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Resultados e discussão

De acordo com os experimentos observados na aula do dia 06/03, pôde-se


constatar os respectivos resultados:

Sistema de seringas

Nesta observação foi possível notar que um par de seringas preso em cada
painel possuía diferentes quantidades de líquido passando pelo cabo flexível, pois
um conjunto continha uma pequena quantidade de ar entre a seringa e o líquido.
Constatou-se que o conjunto de seringas que continha a pequena quantidade
de ar era mais difícil de pressionar quando comparado ao conjunto de seringas que
não continha ar. Isso ocorre pela combinação do teorema de Stevin com o princípio
de Pascal.
O teorema de Stevin afirma que a pressão em um fluido está diretamente
relacionada com sua densidade, ou seja, quanto maior a densidade do fluido, maior
a pressão hidrostática gerada. O ar, por ter uma densidade menor quando
comparado à água, gera uma pressão hidrostática menor sob compressão de
mesma força. Logo, é necessário que seja aplicada uma força maior na seringa para
que haja o deslocamento da água no conjunto ar + água, para compensar essa
menor geração de pressão do fluido menos denso (ar).

Submarino na garrafa pet

Neste exemplo, conseguiu-se ter uma ideia do princípio de funcionamento de


um submarino.
Utilizando uma garrafa pet e um tubo plástico com tampa, foi possível
observar que quando aplicada significativa força nas laterais da garrafa, que
continha água e um espaço com ar, apertando-a entre as mãos, o pequeno tubo
que também continha água, ar e um peso acoplado em sua extremidade inferior,
deslizava para o fundo da garrafa vagarosamente. Quando apertamos a garrafa e
aumentamos a pressão da água dentro dela a água entra no tubo pelo furo que há
nele e aumenta sua massa, com mais massa, o tubo fica mais denso que a água e
afunda. Soltamos a garrafa e a pressão volta ao normal, a água sai do tubo,
diminuindo sua massa. Com menos massa, o tubo fica menos denso que a água e
sobe. Isso funciona porque o tubo não está completamente cheio, tem um pouco de
ar dentro. Deste mesmo modo, funciona um submarino.

Folha sobre o copo de água: Pressão atmosférica

Neste experimento observou-se que ao virar um copo cheio d’água com uma
folha plástica servindo como “tampa” de cabeça para baixo, a água permaneceu
dentro do copo. Isso se deve ao fato de que a pressão atmosférica se fez atuante. O
ar existente ao redor do copo exerceu uma força em todos os sentidos, inclusive de
baixo para cima. Essa força, chamada de pressão atmosférica, não deixa que a
folha se desloque da boca do recipiente, assim não permitindo que a água caia ou
escorra.

Câmara de vácuo

Com a utilização de uma bomba de vácuo, o ar de dentro da câmara


desmontável foi removido, diminuindo a pressão interna, criando então um vácuo. A
câmara permanece selada pois assim como no experimento anterior a pressão
atmosférica agiu exercendo força em todos os sentidos do lado de fora.
Após colocar uma garrafa pet fechada e vazia dentro da câmara, aplicando o
vácuo, foi possível notar que ela se expandiu, isso se explica pela diferença de
pressão, pois o ar de dentro da garrafa exerce força para tentar sair. Ao remover o
vácuo, percebeu-se que a garrafa voltou ao seu estado anterior, pois a pressão
atmosférica do lado de fora tornou-se igual à pressão de dentro.
Ao colocar um recipiente sem tampa contendo água dentro da câmara e
aplicando o vácuo, notou-se que o líquido começou a ebulir, pois ao retirar o ar do
tubo, a pressão é reduzida, permitindo que as moléculas de água se soltem uma
das outras, ocorrendo a transição do estado líquido para gasoso, mesmo a uma
temperatura ambiente.
O último experimento consistiu em observar os efeitos do vácuo em um
sistema fechado utilizando uma esfera metálica com hemisférios separáveis.
Também foi possível constatar que ao aplicar o vácuo dentro da esfera, a pressão
atmosférica agiu do lado de fora, pois do mesmo modo que nos experimentos
anteriores, a pressão do ar do lado de fora da esfera fez com que ela ficasse
conectada, dificultando a separação de seus hemisférios.

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