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PROGRAMA DE

PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
REVISÃO: 01
PPR VERSÃO: 2024 / 2025

PPR
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPI RATORIA

Realização: CLINICA SANTA BERNADETE

VIATECNICA ENGENHARIA LTDA

Período de Abrangência: 01/02/2024 a 01/02/2025

Praça Negrão de Lima, 47 – Fone: 3444-7474


Floresta – Belo Horizonte
PROGRAMA DE
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
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HISTÓRICO DE REVISÕES
Revisão Data Capitulo Descrição das alterações

00 01/02/2024 - Primeira Edição

01 01/02/2025 - 1º Revisão

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Razão Social: Viatécnica Engenharia Ltda,

Cnpj: 42.378.470/0001-33

Inscrição Estadual: 160.277-0050

Inscrição Municipal: 01686240012

Rua Cel Virgílio dos Santos, n°218, Vila Jagurá JAGUARÁ -


Endereço:
SP

Cnae: 42.12-0-00

Grau De Risco: 04 (Quatro)

Obra: Km 244+760 Lavrinhas SP

Responsável
Diogo Luís Martins Silva
PelaEmpresa:

Função: Diretor

Telefone: (31) 3491-1211

E-Mail: diogomartins@viatecnica.com.br

Responsável pela
Diogo Luís Martins Silva
aprovação:
Responsável pela Lorena Santos
elaboração Tiago Moreira
Telefone (31) 3491-1211 (31) 984053512
diogomartins@viatecnica.com.br
Email Segtrab6@viatecnica.com.br
engenharia4@viatecnica.com.br,

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Responsabilidade Técnica

Programa elaborado pela empresa CLINICA SANTA BERNADETE, tendo como


responsáveis:

Nome: Dr. Mauro Reis


Cargo: Médico Coordenador do PCMSO
CRM: 4472-5 / MG
Tel: (31) 3444-7474
E-mail :

Nome: Watila Rodrigues Miranda


Cargo: Técnico em Segurança do Trabalho
Reg/MTE: 020902 / PR
Tel: (12) 99115-1691
E-mail: watila.miranda@viatecnica.com.br / wrodrigues@yahoo.com.br

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATORIA

CAPÍTULO I – POLITICA DA EMPRESA E RESPONSABILIDADES

De acordo com a Portaria número I de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do


Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de
proteção respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a
finalidade de adequar a utilização de equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando
necessário para complementar as medidas de proteção eletivas implementadas, ou com a
finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes no
ambientes de trabalho.

POLÍTICA DA EMPRESA

Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores no
desempenho de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde preservadas.
Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes
atmosféricos, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores; ou haja potencial
para a atmosfera ser deficiente em oxigênio; serão avaliados e os trabalhadores monitorados
de tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de
exposição que possam ser prejudiciais á saúde de trabalhador exposto.
Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que deve ser
implantado, um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a hierarquia
abaixo:

I - Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente


menos tóxicas;

2 - Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis


aceitáveis, isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a diminuir ou eliminar
a exposição;

3 - Implantação de sistemas de ventilação ambiental ou local exaustora para diminuição da


concentração dos contaminantes ;

4 - - Adoção do uso do equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os


critérios técnicos e administrativos estabelecido neste documento.

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RESPONSABILIDADE

I - Diretoria da Empresa

É responsabilidade da Diretoria da Empresa, determinar as atividades específicas que


requerem o uso de equipamentos de proteção respiratória. Deve ainda fornecer o respirador
conveniente e apropriado para cada atividade específica, treinamento e instruções detalhadas
sobre o seu uso.

2 - Gerência e Supervisão

É responsabilidade da Gerencia e Supervisão de cada área, assegurar que todas as pessoas


sob seu controle estão informadas sobre a necessidade do uso de equipamento de proteção
respiratória - EPR para execução das atividades que a requerem o uso de tais equipamentos,
conforme determinado no capítulo Seleção de Respiradores. Devem ainda assegurar que seus
subordinados sigam rigorosamente todas as determinações do programa de proteção
respiratória, incluindo inspeção e manutenção dos respiradores. E também responsabilidade da
Gerencia e Supervisão estabelecer medidas disciplinares para aqueles que não atenderem
estas determinações.

3 - Usuários de respiradores

E de responsabilidade dos trabalhadores das áreas de atividades que necessitem do uso de


equipamentos de proteção respiratória - EPR, utilizar corretamente o respirador indicado,
seguindo
as instruções fornecidas durante o treinamento. E também sua responsabilidade a
manutenção, guarda e limpeza do equipamento, mantendo-o sempre em boas condições de
uso. A empresa proverá os meios para que essa manutenção seja realizada.

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CAPITULO II – ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

As seguintes pessoas têm responsabilidade total pela administração do programa de proteção


respiratória na empresa.

Nome: WATILA RODRIGUES MIRANDA

Cargo: TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO – MTE: 020902/PR

Assinatura: _____________________________________

Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matérias relacionadas á administração
e operação do programa de proteção respiratória. Todos os trabalhadores, departamentos
operacionais e de serviços deverão ser cooperativos no sentido de se conseguir a completa
eficácia do programa suas responsabilidades incluem: medições, estimativas ou informações
atualizadas sobre a concentração do contaminante da área trabalho, manutenção de registros
e procedimentos escritos de tal maneira que o programa fique documentado e permita uma
avaliação de sua eficácia, através de um auditor.

Nome: Maurício Ferreira

Cargo: Engenheiro Civil / Engenheiro de Segurança do Trabalho – CREA: 2015121013 -RJ

Assinatura: _______________________________________

A pessoa acima relatada tem a função de auditor do PPR, sua função e zelar para que o PPR
seja cumprido em sua íntegra, relatando a direção da empresa qualquer irregularidade que
possa comprometer o andamento do programa ou a integridade da empresa. Suas inspeções
devem ser periódicas e seguidas de um relatório de conformidade.

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CAPITULO III – AVALIAÇÃO MÉDICA

Todos os trabalhadores que forem incluídos no programa de proteção respiratória deverão


passar por uma avaliação medica. Esta avaliação dever ser feita primeiramente na contratação
do trabalhador, quando houver alteração em suas funções que exijam a utilização de
equipamentos de proteção respiratória - EPR; e a cada 12 meses daí em diante.
O trabalhador deverá preencher o questionário medico para usuários de respiradores, o qual
deverá ser revisto pelo médico.
De acordo com o julgamento do médico, o trabalhador deve ou não passar por um exame. O
objetivo do questionário e do exame médico e assegurar que o trabalhador se encontra física e
psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar os equipamentos de proteção
respiratória - EPR.
Se assim julgado pelo médico, o trabalhador pode não estar habilitado ao uso dos
equipamentos de proteção respiratória - EPR e nem participar do Programa de Proteção
Respiratória.
As cópias da avaliação e do questionário médico devem ser arquivadas.
A avaliação médica no período ficará a cargo do médico abaixo ou outro indicado:

Nome: Dr. Mauro Reis


Cargo: Médico Coordenador do PCMSO
CRM: 4472-5 / MG

CAPTTULO IV – AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR

Todas as áreas de trabalho onde haja deficiência de Oxigênio, presença de contaminantes


potenciais e/ou seja, liberados contaminantes na atmosfera devem ser avaliados com métodos
apropriados de análise quantitativa.
A identificação destas áreas deve ser feita de acordo com os seguintes critérios:
Locais, processos ou operações que manuseiam ou processem substancias que sejam
reconhecidas como potencialmente perigosas á saúde humana. Devem ser consultados dados
e informações toxicológicas destas substâncias utilizando-se de literatura nacional e
estrangeira e através de informações cumuladas ou estudos realizados pela própria empresa.
A investigação destes processos e operações deve ser feita de modo a identificar o potencial
destes riscos. Um estudo de análise de riscos; ou informações contidas nos mapas de riscos;
ou informações sobre processos e/ou operações similares; ou ainda informações médicas dos
trabalhadores expostos podem ser úteis na identificação de áreas onde haja potencial para
superexposição do trabalhador. Utilizando-se de técnicas e instrumentos de acuidade e
precisão reconhecidos como próprios para o tipo de avaliação que se deseja executar, os
ambientes onde estes riscos estão presentes serão amostrados e analisados de modo a
identificar os níveis de concentração dos contaminantes atmosféricos.
Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliação de modo que: As operações e/ou
processos que estejam sendo realizadas no momento da amostragem sejam representativas
do trabalho diário no local.
As amostras devem ser coletadas em meios próprios para sua conservação de modo que não
perda do contaminante no manuseio.
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A periodicidade da amostragem será anual para toda a empresa, e sempre que ocorrer alguma
alteração de processos ou inclusão de novos equipamentos, uma nova amostragem nos locais
alterados será imprescindível.

A empresa contrata consultoria especializada para realizar avaliações de riscos ambientais sob
responsabilidade de:

EMPRESA TERCEIRIZADA

CAPITULO V. USO DE RESPIRADORES

Em atmosferas que sejam consideradas ou tenham potencial de ser IPVS (Imediatamente


Perigosas á Vida ou Saúde) e em atmosferas com perigo desconhecido somente máscara
autônoma ou Respirador de linha de ar comprimido devem ser utilizados.

Nenhum equipamento que requeira vedação facial, tanto os de pressão positiva como negativa,
não devem ser utilizados por pessoas que utilizem ou outros pelos faciais que impeçam o
contato da borda do respirador com o rosto do usuário.

Será permitido que o usuário de respirador deixasse a érea contaminada por qualquer uma das
razoes abaixo:

Falha do respirador, alterando a proteção proporcionada;


Mau funcionamento do respirador;
Detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
Aumento da resistência d respiração;
Grande desconforto devido ao uso do respirador;
Mal estar sentido pelo usuário, tais como náusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade
para respirar, calafrio, tontura, vômito, febre;
Lavar o rosto e a peça facial sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele,
trocar o filtro ou outros componentes sempre que necessário; o Descanso periódico em
área não contaminada, conforme avaliação feita pelo administrador ou auditor do
Programa de Proteção Respiratória PPR.

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CAPITULO VI _ TREINAMENTO

Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de respiradores deverão


ser instruídos sobre suas responsabilidades no Programa de Proteção Respiratória. Eles
devem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitações e cuidados com os respiradores. O
conteúdo especifica do treinamento será provido por instrutor habilitado e com formação
mínima de Técnico de Segurança do Trabalho.

A cada 12 meses será feito um novo treinamento. Os registros destes treinamentos serão
arquivados pelo administrador do programa.

CAPITULO VII – ENSAIO DE VEDAÇÃO (FIT TEST)

Este item será realizado após a análise quantitativa dos riscos químicos, caso a exposição
estiver acima dos níveis aceitáveis de exposição.

CAPITULO VII - IN§PEÇÃO MANUTENÇÃO E GUARDA DE RESPIRADORES

Devem ser realizadas manutenções periódicas nos respiradores para que eles mantenham sua
eficiência original através de inspeções, reparos, limpezas e guarda adequada.

1 - Inspeção:

Os usuários deverão fazer diariamente inspeções e limpezas no respirador sempre que estiver
em uso. Os supervisores deverão fazer rápidas checagens nos respiradores em uso por seus
subordinados para verificar seu estado geral e vedação e outros aspectos aparentes. Não será
permitido o uso de respiradores defeituosos
.
Os respiradores defeituosos deverão ser devolvidos para a seguinte pessoa:

 Técnico de Segurança do Trabalho

Para providencias quanto á recuperação, descarte ou reclamação ao fabricante


.
2 - Reparos:

Os respiradores que durante a inspeção, limpeza ou manutenção não forem consideradas


próprias para o uso deverão ser reparador ou substituídos imediatamente. Todas as
substituições de partes ou peças deverão ser feitas conforme instruções do fabricante. Nenhum
ajuste, modificação, substituição de componentes ou reparo deverá ser feito se não for
recomendado pelo fabricante do equipamento de proteção respiratória - EPR.

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3 - Limpeza:

Todos os respiradores (exceto aqueles destinados ao uso por um único turno) deverão ser
limpos diariamente (ou após cada uso no caso de respiradores que não são de utilização
diária), de acordo com as instruções do fabricante, pelo próprio usuário ou por pessoa
designada no CAPITULO II Administração do Programa de Proteção Respiratória. Será
determinado pelo Supervisor do trabalhador o local, tempo e fornecimento o material
necessário para fazer esta limpeza.

4 - Guarda:

Os respiradores que não forem descartados após o turno de trabalho deverão ser guardados
em local próprio, longe da área contaminada e protegido da luz do sol, poeiras, calor, frio,
umidade e produtos químicos agressivos. Quando possível estes respiradores deverão ser
marcados e guardados de forma assegurar sejam utilizados apenas por um trabalhador. Se
utilizado por mais de um trabalhador o respirador deverá ser limpo após cada uso.

5 - Sistema de ar comprimido:

Precauções especiais serão tomadas com os respiradores do tipo linha de ar comprimido e


máscaras autônomas. O ar destes sistemas devera ser de qualidade respirável.

CAPITULO IX - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Este programa deverá ser revisto e avaliado anualmente. Será elaborado um relatório escrito
desta avaliação para cada deficiência encontrada. Será elaborada uma ação corretiva. O
auditor do programa observará os seguintes tópicos em sua avaliação:

a. Administração do programa
b. Treinamento
c. Avaliação médica
d. Ensaios de vedação
e. Amostragem do ar e classificação do risco
f. Seleção e distribuição dos respiradores
g. Limpeza, manutenção e inspeção
h. Fontes de ar respirável
i. Guarda dos respiradores
j. Prontidão para emergências
k. Problemas especiais

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CAPITULO X - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS

A empresa estabelecerá procedimentos operacionais que deverão ser seguidos por todos os
usuários e seus superiores, para determinar como será utilizado cada tipo de respirador. Esses
procedimentos terão a assinatura de concordância e adesão de cada pessoa envolvida com o
uso de respiradores. Ver anexos.

CAPTTULO XI - SELEÇÃO DE RESPIRADORES

E atributo do SESMT terceirizado selecionar os respiradores para uso rotineiro e de


emergência seguindo para isso a Instrução Normativa No I de I 1 de Abril de 1994 (da
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador) e a publicação PROGRAMA DE
PROTEÇÃO RESPIRATORIA da Fundacentro, que passa a ser parte integrante do Programa
de Proteção Respiratória desta empresa, que reconhece sua validade e se compromete a
acatar suas recomendações e revisá-las quando houver alterações futuras.

ANEXOS

Nas paginas seguintes existem diversos textos anexos que detalhem tópicos do Programa de
Proteção Respiratória e devem ser usados pelas pessoas encarregadas pela aplicação do
mesmo e pelos empregados e encarregados.

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SELEÇÃO, LIMITAÇÕES DE USO DE RESPIRADORES

I - FATORES QUE INFLUEM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

1.1. Atividade do usuário


Na seleção de um respirador deve ser levada em conta a atividade do usuário (por exemplo):
Se permanecer continuamente na área de risco ou não, durante o turno de trabalho, ou se o
trabalho é leve, médio ou pesado e a sua localização na área de risco.

1.2. Condições de uso do respirador


E importante considerar o tempo de uso do respirador.
Cada respirador tem suas características que o tornam apropriado para uso rotineiro, não
rotineiro, emergências ou resgates.

1.3. Localização da área de risco


Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas
seguras que possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência de uma
emergência, a entrada de pessoas para realização dos serviços de manutenção ou reparos ou
para as operações de resgate.

1.4.Características e (limitações dos respiradores)


E muito importante levar em conta, também, as características físicas e funcionais dos
respiradores, bem como as suas limitações.

1.5.Características da tarefa
As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um respirador podem
reduzir drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em casos de extremo esforço, a
autonomia de uma mascara autônoma fica reduzida pela metade, ou mais.

2 - SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO

2.1. Uso de respiradores aprovados


Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo que
pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador.
2.2. A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação, para determinar os
riscos que possam estar presentes e, assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que
proporcione a proteção adequada.

2,2.1. Etapas para identificação do risco


A natureza do risco respiratório deve ser determinada do seguinte modo:
a) determinar o (s) contaminante (s) que possa (m) estar presente (s) no ambiente de trabalho;
b) verificar se existe limite de tolerância, ou qualquer outro limite de exposição, ou estimar a
toxidez dos contaminantes (s). Verificar se existe a concentração IPVS (Imediatamente
Perigosas à Vida ou Saúde);
c) verificar se existem regulamentos ou legislação específica para o (s) contaminante (s) (por

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exemplo: asbesto, sílica, etc.). Se existir, a seleção do respirador fica dependente dessas
indicações;
d) se existir o risco potencial de deficiência de oxigênio, medir o teor de oxigênio no ambiente;
e) medir ou estimar a concentração do (s) contaminante(s) no ambiente;
Í) determinar o estado físico do contaminante. Se for aerossol, determinar ou estimar o
tamanho da partícula Avaliar se a pressão de vapor da partícula será alta na máxima
temperatura prevista no ambiente de trabalho;
g) verificar se o contaminante presente pode ser absorvido pela pele, produzir sensibilização da
pele, ser irritante ou corrosivo para os olhos ou pele;
h) se o contaminante é vapor ou gás, verificar se é conhecida a concentração de odor, paladar
ou de irritação da pele.

2.2.2. Etapas para seleção do respirador


O respirador apropriado deve ser selecionado conforme o seguinte procedimento:
a) se não for possível determinar qual o contaminante tóxico potencialmente presente no
ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosas à
Vida ou Saúde).
Continuar no item 4.3;
b) se não existir limite de exposição ou valores de orientação disponíveis, e se não puder ser
feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou
Saúde).
Continuar no item 4.3;
c) se existir limite de exposição ou orientação disponível para o contaminante, siga-a;
d) se a atmosfera for deficiente de oxigênio, o tipo de respirador selecionado dependerá da
pressão parcial de oxigênio, da pressão ambiente e da concentração dos contaminantes que
possam estar presentes. Continuar no item (e) e de 4.3.1 até 4.3.4,
e) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS
(lmediatamente Perigosas à Vida ou Saúde), continuar no item 4.3;
f) dividir a concentração medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de exposição ou
valores de orientação para obter o Fator de Proteção Requerido. Se mais de uma substância
estiver presente considerar os efeitos sinérgicos. A partir da tabela l, selecionar um respirador
ou tipo de respirador que possua Fator de Proteção Atribuído maior que o Fator de Proteção
Requerido. (Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no item g);
g) se o contaminante for somente gás ou vapor, escolher um respirador com Fator de Proteção
Atribuído maior que o Fator de Proteção Requerido. A concentração do contaminante no
ambiente deve, contudo, ser menor que a concentração máxima de uso do filtro químico
escolhido. Continuar no item (m). Se o contaminante for um aerossol, continuar no item (h);
h) se o contaminante for base de tinta, esmalte ou verniz, usar um respirador com filtro
combinado: filtros químicos contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P1;
j ) se o contaminante for um agrotóxico contendo veículo orgânico, , usar um respirador com
filtro combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2; filtro
classe P1.*
k) se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (por exemplo fumos metálicos),
usar filtro
l) se o contaminante for do tipo aerossol que contenha asbesto ou sílica cristalizada, ver Anexo
7;
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(*) Se o aerossol for de substâncias altamente tóxica ou de toxidez desconhecida, deverá ser
selecionado um.filtro classe P3, preferencialmente utilizado com uma peça. facial inteira.

m) se o contaminante e um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é recomendado o


uso de respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser usados por causa da
inexistência de uma fonte de ar respirável, ou por causa da necessidade de mobilidade do
trabalhador, o respirador purificador de ar poderá ser usado, somente quando:

O respirador possuir um indicador confiável de fim de vida útil que alerte o usuário antes de o
contaminante começar a atravessar o filtro;
Existir um plano de troca de filtro que leve em conta a vida útil do filtro, bem como a desorpção
(a não ser que a substituição seja diária), a concentração esperada, o modo de usar e o
tempo de exposição forem estabelecidos, e que o contaminante não possua um Limite de
Tolerância Valor Teto.

3. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS


(IMEDIATAMENTE PERIGOSAS A VIDA OU SAÚDE), ESPAÇOS CONFINADOS OU
ATMOSFERAS COM PRESSÃO REDUZIDA.

3.1. Atmosferas IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou Saúde)


Um local e considerado IPVS (lmediatamente Perigosas à Vida ou Saúde) quando:
a) a concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de exposição IPVS
(lmediatamente Perigosas à Vida ou Saúde);
b) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,90Á em volume), a
menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada.
c) o teor de oxigênio é menor que 72,50Á, ao nível do mar, ou
d) a pressão atmosférica do local é menor que 450mmHg (equivalente a 4240m de altitude) ou
qualquer combinação de redução na porcentagem de oxigênio e pressão reduzida que leve a
uma pressão parcial de oxigênio menor que 95mmHg.
3.2. Respiradores para uso em condições IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou
Saúde) na pressão atmosférica normal
O respirador que deve ser usado em condições IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou
Saúde) provocadas pela presença de contaminantes tóxicos, ou pela redução do teor de
oxigênio como descritos nas condições a, b e c em 4.3.1, é a máscara autônoma, ou uma
combinação de um respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.
3.3. Considerações sobre os espaços confinados:
Os espaços confinados são causa de numerosas mortes e de sérias lesões. Portanto, qualquer
espaço confinado com menos que 20,9% de oxigênio deve ser considerado IPVS
(lmediatamente Perigosas à Vida ou Saúde), a menos que a causa da redução do teor de
oxigênio seja conhecida e controlada. Esta restrição é imposta porque qualquer redução do
teor de oxigênio é, no mínimo, uma prova de que o local é mal ventilado. Pode ser possível
entrar sem o uso de respiradores em espaço confinado que contenha de 16% o até 20,9% em
volume de oxigênio ao nível do mar, somente quando se conhece e compreende a causa da
redução do teor de oxigênio e se tem certeza de que não existem áreas mal ventiladas nas
quais o teor de oxigênio possa estar abaixo da referida faixa. Não se conhecidas a causa de

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baixo teor de oxigênio e se ela não for controlada, a atmosfera do espaço confinado deve ser
considerada IPVS (Imediatamente perigosas a vida e saúde).

3.4. Pressão atmosférica reduzida A pressão atmosférica, quando é reduzida, pode levar a
pressão parcial de oxigênio pp02 a valores baixos, mesmo mantendo a concentração em
20,9%. Por isso, quando se realizam trabalhos em pressão atmosférica reduzida, deve-se
definir a concentração de oxigênio em termos de pressão parcial de oxigênio e não em
porcentagem em volume.
3.4.1. Definição de deficiência de oxigênio IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou
Saúde) envolvendo pressão atmosférica reduzida
Deve ser considerada uma condição IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou Saúde),
quando a pressão parcial de oxigênio é igual ou menor que 95mmHg. Essa deficiência de
oxigênio pode ser causada: pela redução da pressão atmosférica ate 450mmHg (equivalente a
uma altitude de 4240m), ou pela combinação da diminuição da porcentagem de oxigênio e da
pressão atmosférica. A tabela 2 indica as condições em que devem ser usados as máscaras
autônomas e os respiradores de linha de ar comprimido combinado com cilindro auxiliar para
escape.
3.4.2, Definição de deficiência de oxigênio não IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou
Saúde)
Um ambiente onde a pressão parcial de oxigênio está entre 95 e 122mmHg deve ser
considerado uma atmosfera com deficiência de oxigênio, mas não IPVS (Imediatamente
Perigosas à Vida ou Saúde). Esse ambiente pode afetar de modo adverso às pessoas com
pequena tolerância a níveis reduzidos de oxigênio, ou pessoas não aclimatadas
desempenhando tarefas que requeiram grande acuidade mental ou tarefas muito pesadas.
Nestas condições devem-se usar respiradores de adução de ar com a finalidade de atenuar
esses efeitos. Deve ser considerada qualquer condição medica adversa que afete a tolerância
de um indivíduo a níveis reduzidos de oxigênio. Para esses indivíduos pode ser recomendável
o uso de respiradores de adução de ar a partir da pressão parcial de oxigênio mais elevada
que os valores indicados. Esta decisão deve ser tomada durante o exame médico que
antecede a atribuição daquela tarefa.

4. OPERAÇÕES DE JATEAMENTO (não aplicável)


Deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para esse fim. O jateamento em
espaços confinados pode gerar níveis de contaminação que ultrapassem a capacidade de
qualquer respirador, exigindo a adoção de outros recursos para diminuir o Fator de Proteção
Requerido abaixo do Fator de Proteção Atribuído para aquele respirador. Deve-se estar atento
ao máximo nível de ruído permitido dentro do capuz (85 dBA) e à obrigatoriedade do uso de ar
respirável.

5. OUTROS FATORES QUE AF'ETAM A SELEÇÃO NE UM RESPIRADOR

5.1. PELOS FACIAIS um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo, seja
de pressão positiva ou negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pêlos faciais (barba,
bigode, costeletas ou cabelos) possam interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a
vedação na área de contato com o rosto.

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5..2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO


Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do
ambiente e a necessidade de comunicação. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de
algumas peças faciais.

5.3 VISÃO
5.3.1. Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial,
óculos de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a
vedação.
5.3.2. Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser
usados óculos sem tiras ou hastes que passem área de vedação do respirador, seja de
pressão negativa ou positiva.
5.3.3. Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do respirador está
perfeitamente acostumado ao uso desse tipo de lente. Com lentes de contato colocadas, o
trabalhador deve ensaiar o uso do respirador.

5.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES

5.4.1. Não devem ser usados ou bonés com abas que interfiram com a vedação da peça facial
no rosto.
5.4.2, Os tirantes dos respiradores não devem passar sobre partes duras dos capacetes.
5.4.3. O uso de outros equipamentos de proteção individual, como capacetes ou máscara de
soldador não devem interferir na vedação da peça facial.

5.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS


O desempenho do respirador pode ficar prejudicado quando este é usado em baixa
temperatura e isso deve ser levado em conta na seleção (lentes ou visores podem embaçar e o
congelamento pode prejudicar a vedação das válvulas),
A máscara autônoma aprovada para operar abaixo de 0o C deve possuir pinça nasal,
mascarilha interna ou outro meio que evite esses inconvenientes. A umidade do ar comprimido
deve estar dentro das especificações (ver NBR-12543), e devem ser observados outros
detalhes:
a) checar todas as conexões que possam ser afetadas pela baixa temperatura;
b) no frio, guardar com cuidado todos os componentes elastoméricos (peça facial, traqueia,
etc.), de
modo que não se deformem e prejudiquem a vedação no rosto. Outros componentes devem
manter a
elasticidade mesmo em baixa temperatura: guarnições, gachetas, diafragmas e anéis óring. Em
temperatura muito baixa, as válvulas do respirador podem congelar abertas ou fechadas devido
à presença de umidade. Alguns respiradores de adução de ar usam o tubo Vortex para
aquecer o ar que chega à peça facial.
5.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS
Além de influir no desempenho de um respirador, o calor provoca o "stress" térmico que é
agravado pelo uso desses EPI. Por estas razões, na seleção do respirador devem-se levar em
conta esses fatores, e o medico deve aprovar a escolha. Pode-se reduzir a contribuição ao
"stress" devido ao respirador, usando respirador leve, de baixa resistência à respiração e com
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espaço morta o menor possível. O ar exalado que permanece no espaço morto do respirador é
inalado no ciclo seguinte.
Reduzindo o espaço morto, reduz-se o teor de gás carbônico no ar inalado, que é o maior
responsável pelo stress devido ao uso de respirador E recomendável o uso de respirador
purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar do tipo fluxo contínuo, respirador com
peça semifacial no lugar de facial inteira, se possível, e o uso de peça facial inteira com
mascarilha intema (independente do modo de operação).
O uso do tubo Vortex reduz a temperatura do ar fornecido à peça facial. A guarda de respirador
em ambiente em alta temperatura facilita a deterioração da peça facial e de componentes
elastoméricos, criando deformações permanentes.
Nessas condições a inspeção deve ser frequente.

ANEXO 2

AVALIAÇÃO MEDICA DE TRABALHADORES CANDIDATOS A UTILIZAÇÃO DE


EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A utilização de proteção respiratória individual contra inalantes deve ser adotada apenas após
a avaliação dos seguintes parâmetros:

1. Característica físicas do ambiente de trabalho, notadamente a temperatura, umidade e


pressões parciais de 02 e necessidade de utilização de outros EPIs.
2. Demandas físicas específicas das atividades a que o usuário está alocado.
3. Tempo de uso em relação à jornada de trabalho (uso contínuo durante a jornada ou não).
Estas
Informações devem ser encaminhadas ao médico examinador pelo responsável pela area de
higiene
e segurança do local em questão. Com estes dados o examinador procederá à entrevista,
exame clínico e, se necessário, funcional do candidato ao uso do EPI. As condições abaixo
listadas exigem uma avaliação cuidadosa:

- Deformidades faciais: A presença de deformidades faciais ósseas ou cicatrizes extensas


pode impedir um ajuste facial adequado do respirador e impedir sua utilização. O uso de
próteses dentarias também deve ser adequado, pois a ausência de próteses nos maxilares
inferior ou superior causa deformidades faciais.

- Pêlos faciais: A barba impede um ajuste facial adequado.

- Doenças pulmonares: candidatos à utilização de equipamentos de proteção respiratória –


EPR com doenças pulmonares obstrutivas e restritivas previamente diagnosticadas e
sintomáticos não devem utilizá-los. A presença isolada de sintomas notadamente, a dispneia
de esforços, exige uma avaliação cuidadosa, incluindo avaliação funcional respiratória. A asma
brônquica, com crises esporádicas pode não excluir a utilização de respiradores, com a devida
orientação ao usuário.

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- Doenças cardiovasculares: A insuficiência coronariana crônica, as arritmias, notadamente


as arritmias ventriculares, e os usuários com infarto prévio não devem utilizar equipamentos de
proteção respiratória - EPR mecânica com pressão negativa.

. Doenças neurológicas: A epilepsia controlada, isto é, ausência de crises nos últimos 12


meses e bom controle farmacológico não contra-indicam a utilização de equipamentos de
proteção respiratória - EPR.

- Alterações psíquicas: Candidatos apresentando claustrofobia não devem utilizar


equipamentos de proteção respiratória - EPR. A ansiedade pode ser também um
limitante, dependendo de sua magnitude

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A avaliação médica específica dos usuários de equipamentos de proteção respiratória - EPR


deve ser renovada anualmente, juntamente com o exame periódico. Na ocorrência de queixas
relacionadas ao sistema respiratório, é necessário que se atente para a conveniência de uso
continuado dos equipamentos de proteção respiratória - EPR em relação aos achados clínicos.

APÊNDICE: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

 ESPIROMETRIA

Os testes de função pulmonar recomendados para os candidatos à utilização de equipamentos


de proteção respiratória - EPR, com queixas respiratórias prévias, são basicamente o Volume
Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF 1), a Capacidade Vital Forçada (CVF), a relação
VEFI/CVF e a Ventilação Voluntária Máxima (WM). Critérios para exclusão de uso de
equipamento de proteção respiratória com filtros mecânicos com pressão negativa são um ou
mais dos itens abaixo;

1. VEFI/CVF menor que o limite Inferior de normalidade e VEFI menor que 80% do previsto
2. VEFI/CVF normal com CVF menor que70% do previsto
3. VVM menor que 75% do previsto

Estes testes deverão ser feitos sempre por técnicos treinados e equipamentos que estejam em
conformidade com as norrnas da American Thoracic Society (American Thoracic Society.
Standardization of spirometry-1987 update. Am. Rev. Respir. Dis. 1987;136: 1285-98)

. TELERADIOGRAFIA DE TORAX PA (critérios da OIT/1980)

Deverá ser realizada radiografia de tórax nos critérios estabelecidos pela OIT - Organização
Internacional do Trabalho em 1980, feitos por técnicos treinados e laudo fornecido em
formulário próprio para essa avaliação.

Abaixo apresentamos modelo de tabela a ser preenchida com os resultados das avaliações
medicas realizada nos empregados expostos a contaminantes:

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LAUDO DO
AGENTE LAUDO DE RX TÓRAX PARECER
LOCAL FUNÇÃO
QUÍMICO ESPIROMETRIA PA – TÉCNICO
OIT/1980

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ANEXO 4
GLOSSÁRIO
1. Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.
2, Ar respirável: ar adequado para a respiração. Deve obedecer aos requisitos especificados
na Norma Brasileira NBR - 12543.
3. Atmosfera perigosa: atmosfera que contem um ou mais contaminantes em concentração
superior ao Limite de Exposição, ou que seja deficiente de oxigênio.
4. Cobertura das vias respiratórias: parte de um respirador que cobre as vias respiratórias do
usuário. Pode ser uma peça facial, capacete, capuz, roupa inflável e bocal com pinça nasal.
5. Cobertura das vias respiratórias com vedação facial: tipo de cobertura das vias
respiratórias projetada para proporcionar vedação completa na face. A peça semifacial
(inclusive a quarto facial e a peça facial filtrante) cobre o nariz e a boca; a facial inteira cobre o
nariz, a boca e os olhos.
6. Cobertura das vias respiratórias sem vedação facial: tipo de cobertura das vias
respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial na face. Não cobre o pescoço e os
ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça contra impacto e penetração.
7. Contaminante: substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
8. Capacete capuz que oferece também proteção contra impacto e penetração.
9. Capuz: tipo de cobertura das vias respiratórias que cobre completamente a cabeça, o
pescoço, podendo cobrir parte dos ombros.
10. Diâmetro aerodinâmico: diâmetro de uma partícula esférica com densidade unitária que
possui a mesma velocidade terminal que a partícula considerada.
11. Diâmetro aerodinâmico médio mássico: ponto na distribuição de tamanho das partículas, na
qual a metade da massa das partículas tem diâmetro menor que o diâmetro aerodinâmico
médio mássico. e a outra metade têm diâmetro maior.
12. Ensaio de vedação: é o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar a vedação de
um respirador específico em um dado indivíduo.
13. Ensaio de vedação qualitativo: ensaio do tipo aprova/reprova baseado na resposta
sensorial à substância utilizada no ensaio.
14. Ensaio de vedação quantitativo: ensaio que utiliza instrumento para a medida da
concentração da substância empregada no ensaio, dentro e fora do respirador.
15. Espaço confinado: espaço fechado com as seguintes características.
a) sua principal função não é a ocupação humana;
b) possui entrada e saída de pequenas dimensões. Exemplos de espaços confinados: tanques,
silos, vasos, poços, redes de esgoto, tubulações, carros-tanque, caldeiras, fossas sépticas e
cavernas, tanques e estruturas em construção, enquanto não fechadas completamente, não
podem ser considerados espaços confinados. Entrada e saída de pequenas dimensões
significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção do corpo.
16. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se espera alcançar no ambiente de
trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador (ou classe de respirador) em bom
estado e ajustado de modo correto.
17. Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a concentração do contaminante
seu limite de exposição.

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18. Fator de Vedação: medida quantitativa da vedação obtida pelo uso de um respirador
específico por um dado indivíduo. E o quociente entre a concentração da substância utilizada
no ensaio, fora e dentro do respirador.
19. Filtro: é dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar.
20. Fracas propriedades de alerta: característica de substâncias cujo odor, sabor ou efeitos
irritantes não são detectáveis ou não são persistentes em concentração abaixo do limite de
exposição.
21. Fumos: aerodispersóides, gerados termicamente, constituídos por partículas sólidas
formadas por condensação de vapores metálicos ou reação química.
22. Gás: fluido que não tem forma ou volume e que tende a se expandir indefinidamente.
23. Higienização: remoção de contaminantes e inibição da ação de agentes causadores de
infecções ou doenças.
24. IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde): qualquer atmosfera que apresente risco
imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível à saúde.
25. Limite de exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no ar, à qual um
indivíduo pode estar exposto. Pode ser o Limite de Tolerância - Media Ponderada, Limite de
Tolerância - Valor Teto, ou limites de curta exposição.
26. Limite de Tolerância - Média Ponderada: a concentração média de um contaminante no
ambiente durante um tempo especificado.
2T,Limitede Tolerância - Valor Teto: representa a concentração máxima que não pode ser
excedida em momento algum da jornada de trabalho.
28. Máscara autônoma: aparelho autônomo de proteção respiratória de ar comprimido no qual
o usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável que é independente da atmosfera
ambiente.
Pode ser de circuito aberto ou fechado.
29. Névoa: aerodispersóide gerado mecanicamente, constituído por partículas líquidas
formadas pela ruptura mecânica de um líquido.
30. Peça facial: parte do respirador que cobre as vias respiratórias, podendo ou não proteger
os olhos.
31. Peça semifacial filtrante: peça semifacial constituída total ou parcialmente de materiais
filtrantes. O mesmo que máscara descartável,
32. Poeira: aerodispersóide constituído por partículas solidas formadas por ruptura mecânica
de um solido.
33. Respirador: equipamento de proteção respiratória que visa à proteção do usuário contra a
inalação de contaminantes. O mesmo que máscara.
34. Respirador de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio de
mangueira ao sistema de fome cimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão
respiratória, forçado por meio de ventoinha ou similar, e aÍ comprimido proveniente de
compressor ou de cilindros.

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – PPR 2024-2025


ATIVIDADE RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN
Auditoria inicial, PGR Realizado
levantamento das fontes de
aerodispersóides
Levantamento das Funções PGR Realizado
expostas a Riscos químicos
Realização das avaliações SESMT Realizado
ambientais
Levantamento e estudo de Médico Previsto
exames de espirometria e Rx
Tórax dos colaboradores
expostos
Levantamento e estudo de PGR Realizado
exames de espirometria e Rx
Tórax dos colaboradores
expostos
Proposição das medidas de PGR Realizado
controle de agentes
aerodispersóides á empresa
Auditoria para verificação da PGR Realizado
eficácia do PPR

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ENCERRAMENTO

Esse documento base do PPR tem caráter introdutório sendo assinado pelo responsável.

_______________________________________________
Nome: Dr. Mauro Reis
Cargo: Médico Coordenador do PCMSO
CRM: 4472-5 / MG

01/02/2024

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