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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Província de Cabo Delgado

Governo Distrital de Pemba Metuge

Abordagem do Desenvolvimento Económico Local (DEL) na


Planificação Distrital

Pemba Metuge, Março de 2012


Índice

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 1
2. METODOLOGIA ......................................................................................................................................................... 4
3. DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 5
Principais Potencialidades do Distrito de Pemba Metuge ............................................................................................ 5
Evolução da produção (2006 - 2010) ............................................................................................................................ 6
Gráficos do Diagnóstico: Distrito de Pemba Metuge: ............................................................................................. 10
4. PROJECÇÃO PARA 2011 A 2014 .............................................................................................................................. 12
Cenário “0”:................................................................................................................................................................. 13
Quadro 3: Projecção da Produção de 2011 a 2014 com base no Crescimento Espontâneo ...................... 13
Gráficos do Cenário ´´0´´ ............................................................................................................................................. 14
Cenário “1”:................................................................................................................................................................. 16
Gráficos do Cenário ´´1´´ ............................................................................................................................................. 17
5. VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL ....................................................................................... 19
6. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO DOS VECTORES DEL .............................................................................. 19
Cadeia de valor de Hortícolas (Repolho, Couve, Alface, Tomate, etc.): ................................................................. 19
Plano de acção de Hortícolas .................................................................................................................................. 21
Cadeia de Valor de Peixe e Marisco ........................................................................................................................ 23
Plano de acção de Peixe e Marisco ......................................................................................................................... 25
Cadeia de Valor da Pecuária (Gado Bovino, Caprino e Ovino)................................................................................ 26
Plano de acção de Pecuária (Gado Bovino, Caprino e Ovino)................................................................................. 28
7. Pilares de DEL .......................................................................................................................................................... 29

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1. APRESENTACÃO

Apresento as minhas cordiais saudações, em nome do Governo do


Distrito de Metuge e em meu nome pessoal, a todos que tornaram
possível a elaboração deste Plano Estratégico de Desenvolvimento
(2013-1018).

Nas vésperas da aspiração do nosso primeiro Plano Estratégico de


Desenvolvimento (2008-2012), iniciamos o exercício de reflexão e
integração da abordagem de Desenvolvimento Económico Local.

O Diagnóstico realizado sobre a economia do nosso Distrito, permitiu definir com clareza um quadro de
priorização com três principais Vectores de Desenvolvimento Económico Local constituido por Horticultura,
Pescas e Pecuária, sobre os quais assentam as Cadeias de Valor que deverão induzir o crescimento
económico e desenvolvimento local.

Este documento contem a integração da abordagem de desenvolvimento economico local na Planificação


territorial que emerge para atender as demandas do mercado através da exploração sustentável das
potencialidades do distrito, dimensionando, elaborando participativamente as cadeias de valor,
identificando as oportunidades de negócios que elas oferecem e desenhando o marketing territorial. Neste
âmbito esperamos ter periodicamente conferencias de investidores que ajudem a dinamizar a economia do
distrito.

O presente documento consubstancia as ideias, experiências e expectativas da população de Metuge que


de forma directa ou indirecta, através de seus representantes aos diversos níveis do Governo e da
Sociedade Civil, expressou ao longo do processo de auscultação.

Doravante, o Governo do Distrito, a População, o Sector Privado, os Parceiros de Cooperação e outros


segmentos da sociedade, estão comprometidos na materialização destas acções, anualmente, através dos
PESOD’s, de modo a alcançar a Visão de Desenvolvimento: “Metuge - Berço de Recursos Naturais,
promotores do Desenvolvimento Económico e Bem estar social”

Finalmente, agradeço a colaboração e contribuição de todos na divulgação das potencialidades


económicas e oportunidades de negócio aqui oferecidas, cujo investimento terá, da nossa parte,
incondicional atenção, de modo a tornar rentável e sustentável.

Muito obrigada!

Metuge, Março de 2012

A ADMINISTRADORA DO DISTRITO

(Helena Andre Nikutume)

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2. INTRODUÇÃO

O Plano Estratégico de Desenvolvimento Distrital (PEDD) a partir de 2011, introduz a abordagem de


Desenvolvimento Económico Local (DEL ) no processo de planificação territorial onde tanto as
potencialidades endógenas como exógenas de Metuge, devidamente dimencionadas em função da
demanda do mercado, constituem vectores de Desenvolvimento Económico Local, isto é, como fontes de
crescimento económico, geração de emprego, rendimento e riqueza para as populações deste Distrito.

O PEDD de Metuge cobre o período de 2008 a 2012 e tem sido operacionalizado através dos Planos
Económicos e Sociais e Orçamentos Distritais (PESOD's) e o distrito já se prepara para avaliar a sua avaliação
de modo a ter base para a elaboração do PEDD para o quinquénio seguinte, sempre na óptica de que o
distrito é pólo de planificação e de desenvolvimento, conforme preconizado pela Lei dos Órgãos Locais do
Estado e o respectivo Regulamento.

3. METODOLOGIA

Em 2010, o Ministério da Administração Estatal, através da Direcção Nacional de Promoção do


Desenvolvimento Rural, lançou o processo da inserção do DEL, através de seminários regionais (Norte,
Centro e Sul). Cabo Delgado, juntamente com outras províncias da Região Norte, participou no Seminário
realizado nos dias 24 a 26 de Maio de 2010, na Cidade de Nampula, que se seguiu a um de nível Provincial,
em Março, durante o qual foi formado o Grupo de Trabalho Provincial do DEL de Metuge tomou
directamente parte neste seminário, através duma delegação encabeçada pela respectiva Administradora
Distrital. Em Setembro de 2010, o Distrito iniciou também o seu processo de inserção do DEL, com um
seminário distrital, nos dias 20 e 21, foi constituido o Grupo de Trabalho Distrital do DEL (GTD-DEL),
envolvendo representantes de instituições públicas, Conselho Técnico Distrital, sector empresarial privado,
associações de agricultores, pescadores, ADEL-CD e ONG’s.

O acima exposto confirma o carácter participativo do DEL, tal como o são expressadas nos capítulos do PEDD
e a abordagem de Desenvolvimento Económico Local , ganha assim, a sua legitimidade como instrumento
de manifestação da vontade de crescimento e de desenvolvimento económico, pelos actores públicos e
privados deste distrito.

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4. DIAGNÓSTICO

Principais Potencialidades do Distrito de Metuge

O Distrito de Metuge possui várias potencialidades, dentre as quais importa destacar o milho, arroz, mapira,
mexoeira, amendoim, feijões, mandioca, gergelim, hortícolas, batata-doce, gado bovino, caprino, ovino e galinhas,
conforme mostra o Quadro 1.

Como mostra a “Carta do Uso Agrícola do Distrito de Metuge”, a actividade agrícola, neste distrito, é praticada
principalmente nas zonas de Mahurunga, Bangala, Mura, Missogo, Jongoro, Nleveleve, Cuaia, Meruco, Nikavaco e
Ntokota.

Fonte: SDAE Metuge

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Com base na aptidão dos solos para as diversas culturas e da demanda do mercado o Serviço Distrital das
Actividades Económicas, procedeu o dimensionamento das potencialidades, segundo o quadro acima.

Além da agricultura e pecuária, Metuge é abrangido pelo Parque Nacional das Quirimbas, o que, acrescido a outras
condições naturais, como a costa marítima, lhe proporciona um respeitável potencial turístico ainda pouco
explorado, principalmente nas áreas de Mareja, Messanja e Mueve. Conta ainda com um potencial de pesca,
realizada principalmente por pescadores artesanais organizados em x associações e x Conselhos Comunitários de
Pesca.

No âmbito da indústria extractiva e processamento, o distrito tem algumas pequenas unidades industriais nas áreas
de salinas, carpintaria, moageiras e descasque de arroz.

Evolução da produção (2006 - 2010)

Esta secção, através do Quadro 2(a) e dos respectivos gráficos, mostra os volumes de produção e no Quadro 2(b) as
correspondentes taxas de crescimento anual durante o quinquénio de 2006 a 2010. Aqui são identificados os
principais factores que durante este período determinaram as variações da produção nos vários sectores
económicos, com especial enfoque para o agro-pecuário e pesqueiro por serem os que dominam a economia do
distrito. Com esta informação, fica sintetizada a situação económica deste distrito, durante os anos mais recentes
bem como o nível de utilização das suas potencialidades.

Uma observação do período de 2006 a 2010 deixa claro que o milho, a mandioca, os feijões e as hortícolas são as
culturas agrícolas mais marcantes do Distrito de Metuge. Em termos de evolução, os registos indicam que, de 2006 a
2007, a mandioca, o gergelim, as hortícolas e o amendoim tiveram crescimentos na ordem de 6.9%, 80.0%, 19.0% e
185.7%, respectivamente, enquanto os cereais e feijões sofreram quedas que variam entre 22.9% e 64.3%. As
principais razões para a queda da produção são a irregularidade das chuvas, as pragas (ratos, insectos), animais
bravios (elefantes, macacos, porcos do mato) e doenças. Apesar destes factores adversos, as autoridades do distrito
minimizaram os prejuízos, através de uma melhor assistência técnica prestada pela rede de extensão.

Comparando o desempenho de 2007 e 2008 verifica-se que, da lista de potencialidades acima indicadas, apenas a
produção de gergelim e o efectivo de galinhas sofreram alguma queda, enquanto as restantes conheceram
significativos crescimentos, variando entre 6.4% e 227%.

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Fonte: Cálculos CTD Metuge

Já em 2009, as quedas de produção foram acentuadas e afectaram várias culturas: milho, arroz, mexoeira,
amendoim e gergelim e mesmo os efectivos de caprinos e ovinos. Neste ano houve irregularidade na distribuição
temporal das chuvas e a precipitação total foi inferior do que em 2008 (391.2mm contra 984.3 mm, ou seja, cerca de
40% da chuva registada em 2008), situação agravada por animais bravios e pragas de insectos.

O ano de 2010 marcou o ponto de viragem, com praticamente todos os produtos (à excepção dos feijões), a
registarem crescimentos bastante elevados. Para esta reversão foi novamente determinante a chuva, tendo desta
vez atingido uma precipitação total de 602.5 mm (mais 54% do que no ano anterior).

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Quanto à pesca, uma das maiores potencialidades deste distrito, os dados indicam que, depois de uma queda em
2009, as capturas de peixe e mariscos voltaram a recuperar significativamente em 2010.

Fonte: Relatórios de Balanço Anuais

Não obstante as variações anuais registadas nos volumes de produção de cada potencialidade, pode-se observar na
última coluna do Quadro 2(b) que, em média, durante o período de 2006 a 2010 houve uma tendência geral de
crescimento.

Com a excepção dos feijões e do gado bovino e caprino, nota-se taxas de crescimento exageradamente elevadas,
tanto dos volumes de produção anuais, como nas médias quinquenais. Por um lado, estes saltos têm a ver com o
conjunto das condições naturais a que se fez menção nas páginas precedentes e, também, a algumas intervenções
das autoridades locais para apoiar a produção.

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Por outro lado, podem reflectir alguma irregularidade na recolha de dados no campo, o que conduz à inconsistência
dos dados anuais. O arroz, a mexoeira e a batata-doce são alguns dos expoentes ilustrativos desta situação. Em
virtude de estas taxas serem insustentáveis a médio e longo prazo, serão ajustadas para níveis razoáveis, para
efeitos de projecção da produção nos anos seguintes.

Em relação a potencialidade peixe-marísco embora a taxa de crescimento não é assinalável a dimensão da


potencialidade e principalmente o mercado determiram que o aposte a exploração sustentável deste recurso.

Em virtude da média de crescimento ser influenciada pelos extremos, quer altas quer baixas, quando os dados
refletem grandes incongruências tomar-se-á como média indicadora do crescimento da província; o crescimento
ora verificado deve-se a melhoria do sistema de registo e recolha de informação.

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Gráficos do Diagnóstico: Distrito de Pemba Metuge:

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Fonte: Cálculos CTD /Pemba Metuge

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5. PROJECÇÃO PARA 2011 A 2014

Com o diagnóstico acima, pode-se conhecer as principais potencialidades de Metuge, bem como o grau da sua
exploração e projectar o crescimento económico para durante os próximos anos, até 2014.

Esta projecção é apresentada em dois cenários, sendo o Cenário “0”, aquele que corresponde a uma situação de
crescimento espontâneo da economia do Distrito de Metuge, sem uma acção induzida pelos actores locais. O Já o
Cenário “1”, propõe um crescimento anual mais acelerado, baseado num plano de acção fundamentado nos
vectores de Desenvolvimento Económico Local, análise das cadeias de valor, oportunidades de negócio, plano de
acção e marketing territorial.

Os Quadros 3 e 4 mostram o volume das oportunidades de negócio (a parte do potencial que ainda restaria por
explorar em 2014), onde fica claro que com o Cenário “0” produz-se menos e ficam muitos recursos por explorar,
enquanto com o Cenário “1” a produção anual é cada vez maior.

O Cenário 1, representa um desafio para o Governo, Sector Privado, Sociedade Civil, no sentido de explorarem as
potencialidades endógenas e exógenas do distrito em função da demada do mercado para a criação de mais renda,
riqueza e emprego. As potencialidades exógenas, como o Fundo Distrital de Desenvolvimento (FDD) e outros,
deverão privilegiar iniciativas económicas no âmbito de financiamento das oportunidades de negócio que as cadeias
de valor oferecem.

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Cenário “0”:
Quadro 3: Projecção da Produção de 2011 a 2014 com base no Crescimento Espontâneo

Fonte: Cálculos CTD/Pemba Metuge

O cenário “0”, representado no Quadro 3, mostra a forma como cresceria a economia do distrito de Pemba Metuge,
caso os actores económicos locais não tomassem uma acção para imprimir um crescimento anual mais acelerado.
Com este cenário, o distrito demoraria bastante a conseguir explorar o seu potencial produtivo em toda a sua
plenitude.

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Gráficos do Cenário ´´0´´

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Fonte: Cálculos CTD/ Pemba Metuge

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Cenário “1”:

Durante o Seminário de DEL realizado em Pemba Metuge, os actores económicos locais escolheram a pesca (Peixe e
mariscos), o arroz, as hortícolas e a pecuária (bovinos, caprinos e ovinos), como vectores de Desenvolvimento
Económico Local deste distrito.

Paralelamente, manifestaram o seu comprometimento e adoptar um cenário de crescimento mais dinâmico, em que
os vectores DEL crescem a taxas mais elevadas do que as do Cenário “0” e que deverá conduzir a um maior
aproveitamento das oportunidades de negócio.

O Cenário “1” corresponde a este desejo e espera-se que, implementado, o Distrito de Pemba Metuge se aproxime
mais rapidamente do seu potencial nos vectores seleccionados, devendo para o efeito sanar de modo sistemático e
consistente, os problemas identificados nas cadeias de valor, incluindo a atribuição criteriosa dos recursos
financeiros que recebe de várias fontes, (incluindo o FDD).

Fonte: Cálculos CTD Metuge

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Gráficos do Cenário ´´1´´

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Fonte: Cálculos CTD/ Pemba Metuge

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6. VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL

Conforme mostra o Quadro 1, Metuge dispõe de uma grande diversidade de potencialidades. Todavia, os actores
económicos com vista a demanda do mercado, no ano de 2010 decidiram priorizar a pesca (Peixe e mariscos), o
arroz, as hortícolas e a pecuária (bovinos, caprinos e ovinos), como seus principais vectores de Desenvolvimento
Económico Local.

No mesmo seminário, o GTD – DEL elaborou as cadeias de valor daquelas potencialidades, na perspectiva de que,
devidamente aproveitadas, ajudariam a acelerar o crescimento económico do distrito. No futuro e, na medida da
necessidade o GTD – DEL poderá analisar as cadeias de valor doutras potencialidades e identificar outras
oportunidades de negócio.

A seguir apresenta-se as cadeias de valor e os planos de acção, referentes aos vectores acima referidos.

7. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO DOS VECTORES DEL

Cadeia de valor de Hortícolas (Repolho, Couve, Alface, Tomate, etc.):

SITUAÇÃO ACTUAL Potencialidade e Soluções e

(Problemas) sua cadeia de valor Oportunidades de negócio

Produção e Insumos

Actualmente (em 2010), apenas são Potencial produtivo de 3.000 Aumentar a produção anual de
produzidas 1.165 ton/ano-produção ton/ano com uma produção média hortícolas em 1.835, para
média por hectar 1.5 igual 776,67 ha de 2.5 ton/ha numa área de 1.200 alcançar o potencial global do
envolvendo 777 produtores ha , envolvendo 2.400 produtores distrito, envolvendo mais 423
produtores

Necessários insumos suficientes Criação de uma casa agrária para


para a produção de 3000 toneladas venda de insumos e aluguer de
1.( 380 catanas, 777 enxadas, 200 de diversas hortícolas (couve, maquinas, 320 catanas, 423
machados) repolho, tomate, etc), precisa-se enxadas, 200 machados e 3
2.Tracção mecânica de 700 catanas, 1.200 enxadas e tractores
400 machados e 5 tractores com as
(2 Tractores) respectivas alfaias

80% da produção depende de Um parque de maquinaria (maqui- Criação de um parque dedicado


enxada, o que limita a capacidade de centros) 8 multicultivadoras e 5 ao aluguer de maquinaria (8
aumento de áreas de cultivo tractores com as respectivas alfaias multicultivadoras e 3 tractores,
para apoiar os gricultores. etc.) para os agricultores

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A produção actual é semi-mecânica Os 1.200 ha produzir-se-ão 400 ton Fornecimento de 400 ton de
e manual com pouca adubação, de adubos, 120 ton de sementes adubos, 120 ton de sementes
sementes melhoradas e alguma diversas diversos
técnica melhorada

A produção actual depende de Sistemas de regadio para 1.200 ha Construção de sistemas de


irrigação manual e para a produção de hortícolas (por irrigação (diques/ represas)
consequentemente determina a asperção, gota-a-gota, bombas aquisicao de
produção média por hectar pedestais, motobombas...) (motobombas,bombas
pedestrais entre outras).

Destruição de 27% das culturas 1.200 litros/kg insecticidas para Fornecimento de 1.200 litros/kg
devido a prevalência de pragas proteger as 3000 ton de horticulas pesticidas/ insecticidas para
proteger de pragas a producao

80% produtores financiam as suas Financiamento quer proprio quer Negociação com bancos, ONG’s
actividades com exiguos recursos externo assegurado para a e instituições de micro-finanças,
próprios em consequência da falta producao das 3000 ton para a criação de pelo menos
de financiamento uma linha de crédito com
condições de acesso adequadas
para os horticultores

Toda a produção é colhida e Toda a producao e colhida usando Construcao de alpendres


armazenadas em cestos o que material apropriado(cestos de frigorificos, capacitacao dos
provoca perda de 25% da produção plastico, caixas de madeira, produtores em tecnicas de
pós-colheita frigorifico). conservacao

Processamento-Transformação

Criação de 1 ou 2 unidades de
100% da produção não é
1 ou 2 unidades de processamento processamento e transformação
transformada em unidades de
e transformação de hortícolas de hortícolas, com capacidade
processamento convencional
mínima para 1.000 ton/ano
O distrito tem apenas 8 (oito)
extencionistas que assistem todas 12 extensionistas supervisam e
as actividades agrícolas que incluem acompanham a producao Mais 4 extensionistas para cobrir
as hortícolas a assistencia tecnica
9 (nove) associações agro-pecuárias Proprietários de unidade(s) de Capacitação e assistência sobre
e singulares locais, com dificuldades processamento/transformação planos de negocios e gestão de
de gestão devido ao fraco dotados de conhecimentos de negócios, gestao de contratos,
conhecimento de gestão negócios gestão de negócios em moldes aliancas estrategicas para
empresariais insumos, producao,
transformacao e comercializacao

Comercialização

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Toda a produção que é Toda producao e comercializada Construção de um mercado com
comercializada (80%) em diferentes em instituicoes publicas (lares, condições adequadas para
mercados dentro do distrito cujas prisoes , hospitais, centros de comercialização e conservação
condições são precárias, na cidade formacao) e privadas ( hoteis, de hortícolas frescas.
de Pemba e outros distritos as vezes, pensoes) tanto localmente Transporte frigorifico para os
directamente aos produtores nas (mercado local em condicoes) centros de consumo
machambas como em Pemba e outros distritos
A venda é feita apenas com Assessoria juridica e tecnica para
compromissos verbais ou contratos Contratos de fornecimento a elaboracao dos contratos
precários e não existem contratos e
firmados com estabelecimentos
compromissos estáveis de
comerciais, hotéis, hospitais,
fornecimento de hortícolas internatos e outros grandes
clientes
As hortícolas são conhecidas pela Embalagens com a identificacao do Criação de embalagens,
sua qualidade, apesar da fraca produto, folhetos/publicidade etiquetas, folhetos e outros
divulgação (marketing) audio-visual, com a identificacao meios de publicidade que
do produto e do territorio identifiquem as hortícolas deste
distrito como "produto de
Metuge

Plano de acção de Hortícolas

Acções 2011 2012 2013 2014 Total

Aumentar a produção anual de -


hortícolas em 1.835, para
alcançar o potencial global do
distrito 1,281 1,409 1,550 1,705
Criação de uma casa agrária para 1 1
venda de insumos e aluguer de
maquinas
Criação de um parque dedicado 1
ao aluguer de maquinaria
(multicultivadoras, tractores,
etc.) para os agricultores
Capacitação de 22 associações 10 12 22
de horticultores (em parceria
com ONG's ), sobre melhores
técnicas de produção
Construção de sistemas de X X X
irrigação (diques/ represas) nas
principais zonas de produção de
hortícolas
Venda de insecticidas nas casas X X X X
agrárias e estabelecimentos
comerciais do distrito
Negociação com bancos, ONG’s e X X X X
instituições de micro-finanças,
21
Acções 2011 2012 2013 2014 Total

para a criação de pelo menos


uma linha de crédito com
condições de acesso adequadas
para os horticultores
Capacitação de 22 associações 10 12 22
em técnicas de conservação
Processamento
Criação de 1 ou 2 unidades de 1 1
processamento e transformação
de hortícolas, com capacidade
mínima para 1.000 ton/ano
Capacitação e assistência técnica 10 12 22
a 22 associações sobre o
processamento e transformação
de hortícolas
Capacitação e assistência a 22 10 12 22
associações sobre gestão de
negócios
Comercialização

Construção de um mercado com 1


condições adequadas para
comercialização e conservação
de hortícolas frescas
Criação de etiquetas, folhetos e X X X
outros meios de publicidade que
identifiquem as hortícolas deste
distrito como "produto de
Pemba Metuge"
Estabelecer contratos de X X X
fornecimento com
estabelecimentos comerciais,
hotéis, hospitais, internatos, e
outros grandes clientes

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Cadeia de Valor de Peixe e Marisco
SITUACAO ACTUAL Potencialidade e a sua cadeia de Soluções e
(problema) valor Oportunidades de negócios

Captura de Peixe e Mariscos


A produção actual é de apenas 53 O potencial total de produção Aumentar a produção de peixe em
ton em 2010 (18 de peixe e 35 de sustentável é de 170 ton/ano (100 de 117/ ton/ano, com vista a alcançar o
marisco)corresponde a 631 peixe e 70 de marisco) potencial de 170 ton/ano(82 de peixe
kg/barco e 35 de marisco)
O Distrito tem 420 pescadores e 84 Sao necessários 269 barcos com as Construcao de 185 barcos atraves de
embarcações precarias licenciadas, mesmas condicoes actuais com 1345 cooperativas de
e que não são adequadas para a pescadores, sendo pesca semi carpinteiros,aquisição de 5 barcos a
prática de pesca no alto mar industrial precisar se a 5 barcos x motor que permitam a pesca no alto
capacidade ton. mar.Equipar 81 barcos com motor.

A producao/captura sera feita com ( Abertura de 1 loja (ou uma das lojas
Os pescadores recorrem aos 269 redes, 538 anzóis, 538 mascaras, já existentes), para venda de insumos
mercados externos para a compra 538 pares de barbatanas).Se a de pesca(185 redes, 370 anzois, 370
de material de pesca( 84 redes, 168 producao fosse apenas artesanal. mascaras,370 pares de barbatanas).
anzóis, 168 mascaras, 168 pares de
barbatanas).
A conservacao e feita de maneira 269 Barcos equipados com colmans e 269 colmans a equipar nos barcos de
tradicional, pela carencia de camaras de conservacao de gelo pesca
colmans e camaras de frio.
Uso de técnicas de pesca As 170 ton de pescado, devem ser Treinamento/sensibilização de 1345
rudimentares(anzol,rede recolhidas respeitando padroes pescadores organizados em
mosquiteira) tecnicos que garantam a Conselhos comunitários de Pesca
sustentabilidade do recurso (CCP) , realizar campanhas de
sensibilização para o respeito de
práticas de pesca sustentáveis
Processamento-Tranformacao de Peixe e Mariscos
O distrito conserva o pescado As 170 ton serao inicialmente Contrucao de camaras frigorificas
recorrendo a tecnica de secagem , conservadas em camaras frigorificas com capacidade de armazenar 10 a
por nao dispor sistemas de com capacidade de armazenar 10 a 20 ton.
frio/camara frigorifica/producao de 20 ton.
gelo
Ate 40% da producao usa técnicas As 170 ton sera processada numa Unidade de processamento(1 ou
tradicionais no processamento do unidade de processamento de peixe e mais) dependendo da capacidade
peixe e mariscos (embalagem, marisco 60% em filetes e producao.
empacotada, 40% sera fumada,
fumagem, secagem e salgagem) por
secada e salgada em funcao das
nao dispor de tecnicas melhoradas exigencias do mercado.
de processamento.

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Pescadores com dificuldades de Pescadores dotados de Capacitação e assistência sobre
conhecimentos de gestão de conhecimentos de gestão de planos de negocios e gestão de
negócios negócios em moldes empresariais negócios, gestao de contratos,
aliancas estrategicas para insumos,
producao, transformacao e
comercializacao

Comercialização de Peixe e Marisco:

Venda a retalho de pescado devido Comercializadas apartir da unidade Instalação de 1 peixaria, com sistema
a inexistencia de estabelecimentos de processamento directamente aos de frio adequado, para compra e
comerciais centros de consumo, transportadas venda de produtos pesqueiros
por camioes frigorificos , a outra
producao escoada e vendida
localmente em peixaria com
excelentes condicoes de conservacao
A producao é escoada por 37 km
de estrada com dificuldades devido O escoamento da producao devera
a precariedade das principais vias ser feito atraves de 100 Km estradas Reparação e manutencao de 37 Km
de acesso para escoamento do desde os lugares de pesca até o de estradas para facilitar o
pescado do interior . Nao possui principal centro de consumo, via escoamento dos produtos pesqueiros
ponte cais para permitir a maritima x até a cidade de Pemba de x ate a cidade Pemba e
movimentacao das embarcacoes construcao de 2 pontes cais de x
milhas para a ligacao entre cidade
de Pemba distrito de Metuge
Adopção de medidas de marketing Criação de etiquetas, folhetos e
O pescado de Metuge e famoso para o peixe e mariscos de Metugee outros meios de publicidade que
pela sua qualidade e a delicia no embalagens com a identificacao do identifiquem o peixe e mariscos deste
sabor, apesar da fraca divulgação produto, folhetos/publicidade audio- distrito como "produto de Pemba
(marketing) visual, com a identificacao do Metuge"
produto e do territorio

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Plano de acção de Peixe e Marisco

Acções 2011 2012 2013 2014 Total

Aumentar a produção de peixe em 117/ ton/ano, 62 72 83 96 -


com vista a alcançar o potencial de 170 ton/ano:
Peixe: 22 26 31 37 -
Mariscos: 40 46 52 59 -
Abertura de 1 nova loja (ou uma das lojas já 1 1
existentes), para venda de insumos de pesca
Aquisição de 5 barcos a motor que permitam a 1 1 2
pesca no alto mar
Venda de pelo menos 84 colmans (negócio para 84 84
comerciantes)
Treinamento/sensibilização de 250 pescadores 4
organizados em 3 Conselhos comunitários de 4 4
Associaçõ
Pesca (CCP) e 4 associações e realização de Associaçõ Associaçõ -
es e 3 es e 3 es e 3
campanhas de sensibilização para o respeito de
CCP’s CCP’s CCP’s
práticas de pesca sustentáveis
Criação de 4 sistemas de frio em lugares
estratégicos, para as associações, de pescadores
1 1 2
existentes

Processamento de Peixe e Mariscos

Capacitação de 250 pescadores (em 4 4


associações), sobre várias técnicas de 4 4
Associaçõ
processamento de pescado (fresco, seco, Associaçõ Associaçõ
es es es
fumado)
Capacitação e assistência técnica em gestão de 4
negócios 4 4
Associaçõ
Associaçõ Associaçõ
es es es

Comercialização de Peixe e Marisco:

Instalação de 1 peixaria, com sistema de frio 1 1


adequado, para compra e venda de produtos
pesqueiros

Construção de mercado de peixe moderno, com 1 1


condições de frio apropriadas para a conservação
de peixe

Reparação das principais vias de acesso aos X X X X -


pontos de chegada do pescado

Criação de etiquetas, folhetos e outros meios de X X X X -


publicidade que identifiquem o peixe e mariscos
deste distrito como "produto de Pemba Metuge"

25
Cadeia de Valor da Pecuária (Gado Bovino, Caprino e Ovino)

Situacao actual Potencialidade e Soluções e

(Problemas) cadeia de valor Oportunidades de negocio

Actualmente distrito tem: Potencial (número de animais): Aumentar os efectivos para:

 2.784 Bovinos  5.000 Bovinos  5.000 Cabeças de Bovinos

 2.540 Caprinos  5.000 Caprinos  5.000 Cabeças de Caprinos

 1.532 Ovinos  2.000 Ovinos  2.000 Cabeças de Ovinos

E produz Tem potencial para produzir: 25 Tem potencial para produzir: 25


ton/ano ton/ano
 15.5 ton/ano de carne
15.5 ton/ano de carne 15.5 ton/ano de carne

Baixo nível de cobertura dos serviços 12 mil cabecas de gado atendidas Oprtunidadede negocio de 10 mil
veterinários pelos serviços veterinária cabecas
(medicamentos/assistência)
Criação/expansão de rede de extensão
com capacidade de assistência
veterinária básica;

Custo elevado de medicamentos Venda de medicamentos veterinários


veterinários em pelo menos uma loja local

Qunatos tanques carracicidas Pelo menos 5 tanques carracicidas Construção de 5 tanques carracicidas
existem? em locais estratégicos
12 mil cabecas serao criadas em x
Quantas mangas de tratamento curais
existem?

Quantos curais ?

Quantos pastores?

Qual o percurso dos animais ate as


fontes de agua(bebedouros)
localisados em toda areade producao

Qual a situacao actual dos pastos Disponibilidade de pastagens Sensibilização das populações sobre
(como se alimentam os animais) x% controlo e combate às queimadas
bom x% mau

26
Quantos Currais precários existem? 12 mil cabecas em curais proprios Melhoramento dos curais (por ex: com
mangas de tratamento)

Neste momento com que raccao Necessidade de disponibilidade de Produção local de ração
comem? Qual a principal racao? ração, especialmente para
Escassez de ração períodos de falta de pasto

Apenas 2 mil cabecas dos produtores


privados alimentam-se de racao dos
privados de capim

Processamento da carne e doutros produtos de origem animal

Como sao mortos os animais? ( A producao sera devidamente 1 matadouro devidamente


existe matadouro? Curais?) abatida em matadouros com apetrechado
controlos higienicos
Os animais sao abatidos nos curais
com minimas condicoes de higiene e
seguranca

Actualmente o leite produzido e A producao processar-se-a actraves


consumido localmente, o couro e de 1 unidade de processamento
convertido em batuque de leite e seus derivados (yogurt,
queijo, manteiga)
O excremento e usado para o adubo
organico A producao do couro sera
processada numa cortimbre . A
producao de costimbre Capacitação dos criadores e artesãos
desencadear na producao de sobre aproveitamento de produtos de
cintos, carteias, pastas origem animal (enchidos, leite, queijo,
peles, chifres)
Os excrementos do gado
processar-se-ao para o adubo

Necessário criar capacidade de


aproveitamento de produtos de
origem animal

Falta de gado leiteiro Possibilidade de criação de animais Criação de animais leiteiros


para produção de leite

Comercialização da carne

Falta de talho no distrito Pelo menos 1 talho na sede do Construção de 1Talho na sede do
distrito distrito, com sistema de frio para
conservação de carne

27
Plano de acção de Pecuária (Gado Bovino, Caprino e Ovino)
Acções 2011 2012 2013 2014 Total

Aumentar os efectivos para:


 5.000 Bovinos
 5.000 Caprinos
 2.000 Ovinos 3,062 3,369 3,706 4,076

2,794 3,073 3,381 3,719


Tem potencial para produzir: 25
ton/ano 1,635 1,746 1,864 1,989
-
15.5 ton/ano de carne

16 17 18 19
Criação/expansão de rede de extensão 5
com capacidade de assistência 3 2
veterinária básica;
Venda de medicamentos veterinários X X X X
em pelo menos uma loja local
Construção de 5 tanques carracicidas 1 2 2 5
em locais estratégicos
Sensibilização das populações sobre X X X X
controlo e combate às queimadas
Melhoramento dos curais (por ex: com X X X X
mangas de tratamento)
Produção local de ração X X X X

Criação de pequenas unidades para 1 1 2


processamento de carne leite, queijo,
peles, chifres, estrume
Capacitação dos criadores e artesãos 10 10 20
sobre aproveitamento de produtos de
origem animal (enchidos, leite, queijo,
peles, chifres)
Construção de 1 matadouro e controlo 1
sanitário dos animais a abater na sede
do distrito
Criação de animais leiteiros X X

Construção de 1Talho na sede do 1


distrito, com sistema de frio para
conservação de carne
Estabelecer contratos de fornecimento X X X
com estabelecimentos hoteleiros e
outros grandes clientes

28
8. Pilares de DEL

PILAR 1: ENQUADRAMENTO JURÍDICO:

Dispositivo Data de Entidade que Número do Data de Data de


Legal: (Decreto; Aprovação aprovou BR Publicação no Entrada
Sector Matéria Regulada Lei; Despacho BR em Vigor
nº)

Direito de Uso e Lei nº 19/1997 31 De Julho De Assembleia da III Edição 01 De Outubro 01 De


Aproveitamento da Terra 1997 República De 1997 Outubro
(DUAT) De 1997

Geografia Regulamento da Lei de Decreto nº 31 De Julho De Conselho de III Edição 01 De Outubro 01 De


e Terras 66/1998 1997 Ministros De 1997 Outubro
Cadastro De 1997

Alteração dos artigos 20 e Decreto 1/2003 Conselho de I série, nº 7 18 de Fevereiro


39 do Regulamento da Lei Ministros de 2003
de Terras

Lei de Ordenamento Lei nº 19/ 2007 11 de abril de Assembleia da 18 de julho de 11 de julho


Territorial de 18 de julho 2007 República 2007 de 2007

Florestas Florestas e Fauna Bravia Lei nº 10/1999 14 De Maio De Assembleia da - 07 De Julho De 07 De Julho
e Fauna 1999 República 1999 De 1999
Bravia
Regulamento da Lei de Decreto nº 06 De Junho De Conselho de
Florestas e Fauna Bravia 12/2002 2002 Ministros
- - 07 De Julho
De 2002

Emissão de licenças Diploma 10 de Abril de Ministro da 14 de Maio de


florestais e faunísticas Ministerial nº 2003 Agricultura e 2003
51/2003 Desenvolvimento
Rural

Licenciamento da actividade Diploma 10 de Abril de Ministro da 28 de Maio de


florestal e faunística Ministerial nº 2003 Agricultura e 2003
55/2003 Desenvolvimento
Rural

Mecanismos de canalizaçao Diploma 31 de março de Ministérios da


e utilizaçao dos vinte por Ministerial nº 2005 agricultura, do
cento do valor das taxas, 93/ 2005 de 4 de turismo e das
consignadas a favor das maio finanças
comunidades locais,
cobradas ao abrigo da
legislaçao florestal e
faunística

Agricultu Utilização das infra- Diploma 28 de Junho de Ministros da 24 de Abril de


ra estruturas hidro-agrícolas Ministerial nº 1990 Agricultura e das 1991
33/91 Finanças e Secretário
de Estado da

29
Hidráulica Agrícola

Funcionamento do sistema Diploma 10 de Maio de Ministro da 1 de Maio de


de regadio Eduardo Ministerial nº 2001 Agricultura e 2001
Mondlane (Chókwè) 58/2002 Desenvolvimento
Rural

Constituição, Decreto nº 28 de Fevereiro Conselho de 3 de Maio de


reconhecimento e registo 2/2006 de 2006 Ministros 2006
das associações e uniões
agro-pecuárias

Formulários do Diploma 28 de Julho de Ministro da 20 de Setembro


requerimento-tipo e Ministerial nº 2006 Agricultura de 2006
Estatuto-tipo para o 155/2006
reconhecimento das
associações e uniões agro-
pecuárias

Gestão de pesticidas Decreto nº 17 de Fevereiro Conselho de 17 de


6/2009 de 2009 Ministros Agosto de
2009

Prevenção e controlo da Decreto nº 17 de Fevereiro Conselho de 17 de


propagação de pragas 5/2009 de 2009 Ministros Agosto de
2009

Exercício da actividade de Lei nº 16/92 Assembleia da 14 de Outubro


agrimensor ajuramentado República de 1992

Exercício da actividade de Decreto nº Conselho de 25 de Agosto de 25 de


agrimensor ajuramentado 15/93 Ministros 1993 Novembro
de 1993

Requisitos para a Diploma 7 de Dezembro de Ministro da 17 de Março de


delimitação das áreas Ministerial nº 1999 Agricultura e Pescas 2000
ocupadas pelas 29-A/2000
comunidades locais e
demarcação no contexto da
emissão de títulos relativos
ao DUAT

Regime especial para a Diploma 23 de Junho de Ministro da 29 de Junho de 1 de Julho


cultura do algodão Ministerial nº 1994 Agricultura 1994 de 1994
91/94

Cultura, comercialização e Decreto nº 8/91 Conselho de 23 de Abril de


industrialização do algodão Ministros 1991

Fomento da produção do Lei nº 13/99 30 de Setembro Assembleia da 1 de Novembro 1 de


caju de 1999 República de 1999 Novembro
de 1999

Fomento, produção e Diploma Ministro da 28 de 26 de


comercialização do tabaco Ministerial nº Agricultura e Novembro de Outubro de
176/2001 26 de Outubro de Desenvolvimento 2001 2001
2001 rural

Produção e comércio de Decreto nº Conselho de 20 de Setembro


sementes 41/94 Ministros

Produção, comércio, Diploma 22 de Agosto de Ministro da 19 de 19 de


controlo de qualidade e Ministerial nº 2001 Agricultura e Dezembro Fevereiro
certificação de sementes 184/2001 Desenvolvimento de 2002

30
Rural

Uso de pesticidas Diploma 2 de Agosto de Ministros da 11 de Setembro 2 de


Ministerial nº 2002 Agricultura e de 2002 Novembro
153/2002 Desenvolvimento de 2002
Rural, da Saúde e
para a Coordenação
da Acção Ambiental

Inspecção fitossanitária e de Diploma Ministro da 2 de Setembro


quarentena vegetal Ministerial nº Agricultura de 1992
134/92

Estatuto orgânico do Diploma 8 de setembro de Conselho Nacional da I Série nº 46 15 de


Ministério da Agricultura e Ministerial nº 2000 Funçao Pública novembro de
Desenvolvimento Rural 161/ 2000 de 15 2000
de novembro

Regulamento da Decreto nº 33/ Conselho de I Série nº 33 Agosto de 2003


Comercializaçao da 2003 de 19 de Ministroa
Castanha de Caju agosto

Águas Utilização de recursos Lei nº 16/91 Assembleia da 3 de Agosto de


hídricos República 1991

Identificação e Registo de Diploma


Gado Ministerial nº
218/2002 Ministério da
Agricultura
02 De Novembro I Série nº 49 05 De 05 De
De 2002 Dezembro De Dezembro
Pecuária 2002 De 2002

Sanidade animal Decreto nº 2 de Junho de Conselho de I série, nº 32 17 de Agosto de 17 de


26/2009 2009 Ministros 2009 Fevereiro
de 2010

Registo e Marcação de Gado Decreto nº 04 De Maio De Conselho de I Série nº 23 10 De Junho De 10 De


13/2005 2005 Ministros 2005 Junho De
2005

Lei das Pescas Lei nº 3/1990 Assembleia Popular I Série nº 39 26 De Setembro 26 De


De 1990 Setembro
Pescas De 1990

Regulamento Geral da Pesca Decreto nº 28 De Outubro De Conselho de I Série nº 50 10 De 10 De


43/2003 2003 Ministros Dezembro De Dezembro
2003 De 2003

Requisitos higiénico- Decreto nº 12 de Junho de


sanitários e de gestão de 17/2001 2001
qualidade que regem as
actividades de
manuseamento,
processamento, exportação
e importação de produtos
de pesca

Licenciamento da Actividade Decreto nº 23 De Setembro Conselho de I Série nº 48 26 De 26 De


Industrial 39/2003 De 2003 Ministros Novembro De Novembro
Indústria 2003 De 2003

31
Código da Propiedad Decreto nº 4/ 28 de fevereiro de Conselho de I Série nº 15 12 de abril de 28 de abril
Industrial 2006 de 12 de 2006 Ministros 2006 de 2006
abril

Regulamento das Agencia de Decreto nº 41/


Viagens e Turismo e 2005 de 30 de
Profissionais de Informaçao agosto
Turística

14 de Abril de Assembleia da I série, nº 24 17 de Junho de 17 de


Turismo 2004 República 2004 Setembro
Turismo Lei nº 04/2004 de 2004

Alojamento Turístico,
Restauração e Bebidas e
Salas de Dança

Decreto nº 15 De Maio De Conselho de I Série nº 31 07 De Agosto 07 De


18/2007 de 7 de 2007 Ministros DE 2007 Agosto De
agosto 2007

Animação Turística Decreto nº 07 De Agosto De Conselho de I Série nº 34 24 De Agosto 24 De


40/2007 2007 Ministros De 2007 Agosto De
2007

Transporte Turístico Decreto nº 07 De Agosto De Conselho de I Série nº 34 24 De Agosto 24 De


41/2007 2007 Ministros De 2007 Agosto De
2007

Regulamento do Direito de Decreto nº 39/


Habitaçao Periódica 2007 de 24 de
agosto

Regulamento da Pesca Decreto nº


Desportiva e Recreativa 51/99 de 31 de
agosto

Direito de habitação Decreto nº 7 de Agosto de Conselho de I série, nº 34 24 de Agosto de 24 de


periódica 39/2007 2007 Ministros 2007 Novembro
de 2007

Consignação das receitas Decreto nº 31 de Março de Conselho de I série, nº 14 14 de Abril de 14 de Abril


cobradas nos parques e 15/2009 2009 Ministros 2009 de 2009
reservas nacionais

Declaraçao de zonas de Decreto nº 77/


interesse para o turismo 2009 de 15 de
Dezembro

Licenciamento da Actividade Decreto nº 14 De Setembro Conselho de I Série nº 46 17 De 17 De


Comercial 49/2004 De 2004 Ministros Novembro De Novembro
2004 De 2004

Comércio

Decreto-Lei nº 27 de
2/2005 Dezembro de
2005

32
Agricultu Licenciamento simplificado Decreto nº Conselho de 12 de Março de
ra, de actividades económicas 2/2008 Ministros 2008
comércio,
prestação Requisitos higiénico- Decreto 15/2006 25 de Abril de Conselho de I série, nº 25 22 de Junho de 22 de
de sanitários de produção, 2006 Ministros 2006 Dezembro
serviços, transporte, comercialização de 2006
construçã e inspecção e fiscalização de
o, géneros alimentícios
desporto,
indústria,
transport
es e
comunica
ções, e
turismo.

Diploma
Ministerial____/
Currículo Local 2005____/_____
atinente às
Orientações e
Tarefas
Escolares
Obrigatórias
Educação
para o ano
lectivo de 2006
na sua Página 43

Micro-finanças Decreto nº 10 de
57/2004 Dezembro de
Banca 2004

Termos de exercício dos Lei nº 14/2002 18 de Abril de Assembleia da ? 26 de Junho de 16 de


direitos e deveres relativos 2002 República 2002 Dezembro
ao uso e aproveitamento de de 2002
recursos minerais com
respeito pelo meio
ambiente

Termos de exercício dos Decreto nº Conselho de 26 de 26 de


direitos e deveres relativos 62/2006 Ministros Dezembro de Dezembro
ao uso e aproveitamento de 2006 de 2006
Minas
recursos minerais com
respeito pelo meio
ambiente

Uso e aproveitamento dos Decreto nº 30 de Junho de Conselho de ? 20 de Agosto de ?


recursos minerais com 26/2004 2004 Ministros 2004
observância dos padrões de
qualidade ambiental

Comercialização de Decreto nº Conselho de 24 de Junho de


produtos minerais 16/2005 Ministros 2005

Normas básicas de gestão Diploma 30 de Novembro Ministros dos 14 de


ambiental para a actividade ministerial de 2005 Recursos Minerais, Dezembro de
mineira nº189/2006 Coordenação da 2006
Acção Ambiental e
Obras Públicas e
Habitação

Segurança técnica e de Decreto nº 7 de Novembro Conselho de 26 de 26 de


saúde nas actividades 61/2006 de 2006 Ministros Dezembro de Dezembro

33
geológico-mineiras 2006 de 2006

Normas e procedimentos Diploma 20 de Junho de Ministra dos 11 de Julho de 20 de


para a inscrição de técnicos ministerial nº 2007 Recursos Minerais 2007 Junho de
elegíveis à elaboração de 92/2007 2007
relatórios de prospecção e
pesquisa e programas de
trabalho em projectos
minerais

Decreto nº 30 de Julho de
21/2002 2002

Código de IRPS Decreto nº 30 de Julho de


20/2002 2002

Código de IVA Decreto nº 29 de Setembro


51/1998 de 1998

Código tributário autárquico Decreto nº 21 de


52/2000 Dezembro de
2000

Código dos benefícios fiscais Decreto nº 27 de Junho de


Tributaçã
16/2002 2001
o

Actualização da legislação Lei nº 11/2007 10 de Maio de Assembleia da 27 de Junho de 27 de


tributária relativa à 2007 República 2007 Junho de
actividade mineira 2007

Regime dos incentivos Lei 13/2007 10 de Maio de Assembleia da 27 de Junho de 27 de


fiscais das áreas mineiras e 2007 República 2007 Junho de
petrolíferas 2007

Ambiente Ordenamento territorial Lei nº 19/2007 11 de Maio de Assembleia da 18 de Julho de 18 de


2007 República 2007 Outubro de
2007

Regulamento da Lei de Decreto nº Conselho de 1 de Julho de


ordenamento territorial 23/2008 Ministros 2004

Gestão do ambiente e seus Lei nº 20/1997 31 de Julho de Assembleia da I série, nº 40 1 de Outubro 1 de


componentes 1997 República de 1997 Dezembro
de 1997

Processo de avaliação do Decreto nº 24 de Agosto de Conselho de I série, nº 39 29 de Setembro


impacto ambiental 45/2004 2004 Ministros de 2004

Gestao de substancias que Decreto nº 24/ 13 de Maio de Conselho de I série, nº 26 01 de Julho de 1 de


destroiem a camada de 2008 2008 Ministros 2008 Outubro de
ozono 2008

Energia Produção, transporte, Lei nº 21/97 31 de Julho de Assembleia da I série, nº 40 1 de Outubro 1 de


distribuição e 1997 República de 1997 Novembro
comercialização de energia de 1997
eléctrica

Importação, distribuição, Decreto nº 7 de Novembro Conselho de I série, nº 51 26 de 26 de


comercialização e fixação 63/2006 de 2006 Ministros Dezembro de Dezembro
dos preços de produtos 2006 de 2006
petrolíferos

Concessões de licenças para Decreto 48/2007 28 de Agosto de Conselho de I série, nº 42 22 de Outubro


o estabelecimento e 2007 Ministros de 2007
exploração de instalações
34
eléctricas

Edificaçã Regime de Licenciamento de Decreto nº 2/ 16 de Março de Conselho de I Série nº 13 31 de março de


o Obras Particulares 2004 de 31 de 2004 Ministros 2004
março

Edificaçoes Urbanas Diploma n 10 de Maio de Governador Geral de


1976/1960 1960 Moçambique

Investime Realização de investimentos Lei nº 3/93 Assembleia da 24 de Julho de


ntos nacionais e estrangeiros República 1993

POSTURA DA VILA DE
MASSINGA

Estatuto Orgânico do Diploma Junho de 2008 Ministério da Junho de


Instituiçõ Serviço Distrital de Ministerial nº Administraçao 2008
es do Actividades Económicas /2008 Estatal e Ministério
governo das Finanças

Estatuo Orgânico do Decreto nº 6/ 28 de fevereiro de Conselho de 12 de abril de


Governo Distrital 2006 de 12 de 2006 Ministros 2006
abril

Regulamento da Lei dos Decreto nº 11/ 5 de abril de 2005 Conselho de I Série nº 23 10 de junho de
Órgãos Locais do Estado 2005 de 10 de Ministros 2005
junho 2º
suplemento

Princípios e normas de Lei nº 8/ 2003 de Assembleia da I Série nº 20 19 de maio de


organizaçao, competencias e 19 de maio República suplemento 2003
funcionamento dos orgaos
locais do Estado

Quadro Jurídico para a Lei nº 2/ 97 de 27 de Dezembro Assembleia da I Série nº 7 18 de fevereiro 18 de


implantaçao das autarquias 18 de fevereiro de 1996 República de 1997 fevereiro
locais 2º de 1997
suplemento

Serviços Regulamento de Decreto nº 54/ 13 de dezembro Conselho de I Série nº 49 13 de 3 de março


ao Estado Contrataçao de Empreitada 2005 de 13 de de 2005 Ministros Dezembro de de 2005
de Obras Públicas, dezembro 2005
Fornecimento de Bens e
Prestaçao de Serviços ao Decreto nº15/ 20 de Abril de Conselho de I Série nº 20 24 de Maio de 24 de
Estado 2010 de 20 de 2010 Ministros 2010 Agosto de
Abril 2010

Dispositivos Legais que regulam as actividades económicas

35
Sugestões:

Proposta de Melhoramentos/aperfeiçoamentos em Dispositivos legais:

Sector Matéria Regulada Dispositivo Legal: Proposta de


Económico (Decreto; Lei; melhoramento/aperfeiçoamento
Despacho nº)

Propostas de nova legislação

Sector Matéria a Descrição da Proposta


Económico Regular

PILAR 2: FINANCIAMENTO:

Nome da Tipo de Serviços Sectores Taxas Área de Condições de


Instituição Instituição prestados financiados de Juro Actuação financiamento
Financeira

FDD Estado Crédito Todos 5% Quissanga Apresentação de


projectos

PILAR 3: ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CAPACITAÇÃO:

Instituições Âmbito de Assistência Técnica e Capacitação

DPPF-CD - DPDR Assistência técnica (gestão de negócio)

ADEL-CD (Agência de
Assistência técnica ( assessoria no desenvolvimento
Desenvolvimento Económico Local
económico local )
de Cabo Delgado)

AGA KHAN Assistência técnica (agricultura e educação)

36
PILAR 4: INFRAESTRUTURA DE SERVIÇOS À PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO:

Infra-estruturas: Estado de Localidades


Capacidade
Funcionamento beneficiadas

Padaria 200kg Bom Metuge- sede

PILAR 5: MERCADOS INTERNOS E EXTERNOS (Marketing Territorial):

Acções de
Potencialidades Mercado Actuais Potenciais novos mercados
Promoção
(Vectores DEL)
Internos Externos Internos Externos

Peixe e Maríscos Metuge Pemba

Gado Bovino Metuge Pemba

Gado Caprino Metuge Pemba

Gado Ovino Metuge Pemba

Hortícolas Metuge Pemba

PILAR 6: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

O pilar dos Sistemas de Informação visa reduzir a dispersão e ajudar a sistematização das informações relevantes
sobre Desenvolvimento Económico Local no distrito. Para esse efeito, as informações deverão estar compactadas
num único dispositivo de registo (arquivo físico ou electrónico) que possa ser imediatamente oferecido ou
disponibilizado para consulta aos interessados.

Sempre que solicitadas, as informações aqui referidas deverão ser abertas e isentas de quaisquer espécies de
restrições.

37
PILAR 7: EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO:

Inovações Tecnológicas

Inovações Tecnológicas existentes no Distrito:

Sector onde se insere a Ano de registo da


Tipo de inovação Nome do inovador
inovação inovação

Conteúdo de Currículo Local


Local (Escola)

Canto e Dança locais Escolas Primárias

38

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