Prova de Bloco 
Língua Portuguesa Ciclo 2.
Série: 1º ano Ensino Médio.
Professoras: Gilda e Cida 
Leia com atençã o todas as afirmativas abaixo e
julgue-as como “C” para certo e “E” para errado.
Leia o texto abaixo para julgar as afirmativas 1 e 2.
A essência da teoria democrá tica é a supressã o de
qualquer imposiçã o de classe, fundada no
postulado ou na crença de que os conflitos e
problemas humanos – econô micos, políticos, ou
sociais – sã o solucioná veis pela educaçã o, isto é,
pela cooperaçã o voluntá ria, mobilizada pela
opiniã o pú blica esclarecida. Está claro que essa
opiniã o pú blica terá de ser formada à luz dos
melhores conhecimentos existentes e, assim, a
pesquisa científica nos campos das ciências
naturais e das chamadas ciências sociais deverá se
fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a
difusã o desses conhecimentos, a mais completa, a
mais imparcial e em termos que os tornem
acessíveis a todos.
(Anísio Teixeira, Educaçã o é um direito. Adaptado.)
1 ( ) No trecho “chamadas ciências sociais”, o
emprego do termo “chamadas” indica que o autor
utiliza com reserva a denominaçã o “ciências
sociais”.
2 ( ) No trecho “Está claro que essa opiniã o pú blica
terá de ser formada à luz dos melhores
conhecimentos…” o verbo “ter” está conjugado no
presente do indicativo.
Leia a tirinha abaixo para julgar as afirmativas de 3
a 5.
3 ( ) A ú ltima fala da tirinha causa um
estranhamento, porque assinala a ausência de um
elemento fundamental para a instalaçã o de um
tribunal: a existência de alguém que esteja sendo
acusado. Essa fala sugere o seguinte ponto de vista
do autor em relaçã o aos usuá rios da internet:
emitem juízos sobre os outros mas nã o se veem na
posiçã o de acusados.
4 ( ) No ú ltimo quadrinho a conjunçã o coordenada
“e” dá ideia de conclusã o.
5 ( ) No segundo quadrinho “com milhõ es de
juízes” o vocá bulo com desempenha papel de artigo
.
Leia as passagens abaixo para julgar a afirmativa 6.
I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra,
município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei
adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei,
no eito, com salá rio de cinco tostõ es.
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava
aboletado desde meio-dia, tomava café e
conversava, bastante satisfeito.
III. Joã o Nogueira queria o romance em língua de
Camõ es, com períodos formados de trá s para
diante.
IV. Já viram como perdemos tempo em
padecimentos inú teis? Nã o era melhor que
fô ssemos como os bois? Bois com inteligência.
Haverá estupidez maior que atormentar-se um
vivente por gosto? Será ? Nã o será ? Para que isso?
Procurar dissabores! Será ? Nã o será ?
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo
Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A
gente discute, briga, trata de negó cios
naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é
outra coisa. Se eu fosse escrever como falo,
ninguém me lia.
6 ( ) Nas passagens III e V percebe-se um exemplo
claro de metalinguagem onde a ênfase foi dada ao
có digo.
Leia o texto abaixo para julgar a afirmativa 7.
Desabafo
Desculpem-me, mas nã o dá pra fazer uma
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente nã o dá.
Nã o tem como disfarçar: esta é uma típica manhã
de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala
que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem
respondidos na secretá ria eletrô nica. Recados
chatos. Contas para pagar que venceram ontem.
Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento)
7 ( ) Nos textos em geral, é comum a manifestaçã o
simultâ nea de vá rias funçõ es da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No
fragmento da crô nica Desabafo, a funçã o da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva,
pois a atitude do enunciador se sobrepõ e à quilo
que está sendo dito.
Leia o poema abaixo para julgar as afirmativas de 8
a 15.
NO TEMPO DA PANDEMIA
E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram mú sica
E descansaram e fizeram exercícios
E fizeram arte e jogaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram mais fundo
Alguém meditou
Alguém rezava
Alguém dançava
Alguém conheceu a sua pró pria sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma
diferente.
E as pessoas curaram.
E na ausência de gente que vivia
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coraçã o,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visõ es
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.
8 ( ) O texto foi escrito com o objetivo de trazer
uma reflexã o sobre os dias difíceis vividos numa
pandemia.
9 ( ) A repetiçã o da conjunçã o “e” no início de
alguns versos estabelece no poema sentido de
adição
10 ( ) O verbo “aprenderam” no verso: “E
aprenderam novas maneiras de ser”, está
conjugado na terceira pessoa do plural. A palavra
"aprenderam" se refere a Livros.
11 ( ) O autor escreveu: “Alguém conheceu a sua
pró pria sombra”. Isso significa que as pessoas
passaram a reconhecer as suas pró prias
individualidades.
12 ( ) No verso: “Sem sentido e sem coraçã o”, a
expressã o grifada significa um comportamento sem
alegria.
13 ( ) No verso: “Sem sentido e sem coraçã o”, a
expressã o grifada significa contribuiu para a
concretizaçã o de boas atitudes.
14 ( ) Texto pró prio para quem quer expor
opiniõ es ou persuadir de alguma coisa, no qual se
emprega o abstrato (conceitos, ideias, concepçõ es).
Tipo de texto que tem por objetivo influenciar o
leitor/interlocutor com posicionamentos elencados
através de uma cuidadosa ordenaçã o ló gica.
Estamos falando da: Dissertação
15 ( ) Sobre as características do texto dissertativo,
podemos afirmar que é um texto da opiniã o, no
qual as ideias sã o desenvolvidas com a intençã o de
convencer o leitor.