O documento discute a diferença entre viver uma vida centrada no indivíduo versus uma vida de compromisso com causas maiores e comunidade. A primeira parte da vida é vivida na "primeira montanha" e focada no sucesso individual, enquanto a segunda parte é vivida na "segunda montanha" e caracterizada por compromissos com talentos, família, fé e comunidade. O autor argumenta que precisamos nos movimentar da cultura de hiperindividualismo em direção a uma cultura de relacionamento e compromisso.
O documento discute a diferença entre viver uma vida centrada no indivíduo versus uma vida de compromisso com causas maiores e comunidade. A primeira parte da vida é vivida na "primeira montanha" e focada no sucesso individual, enquanto a segunda parte é vivida na "segunda montanha" e caracterizada por compromissos com talentos, família, fé e comunidade. O autor argumenta que precisamos nos movimentar da cultura de hiperindividualismo em direção a uma cultura de relacionamento e compromisso.
O documento discute a diferença entre viver uma vida centrada no indivíduo versus uma vida de compromisso com causas maiores e comunidade. A primeira parte da vida é vivida na "primeira montanha" e focada no sucesso individual, enquanto a segunda parte é vivida na "segunda montanha" e caracterizada por compromissos com talentos, família, fé e comunidade. O autor argumenta que precisamos nos movimentar da cultura de hiperindividualismo em direção a uma cultura de relacionamento e compromisso.
devemos servir a uma causa maior que nós mesmos, mas
ninguém diz como fazer isso.
O segundo propósito é mostrar como as sociedades podem ir da primeira para a segunda montanha. Este livro é essencialmente sobre renovação, como coisas divididas e alienadas podem encontrar nova integridade. Nossa sociedade sofre uma crise de conexão, uma crise de solidariedade. Vivemos em uma cultura de hiperindividualismo. Há sempre uma tensão entre o eu e a sociedade, entre o individual e o coletivo. Nos últimos 60 anos caminhamos demais em direção ao eu. O único jeito de sair disso é com o reequilíbrio, construir uma cultura que leve as pessoas em direção à relação, à comunidade, ao comprometimento — às coisas que mais desejamos, mas que ainda boicotamos com nosso estilo de vida hiperindividualista. Na primeira seção, farei um relato mais completo de como acontece a vida na segunda montanha. Vamos subir a primeira montanha, descer até o vale e subir a segunda montanha. Por favor, não leve essa metáfora muito ao pé da letra. É claro que não existe uma fórmula que aborde como a vida acontece. (Minha esposa, por exemplo, parece ter primeiro escalado sua segunda montanha. Diferente da maioria de nós, ela foi criada em um ambiente que enfatizava o comprometimento moral, não o sucesso individual.) Estou usando a metáfora das duas montanhas para reproduzir em forma narrativa os dois diferentes éthos morais pelos quais as pessoas podem viver — uma vida vivida para si e uma vida vivida como um presente para os outros. Quero mostrar como esse primeiro modo, que é comum em nossa cultura, não é satisfatório. Descreverei algumas das experiências que as pessoas têm na jornada para vidas mais gratificantes e compartilharei as verdades importantes que elas descobrem. A maioria de nós aprende a viver melhor, fica mais sábia e introspectiva com o passar do tempo, e este livro busca capturar como isso acontece. Na segunda metade do livro, descreverei como as pessoas vivem com uma mentalidade da segunda montanha. As pessoas na primeira montanha têm vidas mais móveis e pouco apegadas. As da segunda são mais enraizadas e comprometidas. Na segunda montanha a vida é de comprometimento. Quando descrevo como as pessoas da segunda montanha vivem, o que realmente quero demonstrar é como elas firmaram os maiores compromissos com outras pessoas e como os vivem de maneira intensa e completa. Essas pessoas não consideram outras opções. Elas são determinadas. Comprometeram-se firmemente com um ou todos estes fatores: Um talento Um companheiro e uma família Uma filosofia ou fé Uma comunidade Um compromisso é fazer uma promessa sem esperar uma recompensa. É se apaixonar por alguma coisa e construir uma estrutura de comportamento acerca dela para aqueles momentos em que o amor fraqueja. Nesta segunda seção do livro, tentarei descrever o comprometimento: como as pessoas são chamadas por um talento e o vivenciam; como decidem com quem casar e prosperam; como criam sua filosofia de vida e como experienciam a fé; como são tomados pelo desejo de servir sua comunidade; e como trabalham com outras pessoas para ajudar sua comunidade a prosperar. A satisfação de nossas vidas depende de como escolhemos e vivemos esses compromissos muitas vezes conflituosos. Algumas das pessoas descritas nestas páginas viveram suas vidas em um nível bem alto. Realisticamente falando, você e eu não viveremos de modo tão abnegado quanto elas. Isso porque somos seres humanos comuns e ainda seremos nossos eus normais e egoístas mais do que queremos admitir. Mas ainda é importante estabelecer um alto padrão. Ainda é importante se inspirar nos exemplos dos outros e lembrar que é possível ter uma vida de compromissos profundos. Quando não alcançarmos isso, será por nossas próprias limitações, não porque tivemos um ideal inadequado. O QUE APRENDI A diferença entre a primeira e a segunda montanha pode parecer um pouco como a distinção entre virtudes de currículo e virtudes de obituário que fiz no último livro, A Estrada para o Caráter. E agora devo confessar que estou escrevendo este livro em parte para compensar as limitações do anterior. As pessoas que descrevi em A Estrada para o Caráter têm muito a nos ensinar. Mas um livro é escrito em um tempo específico, em um momento específico da jornada de alguém. Os cinco anos que se passaram desde que terminei o livro foram os mais tumultuosos da minha vida. Esses anos — às vezes