × ×
𝑉𝑡 = 365,25 × 𝑉0 × × × 100 100 𝑡
100 100 𝑡 100
100
Onde: 2 20
50 90 1 + 100 −1
𝑉𝑡 = Volume total veículos comerciais
𝑉𝑡 = 365,25 × 300 × × ×
𝑉0 = Volume diário médio de veículos comerciais inicial 100 100 2
𝐷𝐷 = Distribuição direcional 100
𝐹𝑃 = Fluxo direcional dos veículos pesados na faixa de projeto
𝑡 = Taxa de crescimento anual 𝑉𝑡 = 1.198.073
𝑃 = Período de projeto

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 105


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Exemplo de 2º Passo: Determina-se a distribuição de veículos comerciais. Nesse exemplo iremos utilizar os veículos e as
Aplicação destruições das Vias com Ligações para Rodovias e Marginais da IP-02 da PMSP.

Determinação do Volume Total de Veículos Comerciais por Tipo de Veículo


Classe Distribuição do
Tipo de Veículo VMDc (V0) Vt
Representativa Tráfego
Caminhão 2C 31,0% 41,85 371.403
Caminhão Trucado 3C 31,0% 41,85 371.403
Caminhão Simples 4C 11,0% 14,85 131.788
Caminhão Trator + Semi-reboque 2S3 7,5% 10,13 89.855
Caminhão Trator Trucado + Semi-reboque 3S3 7,5% 10,13 89.855
Ônibus 2CB 12,0% 16,20 143.769
Totais_ 100% 135 1.198.073

VDM: 300 x 50% x 90% = 135

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 106


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Exemplo de 3º Passo: Determinado os volumes totais de veículos do período de projeto para cada classe de veículo, é
Aplicação calculado a quantidade de cada tipo de eixo para determinar a quantidade total de cada tipo de eixo.

Determinação do Volume Total de Veículos Comerciais por Tipo de Veículo


Tipo de Veículo (Classe Representativa)
2C 3C 4C 2S3 3S3 2CB
Tipos de Total de
Volume de Veículos Comerciais
Eixos Eixos
371.403 371.403 131.788 89.855 89.855 143.769
Quantidade de Eixos
ESRS 371.403 371.403 131.788 89.855 89.855 143.769 1.198.073
ESRD 371.403 89.855 143.769 605.027
ETD 371.403 89.855 461.258
ETT 131.788 89.855 89.855 311.499
Total de Eixos 742.805 742.805 263.576 269.566 269.566 287.538 2.575.857

2C 3C 4C 2S3 3S3 2CB

ESRS ESRD ESRS ETD ESRS ETT ESRS ESRD ETT ESRS ETD ETT ESRS ESRD

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 107


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Exemplo de 4º Passo: Após determinar a quantidade total de cada tipo de eixo, é calculado o número de repetições para
Aplicação cada hipótese de carregamento de cada tipo de eixo.

Carga Máxima Tipo de Veículo (Classe Representativa)

por Tipo de Eixo 2C 3C 4C 2S3 3S3 2CB Total de


Tipo de Hipóteses Carga por
Volume de Veículos Comerciais Repetições
Eixo de Carga Eixo (tf)
ESRS 371.403 371.403 131.788 89.855 89.855 143.769 Previstas

6t Distrib. Nº Repet. Distrib. Nº Repet. Distrib. Nº Repet. Distrib. Nº Repet. Distrib. Nº Repet. Distrib. Nº Repet.
105% CML 6,30 4% 14.856 4% 14.856 4% 5.272 4% 3.594 4% 3.594 20% 28.754 70.926
100% CML 6,00 65% 241.412 65% 241.412 66% 86.980 66% 59.305 66% 59.305 35% 50.319 738.732
ESRD ESRS
75% CML 4,50 18% 66.852 18% 66.852 20% 26.358 20% 17.971 20% 17.971 40% 57.508 253.512
10t Vazio 3,00 13% 48.282 13% 48.282 10% 13.179 10% 8.986 10% 8.986 5% 7.188 134.903
105% CML 10,50 4% 14.856 4% 3.594 20% 28.754 47.204
100% CML 10,00 65% 241.412 66% 59.305 35% 50.319 351.035
ETD ESRD
75% CML 7,50 18% 66.852 20% 17.971 40% 57.508 142.331
Vazio 5,00 13% 48.282 10% 8.986 5% 7.188 64.456
17t 105% CML 17,85 4% 14.856 4% 3.594 18.450
100% CML 17,00 65% 241.412 66% 59.305 300.716
ETD
75% CML 12,75 18% 66.852 20% 17.971 84.824
ETT Vazio 6,00 13% 48.282 10% 8.986 57.268
105% CML 26,78 4% 5.272 4% 3.594 4% 3.594 12.460
100% CML 25,50 66% 86.980 66% 59.305 66% 59.305 205.589
ETT
75% CML 19,13 20% 26.358 20% 17.971 20% 17.971 62.300
25,5t Vazio 9,00 10% 13.179 10% 8.986 10% 8.986 31.150

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 108


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Exemplo de 5º Passo: Finalmente, após calcular o número de repetições para cada hipótese de carregamento de cada
Aplicação tipo de eixo é determinado a distribuições médias de frequência de cargas por eixo por 1.000 veículos
comerciais.

Total de Eixos por 1000


Carga por Eixo Carga por Eixo Tipos de Eixos Total de Eixos
Tipo de Eixo Repetições Veículos
(tf) (kN)
Previstas Comerciais ESRS 1.198.073
6,30 61,8 70.926 59,20 ESRD 605.027
6,00 58,8 738.732 616,60 ETD 461.258
ESRS
4,50 44,1 253.512 211,60 ETT 311.499

3,00 29,4 134.903 112,60 Total de Eixos 2.575.857

10,50 103,0 47.204 39,40


10,00 98,1 351.035 293,00
ESRD
7,50 73,5 142.331 118,80
5,00 49,0 64.456 53,80 47.204
× 1.000
17,85 175,0 18.450 15,40 𝑉𝑡
17,00 166,7 300.716 251,00
ETD
12,75 125,0 84.824 70,80 47.204
× 1.000
6,00 58,8 57.268 47,80 1.198.073
26,78 262,6 12.460 10,40
25,50 250,1 205.589 39,40 39,40
ETT
19,13 187,6 62.300 39,40
9,00 88,3 31.150 118,80

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 109


TRÁFEGO PARA O PAVEMENT DESIGNER
Distribuição médias de frequência de cargas por eixo adotando as diretrizes contidas na Instrução de Projeto IP/02-2004 da Secretaria de
Infraestrutura Urbana (SIURB) da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP) para a classificação das vias em função do tráfego e
cargas dos eixos conforme o Manual de Estudos de Tráfego do DNIT (IPR-723-2006).
Tipo de Via

Vias Urbanas com Vias com Ligação para


Carga por Eixo (kN) Vias Urbanas Típicas
Indústria e Depositos Rodovias e Marginais

Eixos por 1000 Veículos Comerciais


ES (Eixo Simples)
103,0 136,00 116,40 39,40
98,1 470,00 441,60 293,00
73,5 312,00 274,00 118,80
61,8 136,00 120,00 59,20
58,8 470,00 500,40 616,60
49,0 82,00 78,00 53,80
44,1 312,00 290,80 211,60
29,4 82,00 88,80 112,60
ETD (Eixo Tandem Duplo)
175,0 2,80 15,40
166,7 45,60 251,00
125,0 12,80 70,80
58,8 8,80 47,80
ETT (Eixo Tandem Triplo)
262,6 1,60 10,40
250,1 26,40 171,60
187,6 8,00 52,00
88,3 4,00 26,00

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 110


Demonstração da Ferramenta

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 111


O desenvolvimento
económico e social de
qualquer território está
dependente da densidade e
da qualidade da sua rede de
transportes.
- Mara Rubinger Macedo
Foto: Alexsander Maschio e Dejalma Frasson Jr.

SC-114 - Otacílio Costa - SC (2020)

Dimensionamento de Pavimento de Concreto - 25/05/21 112


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) ABCP. (2018). Curso de Tecnologia de Pavimentos de Concreto. Módulo 2: Projeto e Dimensionamento dos Pavimentos. São Paulo, SP.
(2) AASHTO. (2001). 1993 Guide for Design of Pavement Structures. American Association of State Highway and Transportation Officials. Washington, D.C.,
Estados Unidos.
(3) BALBO, J. T. (2009). Pavimentos de concreto. Oficina de Textos: São Paulo.
(4) Caltrans. (2015). Concrete Pavement Guide. State of California. Department of Transportation. Division of Maintenance. Sacramento, Califórnia, Estados
Unidos.
(5) CRONEY, P.; CRONEY, D. (1998). The design and performance of road pavements. 3rd Edition. McGraw-Hill: New York.
(6) DER/SP – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Manuais e Normas. Disponível em:
http://www.der.sp.gov.br/Website/Acessos/Documentos/Tecnicas.aspx
(7) DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Pavimentos Rígidos (2004). Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR). Rio de
Janeiro, RJ.
(8) DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Recuperação de Pavimentos Rígidos (2004). Instituto de Pesquisas Rodoviárias
(IPR). Publicação IPR 737. Rio de Janeiro, RJ.
(9) DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Normas. Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR). Disponível em:
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/coletanea-de-normas
(10) FAA – Federal Aviation Administration (Estados Unidos) – Manuais e Normas. Disponível em:
https://www.faa.gov/airports/engineering/pavement_design/
(11) Guia Básico de Utilização do Cimento Portland. (2002) BT -106. Revisão 7. Associação Brasileira de Cimento Portland. ABCP. ISBN 85-87024-23-X. 28p. São
Paulo, SP.
(12) Huang, Y. H. (2004). Pavement Analysis and Design. Segunda Edição. 2nd Edition. Prentice Hall: New Jersey.
(13) MANUAL DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL. (2007). Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem do Brasil. ABESC. São Paulo, SP.
(14) Medina, J. e Motta, L.M.G. (2005). Mecânica dos Pavimentos. Livro, 2 a Edição. Rio de Janeiro, RJ.
(15) NEVILLE, A. M. (1997). Propriedades do Concreto. 2ª Edição. Editora Pini. ISBN 85-7266-068-2. São Paulo, SP.
(16) Oliveira, P. L. (2000). Projeto Estrutural de Pavimentos Rodoviários e de pisos industriais de concreto. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de
São Carlos. Universidade de São Paulo. São Carlos, SP.
(17) VDOT. (2017). AASHTOWare Pavement ME User Manual. Virginia Department of Transportation, Pavement Design and Evaluation Section. Richmond,
Virginia, Estados Unidos.
(18) Yoder, E. J.; Witczak, M. W. (1975). Principles of Pavement Design. Second Edition. John Wiley and sons, Inc. Estados Unidos da América.

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AGRADECIMENTOS

Obrigado pela atenção e


bom tarde a todos!
Eng. Fernão Nonemacher Dias Paes Leme
ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland)

+55 11 97405-7796

“Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se fernao.dias@abcp.org.br


traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e,
sobretudo, onde e como aplica esta informação.” www.linkedin.com/in/fernaodias
- Carl Sagan

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