Você está na página 1de 10

Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.

com

NBR 8160/99
SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO - PROJETO E EXECUÇÃO

CADERNO ESQUEMATIZADO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

As condições técnicas para projeto e execução das instalações a) em rede pública de coleta de esgoto
Disposição final do
prediais de esgoto sanitário, em atendimento às exigências mínimas sanitário, quando ela existir;
efluente do coletor
de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, são fixadas
predial b) em sistema particular de tratamento,
pela NBR 8160/99.
quando não houver rede pública.
Esgoto sanitário: é o despejo proveniente do uso da água para fins
higiênicos.
Águas servidas
Sumidouro
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO CI CI

É o conjunto de tubulações e acessórios destinados a:


CI CI
Caixa de inspeção
- coletar e transportar o esgoto sanitário (a um destino apropriado); Fossa séptica

Ramal predial Águas servidas


- garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera; Sumidouro

- evitar o encaminhamento dos gases para os ambientes sanitários. Rua Rede coletora pública

Deve ser projetado de modo a:


O sistema predial de esgoto sanitário se subdivide em:
a) Impedir a contaminação da água potável;
Subsistema de coleta e transporte: conjunto de aparelhos sanitários,
b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos,
tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto e conduzi-lo a um
evitando vazamentos e a formação de depósitos nas tubulações;
destino adequado.
c) impedir que os gases do interior do sistema de esgoto atinjam áreas
de utilização; Subsistema de ventilação: Conjunto de tubulações ou dispositivos
d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que os
e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis; mesmos se encaminhem para os ambientes sanitários.
f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
EVITAR a passagem das tubulações de esgoto em paredes,
g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos
rebaixos, forros falsos, etc. de ambientes de permanência
que facilitem a sua remoção para manutenções.
prolongada. Caso não seja possível, adotar medidas para
atenuar a transmissão de ruído.
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser do
tipo SEPARADOR ABSOLUTO em relação ao sistema Instalação primária de esgoto: é aquela que TEM ACESSO os gases do
predial de águas pluviais. coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Ou seja, ela está antes do
PARA MEMORIZAR fecho hídrico.
O sistema predial de esgoto deve ser totalmente isolado do sistema Instalação secundária de esgoto: é o conjunto de tubulações e dispositivos
predial de águas pluviais, ou seja, não deverá existir ligação entre onde NÃO TÊM ACESSO os gases do coletor público ou dos dispositivos de
estes 2 sistemas independentes. tratamento, pois está protegida pelo fecho hídrico.

2
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE ATENÇÃO! TODOS os aparelhos sanitários devem ser protegidos
por desconectores.
Aparelhos sanitários
- São ligados à instalação predial, permitindo o uso da água para - Os desconectores podem atender a somente um aparelho
higiene. Podem receber dejetos ou águas servidas. (sifão) ou a um conjunto de aparelhos (ex: lavatórios, bidês,
banheiras e chuveiros) de uma mesma unidade autônoma, Sifão
como, por exemplo, a caixa sifonada.

Caixa sifonada: caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes


da instalação secundária de esgoto.
Bacia sanitária: destinada a receber exclusivamente dejetos humanos.

- Os aparelhos sanitários devem:


a) impedir a contaminação da água potável (retrossifonagem e
conexão cruzada);
PARA MEMORIZAR
b) possibilitar acesso e manutenção;
c) oferecer ao usuário um conforto adequado à finalidade de utilização. - As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas
Desconectores cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos, mesmo
- São dispositivos providos de fecho hídrico, destinados a vedar a providos de desconector próprio.
passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. - As caixas sifonadas podem receber as águas provenientes apenas de
- O fecho hídrico é uma camada líquida (altura mínima de 5 cm), de lavagem de pisos (por meio de grelha). Os despejos devem ser
nível constante. A vedação hídrica evita que odores e insetos encaminhados para rede coletora adequada à natureza desses despejos.
provenientes dos ramais de esgoto penetrem pelas aberturas dos Ralo (definição do manual da Tigre): São caixas que possuem grelha na
ralos, provocando mau cheiro e contaminações. parte superior, que recebem as águas de chuveiros ou de lavagem de pisos.
Ar ambiente Altura do fecho hídrico: profundidade
grelha entrada
Ar com odores da camada líquida, medida entre o nível de água

de saída e o ponto mais baixo da


Fecho parede ou colo inferior do desconector, fecho
hídrico hídrico
H 5 cm que separa os compartimentos ou Ralo seco: sem proteção hídrica (não deve Ralo sifonado: possui
(mínimo)
ramos de entrada e saída desse
receber efluentes de ramais de descarga). desconector.
dispositivo.
PARA MEMORIZAR - Os chuveiros e as águas de lavagem de pisos podem ser coletados em
Atenção! Deve-se assegurar a manutenção do fecho hídrico. ralos simples (secos), os quais devem ser ligados às caixas sifonadas.

3
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

Ramais de descarga e de esgoto PARA MEMORIZAR Recomendam-se as declividades mínimas:


Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente os efluentes de a) 2% para tubulações com Ø nominal ≤ 75;
aparelhos sanitários (está localizado na instalação secundária, b) 1% para tubulações com Ø nominal ≥ 100. PARA MEMORIZAR
protegido pelo fecho hídrico) Diâmetro nominal (DN): corresponde, aproximadamente, ao diâmetro
Ramal de esgoto: tubulação que recebe os efluentes dos ramais de interno da tubulação em milímetros.
descarga diretamente ou a partir de um desconector (está localizado - As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com
na instalação primária) peças com ângulo central ≤ 45°.
Coluna de
ventilação
- As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice-versa) podem ser
Tubo de executadas com peças com ângulo central ≤ 90°.
queda
- É vedada a ligação de ramal de descarga ou ramal de esgoto, através de
Ramal de
ventilação inspeção existente em joelho ou curva, ao ramal de descarga de bacia
sanitária.
- Os ramais de descarga e de esgoto devem permitir fácil acesso para
desobstrução e limpeza.
Ramais de Dispositivos de inspeção e caixa de gordura
descarga
Ramal de esgoto Caixa de passagem: caixa destinada a permitir a junção de tubulações do
Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior subsistema de esgoto sanitário.
- O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente à caixa Caixa de inspeção: caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza,
de inspeção (edificação térrea) ou no tubo de queda de esgoto desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das
(instalações em pavimento superior). tubulações.
EXEMPLO DE CAIXA DE INSPEÇÃO
- Os ramais do lavatório, da banheira, do ralo e do tanque devem ser Tampa de MOLDADA IN LOCO
concreto armado Nível
ligados à caixa sifonada.
- Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser
ligados à caixa de gordura (edificação térrea) ou a tubos de gordura
(nas instalações em pavimento superior).
- Todos os trechos horizontais do subsistema
Lastro de
devem possibilitar o escoamento dos concreto
efluentes por gravidade. Para isso devem Revestimento interno com Alvenaria de tijolos de barro,
argamassa, cimento e areia assentes com argamassa, Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias -
apresentar uma declividade constante. cimento e areia Roberto de Carvalho Júnior

4
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

- O interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível por EXEMPLO DE CAIXA DE GORDURA
MOLDADA IN LOCO
intermédio de dispositivos de inspeção. Tampa removível de
concreto armado

- Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser


respeitadas no mínimo as seguintes condições: Dimensões
a) distância entre 2 dispositivos de inspeção: ≤ 25 m conforme
normas locais
b) distância entre a ligação do coletor predial com o público e o Lastro de
concreto
dispositivo de inspeção mais próximo: ≤ 15 m
c) comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de CORTE PLANTA
bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior
os mesmos e os dispositivos de inspeção: ≤ 10 m.
- Características das caixas de gordura:
- Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações a) capacidade de acumulação da gordura entre cada operação de limpeza;
enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de b) dispositivos de entrada e de saída para possibilitar que o afluente e o
inspeção ou poços de visita. efluente escoem normalmente;
c) altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordura, evitando-
- Em prédios com mais de 2 pavimentos, as caixas de inspeção não
se o arraste do material juntamente com o efluente;
devem ser instaladas a menos de 2 m de distância dos tubos de queda
d) vedação adequada para evitar a penetração de insetos, pequenos
que contribuem para elas.
animais, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais, etc.
- Os dispositivos de inspeção devem ter as seguintes características:
- As caixas de gordura, poços de visita e caixas de inspeção devem:
a) abertura suficiente para permitir a utilização de equipamentos
mecânicos de limpeza; Ÿ ser impermeabilizados

b) tampa hermética removível; Ÿ providos de dispositivos para inspeção

c) quando embutidos em paredes interiores não devem ser instalados Ÿ possuir tampa de fecho hermético

com as tampas salientes. Ÿ ser devidamente ventilados


Ÿ constituídos de materiais não atacáveis pelo esgoto.
Caixa de gordura: caixa destinada a reter, na sua parte superior, as
- As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças em pavimentos
gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que
sobrepostos devem descarregar em tubos de queda exclusivos que
devem ser removidas periodicamente, evitando que estes
conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o
componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
uso de caixas de gordura individuais nos andares.

5
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

Tubos de queda - Em edifícios de 2 ou + andares, os tubos de queda que recebam efluentes


Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de de pias, tanques, máquinas de lavar e similares (onde há formação de
esgoto e ramais de descarga. espuma), adotar soluções para evitar o retorno de espuma:
a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas
Coluna de
ventilação regiões de ocorrência de sobrepressão;
b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que
Tubo de queda
atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou 2 curvas de
45°;
Bacia sanitária
c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.
Ramal de
Ramais de
ventilação
- Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e
descarga
máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem
descarregar em uma caixa de gordura coletiva.
Ramal de
esgoto Subcoletores e coletor predial
Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior
Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda
- Se possível, devem ser instalados em um único alinhamento. ou ramais de esgoto.
- Desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central ≤ 90°, Coletor predial: trecho de tubulação compreendido entre a última inserção
de preferência com curvas de raio longo ou 2 curvas de 45°. de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e
- O tubo de queda não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação o coletor público ou sistema particular.
a ele ligada (normalmente, o ramal da bacia sanitária, que possui Coletor público: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de
diâmetro de 100 mm. esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu
Ramal de comprimento.
ventilação

Vaso autossifonado
Coluna de
ventilação
Tubo de ventilação
Caixa sifonada Fonte: Instalações prediais hidráulico-
sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior
Última caixa
Tubo de de inspeção
queda
Ramal de Esgoto
secundário Coletor público 1,50 m
esgoto
Caixa sifonada

Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior máximo 15m

6
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

- O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência - A partir da caixa coletora, por meio de bombas, devem ser recalcados para
retilíneos. uma caixa de inspeção (ou poço de visita), ramal de esgoto ligado por
gravidade ao coletor predial, ou diretamente ao mesmo, ou ao sistema de
- Os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central ≤ 45°,
tratamento de esgoto.
- Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade (respeitar os valores de declividade mínima). COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
A declividade máxima a ser considerada é de 5%. O subsistema de ventilação pode ser previsto de 2 formas:
- No coletor predial não devem existir inserções de quaisquer a) ventilação primária e secundária;
dispositivos ou embaraços ao natural escoamento de despejos, tais b) somente ventilação primária (verificar a suficiência).
como desconectores, fundo de caixas de inspeção de cota inferior à do Ventilação primária: proporcionada pelo ar que escoa pelo tubo de queda, o
perfil do coletor predial ou subcoletor, bolsas de tubulações dentro de qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação
caixas de inspeção, sendo permitida a inserção de válvula de retenção primária.
de esgoto.
Ventilação secundária: proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de
- As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de
ser feitas mediante o emprego de dispositivos de inspeção ou de ventilação secundária.
peças especiais de ampliação.
Tubulação de ventilação primária: prolongamento do tubo de queda acima
- Em tubulações aparentes, as interligações de ramais de descarga,
do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à
ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de junções a
atmosfera situada acima da cobertura do prédio.
45°, com dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes. Em
tubulações enterradas, devem ser feitas através de caixa de inspeção Tubulação de ventilação secundária: conjunto de tubos e conexões com a
ou poço de visita. finalidade de promover a ventilação secundária do sistema predial de
esgoto sanitário.
Instalação de recalque
- Caso a ventilação primária não seja suficiente, pode-se:
Caixa coletora: caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja a) alterar as características geométricas do subsistema, devendo-se, em
disposição exija elevação mecânica. seguida, verificar novamente a suficiência da ventilação primária ou:
b) prover ventilação secundária.
- Os efluentes de aparelhos sanitários e de dispositivos instalados em
nível inferior ao do logradouro devem ser descarregados em uma ou - Ventilação secundária: ramais e colunas de ventilação que interligam os
mais caixas de inspeção, as quais devem ser ligadas a uma caixa ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são
coletora, disposta de modo a receber o esgoto por gravidade. prolongados acima da cobertura. Ou então pela utilização de dispositivos de
admissão de ar (VAA) devidamente posicionados no sistema.

7
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

- A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação


deve estar situada acima da cobertura do edifício a uma distância mínima
Tubo de queda
que impossibilite o encaminhamento à mesma das águas pluviais.
Coluna de a) não deve estar situada a menos de 4 m de janelas, portas ou vãos de
ventilação
ventilação, salvo se elevada pelo menos 1 m das vergas;
b) em terraços: situar-se a uma altura mínima de 2 m acima da cobertura.
Caso contrário (em lajes sem uso e telhados) altura ≥ 0,30 m;
c) protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes;
d) provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a
ventilação
Ramal de

entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.

Ramais de
descarga TELHADO
0,30 m
Ramal de
esgoto

Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior

Tubo ventilador: possibilita o escoamento de ar da atmosfera para o


sistema de esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do
LAJE
mesmo, para proteger o fecho hídrico dos e encaminhar os gases para 0,30 m

atmosfera.
- Quando desenvolvido por um ou mais pavimentos, esse tubo é
TELHADO
denominado “coluna de ventilação”.
Coluna de ventilação: tubo ventilador vertical que se prolonga através
- O tubo ventilador primário e a
de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à
2,00 m TERRAÇO
coluna de ventilação devem ser
atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de
verticais e, sempre que possível,
ventilação.
instalados em uma única
Barrilete de ventilação: tubulação horizontal com saída para a prumada
atmosfera em um ponto, destinada a receber 2 ou mais tubos
ventiladores. Fonte: Instalações prediais hidráulico-sanitárias - Roberto de Carvalho Júnior

- Mudanças de direção devem ser feitas mediante curvas de ângulo central


não superior a 90°, e com um aclive mínimo de 1%.

8
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

- Toda coluna de ventilação deve ter: - ATENÇÃO! Para todas as etapas do dimensionamento a norma apresenta
a) diâmetro uniforme; os valores de UHC de cada um dos aparelhos, que se somados em função
b) a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de dos agrupamentos realizados para ramais de descarga, ramal de esgoto,
queda, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto subcoletor e coletor, fornecerão os diâmetros adequados para o
ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga; atendimento das vazões.
c) a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou As tubulações têm diâmetro dependente do número total de UHC
ligada a um tubo ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível associadas aos aparelhos sanitários a que servirem.
de transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário por
ele servido. ENSAIOS DE RECEBIMENTO DOS SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO
- Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo -Todo o sistema de esgoto sanitário deve ser inspecionado e ensaiado
ventilador até acima da cobertura, pode ser usado um barrilete de antes de entrar em funcionamento.
ventilação, a ser executado com aclive mínimo de 1% até o trecho
- Após concluída a execução, e antes dos ensaios, deve ser verificado se o
prolongado.
sistema se encontra adequadamente fixado e se existe algum material
MATERIAIS estranho no seu interior.
- Especificar os materiais utilizados no sistema de esgoto sanitário em - Depois de feita a inspeção final e antes da colocação de qualquer aparelho
função do tipo de esgoto a ser conduzido, da sua temperatura, dos sanitário, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar, devendo
efeitos químicos e físicos, e dos esforços ou solicitações mecânicas a apresentar nenhum vazamento.
que possam ser submetidas as instalações.
- Após a colocação dos aparelhos sanitários, o sistema deve ser submetido
- Não utilizar materiais ou componentes não constantes na a ensaio final de fumaça.
normalização brasileira.
Bibliografia base para o Caderno Esquematizado (além da NBR 8160/99):
DIMENSIONAMENTO
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico-sanitárias:
As tubulações do sistema predial de esgoto sanitário podem ser princípios básicos para elaboração de projetos (livro eletrônico). São Paulo.
dimensionadas pelo método hidráulico (anexo B da norma), ou pelo Blucher, 2014.
método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC).
Catálogos técnicos on-line da Tigre e Fortlev.
Esta unidade é um fator numérico que representa a contribuição de um
aparelho sanitário em função de sua utilização habitual, ou seja, sua
vazão, que é a quantidade de água que este aparelho normalmente
despeja pela tubulação.
1 Unidade Hunter de Contribuição = vazão de 28 litros por minuto

9
Licenciado para - Willian Marques Gomes da Silva - 41530872898 - Protegido por Eduzz.com

EI, VOCÊ.... FINALIZOU MAIS UM


CADERNO? MUITO BOM!

SEJA ATIVO NO SEU APRENDIZADO,


FAÇA PERGUNTAS, ESCREVA,
RABISQUE, DESENHE;

© 2020.Todos os direitos reservados. http://www.metodoarqconcurso.com.br


Este material é protegido pela Lei de Direito Autoral Brasileira e por Convenções
Internacionais. Nenhuma parte poderá ser reproduzida, distribuída ou
transmitida em qualquer formato sem autorização prévia e expressa da autora.

10

Você também pode gostar