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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho se configura como ferramenta avaliativa da


disciplina de Sociologia 1, vinculada ao currículo do curso de Ciências Sociais
Licenciatura ofertado pela Universidade Estadual de Londrina, sendo a disciplina
ministrada pela professora Drª. Fernanda Forte de Carvalho.
A atividade foi confeccionada tendo como base principal o capítulo 16
do livro “Icebergs à deriva: o trabalho nas plataformas digitais” organizado por
Ricardo Antunes publicado pela Editora Boitempo no ano de 2023, o capítulo o
qual tomamos por referência é intitulado “A Educação básica sob a tecnologia
digital e a subsunção do trabalho docente: diálogos entre Brasil e Portugal”
escrito por Fabiane Santana Previtali e Cílson César Fagiani.
Rebatizado o título por Educação básica pública na pandemia da Covid
-19: diferenças no ensino remoto de Brasil e Portugal.
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2 NEOLIBERALISMO, NOVA GESTÃO PÚBLICA (NGP) E O TRABALHO


PRECARIZADO DOCENTE.

A ascenção do neoliberalismo no Brasil a partir de 1990 é tido como um


objeto de reflexão acerca dos impactos na educação básica. É importante
observar que Previtalli, Fagiani (2023, p.287) não trouxeram nenhuma definição
sobre “neoliberalismo”, apenas fica subentendido que se trata de uma narrativa
que preconiza a redução do papel do Estado na economia em favor do livre
mercado. Isso, pois, o neoliberalismo teria ganhado espaço em meio à crise
econômica e às transformações globais.

No Brasil, esse movimento teve início durante o governo de Fernando


Collor de Mello (1990 – 1992) e foi consolidado nos anos subsequentes,
especialmente durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, o FHC (1994
– 2002).

Neste contexto, a ênfase na redução do tamanho do Estado e na


promoção do livre mercado levou à implementação de políticas de privatização,
desregulamentação e liberalização econômica. Essas políticas visavam não
apenas reduzir a intervenção estatal na economia, mas também redefinir o papel
do Estado na prestação de serviços públicos, abrindo espaço para a participação
do setor privado e promovendo a competição entre os provedores de serviços.

Por sua vez, a chamada “Nova Gestão Pública” (NGP) surge como uma
resposta à crise de legitimidade e eficiência enfrentada pelo Estado no final do
século XX, especialmente nos países ocidentais. Inspirada em princípios
gerenciais do setor privado, a NGP busca modernizar e reformar as estruturas e
processos governamentais, adotando práticas de gestão mais eficientes,
transparentes e orientadas para resultados.

Assim, a implementação da NGP frequentemente se alinha com os


princípios do neoliberalismo, promovendo a busca pela eficiência e a redução
dos custos na prestação de serviços públicos. Isso pode incluir a introdução de
mecanismos de mercado na administração pública, como a terceirização de
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serviços, a introdução de parcerias público-privadas (PPPs) e a introdução de


incentivos e sanções para promover o desempenho e a prestação de contas.

Em termos de educação, no paradigma neoliberal, os professores são


frequentemente incentivados a adotar uma mentalidade empreendedora em
relação ao seu trabalho, buscando constantemente oportunidades de
desenvolvimento profissional, inovação pedagógica e crescimento pessoal
(performatividade).

Os docentes são encorajados a assumir a responsabilidade por sua


própria carreira e sucesso profissional, adotando uma postura proativa em
relação ao planejamento de aulas, desenvolvimento de materiais educacionais
e busca por oportunidades de formação continuada. Eles são vistos como
agentes autônomos, capazes de tomar decisões informadas sobre sua prática
pedagógica e de adaptar-se às demandas em constante mudança do ambiente
educacional.

Além disso, os docentes são incentivados a desenvolver habilidades


empreendedoras, como liderança, inovação e colaboração, a fim de maximizar
o impacto de seu trabalho e buscar soluções criativas para os desafios
enfrentados no contexto escolar. Isso pode incluir a criação de projetos
interdisciplinares, parcerias com a comunidade local e o uso de tecnologia para
melhorar a aprendizagem dos alunos.

Assim sendo, a “performatividade” também pode gerar pressões


adicionais sobre os docentes, especialmente em um contexto de cortes
orçamentários, falta de recursos e crescentes demandas por produtividade e
resultados quantificáveis (Previtalli, Fagiani 2023, p.293).

Além disso, o foco excessivo no empreendedorismo individual pode


obscurecer questões estruturais mais amplas que afetam a educação, como a
desigualdade de acesso a recursos educacionais, a precarização do trabalho
docente e a falta de investimento público na educação. Isso pode levar a uma
visão reducionista da profissão docente, na qual os professores são
responsabilizados por resolver problemas sistêmicos que estão além de seu
controle.
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No Brasil, a influência do neoliberalismo na gestão pública pode ser


observada em várias políticas e reformas implementadas ao longo das últimas
décadas, especialmente durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e
subsequentes.

A adoção de medidas como a reforma do Estado, a desburocratização e


a busca por maior eficiência na administração pública refletem essa influência.
Pode-se dizer que o “Plano Real”, lançado em 1994, representou um marco na
consolidação do neoliberalismo no Brasil. O objetivo era controlar a hiperinflação
que assolava o país, promovendo estabilidade econômica e confiança no
mercado. Por meio da criação de uma nova moeda e de medidas de ajuste fiscal,
o Plano Real conseguiu estabilizar a economia brasileira, proporcionando um
ambiente mais propício para a implementação de políticas neoliberais.

Para analisar os impactos do neoliberalismo na educação no Brasil ao


longo dos governos de 1990 a 2022, é importante distinguir as políticas
educacionais implementadas durante cada período governamental. Vou dividir a
análise em segmentos correspondentes aos governos.

Durante o governo de Fernando Collor, as políticas neoliberais foram


implementadas com vigor, incluindo medidas de abertura econômica e
desregulamentação. No entanto, as políticas específicas em relação à educação
foram menos claras. O governo implementou cortes significativos nos gastos
públicos, o que pode ter afetado negativamente o financiamento da educação
básica. A falta de investimentos pode ter contribuído para problemas como a falta
de infraestrutura nas escolas e a falta de recursos para a formação de
professores.

O governo de Itamar Franco enfrentou desafios significativos, incluindo


a implementação do Plano Real em 1994. Durante esse período, houve uma
continuidade das políticas neoliberais iniciadas no governo anterior e não foram
implementadas grandes reformas educacionais durante esse período, e os
problemas estruturais enfrentados pelo sistema educacional brasileiro
persistiram.
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O governo de FHC foi marcado por uma agenda neoliberal robusta,


incluindo privatizações, abertura econômica e reformas estruturais e as políticas
educacionais desse período foram ambíguas.

Houve uma tentativa de implementar a Lei de Diretrizes e Bases da


Educação (LDB) em 1996, que introduziu mudanças significativas no sistema
educacional brasileiro, como a valorização do ensino fundamental de nove anos.
No entanto, a falta de investimentos adequados e problemas de gestão limitaram
os impactos positivos dessas reformas na prática.

Seguindo a argumentação, o governo de Lula foi caracterizado por uma


abordagem mais intervencionista em relação à economia e à política social,
embora ainda estivessem enraizados em princípios neoliberais. Na área da
educação, o governo Lula implementou políticas como o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que buscaram aumentar o
acesso à educação e melhorar a qualidade do ensino. Houve um aumento
significativo nos investimentos em educação durante esse período, contribuindo
para melhorias em infraestrutura escolar e aumento da cobertura educacional.

Durante os governos de Dilma Rousseff, houve uma continuidade das


políticas educacionais implementadas durante o governo Lula e o período foi
marcado por desafios econômicos e políticos, o que pode ter impactado os
investimentos em educação. Além disso, houve um aumento do debate em torno
da qualidade da educação e da necessidade de reformas mais estruturais no
sistema educacional brasileiro.

O governo de Michel Temer foi caracterizado por uma agenda neoliberal


mais explícita, com ênfase em medidas de austeridade e reformas estruturais.
Cria a lei 13.467/2017 da reforma trabalhista que muda as regras relativas à
remuneração, plano de carreira e jornada de trabalho, flexibilizando o mercado
de trabalho e simplificando as relações entre trabalhadores e empregadores, ou
seja, retirando direitos dos trabalhadores. Na área educacional, o governo
implementou a reforma do ensino médio, com lançamento da BNCC – Base
Nacional Comum Curricular, fortalecendo o cariz tecnicista e utilitarista da
educação, que foi controversa e gerou debates sobre sua eficácia e impacto na
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qualidade da educação. Além disso, houve cortes significativos nos


investimentos em educação durante esse período, o que pode ter impactado
negativamente o sistema educacional brasileiro (Ministério da Educação, 2024,
p. 01).

O governo de Jair Bolsonaro continuou a agenda neoliberal em muitos


aspectos, com ênfase na privatização e desregulamentação. Na área da
educação, o governo implementou políticas controversas, como o
contingenciamento de verbas para universidades públicas e a tentativa de
implementação do programa Future-se, que propunha maior autonomia
financeira para as universidades públicas. Em 2019, teve o menor orçamento
dedicado a educação básica, das últimas décadas de 119 milhões de reais dadas
no orçamento, aplicou-se apenas 3, 5 milhões de reais.

A administração é marcada por escândalos entre várias trocas dos


ministros da educação, o presidente Jair Messias Bolsonaro, incentiva as
prefeituras a burlar a constituição em entrevista, para não pagar o piso salarial
dos professores; reduz os números de concursos efetivos e privilegia os
contratos temporários. Além disso, incentiva a homeschooling, para os pais
retirarem seus filhos da escola e amplia as escolas cívico militares onde paga-
se o valor de R$ 5.500,00 para ex-milicos trabalharem, o qual esse valor é o
dobro dos salários dos docentes e veta a PL 3.477/2020 que era o projeto de lei
para instalar banda larga nas escolas de educação básica pública em que 47,3
milhões de estudantes iriam ser beneficiados (Todos pela educação, 2024).

Essas medidas geraram críticas e protestos por parte de estudantes,


professores e pesquisadores.

Em suma, ao longo dos governos de 1990 a 2022, as políticas


educacionais no Brasil foram influenciadas por uma combinação de princípios
neoliberais e intervenções estatais.

Enquanto alguns governos buscaram aumentar o acesso à educação e


melhorar a qualidade do ensino, outros adotaram medidas de austeridade e
privatização que podem ter impactado negativamente o sistema educacional
brasileiro.
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O debate sobre o papel do Estado na educação e a busca por soluções


para os desafios enfrentados pelo sistema educacional continuam sendo temas
centrais na agenda política e social do país.

Na exposição de Previtalli, Fagiani (2023, p. 305), tornou-se evidente


que o neoliberalismo tem influenciado profundamente as políticas educacionais
em todo o mundo, moldando a forma como a educação é concebida, financiada
e implementada. Os impactos do neoliberalismo na educação são vastos e
variados.

Desde a mercantilização do ensino superior até a precarização do


trabalho docente, o neoliberalismo tem contribuído para a intensificação das
desigualdades educacionais e para a perda de acesso à educação de qualidade
para muitos grupos marginalizados.

Além disso, a ênfase excessiva em testes padronizados e a redução do


financiamento público têm minado os princípios da educação emancipatória.
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3 A PANDEMIA DA COVID – 19, O ENSINO REMOTO NA EDUCAÇÃO E


IMPULSIONAMENTO DA PRÁXIS NEOLIBERAL.

A pandemia do Covid 19 trouxe inúmeras mudanças na forma com que


a sociedade contemporânea se organizava até aquele momento e uma das
principais estruturas que sofreu mudanças foi a educação.
O ensino remoto emergencial foi rapidamente aprovado pelo Ministério
da Educação, apesar da grande resistência dos docentes, e as críticas a sua
eficácia e funcionamento.
Segundos dados do IBGE do ano de 2018, mais de 50% dos lares no
Brasil não possuem computadores e mais de 20% não possuem acesso à
internet, isso se somou ao fato que mais de 80% dos professores não possuíam
experiência com ensino à distância (Previtali, Fagiani, 2023, p. 295).
O governo de Jair Messias Bolsonaro ainda não se importou em dar as
ferramentas necessárias para que esses docentes pudessem ter alguma
formação no uso desses novos meios.
Além disso em 2019, foi disseminada a ideia de que o professor
trabalharia menos, sendo que o que aconteceu de fato foi o contrário, um
aumento da carga horária de trabalho.
É preciso falar sobre como essa necessidade imposta pelo governo de
o professor necessitar se “reinventar” levou a inúmeros problemas de saúde,
uma pesquisa realizada pela Nova Escola mostrou que mais de 60% dos
professores sentiram a necessidade de se afastar do emprego por questões de
saúde, entre os principais problemas citados estavam: crises de ansiedade,
estresse, dores de cabeça, insônia, dores musculares e alergias. Nesses dados
vemos a carga emocional e física que estava nos ombros dos professores nesse
período (Previtali, Fagiani, 2023, p. 295).
Os interesses do mercado em 2021 ainda se mostraram quando os
grandes donos de escolas privadas de ensino pressionaram o governo federal
para o retorno das atividades e isso foi assentido. Esse evento mostra
tristemente como a escola é subordinada aos interesses do capital.
A pandemia aprofundou as desigualdades educacionais já existente do
Brasil e os alunos de classe mais baixa que já enfrentavam dificuldades de
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acesso à educação de qualidade foram os mais prejudicados pela suspensão


das aulas. A gente sabe que muitas escolas ainda não têm saneamento básico,
água potável e até falta de banheiros. Muitas crianças só têm uma refeição
completa no dia, na escola. Com isso, cerca de 650 mil crianças de até 5 anos,
ficaram ainda mais fragilizadas na pandemia, pois não foram matriculadas no
ensino infantil (G1, 2022).

A pandemia trouxe um impulsionamento na práxis neoliberal na


educação, segundo Previtali, Fagiani (2023, p. 295), quem sofre é profissional
docente, na qual é admitido em contratos flexíveis, temporários, terceirizado; os
municípios passam a ter controle do que deve ser passado aos alunos. Há uma
diminuição da capacidade do professor de tomar decisão sobre o currículo,
avaliação e organização, a sensação de impotência e desmotivação diante da
padronização e da perda de controle sobre o próprio trabalho. Além do desvio do
foco na formação crítica do aluno para apenas uma reprodução de habilidades
para o mercado de trabalho e ainda é praticado o uso de testes padronizados
para medir a qualidade da educação e punir escolas e professores com
resultados abaixo do esperado.
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4 BRASIL E PORTUGAL E A EXPERIÊNCIA NO ENSINO REMOTO NA


PANDEMIA DA COVID – 19.

A estrutura educacional do Brasil possui uma divisão iniciando pela


educação infantil, onde as creches com suas vagas escassas, atendem crianças
de até três anos. Após isso, o infanto entra na pré-escola, passando depois para
o ensino fundamental divididos em duas etapas: 1º ano até 5º ano e 6º ano até
9º, seguido dos três anos do ensino médio e ensino superior.

Segundo a pesquisa realizada por Prevateli, Fagiani (2023, p. 301), a


formação docente encontra-se com dificuldade de entrar no campo de trabalho,
devido a concursos escassos e com poucas vagas e tem muita exigência na
seleção final. Os professores que estão dando aulas, possuem a média de idade
dentre 30 e 49 anos, com uma prevalência para o gênero feminino. Os dados da
pesquisa mostraram também que há uma média salarial de R$ 2.888,24 pelas
quarenta horas semanais, no entanto, apenas 45% dos municípios existentes no
país, obedecem a essa lei.

As dificuldades dos docentes no ensino remoto na pandemia Covid – 19,


iniciou em um caos completo, onde as secretarias de educação tinham pouca
comunicação com o grupo docente. A falta de orientação foi desde para a
utilização em aplicativos online como a plataforma Google Sala de Aula; muitos
docentes tinham apenas o celular como recurso e assim foram utilizados os
aplicativos Whatsapp e Facebook para transmitir as informações. O trabalho
como citado anteriormente aumentou demais, chegando a duplicar/ triplicar
(Previtali, Fagiani, 2023, p. 295).

Em relação aos alunos brasileiros, também não foi diferente e tiveram as


dificuldades onde famílias tinham apenas um celular em casa e o pai ia trabalhar
levando-o, sem acesso à banda larga na maioria dos lares e também a falta de
compreensão familiar de se ficar em silêncio para o aluno poder estudar e este
quando pedia ajuda aos pais nas tarefas escolares, eram pouco atendidos
(Previtali, Fagiani, 2023, p. 295).

Em Portugal não foi diferente no caos instalado pela pandemia na


educação. O sistema estrutural em terras portuguesas é dividido em três etapas,
quais sejam, as aulas iniciam no mês de setembro até dezembro mais duas
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semanas de férias de Natal; de janeiro a março e mais duas semanas de férias


de Páscoa, finalizado com início do final de abril até o mês de junho e mais três
meses de férias (Dna Cidadania, 2024).

No período desses três meses de férias, há possibilidade dos pais,


colocarem seus filhos nas atividades dos tempos livres (ATL), a qual os pais
pagam cerca de setenta euros por mês a escola pública pelas atividades e
alimentação. O horário nesse período é das 9 horas até 15:30 horas. As creches
são escassas destinadas crianças de até três anos. O infantário é feito pelas
crianças de 4 a 6 anos. A escola pública os pais pagam 30 euros por mês para
a alimentação (Dna Cidadania, 2024).

A divisão do ensino fundamental é composta por três ciclos, depois o


aluno segue com início no ensino secundário e depois superior.

A formação dos docentes portugueses também é prejudicada pela práxis


neoliberal, onde os professores recebem os recibos verdes, os quais são os
contratos flexíveis, sem vínculo empregatício. Diferentemente do Brasil, os
professores ativos na profissão têm a idade mais avançada devido à falta de
interesse dos jovens pela licenciatura. A prevalência na profissão também é
feminina e a média salarial inicial é de R$ 6.371,00 para primeiro ano do ensino
fundamental.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na leitura do texto é percebido em que há diferenças nas estruturas


educacionais de Brasil e Portugal, bem como os valores pagos aos docentes.
Apesar disso, o momento da pandemia da Covid – 19, deixou governos e
administradores educacionais perdidos em ambos os países e que o ensino
remoto emergencial foi realizado às pressas, deixando docentes estressados e
alunos desorientados e com perdas de aprendizado.

Ao mesmo tempo que a pandemia da Covid -19, como uma crise global
demonstrou que ambos os governos, aproveitaram dela para afirmar a práxis
neoliberal, juntamente com as premissas da Nova Gestão Pública.

Cabe aos docentes de ambos os países se organizarem para combater


a precarização dos seus trabalhos.
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REFERÊNCIAS

DNA Cidadania. Sistema de ensino em Portugal. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=kfdAfbiX1Q4&t=1s. Acesso em: 18 mar.
2024.

G1. Pandemia faz mais de 650 mil crianças não serem matriculadas no ensino
infantil. Disponível em:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/01/31/pandemia-faz-mais-de-650-
mil-criancas-nao-serem-matriculadas-no-ensino-infantil.ghtml. Acesso em: 20
mar. 2022.

MINISTÉRIO da educação. Conheça a história da educação brasileira.


Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pet/33771-institucional/83591-conheca-
a-evolucao-da-educacao-brasileira. Acesso em: 20 mar. 2024.

PREVITALLI, F.; FAGIANI, C. A educação básica sob a tecnologia digital e a


subsunção do trabalho docente: diálogos entre Brasil e Portugal. In: ANTUNES,
R. (Org.) Icebergs à deriva: o trabalho nas plataformas digitais. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2023.

TODOS pela educação. Quatro anos de descaso com a educação. Disponível


em: http://portal.mec.gov.br/pet/33771-institucional/83591-conheca-a-evolucao-
da-educacao-brasileira. Acesso em: 20 mar. 2024.

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