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Análise de flambagem por elementos finitos de placas enrijecidas com junções filetadas

Artigo em Estruturas de Paredes Finas · Outubro 2012

DOI: 10.1016/j.tws.2012.05.011

CITAÇÕES LÊ

22 2.465

2 autores, incluindo:

André Watson
Universidade de Loughborough

48 PUBLICAÇÕES 316 CITAÇÕES

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Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180

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Estruturas de paredes finas

página inicial da revista: www.elsevier.com/locate/tws

Análise de flambagem por elementos finitos de placas enrijecidas com junções filetadas
Patrick E. Fenner, Andrew Watson n
Departamento de Engenharia Automotiva e Aeronáutica, Loughborough University, Loughborough, Leicestershire, LE11 3TU, Reino Unido

artigo e informações abstrato

Historia do artigo: As asas de aeronaves modernas são estruturas de paredes finas compostas por nervuras, longarinas e painéis reforçados, onde o
Recebido em 10 de outubro de 2011
revestimento superior está sujeito a forças de compressão durante o vôo que podem causar instabilidade de flambagem. Se estes
Recebido em formato revisado
painéis forem usinados a partir de um único tarugo de metal, então o desempenho inicial de encurvadura pode ser significativamente
15 de maio de 2012
melhorado aumentando o raio do filete ao longo da linha de junção entre as almas do reforço e o revestimento.
Aceito em 23 de maio de 2012
Disponível on-line em 10 de julho de 2012
Normalmente, estruturas de paredes finas são geralmente modeladas com elementos bidimensionais. Para modelar o painel reforçado
com filetes são necessários elementos tridimensionais. Para o painel enrijecido selecionado para a análise, o artigo mostra que o
Palavras-chave:
modelo tridimensional mostra um aumento substancial na flambagem iniciada pela pele se o filete for levado em consideração. Um
Junções de filete
raio de 5 mm leva a um aumento de 34% no desempenho da carga de flambagem local para uma porção superficial do sopro em
Flambagem
Elemento finito
relação à espessura de 100. A carga de flambagem geral associada aumenta em 1,8%. A penalidade de massa para um raio de 5
mm é de 5,1%. Para evitar a interação de encurvadura local e global, uma medição precisa de ambas as cargas de encurvadura é
Pós-fivela
VICONOPT muito importante e pode ter impacto para os projetistas. Os modelos tridimensionais sem filetes apresentam uma concordância muito
boa com os modelos bidimensionais.

& 2012 Elsevier Ltd. Acesso aberto sob licença CC BY.

1. Introdução
Os sistemas estruturais de aeronaves são estruturas de paredes finas com estrutura
de asa composta por nervuras, longarinas e painéis reforçados.
Para aeronaves civis, o revestimento superior está, sob carga aerodinâmica, sujeito a
forças de compressão axial que podem causar instabilidade de flambagem. Tipicamente
estes painéis enrijecidos podem ter uma considerável reserva de resistência pós-
encurvadura, permitindo-lhes permanecer em equilíbrio estável sob cargas superiores à
sua carga crítica de encurvadura, desde que o modo de encurvadura inicial seja local [1].
Os componentes das asas das aeronaves e os componentes da fuselagem são
unidos, em estrutura metálica, por meio de rebites (e mais recentemente de soldagem)
para formar a estrutura completa da asa e da fuselagem. Para a construção de painéis
reforçados, os componentes podem ser usinados integralmente. Painéis reforçados de
peça única têm várias vantagens potenciais que incluem economia de custos através
de reduções no trabalho de montagem, ferramentas, contagem de peças e tempo de
fabricação [2,3].
Este artigo investiga a influência no desempenho de flambagem de um painel
enrijecido causado pela variação na geometria da seção transversal das junções de
linha entre as placas componentes que formam a seção transversal do painel enrijecido.
Supõe-se que o painel reforçado é usinado a partir de um único tarugo de alumínio e
que há um raio de filete em cada linha de junção das placas componentes, ou seja, as
almas do reforço e entre os reforços.
n
Autor correspondente.
Endereço de e-mail: a.watson@lboro.ac.uk (A. Watson).
porções de pele. A comparação da geometria da junção de linha entre uma junção
filetada e não filetada (ou quadrada, como é denominada neste artigo para distinção) é
mostrada na Fig. 1. Uma faixa de raios de filete é analisada. Em um estudo anterior
apenas um filé foi analisado [4]. A análise de encurvadura restringe-se apenas à
encurvadura local e global.
Condições de contorno clássicas e não clássicas foram investigadas por outros
autores [5–8]. O item de dados ESDU 72019 [5] investiga a flambagem de placas
isotrópicas planas sob carregamento uniaxial com bordas simplesmente apoiadas com
diferentes graus de restrição elástica, em rotação, nas bordas longitudinais. Para placas
com uma borda longitudinal livre e a outra borda longitudinal contida elasticamente, em
rotação, os resultados são apresentados no relatório técnico NACA 734 [6]
A usinagem por Controle Numérico Computadorizado (CNC) permite valores de
tolerância muito baixos, ou seja, 51 mm e junções quase quadradas são possíveis neste
processo de fabricação. O projetista deve avaliar se os ganhos de desempenho são
benéficos quando comparados aos painéis de massa mais pesados, causados pelo
material extra presente em um painel de junção filetado.
Quanto maior o raio do filete: mais pesado se torna o painel. A geometria do filete
torna-se então uma restrição de projeto que afeta a otimização da massa do painel.
A escolha dos raios do filete também influencia as considerações de durabilidade e
tolerância a danos [9]. Painéis rebitados possuem características de retenção de trincas
devido a descontinuidades na forma estrutural. No entanto, há pesquisas que mostram
que a durabilidade do painel de fissuras pode ser melhorada com a introdução de
recursos de contenção de flambagem, como

0263-8231 e 2012 Elsevier Ltd. Acesso aberto sob licença CC BY. http://dx.doi.org/
10.1016/j.tws.2012.05.011
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172 PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180
Figura 1. Geometria da junção de linha: (a) junção filetada e (b) junção quadrada.
crenulações da pele ou reforços de reforço [10]. Esses painéis são sistemas
contínuos de painéis usinados integralmente e as características de
contenção influenciam significativamente o desempenho do crescimento de
trincas por fadiga do painel reforçado.
O painel reforçado usado na investigação vem de trabalhos originados
pela NASA sobre as cargas de flambagem de painéis reforçados submetidos
a cargas combinadas no plano. Os valores dos raios de filete foram baseados
neste painel reforçado e foram escolhidos valores de filete, na faixa de 1 a 5
mm. Esta seleção de valores causou variação no desempenho de flambagem
do painel enrijecido. Para painéis aeroespaciais típicos, valores maiores de
raios de filete são normais.
Um painel reforçado ideal normalmente resulta na tensão de flambagem
crítica que ocorre com um modo superficial e em uma tensão de flambagem
mais alta para o modo geral. Em qualquer ponto de bifurcação haverá uma
redistribuição de tensões e um aumento na deflexão fora do plano,
resultando numa redução na rigidez de toda a secção.
Portanto, quando ocorre a encurvadura local, a tensão geral de encurvadura
será reduzida ainda mais e, portanto, é importante que haja uma diferença
significativa nas cargas de encurvadura iniciais e globais do painel para
garantir a estabilidade pós-encurvadura [11]. Este artigo examina apenas o
desempenho de encurvadura inicial, mas o o trabalho apresentado tem
implicações para a otimização de painéis reforçados com uma reserva de
resistência pós-flambagem.
Resultados analíticos e numéricos de flambagem são apresentados neste
artigo. Os resultados analíticos são obtidos com o programa de computador
VICONOPT [12]. Os resultados numéricos são obtidos usando o programa
de elementos finitos MSC NASTRAN (v2007.1) [13] usando o pré-processador
MSC PATRAN (2010.2.3 64 bits). Os resultados apresentados usam o
VICONOPT para calcular apenas resultados de flambagem de placas planas
e juntas quadradas. Os resultados de junção quadrada e junção em filete
são obtidos usando NASTRAN.
2. Antecedentes do VICONOPT
VICONOPT (VIPASA com CONstraints e OPTimisation) [12] é um programa de
computador FORTRAN 77 que incorpora os programas anteriores VIPASA (Vibração
e Instabilidade de Conjuntos de Placas incluindo Cisalhamento e Anisotropia) [14] e
VICON (VIPASA com CONstraints) [15]. Abrange qualquer conjunto de placas
prismáticas, ou seja, painéis de seção transversal constante, compostos de placas
anisotrópicas, cada uma das quais pode suportar qualquer combinação de tensões
no plano uniformemente distribuídas e longitudinalmente invariantes. Pode ser usado
como uma análise ou como um programa de design ideal. A análise cobre
principalmente o cálculo de valores próprios, ou seja, os factores de carga críticos em
problemas de encurvadura elástica ou as frequências naturais em problemas de
vibração não amortecida. Esta análise baseia-se na solução exata das equações
diferenciais governantes dos membros constituintes, que se supõe sofrerem uma
deformação que varia senoidalmente, ao infinito, na direção longitudinal, produzindo
matrizes de rigidez exatas cujos elementos são funções transcendentais do fator de
carga ou frequência e o meio comprimento de onda axial, l, da deformação. O
autoproblema transcendental resultante requer uma solução iterativa que é realizada
usando o algoritmo de Wittrick-Williams [16]. A forma mais simples de análise de
flambagem [14,15] é realizada em uma faixa especificada pelo usuário
de valores de l que geralmente se estende de um valor menor que a menor
largura da placa até o comprimento, l, do painel. A carga de flambagem mais
baixa encontrada para qualquer l é considerada a carga de flambagem crítica
para o painel. Isto implica que o painel de comprimento l é simplesmente
apoiado nas suas extremidades, sendo permitido o empenamento de toda a
secção transversal. Todos os resultados obtidos usando VICONOPT
apresentados neste artigo são calculados usando a opção VIPASA [14].
3. Flambagem de placas planas com condições de contorno clássicas
A teoria clássica das placas sugere que uma placa se curvará em um
modo em que a forma depende da relação de aspecto, da carga aplicada e
das condições de contorno [17]. Eq. 1 define a tensão crítica para uma placa
carregada axialmente (de largura b e comprimento a) resultando em um
formato modal composto de um padrão contínuo de um número inteiro de
meias ondas senoidais (de comprimento l) em cada direção ortogonal, sendo
m o quantidade que corre longitudinalmente, onde m¼a/lx en transversalmente
n¼b/ly. p2Et2 scr ¼ K 12ð1u2Þb2
ð1Þ
onde K é o coeficiente de flambagem, E é o módulo de Young; v é o índice
de Poisson; t é a espessura da placa. A Fig. 2 mostra o coeficiente de
flambagem K versus relação de aspecto para uma placa plana com suportes
de linha longitudinal que são simplesmente apoiados ou fixados e as bordas
carregadas são simplesmente apoiadas. (Um valor semelhante é apresentado
no item de dados 72019 da ESDU [5]). O limite inferior para a placa
longitudinal simplesmente apoiada é o resultado bem conhecido de K = 4.
Quando as arestas longitudinais são fixadas, o resultado do limite inferior
aumenta para K = 6,97. Para uma placa plana com grande proporção de
aspecto, pode-se então afirmar que a tensão de flambagem inicial aumentará
em aproximadamente 75% se os apoios de limite longitudinal forem alterados
de apoios simplesmente apoiados para apoios fixados.
No item de dados ESDU 72019 [5], a Fig. 2 apresenta a tensão de
flambagem normalizada para painel carregado axialmente com bordas
carregadas simplesmente apoiadas. As bordas longitudinais são restringidas
elasticamente em rotação, variando de restrição elástica zero até restrição elástica total.
Quando a restrição elástica é zero, a aresta longitudinal é simplesmente
apoiada e quando a restrição elástica é infinita, a aresta longitudinal é
fixada. A figura mostra então o efeito da variação do suporte rotacional
elástico da placa usando as condições de contorno clássicas como casos
limites.
Um painel reforçado é um sistema de placas planas rigidamente
conectadas que consiste em uma placa plana juntamente com uma série de
reforços, cada um deles um possível sistema de placas finas, fixadas a ela.
Os reforços dividem efetivamente a placa de pele em uma série de longas tiras planas.
10
9 Bordas longitudinais fixadas fixadas (limite
inferior = 6,97)
8
7
m=1m=2m=3m=4m=5 ...
6
K 5
4
m=1 m=2 m=3 m=4 m=5
3 Bordas longitudinais simplesmente apoiadas
(Limite inferior = 4)
2
1
0
0123456
Proporção a/b
Figura 2. Coeficiente de flambagem K versus razão de aspecto para placa retangular plana
comprimida longitudinalmente. As arestas carregadas são simplesmente suportadas. 'm' indica o
número de meias ondas ao longo do comprimento do painel.
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PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180 173

A seção transversal do painel reforçado investigado neste artigo
é mostrado na Fig. 3. As almas do reforço são numeradas W1 – W6 e
as porções da pele são numeradas P1 – P7.
Existem seis almas de reforço mostradas na seção transversal.
As teias então dividem a pele plana e quadrada em sete longas tiras.
As seis junções de linha entre as redes de reforço e a pele são
rígido. Um método rápido que fornece boas estimativas de
tensões de flambagem é usar a aproximação de que as seis linhas
junções fornecem condições de contorno semelhantes a suportes simples
para porções inter-endurecedoras da pele. Um suporte simples clássico faz
não suprime a rotação onde o deslocamento fora do plano é
restrito. No painel reforçado, mostrado acima, a alma do
O reforço é de tamanho finito e, portanto, fornece apenas um valor finito, mas
quantidade significativa de rigidez no plano para comprimentos de onda curtos
modos de flambagem. Ele também fornece alguma restrição rotacional.
Essas duas restrições finitas não clássicas resultam em restrições em
excesso de um simples suporte.
O painel reforçado em consideração tem planta quadrada com
comprimento l = 762 mm. A espessura da pele t é de 1,27 mm e a
a espessura do reforço T é 1,473 mm. O passo do reforço, bp, é de 127 mm;
a largura da pele do reforço mais externo (lado esquerdo ou direito)
para suportar é de 63,5 mm e a largura da alma, bw, é de 34,34 mm
medido até a linha central da pele. O painel é de metal com
Módulo de Young E=72,4 GNm2 e coeficiente de Poisson n=0,32.
As bordas longitudinais são simplesmente apoiadas e as extremidades são
diafragma suportado. A carga é pura compressão longitudinal.
A Tabela 1 mostra a tensão de flambagem inicial prevista da porção entre os
reforços do revestimento (isto é, o passo) e da alma com o clássico
condições de contorno. Na tabela SS é uma aresta longitudinal simplesmente
apoiada; C é uma aresta longitudinal fixada e F é uma borda livre
borda longitudinal. Há uma ampla gama de meios comprimentos de onda de
flambagem que são considerados, de l¼l a l¼l /12. O final
coluna de tensões de flambagem refere-se aos valores reais de flambagem
tensão calculada usando VIPASA do painel reforçado.
Na coluna final, a Tabela 1 mostra que o valor crítico
de tensão para o painel reforçado é 31,05 MPa com uma flambagem
meio comprimento de onda l¼l/6. Este modo é iniciado localmente pela pele
a flambagem entre as almas e o modo correspondente tem seis
P1 P2 P3 P4 P5
W1 W2 W3 W4
Figura 3. Seção transversal do painel reforçado.
meias ondas ao longo do comprimento. Se a junção da linha longitudinal
limites entre as redes de reforço e a pele são idealizados de modo
que eles são considerados suportes simples, então cada tira longa
da placa entre as almas agora é uma placa plana com uma proporção de aspecto de 6.
A Fig. 2 acima fornece K = 4 para esta proporção e a placa tem um
tensão crítica de 26,54 MPa (coluna Pitch SS – SS, l¼l/6). A teia,
no estado idealizado, tem dois limites de borda longitudinais, um
borda simplesmente apoiada e uma borda livre. O estresse crítico para
a web tem 50,70 MPa (coluna Web S – F, l¼l) e tem um formato modal de meio
comprimento de onda. O valor para K pode ser encontrado nas Refs.
[5–8,17]. Além disso, uma figura semelhante à Fig. 2 foi produzida para um
placa com uma borda longitudinal simplesmente apoiada/uma borda livre
e uma placa com uma borda longitudinal fixada/uma borda livre
placa. Este valor pode ser encontrado no Apêndice A. Técnico da NACA
o relatório 734 [6] apresenta uma figura semelhante (Fig. 5 naquele documento)
que fornece o coeficiente de flambagem de uma placa plana de proporção
entre 0 e 18 com uma borda longitudinal livre e uma
borda longitudinal restringida elasticamente em uma faixa entre
0 e infinito na aresta simplesmente apoiada.
Se as fronteiras longitudinais simplesmente apoiadas forem agora
assumido para se comportar como suportes fixados, a Tabela 1 mostra o
a tensão de flambagem aumenta para 57,08 MPa para o meio comprimento de onda
l¼l/6 (coluna Pitch C – C), embora o modo crítico para a porção inter-reforçante da
pele (pitch) agora tenha 9 meias-ondas ao longo do
comprimento e tensão crítica é 46,25 MPa. Este valor de estresse é de 74%
maior do que o resultado crítico simplesmente suportado que concorda com
a declaração anterior acima comparando os resultados do limite inferior
para K com base nas condições de contorno para placas longas. Para a web
parte a tensão de flambagem em l¼l aumentou de 50,70 MPa
a 7699 MPa (coluna Web C – F). No entanto, o valor mais baixo para
flambagem da alma, (não mostrada na tabela) é de 154 MPa, aproximadamente, em
meio comprimento de onda l¼l/14. Trata-se de um aumento de aproximadamente
três vezes o que concorda com a razão dos valores K no limite
para placas longas (ver Apêndice A).
Os resultados da Tabela 1 mostram que, particularmente para a porção inter-
reforçante da pele, as junções das linhas proporcionam mais rigidez
do que os suportes simples, mas de alguma forma aquém da aproximação
suportes presos.
Os formatos modais na Fig. 4 mostram que a rotação é permitida no
junção de linha e, portanto, presume-se que a junção de linha forneça
P6 P7
suporte próximo ao de um suporte simples. A flambagem inicial
O modo do painel é um modo de flambagem iniciado pela pele e não uma teia
W5 W6
iniciou o modo de flambagem. Os resultados na tabela têm os mais longos
comprimento de onda l¼l com um modo de flambagem geral e todos os outros
os modos são flambagem local iniciada pela pele.

tabela 1
Tensões de flambagem clássicas em MPa do painel reforçado mostrado na Fig .
condições de contorno longitudinais idealizadas nas junções da teia e da linha da pele. 4. Modos de flambagem do painel reforçado
Os resultados analíticos de todo o painel são calculados utilizando VIPASA. Crítico
os valores de cada coluna estão sublinhados. As arestas carregadas são simplesmente suportadas.
O painel reforçado da Fig. 3 é retirado da Ref. [18]. Isto

Todo
origina-se do trabalho realizado pela NASA em 1981. O painel foi
Placa de componentes
Meio comprimento de onda selecionado porque o desempenho de flambagem por compressão axial
Painel P2–P6 P2–P6 W1–W6 W1–W6 foi bem documentado e o painel foi estudado por outros
[19,20]. Embora o painel seja uma estrutura de paredes finas (bw/t = 100)
SS–SS C-C SS–F C–F
o painel em si não é necessariamente representativo da estrutura da asa
252,3 1243,98 50,70 7699 89,28
lll / 73,71 324,07 51,412 1979 77,41 onde a espessura da pele é maior, como pode ser observado pela baixa
2 l/ 41,46 154,51 52,62 920,8 46,58 tensão de flambagem conforme previsto pelo VIPASA. O modo associado
3 l/ 31,14 96,11 54,29 551,6 36.18 esta tensão de flambagem tem um meio comprimento de onda de flambagem de l¼l/6.
4 l/ 27.43 70.11 56,45 381,9 32.23
A tensão associada a um modo de flambagem geral (flambagem
5 l/ 26,54 57,08 59,09 291,1 31.05
27,17 50,38 62,21 237,7 31h40
meio comprimento de onda de l¼l) é 2,875 vezes a tensão de flambagem inicial
6 l/
7 l/ 28,79 47,21 65,81 204,6 32,74 a 89,28 MPa. Esta característica demonstra que este painel possui
8 l/ 31,14 46,25 69,90 183,3 34,83 comportamento pós-flambagem estável [19]. Os resultados da flambagem
9 l/ 34,08 46,80 74,47 169,7 37,52
análise são comparadas com os resultados obtidos usando NASTRAN posteriormente
10 l/ 37,54 48,47 79,53 161,1 40,75
No papel. Primeiro, porém, os modos de flambagem do
11 l/12 41,46 51.02 85.07 156,3 44,47
painel reforçado como mostrado na Fig. 4 são discutidos.
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174 PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180
Fig. 4. Os modos de flambagem calculados para o painel reforçado da Fig. 3. O painel não perturbado é mostrado tracejado. (a) Modo local (l¼l/6); (b) modo geral (l¼l)
mesa 2
Deslocamento das arestas longitudinais para os modos mostrados. Valores normalizados para o maior
valor para o modo.
Localização geométrica
Modo local, l¼l/6 Modo geral, l¼l
(Ver Fig. 3) v c sim v Por que
Topo W3 0,000 0,000 1,000 0,000 0,149 0,098
Parte inferior W3 0,030 0,000 0,835 0,004 0,148 0,099
Médio P4 0,000 0,048 0,000 0,000 0,167 0,000
Os formatos modais para este painel reforçado dividem-se em duas categorias
que são, como mostrado, modos locais e globais. Locais e
modos gerais podem teoricamente ocorrer em todos os comprimentos de onda de
flambagem, embora na realidade algumas possam não ser possíveis devido a
considerações sobre resistência do material. As características distintivas para
cada modo pode ser visto na Fig .
Nos modos locais, as junções da linha teia/pele não deslocam
fora do plano (da pele) e, portanto, permanecem retos. Na realidade
há algum pequeno deslocamento fora do plano da junção da linha
mas é muito pequeno em comparação com os deslocamentos da pele
no centro de cada passo, como visto na Fig. 4 (a). A magnitude de
o deslocamento fora do plano é significativamente menor que um décimo
do deslocamento máximo e a afirmação de que a linha
a junção permanece reta até que a precisão de primeira ordem possa ser feita.
A borda livre da teia pode se deslocar livremente, como pode ser visto.
Para os modos globais, as junções das linhas longitudinais entre os
teias de reforço e a pele se deslocam para fora do plano e, portanto,
não são retas e, na prática, há meia onda no
largura que se parece com uma meia onda senoidal. Porque o painel
é simplesmente apoiado em todas as arestas, então o efeito é para o
reforços para dobrar no plano para um modo geral. As lâminas de
o painel reforçado não possui flanges e, portanto, não há modos de torção
intermediários. Modos de torção (ou disparo do reforço
modos) existem para reforços flangeados [20].
Os deslocamentos de junção de linha das almas do reforço com o
a pele e a borda livre da teia são examinadas aqui. Na Fig. 3 o
as redes de reforço são numeradas de W1 a W6 e as placas de revestimento são
numerados P1–P7. Poderíamos considerar toda ou qualquer web, mas para o
discussão, examinaremos a alma do reforço W3 e a placa de revestimento P4.
A Fig. 4 mostra dois modos de flambagem que possuem características muito distintas
características. Todos os deslocamentos significativos de cada modo são mostrados
na Tabela 2. Top W3 refere-se à junção da linha do número da web
3 com a pele e W3 inferior refere-se à borda livre do reforço
web número 3. Mid P4 refere-se ao ponto médio da placa cutânea P4.
Os deslocamentos de cada nó são normalizados em relação ao
deslocamento máximo nesse modo. Observe que a longitudinal
deslocamentos são insignificantes e são ignorados e que fora do plano
os deslocamentos para a pele estão na direção do eixo z e os deslocamentos fora
do plano para a teia estão na direção do eixo y.
sim, v
z, w
Para o modo local, a rotação da junção da linha (cerca do
eixo x) é o maior deslocamento (Top W3 y=1.000). Há
também algum deslocamento lateral (fora do plano) da borda livre do
a teia na direção do eixo y (Inferior W3 v = 0,030).
A rotação do Fundo W3 é ligeiramente inferior (y = 0,835) mostrando
uma pequena flexão da placa da alma, sugerindo assim alguma
restrição rotacional sendo fornecida pelo suporte. O numérico
os dados não mostram nenhum deslocamento fora do plano ou dentro do plano no Top W3
com a precisão declarada. Mid P4 mostra um deslocamento fora do plano de w =
0,048. Isso mostra que o modo local é precipitado
pela flambagem desta porção da estrutura porque tem a
maior valor. O modo geral mostra a rotação e o deslocamento fora do plano em
ambas as bordas da placa da alma (Top W3
w=0,149 e Bottom W3 v=0,004) e deslocamento fora do plano no ponto médio da
placa cutânea P4 w=0,167. Observe o maior
deslocamento para o modo geral é a rotação na borda livre do
web W1, ou seja, W1 inferior y = 1.000).
Os deslocamentos modais locais mostram então que as junções das linhas
permanecem retas e giram apenas. Há algum pequeno grau
de restrição rotacional fornecida. A adição do filete
junção adiciona material ao local da junção da linha. Este material
então pode fornecer restrição adicional contra a rotação e, portanto, pode
alterar a tendência do comportamento da junção da linha para longe de
de um suporte simples em direção a um suporte fixado em
o limite.
5. Geometria da seção transversal
Esta seção do artigo apresenta as propriedades da cruz
seções para cada um dos modelos tanto para o analítico quanto para
modelos numéricos. As análises realizadas neste artigo têm
utilizou um modelo de tira finita (usando VIPASA) que usa tira 2D
elementos; um modelo de elementos finitos 2D (NASTRAN) e um modelo finito 3D
Modelos de elementos (NASTRAN). Os modelos de elementos 2D assumem um
espessura para cada elemento, portanto, ao construir um modelo 2D
de um painel reforçado, os elementos 2D se sobreporão na linha
junções de almas de reforço e revestimento (e almas com flanges no
caso de arranjos de reforço mais complexos).
Esta sobreposição pode ser compensada compensando elementos por
uma quantidade apropriada e, em seguida, use elementos de viga rígida para ligar
os elementos de deslocamento. Um estudo para o painel reforçado mostrou que
a precisão extra obtida usando deslocamentos era pequena e, portanto, para
neste artigo a sobreposição foi permitida e os deslocamentos não foram usados.
Uma consequência desta sobreposição é que a área de sobreposição é o dobro
contado. Isso é mostrado na Tabela 3 que mostra o elemento 2D
modelo tem uma área de seção transversal de 1271 mm2 e é uma área maior
do que o modelo de junção quadrada 3D que tem uma seção transversal
área de 1266 mm2 . Essa sobreposição é então pequena (diferença de 0,44%)
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Tabela 3
Propriedades geométricas da seção transversal do painel. Os valores percentuais são comparados com os resultados da junção quadrada 3D mostrados na coluna 3. Eixo neutro
a posição é dada em relação à parte externa da pele, longe das teias.

Propriedade de geometria 2D 3D 3D 3D 3D 3D 3D

(quadrado) (r¼1) (r¼2) (r¼3) (r¼4) (r¼5)

Área mm2 % 1271 1266 1268 1276 1289 1307 1330

aumento de área 0,44 – 0,20 0,81 1,83 3,26 5.09
2º Momento de área (mm4 ) 98.067 97.986 98.014 98.080 98.164 98.247 98.317
% de aumento no 2º momento 0,082 – 0,028 0,095 0,181 0,266 0,337
Eixo neutro (mm) 4,099 4.751 4,744 4,726 4,700 4,669 4.637

a área adicional sendo adicionada na junção da pele da teia que é

próximo ao eixo neutro da seção.

6. Modelagem de elementos finitos

Três modelos diferentes de elementos finitos, usando MSC NASTRAN

Figura 5. Seções transversais das 5 junções filetadas para análise de elementos finitos. O
as seções transversais mostram apenas as porções em filete da junção. (a) r = 1 mm; (b)
r¼2mm; (c) r = 3 mm; (d) r = 4 mm; (e) r = 5 mm. A espessura da alma é de 1,473 mm
portanto em (e) o modelo de filete de 5 mm tem uma largura total de 11,473 mm
e como afirmado não afeta significativamente os valores numéricos de
carga crítica.
A Fig. 1 mostra a junção de uma teia com a pele para o filete
Modelo 3D e modelo 3D de junção quadrada. As propriedades geométricas da
área da secção transversal; 1º momento de área; 2º momento de
área; e posição vertical do eixo neutro para todos os 2D e 3D
modelos são apresentados na Tabela 3. Todas essas propriedades são afetadas pelo
presença e tamanho das junções filetadas. Esses cálculos e
a teoria para as propriedades geométricas dos filetes é mostrada em
Apêndice B. Uma pesquisa da literatura matemática não revelou
o cálculo do 2º momento da área de uma porção de filete ao redor
seu eixo local que é mostrado como sendo (ver Apêndice B)
2
17h p ð103pÞ
I0 ¼ r4½ð1 º ð2Þ
16Þð1 4 ð123pÞ 2 restrição (MPC), como visto na Fig . (Observe que esta figura mostra um
A área aumenta até um máximo de 5,09% para o raio de 5 mm
modelo em comparação com o modelo de junção quadrada 3D e o segundo
momento de área para o modelo de 5 mm mostra apenas 0,337%
aumentar. A Fig. 5 mostra a seção transversal FE das junções de
a teia com a pele para a faixa de filete de r¼1–5 mm. A Cruz
seções não são desenhadas em escala, no entanto, seus tamanhos relativos são
aproximadamente correto. Pictoricamente, vê-se que há significativamente mais
material na junção da linha para o modelo r¼5 mm
em comparação com o modelo r¼1 mm, o que sugeriria mais
rigidez, levando a cargas de flambagem mais altas para os modos que
são influenciados pelas junções de linha, como modos locais.
Na Secção 6 isto é expresso quantitativamente. No que diz respeito ao
segundo momento da área o pequeno aumento de 0,337%, em relação ao
faixa de junção quadrada a filetes de raio de 5 mm, é o resultado de
[9], foram produzidos. Inicialmente um elemento bidimensional (2D)
o modelo do painel reforçado na Fig. 3 foi produzido usando CQUAD4
[9] elementos. O elemento CQUAD4 é um elemento quadrilátero
com 4 nós. Uma análise de flambagem foi realizada para determinar
as cargas de flambagem dos diferentes comprimentos de onda e estas foram
comparado com os resultados do VIPASA na Tabela 4. Um estudo tridimensional
O modelo de elemento (3D) foi então criado com uma junção quadrada e
a análise de flambagem deste painel também é mostrada na Tabela 4 usando
Elementos sólidos CHEXA. O elemento CHEXA é um elemento sólido
com 6 faces e até 20 nós e HEX20 é usado para
denotam o uso desses elementos sólidos com 20 nós compostos de
8 nós de canto e 12 nós de borda intermediária. O terceiro modelo foi o
Modelo de elemento 3D com a faixa de raios de filete mostrada na Tabela 4
com raios variando de 1 mm a 5 mm. Os resultados do VIPASA são
resultados analíticos exatos. Os resultados dos elementos finitos são numéricos
soluções.
6.1. Modelo de elementos finitos 2D
Os modelos de elementos finitos foram carregados usando deslocamento
ao controle. O painel é simplesmente apoiado, de modo que o deslocamento fora
do plano, w = 0, foi aplicado aos nós nas quatro bordas da pele
parte do painel conforme mostrado na Fig. 6 (a). Com a posição do
eixo neutro já calculado, um nó foi criado e posicionado centralmente nesse eixo
em cada extremidade do painel, conforme mostrado em
a figura pelos dois círculos mostrados sólidos. Dois corpos rígidos
Elementos (tipo RBE2), um em cada extremidade do painel, interligados
novos nós (nós independentes) para todos os nós naquele painel cruzado
extremidade da seção (nós dependentes), formando respectivamente um multiponto
malha grossa que é usada para mostrar a aplicação do RBE.
Uma análise de sensibilidade da malha foi realizada para garantir a convergência
resultados numéricos que resultaram em um elemento de malha mais alto
densidade). Deslocamento, u, na direção x para todos os dependentes
nós foi vinculado ao nó criado independente. Isso permitiu
para rotação da seção transversal do painel nos suportes em torno do
eixo neutro.
A carga foi aplicada ao painel aplicando um deslocamento unitário,
u¼1, para o nó criado na direção x conforme indicado em
Figura 6(a). O respectivo nó na extremidade oposta do painel
foi restringido na direção x para ter deslocamento zero,
você = 0, ao longo do eixo x. Uma linha longitudinal de nós na pele
teve deslocamento transversal zero no plano (v = 0) para permitir
O efeito de Poisson e todos os nós em cada extremidade da teia foram
restrito a ter rotação zero em torno do eixo x.
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176 PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180

Tabela 4
Valores de tensão de flambagem em MPa usando VIPASA, 2D FE, 3D FE quadrado e junções de filete de painel reforçado. (Os valores críticos estão sublinhados.)

Metade- VIPASA 2D 3D 3D 3D 3D 3D 3D
Comprimento de não. CQUAD4 não. HEX20 Raio HEX20 1 Raio HEX20 2 Raio HEX20 3 Raio HEX20 4 Raio HEX20
onda l Deslocamentos Deslocamentos quadrado mm mm mm mm 5mm

89,28 94,47 96,28 96,54 95,90 95,57 94,46 93,25

77,41 78,87 79,49 80,37 81,37 83,95 87,38 92,84
46,58 46,70 47,33 48,00 48,99 51,29 54,53 59,49
36,18 36,11 36,76 37,35 38,31 40,42 43,43 47,88
32,23 32,05 32,75 33,30 34,21 36,17 38,91 42,85
31,05 30,83 31,57 32,10 32,96 34,78 37,25 40,70
31h40 31.17 31,94 32h45 33,26 34,85 37.17 40.18
32,74 32,54 33,32 33,82 34,57 36,14 38,13 40,78
34,83 34,71 35,45 35,95 36,65 38,02 39,90 42,27
11/2 l/3 l/4 l/5 l/6 l/7 l/8 l/937,52
l/10 37,56 38,20 38,69 39,35 40,72 43,74 44,38

criados e posicionados centralmente no eixo neutro, um em cada

w=0
você = 0
final do painel carregado. Um nó foi deslocado na direção longitudinal e o outro nó
foi restrito a ter
deslocamento nulo. Elementos sólidos HEX20 foram usados e estes
os elementos têm nós intermediários em cada borda do elemento.
As restrições usadas para o modelo 3D foram muito semelhantes às
aqueles usados para o modelo 2D mostrado na Fig. 6 (a). Se a Fig. 6 (a) for
( = dz)
dy visto como um modelo de plano médio do modelo de elemento 3D, então o
você = 1
v=0
Eixo neutro
a figura mostra as restrições aplicadas a esse modelo 3D;
o modelo do plano médio sendo o plano na espessura média do
ÿ = 0 (para todas as teias)
placas componentes. Portanto, para os elementos de skin, apenas os nós no
as bordas do plano médio da pele foram restringidas para fora do plano
deslocamento. O efeito de Poisson foi permitido restringindo um
linha longitudinal dos nós do plano médio da pele apenas para ter zero deslocamento
transversal no plano.
Para cada alma, por sua vez, todos os nós do plano médio daquela placa, em
cada extremidade do painel, foram restringidos usando um MPC e o
nós conectados usando um elemento de corpo rígido (RBE2). O MPC é
usado para vincular o deslocamento transversal, v, na direção y em
os nós da web em cada extremidade como no modelo 2D. O
nó independente foi selecionado como um nó na pele que estava em
alinhado com a web. Para todos os nós no plano médio em cada extremidade do
nas teias, foi imposta rotação zero em torno do eixo x. Quanto ao
Figura 6. (a) Carregamento e condições de contorno aplicadas ao painel. Carregamento aplicado
usando o método de deslocamento e (b) elemento RBE usado para ligar todos os nós em cruzamento
modelo 2D, os RBEs garantiram que as teias permanecessem retas e fossem
seção em cada extremidade do painel até o nó criado no eixo neutro. permitido deslocar-se lateralmente enquanto a restrição de rotação garantia
as teias permaneceram verticais.
Quanto ao modelo 2D, para modelar os apoios simples no
Para manter as almas retas, em cada extremidade foi colocado um elemento RBE2 final carregado no modelo 3D, restrições de múltiplos pontos também foram
usado para cada teia para vincular o deslocamento transversal fora do plano, v. Um usado. Em cada extremidade carregada, o nó independente era o nó
nó na pele na junção com cada teia foi criado no eixo neutro e todos os nós no plano médio do
usado como nó independente e os nós em cada teia foram seção transversal foram vinculadas como nós dependentes com deslocamento
os nós dependentes para cada elemento RBE2 aplicado à web na direção longitudinal ligada ao nó independente através de um
nós. Esses elementos de corpo rígido permitiram que as teias se deslocassem elemento de corpo rígido (RBE2). Isso permitiu painel de seção transversal
lateralmente e permanecem retos enquanto a restrição de rotação no rotação em torno do eixo neutro. Os resultados para o elemento 3D
as teias garantiram que as teias permanecessem verticais. junção quadrada comparou muito bem com o resultado do elemento 2D como
Os resultados da tensão de flambagem para os elementos 2D, mostrados em pode ser visto na Tabela 4.
Tabela 4, compare muito bem com os resultados analíticos de
VIPASA em toda a faixa de meio comprimento de onda. Para l¼l o
O resultado é alto comparado ao resultado VIPASA, 94,47 MPa comparado a 89,29 6.3. Modelo 3D de elementos finitos com junções em filete.
MPa. Isto resulta do facto de VIPASA permitir
para empenamento da seção transversal e o modelo FE não permite Este modelo é em essência muito semelhante à junção quadrada 3D
para empenamento da seção transversal nas extremidades. Uso de elementos de corpo rígido painel. A única diferença é a junção da linha entre a teia
causou um pequeno aumento na rigidez nas bordas carregadas e pele que apresenta presença de filé. As junções foram
resultando em uma maior tensão de flambagem geral malha usando a opção 'Paver' no PATRAN. A Fig. 5 mostra a cruz
seção das 5 junções filetadas conforme malha usando PATRAN.
6.2. Modelo 3D de elementos finitos. A Tabela 4 mostra que embora as tensões críticas de flambagem aumentem com
um aumento no raio do filete, o modo de flambagem crítico ocorre em um
Da mesma forma que o modelo 2D, o elemento finito 3D meio comprimento de onda mais curto. Para raios de filete de 4 mm e 5 mm o
os modelos foram carregados usando controle de deslocamento. A posição do o modo crítico tem meio comprimento de onda l¼l/7 comparado a l¼l/6
o eixo neutro foi calculado e novamente dois nós extras foram modos para os outros modelos.
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Tabela 5
Carga de flambagem em N para o painel enrijecido sob investigação. Os valores de % de aumento são comparados com o resultado da junção quadrada.

Flambagem 2D 3D 3D 3D 3D 3D 3D

Modo (quadrado) (r¼1) (r¼2) (r¼3) (r¼4) (r¼5)

% de 120.088 121.850 122.436 122.357 123.176 123.447 124.024

aumento geral 1,45 0,48 0,42 1,09 1,31 1,78
Aumento 39.198 39.957 40.708 42.050 44.819 48.575 53.445
percentual local 1,90 1,88 5,24 12,17 21,57 33,76

7. Modos de flambagem críticos para painel de junção quadrada e painel com raio de filete r¼5 mm. (a) Painel inteiro (junção quadrada); (b) placa de pele central P4of Square
painel de junção; (c) painel inteiro (raio de preenchimento = 5 mm); (d) placa central P4 (painel com raio de filete r=5 mm).

A tensão global de flambagem varia de 96,54 a 93,25 MPa para Tabela 6

os modelos sólidos. Embora os valores de tensão reduzam com o aumento do raio Valores efetivos de K para: placas planas e porções inter-reforçadoras da pele para painel da NASA.

de r = 1 mm para r = 5 mm, devido ao aumento da área, A linha final fornece meio comprimento de onda de flambagem, l.

as cargas de flambagem reais aumentaram. A tensão de flambagem local Placa VIPASA Quadrado r¼1 r¼2 r¼3 r¼4 r¼5
valores aumentaram, em toda a faixa de raios, e quando
expresso como carga de flambagem, os valores percentuais são maiores Proporção 6 junção
em comparação com os resultados do estresse. Isso é mostrado na Tabela 5, abaixo,
4,68 4,76 4,84 4,97 5,24 5,60 6,06
que mostra as cargas de flambagem previstas associadas ao
4l/6 l/6 l/6 l/6 l/6 l/6 l/7 l/7
modo geral em meio comprimento de onda l¼l e a pele local crítica
flambagem.
A Tabela 5 mostra que o painel de junção de filete r¼5 tem um valor inicial
carga de flambagem que é 33,76% maior que a flambagem inicial uma placa de proporção a/b=6 com suportes simples longitudinalmente.
desempenho do painel de junção quadrada. Isto se compara a um A Fig. 7(c) mostra o painel completo com raio de filete r¼5 mm
Diferença de 27,28% na comparação do valor de tensão. O geral na junção da linha teia/pele. O modo mostrado tem sete meias ondas ao longo do
a tensão de flambagem para o modelo de 5 mm é de 93,25 MPa em comparação com comprimento que é mais facilmente visto na Fig. 7 (d).
96,28 MPa para o modelo quadrado, o que representa uma redução de 3,1%. O A Figura 7(d) mostra a flambagem da placa central P4 com meio comprimento de
carga de flambagem geral mostra um aumento de 1,78% em comparação com a onda l¼l/7.
resultado da junção quadrada para o modo geral. O desempenho Sabe-se que o coeficiente de flambagem K depende da
os ganhos da junção de filete em termos de flambagem inicial são muito condições de contorno da placa [5]. Item de dados ESDU 72019 [5]
significativo quando comparado com a pena em massa, ou seja, 33,76% apresenta conjuntos de dados para uma gama de restrições elásticas, em rotação,
aumento na carga de flambagem inicial versus um aumento de 5,09% na massa. bordas longitudinais. Os resultados aqui apresentados permitem
A Fig. 7 mostra a mudança na forma modal para os modos críticos cálculo de um conjunto semelhante de resultados para placas componentes de
para o modelo de painel de junção quadrada e raio de filete r¼5 mm painéis reforçados. Se for conhecido qual placa componente inicia
modelo de painel. A Fig. 7(a) mostra o painel completo com quadrado flambagem local então será possível calcular uma flambagem
junções encurvando em l¼l/6. A Fig. 7(b) mostra a placa central P4 coeficiente em função da geometria da junção da linha. Para o
(ver Fig. 3) apenas. Ele mostra um modo muito semelhante ao modo clássico de painel investigado neste artigo é a porção inter-reforçante do
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178 PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180

pele que inicia a flambagem. A Tabela 6 apresenta valores efetivos de 'K' para esta
porção inter-reforçante da pele. Para o caso idealizado uma placa simplesmente apoiada
possui K¼4. Para a versão de junção quadrada do painel o valor K é de 4,68. A adição
da junção de filete de raio de 5 mm aumenta o valor K para K=6,06. A Tabela 6 também
mostra o meio comprimento de onda de flambagem do modo crítico.
7. Conclusões
É bem conhecido que a junção de linha entre as partes componentes de um painel reforçado
proporciona deslocamento finito e rigidez rotacional. A combinação destes dois efeitos é tal que
apoios simples podem ser assumidos de forma conservadora na junção da linha entre as almas do
reforço e as porções do revestimento entre os reforços. Para o painel enrijecido investigado neste
trabalho, o valor do coeficiente de flambagem para a junção da linha, com raio de filete de 5 mm, foi
calculado como K=6,06. O valor idealizado do limite inferior é K=4 para suportes simples longitudinais
modelo numérico que não permite empenamento da seção transversal em comparação
com VIPASA que permite empenamento. Todos os valores de tensão para os modos
locais (lZl/2) para o modelo de junção quadrada mostraram uma comparação muito boa
com os resultados do VIPASA, pois são menos afetados pelas condições de contorno do
painel.
O artigo não examinou o comportamento pós-encurvadura, mas para o painel
examinado a área extra localizada perto do eixo neutro da seção resulta em um painel
com apenas um aumento insignificante na carga global de encurvadura. Conseqüentemente,
o comportamento pós-encurvadura seria influenciado significativamente pela presença
de uma junção de linha filetada.
Trabalhos futuros também deverão incluir painéis reforçados flangeados.
Reconhecimentos
Os autores desejam agradecer ao Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências

e o limite superior é K=6,97. Físicas e à Airbus UK por fornecerem a assistência financeira que tornou este trabalho
possível. Além disso, gostariam de agradecer a Rohan Vashisht, aluno de graduação do
Departamento de Engenharia Aeronáutica e Automotiva da Universidade de Loughborough,

A sugestão é, portanto, que existe um limite prático para simplesmente adicionar massa por sua ajuda e aconselhamento no uso dos recursos de pós-processamento do PATRAN

nas junções das linhas para aumentar a estabilidade de encurvadura local. e Hausigan Sivayogarajah por sua contribuição para este trabalho com seu projeto de

No entanto, tendo em conta o filete na análise numérica, mostra-se que a junção da linha graduação. sob a supervisão do segundo autor.

proporciona mais rigidez, demonstrada pelo aumento da tensão crítica de flambagem

onde se assume que o filete resulta do processo de fabrico, por exemplo, maquinação ou
extrusão. Os autores sugerem que um tamanho de filé que levasse a um valor de K
maior que o valor do limite superior seria um filé superdimensionado.
Apêndice A

Os engenheiros aeroespaciais tendem a usar carga por unidade de largura do painel.

Figura A1.
Os resultados mostraram que a estabilidade de flambagem local aumentou 34%. Como
as espessuras da camada da geometria filetada e não filetada são idênticas em t = 1,27
1,5
mm, o valor percentual também se aplica à carga por unidade de largura. O estudo
1.4
mostra que o painel reforçado com raio de filete de 5 mm apresenta uma tensão de
1.3 m=1m=2m=3m=4
flambagem inicial de 40,18 MPa em comparação com o resultado da junção quadrada de Bordas longitudinais fixadas/livres
31,57 MPa. 1.2 (limite inferior = 1,329)

Devido à mudança de área, a diferença real na carga é maior do que os valores de 1.1
tensão sugerem imediatamente. Os valores clássicos de tensão para a porção inter- 1,0
reforçadores do revestimento variam de 26,54 MPa com apoios simples longitudinalmente 0,9
a 46,25 MPa com apoios fixados longitudinalmente. Curiosamente, o modelo numérico
0,8
mostra que o modo de flambagem crítica também mudou com o aumento do raio do filete
0,7 m=1
em r = 4 mm. Este é um resultado esperado se a Figura 2 e a Tabela 1 forem examinadas
0,6
cuidadosamente. Para placas com condições de contorno clássicas com razão de aspecto Arestas longitudinais simplesmente apoiadas/
0,5 livres (limite inferior = 0,456)
a/b=6 e suportes longitudinais simples o modo crítico possui meio comprimento de onda
lcrit=l/6. Para suportes longitudinais fixados o modo crítico possui meio comprimento de 0,4
onda lcrit¼l/7. O raio do filete na junção da linha fornece um suporte de limite não 0 5 10 15 20
clássico situado entre o suporte simples e o fixado. Para os resultados com raio de filete Proporção a/b
r = 4 mm e r = 5 mm, os modos críticos têm meio comprimento de onda lcrit = l / 7 que
Figura A1. Coeficiente de flambagem KV para placa plana retangular uniformemente comprimida,
fica entre o limite inferior do meio comprimento de onda lcrit = l / 6 e o limite superior do
comprimento a e largura b, com diferentes proporções para dois conjuntos de suportes de linha
meio comprimento de onda lcrit = l / 9.
longitudinal indicados. 'm' indica o número de meias ondas ao longo do comprimento do painel.
As arestas carregadas são simplesmente suportadas. O índice de Poisson é 0,25.

O painel investigado apresenta baixa tensão de flambagem em comparação com

painéis aeroespaciais de tamanho realista. No entanto, os resultados mostram claramente sim

que as junções filetadas alteram o comportamento de encurvadura local dos painéis

reforçados. Como o painel não possuía reforços flangeados, a localização do eixo neutro ÿ

e a junção de filete estavam próximas, resultando em pequenos aumentos na estabilidade

geral de encurvadura. Portanto, é importante que os projetistas de painéis levem em R
conta essa rigidez extra proporcionada pelas junções de linhas filetadas e usem esse
conhecimento para melhorar a estabilidade da encurvadura do painel. As junções
filetadas também podem levar a painéis de menor massa se os projetistas reduzirem a dx
área da seção transversal devido ao aumento da estabilidade.
morrer

As condições de contorno influenciam grandemente o comportamento de sim

x
encurvadura global e menos o comportamento de encurvadura local. O resultado de R
flambagem global para o modelo numérico foi superior aos resultados analíticos do
VIPASA. Essa diferença foi devido ao Figura B1. Seção transversal do filete e área elementar.
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PE Fenner, A. Watson / Estruturas de paredes finas 59 (2012) 171–180 179

Apêndice B eixo é então dado como

R ydA r3 5
6 rð103pÞ
B1. Área do filé e¼ ¼
página 4
¼

RdA r2 1p 4 ð123pÞ
Considere a área sob a curva na Fig. B1. A equação para a curva é

x2 þ ðyrÞ
2
¼ r2 B3. Segundo momento da área do filete

Área, A, sob a curva entre os limites de x=0 e x¼r O segundo momento da área, I, em relação ao eixo x pode ser
R R R calculado da seguinte forma:
R
½x 2 1=2 morrer
R
A = Z dA = ZZ dxdy = Z Z ½r2ðyrÞ 2 1=2 dxdy = Z ½r2ðyrÞ
0 0
y2xdy
Eu = Z y2dA = Z 0
Mudando para coordenadas polares e usando as seguintes substituições
Em notação polar com as substituições acima
p=2
y ¼ rr siny; x ¼ rr aconchegante; dy ¼ r aconchegante d y
ðrrsinyÞ 2ðrrcosyÞrcosydy
A área A sob a curva é então calculada como Eu ¼ Z0
p=2
0 p=2 ð12sinysin2 yÞ 2ð1cosyÞcosydy
R
ðrr cos yÞr cos y d y ¼ r4Z 0
A=Z ½xp =2 r cos yðr cos yÞdy ¼ Z 0 p=2

p=2 p=2 cos 2 yþ1 ðcosy2sinycosyþcosysin2 ycos2y

¼ r4Z 0
ðcos e Þdy 2
¼r2Z 0 ðcos ycos2 yÞd y ¼ r2 Z 0
þ2sinycos2ycos2ysin2 yÞdy
pecado 2 anos
ep =2 0
p
¼ r2½sen y 2 ¼ r2ð1 Agora
4 Þ4
cos2 y sin2 y- cos2 yð1cos2 yÞ - cos2 yþcos4 y
p=2
B2. Primeiro momento da área do filete cos ysin 2yþcos y sin2 y1þ2 sin y cos2y
Eu ¼ r4 Z
0

Considere a faixa elementar mostrada na Fig. B2 obtida pela integração da área cos 4 cos 2y cos 2y 3 dy ¼ r4 sinyþ þ þ 8 pecado3 ano pecado 2 anos
anos +
elementar dA em relação a x. A posição do eixo neutro da área sob a curva medida 8 2 2 3 2
"
até x
p=2
2 cos3 e pecado 4y + 3 pecado 2 anos 3 anos + 17h
eixo é definido como y. Para calcular y precisamos do primeiro momento da área sim
32 48 ¼ r4ð1
16Þ
em relação ao eixo x dado como 0

Usando o teorema dos eixos paralelos

y Z dA ¼ Z ydA ¼ Z yxdy I ¼ I0 þAy2 onde Io é o segundo momento da área em relação ao eixo local

Em notação polar com as substituições acima Nós estabelecemos que

p=2
rð103pÞ e 17h p
ðrr sin yÞðrr porque yÞr porque y d y ¼ ; Eu ¼ r4 1 ; A = r2 1
Z yxdy = Z 0
ð123pÞ 16 4
p=2
ðcos ysin e cos ycos2 yþsin y cos2 yÞd y Portanto I0 = IAy2
¼ r3Z 0
2
cos 2y pecado 2 anos sim cos3 e p =
17h p ð103pÞ Þ
20 I0 ¼ r4½ð1 ¼ 0:007545116r4
¼ r3½sinyþ 16Þð1 4 ð123pÞ 2
4 4 2 3
p
5¼ Þ ¼ :2234r Consideramos apenas o filé que une a teia à pele.
r3ð 6 4
Se houver flanges a serem consideradas, a área do filete ficará invertida. Isto não é
O resultado acima pode ser obtido usando os resultados conhecidos um problema, pois agora temos o valor local e só precisamos saber o valor de y para
para um quadrado e um quadrante e subtraindo. A posição de neutro o eixo neutro da seção.

sim
Referências

ÿ [1]Hutchinson JW, Koiter WT. Teoria pós-fivela. Revisões de Mecânica Aplicada

1970;23:1353–66.
[2] Munroe J, Wilkins K, Gruber M. Integral Airframe Structures (IAS) - estudo de viabilidade validado de
painéis metálicos de fuselagem integralmente reforçados para reduzir custos de fabricação. Relatório do
R
contratante da NASA. NASA/CR-2000-209337; Maio de 2000.

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