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Anatomia do fêmur.

Fêmur osso longo da coxa, que se articula proximal com o quadril e


distalmente com a tíbia e a patela., onde sua cabeça articula-se com o acetábulo
estabilizada por um conjunto de ligamentos capsulares, até a articulação do joelho
onde seus côndilos articula- se com a tíbia e a patela. A forma do fêmur e própria
para dar sustentação do peso corporal.

A cabeça do fêmur é lisa é arredondada apresenta uma pequena depressão


que é a fóvea. O colo do fêmur conecta a cabeça à diáfise, na superfície anterior do
colo encontra-se a linha intertrocantérica áspera, ele serve para estender as forças
de sustentação de peso lateral e inferior ao fulcro articular. O trocanter maior serve
para a inserção de vários músculos que atuam na articulação do quadril, o trocanter
menor é o local onde o colo do fêmur se une a diáfise do fêmur.

Fratura de fêmur

As fraturas ósseas são decorrentes de uma sobrecarga, única ou múltipla


com uma intensidade que ultrapassa o limite suportado pelo osso, ocorrendo em
uma fração de segundos, levando o efeito mecânico de uma fratura que consiste
primeiro em uma perda da continuidade óssea, levando a mobilidade patológica,
perda da função de suporte ósseo, e o aparecimento de dor.

Fratura Bilateral do Fêmur

Fratura bilateral do fêmur é uma patologia rara e geralmente está relacionada


a doenças metabólicas ou outras patologias, esse tipo de fratura pode passar
despercebida, piorando o diagnóstico dos pacientes.

Fratura da diáfise e epífise do fêmur.

Fratura da diáfise do fêmur e são decorrentes de forças violentas, essa fratura


e mais comum em jovens de 20 à 30 anos, e um trauma de alta energia geralmente
acometida mais em homens durante acidentes de trânsito, a abordagem realizada
para esse tipo de fratura e cirúrgica, onde existe vários tipos de implantes que
podem ser utilizados, para estabilizar a fratura. O tratamento cirúrgico tem o intuito
de diminuir a morbidade, e mortalidade causadas pela fratura além de restaurar a
anatomia óssea, e a função de reabilitar o membro. A fisioterapia tem o papel muito
importante na reabilitação do paciente pois tem como objetivo restaurar as funções,
para que o mesmo possa retornar o quanto antes as suas atividades.

As fraturas epifisárias que acomete as extremidades do osso longo, são


frequentemente relacionadas a traumatismo do joelho durante
práticas esportivas em
crianças e adolescentes. Fraturas Salter Harris tipos I e II são
tratadasconservadoramente, no entanto, quando irredutíveis,
sugerem interposição de fragmento periosteal, sendo indicada

cirurgia.

Fratura trocantérica

A fratura trocantérica se estende do trocanter menor, ao trocanter maior, e


uma lesão extracapsular na região proximal do fêmur. E o tipo de fratura óssea que
ocorre entre os dois trocantes, e pode ser parcial ou completa e perpendicularmente
a linha Intertrocantérica. apresente-se como uma fissura, pode parcial ou total. O
diagnóstico correto é realizado com uma radiografia no plano ântero-posterior, após
tração gentil com rotação interna. A abordagem realizada para esse tipo de fratura e
a cirurgia.

Calcio e Vitamina D

O cálcio possui funções importantes no nosso organismo, como: atuar na


formação estrutural dos ossos e dos dentes, também atua junto com a vitamina K,
no sistema circulatório, contribuindo na coagulação do sangue. O cálcio também
coordena as ações de sódio e do potássio na contração muscular do coração. O
cálcio é encontrado no leite e seus derivados.

A vitamina D é conhecida por ajudar na calcificação e no fortalecimento dos


ossos e músculos, sendo sempre associada ao bem-estar corporal. Ela também
atua nos cuidados da saúde cardiovascular e influencia na absorção de minerais
como o cálcio e o fósforo, e essencial para homeostase no Ca, e P.

Pesquisas sugerem que vitamina D e capaz de prevenir fraturas, não somente


pela elevação da absorção intestinal de Ca, mas também por melhorar a qualidade e
ou resistência óssea. Pode ser absorvida na exposição solar, através da epiderme
sendo indicado 15 minutos por dia, alguns alimentos também são fontes de vitamina
D. São eles: Fígado, gema de ovo, manteiga, cogumelo e peixes, como salmão,
atum, sardinha, cavala e arenque.
ALENCAR, Andressa Gurgel Maurício. Intervenção fisioterapêutica na fratura da
diáfise do fêmur em pacientes tratados cirurgicamente

Disponível em: https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/259_-


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Colunistas

Disponível em: https://www.sanarmed.com/classificacao-de-salter-harris-overview-


colunistas

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