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modelo atômico

O modelo atômico de Rutherford-Bohr foi proposto em 1913 como uma evolução do


modelo atômico de Rutherford, incorporando a teoria quântica de Max Planck e a
teoria do espectro de emissão de Balmer.

Postulados:

1. O átomo possui um núcleo central, que contém prótons e nêutrons, e elétrons


em órbita ao redor do núcleo.
2. Os elétrons possuem energia quantizada e só podem ocupar certas órbitas ao
redor do núcleo, chamadas de estados estacionários.
3. Quando um elétron recebe energia suficiente, ele pode saltar para uma órbita
mais externa e, quando perde energia, pode saltar para uma órbita mais
interna. Essas transições de energia resultam na emissão ou absorção de
fótons.
4. As órbitas mais próximas do núcleo têm menor energia e as mais afastadas têm
maior energia.
5. O modelo explica as linhas espectrais do hidrogênio, que foram descobertas
por Balmer e indicam as energias envolvidas nas transições dos elétrons.
6. O modelo atômico de Rutherford-Bohr é um modelo simplificado e não leva em
consideração a natureza ondulatória dos elétrons.
7. O modelo atômico de Rutherford-Bohr foi importante para a compreensão da
estrutura atômica e permitiu avanços significativos na compreensão da química
e da física modernas.

Resumo modelos atômicos :

O modelo atômico de Dalton (1803) propôs que os átomos eram partículas


indivisíveis e que cada elemento químico era composto por átomos com massa
e propriedades únicas.
O modelo atômico de Thomson (1897) propôs que os átomos eram esferas
uniformemente carregadas, com elétrons incrustados em sua superfície como
passas em um pudim.
O modelo atômico de Rutherford (1911) propôs que os átomos possuíam um
núcleo pequeno e denso, carregado positivamente, cercado por elétrons em
órbita ao seu redor.
O modelo atômico de Bohr (1913) propôs que os elétrons orbitavam o núcleo em
órbitas circulares quantizadas e que essas órbitas determinavam os níveis de
energia dos elétrons.
O modelo atômico atual (modelo quântico) propõe que os elétrons não orbitam
o núcleo em órbitas fixas, mas sim ocupam regiões de probabilidade em torno
do núcleo, chamadas orbitais. Essas orbitais possuem diferentes níveis de
energia e a distribuição dos elétrons nessas orbitais é descrita por funções
matemáticas conhecidas como funções de onda.

O espectro eletromagnético é a gama completa de ondas eletromagnéticas


que variam em frequência e comprimento de onda. As ondas
eletromagnéticas incluem desde as ondas de rádio de baixa frequência até
os raios gama de alta frequência.

Os átomos são capazes de absorver e emitir radiação eletromagnética em


determinadas frequências. Quando um átomo absorve energia
eletromagnética, um elétron pode ser excitado para um nível de energia
mais elevado. Quando um elétron retorna ao seu estado fundamental, ele
emite energia na forma de radiação eletromagnética. A frequência dessa
radiação é diretamente proporcional à diferença de energia entre os dois
níveis de energia.

Dessa forma, o espectro eletromagnético pode ser usado para estudar a


estrutura atômica, identificando as frequências específicas de radiação
absorvidas e emitidas pelos átomos. Cada elemento químico possui um
padrão de linhas de emissão e absorção de espectro exclusivo, que pode ser
utilizado para identificar a presença e quantidade de um elemento em uma
amostra.

O espectro eletromagnético também é importante na ciência e tecnologia,


pois diferentes regiões do espectro são utilizadas em diversas aplicações,
desde comunicações de rádio e televisão até exames médicos de imagem e
tratamentos terapêuticos.

BIOLOGIA
4. Autofecundação: A autofecundação ocorre quando um único organismo
produz tanto gametas masculinos quanto femininos que se unem para
formar o zigoto. Isso é comum em algumas espécies de vermes, como as
tênias, e alguns tipos de plantas. Embora isso limite a diversidade genética,
é uma estratégia eficaz para organismos que vivem em ambientes isolados
ou que têm dificuldade em encontrar parceiros.

Esses diferentes métodos de fecundação mostram a incrível diversidade de


estratégias reprodutivas no reino animal. Cada um tem suas próprias
vantagens e desvantagens, permitindo que os organismos se adaptem a uma
variedade de ambientes e condições de vida.

e) Tipos de ovos
Em embriologia, o termo "ovo" se refere a um óvulo fertilizado - a célula
inicial que dará origem a um novo organismo. Este ovo não deve ser
confundido com os ovos que vemos na culinária, que são os ovos não
fertilizados das aves. Vamos falar um pouco mais sobre a estrutura do ovo e
os termos relacionados.

1. Vitelo: O vitelo é a substância nutritiva armazenada dentro do ovo. É uma


espécie de "almoço embalado" para o embrião em desenvolvimento,
fornecendo os nutrientes de que ele precisa para crescer até o estágio em que
pode se alimentar por conta própria.
2. Núcleo: O núcleo é uma estrutura dentro da célula do ovo que contém a maior
parte do material genético do organismo. É aqui que a maior parte da
"informação de projeto" para o novo organismo é armazenada, na forma de
DNA.
3. Polo Vegetal e Polo Animal: O ovo é muitas vezes descrito como tendo um
"polo vegetal" e um "polo animal". Esses termos vêm de uma antiga teoria de
que o ovo tinha um lado "animal" que dava origem ao embrião, e um lado
"vegetal" que fornecia nutrição. Hoje sabemos que não é tão simples assim,
mas os termos permaneceram. Geralmente, o polo vegetal contém mais vitelo e
o polo animal menos vitelo.
4. Citoplasma: O citoplasma é a substância que preenche a célula, excluindo o
núcleo. É aqui que a maior parte do trabalho celular acontece. O citoplasma é
onde as proteínas são feitas, onde a energia é produzida, e onde muitos outros
processos celulares importantes ocorrem.

Agora, é importante entender que existem diferentes tipos de ovos no reino


animal, cada um com suas próprias características específicas, dependendo
da espécie. Essas diferenças geralmente estão relacionadas à quantidade e
distribuição de vitelo no ovo, o que influencia diretamente o
desenvolvimento do embrião. Por isso, na tabela abaixo, há os princípais
tipos de ovos no reino animal.

Fonte: UNESP.

f) Clivagem
Etapas da Clivagem. Fonte: PrepEnem.

Vamos agora para a etapa de segmentação ou clivagem do


desenvolvimento embrionário. Isso acontece logo após o processo de
fecundação e é essencialmente caracterizado por uma série de rápidas
divisões celulares.

Pensem em uma célula de ovo recém-fertilizada. Após a fecundação, esta


única célula começa a se dividir muitas vezes, uma após a outra, numa série
de divisões mitóticas. Este processo é fortemente influenciado pela
quantidade e distribuição de vitelo (o alimento armazenado) no ovo. Quanto
menor a quantidade de vitelo, mais rápido tende a ser o processo de
segmentação.

A segmentação pode ser de dois tipos principais, dependendo de como


ocorre a divisão:

1. Holoblástica: Aqui, a divisão ocorre em todo o ovo, isto é, a clivagem


engloba todo o ovo. É mais comum em ovos com pouca quantidade de
vitelo.
2. Meroblástica: Nesse caso, apenas parte do ovo se divide. Esta situação
é típica de ovos com grande quantidade de vitelo.

A fase de segmentação tem dois estágios notáveis que podemos observar: a


mórula e a blástula.

Inicialmente, após as primeiras divisões, o ovo transforma-se em uma


estrutura compacta de 12 a 32 células, semelhante a uma amora, daí o
nome "mórula". Cada célula dessa mórula é chamada de blastômero.

Agora, um ponto interessante sobre essa etapa é que, apesar do rápido


aumento no número de células, o tamanho total da mórula permanece
quase o mesmo que o do ovo original. Isso ocorre porque as divisões
celulares acontecem tão rapidamente que as células não têm tempo para
crescer entre as divisões. Portanto, cada novo blastômero é menor que o
anterior, e assim o tamanho total da mórula não aumenta significativamente,
mesmo que o número de células aumente.

Assim, essa fase de segmentação ou clivagem é uma etapa crucial, pois a


partir daqui o embrião começa a tomar forma, com as células começando a
se diferenciar em diferentes tecidos e órgãos.

Ótimo, agora vamos avançar na jornada de desenvolvimento embrionário e


discutir o que acontece após o estágio da mórula.

Conforme a mórula continua a se dividir, uma importante reorganização das


células começa a ocorrer. As células começam a se mover para a periferia,
deixando um espaço vazio no centro. Esse espaço começa a se encher com
um líquido secretado pelas próprias células. A esta cavidade cheia de
líquido damos o nome de blastocele.

O conjunto de células que delimita esta cavidade é chamado de


blastoderme. Neste ponto, o embrião em desenvolvimento deixa de ser
chamado de mórula e passa a ser chamado de blástula. Pensem nisso como
a transição de um aglomerado de células para uma estrutura mais
organizada e com um espaço interno.

Essa blastocele é bem desenvolvida em certos tipos de ovos, como os


isolécitos e heterolécitos. Já nos ovos telolécitos, não conseguimos
identificar uma blastocele verdadeira. Em vez disso, a cavidade é chamada
de subgerminal, e a blástula é referida como discoblástula.

Agora, em termos de tempo, o estágio de segmentação dura


aproximadamente 5 a 6 dias em humanos. A formação da mórula ocorre
dentro das tubas uterinas, enquanto a blástula é formada já na cavidade do
útero. Então, basicamente, essa fase de transição de mórula para blástula
representa a primeira semana do desenvolvimento embrionário em seres
humanos. É um período incrivelmente importante e complexo, que abre
caminho para as etapas seguintes de desenvolvimento e diferenciação.

Abaixo, há um esquema-resumo em como as formas de clivagem se


diferenciam a partir dos grupos de animais existentes e seus tipos de ovos:

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