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IFPB – INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA – CAMPUS JOÃO PESSOA

DISCENTE(S): ALYSSON ELIAS SOUZA DO NASCIMENTO E


MAYARA ALEXANDRE DE SOUZA

DISCIPLINA: PROJETOS AMBIENTAIS DOCENTE: MARIA DEISE


DAS DORES

ATIVIDADE DE PROJETOS AMBIENTAIS

1. a) Foco Ambiental

Ex1: O fato de que houve o reaproveitamento de elementos da natureza para fazer


artesanato, utilizando um método mais sustentável de se fazer joias.

Ex2: Reutilização de objetos.

b) Econômico

Ex1: O “artesanato ecológico” realizado por elas é uma boa fonte de renda para a sua
sobrevivência.

Ex2: Possui baixo custo e facilidade quanto à sua construção e funcionamento.

c) Educativo

Ex1: O estímulo criado para outras mulheres que podem se apropriar deste ramo, é sim
uma possível prática de educação ambiental.

Ex2: Ensinar as pessoas reutilizando objetos que simplesmente poderiam ter um


descarte inadequado.

d) Social

Ex1: A junção de diversas mulheres que tem a mesma realidade para criarem uma
afinidade e um convívio social com ainda mais mulheres.

Ex2: Ajudar as pessoas a terem mais praticidade na coleta da água.

e) Cultural

Ex1: O artesanato criado por estas mulheres podem ser ainda mais reconhecidas em
exposições, oficinas, palestras, etc.
Ex2: A promoção deste projeto artístico para o público conhecer este método de coleta
de água.

f) Científico e/ou tecnológico.

Ex1: O uso de tecnologias para facilitar o processo de artesanato.

Ex2: Tecnologia Sustentável e de fácil apropriação do indivíduo

2. Sítio Galeria em Goiás. (Projeto de Preservação Ambiental)

Localizado em Pirenópolis, interior de Goiás, o Sítio Galeria trabalha com os princípios


de Permacultura e práticas agroflorestais com o objetivo de reflorestar a área em que
está inserido.

Para isso, procuram voluntários dispostos a colaborar com cuidado com animais,
plantios e manutenção dos jardins e hortas do local.

Em troca, o voluntário recebe acomodação, refeições, passeios e a oportunidade de


aprender sobre sustentabilidade e agroecologia. Tudo isso em meio às maravilhosas
cachoeiras de Pirenópolis.

Ambiental: Reflorestamento da área que está inserido.

Econômico: Não há remuneração para os voluntários que desejam participar do projeto.

Social: A convivência social com os “cuidadores” do projeto durante o tempo que


passam dentro da área do projeto.

Educativo: Os voluntários são convidados a colaborar com cuidado com animais,


plantios e manutenção dos jardins e hortas do local.

Cultural: Desenvolvimento Cultural relacionado à natureza.

Científico ou Tecnológico: Despertar o Interesse à pesquisa científicas a respeito a fauna


e flora local.
Link: Sitio Galeria | Projetos Ecológicos | Brasil (worldpackers.com)

Parque Eólico do Mar do Norte (Alemanha)

O Parque Eólico do Mar do Norte, localizado na costa da Alemanha, é um dos maiores


projetos de energia renovável do mundo. Composto por uma série de turbinas eólicas
offshore, o projeto visa aproveitar os ventos constantes do mar para gerar energia limpa
e sustentável. Além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, os parques
eólicos desempenham um papel crucial na diminuição das emissões de gases de efeito
estufa.

Ambiental: Gerar Energia limpa e Sustentável.

Econômico: Os custos de instalação e os custos da energia produzida.

Social: Criação de empregos, desenvolvimento comunitário, melhoria da infraestrutura,


etc.

Educativo: Pode proporcionar oportunidades de educação e conscientização sobre


energia renovável e sustentabilidade para a comunidade local, promovendo uma maior
compreensão e apoio às energias limpas.

Cultural: Impacto Visual e estético do mar.

Científico ou Tecnológico: Tecnologias da instalação e manutenção, nas turbinas para se


ter uma resistência maior, etc.
Link: O parque eólico em alto mar “Alpha Ventus” (deutschland.de)

3. TIPOS DE APLICAÇÕES DE RECURSOS DA COMPENSAÇÃO


AMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA PARAÍBA.

Em 2000, foi instituída a Lei N° 9985 do Sistema Nacional de Unidades de


Conservação (SNUC), que em seu Art. 36, institui o instrumento de Compensação
Ambiental.

Decreto N° 6848/2009: Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto no 4.340, de 22


de agosto de 2002, para regulamentar a compensação ambiental.

O Artigo 36º da Lei N° 9885/200 a Lei do SNUC, define que, nos casos de
licenciamento ambiental de impacto significativo, assim considerado pelo órgão
ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor deverá a apoiar a implantação e
manutenção de unidades de conservação.

A compensação ambiental é um instrumento que visa garantir à sociedade uma


reparação pelos danos causados ao meio ambiente por empreendimentos de
significativo impacto ambiental, ou seja, é uma forma de compensar os impactos
negativos e não mitigáveis gerados em um determinado ambiente que, por sua
degradação, não poderá mais manter seus serviços ambientais.
Segundo o art. 31-A do Decreto 4.340/02, com redação dada pelo Decreto 6.848/09,
o Valor da Compensação Ambiental deve ser calculado pelo produto do Grau de
Impacto - GI com o Valor de Referência - VR:

CA = VR x GI

onde:

CA = Valor da Compensação Ambiental;

VR = somatório dos investimentos necessários para implantação do


empreendimento, não incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e
programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de
impactos causados pelo empreendimento, bem como os encargos e custos incidentes
sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os
custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais;

GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir valores de 0 a 0,5%.

A Compensação ambiental pode ser realizada de forma Direta, quando é realizada


pelo empreendedor, ou de forma Indireta, onde o recurso será depositado na conta
do órgão Licenciador e será repassada para a Unidade de Conservação beneficiada.

A aplicação da Compensação Ambiental varia perante a necessidade de cada


realidade. Onde se vê um problema ou uma falta, é necessário o investimento nestas
Unidades de Conservação. Como exemplos podemos citar: Reformas em
plataformas e pontes, necessidade implantação de um plano de manejo, plano de
sinalizações, aquisições de equipamentos, construção de sede, criação de uma UC
nova, entre outros.

FOCOS

Ambiental: Promover a diminuição do impacto ambiental na natureza causado pela


ação antrópica.

Econômico: O recurso da compensação é investido para melhorar a qualidade de


vida das pessoas e das demais espécies.
Social: Há diversos atores sociais na construção do processo de compensação
ambiental, como exemplo: o Compromissário e o Compromitente, promovendo
diariamente interações sociais entre si.

Educativo: O recurso da compensação pode ajudar em projetos de educação


ambiental dentro das UC´s e podendo ser usado também em planos de sinalizações,
fazendo com que a sociedade reflita sobre a preservação daquela determinada área.

Cultural: Em situações onde envolve influência de comunidades que podem ser


afetadas pela degradação e instalação do empreendimento é necessário que sejam
adequadamente protegidas e compensadas pelos impactos negativos das atividades
econômicas.

Científico ou Tecnológico: No processo de compensação ambiental, vinculado com


o licenciamento, é apresentado o EIA/RIMA, um estudo científico onde é realizado
por uma equipe multidisciplinar para saber que tipo de impacto irá trazer naquela
área em “diversas visões”.

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