O absolutismo na Inglaterra foi um período em que os monarcas exerceram um

poder absoluto sobre o governo e a sociedade. Os reis Tudor e Stuart tentaram

consolidar seu poder, controlando as instituições políticas e religiosas. No entanto,
esse absolutismo encontrou resistência do Parlamento e das classes dominantes.
As Revoluções Inglesas foram uma série de conflitos no século XVII. A Guerra Civil
Inglesa, de 1642 a 1651, ocorreu entre as forças do rei Carlos I e as forças
parlamentares. Após a vitória parlamentar, Oliver Cromwell estabeleceu uma
república chamada Commonwealth. A Revolução Gloriosa de 1688 foi um
movimento contra o rei Jaime II, que buscava fortalecer o absolutismo e promover o
catolicismo. Guilherme de Orange e Maria foram convidados a assumir o trono,
resultando em uma monarquia constitucional. Essas revoluções limitaram o poder
monárquico e fortaleceram o Parlamento, estabelecendo as bases para uma
monarquia constitucional e um sistema parlamentar na Inglaterra. Elas também
influenciaram o pensamento político e filosófico da época, contribuindo para o
surgimento de ideias como direitos individuais e governos limitados.
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu no século XVIII na Europa.
Defendeu a primazia da razão, da ciência e da liberdade individual como meios de
alcançar a felicidade e o progresso social. Os iluministas criticavam o absolutismo e
a influência da Igreja na política e na sociedade. Eles promoveram a ideia de que a
razão e a educação deveriam ser a base da tomada de decisões políticas e sociais.
Filósofos iluministas, como Voltaire, Montesquieu e Rousseau, desenvolveram ideias
sobre direitos individuais, separação de poderes, democracia e tolerância religiosa.
O Iluminismo teve um impacto duradouro na formação dos governos democráticos,
nos direitos humanos e na valorização da ciência. Foi um período marcado pelo
avanço do conhecimento, da razão e pela crença no poder da mente humana para
transformar a sociedade.