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ABSTRACT
This article aims to explore the need and effectiveness of workplace suicide prevention
policies. Analyze the importance of capacity building, employee training and implementation
of mental support programs to reduce stigma and provide adequate resources. It highlights the
relevance of political strategies to protect the mental health of professionals and promote
healthy work environments, highlighting the institutional support necessary to face this
growing challenge. Analyzing work pressure, reducing stigma regarding mental health issues
and promoting organizational cultures that prioritize well-being are fundamental areas to
address in this context, as well as prevention and intervention associated with these cases.
Keywords: Politics. Combat. Suicide. Professional
1 INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2014) declarou, em seu primeiro relatório global
acerca da prevenção ao suicidio, que mais de 800 mil pessoas cometem suicidio por ano no
mundo, sendo que, envenenamento, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos
mais comuns de suicídio global. Ainda segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o
suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode
afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e
identidades de gênero.
Em países subdesenvolvidos ou em estágios de desenvolvimento, o problema se evidencia
pela falta de atendimento devido para identificação dos casos, tratamento e apoio necessário,
caracterizando a necessidade de políticas públicas eficientes na área da saúde para prevenção
dessas ocorrências (WHO, 2014).
Por tanto, as políticas de combate ao suicídio no âmbito profissional têm-se tornado uma
prioridade, considerando a crescente conscientização sobre a importância de abordar questões
de saúde mental no local de trabalho. O suicídio pode ser então definido como o “ato humano
de causar a interrupção da própria vida” e a tentativa de suicídio como o “ato de tentar cessar
a própria vida, porém, sem consumação” (Brasil, 2009, p.40).
Dentro desse contexto profissional, é crucial enfatizar a prevenção para evitar que um
indivíduo considere tirar sua própria vida. Além disso, é importante promover medidas
preventivas para desencorajar outros profissionais de seguir um padrão de comportamento
destrutivo. Setembro Amarelo é o mês (de 1 a 30 de setembro) dedicado à prevenção do
suicídio. Trata-se de uma campanha, que teve início no Brasil em 2015, e que visa
conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento.
Este artigo explora as estratégias, desafios e impactos, essas estratégias geralmente envolvem
a implementação de programas de saúde mental no local de trabalho, acesso a serviços de
aconselhamento e recursos para lidar com o estresse e a pressão profissional. Incluem
desafios à conscientização, à redução do estigma associados à busca de ajuda e à criação de
ambientes de trabalho mais saudáveis.
Tem como objetivo destacar a relevância das políticas no enfrentamento ao suicídio, as
ferramentas disponíveis nesse contexto, as abordagens profissionais, investigar estratégias de
prevenção e intervenção no ambiente de trabalho, bem como descrever o impacto do suicídio
na vida dos profissionais, pacientes e familiares.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Traduz-se a palavra suicídio como sendo a morte de si mesmo. O termo refere-se à morte
intencional, com o intuito de fugir de si ou de um grande sofrimento. Tal acepção parece
bastar a princípio, porém, é possível perceber em uma reflexão mais profunda que os
mecanismos e fatores envolvidos no ato suicida demandam uma conceituação muito mais
complexa do termo. Aponta-se que o suicida não está em busca da morte em seu ato, mas
vivencia uma fantasia onde matar-se não implica em necessariamente morrer (Cassorla,
1985).
O suicidio pode ser então definido como o “ato humano de causar a interrupção da própria
vida” e a tentativa de suicídio como o “ato de tentar cessar a própria vida, porém, sem
consumação” (Brasil, 2009, p.40). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a
tentativa de suicidio diz respeito a qualquer conduta suicida não fatal ou dano provocado em
si mesmo, intencionalmente. De acordo com Santana e Rocha (2014) o ato de dar um fim a
própria vida é visto com uma inquietação ou desconforto emocional, originando o ato suicida.
A pessoa pode realizar comportamentos autolesivos com intenção de morrer, podendo ser
uma tentativa de suicidio planejada ou impulsiva, por isso é necessário atentar ao risco de
suicidio e a como a letalidade aumenta se existirem tentativas sucessivas, pois a pessoa pode
aumentar o grau a cada tentativa (Vidal et al., 2013). Ressalta-se a importância de
compreender o grau de complexidade e a letalidade dos métodos escolhidos pelo indivíduo
para a consumação do ato, pois são fundamentais para identificar o motivo e o risco de novas
tentativas.
Em uma concepção epidemiológica, o suicidio é estabelecido como fenômeno
multideterminado e, em síntese, manifesta-se como pedido de ajuda, reconhecível e
previsível, que necessita de suporte e resposta imediata (Lovisi et al, 2009;). Ao longo da
história, já houve diferentes interpretações sobre o autoextermínio (Minois, 2018).
Émile Durkheim em seu livro O suicídio (1987) traz questionamentos intrínsecos sobre o
agente causador de tal ato e se quando tomou a sua resolução era a própria morte que ele
queria ou se havia algum outro objetivo. Segundo o autor, intenção é algo muito íntimo para
poder ser aprendida de fora, a não ser por aproximações grosseiras, pois ela se furta até
mesmo à observação interior. Quantas vezes nos enganamos a respeito das verdadeiras razões
que nos fazem agir.
Em tese, o suicidio também pode ser uma manifestação do ser humano, um manejo para lidar
com a própria dor, uma maneira de encarar o sofrimento, um escape da sua própria
existência(Müller et al, 2016). Considera-se que o indivíduo vê o suicídio como uma solução
a qual ele pode dispor quando não suportar mais viver em sofrimento (Rigo, 2013). Para
Dutra (2010), o suicidio é uma fuga da ausência de sentido da vida, onde viver torna-se
insuportável, um sofrimento, um peso.
Precisamos refletir mais criticamente sobre o sofrimento psíquico nos dias atuais
e como o homem desse tempo constrói as suas relações de sentido. Como as
condições econômicas, históricas, sociais e culturais influenciam e participam do
processo de construção das subjetividades e,consequentemente, dos sintomas, estes
entendidos enquanto expressão de sofrimento (Dutra, 2008, p. 224).
De acordo com um estudo realizado por Daolio e Silva (2009), as maiores representações
sociais sobre o suicidio estão ligadas a ideias de sofrimento, desespero, fuga da dor, falta de
apoio e empatia de pessoas próximas, dentre outras. Corroborando com esta linha de
pensamento, Morais e Sousa ressaltaram como principais motivos para a tentativa de suicidio
os seguintes aspectos: problemas pessoais, financeiros, depressão, vontade de acabar com o
sofrimento, falta de suprimento das necessidades básicas e outros associados.
Assim, é importante analisar os aspectos que influenciam o suicídio por meio de estudos que
buscam minimizar a ocorrência desse fenômeno, a fim de mapear fatores individuais,
coletivos e contextuais que impactam na incidência do ato suicida em diferentes espaços
(Marin & Barros, 2003). Estudos recentes têm demonstrado que a fragilidade dos vínculos
trabalhistas, as piores condições de trabalho e dificuldades socioeconômicas são fatores de
risco para o comportamento suicida ( Silva et al., 2015).
Entre os fatores listados em estudos epidemiológicos como associados ao risco elevado de
suicídio estão variáveis demográficas, socioprofissionais e psicossociais, como depressão,
agressividade, impulsividade, desesperança, alcoolismo, idade, gênero, substâncias químicas
e psicoativas, além de perda de suporte social, emprego, dificuldades profissionais e
desengajamento social (Félix et al., 2016)
Voltando-se exclusivamente para o suicidio nos contextos de trabalho encontra-se uma visão
mais ampla sobre o tema. Dejours, Abdoucheli e Jayet (2007) retomam os preceitos da
psicodinâmica do trabalho para relacionar o suicídio com a fragilização das defesas
estabelecidas pelos trabalhadores no ambiente laboral, as quais foram impactadas por formas
neoliberais recentes de organização da produção.
Entre essas práticas, evidenciam-se ações de gestão que enfatizam o individualismo, a
segregação entre os colegas e a promoção dos valores institucionais em favor da máxima
produtividade, sem qualquer consideração acerca dos valores sociais do trabalhador (Dejours,
2010). Segundo Dejours e Bégue (2010) leva-se em consideração a possibilidade de inter-
relação entre as mortes e as formas de organização do trabalho.
Faz-se necessário também entender que o indivíduo que está passando por algum tipo de
sofrimento psíquico dá indicativos, podendo muitas das vezes esse sofrimento está associado
ao ambiente de trabalho ao qual está sujeito. Silva et al (2015) caracteriza alguns desses
indicativos:
Lentidão nas atividades, desinteresse, redução da energia, apatia, dificuldade de
concentração, pensamento negativo e recorrente, com perda da capacidade de
planejamento e alteração do juízo de verdade são evidências de sofrimento humano
que sinalizam para depressão e possível risco de suicídio.
Segundo Lancman e Sznelwar (2004), existem diversas formas de sofrimento no trabalho que
podem causar sofrimento psíquico e levar a um possível risco de suicidio ou ideação suicida,
entre eles estão inclusos: medo do acidente, medo de não ser capaz de seguir as cadências ou
os limites de tempo impostos, sofrimento proveniente da repetição contínua e do
aborrecimento, medo de agressões provenientes dos usuários ou dos clientes, receio da
autoridade exercida pela hierarquia e medo da demissão.
Em todo caso, faz-se indispensável métodos de combate ao suicidio, os mesmos precisam ser
de conhecimento da população em geral. De acordo com o Conselho Regional de Psicologia
do DF (2020) a prevenção desses casos e o cuidado com indivíduos que possuem ideação
suicida é um desafio para profissionais da psicologia, da educação e da saúde, em geral. De
acordo com um estudo realizado por Jorge et al (2011), o acolhimento, o vínculo, a
corresponsabilização e a autonomia são os principais elementos relacionados na promoção da
saúde mental.
Da mesma forma é considerável uma rede de apoio estruturada, que consiste em um trabalho
de rede, o qual presta assistência em cuidados com a saúde mental, sendo eles: Unidades
Básicas de Saúde (UBS), Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Unidade de Pronto
Atendimento (UPA), Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Centro de
Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), hospitais, Centro de Valorização da Vida (CVV) (Conselho Regional de
Psicologia do DF, 2020).
O baralho para avaliação, intervenção e posvenção do comportamento suicida é uma
ferramenta importante no reconhecimento de comportamentos de risco, podendo auxiliar
psicólogos e psiquiatras neste reconhecimento, visto que, muitas vezes o profissional não
sabe lidar com certas demandas ou não sabe como agir nessas situações. Ter cartas como
sugestão de intervenções podem auxiliar o sujeito a pensar sobre estratégias para lidar com
uma crise suicida juntamente com seu profissional de saúde mental (Wang et al., 2016)
Pelo fato de se compreender que se deve oferecer atenção ao sofrimento de todo os usuários
(não apenas daqueles diagnosticados com transtornos psiquiátricos), quanto pela importância
que se dá à integração das ações com os outros atores presentes no território, sejam eles da
saúde ou de outros setores, destacando-se a construção das redes de cuidado intra e
intersetorialmente como de relevância central (Conselho Regional de Psicologia do DF, 2020,
p. 31).
Utiliza-se o termo posvenção para caracterizar qualquer atividade que possua o objetivo de
reduzir os impactos causados por uma morte por suicidio e prevenir o sobrevivente enlutado
de enxergar o ato suicida como alternativa ou até mesmo de tentar o suicidio (Abilio et al.,
2015). Desta forma o Conselho Regional de Psicologia do DF (2020) ressalta a necessidade
da construção de espaços de escuta e acolhimento para pessoas que estão passando por
sofrimentos psíquicos e também para famílias que perderam alguém para o suicidio.
O suicidio de um membro da família ou amigo pode ter impacto intenso, e muitas vezes,
devastador sobre as pessoas emocionalmente próximas (Jordan e Mcintosh, 2011 apud Cook,
Jordan e Moyer, 2015). Está bem estabelecido que a exposição à morte por suicidio pode ser
um fator de risco significativo para o desenvolvimento de muitas consequências negativas ao
enlutado, incluindo o aumento do risco do suicidio (Pittman, Osborn, King, e Erlangsen, 2014
apud Cook et al., 2015).
Em caso de morte por suicídio, uma estratégia de cuidado é o apoio para familiares e amigos
em luto, visto que estes possibilitam trabalhar questões da perda e do seu enfrentamento,
participando do processo de ressignificação e reconstrução (Scavacini et al., 2019). Esse
trabalho pode ser feito por meio de grupos, nos quais é possível trabalhar as vivências de
enlutados, seus sentimentos, a falta que o/a falecido/a faz, conhecer e aprender com outros
passando por esse tipo de perda (Fukumitsu, 2018).
3. METODOLOGIA
Este estudo adota uma abordagem integrativa, utilizando a qualitativa da literatura para
descrever os tópicos em questão. O processo envolve examinar fontes bibliográficas
existentes para identificar e analisar o que foi previamente escrito sobre o tema. Dividimos
essa abordagem em duas etapas: primeiro, compilamos fontes bibliográficas para ampliar
nossa lista de referências; em seguida, foram resumidos os dados, fatos e informações
relevantes encontrados na literatura selecionada.
Foram feitas pesquisas nas seguintes bases de dados, Ebscohost, PePSIC, Scielo (Scientific
Eletronic Library Online), Google Académico. Utilizou-se nas pesquisas os seguintes
descritores: “Política”, “Combate”, “Suicídio”, “Profissional”, “Prevenção”, “Posvenção”.
Foram lidos em média 60 artigos já publicados e foram selecionados com base na leitura do
título e dos resumos, identificando o que de fato alcançava o que estávamos buscando dentro
do tema desta pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 1: Análise de dados obtidos por meio de pesquisas, relacionado a um contexto mais
abrangente acerca do suicidio.
O suicídio é uma tema complexo e delicado, envolvendo a decisão consciente de acabar com
a própria vida. O suicídio pode ser então definido como o “ato humano de causar a
interrupção da própria vida” e a tentativa de suicídio como o “ato de tentar cessar a própria
vida, porém, sem consumação” (Brasil, 2009, p.40).
A OMS entende por suicídio o ato de matar-se deliberadamente. E por comportamento
suicida, uma diversidade de comportamentos que incluem o pensar em suicidar-se,
considerado como ideação suicida, planejar o suicídio, tentar o suicídio e cometer o suicídio
propriamente dito. E considera como risco para o suicídio a presença de fatores sociais,
psicológicos, culturais, relacionais, individuais e de outro tipo que podem levar uma pessoa a
um comportamento suicida (Silva et al., 2015).
No Brasil, considerado um país com taxas baixas de suicídio, as de pessoas acima de 60
anos são o dobro da população em geral, com um aumento exponencial no grupo de idosos
do sexo masculino (Lovisi et al., 2009; Minayo et al 2006).
De acordo com Durkheim (1982), em seus estudos, sociólogo classifica o suicídio em três
tipos: egoísta, altruísta e anômico. Suicídio egoísta, tem como causas a depressão, a
melancolia, a sensação de desamparo moral, provocados pela desintegração social.
O suicídio é um fenômeno social mundial e um problema de saúde pública observado desde
a Antiguidade, provocando sofrimento naqueles que conviviam com as vítimas (Brasil,
2017).
Segundo Rigo, (2013) Pressupõe-se também, que o suicídio é uma manifestação do ser
humano, uma maneira encontrada pelo sujeito de lidar com o sofrimento, uma fuga de sua
existência, um escape para a dor. Considera-se que o indivíduo vê o suicídio como uma
solução, a qual, ele pode dispor quando não suportar mais viver em sofrimento.
Durkheim, (2011) Afirma que o fenômeno tem um eminente caráter de origem social, não
sendo somente um ato individual, mas que essa medida extrema se explica não só do
temperamento do indivíduo, seu caráter, antecedentes e fatos pregressos em sua vida privada,
mas também pelo meio no qual está inserido.
Conforme Lovisi, et al., (2009)os principais fatores associados ao suicídio são: tentativas
anteriores de suicídio, doenças mentais (principalmente depressão e abuso/dependência de
álcool e drogas), ausência de apoio social, histórico de suicídio na família, forte intenção
suicida, eventos estressantes e características sociais e demográficas, tais como pobreza,
desemprego e baixo nível educacional.
Nesse sentido, Durkheim (2014) afirma que cada sociedade está predisposta a fornecer um
contingente determinado para mortes voluntárias, interessando para a sociologia a análise do
processo social do suicídio, pois cada sociedade, em cada momento da história, oferece uma
atitude social em relação ao autoextermínio.
Segundo o autor citado acima (2000) deixa-se evidente a importância do coletivo, denotando
que é a vida em sociedade que auxilia na manutenção da vida particular de cada pessoa,
sendo por intermédio dos vínculos sociais e da troca de ideias e sentimentos que o indivíduo
pode recarregar sua energia vital e se restabelecer. O coletivo, para o autor, é o efeito da
cooperação entre pessoas distintas que se envolvem mediante as vivências, pelas quais o
indivíduo torna-se um ser social. Quando nessa relação social deixa de existir colaboração e
solidariedade, o individualismo vai predominar, podendo ser um fator contribuinte para o
suicídio.
Foi observado, que o suicídio é um assunto complexo e delicado. É uma ação de tirar a
própria vida e está ligada a uma variedade de fatores, incluindo problemas de saúde mental,
estresse, traumas, isolamento social e desesperança. É importante buscar ajuda e apoio para
prevenir o suicídio, tanto para aqueles que estão lutando quanto para aqueles ao seu redor. A
conscientização, o diálogo aberto e o acesso aos recursos de saúde mental são fundamentais
na prevenção do suicídio.
5. Conclusão
Após muitos estudos, foi observado a importância de enfatizar a escassez de conteúdos
científicos abordando esse tema tão relevante nos dias atuais. Durante muitos anos, houve
uma lacuna na implementação de novas medidas de prevenção ao suicídio. Somente em 2019
foi criada a Lei L13819, que estabelece a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e
do Suicídio.
Dando destaque o mês de setembro, que assume um papel crucial ao ser reconhecido como
o Setembro Amarelo, um período dedicado à prevenção do suicídio. É um momento de
ampliar a conscientização sobre esse tema sensível, oferecendo suporte e acolhimento àqueles
que enfrentam situações desafiadoras e sentimentos que não têm saída, não esquecendo de
prestar assistência aos sobreviventes, pois os mesmos também enfrentam situações
desafiadoras após a perda de alguém emocionalmente próximo.
Por fim, conclui-se que é essencial destacar a urgência de políticas específicas, abordagens
preventivas e programas de apoio à saúde mental dos profissionais. Reforçar a importância da
conscientização, capacitação e acesso a recursos é crucial para criar um ambiente de trabalho
mais saudável e empático, reduzindo os índices de suicídio entre os trabalhadores. Além
disso, enfatizar a necessidade de colaboração entre órgãos governamentais, empresas e
profissionais da saúde para implementar e monitorar essas políticas é fundamental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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