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Olá pessoal tudo bem todo mundo consegue me

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ouvir tô vendo aqui umas pessoas já nos comentários perguntando se não vai
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começar todo mundo consegue me ouvir agora olhar aqui se todo mundo
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consegue ouvir di tem aqui no próprio no próprio chat se todo mundo
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consegue isso tô vendo aqui que o pessoal tá dizendo que tá tudo certo
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então vamos começar pessoal eu tô vendo inclusive que tem algumas pessoas ligando aqui
e WhatsApp Business eu acho
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que agora não é mais hora infelizmente mas o nosso time ele tá tentando responder todos
vocês tá tô vendo aqui
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que inclusive nós já temos mais de 3000 pessoas online eu queria agradecer a presença de
vocês porque eu não poderia
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est Mais Grato de ter começado esse evento dessa forma é um evento que a
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gente costuma fazer todo ano a gente tá tendo a participação de palestrantes nacionais né
e assim só a gente sabe o
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quanto que é dificultoso a gente tá est tentando levar conhecimento para todos vocês
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ã gostaria de agradecer em nome de todos os nossos patrocinadores também do
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evento e a todos vocês que estão aqui como participantes para adquirir cada vez mais
conhecimento horas
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complementares e poder somar tá bom eh a gente colocou o informativo que tava
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passando antes de começar a o ao vivo nesse informativo a gente
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tava dando colocando várias informações eh sobre certificado sobre algumas
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perguntas mais frequentes depois entre uma palestra e outra a gente vai passar novamente
esses avisos tá bom
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eh eu vou começar aqui né com o Dr Rômulo do PS Zerado né que é Nossa atração
nacional e
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Dr rulo consegue me ouvir tô ouvindo muito bem meu caro tá beleza aqui para
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mim tá ótimo Dr Pens apresentações né cirurgião
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geral cirurgião vascular atua na área da angiologia também é fundador do PS
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Zerado então assim des apresentações fama deles então é como o senhor doutor
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senhor tá em casa fique à vontade Beleza beleza obrigado aí pessoal obrigado pelo convite
para participar eh sempre foi
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uma honra aqui tá aqui tá do outro lado tá como professor de alguma maneira sempre
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eh parte da é parte da da vocação aí de de trabalhar com o ensino de trabalhar
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dando aula então sempre é uma alegria espero que essa aula meu objetivo vai ser muito
ser muito prático aqui como
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sempre como sempre a gente faz dentro do dos Nossos programas dentro da nossa
metodologia de ensino é que a gente
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consiga ter durante dessa aula de fato um aprendizado não quero que simplesmente
colocar várias imagens ficar colocando um monte de cirurgia
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ficar colocando um conteúdo que às vezes vai ser simplesmente eh interessante de ver mas
a gente vai sair daqui sem
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nenhum aprendizado sem nada para lembrar né Eu quero comentar o trauma abdominal
mas nesse vies que a gente vai falar
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sobre ferimentos penetrantes no trauma E assim a gente tem muita coisa
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interessante para falar eu não sei aqui quantos de vocês conhecem a história do ats mas a
gente tá falando de um pai
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realmente que salvou milhares de vidas né a gente tá falando de um pai né que em 76 né já
tem já bons anos aí né é
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sofreu um acidente de avião com a família com a mulher e os filhos a mulher tragicamente
faleceu no local ele
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naquele grande acidente né imagina uma queda de um avião era um avião bimotor né E
esse fundador aí esse cofundador do
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atls era um ortopedista Dr James Steiner ele durante esse acidente num relato né
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Ele conta que que a primeira coisa que ele ouviu foi a voz do filho né gritando o pai a gente
pode imaginar que nesse
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momento mesmo num acidente mesmo numa cena tão trágica mesmo numa cena tão eh
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destruidora eh O Grito do filho né que que o chama que o clama faz não só ele
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médico mas como ele né como alguém que poderia resolver aquela situação ele
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prontamente ele começa a a a buscar né atender os filhos e né prover ali algum
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algum alguma condição para que eles pudessem ser salvos né uma queda de avião
realmente é algo né a gente pode
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imaginar o caos né daquela cena então a coisa se segue obviamente que os filhos
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dele ser atendido Ele mesmo vai ser atendido mas uma coisa que chamou Mita atenção
dele foi que por mais que eles
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ele e os filhos sobreviveram a mulher não mas o atendimento havia sido muito di diente né
como se cada um dessas
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pessoas tivesse entrado para ser atendido na cena do trauma e cada médico
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ali eu ou cada equipe que atendeu fez uma forma diferente consegue imaginar
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isso hoje em dia você consegue imaginar tanto você já T ouvido tantas vezes falar do do
abcde da sistematização do
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atendimento ao trauma você conseguir imaginar hoje um momento aonde Cada um
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faz de um jeito Ah eu atendo desse jeito eu não faço ABC não eu gosto de fazer o b a c a
gente quase não consegue
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conceber hoje de tão Óbvio mas não era assim em 76 E para isso chegar no mundo
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todo para isso chegar no Brasil demorou tanto que no Brasil começa 90 92 isso ficar cada
vez mais claro eu sofri um
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acidente 1988 eu tinha 2 anos de idade eu não tava dirigindo né claramente meus pais
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estavam voltando da cidade do interior que onde meu pai nasceu e quem tava
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dirigindo meu tio um motorista da frente Ô tava
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alcoolizado esse motorista ele tentou fazer uma curva e o carro dele deu tipo
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um cavalo de pau né derrapou na pista a gente bateu nele um outro carro bateu
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também então foram três carros três acidentes foi um acidente de três vítimas no local né
assim três vítimas
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fatais Então pensa a o mecanismo começa aqui a gente vai começar a falar algumas coisas
que são importantes né mecanismo
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do trauma assim de muita intensidade né para você ter três vítimas e fomos levados meio
eu
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basicamente eu e meu pai tivemos acidentes tivemos um trauma contuso né a gente não eh
um trauma grave um trauma
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contuso grave eu e ele fomos pro pro mesmo hospital só que naquela época
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Ainda não havia uma sistematização eu conheço esse cirurgião que me operou e operou
meu pai salvou Duas Vidas nesse
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dia e foi muito difícil para ele a gente já conversou sobre isso inclusive sobre o trauma e ele
disse que ele foi
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aprender o abcde quase que qu anos depois assim do
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asente ele foi aprender realmente em 92 que ele foi para São Paulo fazer um
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treinamento e eles estavam começando a ensinar o abcd ali 94 dizer ele que realmente
consolidou para ele era algo
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que ele já praticava Ou seja é uma realidade que hoje parece muito Óbvio pra gente mas
não foi por muito tempo e
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verdadeir amente o início trágico do ats o início trágico do fundador que salvou
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milhares Inclusive a minha vida em algum grau esse meu cirurgião ele não estava
conectado com a tels mas ele era muito
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conectado com a cirurgia de urgência e emergência que acontecia no Estados Unidos então
ele era um médico bem fora
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da casinha apesar de ser alguém que tava no interior tanto que hoje ele é ordena né um
grande serviço em Minas Gerais mas
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ele era um cara que já tava já olhando para esse lugar então é sempre um recado aqui que
vale muito a pena a gente
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trabalhar né sempre por essa busca de conhecimento né pessoal a gente não deve eh se
sustentar ali naquilo que a gente
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vamos dizer acostumado não deve se acomodar Tá mesmo nesse momento de de de
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fundação aqui da TS a gente percebe esse incômodo esse cirurgião que me operou esse
outro incômodo e agora a gente vive
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também esses incômodos então é sempre uma busca sempre importante a gente trabalhar
um conhecimento que a gente
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possa levar para casa né muitas vezes o final da apresentação é aquela famosa take
message que é aquelas mensagens
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para você levar para casa como é o último slide Às vezes a gente não dá tanta atenção nem
lembra
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né Então em vez de eu fazer uma aula onde eu botaria algumas mensagens no final eu vou
trazer as mensagens que eu
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gostaria de passar logo no início Então vou tornar elas mais importantes então eu preparei
pra gente discutir três
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tipos de aprendizados aqui a gente vai falar três coisas que são fundamentais três coisas
que são basilares três
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coisas que vão ser importantes para nós nossa paraa nossa discussão a partir do
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que eu tô falando rapidamente rapidamente é importante a gente se conectar com um
detalhe que é
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Ahã algumas coisas relacionad ao trauma abdominal em geral né o trauma abdominal
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as lesões abdominais e aqui eu vou incluir a lesão pélvica abdominopélvica muitas vezes
também ela tá em sinergia
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eh elas são uma causa de morte evitável uma das principais causas
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de morte evitável pós o trauma após o trauma então mesmo no trauma penetrante
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essa lesão ela é uma causa de morte evitável interessante a gente entender
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isso porque a gente vai perceber aonde a gente pode mudar isso aqui qual que é o o a
principal causa aí né a gente tá
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falando de rupturas de órgão de lesões de órgão perfurações aqui pensando já no trauma
penetrante né muitas vezes essas
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lesões vão ocasionar choques hemorrágicos no doente então é esse é o cenário do trauma
penetrante que eh
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objetivamente é que vai mais causar pensando em lesões abdominais né eventualmente o
óbito do seu paciente de
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modo mais rápido tá quando a gente se a gente tivesse falando do trauma em geral é claro
que a gente estaria olhando para outros cenários mas um trauma abdominal
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principalmente o choque hemorrágico né as lesões de grandes vasos as perfurações de
biscas e o sangramento intraabdominal são as causas aí de maior
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de maior mortalidade tanto no local quanto Inter hospitalar e de certa maneira essas lesões
viscerais essas
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lesões de órgão oco né perfuração por exemplo do Basso perfuração do fígado
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lesão do diafragma lesões do intestino delgado ou grosso são lesões que a gente pode em
algum grau reverter a gente pode
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e conduzir se a gente conseguir bem atender não importa onde a gente esteja atendendo
isso é um grande vias da Mea
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também não importa onde a gente esteja atendendo esse doente a gente consegue fazer o
mínimo aqui como eu fui atendido no interior de Minas no hospital que só
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tinha um cirurgião e pronto malemal tinha um uma uma um centro de terapia intensiva ali er
alo muito pequenininho
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mas eu consegui ser bem atendido ali dentro então a gente também consegue fazer muitas
vezes esse primeiro atendimento se a gente Domina as coisas
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mais fundamentais né e uma coisa que é fundamental é a gente relembrar um pouco da da
ideia da anatomia porque tem que
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ficar meio Claro pra gente o que que eu tô falando entre abdômen interior região tóraco
abdominal flanco né a transição T
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tóraco abdominal região de dorso região de flanco retroperitônio cavidade F que
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aqui já não entra Mas como eu diso há uma grande sinergia aqui mas de alguma maneira
essas regiões elas vão ser
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importantes pra gente suspeitar do padrão da lesão do tipo do provável órgão por exemplo
afetado né Há de se
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concluir comigo por exemplo que lesões no hipocôndrio direito lá
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provavelmente vão lesar o fígado e não Basso ok né lesões mediais a linha
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umbilical né a lesões mediais a linha mediana tem grandes chances por exemplo
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por um ferimento de arma branca numa faca longa lesões de grandes vasos lesões da horta
lesões da cava por
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exemplo então é claro que a identificação anatômica também nos ajuda mas há uma
diferenciação aqui que é
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importante a gente falar também da dos riscos maiores a depender da lesão concordem
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comigo que por exemplo um paciente baleado na região do abdômen é diferente de um um
paciente baleado na região da
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transição toracoabdominal nessa região tórax abdominal a probabilidade de eu ter uma
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lesão aqui tórax e abdômen diafragmática ou até mesmo né
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mediastinal factível como é também uma lesão na região glútea ou uma lesão na
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região dorsal ou um uma um um projetil né de arma de fogo tangencial abdômen
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então repara que a estrutura anatômica aqui não é um aprendizado que eu tô
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chamando aqui mas eu quero lembrar que essa visualização anatômica das estruturas ela
também vai nos ajudar a
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pensar no que aconteceu qual que é a probabilidade de ter algum órgão lesado eh qual que
é a minha abordagem
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cirúrgica muitas vezes Apenas por essa característica superficial topográfica eu já consigo
me posicionar um pouco
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melhor E aí vamos para essa perspectiva do primeiro aprendizado aqui né
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é primeiro aprendizado eu quero trazer seria se eu tivesse falando do trauma em geral eu
falaria usaria a a palavra
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mecanismo de trauma eu vou me adaptar ao mecanismo de trauma também porque se eu
tô falando de ferimento penetrante a
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gente tem que lembrar basicamente de dois quais são né ferimento por arma branca e
ferimento por arma de fogo né
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classicamente a gente usa duas siglas né o FAB ferimento por arma branca e o puff
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projetil de arma de fogo né alguns lugares pode pode usar um pouco diferente né mas tem
uma série de coisas
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interessantes pra gente eh lembrar aqui dessas duas condições por exemplo o ferimento
por arma branca ele comumente
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vai causar laceração tá E os órgãos mais acometidos vão ser o fígado e o delgado
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facilmente você vai conseguir lembrar disso aqui para você nunca mais esquecer né A
maioria das pessoas são destras
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então o golpe de faca normalmente parte da mão direita contra a vítima e acerta
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o lado direito da vítima de baixo para cima lesando normalmente o fígado então se você
imaginar esse movimento você vai
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imaginar também uma lesão hepática então é como se dá realmente e porque o o intestino
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é o maior ele ocupa mais espaço na probabilidade de lesar o degado também é muito
grande então pronto essas duas questões já resolve bastante mas você vê
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que o diafragma também porque são lesões mais altas também é muitas vezes acometido
que seria uma lesão aí em
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teoria tóraco abinal na abordagem intraoperatória não não e não apenas topográfica né mas
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intraoperatória você poderia encontrar lesões do diafragma ferimento por arma de fogo é
algo que a gente deve imaginar
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de outra maneira porque eu não eu não tenho uma lesão de continuidade não é uma lesão
de laceração ou corte a gente
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tá falando de alguns mecanismos de trauma na época da minha residência por
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eu num bairro onde a gente atendia muitos pacientes baleados a gente era referência de
trauma a gente tinha um
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pouco de al de balística né algo muito interessante para quem quiser estudar um pouco
mais mas cada projétil tem uma
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característica um tipo de impacto um tipo de lesão brevemente falando por exemplo existem
projet tem de de terem
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uma uma força de impacto maior para que você possa com poucos tiros
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né conseguir atingir ali o alvo e fazer com que ele caia né para que ele pare de
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atirar por exemplo ser uma uma arma de alto impacto né mas é uma arma que tem pouca
capacidade de perfurar tá ela tem
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uma lesão que de trajetória menor e por
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exemplo existe uma outro tipo de projétil por exemplo fuzil que a gente já ouviu talvez você
já tenha até ouv
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ouvido isso acho que no filme Tropa de Elite se eu não me engano tem uma cena que acho
que Capitão nento fala sobre
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isso né quando entra é uma um limão quando sai é uma uma laranja alguma coisinha que
ele fala Mas de fato a a
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lesão por por arma de fogo né tipo fuzil aqui o projetil do do fuzil é uma lesão
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que além de ser perfurante ela tem uma força né centrípeta Então ela faz com
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que a lesão a o a área de saída né né o orifício externo o orifício de saída
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como a gente fala seja realmente maior então é claro que as vezes Engel de Fogo tem tem
toda essa essa característica
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que pode ser laceração lesão adicional por é madura lesão de cavitação ou seja
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lesão de efeito fragmentação de bala Ou seja é claro que a gente consegue também ter
múltiplos órgãos afetados né mas
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mais uma vez o delgado vai ser mais acometido a explicação pode ficar também muito clara
eh pela própria
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eh ser ocupar maior espaço ali do abdômen Tá bom então legal a gente lembrar isso e uma
uma algo interessante
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que fica também pra gente eh pensar são algumas características que vão nos
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ajudar também a imaginar claro que essa imagem não é um abdômen né tô botando para
ilustrar aqui as diversas
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modalidades que que a gente Eh pode se deparar de uma lesão de de
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arma de fogo ou por arma branca então características por exemplo que ao longo do tempo
a gente começa a perceber o
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quão importantes são vamos lá o tempo da lesão E o tipo
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de arma brevemente galera Ah um paciente que tomou uma Eu Já atendi um paciente
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por exemplo que tava numa numa festa ele foi baleado na festa ele correu até o hospital
para ser atendido por volta de
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ele correu por volta de uma hora ele chegou exanguinante foi exatamente por causa
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disso um paciente com uma hora de atendimento de uma lesão de arma de fogo no meso
superior direito lesionou
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artéria braquial o paciente conseguiu sair com uma ponte por um outro lado um
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paciente vítima de uma lesão similar com ferimento por arma branca quase que 6 horas foi
atendido na
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região também do braço tá lesão de braquial lesão de eh de v braquial
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também foi um paciente que evoluiu com amputação Ou seja é claro que eh o tempo
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da lesão E o tipo da vai influenciar muito vocês concordam é óbvio né o tamanho da faca eh
a distância do
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agressor e aqui a gente tá falando por exemplo principalmente pro projetivo de arma de
fogo né proferimento de arma
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branca pode ser que haja múltiplas lesões pela proximidade né mas o aí
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Claro a gente vai avaliar também o número né o número de projetos o número de facadas
isso também vai entrar em em
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quantidade vai entrar em em avaliação pode ser algo palpável pra gente definir quantidade
né a quantidade de de
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sangramento no local se alguém observou é difícil muito mensurar isso né mas a gente
sabe que na tabela do Choque é uma
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tabela você já devem ter visto milhares de vezes quem nunca viu vale a pena sempre ver
que vai classificar o choque ali em 4 gra a depender do Choque eu
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tenho uma perda estimada de 500 ml 1 l 1,5 L acima disso então essa perda
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estimada ela pode ser avaliada principalmente talvez por alguém que esteja ali mas eh é
claro que ela é bem
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subjetiva então o relato pode ser subjetivo Mas pode te ajudar pro grau de perda né E claro
né o o o a localização
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como a gente já havia falado naquelas características abdominais vão nos ajudar bastante
então de certa maneira
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há dois aprendizados aqui importantes nas lesões de arma de fogo nas lesões de arma
branca né esse mecanismo como é
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também no trauma contuso ele é fundamental ele é importante Se aprofundar n noções de
balística de
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agressão do tipo de lesão E principalmente da topografia da região abdominal vai nos
ajudar a prever a
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imaginar a a suspeitar da principal lesão intraabdominal que aquele paciente tem beleza
nosso segundo aprendizado é
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um aprendizado clássico mas no final vou fazer uma provocação porque eu tenho certeza
que
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todos vocês sabem qual que é o primeiro atendimento num paciente vítima de trauma vocês
vão falar pô Rômulo o primeiro atendimento é o abcde o x abcdf
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se for presso tá lá se esse paciente tiver sangrante Ok tudo bem é exatamente isso que eu
quero que que a gente pense
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eu quero que a gente lembre dessa dessa dessa sistematização não importa se o o baleado
é na região do pé na mão ou no
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ou na cabeça não importa né ou no abdômen Como é o tema da aula todos os
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meus pacientes eu vou fazer a sistematização do atendimento ao trauma de certa maneira
Esse é o primeiro aprendizado mas o que mais chama atenção
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é o seguinte neste paciente baleado como que eu resolvo eu peço exame para todo
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mundo como que eu vou fazer antes da gente chegar nisso em algum grau eu
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anotei algumas coisas que podem ser relevantes aqui quando a gente tá fazendo abcd meu
objetivo não é veu ess
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ideia com vocês eu quero lembrar algumas coisas aqui eh de de algumas algumas lesões
abdominais
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podem gerar lesões intra pélvicas por isso que eu falei que era importante miral a gente
comentar então por exemplo
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na própria avaliação do meu paciente quando eu tiver avaliando a genital desse paciente
Possivelmente no meu
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segundo exame físico mesmo numa num num baleado na região abdominal principalmente
balados à distância podem
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haver lesões da da pélvica ou seja lesões da bexiga né com equimoses por
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exemplo na região perineal que é algo que tem que me chamar atenção né é outra
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situação os pacientes vítimas de de tanto de ferimentos por arma branca ou
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ferimentos por arma de fogo em vista de sangramentos num meato
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equimose são pacientes o exame retal ele pode ser ele pode ser muito interessante
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aqui repara que eu tô falando da região pélvica de novo porque o exame retal ele pode nos
dar por exemplo sangramento ao
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toque de luva sangramento ao toque de luva me faz pensar numa lesão realmente já do
trato gastro intestinal ou seja
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uma lesão perfurante ali com o sangramento que tá exteriorizando pra Luz seja a região
genital mesmo que eu
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não esteja falando mesmo que esteja falando de abdômen eu não consigo não falar então
por isso que eu tô querendo
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relembrar alguma coisa o próprio exame vaginal também tô falando né Tanto do homem
quanto da mulher a gente vai
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perceber essas duas características pode haver sangramento exteriorização isso tudo vai
me facilitar imaginar que
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aquele paciente teve uma lesão x y z tá bom é possível que você encontre casos
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dessa maneira né Outra coisa eh ferimentos na região glútea apresar
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de a gente est falando de trauma abdominal são ferimentos que podem fazer lesões
associadas intraabdominais Então
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não é eh mais ou menos 50% dessas lesões podem ser intraabdominais tá então é algo que
isso o dado estatístico do do
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Atel com inclusive lesões renais ou seja eh é importante que a gente e tem uma
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avaliação muito criteriosa no paciente com lesões também da região glútea mais uma vez
chamando atenção dessa sinergia
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que há entre abdômen e pélvico quando a gente fala De traumas penetrantes eh detalhes
sondagem atenção pra sondagem
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né eu lembro de um caso uma vez quando era interno eu lembro uma vez quando era
interno quando eu já era residente eh um
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paciente baleado foram sondar o paciente tava vicado a sonda foi embora passou para fora
23:28
também a gente tem que sempre tomar muito cuidado com esse tipo de paciente a
sondagem a descompressão gástrica não
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é uma não são condutas que eu vou usar para todos os pacientes H há de haver uma
indicação concreta Então a gente tem
23:40
que ter um pouco de cuidado com isso lembrar também obviamente da sondagem vesical
naquele paciente que eu falei
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com alteração no meato alteração de sangramento ou equimose eh até mesmo o
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próprio sangramento na região anal com equimose na região perenal Cuidado para realizar
também a sondagem vesical outra
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coisa que a gente não não pode deixar de falar é que eh a própria a própria dinâmica do
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trauma penetrante quando a gente tá falando principalmente do projetivo de arma de fogo
você repara que essa
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possibilidade de extensão da lesão é muito grande então a gente não consegue resumir de
modo muito simples aqui como
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que eu vou manter uma abordagem sistematizada eu tô querendo falar algumas armadilhas
aqui eh muitas vezes
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por exemplo a própria a própria imagem aqui como tórax abdômen mesmo que seja no leito
acab vai ficando muito pouco
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resolutivo porque Hum que eu posso encontrar talvez seja um pneum peritônio o local da
bala e talvez usar num caso
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de lesões tangenciais em pacientes estáveis ou até mesmo estáveis no leito mas que eu
quero identificar uma
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possível trajetória para eu planejar cirurgicamente mas é um exame que tem a sua eh a
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sua maleabilidade ou a sua utilidade bem bem bem eh resumida assim porque eu não
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consigo identificar muitas coisas com exame o que se usa muito e aí eu já pelo
25:02
menos já já fiz isso muitas vezes a gente fazia isso é descobrir trajetória Então você coloca
pinça clipe qualquer
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coisa de metal no local de entrada e no local de saída para você tentar imaginar provável
trajetória E aí você tem uma
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uma uma uma programação cirúrgica por exemplo né a gente vai discutir essas indicações
mas você tem uma programação
25:22
cirúrgica que pode que pode ajudar eh tá a algumas você vê que assim
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algumas armadilhas Talvez algumas coisas que a gente não não se adequa né quando
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a gente tá falando de trauma penetrante o Fest ã o Fest muito válido um exame
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que principalmente com Fest estendido a gente ganha novas janelas apesar da
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gente tá falando do trauma abdominal mas vai rodar um Fest normalmente se faz o Fest
estendido hoje em dia mas e aqui a
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gente tem um exame muito interessante principalmente pros traumas contusos
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mas pro trauma penetrante também por que que eu tô falando trauma contuso porque o
trauma contuso realmente não tô vendo
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a lesão abdominal no trauma abdominal penetrante eu estou vendo a questão é houve
perfuração do abdômen se houve
26:10
perfuração do abdômen já te adianto que esse paciente vai à cirurgia Tá certo agora
quando a gente tá falando de uma
26:16
lesão de arma de fogo quando a gente tá falando de uma lesão de arma branca Se não
houve perfuração do abdômen Pode ser
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que esse paciente tando estável consiga prorrogar observar esse paciente acompanhar a
evolução dele e não entrar
26:28
em cirurgia ou entrar mesmo só por uma laparoscopia agora o detalhe que a gente tem que
ter em região em em preocupação
26:35
com fash é que apesar da Super facilidade de Beira leito O fash negativo não vai excluir ou
seja a
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ausência de sangramento né a ausência dessa imagem anecóica entre as estruturas aqui é
a estrutura hepat
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renal aqui eh o espaço hepatorrenal não vai excluir sangramentos porque pode ser
26:55
um sangramento em pouca monta ainda que não né né evidenciou não foi evidenciado pelo
Fes por isso que é muito interessante isso já isso já vem já da a
27:03
que desde da nona edição a gente seriar o fash a gente retornar para fazer o fash tá então
é algo que vale a pena a
27:10
gente lembrar então a gente tem alum a gente vai ter sempre algumas né vantagens aí em
cima do exame essa
27:15
capacidade de determinar uma cirurgia precoce é um exame não invasivo é um rápido
desvantagens que a gente às vezes
27:21
esquece né Principalmente a o fato de ser operador dependente há algumas
27:26
lesões que vão distorcer imagens principalmente região com ar e a gente tem muita
dificuldade em Identificar
27:31
qual víscera foi acometida Tá certo principalmente na região Ret peritoneal ou vicera UCA
mas o paciente
27:38
principalmente com trauma abdominal contuso cara o Fest maravilhoso trauma abdominal
penetrante sem indicação de
27:44
laparotomia eu posso lançar a mão do Fest obviamente né para conseguir avaliar um
terceiro exame cada vez menos
27:50
utilizado foi o exame que foi feito em mim por exemplo lá 1988 que é o lavado peritonial
27:56
diagnóstico não sei se de vocês se se conhecem é um exame que tá realmente Perdeu
muito espaço Mas a sua
28:02
grande indicação é a possibilidade de você fazer ali no no leito na sala vermelha na sala do
choque na sala do
28:08
trauma com paciente hemodinamicamente instável com trauma contuso Seria a mesma
indicação do
28:14
trauma abdominal penetrante sem indicação de laparotomia Então você percebe que fazer
um procedimento invasivo como esse ao invés do fech ou
28:21
ao invés de uma tomografia começa a perder um pouco o valor então por isso que o lavado
foi perdendo o seu espaço
28:26
apesar de ser eh muitas vezes foi muito utilizado nesse cenário também que a
28:31
gente tá eh discutindo e um terceiro exame que chama muita atenção é a tomografia né a
tomografia ela vai
28:36
realmente destrinchar a a nossa a nossa lesão a gente vai encontrar exatamente a
28:42
trajetória o padrão só que a gente tem que lembrar que esse paciente ele precisa de
transporte ele não tem como
28:48
ser feito num paciente estável e ele não vai ser feito num paciente que tem uma indicação
cirúrgica E que esse exame vai
28:54
atrapalhar Vai atrasar a indicação ou seja o o paciente que eu visivelmente vou entrar no C
cirg vou pro Bloco
29:00
operar Olha sinceramente a tomografia não vai não vai caber a gente fazer eu lembro de
um
29:05
caso durante a residência atendeu-se um paciente
29:11
baleado o paciente estava estável era uma lesão tangencial havia uma suspeita
29:16
de não ter eh perfurado a cavidade não ter lesado paciente foi à tomografia na
29:22
tomografia ele chocou entrou em cirurgia realmente tin havia perfora e havia lesão era uma
lesão renal inclusive éa
29:28
uma lesão renal eh importante tá então atenção em relação à tomografia o
29:36
trauma penetrante muito diferente aqui do cenário do trauma abdominal frente o paciente eh
estável aqui a gente resume
29:43
assim de alguma maneira essa tabela é muito interessante né já TS também porque ela
compara essas essas três
29:50
esses três grandes n exames complementares vamos chamar assim que a gente pode
lançar mão um invasivo com
29:59
uma restrição ao paciente e instável desculpa com uma uma possibilidade de eu
30:04
fazer num paciente instável outra não invasiva que eu também posso fazer no meu paciente
instável porém não tanta
30:11
não não tanta utilidade no trauma penetrante pela dificuldade de visualização devido a ar
devido se ele
30:18
tiver com com negativo não vou conseguir afastar vou ter que Recon continuar vou
30:23
ter que seriar o meu f e a tomografia que seria o exame é ideal e ótimo pra gente conseguir
avaliar toda a lesão do
30:29
trauma penetrante porém eu não tenho tempo né o paciente que tem visivelmente
perfuração da cavidade a gente vai ver
30:35
que é um paciente que deve ir pra mesa e aí chega exatamente a esse meu terceiro
30:40
aprendizado que é esse o aprendizado que todos vocês têm que ter porque em todo e em
todo os casos de trauma penetrante
30:48
pode ser necessária n a a a indicação da cirurgia então assim a
30:55
pergunta que deve ser respondida Estou atendendo um paciente vítima de uma ferida
penetrante no abdômen ou seja até
31:02
que se prova o contrário esse paciente precisa ir pra mesa Tex Prof contar esse paciente
precisa de cirurgia Então a
31:08
primeira pergunta que deve ser respondida e essa é a pergunta que deve ficar aqui para
vocês como eh o objetivo
31:14
da aula que seja o vocês levem e isso aqui pra casa de vocês porque sempre que
31:20
vocês estiverem vendo um atendimento como esse ou fazendo um atendimento como esse
ou atendendo um paciente não
31:26
importa onde for onde importa Hospital pa UPA interior capital Não importa esse paciente
que chegar para
31:32
você a grande Pergunta que deve ser respondida é se esse paciente tem indicação de
cirurgia imediata porque
31:37
olha se eu se eu tô falando Claro com cirurgiões aqui a gente estaria
31:44
discutindo um outro ponto como eu quero trazer aqui algo que seja realmente é grande o
bastante que possa abarcar
31:51
maior quantidade de pessoas interessadas no tema em algum grau eu tô falando para
31:57
para para você que talvez esteja dentro da da faculdade ainda para você que tá no internato
para você que ainda vai
32:03
fazer suas provas de residência para você que tá Às vezes trabalhando com Clínico para
você que é da área da saúde
32:08
que seja Mas essa é a grande Pergunta do paciente com ferida de trauma ferida eh com
uma lesão traumática penetrante no
32:16
abdômen precisa ou não cirurgia e aí vem aquela né quais são essas indicações o
32:21
que que esse paciente precisa ser feito qual que que ele precisa apresentar para
32:27
que eu indique essa cirurgia Então vamos lá primeira coisa essa é uma coisa
32:33
interessante pra gente anatar né pra gente decorar pra gente lembrar nunca mais esquecer
o paciente instável então
32:39
o paciente que se apresenta com uma lesão penetrante do abdômen que abre um quadro
de instabilidade instabilidade
32:44
significa hemodinâmica então o paciente tem uma instabilidade hemodinâmica este
paciente tem indicação cirúrgica Ok
32:50
então esse paciente tem indicação cirúrgica então se você tá atendendo esse paciente eh
se não tem cirurgia l
32:56
tem que ser transfo ele tem que ir pro Bloco ele tem que ser levado para um centro para
que ele possa ser operado senão ele não vai sobreviver o paciente
33:03
que tem uma lesão é um trauma penetrante e apresenta por exemplo sinais evidentes
33:09
de uma peritonite rulo Como como que poderia acontecer isso olha Eh um caso
33:15
que me marcou durante a residência foi um paciente bado um dia antes que mais
33:21
quase 24 horas depois a gente se atendeu quase 24 horas é claro que ele fez uma
33:26
lesão pequena era uma lesão pequena mas uma lesão que foi uma lesão de Delgado e
intestino grosso não havia Tanto Sangue
33:32
Mas ele fez uma peritonite fecal at o caso realmente me marcou eh mas principalmente
peritonite ela vai est
33:39
mais envolvida aqui eh com alteração hemorrágica também eh a alteração hemorrágica
mesmo em pequena monta ela
33:47
gera irritação do peritoneo apesar de precisar de algumas horas para eu conseguir sentir e
palpar isso aí mas
33:52
sinais peritonite Claro São marcantes também vai ser um marcador clar clássico de eh
indicação de cirurgia imediata
34:01
para esse paciente e outra coisa que a gente não pode esquecer é evisceração evisceração
eh seria realmente aquele
34:09
paciente que chega no pronto socorro com as vísceras né Eh por uma normalmente
associado a
34:16
lesões por arma branca tá por lesões da oporose aumento da pressão intraabdominal você
tem aquela
34:22
normalmente Delgado Então classicamente esse paciente obviamente que é um paciente
precisa de cirurgia então fica
34:28
aqui de alguma maneira Claro pra gente como que a gente deve abordar esse doente o
detalhe que aqui é importante
34:35
os ferimentos por arma de fogo né os as lesões por projtil de arma de fogo como
34:40
eu falei para vocês os puffs na maioria das vezes a gente vai tratar com a lapr
34:45
adomia exploradora né a essa a incidência da lesão ela é muito alta né
34:50
a incidência de lesão intraabdominal chega a 98% Então significa dizer que é
34:55
melhor eu fazer uma tamb em todo mundo eu quer não fazer porque eu fazendo em
35:00
todo mundo 98% dos pacientes vão ter lesão intraabdominal então na maioria dos seus
pacientes que você atender com
35:07
lesão intraabdominal pro projetivo de arma de fogo a indicação é cirurgia raras exceções
35:12
tangenciais estabilidades e você vai optar por aguardar se você tiver uma estrutura ali com
o cirurgião com bloco
35:19
em equipe para não operar esse paciente tá eh ou por exemplo até mesmo uma escopia
mas esse paciente vai a lapot
35:26
tomia pador seja né aberta ou eh via vid laparoscopia os ferimentos
35:32
para arma branca eles têm uma uma uma uma probabilidade de lesão intraabdominal
menor a gente tá falando
35:39
de menos 50% Então significa dizer que nem todo o trauma que a gente vê penetrante por
arma branca é a faca que
35:45
cravada na barriga é o paciente ali Vic serado não a maioria é uma lesão que a faca é entra
na região abdominal e é retirada
35:54
tá essa é a principal padrão e muitas dessas lesões não acometem a região
36:00
intraabdominal não acometem as vísceras não acometem não passam da aponeurose
então este paciente ele pode ser tratado
36:07
de forma mais seletiva o que que eu preciso para esse paciente Olha eu preciso de
estabilidade hemodinâmica se
36:13
ele tiver instável ter que operar ele não pode estar visado obviamente Então essa estrutura
outra coisa eu posso explorar a ferida Eu Posso avaliar a
36:20
ferida porque se eu tô vendo na ferida peritônio Opa houve lesão entre abdominal pequena
ou não mas houve eu
36:26
posso fazer uma mini Lapa mas eu tenho que entrar na cavidade abdominal para entender
vou ter que fazer o inventário
36:31
tá certo mas não fiz uma pequena exploração não há lesão da ponor a faca
36:37
esbarrou aqui na ponores Ok se esse paciente mantém estabilidade eu posso aguardar é
uma é é são Então essas
36:43
lesões por arma branca Elas têm uma uma possibilidade de serem acompanhadas a gente
não tá trabalhando
36:49
aqui eh pélvica em algum grau flan dorso por
36:54
arma branca normalmente acaba sendo mais protegido ainda pela região da musculatura
Tá mas é claro né que sempre
37:02
que houver sinais de instabilidade ou por exemplo numa numa região como o
37:08
flanco o paciente pode cursar por exemplo com com quadro de hematúria Óbvio que eu tô
né imaginando alí uma
37:14
lesão renal Mesmo que não seja uma lesão que esteja gerando instabilidade é um paciente
que talvez seja beneficiado por
37:19
uma tomografia para avaliar o tipo de lesão renal e até mesmo ir pra cirurgia então de modo
eh
37:27
de modo mais clássico né todo e qualquer paciente hipotenso instável com lesão
37:33
Para uma branca vai ser operado os pacientes que têm estabilidade podem ser avaliados
de forma cerial na lesão por
37:40
arma de fogo totalidade maior dos seus pacientes vai ser operado principalmente se a
trajetória é intraabdominal ou seja
37:47
há uma trajetória do projetil que atravessa o abdômen esse paciente vai ser sempre
operado quando eu não vou operar se eu tiver estabilidade lesões
37:53
tangentes lesões aonde há uma suspeita grande não não tem acontecido nada dentro
desses principais exames que a
37:59
gente falou obviamente todos deles positivos vão indicar também cirurgia imediata então a
mensagem acaba desse
38:06
modo tá pessoal lembrem sempre que o paciente que tá com vocês vítima de um
38:11
trauma penetrante é um paciente muito grave muito grave por quê Porque é um paciente
que provavelmente vai pra mesa
38:18
então a sua primeira grande resposta ali que você deve buscar no seu atendimento
38:24
durante o seu abcd claro né se suporte via aérea circulação você vai repor
38:29
volume desse doente mas a sua resposta imediata para esse paciente tem que saber dizer
se esse paciente vai pra
38:35
mesa ou não quanto mais você demorar para chamar cirurgia quanto mais você demorar
para transferir esse doente Quanto mais demorar para ele ir pra mesa
38:42
a probabilidade dele sobreviver a esse trauma é diminuir drasticamente então
38:48
ficamos por aqui meus amigos espero que vocês tenham aproveitado essa apresentação
espero que vocês tenham
38:55
conseguido eh aproveitar aqui a dinâmica que a gente fez deixa eu interromper esse
39:01
compartilhamento espero que vocês estão conseguindo aproveitar foi um prazer aqui est
com vocês por mais uma vez
39:08
eh e é isso quem quiser nos conhecer fica aberto o convite aí a gente já H 5
39:15
anos trabalha com educação a gente tem o objetivo de trazer segurança do ponto de vista
prático para quem quer ter uma
39:22
formação sólida durante a graduação ou já formou e tá buscando ter segurança confiança
no seu pronto socorro a gente
39:27
sempre tem essa visão de ser bem objetivo de ser prático de falar de igual para igual para
que você consiga
39:32
sempre sair de uma aula sair de uma apresentação pegar um material escrito falar pô de
fato eu aprendi o que
39:38
realmente eu vou ver na prática obrigado Mais uma vez aí pelo convite meu irmão um
prazer estar aqui de novo e que bom
39:45
que deu tudo certo Olá Doutor muito obrigada a aula excelente Vamos só ver
39:50
que se tem dúvidas eh Se as pessoas vão mandar dúvidas aqui
39:55
pra gente te dar uma resposta rápida é eu tenho eu prolonguei um pouquinho aqui
40:01
né eu tenho poucos minutinhos porque eu tenho um outro compromisso mas se precisar me
mandar encaminhar essas
40:07
dúvidas todas eu respondo todo mundo porque realmente eu ainda estendi um pouquinho
meu horário aqui Não sem
40:14
problema mas se tiver alguma coisa pode me passar aí que eu tento responder uma
40:19
perguntinha ou outra tá ótimo muito obrigado viu Doutor qualquer coisa então
40:25
eu vou pedir para que as pessoas tenham dúvidas possam estar enviando eh no Direct do
PS Zerado que eles vão
40:31
est respondendo vocês ã clar perfeito perito Vai ser um prazer
40:36
Vai ser um prazer muito obrigado viu Doutor uma boa noite para você amigo um abraço fica
com Deus um abraço pessoal
40:43
bom bom congresso para
40:55
vocês
41:08
Olá pessoal enquanto a gente espera o outro palestrante entrar eu vou tentar responder
também algumas dúvidas aqui
41:14
que eu tô vindo do congresso que vocês
41:25
tenham
42:12
aqui o TR onde aquiar botar
42:19
uhum aparecendo Oi gente vocês estão me vendo
42:25
Vocês conseguem me V ouvir V pelo
42:30
comentário deixa eu dar uma olhada tá todo ouvindo todo mundo vendo tá eu
42:36
entrei aqui rapidinho o Dr Bruno nosso próximo palestrante ele já tá aguardando aqui né
tomando seu chimarrão aqui que
42:44
eu tô vendo né um amor de pessoa vocês vão amar uma
42:51
pessoa assim muito gente boa eu queria só umas informações para para vocês tá
42:56
que eu tô eu tô acompanhando vocês pelo chat tá pela conta da liga tô
43:01
respondendo perguntas eh sobre o formulário vai ser só no final tá bom
43:07
gente então assim não adianta ficar toda hora perguntando formulário formulário
43:13
como eu expliquei só vai ser no final da última aula a gente vai liberar o link e
43:19
vai falar uma palavra tá bom Não se preocupem ninguém vai se prejudicar ninguém vai ficar
sem sem sem formulário
43:28
ninguém vai ficar sem palavra-chave na hora a gente coloca aqui na tela vai aparecer aqui
na tela
43:35
para vocês a palavra-chave aí vocês só vão clicar no link e colocar a palavra
43:40
tá bom É simples fácil não tem problema nenhum Não se preocupem curtam a aula
43:49
curtam muito muito muito aproveitem e e agora né vou passar a palavra pro Dr
43:56
Bruno e aproveitem muito gente o Dr Bruno que ele é um profissional ele é
44:02
maravilhoso maravilhoso mesmo tá bom deixa eu sair
44:25
aqui
44:45
Olá pessoal ã voltamos agora nós vamos começar com o Dr Bruno né Dr Bruno hoje ele vai
dar
44:54
uma aula como sempre muito boa eh conduzindo o plantão uma falando
45:00
sobre a drenagem fechada de tórax Dr Bruno consegue me ouvir direitinho
45:06
consigo você consegue me ouvir Sim perfeito Dr Bruno ali fez cirurgia geral
45:11
pelo Complexo Hospitalar Prefeito Divaldo orze cirurgião do trauma pelo CBC e é
coordenador do do módulo de
45:17
clínica cirúrgica do internato da ITPAC palmos T Bruno você já é de casa fique à
45:23
vontade que seor que manda tá bom 100%
45:29
salve salve família satisfação imensa um prazer enorme est aqui com vocês mais
45:34
uma vez cara eu queria de verdade de coração agradecer esses meninos da laek
45:40
que vocês são sensacional já falei pro pro Fernando falei cara vocês são formidáveis eu não
sei como é que vocês
45:46
conseguir eu sei né com muito trabalho fazer uma liga tão grande um congresso
45:52
tão grande me encontrar no meio do Tocantins e e a gente tá aí participando
45:57
de todas essas palestras de todos esses eventos é um prazer de coração muito grande já
tem um tempo que eu não tô
46:04
mais palestrando dentro da cirurgia geral mas quando Fernando entrou em contato comigo
falou assim coração nós
46:09
queremos você lá na palestra falei tô pronto Que dia que é me fala aí que eu tô pronto então
um prazer enorme de
46:16
verdade estar aqui com vocês uma responsabilidade muito grande falar
46:21
depois do PS Zerado que esses meninos aí são formidáveis já vieram aqui em Palmas
46:26
já participaram do meu podcast aqui também foi um bate-papo muito legal e é
46:32
uma responsabilidade muito grande falar depois dele falar para esse mund arel de gente
que tá aí assistindo a gente eh um
46:39
pouco sobre um dos procedimentos que eu adorava fazer cara no meu pronto socorro
46:44
nos meus plantões e a gente vai discutir um pouco sobre isso S já consigo apresentar aqui

46:53
Fernando vamos ver aqui
47:01
pera aí vamos lá que eu vou
47:13
conseguir compartilhamento da tela e
47:20
janela é esse daqui
47:26
conseguem me dá um feedback aí Fernando conseguem ver direitinho a O slide conseguem
me ver perfeito Doutor Sem
47:33
problema nenhum perfeito perfeito eu não consigo Me enxergar então tô dando aula pros
meus slides tudo
47:40
bem tudo certo Tudo certo então vamos lá galera prazer enorme a gente falar sobre
47:45
um dos procedimentos assim cara que eu mais gostava de fazer mas gosto de
47:51
ensinar é é um procedimento que realmente salva vidas que é um pouco sobre a drenagem
de tórax agora A grande
47:57
questão é o seguinte a gente vai começar já essa aula falando é uma coisa
48:03
interessantíssima que eu recebi durante toda a evolução eh da minha docência o
48:08
mesmo tema eu falo pro galera do internato que tá no 5to ano que falo pro
48:15
pessoal do internato que tá no sexto ano que falo pro R1 que falo pro R2 que fala
48:20
pro R3 o cirurgião recém-formado chegou lá dando plantão com a gente a gente pô tá
começando ali também tem que falar
48:26
para ele e aí vem um mund arel de calor Doutor dá uma aula pra gente de drend tórios
como se fosse assim faz uma sutura aí n f vamos embora coração então
48:33
assim nessa escadinha a gente tem como se aprofundar entendo comigo ó não tem como
eu ter a
48:41
mesma didática a mesma lógica conversando e e explanando um tema com um cirurgião
recém formado com R3 por
48:48
exemplo da mesma forma como eu falo com o interno do 5º ano é o mesmo tema mas
48:53
não pode ser mesma abrangência a mesma abordagem então assim ó o que que a gente
vai fazer hoje aqui hoje a gente
48:58
vai fazer uma medicina baseada em perguntas como sempre foi na vida inteira é baseada
em Pergunta a ideia a
49:03
evolução humana se deu pelas respostas às perguntas que a gente tinha Então vamos lá
então a gente vai fazer uma medicina baseada em perguntas uma
49:09
drenagem de tórax baseada em perguntas que eu mesmo fui fazendo durante o decorrer do
tempo aí que vai tentar
49:15
contemplar grande massa de alunos que a gente tem aqui ah nos assistindo e participando
desse
49:21
congresso Tá então vamos começar seguinte ó primeira pergunta que tem é
49:26
que que é mais fácil aí o PS Zerado vai falar com a gente já já o que que é mais fácil
colocar um treino de tórax no um
49:31
treino tórax no paciente ou meter o shape lá durante o internado tem que falar assim cara
que que é mais fácil eu
49:38
vou te provar por A mais B que o drain de torx é muito mais fácil porque assim ó já saí do
internado faz tempo tô na
49:44
minha vida de trabalho e até hoje eu não coloquei o shape quem tá colocando aí é o Igor e
Rômulo eu não tô colocando não mas vamos voltar Vamos pensar o seguinte
49:51
olha aqui comigo e no meu país Tocantins moro aqui em Palmas já tem um tempão pão
recentemente não foi agora ano passado
49:58
Se não me engano final do ano passado nós tivemos essa notícia aí ó jovem fica com um
tronco atravessado no peito após
50:04
acidente de moto a imagem é forte como vocês podem ver aí a cinético foi o seguinte ele
tava andando de moto derrapou a moto saiu escorregando e
50:10
tinha um tronco parado ali ele acabou entrando no tórax dele sobreviveu sobreviveu foi lá
pro hospital imagina
50:18
tu de plantão abençou chegar um negócio desse assim aí a medicina baseada em
50:24
pergunta que que agora que que eu faço a ideia é que que eu faço chegou um negócio
desse que que eu faço a primeira
50:30
coisa assim ó chegou ó olha como é que tava chegou lá para você e os populares
50:35
mesmos pegaram motoserra Zap no no nesse tronco aí cortaram e levaram para lá
50:41
coração é tu que tá de plantão e agora que que eu faço medicina baseada em
50:47
perguntas qual que é a próxima pergunta qual que seria a segunda pergunta que que eu tô
fazendo aqui né
50:53
meio lógica da vida por que que eu fui trocar com esse plantão imagina Mas calma se
acalma um pouquinho Fica
50:59
tranquilo porque a ideia de uma de uma sistematização da drenagem de tórax é
independente do motivo e a gente vai ver
51:06
vários deles aqui é é quase a mesma coisa não não foge muito às vezes dá
51:11
sambada para um lado a sambada pro outro mas tu consegue eu tenho certeza disso então
se acalma se acalma que a gente
51:16
vai tentar destrinchar um pouco sobre esse tema e tu vai eh ter um pouquinho mais de
tranquilidade Mas pensa aqui
51:22
comigo ó um tema que a gente f de quinto ano do internato até recém formado R3 R
51:29
enfim não tem como a gente em 40 minutos 50 minutos uma hora destrinchar a
51:34
inteira Então não é o que eu pretendo fazer aqui nesse momento que que eu quero eu
quero mostrar realmente como
51:41
que faz uma drenagem de tó no seu plantão porque na real coração quando tu tiver lá no
plantão seja como interno
51:47
seja como residente seja como já o o médico formado o especialista enfim a
51:54
ideia é tem que colocar o tu para dentro a depender da tua indicação né E aí a gente vai
resgatar alguns conceitos do
52:00
tipo Talvez o principal deles assim cara será que eu preciso mesmo colocar um
52:07
dreno no tórax de todo paciente que chega com uma condição torácica x porque
antigamente eu falo como cirurgi
52:13
antigamente era assim é pneu motorx é igual a dreno p motorx é igual a dreno e
52:19
não sei se vocês estão acompanhando a evolução da Medicina parece que há uma
tendência para serc cada vez menos invas
52:26
vivel mas invasivo Mas resolutivo e a drenagem de tórax ela tá passando por
52:32
esse processo que muita gente lá da das antigas aí formada há muito tempo não concorda
muito mas a medicina baseada
52:39
nesse caso agora em evidência fala que tem muitas coisas que a gente não precisa drenar
agora vai ter terão
52:46
algumas situações onde tu tem que tá tem que drenar e tu tem que estar preparado então o
que que eu fazia que que eu fiz
52:53
quando eu era recém formado eu fiz o os cursos todos a CLS a tls fiz tudo isso
52:58
me preparei também durante o internato e quando eu ia pro plantão eu levava
53:03
minhas coisinhas minhas anotações Ali chegou precisou drenar eu falei opa vou só pegar
anotação aqui dar aquele
53:09
relembra legal né aquele aqueles Passos relembra legal E aí eu vou com fé e com
53:14
medo né porque medo vai ter sempre tem até hoje pô não vai ter medo aí ai ai quando eu
for não V também vai a fica
53:20
calmo que tu vai chegar lá então aqui ó nós vamos falar um pouquinho sobre a drenagem
de tó e a ideia é dar algum uns Passos principais mostrar para vocês
53:27
alguns passos principais como se fosse numa descrição cirúrgica quem é aí do rodiz de de
deixa eu só ver se estão
53:35
falando comigo isso quem é do rodízio de cirurgia do internato sabe que no centro cirúrgico
terminou a cirurgia faz a
53:40
descrição cirúrgica né PS Zerado é formidável nas aulas deles aí colocando
53:46
sobre como que a gente faz a descrição a prescrição Enfim então vou tentar colocar
também nesse modelo sobre a a
53:53
descrição desse procedimento esse Tu lembra a descrição do procedimento tu vai lembrar
fazer o procedimento também
53:59
então vamos voltar pra nossa medicina baseado em perguntas a primeira pergunta
54:04
de todas é tipo o básico né vamos dizer que tem um calor aí primeiro semestre querendo
saber o que tí que que é
54:10
treinar torácica aí que tu tá falando que que é drenagem torácica é inserção de de um dreno
desculpa inserção de um
54:17
dreno na cavidade pleural simples e fácil por uma condição x que a gente vai
54:22
ver daqui a pouco tu pega um dreno colocando na cavidade pleural acabou simples fácil
agora tu vai estudando tu
54:31
vai evoluindo nos teus estudos tu vai vendo algumas nomenclaturas que tu olha assim e
fala mas pera aí tá errado esse
54:38
negócio aqui é um m darel de nome para resolver tudo a mesma coisa tem diferença tá
doutor drenagem torácica eu
54:44
já entendi drenagem pleural e o que que é uma toracostomia toracostomia a gente pensa
que é uma
54:50
comunicação da cavidade torácica com meio externo uma t cotomia Doutor tirou
54:56
o s ali Mudou alguma coisa completamente uma incisão no tórax que tu vai fazer abertura
de Fora a fora Antero posterior
55:03
quando a gente tá falando de emergência né enfim para poder acessar a cavidade e fazer o
que você precisa fazer lá
55:09
provavelmente conter alguma hemorragia ah exanguinante do paciente e toro que sem tese
aí eu tô colocando uma
55:15
agulhinha lá para tentar tirar um pouco daquele líquido que tem e isso e aquilo e aquilo
outro calma a gente a ideia
55:22
aqui não é mostrar todos os epônimos todos os os conceitos porque a gente não tem nem
tempo para isso uma aula de
55:29
treinagem torácico daria pelo menos dois dias tranquilamente tranquilamente mas a gente
vai facilitar muita coisa então
55:35
assim ó outra pergunta medicina basiada em pergunta qual que é a diferença de
55:41
cavidade torácica para cavidade pleural lembra lá da anatomia que eu tenho certeza
coração tu lembra bem disso daí
55:46
Porque tá fresco na tua memória né lembra bem que que a gente tem cavidade torácica é
tudo que tem dentro do tórax
55:52
então tu vai lembrar que dentro do tórax eu tenho algumas beigas né duas beigas
55:57
uma de um lado outra do outro essa cavidade pleural porque essa daí ela tá
56:03
na pleura parietal abrangendo o pulmão e no meio a gente tem o mediastino mediastino que
é dividido em superior
56:10
inferior inferior dividido tal então tem várias coisas dentro várias caixinhas
56:15
dentro dessa caixa grande a cavidade pleural não lembra o seguinte ó aqui
56:22
envolvendo o nosso pulmão envolvendo como se fosse negócio
56:27
aderente como se fosse um bandite como se fosse um plástico filme né bem colado bem
juntinho grudadinho a gente tem a
56:34
pleura viceral né E como fosse esse mesmo bandej esse mesmo plásticozinho
56:40
bem aderido a cavidade torácica a ao a musculatura aos ossos a gente tem
56:47
a a nossa pleura parietal então entre a pleura vou até colocar de outra aqui ó
56:54
entre a visceral e a plura parietal Eu tenho um
56:59
espaço um espaço que é dito como virtual por quê porque realmente ele em
57:05
condições ideais né ele tá coladinho ele tá inexistente mas a gente sabe que tem
57:11
alguma coisa ali a gente sabe que tem lá seus 10 20 30 ml de um líquido é para
57:16
dar uma deslizada legal não ficar rangendo a plura né para deslizar no movimento
respiratório imagina ó lembra
57:22
tu respirando mão vai lá ó complacente enche e volta enche e volta imagina se
57:28
isso não deslizasse entre si então é essa pressão negativa que a gente tem aqui dentro
favorecida pela junção das
57:35
duas pleuras que melhora a nossa dinâmica ventilatória agora a nossa questão é quando
que eu vou colocar um
57:42
dreno nesse nesse peito quando alguma coisa vou colocar aqui ó alguma coisa
57:49
entrar aqui nesse espaço pleural E aí eu perco todo aquele vácuo é como se fosse
57:56
um lembra do pacote de café né balada vácuo tu furou o pacote de
58:03
café aqui é mesma coisa foi lá um trauma torácico foi lá um acidente de punção de
58:08
um acesso venoso Central furou o saco do café e aí entrou ar ali e essa plora
58:13
viceral aqui Veio para cá a plora parietal continuou para cá e há agora
58:20
alguma coisa entre elas duas né que no caso é ar mas e se por acaso for um
58:25
líquido sangue a gente tem um hemotórax e se por acaso for linfa a gente tem um quilotórax
e se for ar pneumotórax E se
58:33
for isso e se for aquilo e se for aquilo outro fato é o espaço virtual agora ele
58:39
é existente tem alguma coisa ali que piora a dinâmica ventilatória tudo isso
58:45
é para dizer o seguinte coração seguinte se as duas plas não estão juntos o teu paciente
não tá respirando tão bem assim
58:50
o ideal é est junto tem como tu fazer alguma coisa para essa essas pleuras
58:55
voltarem porque se tu deixar pelo organismo o organismo até tenta ele fala assim rapaz
deixa eu ver um negócio aqui
59:02
se o meu pulmão que é meio molang assim ele não consegue pegar essa pleura visceral e
jogar lá na parede torácica
59:09
eu vou pegar a parede torácica que é robusta cheia de músculo eu vou diminuir ela para
tentar chegar e aí começa a
59:14
formar atelectasias né começa a trazer muito o tórax para cá E aí dificulta a
59:20
dinâmica ventilatória um paciente com dinâmica ventilatória dific ele realmente não vai
conseguir fazer a
59:27
troca gasosa adequada E aí vem uma cascata de problemas tá a gente vai
59:32
discutir já já beleza a gente dividiu isso daí agora Doutor tô no primeiro
59:37
semestre ainda me diz aí o que que é dreno que que é dreno vamos lá pensa o seguinte ó
dren ele é um tubo ele é um
59:45
cano né muitas vezes feito de PVC lembra o cano PVC hoje a gente nem usa mais
59:50
esses canos de PVC antigamente assim mais muito da pré-história se usava hoje não Às
vezes ele é de silicone como é o
59:57
caso desse aqui ó esse aqui é um dreno Zinho de silicone né outras vezes ele é
1:00:02
tipo de poliuretano por exemplo esse dreno aqui que é um dreno muito legal chamado Pig
Teo que assim não é uma não
1:00:10
é tão disponível na nossa prática no sistema público de saúde eu não sei aí vocês como é
que estão mas dos lugares
1:00:16
que eu já trabalhei Eu já trabalhei em lugar viu coração nunca é difícil encontrar um pigtail e
hoje a medicina
1:00:23
baseada em evidência não mais pergunta fala muito sobre o uso de pctt a gente vai falar
mais lá paraa frente mas o que
1:00:28
tu conhece coração geralmente é esse aqui ó um dren de silicone que a gente vai falar mas
daqui a pouquinho mas ó já
1:00:35
quero chamar atenção para você de de algumas coisas ó esse deneno é mais fino
1:00:40
que esse mais fino que esse então tu pensa aqui comigo a lógica né medicina baseada na
lógica A lógica é se tem um
1:00:47
mais fino que o outro Uma hora a gente usa um grosso outra hora a gente usa um
moderado outra hora a gente usa um fino
1:00:54
concorda comigo que ess não era tudo do mesmo tamanho né E aí o que tu vê que é
realmente sempre a mesma coisa ó tanto
1:01:02
fino médio grosso ele tem alguns furinhos aqui e é esse furo que ajuda a
1:01:08
puxar tudo aquilo que tem entre as pleuras se é ar se é líquido se é limpo
1:01:13
enfim o que tiver lá porque se tu tivesse só esse aqui Ah minha filha
1:01:19
fazia a vaca entupia Então precisa ter esses negócios aqui aí você falo assim D
1:01:24
Legal gostei desse negócio agora por que que é o azul aí que que significa Esse azul é só
para dar um charme legal num
1:01:30
negócio que vai ficar dentro do peito faz menor sentido né concorda comigo então pensa o
seguinte esse azul aqui é uma faixa que ela é rádio opaca essa
1:01:38
faixa aqui quando faz uma radiografia tu consegue muitas vezes ver só essa faixa
1:01:44
tu não vê mais nada não vê o dreno no Raio X se o Rai x for bem feitinho tu até consegue
ver um pouco mas geralmente
1:01:50
essa faixa está aqui justamente para você ver se ele realmente tá dentro dentro da cavidade
torácica tá E aí tu
1:01:57
foi ainda mais observador dor tô observando bem tô prestando bem atenção anando tirando
foto e print agora ó eu
1:02:04
notei que esses drenos tem alguns durinhos o primeiro e o último eles
1:02:10
estão em cima dessa dessa linha D bo não doutor para que que tem esse dreno em
1:02:15
cima dessa linha pensa comigo eu tenho que tirar as coisas que estão dentro do tórax né e
eu tenho que colocar esses
1:02:23
furos dentro do tórax e eu vou colocar esses furos esse tubo dentro do tórax através de um
corte e o
1:02:29
corte eu não consigo enxergar o que tem lá do da pele para dentro e como é que eu vou
saber se esse furo tá dentro da
1:02:35
cavidade pleural e não da cavidade torácica ou no subcutâneo por exemplo
1:02:41
porque a ideia é que esse dreno Esteja dentro da cavidade pleural do gradio costal para
dentro tá então esse aqui ó
1:02:49
esse furo é importantíssimo porque quando tu faz uma radiografia e eu te fale que tu vê
essa faixa azul Quando
1:02:56
faz uma radiografia tu vai procurar esse danado aqui ó se esse danado tiver da
1:03:02
costela para dentro ou rapaz tá dentro da cavidade pleural lembra que a pleura
1:03:07
eu falei viceral pulmão parietal dentro do grad costal se tá lá para dentro pô
1:03:12
beleza tá lá dentro OK agora se esse deno Ah desculpa se esse furo tá para
1:03:20
fora do gradio costal então tem alguns na idade pleural tem outros o subcutâneo
1:03:27
coração e tu não quer drenar subcutâneo não tu até fica pensativo mas tu não quer drenar
subcutâneo tu quer drenar
1:03:34
cavidade pleural E aí esse dren Minho aqui faz aquele negócio chamado
1:03:39
enfisema de subcutâneo né que aí você passa a mão parece um plástico bolha né paciente
1:03:46
fica inflado aquilo ali é confusão tá então a ideia desses pontinhos aí é realmente você vê
na radiografia se ele
1:03:53
tá para dentro ou para fora a gente vai vai começar já já agora grande questão que talvez tu
ainda não viveu mas a
1:03:58
gente que tá dentro do serviço aí principalmente serviço público a gente vive bastante
Quem que deve drenar
1:04:03
outras palavras assim ó quem que é o pai da criança porque muitas vezes a gente ensina
isso pro quint anista pro sex
1:04:10
nista R1 R2 R3 ensina para todo mundo que é médico né então Teoricamente todo
1:04:18
médico deve treinar essa é a ideia mas aí fica naquele pronto socorro naquele
1:04:23
jogo E aí é o é quem é o cirurgião que trena ou é o Clínico por exemplo minha
1:04:29
mulher minha mulher é anestesista né é o Clínico do centro cirúrgico se ela vê um negócio
desse aqui ela vai ficar grilada comigo né Aí sempre ficou essa dúvida é
1:04:36
o cirurgião é o clínico é o torco o torácico não quer nem saber né mexe com tóraco não quer
nem saber não mas tem
1:04:41
que ser o cão não mas eu te ensinei Clínico tem que saber e aí de quem que é na minha
concepção como médico é de quem
1:04:49
assiste o doente é de quem tá assistência pro paciente seja ele
1:04:54
Clínico anestesista cirurgião seja ele eh ortopedista quem for e o interno no
1:05:01
no nessa situação fica onde observa coração primeiro tu vê depois tu entra
1:05:07
depois tu pega e tenta fazer alguma coisa mas a princípio tu vai observar e
1:05:12
não se esquece cara assim muitas vezes a gente entra no internato a gente quer sair
fazendo tudo de uma vez achando que
1:05:19
o paciente é um pedaço de carne um pedaço de costela de porco que tu vai meter um dreno
para dentro e vai sair em
1:05:24
casa postando na sua rede social que você salvou a vida não é assim existe
1:05:29
uma hierarquia na tua construção e a gente vai discutir um pouco sobre isso tá agora A
ideia é cara vamos lá
1:05:35
medicina baseada em pergunta Tá bom doutor já entendi o que é drenagem torácica pleural
entendi troc centese
1:05:41
enfim entendi tudo que você falou mas quando que eu tenho que realmente que treinar um
tx Quais são as condições que fala assim cara tu tem que treinar então
1:05:48
assim ó Vamos separar num grande grupo didaticamente didaticamente separar num
1:05:53
Grande dois grandes grupos aliás V até passar um risco aqui ó para cá os
1:05:59
clínicos para cá os cirúrgicos né para
1:06:04
cá critério de lies para cá ats tá não vou me ater a isso daqui
1:06:12
porque essa sim uma baita de uma discussão mas vira a discussão para
1:06:17
horas mas basicamente todas essas condições que vocês veem na tela de vocês são
interessantes são
1:06:24
possibilidades de fazer uma drenagem torácica Tá mas a ideia não é a gente discutir sobre
isso vocês vão me
1:06:31
permitir eu vou pedir licença para vocês porque jo cirurgião como sou não vou
1:06:36
discutir as condições clínicas né que acabam fazendo aí PS Zerado sabe melhor que eu 70
vezes isso também são
1:06:42
cirurgiões Mas sabe mais do que eu eu não vou discutir as condições clínicas não eu vou
discutir drenagem de tórax
1:06:49
baseada na visão do cirurgião que no caso é certa né Então a gente vai falar
1:06:54
um pouquinho sobre a visão do cirurgião basicamente a minha sobre tudo aquilo que eu
estudei acerca do procedimento o
1:07:02
procedimento em si gente é igual a ensinar macaco ensinou papagaio falar
1:07:08
ensinou decorou segue fazer o que tem ao redor é que te diferencia de um bom
1:07:14
médico ou não e a gente vai discutir isso daí tá então voltando pro trauma voltando Ô
Fernando qualquer coisa você
1:07:20
vai me cortando aí a hora que eu tiver prolongando demais tá voltando pro trauma lembra
falou em trauma o r falou
1:07:27
muito bem ali falou em trauma a gente lembra de atls Advance trauma Live suport né
inclusive recentemente faleceu
1:07:35
o ortopedista que eh galgou os primeiros degraus do do atls né a nossa homenagem aí para
ele
1:07:43
porque graças a ele e a tragédia que aconteceu com ele a gente tem toda essa evolução de
uma assistência ao trauma
1:07:49
isso é maravilhoso então tu pega o atls um livro Grosso um gro o cara inclusive
1:07:55
tu vai fazer ele vão te dar um livro e fala coração estuda esse livro aí tu vai lá no quarto
capítulo tem um capítulo de
1:08:01
trauma torácico eí tu vai começar a ler tu aí uma das primeiras frases que ele coloca lá é o
seguinte ó a maioria das
1:08:09
lesões torácicas com risco de vida pode ser tratada com controle da via aérea
1:08:14
por isso que o treino intubação né intubação medidas eh eh eh clínicas
1:08:20
enfim né descompressão do tórax com agulha a gente vai falar já já ou descompressão do
tórax de forma digital
1:08:27
que é quase dizer a mesma coisa e a tal da drenagem emo d'água com dreno tubular
1:08:34
Então imagina chegou um trauma torácico consegue salvar a vida do dente
1:08:40
dominando esses quatro procedimentos Então cara aprofunda aí teu estudo pô
1:08:45
aprofundar teu estudo nisso daí vai ser sucesso total lembrando lá o que a gente fala sobre
o atls existem lesões
1:08:54
Torá que são divididas como ameaçadoras à Vida ou que potencialmente ameaçadoras à
Vida o que que significa aqui isso
1:09:00
isso mata na h e agora não tem muito que fosforilar não isso aqui mata também mas
1:09:07
mata devagar Dá Uma segurada ali às vezes D como fazer aquele sambar né
1:09:14
então ele coloca lá o que que mata realmente obstrução da via aérea por isso que o
controle lá no slide anterior
1:09:19
ele fala pô se tu consegue manejar a via aérea Maravilha lesões de tral bronquio
pneumotórax hipertensivo aberto
1:09:27
hemotórax maciço tamponamento cardíaco o que dá para fazer aquele sambar lov que
1:09:33
tipo vai lá vai observando Vai vendo né pne motorx simples emotor que não é o
1:09:39
maciço né tórax instável com contusão pulmonar é aquele negócio que você olha
1:09:44
assim você fala caramba é bizarro Mas calma ruptura traumática de aorta u dout
1:09:51
ruptura traumática de aorta rapaz se ele não matou na cena tampon não né coração
1:09:56
pensa aqui comigo chegou lá no teu Prof socor tem uma ruptura traumática de A tá
tamponado então tu tem como fazer alguma
1:10:02
coisa com certo tempo não que tu vai sentar e tomar café não é isso que eu tô falando mas
tenha um pouquinho mais de calma ruptura traumática de diafragma
1:10:09
tal uma cardíaco contuso ruptura esofágica enfim ele divide sobre isso daí tá que que eu
consegui que que eu
1:10:15
fiz na minha cabeça né eu prepari um triângulo de aprendizagem ao redor da
1:10:22
drenagem torácica esse aqui vai ser o nosso final nosso último que a gente vai falar mas
acerca disso daqui Existem
1:10:28
algumas coisas que a gente precisa compreender e que eu queria ter muito
1:10:34
tempo para poder falar com vocês aqui poxa a gente discutir macetar mesmo macetando o
negócio lá da interpretação
1:10:41
radiográfica maravilhoso Ou tu acha que é só pegar um RX levantar para cim Tem nada não
isso aí não é assim cara não é
1:10:49
assim compressão por agulha Poxa eu queria realmente fazer o negócio massa mas a
gente não tem tempo tor sintese
1:10:56
geralmente é dos clínicos né mas que a gente tem que saber também a gente poderia ter
um pouquinho mais de tempo mas vamos lá vou começar falando alguma
1:11:03
coisa vou pelo menos citar que que seria interpretação radiográfica pensa o seguinte ó se
não é para fazer levantar
1:11:10
o filme assim e olhar e e e e falar que não tem nada tem que ter uma sistematização porque
convé vem comigo
1:11:17
aqui pensa o que que é lógico se tu levanta o RX contra a luz e v alguma
1:11:24
coisa é comprovado por estudo que a maioria das vezes a segunda lesão tu não
1:11:29
vê Porque tu ficou tão feliz vendo a primeira que esqueceu de ver o resto pô
1:11:35
esqueceu de ver o resto e às vezes a primeira nem é mais grave entendeu E aí o paciente
acabava tendo mortalidade
1:11:41
morbidade e aí que que pensaram sobre isso fal bom se o atls é sistematização
1:11:46
porque não sistematizar também a avaliação da radiografia que que
1:11:51
radiologista faz sistema cha né Vocês já perceberam uns caras do atls veio lá e veio com
pneumônico chamado DRS
1:11:59
abcde isso dar atualização 2018 para trás era a b c d f g enfim coração que
1:12:04
que eu t queria te dizer sistematiza com o teu nome se tu quiser mas tem que ter esses
dados todos aqui do jeito que tu
1:12:11
quiser fazer tu pode fazer tem licença poética mas tem que ter esses dados aqui detalhes
do RX Pô esse RX é do paciente
1:12:18
pô Doutor tu tá de sacanagem perguntar se o RX é do paciente o Óbvio precisa ser dito
1:12:24
a hora do Raio X precisa ser dito né o r esquema hip na tuberculose não os
1:12:29
Clínico não tem vez aqui não é um esquema sobre a qualidade do raio x porque não adianta
também você olhar
1:12:35
Qualquer raio x às vezes na raio x das 3 horas da manhã coração às vezes não tem
1:12:41
aquela qualidade e teu paciente não pode pecar por isso então o esquema aí é rotação
inspiração penetração exposição
1:12:50
a gente não vai discutir sobre isso aqui tá o s eu vou avaliar parte pass molos e
1:12:56
e e ossos o a via aérea media chino pulmão circulação diafragma e extras
1:13:03
Então existe uma sistematização no livro do telest tu vai ver isso com mais tempo
1:13:08
e com mais detalhes tá voltando sobre a descompressão por agulha porque não sei se tu
lembra lá que uma das coisas que
1:13:15
eu falei foi pneumotórax hipertensivo que que é um pneumotórax hipertensivo o hipertensivo
significa a
1:13:22
pressão tá grande Ah meu pai é hipertenso o que que é hipertenso coração pressão alta
nãoé então aqui dentro tem uma pressão muito mais
1:13:29
elevada por alguma situação algo fez uma válvula unidirecional algo faz o
1:13:35
seguinte dentro da cavidade pleural o ar só entra só que ele não consegue sair e
1:13:40
aí vai aumentando a pressão daquilo ali a tal ponto de todo esse pulmão aqui do
1:13:46
lado que a gente tá vendo ele acaba ficando colabado aí tu para e pensa Doutor mas aí ele
vai morrer por causa
1:13:52
desse pulmão morre não não morre não por causa do pulmão morre não agora acontece
1:13:57
que a pressão vai aumentando várias vezes várias vezes várias vezes e ele
1:14:03
comprimiu todo o pulmão máximo que deu começa a comprimir coisas que estão fora dessa
cavidade Como por exemplo o Media
1:14:11
chino aí eu lembro que tu tu teve na tua grade curricular lá sobre Ah o que que
1:14:16
tem mediax o que que tem em cada uma das partes do Media China e tu vai lembrar de um
negócio chamado veia cava
1:14:23
E tu vai lembrar que tem também um negócio chamado aorta e que um é artéria e outro é
veia
1:14:30
né E tu vai lembrar da istologia que tu falava que não era importante sobre a camada
muscular de cada uma delas e que
1:14:37
tu sabe que a horta tem uma camada gigantesca ali para poder poder fazer a pressão enfim
e que aveia coração é
1:14:44
molenga PS Zerado eu vou sempre falar dos caras porque eu gosto muito deles de verdade
você falar dos caras eles tem
1:14:50
uma aula sobre acesso Venos Central que eles fazem guiado por ultrassom e eles falam lá
ó comprime aqui ó na hora do
1:14:56
pescoço aqui a hora que comprimir é que colaba é veia e aqui nesse pneumotórax
hipertensivo de tanta pressão que teve
1:15:03
desviou o mediastino comprimiu a veia choque distributivo E aí tá tudo isso
1:15:10
para quê para falar sobre descompressão por agulha Qual que é a ideia do negócio meu se
tem uma válvula unidirecional que
1:15:17
só o ar entra Se eu entrar com a válvula que no caso é um gelco por exemplo 14 aqui ou 16
hoje e jogar esse ar
1:15:26
fora posso não tirar todo o ar daqui ó posso não tirar mas que pelo menos o
1:15:32
Media chino volta pro lugar dele volta a isso é maravilhoso aí os caras lá do Atel Falam
assim Vamos ensinar os
1:15:38
meninos a fazer ess compressão por agura e fizeram beabá passo a passo do que que é né
Vamos lá avaliar o tó o estado
1:15:45
respiratório que se é óbvio dá um oxigênio por car as ventilas se for necessário que a
cosmiatria né Coisa boa
1:15:51
prepara cirurgicamente local loal escolhido hoje a gente sabe né que não é mais feito
muitas vezes no segundo
1:15:58
espaço intercostal na linha M clavicular é uma recomendação não fazer mais nesse lugar
1:16:03
abaixo de 12 anos a gente continua fazendo tá Ah e a gente discute isso aí depois também
hoje mais ou menos no
1:16:09
quarto quinto espaço intercostal linha que anterior entre a a a linha que está anterior e
média aí gente vai ter que
1:16:15
puncionar já achei onde eu tenho que puncionar né ã Anestesia o local se o tempo permitir
1:16:23
aí eu vou pegar um cateter vou colocar numa agulha né aí às vezes tem até o tamanho da
agulha aqui de preferência
1:16:29
lerl que lerl é esse negócio aqui que vocês estão vendo 10 ml direciona a
1:16:34
agulha sobre a costela é toda uma uma ciência ao redor disso aí né perfura
1:16:41
peura retira a seringa e vai ouvir
1:16:46
o avança o cateta porque o gelco é isso joga o catet pra frente estabiliza ele e
1:16:53
PR para para a inserção do dreno de tórax né Isso é maravilhoso mas vocês viram o tanto
que eu demorei para falar
1:16:59
isso aí imagina tu chegar lá Senhor por gentileza eu gostaria da sua licença
1:17:06
para que eu pudesse fazer um procedimento o cara não vai te responder que ele tá morto
porque pneumotórax
1:17:12
hipertensivo é emergência cara quem que tem que descomprimir isso aí quem tá lá na
frente o primeiro médico então o
1:17:18
negócio é meio que Zona de Guerra mesmo assim ó cara eu tem uma uma sempre falo
1:17:24
o seguinte pros alunos ó Doutor como é que eu vou fazer a punção que eu tenho medo não
sei o fala assim ó
1:17:30
pensou tu estuda para isso não é se tu tá pensando que é porque tu tem teus
1:17:35
sinais clínicos a gente não vai discutir sobre isso G pegou um gel Coloca tu vai
1:17:42
salvar a vida do doente e se não era agora é vaiar o tórax n aí ó presta
1:17:48
atenção como é que foi ó entregou o gel com na mão do cara ó entregou colocou ainda
colocou devagar que era para dar
1:17:54
tempo do vídeo sair né porque senão ia ser 2 segundos de vídeo colocou lá e foi embora né
agora to sentes lembra do TX
1:18:02
sentes que eu preciso Poxa tirar um pouquinho daquele líquido ali colocar uns critérios de
Live aquele negócio inteiro e tal mas nós não vamos falar né
1:18:08
coração nós já falamos lá na frente que lá atrás que tipo é isso aí a gente não vai falar que
senão não tem muito tempo
1:18:14
fica para uma próxima oportunidade vamos falar sobre treinagem Torá porque na real na
real por que que eu tenho que
1:18:19
falar sobre dren de tox vou dar a minha experiência esse caso é meu fui eu que
1:18:25
tava lá no plão chegou ess aqui ó A ideia é o seguinte senta aí que vem história tava lá de
plantão geralmente a
1:18:32
gente pega plantão 7 horas s e pouquinho ali e tal passa com os com com com plantonista
do dia anterior e aí teve o
1:18:38
qu não teve barrig alguma coisa não barrig aquele negócio inteiro passou os casos tudo tá
bom preparei os residentes
1:18:44
os internos tudo vamos passar visita no pronto socor ver o que que tem lá pra gente
resolver me liga desesperada a oti
1:18:50
fala dor pelo amor de Deus vem cá na UTI que já estão chamando tem tempo aqui falei
pronto UTI intensivista chamando
1:18:58
cirurgião BO né lá fui eu falei segura a visita aí que nós vamos tentar resolver e aquela
Procissão de gente indo pra UTI
1:19:06
E aí cheguei lá esse vídeo você chegou assim para mim falou assim Doutor ó Pensamos
em barotrauma eu não lembro
1:19:12
muito bem do caso Clínico não sei o qu pensamos que fez um pneumat hipertensivo aí eu
olhei o cara olhei o paciente
1:19:21
tinha o gel eu falei eu queria dar um abraço no cara coração dar um abraço e
1:19:28
aí eu falei pô beleza maravilha e eu tô aqui para que mesmo não entendi muito a
1:19:34
jogada aí ele falou assim não doutor grenar o tórax e eu só naquela imagem né de quem
que é o pai da criança Poxa o
1:19:39
cara fez o mais difícil hoje qu colocar o gel não drenou falei poxa tudo bem tal
1:19:45
falou não é porque a gente tá chamando você já tem tempo eu falei desculpa já tem o quê
tempo eu falei quanto tempo 16
1:19:51
horas falei a mulher tá com esse negócio aqui tem 16 horas ele é você não atend
1:19:57
eu falei pô legal Dá aqui pro pai então pô paciência fui fazer a drenagem de troca dessa
mulher meu amigo pensamento
1:20:05
que tinha intercostal dela que eu não não consegui colocar o dedo direito lembra que eu
falei para vocês se a
1:20:10
pleura não vai até a montanha A montanha vai até a pleura né então cara Não precisa disso
tinha que ter treinado lá
1:20:17
por isso que o pai da criança é que tá fazendo a assistência Mas vem lá vem outra história
V pegou esse aqui tu vai pegar no teu plantão eu tenho certeza tá
1:20:23
dando plantão lá no interior coração chegou lá sexta-feira para dar plantão no interior é
tragédia confusão aí a
1:20:30
ideia foi o seguinte ó chegou esse cara lá trazido por e transeuntes né Por
1:20:37
populares colocaram em cima da máquina e tá aqui doutor paciente aí tomou l a facada aí o
médico olhou assim tomou uma
1:20:43
facada tá vivo vamos intervir né aí fez SL físico RX não sei o que pneumotórax É
1:20:49
tem que drenar Então vamos drenar aí eu tá bom E aí na hora preparou o material tudo
1:20:55
hora que vai fazer incisão falou mas rapaz tem um furo aqui já né Por que não
1:21:01
o cara foi lá e pau meteu o dreno em cima do furo que tinha infraclavicular aqui sei às vezes
é um deadline novo aí
1:21:08
da da da sociedade americana Não sei talvez você esteja desatualizado aí não
1:21:15
contente que que tinha acontecido aqui ó lembra do buraquinho que eu falei para vocês que
tem que tá para dentro do
1:21:21
gradil tal uma coisa ele tá no subcutâneo a gente até entende mas para
1:21:27
fora da pele não né fora da pele é meio meio ruim então por que que a gente tem
1:21:32
que falar isso daí justamente para isso para evitar esses problemas de quantas histórias já
tive de ex-aluno meu que
1:21:39
era realmente ele é muito bom que foi fazer a inão de torx e colocou o dreno ao contrário aí
veio colocar os furos
1:21:46
tudo para dentro colocou soo tudo para fora acontece Então vamos lá 15 passos para uma
boa drenagem de tó vamos lá
1:21:52
cara tu explicou direitinho o procedimento pro paciente porque aqui isso aqui não é
carnificina isso aqui não é um açogue
1:22:00
com um pedaço de costela de de de porco que tu vai meter dreno pra frente e vai comer tua
feijoada ali não pelo amor de
1:22:07
Deus a ideia sempre é cara explica o procedimento Ah Doutor mas ele está inconsciente
beleza é emergência
1:22:15
emergência emergência atua coloca acabou tudo bem mas ele tá não é uma emergência
1:22:22
chama pelo menos familiar pô fala gente ó o diagnóstico do paciente é x y z a
1:22:28
gente vai precisar intervir o procedimento é assim assim assado ai doutor vai morrer Calma
a gente pode ser
1:22:35
que sim mas pode ser que não depende do interno que tá treinando tu vai falando entendeu
Mas explica o procedimento se é
1:22:42
um paciente que tá colaborativo consciente Aí sim você tem que explicar
1:22:47
imagina velho tu fazendo um procedimento num cara invasivo desse jeito não fala nem o
que que tu vai vai fazer nele eu
1:22:54
ia me sentir desonrado sinceramente então Explica explica chama familiar explica é certo se
o paciente vi
1:23:00
inconsciente foi emergência que é poucos os casos né aí tá TC tu pegou pegou né
1:23:07
ou não Tu já tu pel Men sabe que que é terc termo de consentimento livre
1:23:12
esclarecido no caso da drenagem de tórax alguns procedimentos operacionais padrões
algumas documentações dispensam
1:23:19
o tcle o que que eu penso cara Tá ali tá com tempo tá com tempo pega o tcl seu
1:23:27
hospital tem ele montadinho já aplica o tcl pro paciente que tá consciente ele assina pro
familiar que tá ali Poxa eu
1:23:33
explicou Doutor isso é um resguarda teu tá é interessante mas vamos lá cadê os
1:23:39
internos para fazer para pegar os materiais para fazer a drenagem aí tu quer querer mais ou
menos aí tu chama o
1:23:44
interno L vem coração vem cá tu não quer drenar homem como é que tu quer tu quer que
eu deixe você na boca do Gol Prepara
1:23:50
pelo menos os materiais aí sai o interno lá feliz da vi Vou preparar o material ele olha assim
tá mas é material de quê
1:23:56
como é que é qual que é o material aí ó eu eu eu não me
1:24:02
preocuparia tanto assim meu Jesus Quais são os materiais a maioria dos hospitais
1:24:07
que a gente trabalha tem isso aqui esse é do nosso aqui tá é um procedimento operacional
padrão chama pop instalação
1:24:14
e manutenção de dreno de tórax e lá ele conta entre outras coisas Quais são as
1:24:19
listas dos materiais ess esse pop tem lá na tua salinha de emergência pega o pop
1:24:25
lê e separa a gente consegue fazer isso né Eu acho mas aí tem uma cacetada de coisa lá
1:24:31
que tu vai falar assim pô vou separar todos esses materiais separa tudo tu não precisa
decorar mas chama atenção
1:24:36
algumas coisas aqui por exemplo ó alguma uma bandeja cirúrgica com cabo com pinça Kell
reta Kell curva porta agulha
1:24:44
tesoura L lâmina para Cabo três para Cabo quatro lidocaína Porque pô isso aí
1:24:51
dói tu vai ver que dói né nylon para fechar o próprio dreno que hoje o Atel
1:24:57
fala em 28 32 já foi mais grosso hoje tá em 2832 que é o moderado tenho
1:25:03
praticamente certeza que o tls vai próximo mudar porque a evidência é muito grande de uso
cada vez mais de drenos
1:25:10
mais finos o próprio frasco e assim sucessivamente Tá mas qual que é a
1:25:15
melhor posição pro paciente o ideal é um paciente em deculo dorsal horizontal
1:25:22
muitas vezes deixa inclinação de 30º já fiz não acho legal paciente em decúbito
1:25:28
dorsal horizontal com o braço estendido mão atrás da cabeça esse é o ideal né E
1:25:37
aí tu pega essa mão atrás da cabeça paciente consciente é confusão porque
1:25:42
muitas vezes ele vai baixar a mão vai te atrapalhar no seu procedimento o ideal é
1:25:48
que essa mão do paciente esteja presa por uma bandagem por exemplo para uma
1:25:53
atadura amarrando ali na Mac ou alguém segurando aquilo ali para que o paciente
1:25:58
fique assim ó desse jeito e aí se por uma acaso ele quiser mover tá preso aqui
1:26:03
ele não vai atrapalhar seu procedimento E aí e o interno qual a melhor posição a gente não
vai discutir isso daqui você
1:26:09
sabe que eu amo interno de coração né Vamos lá qual que é o melhor espaço pra gente
fazer drenagem lembra lá que a
1:26:16
gente falou sobre a descompressão por agulha segundo espaço intercostal quarto
1:26:21
quinto esp espo intercostal isso é da agulha pra nossa drenagem quarto ou
1:26:27
quinto espaço intercostal linha axilar anterior a entre a linha axilar anterior
1:26:34
e a linha axilar média Então se vocês podem ver aí ó aí um videozinho mostrando mais ou
menos onde que é né
1:26:40
você passa uma linha para cá uma linha para lá aquele negócio e tal como é vai passa ali
no suco inframamário passa ali
1:26:47
no na na axila e você achou mais ou menos ali tanto é que o ats fala assim qu quto ele não
firma tem que ser no
1:26:54
quarto espaço ostal a 2,7 cm Não fala isso é quarto ou quto espaço intercostal
1:27:01
e a grande diferença assim senhor como que eu acho esse quarto espaço intercostal
porque no vídeo tu passou
1:27:08
uma cruz né benzeu e colocou o dedo pareceu né mas como é que eu posso
1:27:13
encontrar ISO Daí vamos trazer aqui cá ó tem várias formas várias formas que tu
1:27:18
vai colocar mas vamos lá tem aqui ó um manúbrio palpa no você aí imagina ess 6000 7000
1:27:24
pessoas palpando manúbrio agora palpa o manúbrio E aí tu vem baixando entre o manúbrio
e o corpo do
1:27:32
externo tem uma lombadinha isso aí chama ângulo deil luir mais ou menos aqui
1:27:37
assim ângulo deil luir tá esse ângulo se tu passa o dedo para cá ou para cá pô tu
1:27:43
vai cair no segundo espaço intercostal aí tu fala assim Doutor tá no segundo mas o a tels
falou quarto ou
1:27:51
quinto aí tu conta né a parte segund v o quê terceiro depois v o quarto não é
1:27:57
desse jeito na matemática minha é assim então tu consegue encontrar Beleza achei o
quarto achei o quinto espaço
1:28:02
intercostal Maravilha Tá mas tudo isso aqui é terceiro quarto quinto espaço
1:28:07
intercostal como que eu vou saber propriamente dito Aí tu vem aqui no braço do paciente ó
já peguei o
1:28:13
musculoso aí tipo eu para mostrar linha axilar anterior linha axilar posterior e entre
1:28:22
as duas é qual exatamente a média pô a média então entre a anterior e a média
1:28:31
quarto quinto espaço intercostal é ali que tu vai fazer teu nome fazendo a drenagem
torácica para mentação
1:28:38
cirúrgica eu quero só que você raciocí comigo tu tá colocando o quê um dreno
1:28:43
aonde no tórax na pra per de quê do pulmão e do
1:28:49
coração não dá não dá né Não dá para ser assim faz
1:28:55
uma paramentação cirúrgica pô faz uma paramentação cirúrgica tem uns estudos que
mostram assim precisa ser no centro
1:29:01
cirúrgico imagina o centro cirúrgico como um lugar organizado Lá é bem organizado P então
tem tudo na tua mão
1:29:08
agora o Pronto Socorro é meio des bagunçado mas se tiver tudo ali para você faz lá
também na enfermaria do
1:29:15
mesmo jeito precisa ser no centro cirúrgico mas tem que ser organizado tem
1:29:20
que fazer antissepsia Tem que aplicar o anestésico então eu vou dar uma dica para vocês ó
como é que a gente faz a
1:29:26
aplicação do anestésico ó eu espero que o vídeo esteja rodando aqui para mim tá rodando
então ó faz o botão de pele
1:29:33
tecido celular subcutâneo ó a gente acaba aplicando na pele tecido celular subcutâneo
costela de baixo costela de
1:29:41
cima aplica bem usa bastante anestésico usa bastante anestésico e uma das coisas
1:29:47
que eu aprendi a utilizar esse anestésico é logo lá dentro Dent da cavidade plal Ó veio
alguma coisa ali eu
1:29:55
injeto já alguma coisa para lá para dentro por quê Porque a ideia é a seguinte cara o que
que dói é a pele
1:30:03
corta a pele ou a pleura vocês vão me responder já já o que que do mais estima
1:30:09
a profundidade do dreno então a gente faz um cálculo Zinho ó basicamente na linha
clavicular ali faz uma leve
1:30:16
inclinação até mais ou menos onde vai ser o nosso ponto de corte onde a gente vai fazer
incisão de mais ou menos 2 a 3
1:30:24
cm no local que a gente determinou lá daquele quarto qu espaço intercostal linha axilar
anterior e média né então
1:30:32
vamos lá Opa Deixa eu voltar aqui então vamos lá ó faz uma incisão de
1:30:39
mais ou menos 2 ou 3 cm Doutor sou ruim de fazer Projeção de centímetos não sei
1:30:44
se às vezes é dois quando eu vi eram 10 como é que faz tem que passar teu dedo se
passou teu dedo Maravilha com uma
1:30:52
certa folguinha Maravilha recado principalmente paraas moças as meninas unha comprida
ai doutor
1:31:00
é bonito do bonito para festa para cá tem que ser funcional imagina tu cortou vai colocar teu
dedo para fazer
1:31:06
exploração digital o dedo vai a luva fica rasga não sabe nemum perfil desse
1:31:12
paciente aí então D unha tem que ser curta pro motivo Lógico não é que a gente quer ver
vocês feia não muito pelo
1:31:18
contrário tá dissecção de celular subcut a cima da borda superior da costela ó a
1:31:23
pontinha para baixo borda superior da costela inferior vai divon ó entra fechado sai aberto
vai seca o sangue que
1:31:30
a gente não gosta de sangue entra fechado sai aberto e vem trazendo ó vai
1:31:36
trazendo entra fechado e vai formando um pertuito pô e aí você vai com a pontinha
1:31:41
vendo se você tá muito próximo ali da costela ou não coloca o dedo que o cirurgião gosta
de colocar o dedo em
1:31:47
tudo né E aí tu vai fazer a perfuração da plora aí tu vai me dizer dizer se dói
1:31:52
mais o corte da PED eu d p imagina tá lá divulsionar a costela né dá uma a olha
1:31:59
não consegue tá meio duro né volta coloca o dedo coração faz o pertuito ó lá ó dá uma
olhada e agora ó meu amigo
1:32:06
se não deu em tu vendo essa imagem aí porque em mim dói até hoje tu é um ser insensível
Aí tu vem
1:32:13
cí des gaça tudo se cara se não tiver bem anestesiado o paciente tá intubado
1:32:19
ele levanta e dá um tapa na sua cara porque dói aí tu vai lá para completar coloca o dedo
unha curta lembra que eu
1:32:24
falei tá porque tu tem que fazer o pertuito justamente para poder passar o dreno Pô né
justamente para isso aí ó o
1:32:31
que que a gente faz inserir oen na direção póstero superior vai lá colocando ó clampe a
parte de cima
1:32:38
lembrar que sempre a pinça tem que est para trás do final do dreno justamente para não ter
nenhuma lesão iatrogênica E
1:32:45
aí tu vai colocar o dreno na posição póstero superior ou seja aqui na barriga
1:32:52
é anterior nas costas é posterior na cabeça é superior na pelv é inferior
1:32:58
então tu vai jogar paraas costas e pra cabeça tá dá essa enroladinha aí Que o
1:33:03
dreno ele acaba acomodando bem Daqui a pouco eu vou falar um negocinho sobre isso
Fernando tô acabando pera
1:33:09
aí e aí ó conecta o tubo ao selo distal tem gente que corta essa essa esse
1:33:15
dispositivo da ponta aí é uma possibilidade mas eu acho que é cosmiatria na verdade tá
abre Remove a
1:33:22
pinça justamente para você ver o próximo passo que é cara tá oscilando ó dá uma
1:33:29
olhada ó dá uma olhada subiu vou passar de novo que é para tu ter certeza que tu
1:33:34
viu ó vamos lá foi lá embaixo ó dá uma olhada ó ó ó ó ó subiu oscilou entrou no gradil de
1:33:44
pressão da do tórax Então vai fazer a a nossa a nossa precisão E aí tu vem com
1:33:51
uma sutura né enfim vai fazer a sutura geralmente a sutura em bailarina né que todo mundo
pergunta meu Deus como é que
1:33:57
é essa bailarina aí é simples equipara as pontas do fio e aí tu vai passando como se fosse
amarrar a bailarina minha
1:34:04
filha é minha filha não é bailarina né mas faz aulas de de balé Eu aprendi fazer justamente o
sapatinho dela
1:34:10
pensando no trin de torx ó como é que a gente é doente mental né vou correr um pouquinho
uma outra coisa que aí é
1:34:17
suprassumo também não vou nem passar muito esse vídeo é que nessa sutura aí
1:34:22
eu prefiro colocar esse segundo fio com muito cuidado para não furar o dreno e é
1:34:27
um fio que eu não vou amarrar eu não vou não vai fixar o meu dreno mas eu passo ele no
meio do fio Porque pensa o
1:34:34
seguinte tu colocou um dreno tu não vai ter que tirar ou isso aí vai ficar de eterno tu vai ter
que tirar uma hora não
1:34:39
vai então a hora que tu tirar vai virar um buraco não vai e se tu já tiver um fio ali PR hora
que tirar sujar
1:34:47
amarrar maravilha né então o que que a gente faz corta a agulha aí dá um pontinho deixa
eu passar esse Fed aí
1:34:54
para vocês verem amarra Não tá fixando nada tá só na pele
1:35:00
do doente ó vocês dão uma olhada que só na pele do pente e e equipara bem os fios dá
aquele velho nó esse aí não é nó
1:35:06
de cirurgio não pelo amor de Deus tá gente é s um Nozinho só para complementar E aí
enrola ele no dreno
1:35:13
não tá segurando absolutamente nada enrola ele ó como é que eu vou enrolando enrolando
enrolando enrolando enrolando
1:35:19
enrolando enrolando depois vou fixar quando for para tirar Desenrola Desenrola Desenrola
Desenrola tira o
1:35:25
dreno Puxa esse fio a marra tá resolvido paciente vai com bandage Zinho circular para casa
curativo tem n forma de
1:35:33
curativo tem curativo em formato de mesa tem ctivo em formato de de de a abraçador de
tem de tudo importante é
1:35:41
faz curativo tá e o último é radiografia teu dreno só to procedimento só encerra
1:35:46
quando você pede a radiografia e você analisa a radiografia tu pode falar
1:35:53
assim eu tenho certeza que tá lá pode tem avaliações clínicas Mas tu vai
1:35:58
avaliar com uma radiografia também aí tu para e pensa o seguinte ó beleza acabou vamos
embora pra nossa casa agora já sei
1:36:05
tudo calma corção lembra que a medicina baseada em pergunta acabando Fernando te juro
ó vamos lá eu sei n é ruim mas
1:36:13
vamos estudar algumas coisas pensa o seguinte coração Pens Qual que é o melhor cali de
dreno para eu usar
1:36:20
depende muito da tua situação não depende se tu pensar em calibre hoje a unidade que a
gente
1:36:26
usa de calibre é FR então lá 16 FR 20 FR 38 FR é FR FR na verdade é uma unidade
1:36:34
que é 1/3 de milm informação inútil mas assim pensa
1:36:39
que de 14 para baixo é dreno fino convencionar isso aqui de
1:36:46
28 frente é dreno Grosso de 38 paraa
1:36:52
frente é PVC que tu coloca em lamento já não se usa mais esse negócio tá por aí a
1:36:59
ideia é qual quando que eu vou usar um dreno fino quando que eu vou usar um dreno
grosso e assim sucessivamente hoje
1:37:07
medicina baseada em evidência cada vez mais fino cada vez mais fino porque a
1:37:13
gente pensa o seguinte ó se for pneumo aliás Vamos colocar aqui O pneumo vou deixar por
último se for hemotórax que
1:37:21
antigamente pessoal fala assim não motor tem que ser um dreno grande porque quando
tem muito sangue aquilo ali pode
1:37:27
coagular então se for grande passa melela tão fazendo com Pig que é aquele
1:37:35
bem fininho com bons resultados então Drena fino P motrax PR ema ema aquele
1:37:43
tecido Grosso aquele leite condensado que é grosseiro quase como se fosse o sangue ali
aquele negócio que que faz
1:37:50
também fino fino Principalmente quando a gente consegue fazer guiado por ultrassom que
1:37:57
às vezes mpm faz umas loculação ali se eu tô falando em kilo
1:38:04
tórax fino também se eu tô colocando por exemplo pleurodese fez um procedimento
1:38:11
pleurodese fino também se eu tô falando em pneumo aí O pneumo pneumo tem uma
1:38:18
condição pneumo tem uma condição Vamos pensar se fori um pneumo espontâneo né
1:38:23
oente Umas BBS lá enfim fez um pneumo espontâneo cara pensa o seguinte comigo
1:38:29
aqui o paciente tá assintomático
1:38:35
tá se o paciente tá assintomático tu vai drenar para
1:38:40
quê se esse teu teu e essa tua distância tu pega um raio x lá desse pneumotox
1:38:47
espontâneo a distância entre as pluras é menor do que do é pequeno cara tu vai drenar
para qu o
1:38:55
paciente é assintomático não se tem dispineia se tá maior do que 2 cm tudo
1:39:00
bem fino sen não paciência deixa quieto tá esse é o espontâneo agora ó vamos
1:39:08
pensar o seguinte se eu tenho um traumático que aí tu vai falar assim não doutor a pelo
amor de Deus traumático
1:39:15
traumático teve um trauma lá fez um pneumotórax fez Mas lembra que o pneumotórax
podia pneumotórax simples
1:39:22
dentro do pneumotórax simples muitas vezes ele é um pneumotórax oculto o paciente não
sente nada e tu
1:39:29
nem viu pelo Raio X por alguma coisa foi feita uma tomografia e tá lá laminar pequenininho
e tal pena não deixa quieto
1:39:38
segue a vida o organismo reabsorve né agora se foi um hemotórax um pneumotórax
1:39:43
traumático pequeno menor do que 1,5 c 2 cm cara tu pode fazer o seguinte ó tu
1:39:52
pode observar ou tu pode colocar um pi
1:39:57
teio pode agora se ele já for grande demais aí é colocar o pctt por exemplo
1:40:03
tá então são várias situações mas que todas elas estão tendendo a colocar
1:40:09
drenos cada vez mais finos por isso que eu falei mais cedo que é muito provável que o
pneumotórax que o atelier mude
1:40:15
quanto a isso precisa usar antibiótico tem umas revisões sistemáticas que são bem legais
cara os caras falaram o
1:40:20
seguinte olha vamos ver precisa usar antibiótico ou não vou pegar esse resumo inteiro
desse desse desse artigo dessa
1:40:27
revisão sistemática nível 1 a maravilhosa e tal ele fala o seguinte ó usa assim qual
cefalotina
1:40:36
de 2 a 3 G por dia Enquanto
1:40:43
Tiver drenado trabalho cheio de viés né pegar
1:40:48
o penetrante mais contuso o antibiótico foi o que tinha né medicina baseada no que tem
então foi
1:40:55
usando um monte padronizar antibiótico mas é aplicável pro nosso meio que a
1:41:00
cefalotina de 2 a 3 G Enquanto Tiver drenado Ok vai mudar tua prescrição
1:41:07
agora tá a posição realmente ela importa posição lá dentro né psta superior
1:41:13
Doutor coloquei não tá póstero superior essa aqui é meio controversa mas a ideia é o
seguinte
1:41:19
ó dreno de tórax não é cosmiatria cosmiatria é dermatologia tem que
1:41:25
funcionar tá oscilando tá tá funcionando bem tá tá dobrado fazendo um nó
1:41:31
paciência deixa quieto tá agora a grande é como que eu A grande questão é como
1:41:37
que eu posso avaliar corretamente a posição de um dreno tem critérios clínicos e
1:41:43
critérios imagenológicos tá ficou horrível essa
1:41:48
letra aqui mas critérios clínicos vamos lá lembra do que eu coloquei para você
1:41:54
oscilar tá oscilando pois tu já pensa que tá Tá bem foi fez o embaçamento do
1:42:01
tubo né começou a ficar como se tivesse soprado embaçamento não é 100% aquele
1:42:07
negócio mas já te dá uma boa uma boa noção tem um teste que chama um teste
1:42:13
chama MEC bem legal esse teste é o seguinte tu vai pegar esse dreno tu vira ele 180º
pegou lá virou solta soltou
1:42:23
quando tu solta se ele continuar do jeito que ficou o jeito que tu colocou virando 180º pô
beleza dreno tá bem
1:42:31
colocado tá bem organizadinho lá tá dobrado não agora se tu girou ele 180º soltou e ele
voltou provavelmente ele tá
1:42:38
dobrado precisa tracionar rren enfim a gente não vai discutir sobre isso e mais no lógico raio
x qual que A grande
1:42:45
questão do Rai X Ele é 2D não dá uma visão tridimensional e tudo mais mas ele
1:42:51
consegue te falar com grande propriedade se tá dentro ou tá fora como lembra que eu falei
do furin procura o furin tá o
1:42:58
USG ultrassom ultrassom também dá para usar mas operador dependente consegue te
falar mais ou
1:43:05
menos algumas coisas mas enfim não dá para confiar muita coisa e tomografia
1:43:10
tomografia padrão ouro padrão Ouro Só que a grande questão é custo e radiação
1:43:17
aí meu amigo aí isso limita muito né mas se pudesse tomograf todo mundo era
1:43:23
Maravilha tá tiver mal posicionado né cara tá mal posicionado o que que eu
1:43:29
tenho que fazer depende depende Tu viu que ele tá mal
1:43:34
posicionado na hora da da drenagem pô traciona um pouquinho reposiciona vai fazendo ali
agora passou Ah só vi depois
1:43:42
e tudo mais às vezes tracionar ele um pouco ele volta a funcionar mas se não
1:43:48
funcionar aí tem que rren por orifício diferente precisa de analgesia para
1:43:53
retirar o dreno pensa assim pô até isso fizeram ISO Tudo Fizeram fizeram fizeram
1:43:58
estudo com analgesia e falaram o seguinte ó é como se tivesse uma curva assim ó vem
aqui sobe e desce enquanto o
1:44:06
paciente tá isso aqui é curva de dor enquanto ele tá com dreno tá sentindo oito quando ele
retira vai para 11 mas
1:44:15
depois vem para C E aí fal assim então precisa de analges
1:44:21
testaram gelo testaram eh eh aplicação de de lidocaína anestésico
1:44:29
local testaram uma cacetada de coisa viram que o anestésico local ajud até sedação ele
testaram a sedação sim tinha
1:44:36
bons benefícios Mas tu vai cedar todo paciente que precisa Retirar hoje convenciona-se a
aumentar o aporte
1:44:42
analgésico então com de pirona que estiver fazendo com antiinflamatório da primeira
escada analgésica isso daí já é
1:44:48
o suficiente pro seu paciente Quando onde e como retirar Eu até gostaria de
1:44:53
conversar muito sobre isso daqui mas eu acho que eu vou me alongar demais eu acho que
o Fernando já tá querendo a
1:44:59
minha caveira tô achando que vai ser o último aí ó tá vendo já tá querendo entrar tô saindo
a gente vai conversar
1:45:05
numa próxima oportunidade Porque existe formma de retirar esse dreno quando eu começo
quando que eu retiro então isso
1:45:11
daí vai ficar para uma outra oportunidade né você fica achando poxa e aí será que eu tô
fazendo curso errado
1:45:16
porque para mim era só eu pensava que era só colocar né velho eu pensava quera só
cortar e costurar e você fica assim
1:45:22
velho tô no Curso errado vamos lá o que que é mais importante Depois disso tudo aqui que
que é mais fácil colocar um
1:45:27
dren de torx eu meter o shape eu tenho certeza quer colocar um dren de thoras porque
vocês absorveram muita coisa é
1:45:34
isso galera tenha sempre um motivo que justifique o seu suor Esse daí é o meu motivo são
as minhas duas princesas as
1:45:40
minhas rainhas do meu coração por elas eu faço tudo por elas e para elas Então tenha
sempre um motivo que justifica a
1:45:46
sua dor porque o curso de medicina nunca vai ser fácil nunca deverá ser fácil a gente lida
com gente gente que tem Pai
1:45:52
mãe filho família e a ideia é a gente eh D sempre o nosso melhor Essas são as
1:45:57
minhas redes sociais eu me estendi peço desculpa Fernando de coração perdão porque me
empolgo falando sobre isso
1:46:04
Bárbara perdão de verdade eu ter ultrapassado mas é Espero que tenha ficado alguma
coisa eu tô sempre por
1:46:10
aqui vocês tem minhas redes sociais tem meu e-mail só não tem meu telefone que também
ia virar Sacanagem mas manda aí o
1:46:15
que vocês quiserem manda no Direct pra gente a gente tá sempre à disposição um grande
beijo obrigado Mais uma
1:46:23
vez Olá Doutor Muito obrigado pela sua participação ã vamos ver aqui pra gente
1:46:29
responder pelo menos duas dúvidas rapidinho bora ver se tem aqui jeit pessoal enviem
dúvidas aqui pra gente
1:46:36
ver responder pelo menos duas dúvidas aqui rapidinho da da outra vez da outra
1:46:42
palestra muita gente depois me perguntou no Direct também né então fica à vontade galera
Essa daí é minha rede social
1:46:48
vocês fem à vontade de perguntar também eu tô aí à disposição A ideia é compartilhar se
com o Dr Bruno lá no
1:46:53
Instagram podem perguntar para ele também mas vamos responder só duas aqui pelo
menos ã a Bárbara perguntou em
1:47:00
quanto tempo eu considero que não deu certo para partir para a redr enagem cara é assim
eu não tá lembra que
1:47:08
um dos Passos é você avaliar se tá oscilando se teu dreno não tá oscilando ele não entrou
no gradil de pressão ele
1:47:15
não conseguiu fazer a dinâmica ventilatória então ali tu já observa se
1:47:20
tem alguma coisa errada já observa se tem alguma coisa errada ou então ele até
1:47:25
tá oscilando mas tá borbulhando por exemplo né O que que é borbulhar é sair o ar Poxa era
pneumotórax borbulhou o ar
1:47:32
tá saindo Mas tu vem lá 12 horas depois 24 horas depois ainda tá borbulhando não
1:47:39
é possível que tinha tudo isso de ar Pode ser que ali dentro tem uma fístula
1:47:44
pleural por exemplo né então tu tem que ficar avaliando Quanto tempo demora pra gente
poder retirar o o dreno por
1:47:50
exemplo eu já tirei dreno com 12 horas por exemplo por quê Porque eu coloquei pensando
no pneumotórax era um
1:47:56
pneumotórax tratou pin motor que não precisava mais o dreno tá lá então a avaliação não é
assim ah eu vou lá a
1:48:03
cada 6 horas igual de pirona não vai avaliando teu paciente poxa se aquela
1:48:08
aquela dificuldade respiratória existia por causa de uma condição que estava intrapleural tu
colocou um dreno e ele
1:48:13
melhorou maravilha não tá melhorando procura realmente saber se não se teu dreno tá
funcionando aquele negócio que
1:48:20
eu te falei oscilando embaçando o teste radiografia tomografia muitas vezes tem
1:48:26
que laçar a mão quantas vezes já fiz isso também para você saber se tá bem posicionado
funcionando ou não tem outra
1:48:31
coisa causando esse desconforto
1:48:36
respiratório que mais CTO Doutor à Não mandaram mais nada só elogios aqui da
1:48:42
aula d a gente agradece a sua participação ã Se as pessoas tiverem mais dúvidas também
podem estar enviando
1:48:49
no no Instagram do Dr Bruno que ele colocou aqui na tela e a gente vai também colocar
aqui nos comentários para
1:48:55
vocês tá bom muito obrigado Doutor pela sua participação congresso não seria o mesmo
sem sua presença é isso Obrigado
1:49:02
cara Eu que agradeço o convite fiquem com Deus e até uma próxima tchau tchau obrigado
1:49:11
Doutor pessoal agora nós vamos ter né nossa última aula da noite nós vamos
1:49:17
entrar com uma profissional que a primeira vez que inclusive tá estando em nossos eventos
pelec H bem conhecida
1:49:24
também Dra Bárbara Valente ela vai falar hoje sobre a identificação e tratamento de um
infarto agudo do meu cáo no
1:49:30
plantão ela é cardiologista do Instituto Dan panes de Cardiologia doutorando em
1:49:35
cardiologia pelo Instituto Dan Pazan de Cardiologia USP e a do emergência na prática D
Bárbara consegue me ouvir tô
1:49:44
te ouvindo sim tudo bem Fernando Olá boa noite pessoal Ahã doutora Bárbara fique à
1:49:51
vontade vou adicionar aqui sua transmissão perfeito aqui eu consigo
1:49:57
passar os slides né excelente isso normal pessoal boa
1:50:03
noite espero que vocês esteam estejam tendo uma ótima noite inclusive no meu
1:50:09
perfil lá na Dra Bárbara Valente dia de quinta-feira dia de quinta com vinho e caso Clínico
então eu espero que vocês
1:50:16
né quem maior de 18 anos pelo amor de Deus esteja com sua taça de vinho meus bons
1:50:23
seguidores né meus bons seguidores provavelmente já estão com sua taça de vinho aí e
hoje me deram a nobre missão
1:50:30
de discutir com vocês sobre a identificação e tratamento do infarto no plantão meu nome é
Bárbara Valente eu
1:50:36
sou cardiologista formada pelo Instituto de antipas anés de Cardiologia e sou doutoranda
pela USP tá E sou CEO do
1:50:44
cardiologia na prática do emergência na prática também mas hoje o foco é o cardiologia na
prática que é uma
1:50:50
plataforma de estudo em cardiologia onde lá tem vários cursos de emergência
1:50:55
cardiovascular vai sair curso em breve de eletrocardiograma e também de ultrassom na
emergência e hoje a gente
1:51:03
vai analisar junto um caso de um paciente com doutor asca desde a chegada
1:51:08
da UPA e por que que eu escolhi né esse caso pra gente discutir porque esse é um caso
real tá é um caso
1:51:15
eh realmente que foi depois reavaliado por mim Eh é um caso caso real e por que
1:51:21
que eu quis trazer esse caso para vocês porque meus queridos vejam né isso aqui é um
uma pesquisa do próprio kesp né 70%
1:51:28
dos médicos recém formados Eles não sabem identificar um infarto E por quê Porque às
vezes eh o o o médico tem
1:51:36
dificuldade de fato na identificação do supra mas às vezes gente não é só o Supra a gente
vai aprender aqui na aula
1:51:42
de hoje que a gente tem os padrões eletrocardiográficos de alto risco que são padrões que
denotam pior prognóstico
1:51:49
e que a gente precisa estar Atento e precisa saber identificar e é por isso que a avaliação
sistematizada do
1:51:55
eletrocardiograma no plantão ela é tão importante porque se a gente não tem esse olhar
sistematizado e medular a
1:52:02
gente acaba deixando passar algo que seria fundamental para aquele paciente então hoje
vocês vão sair com essa
1:52:09
sistematização eu vou apresentar para vocês os fluxogramas a gente vai discutir um caso
Clínico dentro desse
1:52:15
fluxograma para que vocês possam de Fato né ter essa tematização e conseguir
1:52:21
olhar um eletrocardiograma de forma diferente a partir de amanhã tá então
1:52:26
inclusive quem ficar até o final da aula vai ter também uma uma cenourinha
1:52:31
maravilhosa aí que vai ser as novidades que houveram né na diretriz de Síndrome
Coronariana Aguda que foi apresentada no
1:52:38
Congresso europeu no ano passado né eu tava lá fui apresentar dois trabalhos e vou trazer
para vocês as novidades do
1:52:45
congresso europeu sobre síndrome coronara aguda Então vamos falar que aqui da nossa
paciente Nossa paciente
1:52:51
real tá a Cátia de 47 anos de história prévia ela só era hipertensa ela chega
1:52:57
na UPA com uma dor retro external que ia e voltava desde às 2 horas da tarde ela
1:53:03
chegou na UPA às 8:40 Ok e esse é o eletrocardiograma da Cátia eu quero que
1:53:10
vocês me falem agora aqui no chat nos comentários que eu tô vendo vocês e eu
1:53:15
quero que vocês me falem aqui o que que vocês estão vendo nesse eletrocardiograma a
ktia chegou para
1:53:21
vocês história prévia ela só hipertensa tá E chegou para vocês com essa dor retroesternal
desde 2 horas da tarde tá
1:53:27
E chegou às 8:40 com a dor com persistência da dor e esse eletrocardiograma o que que
vocês estão
1:53:34
vendo nesse eletrocardiograma me falem aqui no chat que que vocês estão vendo nesse
1:53:42
eletrocardiograma clar falou inversão de onda T Supra em
1:53:48
V1 Supra em v1 que mais inversão do qrs supra
1:53:57
aumento da onda R perfeito Vamos sistematizar essa abordagem por onde eu
1:54:03
começo na hora de avaliar um eletrocardiograma meu povo a primeira coisa gente é ver se
o eletrocardiograma
1:54:09
foi feito corretamente meus queridos não é incomum eu ver médico dando
1:54:15
diagnóstico de infarto com Supra de St em eletrocardiograma feito em dois n o
1:54:20
que que é um eletrocardiograma feito em 2n gente é todo eletrocardiograma tem
1:54:25
essa torrezin aqui do lado esquerdo essa torrezin significa que o
1:54:30
eletrocardiograma se ele tiver 10 quadradinhos 10 mm 1 MV significa que
1:54:36
ele foi feito no padrão n com uma velocidade correndo de 25 MM pors Isso
1:54:42
significa que o elétro pode ser avaliado Então isso é a primeira coisa que vocês tem que ver
se o elétro tiver sido feito
1:54:49
no padrão n ele pode ser avaliado se ele foi feito em padrão 2n ele não pode ser
1:54:54
avaliado porque ele vai duplicar tudo aquilo que era normal passa a ter Supra aquilo que era
um qrs de amplitude
1:55:00
normal passa a ter sobrecarga de ventrículo esquerdo percebem que tudo muda por isso
que a primeira coisa que a
1:55:06
gente tem que olhar é se o elétron foi feito de forma adequada bom o nosso elétron foi feito
de forma adequada a
1:55:12
torre tem 10 mm e eu tenho né ali eh foi feito realmente num velocidade de 25 MM
1:55:18
porso o o que mais gente esse aqui é o passo a passo que vocês vão o O slide
1:55:25
desconfigurou um pouquinho porque o meu computador é MEC eu acho que aqui ele
acabou desconfigurando um pouquinho no streamyard mas esse é o roteiro que
1:55:33
vocês têm que avaliar um eletrocardiograma primeiro avaliar se o eletrocardiograma foi feito
de forma
1:55:39
correta depois o primeiro passo avaliar se tem arritmias então identificar o
1:55:44
ritmo ver se tem tac arritmia Brad arritmia por isso que é nesse momento que a gente
calcula pula a frequência
1:55:50
cardíaca passo dois descartar as alterações isquêmicas então é nesse
1:55:55
momento que a gente avalia Supra diagnóstico diferencial do supra infradesnivelamento de
St avaliar
1:56:01
alterações da onda T presença de área eletricamente inativa e presença de
eletrocardiograma os padrões de alto
1:56:09
risco terceiro avaliar o intervalo qt ai Doutora qt é muito difícil não é difícil
1:56:14
é só a forma como ensino tá mas se você aprender Esse passo a passo não vai ser é difícil
Por que que eu tenho que
1:56:20
aprender intervalo qt meus queridos Porque se o seu paciente chega com intervalo qt
prolongado ele tem risco de
1:56:27
fazer taquicardia ventricular polimórfica vala Doutora eu nunca ouvi falar nisso torça dep
puan Você nunca
1:56:33
ouviu falar é exatamente isso sabe aquele paciente que usa né que já faz uso de medicação
que prolonga o qt na
1:56:40
época do covid paciente usando cloroquina fazendo febre usando quinolona ia lá fazia um
qt prolongado
1:56:48
bastava ter um fenômeno R sobre t e ele fazia um torça depan então é importantíssimo a
gente ter no nosso
1:56:54
algoritmo a avaliação do intervalo qt e por último identificar os padrões
1:57:01
eletrocardiográficos típicos de quê distúrbio hidroeletrolítico tamponamento cardíaco
sobrecarga atrial e ventricular
1:57:08
E por aí vai tá bom gente então no nosso eletrocardiograma O que que a gente
1:57:14
tinha gente no eletrocardiograma da Cátia a gente viu que ele foi feito no padrão n legal
segundo passo calcular a
1:57:21
frequência cardíaca eu já sinalizei ali para vocês que a frequência cardíaca estava de 76
estava normal o que que eu
1:57:28
tenho que ver agora o ritmo o ritmo é sinusal é sinusal por quê Porque a onda P ela está
Positiva em D1 D2 e avf e
1:57:37
negativa em AVR então eu sei que o ritmo ex sinusal ele está se originando no
1:57:43
nosso sinusal é o nosso ritmo fisiológico perfeito passamos pelo
1:57:48
primeiro passo que é avaliação de ritmo e descartar arritmia taque arritmia e Brad arritmia
Qual é o segundo passo
1:57:54
descartar as alterações isquêmicas e antes da gente discutir sobre as
1:58:00
alterações isquêmicas eu quero saber de vocês a troponina desse paciente dessa
1:58:05
paciente veio de 0,02 o valor de referência é de 0,04
1:58:11
portanto a troponina veio normal e aí meus queridos eu quero que vocês coloquem aqui no
chat para mim coloquem
1:58:18
aqui no chat essa paciente pode ter alta essa paciente deve ir para cateterismo
1:58:25
essa paciente tem que ir para cateterismo de urgência O que que vocês acham falem aqui
para mim o que que
1:58:31
vocês acham digam aqui ai Doutora mandaria para Cat não Doutora pode ter alta
1:58:38
coloca aqui Alta ou cat Alta ou Cat Não tem Meu termo aul Cat Natália falou
1:58:46
cateterismo Amanda falou não sem Alta Henri falou Kat de urgência gostei Henry
1:58:52
Carol falou série A Liane falou Kat Artur falou que tem que seriar também
1:58:59
será que tem que seriar vamos entender isso aqui gente qual é o próximo passo o próximo
passo é vocês aprenderem a
1:59:06
sistematizar a abordagem da dor torácica na emergência é isso vocês vão aprender agora
tá se vocês não estão com caderno
1:59:11
aí aproveitem pegem um caderninho para poder sistematizar isso aqui porque isso aqui é
super importante tá gente a gente
1:59:16
às vezes negligencia esse passo a passo Mas isso é tão importante porque se a gente pula
um passo Às vezes a gente esquece algo que é super importante lá
1:59:23
em cima tá então deixa eu explicar para vocês de onde vem essa questão da Síndrome
Coronariana Aguda meus queridos
1:59:29
quando a gente fala de Síndrome Coronariana Aguda a gente tá falando de Síndrome
Coronariana Aguda com Supra de
1:59:34
St e Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de St Ok com Supra de St significa
1:59:41
que eu tenho obstrução completa do fluxo sanguíneo eu tinha uma placa de aterosclerose
ali que rompeu fez um
1:59:49
trombo e ela obstruiu por completo O fluxo sanguíneo tá 100% ocluído e a
1:59:55
manifestação eletrocardiográfica disso é o Supra de St perfeito já na síndrome
2:00:01
coronáriana aguda sem Supra de St eu não tenho uma obstrução completa do fluxo
sanguíneo eu tenho uma obstrução parcial
2:00:08
do fluxo sanguíneo tem uma redução mas ainda passa sangue é por isso que na síndrome
coron Arena aguda sem Supra de
2:00:15
St a gente não tem que correr para hi cateterismo ou em alguns cenários e a
2:00:21
gente não tem que trombolizar por exemplo não existe trombolizar paciente com Síndrome
Coronariana Aguda sem Supra
2:00:28
de St perfeito na Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de St a gente tem dois
2:00:34
tipos que é o infarto sem Supra que é quando a troponina vem positiva e a
2:00:40
angina instável que é quando o paciente tem dor Torá típica às vezes nem tem
2:00:45
alteração no eletrocardiograma a troponina é normal e é uma angina instável Essa é a hora
que eu digo que o
2:00:52
Feeling do cardiologista faz toda a diferença porque às vezes o paciente não tem nada o
Eletro pode ser normal gente
2:00:58
em até 50% das vezes a troponina veio normal mas o cardiologista vai lá V ali
2:01:03
e fala isso aí é uma Gina instável eu gente quando o paciente hoje em dia obviamente já
tenho 10 anos de profissão
2:01:09
Já tenho muitos anos de cardiologista eu consigo olhar pro paciente saber isso aqui é um
ang Gina estável né pelo
2:01:14
feeling então por isso que eu falo que é tão importante vocês terem né esse essa
experiência com o paciente vocês terem
2:01:21
uma ideia no R1 do Dante panese é o o o primeiro ano inteiro é simplesmente na
2:01:27
porta do pronto socorro o seu primeiro ano inteiro de R1 de Cardiologia Quando
2:01:34
você vai dar plantão no pronto socorro é só na porta por quê Porque é lá que você
2:01:39
vai aguçar o seu feeling de cardiologista é lá que você vai olhar para uma doutoras e vê isso
aqui é
2:01:46
angina ou isso aqui não é angina então por isso que isso é tão importante bom então na
Síndrome Coronariana Aguda sem
2:01:53
Supra deest só reforçando eu não tenho obstrução completa o que eu tenho é uma redução
do fluxo sanguíneo se a
2:01:59
troponina vem positiva é iam sem Supra se a troponina não vem positiva é é uma
2:02:05
angina instável bom e como que a gente vai avaliar esse paciente né A primeira
2:02:11
coisa o paciente chegou com dor torácica no pronto socorro paciente que se move ganha
move monitor oxigênio se saturação
2:02:20
tiver abaixo de 90% acesso venoso e eletrocardiograma de 12 derivações
2:02:26
Lembrar de fazer v3r v4r sempre que você tiver diante de um infarto com Supra de
2:02:32
St de parede inferior para ver se tem ventrículo direito associado mas também
2:02:37
quando o paciente ch com aquela dor típica suando frio que você rasga seu diploma se não
for infarto e o Eletro vu
2:02:44
Normal normal normal meus queridos Façam as derivações v7 V8 V9 não é incomum a
2:02:51
gente pegar oclusão de de cx né que é a circunflexa que a a artéria que a gente
2:02:57
fala que é a que mais engana a gente o elétron vem absolutamente normal aí quando você
faz v7 V8 e V9 vem um suprim
2:03:03
ali de meio mm tá então se for muito sugestiva a clínica não veu nada no
2:03:09
Eletro de 12 não deixa de fazer v7 V8 e V9 bom paciente chegou com dor torácica
2:03:14
típica fez o eletrocardiograma você vai olhar pro eletrocardiograma que tem que ser feita em
até 10 minutos e a
2:03:20
primeiraa coisa que você tem que avaliar se tem supra ou não essa é a primeira coisa olhou
pro eletrocardiograma ai
2:03:27
doutor Então é só Supra devagar devagar É por isso que você tem que seriar o
2:03:32
eletrocardiograma sabe por quê Porque meus queridos Às vezes o paciente vai chegar nos
no comecinho da dor torácica
2:03:40
então ele chega para você eu já tive paciente que tava correndo aqui no Ibirapuera o
paciente estava correndo no
2:03:46
Ibirapuera começou a ter uma dor torácica muito típica e foi pro pronto socorro do Dante
panes que é aqui na
2:03:52
Vila Mariana chegou no pronto socorro dor típica suando frio aquela mão pegajosa fiz o
eletrocardiograma
2:03:58
inicialmente só tinha essa T apiculada meus queridos essa é a primeira
2:04:05
primeira manifestação de isquemia no eletrocardiograma a coronária acabou de
2:04:10
ocluir você vai ter um onda T positiva simétrica observem que se você dividir
2:04:15
essa onda T aqui no meio ela vai ter o mesmo tanto de um lado do outro ou seja ela é uma
D simétrica ponte aguda bem
2:04:23
Positiva em parede anterior ou parede né pode ser até de forma difusa mas é a a
2:04:28
alteração mais hiperaguda do infarto com Supra depois nas primeiras horas da
2:04:34
oclusão você vai ter o quê o supradesnivelamento do segmento ST maior
2:04:39
do que 1 mm tá e a partir desse momento você vai começar a ter o quê o Supra de
2:04:44
St Eu ainda tenho o onda R mas à medida que eu vou prindo aquele momento de
2:04:50
oclusão sem reperfusão eu começo a perder minha onda R que é o que a gente muitas
vezes sinaliza como músculo ainda
2:04:57
viável e é por isso que na fase subaguda do infarto após as 12 horas de oclusão
2:05:02
coronariana observem que não tem mais onda R você tem ainda um supradesnivelamento
do segmento ST mas
2:05:09
você tem só um complexo QS isso aqui já é uma área eletricamente inativa e
2:05:15
depois de semanas eu posso ter normalização desse segmento ST e ficar
2:05:20
só esse QS né que vai sinalizar uma área eletricamente inativa Ou seja aquele infarto com
Supra que não foi
2:05:31
reperfusao ter pelo menos 1 mm em duas derivações contíguas O que são
2:05:37
derivações contíguas são as derivações que olham pra mesma parede eu vou já localizar o
infarto cons Supra para
2:05:43
vocês entretanto Existem algumas exceções quando a gente fala de V2 e V3
2:05:48
eu eu preciso ter um Supra maior do que 1,5 nas mulheres nos homens maiores de
2:05:54
40 anos o Supra tem que ser maior do que 2 MM o Supra gente a gente sempre conta
2:06:00
do ponto j tá então vocês vão traçar isso aqui é super importante Inclusive eu fiz um post
sobre isso essa semana
2:06:06
tem muita gente que não sabe medir o Supra de St tá como que vocês vão medir o Supra
DST vocês vão traçar uma linha
2:06:14
de base aqui uma linha imaginária entre o segmento PR e o segmento ST Essa é sua
2:06:20
linha de base o ponto j gente é o ponto de encontro do final do qrs com o
2:06:26
segmento ST o Supra você vai medir da linha de base ao ponto j observem aqui
2:06:33
que normalmente os pacientes em V2 e V3 por conta de repolarização precoce vão
2:06:39
ter um suprin fisiológico por isso que em V2 e V3 o ponto de corte é diferente
2:06:44
então para mulher tem que ser maior do que 1,52 para homem tem que ser mais maior do
que 2 MM se ele tiver mais de
2:06:50
40 anos e se ele for mais jovem tem que ser acima de 2,5 MM pra gente considerar
2:06:57
infarto com Supra de St Tá além disso só para reforçar para vocês quando o
2:07:03
paciente tem um infarto de parede a antiga parede posterior Hoje em dia a gente já sabe né
que a parede que
2:07:09
antigamente a gente chamava de infarto posterior na verdade os novos estudos com
ressonância que topograf de fato né
2:07:16
a parede acometida quando a gente tinha essa oclusão circunflexa viram que na verdade é
a parede lateral mesmo tá
2:07:22
então o antigo infarto posterior Hoje em dia a gente chama de parede lateral mas o ponto de
corte para v7 V8 e V9 é
2:07:30
diferente a partir de 05 MM em duas derivações contiguas ou seja em v7 e V8
2:07:36
por exemplo a gente já considera infarto com Supra de SD perfeito gente vocês
2:07:41
estão entendendo falem aqui no chat para mim se vocês estão entendendo se eu tô indo
muito rápido porque vocês precisam
2:07:46
entender isso aqui Isso que é muito importante Então me fala Vocês estão entendendo bom
acabou que a apresentação
2:07:52
aqui no no no no streamyard ele tirou todas as minhas animações eu tinha várias
animações mas ele tirou todas
2:07:58
Então tudo bem a gente vai improvisando aqui mas vamos lá o que que acontece gente
quando a gente tem infarto com
2:08:05
Supra de St e eu preciso ter acima de 1 mm em duas
2:08:10
derivações contíguas ou seja se eu tiver um infarto com Supra de St maior do que 1 mm em
D2 D3 e avf eu se tiver só em D3
2:08:19
e avf isso já é infarto com Supra de parede inferior se eu tiver um Supra
2:08:24
maior do que 1 mm em D1 e avl isso é infarto de parede lateral alta se eu
2:08:32
tiver D1 avl V5 e V6 é infarto de toda a parede lateral perfeito se eu tiver um
2:08:41
um Supra de St em v1 até v4 é um infarto anteroseptal
2:08:48
efeito anteroseptal se eu tiver um Supra de v1 até V6 é um infarto anterior e se
2:08:57
eu tiver um Supra de v1 a V6 D1 e avl é infarto com Supra de St anterior extenso
2:09:06
perfeito anterior extenso na minha cabeça eu vou conseguir
2:09:11
aprender isso até o final da fac vai gió você vai viu inclusive meus queridos eu sei que a
maior d de você a maior
2:09:18
dificuldade de vocês é eletrocardiograma viu então no final da aula vou fazer um convite
para vocês não deixem de
2:09:24
participar Viu também não vi SG ainda eu vou fazer uma masterclass para vocês ensinando
todo esse meu passo a passo tá
2:09:30
todo aquele que eu mostrei no comecinho então em breve eu vou falar para vocês bom
então olhou pro eletrocardiograma
2:09:37
não tem supra o que é que vocês precisam olhar para ver se tem as pegadinhas do
2:09:42
supra O que são as pegadinhas do supra gente bloqueio de rama esquerdo novo isso é
igual a infarto com Supra de St
2:09:49
Tá mas na maioria das vezes o bloqueio de ramo esquerdo não é novo o bloqueio
2:09:56
de ramo esquerdo é antigo e você precisa usar os critérios de Barcelona ou es
2:10:01
garbosa para identificar um infarto com Supra de St no paciente que tem bloqueio
2:10:07
de ramo esquerdo antigo tá aí vocês me falam ai Doutora o paciente chegou com dor no
peito fez o eletrocardiograma e
2:10:14
tem um bloqueio de ramo esquerdo como é que eu vou saber se esse bloque o de ramo
esquerdo é antigo ou é novo
2:10:20
seguinte vou dar uma dica agora para vocês tá o paciente que tem bloqueio de
2:10:26
rama esquerdo novo com dor torácica gente ele vai chegar chocado no pronto
2:10:31
socorro sabe por quê Porque o bloqueio de rama esquerdo novo ele é ele é
2:10:37
decorrente do quê de uma necrose extensa da parede anterior de uma necrose
2:10:42
extensa do sistema de condução Então esse paciente ele provavelmente o
2:10:48
paciente que chega com dor torácica e bloqueio de rama esquerdo novo ele chega chocado
ele chega em choque cardiogênico
2:10:55
perfeito agora se o paciente chega com dor no peito e chega com bloqueio de Ram
2:11:02
isquero mas tá super estável provavelmente esse bloqueio de rama esquerdo é antigo e aí
você vai precisar
2:11:10
usar os critérios de Barcelona e de es garbosa para detectar infarto com Supra
2:11:16
de St tá inclusive os o critério de Barcelona que foi publicado em 2020 ele
2:11:21
é o que tem maior acurácia tá então por isso que hoje em dia a gente acaba usando mais o
o algoritmo de Barcelona
2:11:28
mesmo tá bom lembrando paciente com infarto com Supra de parede inferior não
2:11:33
deixar de fazer v3r v4r tá e o paciente que chegou com do torácica típica e não
2:11:40
tem nada no elétro Não esquece de fazer v7 V8 e V9 que às vezes pode ser uma
2:11:46
oclusão de cx tá tá bom bom passamos pela fez paciente chegou com dor
2:11:52
torácica no pronto socorro você fez o móvel paciente que se move ganha move
2:11:58
monitor oxigênio veia e eletrocardiograma o eletrocardiograma no
2:12:03
paciente com dor torácica tem que ser feito em até 10 minutos fez o elétro
2:12:08
primeira coisa que você tem que descartar se tem supra Supra de parede inferior de parede
lateral de parede
2:12:15
anterior perfeito viu se tem infarto com Supra de parede inferior Não esquecer de fazer v3r
v4r para saber se tem infarto
2:12:23
de vd associado porque o tratamento é diferente perfeito bom descartou Supra
2:12:30
lembra das pegadinhas do supra paciente com bloqueio de rama esquerdo se for
2:12:36
novo é infarto com Supra se for antigo tem que usar os critérios de Barcelona
2:12:42
ou os critérios de es garbosa para descartar infarto com Supra descartou is
2:12:48
isso aí é que você vai pra Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de St gente
2:12:53
na Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de St Vocês precisam ter duas coisas em
2:12:59
mente eu preciso descartar os padrões eletrocardiográficos de autor risco e
2:13:05
preciso descartar que o paciente tenha sinais clínicos de gravidade perfeito a
2:13:11
gente precisa descartar essas duas coisas tá bom bom quando a gente tá
2:13:18
falando dos padrões eletrocardiográficos de alto risco Nada melhor do que ver
2:13:23
esses padrões eletrocardiográficos de alto risco infelizmente ele tirou as minhas animações
e vocês não vão
2:13:28
conseguir ver o Eletro todo tá mas enfim é bom que vocês estão vendo o o ó a
2:13:34
Bárbara falando Espero que sim e para que eu possa assistir essa aula todos os dias ó
Bárbara sua linda o Leonardo
2:13:42
falou Deixa eu responder a pergunta do Leonardo em v3r v4r Quantos milímetros já é
considerado supr patológico
2:13:48
excelente pergunta Leonardo Bom a partir de 05 MM a gente já pode considerar Mas
2:13:53
acima de 1 mm é que a especificidade aumenta para infarto de ventrículo direito tá outra
coisa importante do
2:14:00
infarto de ventrículo direito gente é que o Supra no infarto de ventrículo direito ele é
transitório tá então se
2:14:06
vocês não fizerem lá na UPA depois esse cara vai chegar no centro de hemodinâmica
quando for fazer v3r v4r já
2:14:13
sumiu tá ele é super transitório então por isso que a gente tem fazer na hora mesmo que o
paciente chegou com dor
2:14:20
torca Tá bom meus queridos bom então vamos continuar aqui
2:14:26
depois gente me marquem Aqui tá o qual Olha eu quero que vocês me falem eu adoro
saber de vocês Qual foi o maior
2:14:32
aprendizado da aula de hoje de vocês de tudo que vocês aprenderam aqui cara esse
momento foi o que instalou na minha cabeça incrível vai lá e me marca @d
2:14:40
barbar valente que eu gosto de saber qual foi o principal momento que isso me ajuda
Inclusive a construir as aulas Tá
2:14:45
bom então vamos conhecer o padrão de de Winter o padrão de de Winter é um padrão
2:14:51
eletrocardiográfico de alto risco O que que tem no padrão de de Winter gente eu vou ter un
um
2:14:57
infradesnivelamento do ponto j de pelo menos 1 mm tá vejam que aqui tá o ponto
2:15:04
j e eu tenho um infradesnivelamento do ponto j de pelo menos 1 mm associado ao quê um
segmento ST
2:15:13
ascendente com essa onda t bem apiculada aqui a onde meu povo na parede anterior
2:15:20
Por que que é na parede anterior porque os o padrão de dewinter ele está
2:15:25
associado ao quê oclusão proximal de artéria descendente anterior essa imagem
2:15:31
circular esquerda que vocês estão vendo é um cateterismo E essas setas brancas
2:15:37
estão apontando para a artéria descendente anterior que tá ocluída bem no talinho ali em
cima essas setas
2:15:44
brancas estão apontando para onde deveria estar a artéria descendente anterior Mas ela
está ocluída perfeito
2:15:51
então padrão de dewinter eu tenho o infra desnivelamento do ponto j tá que é
2:15:57
justamente a união ali do final do qrs com o segmento ST eu tenho
2:16:03
infradesnivelamento pon J associado a esse ST ascendente com onda T apiculada
2:16:09
aonde meu povo na parede anterior mas basta eu ter pelo menos duas derivações
2:16:14
que eu já considero síndrome padrão de deinter tá
2:16:19
o segundo padrão eletrocardiográfico de alto risco é a síndrome de wellens tá
2:16:25
gente gente na síndrome de wellens o que que acontece na síndrome de wellens eu vou ter
um plus Minus de parede anterior
2:16:33
eu vou ter uma porção positiva e uma porção negativa da onda T vejam que essa
2:16:40
porção positiva e negativa normalmente acontece em V2 e V3 mas ela pode se
2:16:46
estender até V4 às vezes até V6 e o que que a síndrome de Wellen sinaliza por
2:16:54
isso que eu trouxe o cateterismo para vocês aqui do lado esquerdo para vocês nunca mais
esquecerem a síndrome de
2:16:59
wellin esse Plus Minus de parede anterior nada mais é do que uma lesão
2:17:06
suboclusiva de artéria descendente anterior Vocês estão vendo que tá passando o fio de
cabelo aqui tá
2:17:11
passando o hemácia do lado da outra entendeu porque só tem esse fiozinho de cabelo de
fluxo sanguíneo
2:17:18
então isso aqui né a síndrome de wellens ela é uma urgência ela é um padrão
2:17:23
eletrocardiográfico de alto risco porque se você não correr para levar esse paciente pro
cateterismo Isso aqui vai
2:17:29
fechar e vai ficar que nem isso aqui vai ficar ocluída e o paciente vai evoluir com o infarto
com Supra de SD então foi
2:17:37
considerado um padrão eletrocardiográfico de alto risco tá bom o Lucas falou Doutora tem
uma imagem na
2:17:44
frente tem meu querido Infelizmente o streamyard ele tirou todas as animações
2:17:49
Ele simplesmente E ele simplesmente tá colocando tudo em
2:17:54
cima então era tudo animação Então é isso aí vocês vão ter que ir pra aula da
2:17:59
do do SG na prática que eu vou convidar vocês no final para vocês verem todas as
animações
2:18:05
entendeu bom E por que que é importante vocês conhecerem gente por que que é
importante vocês conhecerem isso porque
2:18:12
meus queridos uma vez que você às vezes a gente fica achando ai não doutor eu sou eu
sou estudante ainda eu ser médico
2:18:18
recém-formado eh eu eu vou ter que me apoiar em médicos mais experientes tipo assim eu
não vou conseguir tomar conduta
2:18:24
sozinho Vai ter sim que tomar conduta sozinho tá meus queridos inclusive vocês podem
fazer a diferença sozinhos quando
2:18:31
vocês têm quando a gente tem um conhecimento gente a gente salva vidas tá então isso
aqui inclusive é uma aluna
2:18:37
minha falando isso Doutor eu cheguei no outro dia no plantão tinha um paciente com Plus
minos em parede anterior
2:18:42
internada na enfermaria essa paciente tinha que tá na sala de emergência essa
2:18:47
paciente tinha que ter ido pro cateterismo em 120 minutos ela não era para est internada
Mas passou então se
2:18:54
vocês conhecem essa sistematização do Eletro vocês salvam vidas perfeito então por isso
que isso é importante e qual é
2:19:00
o o a outro a outra síndrome de wes Eu Tenho a síndrome de wellens tipo um que é esse
Plus Minus de parede anterior e
2:19:07
eu tenho a síndrome de wellens Tipo dois que é quando a gente tem essa inversão de onda
t simétrica em parede anterior
2:19:14
tá ela significa a mesma coisa lesão crítica proximal de artéria descendente
2:19:20
anterior perfeito último padrão eletrocardiográfico de alto risco é a
2:19:25
famosa isquemia circunferencial Gente o que que é isquemia circunferencial é aquele
2:19:33
paciente que chega com dor torácica típica com Supra de AVR e infra de mais
2:19:39
de 1 mm em pelo menos seis derivações contíguas tá perdão seis derivações
2:19:45
Óbvio que não vai ser contíguas porque são difusas né não tem seis derivações num uma
parede sol então é aquele
2:19:51
paciente que vai ter Supra de AVR e infra em mais de seis seis e derivações
2:19:57
perfeito e o que que significa a isquemia circunferencial gente a isquemia circunferencial ela
sinaliza um
2:20:04
padrão de isquemia global do coração grave isso pode ser que seja isso pode
2:20:12
sim estar associado à lesão aterosclerótica grave ou seja quando vocês verem um paciente
com dor torácica
2:20:18
e esse padrão eletrocardiográfico Supra de AVR e infra de mais de seis derivações esse
paciente é grave isso
2:20:26
pode sinalizar o quê que o paciente é triarterial ou ele tem uma lesão grave
2:20:32
de tronco de coronária esquerda ou ele tem uma isquemia grave secundária lesão
2:20:38
triarterial quando o paciente tem lesão grave em pelo menos eh eh pelo menos as três
artérias epicárdicas maiores
2:20:44
descendente anterior circunflexa e coronária direita lesão grave de tronco
2:20:50
de coronária gente eh lembrando ali da anatomia eu tenho a na circulação coronariana eu
tenho a coronária direita
2:20:57
e tenho o tronco da coronária esquerda que vai bifurcar em circunflexa e
2:21:02
descendente anterior então sim padrão isquemia circunferencial é uma lesão grave de
tronco isso é muito grave gente
2:21:10
eu lembro de um paciente inclusive foi da Minha tese de doutorado que a ele ele me
mandou mensagem assim Doutor eu tô
2:21:16
com dor no peito sentindo mal eu falei venha direto pro pronto socorro do Dante panes que
eu já tô lhe esperando aqui eu
2:21:23
fiquei lá eh eh aguardando ele chegar e de repente ele parou de de responder a
2:21:28
irmã dele me liga e me fala Doutora pelo amor de Deus Ele apagou ele tá vomitando aqui Aí
depois ele acordou e falou ele
2:21:35
tá vomitando ele tá vomitando ele tá muito mal eu assumi a direção e tô correndo para ir aí
eu pelo amor de Deus
2:21:40
não para mas em lugar nenhum vem direto para cá pro pronto socorro que eu já tô
2:21:45
esperando vocês inclusive já tinha até a avisar da hemodinâmica que eu ia subir com
paciente porque eu já tinha na minha cabeça que era lesão de tronco é tanto
2:21:51
fing no cardiologista que eu sabia que era lesão de tronco olhei o cateterismo dele que ele
já tinha prévio e eh o
2:21:57
paciente chegou gente ele chegou Branco ele chegou Branco assim mão pegajosa
2:22:04
sabe mal perfundido não deu nem mal tempo né de de receber o paciente
2:22:09
direito na na sala de emergência Eu já mandei direto gente vamos correr agora aqui pra
sala de hemodinâmica Levei ele
2:22:15
direto paraa hemodinâmica fiz o eletrolar padrão de isquemia circunferencial levei o
paciente pra
2:22:21
sala de hemodinâmica na hora que a gente foi fazer o cateterismo tinha uma lesão de 90%
em artéria descendente anterior
2:22:28
ou 90% em tronco de coronária esquerda gente 90% tava passando dois fios de
2:22:35
cabelo gente no coração inteiro a parede anterior inteira dele na hora que a gente foi
balonar para poder abrir essa
2:22:42
lesão ele teve uma parada cardíaca parou na mesa reanim o do paciente balon
2:22:48
colocamos o stente o paciente voltou gente ele voltou acordou falando assim comigo Oi
doutora Oi doutora eu tá tudo
2:22:54
bem Tá tudo bem Tá tudo bem passou tá tudo bem gente o paciente saiu com fração de
ejeção de 54% como se nada
2:23:01
tivesse acontecido mas é por isso que eu digo que não tem como não acreditar em Deus
porque esse homem era ele morreria
2:23:07
em casa tranquilamente inclusive ele pegou o carro e ele estava dirigindo tava fechando o
tronco da coronária E aí
2:23:13
graças a Deus deu tudo certo casou tudo certo e ele tá vivo hoje em dia o paciente jovem
com sua família e graças
2:23:19
a Deus deu tudo certo mas só para deixar assim a imagem na cabeça de vocês de que
isquemia circunferencial é um padrão de
2:23:26
isquemia grave então é um paciente que ou ele tem lesão triarterial ou ele tem lesão de
tronco grave ou é um padrão de
2:23:32
isquemia secundária tá e não tem indicação de trombolizar paciente com padrão de
isquemia circunferencial a
2:23:39
gente não tromboliza esse tipo de paciente a gente urgencia o cateterismo perfeito bom
então se o paciente você
2:23:47
chegou com dor torácica fez o eletrocardiograma descartou Supra descartou pegadinhas do
supra Chegamos
2:23:54
no algoritmo da Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de St descartamos os padrões
eletrocardiográficos de alto
2:24:01
risco que que você tem que descartar vê se o paciente tem algum sinal Clínico de gravidade
o que que é isso paciente com
2:24:08
angina refratária eu sempre Conta essa história porque isso é isso é isso é muito
emblemático tinha um paciente que
2:24:16
tava internado num Unidade Coronariana que eu cheguei no plantão do dia seguinte e o
paciente estava com 45 ml
2:24:21
hora de tridil gente 45 mml hora de tridil é 12 máxima do tridil Gente esse paciente
2:24:28
tinha que ter ID por kt3 no dia anterior gente isso é angina refratária gente você começou
fez o exordio no paciente 5
2:24:35
mg sublingual ai doutora tá com dor fez mais 5 mg sublingual paciente continuou
2:24:41
com dor começou o tridil foi subindo tridil até aliviar a dor torácica do paciente e e o paciente
não melhora
2:24:48
Gente esse é critério de urgencial o cateterismo esse paciente tem que ir de emergência em
até 120 minutos perfeito
2:24:54
assim como se o paciente evoluir com estabilidade elétrico hemodinâmica tá paciente
chegou para você com dor
2:25:01
torácica não tinha Supra no elétro não tinha padrão eletrocardiográfico de alto risco mas fez
um ataque Cardia
2:25:07
ventricular meu amigo esse paciente você tem que cardioverter e ó correr pro
2:25:13
cateterismo com esse paciente porque a causa dessa ataque Cardi Vent é isquemia
2:25:18
perfeito fez instabilidade elétrica ou fez instabilidade hemodinâmica o
2:25:23
paciente tem que ir direto para cateterismo bom descartou padrões
2:25:29
eletrocardiográficos de alto risco descartou os sinais clínicos de gravidade aí é que você vai
pro score
2:25:34
har o que que é o score har o score har é o score que vai te amparar naquele
2:25:39
paciente que tem baixo risco de ter de fato uma Síndrome Coronariana Aguda
2:25:45
então gente com o score arte vocês vão avaliar a história do paciente eletrocardiograma a
idade os fatores de
2:25:52
risco e a troponina sim Você precisa de pelo menos um an troponina tá feita em tempo áb
ou seja do início da dor do
2:25:58
paciente para calcular o score har observem aqui no canto direito que se o
2:26:03
paciente tem menos de três tá ele tem menos de 1% de chance de vir a ter um
2:26:09
evento cardiovascular maior nas próximas seis semanas que é o quê infarto morte
necessidade de revascularização por isso
2:26:16
que se você faz um score har do paciente e deu menor ou igual a TR e a troponina
2:26:21
veio negativa ele tá sem dor você pode dar alta com segurança para esse paciente agora se
o Hart do paciente
2:26:28
veio de quatro aí você vai ter que internar e sar Eletro troponina perfeito
2:26:34
então ele te ajuda para quê ele te ajuda a identificar quem é de baixo risco quem
2:26:39
é de baixo risco você pode dar alta com segurança com encaminhamento pro cardiologista
é o paciente que tem score
2:26:45
har menor ou ou igual a TR o paciente que tem scor har de quatro para cima precisa ser
internado para série A
2:26:52
troponina e série A eletrocardiograma perfeito aí É nesse momento que a gente
2:26:58
vai seriar a troponina vai fazer o scory Grace e depois que a gente vai decidir se vai internar
vai fazer o cateterismo
2:27:05
precoce ou não perfeito então Gente o que que a nossa paciente ktia tinha que
2:27:11
que a nossa paciente tinha Nossa paciente às 8:40 da noite quando ela chegou ela tinha um
plus Minus de parede
2:27:16
de anterior o ritmo era sinusal bonitinho mas ela tinha um plus minos de parede anterior ou
seja meus queridos
2:27:22
elas tinha ela tinha essa artéria descendente anterior aqui ó ela tinha duas hemoglobina ó
duas hemácia passando
2:27:29
uma do lado da outra meu amigo se você não correr com essa paciente para levar essa
paciente pro cateterismo isso vai
2:27:35
fechar e ela vai evoluir com infartar com Sura de St Então se Qual é a pergunta que você
tem que fazer agora
2:27:41
você consegue cateterismo em até 120 minutos se sim como é que você vai fazer a S 300
mg clopidogrel 600 MG não
2:27:51
precisa fazer enoxaparina na sala de emergência porque vai fazer aparina não fracionada
no cateterismo cateterismo de
2:27:57
urgência atorvastatina exordio PR dor do paciente Se não melhorou começa tridil
2:28:03
manté a paciente monitorizada em sala de emergência até transferir essa paciente para
hemodinâmica Qual é a palavrinha
2:28:10
mágica que vocês vão usar para conseguir transferir essa paciente a qualquer momento
imediatamente pro Sam vaga zero
2:28:18
agora vocês precisam ter o quê conhecimento para fazer isso vocês precisam estar
embasados cientificamente
2:28:24
para fazer isso é assim que vocês vão salvar vidas vocês vão olhar e vão falar ó é o
seguinte eu tô com a paciente Cátia de 47 anos de história prévia ela
2:28:31
s é hipertensa tá com dor Tasca desde 2 horas da tarde chegou agora às 8:40 na UPA com
dor no peito e o
2:28:37
eletrocardiograma tem uma síndrome de wellings preciso encaminhar vaga zero para o
cateterismo Ó gente até me
2:28:43
arrepio gente você faz um negócio desse o regulador que escuta um negócio desse ele não
tem como negar para você ele tem
2:28:50
até medo ele não tem como negar porque você está baseado em evidência científica
entendeu então é assim que
2:28:55
você vai fazer tá por que que tá aqui com asterisco Zinho SUS que eu vou falar
2:29:00
para vocês das novidades né da última diretriz de Síndrome Coronariana Aguda
2:29:05
que foi publicada né no Congresso europeu do ano passado e lá eu vou falar para vocês
que eh hoje em dia não se
2:29:12
deve fazer o segundo antiplaquetário que é o clopidogrel né clopid Gru prazo Gru
2:29:18
ou ticagrelor se você consegue levar o paciente pro cateterismo em até 24 horas
2:29:23
aí você vão falar pô Doutora Mas a senhora acabou de falar que era para eu fazer 600 MG
e levar ela pro cateterismo aí agora no final da aula a senhora tá
2:29:30
me falando que a diretriz europeia fala que eu não deveria fazer se eu conseguisse levar o
paciente pro cateterismo em até 24 horas meus
2:29:37
queridos é porque na Europa a gente não tem clf da Gru a gente tem praz Gru e
2:29:42
ticagrelor o tempo de início de ação do ticagrelor e do praz Gru é minuto Então essa querida
se ela chegasse em
2:29:49
Londres com doras uma síndrome de wellens ela iria direto para o cateterismo e ninguém ia
fazer
2:29:55
clopidogrel na sala de emergência não porque a pessoa ia primeiro estudar a árvore dela ia
estudar a árvore
2:30:02
coronariana dela ia ver Opa será que essa paciente eu consigo
2:30:13
angioplasty ogru na sala de emergência se se você fizer o clopidogrel o washout do
clopidogrel é 5 dias ela só vai poder
2:30:20
operar daqui a 5 dias entende só que isso meus queridos é na Europa porque na hora que
tá lá na Europa o paciente
2:30:27
chegou com essa Doutor falou opa dá para un geoplast o que que eles fazem na mesa
prazul Gru ou ticagrelor que o tempo de
2:30:34
início de ação é de rápida de minutos poucos minutos ele age o clop doog gru não ele pode
levar até 2 horas para
2:30:41
fazer antiagregação plaquetária então meus queridos no cenário do SUS a gente faz sim
clopidogrel 600 MG anum síndrome
2:30:48
de wellings beleza bom E se eu não conseguir o cateterismo em até 120
2:30:54
minutos Doutora tô aqui num hospital que tá a 4 horas num centro de hemodinâmica
2:31:00
o que que eu faço com a síndrome de wellens se eu tô H 4 horas de hospital com centro de
hemodinâmica o que que
2:31:06
vocês fariam bom o que que a gente faz com essa
2:31:14
paciente que que vocês fariam trombolítico Carlos
2:31:20
falou Quem mais quem dá mais que que vocês fariam
2:31:26
fibrinolítico não meus queridos a gente não faz fibrinolítico não faz tá não é eu falei
2:31:35
para vocês quando vocês estiverem diante de uma Síndrome Coronariana Aguda com
padrão eletrocardiográfico de alto risco
2:31:42
padrão de deinter síndrome síndrome de isquemia
2:31:47
circunferencial vocês tem que fazer o quê urgenci o cateterismo na síndrome de wellens a
2:31:54
gente não tem oclusão da artéria coronária o que a gente tem é uma lesão estenóticas
grave trombolítico não vai
2:32:01
fazer nada ali você só vai aumentar o risco de sangramento dessa paciente para de quando
ela for realmente pro
2:32:07
cateterismo e tiver que fazer heparina na mesa o fibrinolítico que você fez vai aumentar
muito o risco de sangramento
2:32:14
dela então não não é para fazer trombolítico se você não consegue o
2:32:19
cateterismo em até 120 minutos o que que você vai fazer você vai fazer a s 300 mg
clopidogrel 300 mg vai começar a
2:32:27
anticoagulação dela lá já enoxaparin 1 MG por kg subcutâneo de 12 em 12
2:32:32
estatina medicação para dor exordio e tridil vaso de lato que dá dessa descendente anterior
então tridil aqui é
2:32:39
muito importante e vai ficar ligando pro Samu insistentemente falando tô com
2:32:44
cinom de tô com cinom de e vai transferir o mais rápido que vocês conseguirem para fazer o
cateterismo
2:32:51
perfeito mas ó não é para trombolizar Tá bom a gente só tromboliza só busca
2:32:57
reperfusão imediata no Supra por quê Porque no Supra a gente tem oclusão
2:33:04
total da artéria coronária por um trombo então se eu conseguir em até 120 minutos
2:33:10
levar paciente com Supra de St para uma sala de cateterismo sem sombra de dúvida
2:33:16
o melhor tratamento é angioplastia primária se eu não conseguir levar o paciente para
cateterismo em até 120
2:33:24
Minutos Qual é o tratamento trombolítico perfeito Doutora paciente chegou com
2:33:29
mais de 12 horas posso fazer trombolítico não pode o estudo late Trial já avaliou isso
pacientes com dor
2:33:36
torácica se valia a pena você trombolizar pacientes com mais de 12 horas e não teve
benefício não houve
2:33:43
maior taxa de reperfusão E você só aumentou o risco de sangramento perfeito
2:33:49
bom agora já estamos no final vamos ver agora aqui quais são as novidades da
2:33:56
última diretriz europé de Síndrome Coronariana Aguda então como eu falei para vocês né a
última diretriz colocou
2:34:03
né De Fato né que você não deveria se você consegue levar o paciente pro cateterismo em
até 24 horas você deveria
2:34:11
segurar esse pré-tratamento você deveria segurar o clopidogrel
2:34:16
fazer só o as fazer só eh o a medicação paraa dor fazer só a estatina e deixar
2:34:23
para fazer o inibidor de p2y 122 dentro da sala de hemodinâmica perfeito Porém
2:34:29
isso não é a nossa realidade tá bom hoje em dia né A maioria dos pacientes pelo SUS eles
não vão para cateterismo em até
2:34:36
24 horas Eles vão para cateterismo em mais de 24 horas então sim não deixem de
2:34:42
fazer o as e o clop dogru paciente com mais de 75 anos né ó observem aqui
2:34:50
pacientes com mais de 75 anos com infarto com Supra de St se for fazer
2:34:56
fibrinolítico não deixar de fazer metade da dose da tenecteplase tá então hoje em
2:35:01
dia a gente já usa metade da dose por conta do risco de sangramento PCR Extra
2:35:07
hospitalar O que que tem de novo em relação a isso bom o paciente que chegou com infarto
com Supra DST você tem que
2:35:14
fazer o cateterismo com plastia precoce imediata tá paciente chegou chegou
2:35:19
parado para você lá na UPA tá olha esse cenário paciente chegou para você parado na UPA
você reanimou o paciente O que
2:35:27
que você tem que fazer depois que o paciente retorna a circulação espontânea que que
você tem que fazer fazer o
2:35:33
eletrocardiograma fez o eletrocardiograma deu Supra de St na parede anterior o que que
você vai fazer
2:35:40
levar esse paciente para cateterismo imediatamente imediatamente agora paciente chegou
para parado você fez o
2:35:47
eletrocardiograma o paciente não tem supra não tem que mandar para Cat de rotina não tá
não tem que mandar PR C
2:35:54
rotina Então isso é tudo novidade que teve da última diretriz se não Cor na arena aguda o
que mais de novidade
2:36:00
paciente que tem e eh paciente que chega no pronto socorro que né tem um Um coma
2:36:07
mais prolongado que não acorda tem indicação da gente fazer hipotermia não não temos
mais indicação de fazer
2:36:13
hipotermia agora vocês precisam só evitar febre né fazer um controle mais rigoroso da
temperatura para evitar
2:36:19
febre e lembrando que o prognóstico neurológico do paciente né a gente
2:36:24
precisa ali de pelo menos 72 horas para avaliar esse prognóstico neurológico Tá
2:36:30
bom meus queridos é isso isso era era o o que eu queria trazer para vocês hoje
2:36:36
era um caso Clínico real pra gente poder discutir aqui na vida real Como é que a gente trata
né um paciente com Síndrome
2:36:41
Coronariana Aguda e eu convido todos vocês a participarem da masterc SG na
2:36:47
prática onde eu vou ensinar para vocês todo esse meu passo a passo na avaliação
2:36:52
do Eletro essa metodologia eu desenvolvi ao longo dos anos né hoje em dia eu consigo
obviamente sou cardiologista
2:36:58
analiso um elétro em menos de 4 minutos mas eu vou ensinar para vocês a metodologia
que eu uso né justamente
2:37:04
para ensinar todos os meus alunos para não deixar passar nada de grado então no dia 19
de Março às 8 horas da noite eu
2:37:11
vou ensinar Esse passo a passo com detalhes para vocês vou ensinar que não dá para
passar aqui mas né eu vou
2:37:17
ensinar todo esse esses detalhes para vocês no dia 19 então vocês estão todos convidados
tá Me sigam lá no dra Bárbara
2:37:23
valente que eu vou eh apresentar a data para vocês se inscreverem no evento lá
2:37:28
tá bom e hoje em dia o que a gente tem de disponível é o curso de Emergências
cardiovasculares esse curso de eletro
2:37:34
vai ser lançado também no dia 19 de Março Tá bom meus
2:37:40
queridos é isso finalizamos Olá doutora tudo tudo bem
2:37:46
agradecer primeiramente a aula excelente Vamos só ver que se pessoal tem dúvidas
acredito
2:37:52
que não tenham vamos dar uma olhada aqui à Não se a senhora achar alguma dúvida
2:38:00
Ah tem uma dúvida da Maria Passei da Maria
2:38:07
Paulina Quando utilizar o score te Grace né isso essa mesma Deixa eu só fixar
2:38:14
aqui professora mas pode ir falando bom o scor time Grace Maria a gente utiliza quando a
gente utiliza né
2:38:20
naquele cenário já de protocolo dor Torá né então foi aquele paciente que você descartou
Supra você descartou Síndrome
2:38:27
Coronariana Aguda sem Supra de St de alto risco descartou né os padrões
eletrocardiográficos de alto risco e
2:38:34
critérios de instabilidade que te levariam pro cateterismo de imediato tá Por que que eu digo
Óbvio a gente vai
2:38:40
fazer os scores Tim e Grace em toda Síndrome Coronariana Aguda tá gente ela é
importante Esses scores são
2:38:47
importantes justamente pra gente conseguir estimar o risco daquele paciente se aquele
paciente é um
2:38:52
paciente de baixo risco se é um paciente de moderado risco ou se é um paciente de alto
risco porque é a partir disso que
2:38:57
eu tenho que urgenci ou não o cateterismo desse paciente entendeu só que só faz sentido
eu me preocupar com
2:39:05
isso depois que eu descartei tudo aquilo que é grave que eu tenho que levar direto o
paciente pro cateterismo tá
2:39:10
então esses scores a gente acaba utilizando mais no protocolo dor torácica Tá bom depois
que descartou
2:39:16
aquel cenários de gravidade que já levaria o paciente de urgência pro
2:39:22
cateterismo ótimo doutora doutora a gente em nome da La gostaria de agradecer a sua
participação no Terceiro
2:39:28
Congresso Nacional de trauma medicina de emergência aula incrível só elogios e
2:39:34
convido a todos vocês A seguirem a doutora ou emergência na prática né que ela falou
sobre o SG na prática perdão e
2:39:43
é isso dout quer dar mais algum recado só isso mesmo gente espero que vocês
2:39:48
tenham gostado peço desculpas né que as animações acabaram não entrando acho que
deu algum erro aqui na na hora que eu
2:39:54
fui subir aula no streamyard mas eh Fi isso aí vai obrigar vocês a virem
2:40:00
pro SG na prática então lá vocês vão ver todas as animações foi estratégico foi
2:40:08
estratégico mesmo obrigado viu Doutora boa noite tchau ob
2:40:17
Tchau pessoal agora a gente vai pra palavra-chave e vamos estar encerrando ã
2:40:24
eu vou colocar aqui a palavra-chave a hora mais espirada da
2:40:32
noite né palavra-chave [Música]
2:40:39
ã palavra-chave colocada tá bem aqui ó na tela palavra-chave é infarto tá em
2:40:46
fato agora eu vou fixar para vocês o link do formulário que vocês vão
2:40:53
preencher tá bom esse link aqui desse formulário vocês irão
2:41:00
preencher e não adianta colocar no chat a palavra chave gente a palavra chave vocês tem
que colocar no link do
2:41:06
formulário eu acabei de fixar Acabei de deixar fixado e é isso
2:41:13
tô aguardando aqui vocês todos tá o formulário link do formulário
2:41:20
tá fixado da só responder lá não precisa colocar a palavra-chave aqui gente
2:41:27
porque eu não tenho como computar a frequência de vocês por aqui Vocês precisam
preencher o o formulário que tá
2:41:35
fixado e no formulário fixado colocar as informações de vocês e a palavra
2:41:41
chave não tá entrando não tá entrando vamos dá uma olhada
2:41:50
aqui olha tá normal aqui gente vocês estão conseguindo
2:41:59
eh se vocês estão
2:42:04
conseguindo é o pessoal tá falando aqui que tá funcionando normalmente é
2:42:10
acredito que seja coisa gente de tem mão a gente queria eu queria pedir desculpas
2:42:16
nosso time tava tentando moderar os comentários por muitas vezes até desativaram mas a
gente percebeu que
2:42:22
alguns perfis fakes inclusive estavam entrando e tavam tentando bagunçar a nossa Live
mas a gente rapidamente
2:42:28
conseguiu moderar eles e assim pro dia 26 gente eh palavra-chave a gente que vai dizer
2:42:35
eu vi criaram até um perfil fake suporte l não foi o único perfil oficial é esse aqui e vocês
podem confirmar porque a
2:42:43
gente vai colocar vai exibir assim igual como tá na tela a palavra chave tá então Fiquem
tranquilos em relação a submissão
2:42:50
de trabalhos eu tô vendo muitas perguntas eh submissão de trabalhos a
2:42:56
gente possui prazo de 30 dias úteis para avaliação né os nossos avaliadores estão a todo
vapor avaliando os trabalhos
2:43:02
obviamente com muita cautela porque você sabe que o processo que ele exige essa
paciência e assim que a gente tiver
2:43:10
totalmente eh a os resultados né que tá estão sendo divulgados com conforme V
2:43:15
vão sendo liberados pelos avaliadores nós avisamos também no próprio Instagram em
relação aos sorteios nós vamos ter o
2:43:23
sorteio do litman premiação dos melhores trabalhos e alguns outros pequenos sorteios a
gente tem até 10 dias úteis
2:43:30
após o dia 26 pra gente tá fazendo o sorteio do litman e dos outros prêmios a premiação
dos melhores trabalhos ela
2:43:36
exige um tempo maior porque a banca ela reúne com a gente ela Escolhe os
2:43:42
melhores trabalhos e aí a gente juntamente com a banca decide quais vão ser os melhores
trabalhos então é algo
2:43:48
que exige um pouquinho mais de tempo tá bom então é só isso Eh fixamos aqui a
2:43:55
aula vai ficar gravada assim tá eu tô vendo aqui tem pessoas falando outra coisa que tá
acontecendo gente durante a
2:44:02
aula tem muitas pessoas ligando no nosso WhatsApp WhatsApp ele é um meio de
comunicação que a gente tenta para
2:44:08
facilitar a comunicação com vocês tirar dúvidas problemas que ocorrem muitas vezes mas
infelizmente a gente não
2:44:14
consegue atender vocês no WhatsApp e ao mesmo tempo estar aqui em live então a gente
pede que as pessoas que estão
2:44:19
ligando mandem mensagem entendeu nosso time vai ajudar a todos vocês tá ã eu tô
2:44:26
vendo aqui muita gente perguntando cadê o link o link tá fixado tá bom o link tá fixado e
vocês preencham com a
2:44:34
palavra-chave infar tá bom ã outra coisa a palavra-chave no dia 26 não
2:44:39
necessariamente vai ser no final a gente pode soltar durante o evento tá então a gente pede
que 193 horário de Brasília
2:44:45
vocês estejam pontualmente para o início né de mais um dia nosso
2:44:52
congresso hã em nome do congresso eu queria agradecer de verdade a participação de
todos vocês e dizer que
2:44:59
vocês são muito importantes pra gente porque se não fosse vocês se não fosse o carinho
de vocês se não fosse
2:45:05
engajamento de vocês nós não estaríamos aqui e a Lau é que ela surgiu para vocês
2:45:10
né a gente costuma falar que el ela não surgiu pra gente ela surgiu para vocês e E é só isso
galera meu muito obrigado o
2:45:19
vou deixar nos comentários fixados o formulário e a palavra-chave enar já deu tempo de
responder muito muito obrigado
2:45:27
e é isso vamos Se tiverem mais algumas dúvidas podem mandando no Instagram no
WhatsApp sem ligações e a gente vai
2:45:34
tentar resolver tudo da melhor forma possível tá bom no mais o link do
2:45:39
segundo dia nós vamos enviar por e-mail nós vamos postar no Instagram vamos postar no
WhatsApp vamos postar no
2:45:45
telegram como a gente sempre faz então Fiquem tranquilos eu vi que tem gente aqui
falando que tava sem vaga o grupo
2:45:50
nós temos o grupo do telegram e nós temos também o grupo ã do WhatsApp
2:45:56
WhatsApp nós temos comunidades o grupo do telegram a gente colocou o link lá no
2:46:01
destaques Terceiro Congresso nesse destaqu tem todos os links disponíveis tá bom lá
Vocês conseguem sim
2:46:10
ã Muito obrigado boa noite e até dia 26 dia 26 a Érica vai estar a Pauline vai
2:46:17
estar aqui com vocês e eu tenho certeza que vai ser incrível novamente qualquer dúvida
pode nos mandar lá no Instagram
2:46:23
dúvidas com das aulas fiquem à vontade para mandar pro PS pro PS Zerado para
2:46:29
mandar paraa Dra Bárbara Dr Bruno e é isso nosso Muito obrigado de
2:46:44
verdade

a tá fazendo os testes para ver se já tá tudo não sei se tá dando para


3:25
ouvir o microfone Calma a pergunta que eu vou ver aqui no vou
3:31
ver os comentários D uma olhadinha tá tá dando para ouvir gente som imagens coloquem
nos
3:38
comentários aí por
3:44
favor sim tá sim tá bom ok gente então boa noite a gente vai dar início agora
3:50
nosso último dia de Congresso né Eu sou Nicole eu sou diretora da loec E aí a
3:57
gente vai dar início com a Dra Marcela Rodrigues eh tá todo mundo conseguindo me
enxergar
4:04
né me ouvir só um
4:14
min eh então o nosso tema de hoje é o manejo das fraturas mais comuns na emergência né
com a Dra Marcela
4:21
Rodrigues Eh vou dar uma olhadinha aqui na
4:28
na
4:38
Oi vou apresentar abre a para mim por favor o
4:44
negócio antes de começar a gente vai apresentar a doutora para poder colocar ela
4:51
aqui sim tô vendo aqui tá aqui ó Bora colocar Deixa eu botar logo a
4:58
doutora isso a gente vai abrir a doutora Eu acho que ela tá no se acho que ela tá ouvindo o
áudio eh tá Não o microfone
5:06
dela tá desligado a tá eh então Eh boa noite a todos a
5:13
gente vai iniciar com a Dra Marcela Rodrigues Ela é médica pela UFMG ela é Ortopedista e
traumatologista
5:21
né cirurgiã eh ela é a primeira médica do Clube
5:29
Atlético Mineiro e fundadora do mon expert e Orto Academy acho que a gente pode
começar
5:36
agora doutora tá me ouvindo só um minutinho que ela tá
5:43
mandando o áudio vou adicionar já já pode acho Oi doutora só um minutinho
5:49
Deixa eu ligar o microfone dela aqui isso Oi doutora boa noite tá me ouvindo Boa noite tô te
ouvindo tá me ouvindo
5:56
legal aí então podemos começar se tu consegue compartilhar sua tela com a gente aham já
pode compartilhar Pode sim
6:05
bora testar para ver se vai dar
6:23
certo deu certo não tô conseguindo ah não tá aqui
6:28
aqui adicionei tá todo mundo vendo né Deixa eu desligar minha câmera eu não vejo vocês
mais tá você vai ter que me
6:35
avisar por áudio quando for para começar tudo bem Acabei de ligar minha câmera
6:40
mas aqui a gente já tá vendo seu slide Tá vendo você tá bom quando for para eu começar é
só me falar Pode começar vou
6:48
desligar meu áudio tá todo mundo me ouvindo já então lá na
6:57
transmissão Sim Sim Pode iniciar todo mundo ouvindo Ok boa noite pessoal tudo
7:03
bem como estão eh obrigada pelo convite é um prazer estar aqui com vocês hoje
7:10
falando sobre mais um tema de emergência e principalmente na minha área que eu gosto
tanto que é ortopedia eh eu tentei
7:17
fazer um um compilado de informações que seriam importantes para o emergencista
7:22
Né então a gente vai tentar aqui falar de Ortopedia mas numa parte aplicável
7:28
para vocês que mesmo que vocês façam qualquer outra especialidade ou façam mesmo a
medicina de emergência que vocês
7:35
consigam utilizar o que eu vou falar aqui hoje então a gente vai falar de manejo de fratura
na emergência para
7:42
quem não me conhece meu nome é Marcela Rodrigues eu sou médico ortopedista e
cirurgiã de mão já fui preceptora de
7:49
residência médica por 4 anos e fiz parte da set que é a comissão de ensino e treinamento
da sbot e hoje eu sou
7:56
fundadora do orto Academy e do M Expert que são cursos de treinamento para essas
8:01
áreas Qual que é o nosso foco aqui hoje então fratura exposta e fratura do anel
8:07
pélvico que são assim as emergências que vão aparecer para vocês que vocês vão ter que
agir de forma rápida porque vão
8:14
aparecer outras fraturas vão aparecer né fratura do colo do femo fratura do rádi distal que
são comuns da emergência mas
8:21
não é alguma coisa que você precisa agir rápido né Aqui você pode agir sem esperar o
ortopedista chegar para já
8:28
salvar a vida desse paciente então por isso que eu escolhi esses dois temas pra gente falar
aqui hoje então vamos
8:35
começar com fratura exposta fratura exposta é aquela que ocorre comunicação da fratura
do seu foco com o meio
8:42
externo então aqui a gente não tem dúvida né o osso tá para fora fraturado então a gente
consegue ver que é uma
8:48
fratura exposta aqui também nessa fratura luxação de tornozelo Então teve a luxação e a
fratura e o osso saiu
8:54
completamente para fora Ele rasgou a pele de dentro para fora então aqui não temos
dúvida nem aqui a gente consegue
9:00
ver até uma espícula de osso aqui na face Medial então a gente ah na verdade isso aqui é a
face unar do antebraço
9:07
então a gente consegue ver que é uma fratura exposta mas em alguns casos por exemplo
aqui a gente fica em dúvida se
9:14
foi uma fratura exposta ou não porque foi só um pontinho um furinho só que
9:20
esse furinho mesmo que seja pequenininho é uma é uma lesão da Pele que foi
9:27
causada pelo osso que tá do lado de de dentro mas cortou ele foi suficiente para comunicar
o hematoma de de fratura
9:34
com o meio externo então foi suficiente PR as bactérias entrarem é fratura exposta deve ser
tratada como tal e a
9:41
gente não pode eh mis Diagnostic a gente não pode deixar passar a gente não pode comer
mosca Porque existe um alto um
9:48
grande risco de infecção aqui um outro exemplo que era olha só essa imagem
9:54
Central era um furinho né era uma lesão pun forme menos de 1 cm que foi um
10:01
furinho que foi causado pelo próprio osso fraturado uma espícula óssea que perfurou a pele
de dentro para fora
10:08
então se tiver comunicação do hematoma da fratura mesmo que o osso não saia
10:13
para fora já é considerado fratura exposta Então esse caso aqui era uma fratura exposta e a
gente consegue ver
10:20
inclusive ó o sangramento que saí aqui da perna era um sangramento com gotículas de
gordura essas gotículas de
10:27
gordura elas ficam ali na medula amarela passa a mão em cima da fida só para te dar um
Olha era um furinho mas o sangue
10:34
ele é um sangue com gotículas de gordura então era um sangue saindo realmente da
10:40
medula óssea da medula amarela bom qual é a epidemiologia para vocês entenderem
10:47
ela é muito frequente no nosso país em desenvolvimento ela é mais comum em acidentes
de trânsito de trabalho
10:53
principalmente moto vocês vão ver que a maioria das fraturas expostas acontecem por moto
maioria membro inferior e o
11:01
mais comum a tíbia passem a mão aí na canela de vocês na face anterior da
11:06
perna na crista anterior da tíbia não tem subcutâneo praticamente é a pele
11:11
embaixo já tá praticamente o osso então se você faz um corte aí tem uma fratura associada
já é uma fratura exposta então
11:18
é um osso em altíssimo risco de sofrer fratura exposta então a tíbia é o principal existe uma
classificação que a
11:25
gente utiliza por diversos motivos primeiro pra gente conseguir que definir esse paciente
para registrar em
11:32
prontuário segundo para conduzir o tratamento eu vou entrar com um antibiótico dois ou
três e terceiro para
11:38
facilitar a comunicação entre os médicos que vão atender esse paciente ao longo do tempo
porque nem todos viram aquele
11:45
paciente ali na admissão e também Claro para trabalho científico pesquisa por
11:50
isso que servem as classificações aqui a gente mais vai utilizar é a gustilo e Anderson que é
mais usada no Brasil que
11:56
divide em um dois e três e a três é subdividida o tipo um é aquela fratura exposta que eu
mostrei para vocês que é
12:02
uma exposição pequenininha menor que 1 cm é uma exposição limpa sem contaminação o
tipo dois já é uma
12:10
exposição um pouquinho maior mas ainda não tem um dano excessivo de partes moles o
tipo três já tem uma lesão
12:16
grande de partes moles a fratura segmentar em dois níveis diferentes ou seja Foi uma alta
energia foi um trauma
12:23
que machucou tanto o osso para ele fraturar em dois lugares que ele machucou mais ainda
as partes moles ao
12:29
redor porque quando a gente fala fratura exposta O problema não é só a fratura em si mas
é toda a lesão de partes moles Do
12:36
envelope de partes moles que tá ao redor o 3 A é quando é uma laceração mais
12:42
importante ferimento por arma de fogo o 3B é quando eu não consigo fazer uma
12:47
cobertura do osso o osso fica para fora e perdeu tanta musculatura tanta pele
12:52
que o osso fica exposto então eu não tenho nem como fazer cobertura naquele primeiro
momento e o 3c é quando tem tem
12:59
lesão arterial associada Qual é o risco então pra gente da fratura exposta é um tecido
13:05
desvitalizado porque teve lesão de partes moles e isso vai ser favorável pra infecção e
favorável pra
13:13
consolidação óssea vai atrasar a consolidação óssea e a gente sabe que com se a 8 horas
de trauma já começa a
13:21
replicação bacteriana Então a gente tem que começar o mais rápido possível para impedir
que isso aconteça quando fori um
13:27
caso muito grave uma lesão assim muito destrutiva a gente tem um índice para utilizar que
é o índice de mes a gente
13:34
vai somar os pontos e se o paciente tiver sete ou mais está indicado pela
13:40
literatura fazer a amputação daquele membro para salvar a vida daquele paciente então é
muito importante
13:46
registrar isso em prontuário porque se for feita essa decisão tem que tá lá comprovando que
a gente fez o mes que
13:53
deu acima de sete que a gente fez isso com o objetivo de salvar a vida do paciente que é a
prioridade idade né
13:59
Depois de salvar a vida do paciente a gente vai salvar o membro do paciente no local do
trauma se alguém aí
14:06
for trabalhar com assistência pré-hospitalar que são as a o SAMU as
14:12
ambulâncias de emergência né O que que tem que ser feito isolar o quanto antes aquela
ferida de preferência com
14:18
compressas estéreis e é o ato mais importante no ambiente pré-hospitalar
14:23
que vai diminuir o risco de infecção então o ideal é que você cubra e deixe fechado até o
ortopedista chegar não
14:30
fiquem abrindo e fechando abrindo e fechando porque aí vai aumentar o risco de infecção
se precisar Tira uma foto
14:36
mas deixa fechado até o momento de ir pro bloco cirúrgico uma imobilização temporária
para evitar lesões adicionais
14:44
e na admissão quando o paciente chegou ali na emergência né fez o atls fez o
14:49
xabcde avaliou aquele paciente o paciente tá estável O que que a gente tem que fazer a
gente tem que colocar
14:55
antibiótico para esse paciente o antibiótico é o fator mais importante
15:01
junto com a limpeza no ambiente hospitalar para diminuir risco de infecção então aqui a
gente vai entrar
15:07
com qual antibiótico de amplo espectro principalmente que cubra Germes grampositivos
então geralmente a gente
15:13
vai utilizar a cefalosporina de primeira geração a clinda eh clinda não a clinda
15:19
pode ser usado se for alérgico mas a gente vai usar a cefalotina e a cefazolina então vocês
vão ver que
15:25
sempre que chega fratura exposta é ou cefazolina ou faloona Depende de qual que tem no
seu serviço se for alérgico é
15:32
que a gente pode optar pela clida também Então essa é esse é um antibiótico básico agora
se tiver muito contaminado
15:40
eu também vou entrar com aminoglicosídeo visando os Gran negativos que é a Agent
micina por
15:46
exemplo se for área rural aí eu já vou querer uma cobertura mais Ampla ainda eu vou entrar
com Metronidazol que é o Trio
15:53
Parada Dura da fratura exposta né que é a cefalosporina de primeira geração
aminoglicosídeo e o Metronidazol e o
16:00
tempo que vai ficar com esse antibiótico aí depois pode deixar que a ortopedia resolve tá o
importante pro emergencista
16:07
é entrar com esse antibiótico o mais rápido possível idealmente nas primeiras
16:12
quro a 6 horas de trauma Claro investigar também vacina de tétano mas a
16:17
gente tá falando de emergência aqui então a emergência é entrar com antibiótico e esse
paciente tem que est
16:23
dentro do bloco cirúrgico idealmente em se a 8 horas depois da fratura exposta aí o o
ortopedista vai fazer uma limpeza
16:29
adequada desbridamento vai lavar com soro fisiológico vai fixar com fixador
16:35
externo Se necessário que a gente chama de cirurgia de controle de danos é uma fixação
temporária até reduzir o
16:43
estresse pós-traumático até reduzir edema até controlar o quadro para depois
16:49
fazer uma fixação definitiva então missão aqui entrar com antibiótico Se
16:54
necessário também soro fisiológico mas lembrar que esse paciente tem que ir pro bloco
cirúrgico
17:00
então o ortopedista vai ter que vir e vai assumir esse caso em seguida agora a nossa outra
preocupação na emergência a
17:08
fratura do anel pélvico Por que que ela é importante por que que a gente tem que
17:13
falar disso né porque ela tem um alto índice de mortalidade principalmente por
17:18
um fator que é evitável que a gente poderia controlar que é a hemorragia que
17:24
é esse sangramento interno intra pélvico que acontece em em alguns casos de
17:30
fratura do anel pélvico então por isso que eu trouxe esse tema aqui porque às vezes não
tem um ortopedista E vocês
17:36
estão lá de plantão na sala vermelha chega uma fratura de anel pélvico tem que saber pelo
menos o que fazer
17:42
inicialmente para salvar a vida desse paciente para depois encaminhar ele para um serviço
especialista eh geralmente
17:49
são traumas de Alta Energia então 30% um a cada três vai ter lesão de outros
17:55
sistemas Associados o TCE é o mais comum o o trauma cran encefálico e o trauma
18:02
torácico são os dois mais comuns Então pode investigar que o paciente provavelmente vai
ter trauma torácico ou
18:08
TCE junto com a fratura de anel pélvico geralmente é acidente automotivo queda
18:14
de grande altura motocicleta em alta velocidade atropelamento acidentes industriais então
aqui a gente tá
18:21
falando de gravidade ficar atento a esse paciente então quando o paciente chega
18:26
Claro que vai ser feito o xabcde atls e a gente vai testar a estabilidade
18:31
pélvica agora o que muita gente não sabe é que a gente vai testar a estabilidade pélvica
uma
18:37
vez uma vez testada estabilidade pélvica pela pessoa especialista em saber se tem
18:43
ou não ali uma estabilidade depois não vai ser feito mais por quê Porque isso pode tirar um
coágulo que foi formado
18:50
ali dentro que tá segurando estancando o sangramento se toda hora vai lá um residente ou
um acadêmico e faz o teste
18:58
de instabilidade pélvica e ver ó tá instvel ó tá instável coitado desse
19:03
coágulo e o que a literatura fala é que o primeiro coágulo é o mais importante é
19:09
o que tem os os fatores principais mais acumulados é o melhor coágulo então a
19:14
gente quer manter esse coágulo ali então uma vez só é testada a estabilidade pélvica então
de preferência porem tem
19:21
já a formação e o treinamento o que a gente pode fazer é quando tiver estável
19:27
a gente te ensinar como é que faz então em uma bacia estável ou em outros casos por
exemplo a fratura do pé aí você
19:33
testa a bacia e mostra ensina os outros residentes acadêmicos que aí todo mundo
consegue testar e aprender como é feito
19:41
tá bom uma vez feita a de instabilidade você vai sentir e vai saber que tá
19:46
instável eu fui fazer quando eu já era plantonista já tinha terminado é que eu fui sentir a
minha primeira
19:53
instabilidade pélvica Porque até então eu só tinha testado em em pélvis
19:58
estáveis né que tinha os professores tinham deixado eu testar só em pélvis estáveis o que
que é um sinal de fratura
20:05
pélvica para gente que a gente vai ficar ali ó acendendo aquela luzinha aquela bandeira
vermelha quando tiver uma lesão
20:11
uretral e o que vai me indicar uma lesão uretral quando tiver sangue no meato
20:17
uretral edema dos da bolsa escrotal ou hematoma da bolsa escrotal que é o
20:24
hematoma de destor isso inclusive é tema de prova não sei se já caiu para vocês
20:29
eu não tô vendo o chat mas comentem aí no chat se alguém já conhecia esse sinal de
destor é o hematoma da bolsa escrotal
20:37
que mostra pra gente que teve uma lesão uretral Possivelmente e que pode ter sim
20:42
uma fratura de anel pélvico associada Ok fizemos diagnóstico
20:48
testamos a manobra de compressão e descompressão que é testar a estabilidade da pelv é
dessa forma
20:54
aqui chama sinal de volkman está estável ou não está estável
21:00
isso é importante Guarda essa informação que a gente vai usar na tabela de fluxograma e
eu vou solicitar adog
21:06
grafias para esse paciente radiografia ap da bacia inlet e outlet inlet é com
21:13
60 de angulação caudal e atil é com 40 de angulação cranial isso aqui vocês não
21:20
precisam saber porque o próprio radiologista vai saber fazer lá na hora só escrever mas é
importante para
21:26
avaliar os desvios tanto anteriores quanto desvios posteriores porque fratura do anel pélvico
não é
21:32
simplesmente a fratura que abre ela tem fratura de cisalhamento ela tem fratura
21:37
posterior ela tem fratura anterior fratura posterior e anterior que são as piores então tem
vários tipos de fratura
21:44
de PVA então uma radiografia simples de ap não é suficiente para eu fazer um diagnóstico
detalhado da fratura do anel
21:51
pélvico seria básico seria útil para eu fazer um screening né que eu faço ali a
21:57
radiografia de tórax e bacia mas para eu fazer uma avaliação mais completa eu preciso
dessas incidências adicionais Ok
22:04
ou então fazer a tomografia que também vai me trazer assim maior sensibilidade e
especificidade um exemplo de fratura
22:11
de anel pélvico aqui para vocês à esquerda e a direita à esquerda a gente
22:16
tem um anel pélvico que teve fratura nos dois ramos púbicos mas que ela está ó
22:22
atrás posteriormente entre o ilho e o sacro né Tem uma estabilidade não tem
22:28
desvio vertical das articulações anteriormente a sínfese púbica ela
22:33
continua alinhada não teve abertura da sínfese púbica e não tem outras fraturas de hlio ou
de ísquio então aqui a gente
22:41
tem uma fratura estável foram duas fraturas Mas elas estão estáveis então
22:46
aqui o paciente tá bem tá ótimo depois acompanha com o ortopedista provavelmente vai ser
tratamento
22:52
conservador agora aqui do lado direito a gente tem uma fratura que foi instável é
22:57
uma fratura em livro aberto que a gente chama que é quando a bacia abre anteriormente a
sínfese pública se
23:03
afasta anteriormente quando esse afastamento essa diástase da sínfese
23:09
púbica é maior do que 2,5 cm a gente considera como uma fratura instável
23:16
nesse caso de fratura instável a gente tem que ficar de olho Vamos pro fluxograma para
23:23
entender se eu tenho uma p estável como essa radiografia aqui da
23:30
esquerda e um paciente estável hemodinamicamente estável eu não vou ter
23:36
que operar essa fratura agora se eu tiver uma pelv instável que é essa
23:42
radiografia da direita eu falei da esquerda no outro o outro é da esquerda está agora da
direita que é abertura
23:48
mais do que 2,5 cm eu tiver um paciente estável eu posso programar essa cirurgia
23:54
dessa pelv para depois vamos cuidar das outras as coisas primeiro espera esse
23:59
paciente melhorar né resolve os outros sistemas depois que ele tiver bem estável na
enfermaria a gente vai
24:05
agendar a cirurgia dessa pelve não tem pressa não tem urgência nenhuma se esse
24:11
paciente tem a pelve estável mas ele está instável hemodinamicamente quer dizer que a
fonte
24:17
de sangramento Não é dessa pelve é outra fonte de sangramento Então pode procurar
24:23
ou é um sangramento abdominal ou é um sangramento torácico então é o outro
24:28
local que tá sangrando e trazendo essa instabilidade hemodinâmica para esse paciente
então pode procurar porque essa
24:34
pelve não é causadora de uma hemorragia intra pélvica Agora se a pvia é instável
24:39
tá aberto aqui anteriormente mais de 2,5 ou então fraturas ins cisalhamento que
24:44
escorrega lá posterior isso aí o ortopedista vai falar para você se é instável ou não e o
paciente estiver
24:51
instável estabilizando hemodinamicamente pode ser que o sangramento seja intra pélvico
então está indicado fazer uma
24:57
cirurgia de urgência que é o fixador externo é a fixação externa é a
25:03
estabilização dessa bacia para cessar o sangramento a gente precisa fazer um fechamento
ali daquela bacia que abriu a
25:10
gente vai fechar pra gente poder estancar esse sangramento segurar esse sangramento é
uma emergência
25:17
médica enquanto não faz essa cirurgia enquanto tá ali ainda na sala de
25:22
emergência Eu tenho algumas opções ou enquanto eu ainda tô no transporte né eu posso
est ilizar essa pelve com uma
25:29
cinta pélvica que é específica para isso ou com um lençol e lembrar que eu vou
25:35
colocar tanto a cinta quanto o lençol ao nível do trocânter maior porque às vezes a gente
chega lá na emergência e essa
25:42
esse lençol tá aqui ao nível da cristela né quase que fazendo uma cintura no
25:47
umbigo aqui não é é aqui embaixo é abaixo da cristela é o nível do
25:53
trocânter maior do Fê sente aí na lateral da bacia de vocês mais para baixo acho que o o
grande trocanter no
25:59
quadril é aí que coloca a cinta ou o lençol tá então para não passar vergonha
26:04
coloca no lugar certinho e claro para não trazer prejuízo pro paciente porque isso vai
estabilizar temporariamente a
26:11
bacia até ir pro pro bloco cirúrgico fazer o fixador externo e claro soro fisiológico né
26:18
controle com estabilização do paciente com soro fisiológico aqui é um exemplo é
26:23
um modelo de fixador externo de bacia que pode ser utilizado mas isso aqui já
26:28
vai est lá no bloco cirúrgico por conta do ortopedista aí vocês deixam esse problema aqui
com a gente lá tá bom mas
26:35
vamos estabilizar essa pelv e o paciente vai ficar bem estável Se necessário a equipe de
cirurgia geral chega e entra
26:42
junto para abrir o abdomem em alguns casos onde a gente não tem certeza de onde tá o
foco de sangramento mas assim
26:49
final feliz tá gente final feliz um bom médico é aquele que detecta os
26:55
sinais estou aí disponível para perguntas e dúvidas Se
27:26
quiserem
27:42
Deixa eu ver se eu consigo ver o
27:56
chat
28:03
Ah posso falar então vocês estão me ouvindo ainda ó para quem gosta de Ortopedia
28:11
quiser aprender ortopedia pode me acompanhar lá no Instagram Se quiserem Se quiserem
tirar um print também postar
28:18
lá me marcar gente meu ar é Marcela com dois L ortopedista Apesar de eu ter
28:24
colocado aqui Marcela Rodrigues que é o meu sobrenome o @marcela ortopedista tá
28:30
e com dois Ls joinha vocês estão curtindo aí né
28:36
Depois vocês depois vocês curtem também eu também tô no YouTube tá eu tô falando
sozinha aqui não sei se tem alguém me
28:41
ouvindo porque eu não consigo ver vocês Ah tem uma dúvida aqui ó o que é pior
28:48
fratura ou rompimento de tendão ou ligamento ah essa é uma boa pergunta
28:54
claro que depende né se a o rompimento do do ligamento foi grau um grau do grau
29:00
TR é o rompimento do tendão foi grau 1 grau dois ou grau TR Então depende muito
29:06
mas de forma geral a fratura ela tem uma incapacidade maior quando o paciente
29:13
apresenta o osso quebrado fraturado e em alguns casos vai ser cirúrgico em outros
29:19
não cada osso possui a sua indicação por exemplo o osso do primeiro metacarpo se
29:25
ele tiver um desvio L acima de 20 ou 30 graus está indicado tratamento cirúrgico
29:31
se for menor que isso posso fazer tala de gesso cada osso tem os valores e as
29:36
referências que são o que aceito limítrofe o que aceita para conservador
29:42
gesso por exemplo ou que aceita para cirurgia tá
29:54
bom como eu sei que em uma fratura houve lesão de nervo a gente sempre vai fazer
30:00
uma avaliação completa do paciente quando ele chega então a gente vai fazer um exame
físico Como é o exame físico
30:06
ortopédico o exame físico ortopédico ele é dividido em quatro etapas a primeira
30:12
etapa é a fase de inspeção na qual você vai fazer um exame físico visual do
30:17
paciente começa desde o momento que o paciente entra ali no consultório ou desde o
momento que ele tá lá na ma que
30:22
você chega ali na sala vermelha você já vai observando já tá começando o exame físico de
inspeção E aí você vai avaliar
30:29
se tem alguma deformidade alguma angulação algum edema alguma cicatriz prévia alguma
equimose que é o roxo
30:36
asterisco quem tiver com caneta e caderno aí já anota a eh a diferença
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entre hematoma e equimose o hematoma é uma coleção de sangue em qualquer parte
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do corpo superficial profunda pode ser um hematoma intraabdominal um hematoma
intracraniano um hematoma intramuscular
30:55
no quadríceps por exemplo diferente da equimose equimose é o roxo
31:01
na pele igual aquele roxo do paciente que operou a bacia que tava com fixador
31:06
externo igual o roxo que a gente viu ali na bolsa escrotal que é o sinal de destor então
aquilo ali é um roxo aquilo
31:11
ali chama equimose então é diferente então isso a gente vai avaliar na inspeção também ok
fizemos a inspeção
31:17
vamos pra palpação na palpação a gente vai tocar o paciente encostar no paciente vai
avaliar a temperatura Se tá
31:22
diferente de um lado ou de outro para ver se não teve uma lesão vascular a gente vai
avaliar se tá inchado ou não
31:29
se tem derrame articular naquela articulação do joelho por exemplo a gente vai avaliar se tá
com alguma
31:36
deformidade alguma crepitação Às vezes a fratura quando você aperta você consegue
sentir lá dentro o rangido dos ossos que
31:43
é a crepitação dos Ossos Essa é a fase de palpação a terceira fase é a fase dos
31:48
movimentos se o paciente estiver bem consciente conseguindo Você vai testar os
movimentos ali daquela articulação
31:54
vai dobrar esticar a perna do paciente e a ter terceira etapa e a quarta etapa são os testes
especiais que vocês não
32:00
vão utilizar na emergência os testes especiais a gente geralmente vai utilizar ali no
ambulatório eletivo aqui
32:06
a gente tá mais preocupado com os traumas mais Agudos que a gente precisa
32:12
resolver e tratar Então é isso o exame físico vai dar pra gente os sinais se tem lesão
associada ou não Você vai
32:19
testar a sensibilidade do paciente você tá sentindo eu encostar aqui tá igual dos dois lados
você encosta no dedão
32:25
encosta no dedinho porque cada uma dessas regiões é um dermátomo diferente depois
quem tiver curiosidade digita aí
32:32
no Google dermátomos os dermátomos do corpo são as divisões do corpo onde cada
32:38
raiz Central ela é responsável pela inervação Então a gente tem as raízes
32:44
lombares as raízes cranianas que vão ser responsáveis para enervar cada parte do
32:50
corpo Então a gente tem por exemplo no polegar uma raiz diferente do quinto dedo C8 C6
então Então essas raízes
32:57
estão sendo testadas eu vou saber se teve uma lesão ou não de nervo foi essa pergunta né
É claro também perda de
33:05
movimento Existe algum sinal de hemorragia nas mulheres aham os grandes
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lábios eles ficam roxos mas não é em todo caso tá é um sinal de hemorragia os
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grandes labios poderia falar sobre a lavagem de fratura exposta como funciona a lavagem
de fratura exposta ela tem tem
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que ser feita em um bloco cirúrgico no centro cirúrgico eu vou subir com o paciente tem que
ser feita em um ambiente estéril paciente anestesiado se
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for membro inferior a gente geralmente faz uma haack se for membro superior pode ser
feito um bloqueio de plexo
33:40
braquial com anestesia a gente vai campear vai deixar tudo estéril e vai lavar com litros e
litros de soro
33:47
fisiológico na literatura a média de litros de soro fisiológico utilizados para lavar é 10 l Mas é
claro que a
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gente geralmente USA 10 l na Tíbia na perna aquela fratura que eu mostrei para vocês aqui
no polegar uma fratura do
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polegar eu posso usar 5 l 4 L uma quantidade menor e essa lavagem com soro
34:08
fisiológico é soro fisiológico constante que vai limpando que o objetivo é tirar detritos sujeira
possíveis bactérias que
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estejam ali tecidos mortos né então bordas e margens mortas tecido necrótico
34:21
eh músculo musculatura que tiver inviável desvitalizado eu tenho que remover tudo porque
tudo isso é um
34:28
ambiente adequado para a proliferação bacteriana Então eu tenho que retirar tudo nessa
limpeza nesse desbridamento
34:35
tá então eu vou lavar bem desbridar e depois se for possível suturar se não
34:40
for possível Deixa aberto se tiver muito sujo lavar novamente em 48 horas em 72
34:47
horas e assim a gente vai conduzindo aí até o paciente tiver estar até o paciente estar
estável Se necessário
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fixar essa fratura com fixador externo o torniquete é indicado no ambiente
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pré-hospitalar no caso de fratura exposta fratura exposta tá Ana a gente
35:07
não usa muito fratura externa então fratura exposta bom se tiver um sangramento com risco
de perda de vida
35:14
né uma hemorragia profusa um sangramento profuso aí a gente vai fazer o
35:21
torniquete Mas se for um sangramento leve próprio da fratura não precisa de
35:27
torniquete pelo contrário a gente vai evitar por o torniquete Ele só pode
35:32
ficar até 2 horas se passa de 2 horas aumenta risco de lesão muscular lesão
35:38
neurológica até necrose e isquemia de extremidades e até amputação daquele
35:43
membro então o torniquete idealmente só vai ficar Du horas então a gente só vai colocar
como quando realmente precisa Ou
35:51
seja quando tem um sangramento profuso como se você eh igual o filme Quando
35:56
quando você corta e esguinchando não para Então aí nesse caso você pode fazer um
torniquete eh
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existe uma modificação do atls acho que vocês já devem ter visto aqui em alguma das aulas
ao longo da semana ou já devem
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ter estudado que é o xabcde né então sangramento que é o x x de exsanguinação
36:15
ele é o primeiro item a ser controlado pro paciente não
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morrer relação entre fraturas de quadril e mortalidade por trombose como proceder
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paciente de fratura de quadril ele vai ficar imobilizado ali ele vai ficar no
36:34
leito até fazer a cirurgia Então a gente tem risco Claro de trombose tanto tromboembolismo
periférico quanto
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tromboembolismo pulmonar Então a gente tem que entrar com anticoagulante para esse
paciente a gente vai entrar com
36:48
anticoagulante eh que a gente consiga suspender 12 horas antes para fazer o procedimento
cirúrgico Então a gente vai
36:55
pôr ali por exemplo enoxaparina a gente não vai entrar com comprimido que tem que
controlar com rni Não nada disso a
37:01
gente tá falando de urgência emergência paciente internato a gente vai usar a enoxaparina
para evitar o a

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