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PRINCÍPIOS DO

TRATAMENTO COM LUZ


Aspectos históricos do Laser
o 1916: através dos trabalhos de Albert Einstein na área de física quântica (manipulação
controlada de ondas de luz), foram delineados os princípios que tornariam possível o
desenvolvimento da tecnologia dos LASERs e sua aplicação prática.

o 1933: amplificação de microondas por Townes e Weber. Avanço no desenvolvimento de


fibras ópticas e material óptico de uma maneira geral.

o 1951: patenteamento da teoria da amplificação da emissão estimulada por Fabrikant


(físico russo).

o 1952: Townes constrói o primeiro aparato para emissão estimulada, o MASER


(Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation).

o 1959: publicação da teoria da amplificação da emissão estimulada por Fabrikant e sua


equipe.

http://www.nupen.com.br/Revista_port/fund_fisicos3.php
Aspectos históricos do Laser
o 1960:. construção do primeiro Laser (Laser de rubi sintético) por Theodore Maiman no
Hughes Aircraft Research Laboratory em Malibu.

http://www.nupen.com.br/Revista_port/fund_fisicos3.php
NETO, et al., 2017. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 39, nº 1
Aspectos históricos do Laser
Prêmio Nobel da Física 1964

o 1964: Basov e
Prokhorov junto com
Townes ganharam
prêmio Nobel pela
invenção e progressos
na área de Laser.

http://www.nupen.com.br/Revista_port/fund_fisicos3.php
Aspectos históricos do Laser
Prêmio Nobel da Física 1981

o 1981: Schawalow,
Bloemberger e
Siegmahn receberam
prêmio Nobel por
seus estudos em
espetroscopia
aplicada à tecnologia
Laser.

http://www.nupen.com.br/Revista_port/fund_fisicos3.php
Aspectos históricos do Laser
 Após seu desenvolvimento e aprimoramento, o Laser possibilitou um grande avanço nos
procedimentos médicos e revolucionou técnicas terapêuticas. O primeiro relato do uso do
Laser em medicina foi na área de oftalmologia.

 A partir dos anos 90: desenvolvimento de novos meios para geração de Laser. Com a
disponibilização de novas tecnologias hoje podemos contar com aparelhos pequenos, de
fácil manuseio, com alta durabilidade e baixo custo.
http://veja.abril.com.br/060110/popup_especial3.html
http://veja.abril.com.br/060110/popup_especial2.html
Tipos de energia

Aparelhos geradores de energia

Radiofrequência, criolipólise

Térmica
Ultrassom

Mecânica
Laser, IPL, LED

Eletromagnética
LUZ - FÓTONS
o Radiação eletromagnética: Onda que se auto-propaga no espaço resultante da
interação de campos magnéticos e elétricos

• Fótons (ondas-partículas) – energia eletromagnética não


ionizante
Espectro Electromagnético

Comprimento de
onda
Frequência 3000 THz 30 THz 300 GHz 3 GHz 30 MHz 3 KHz
300 KHz
MACRO EFEITOS IONIZAÇÃO EXCITAÇÃO ELECTRÔNICA VIBRAÇÃO MOLECULAR

Adaptado de: VELEZ M. Y COLS. BOL. CDL 1988


Princípios de energia eletromagnética
Interações da luz com o átomo – decaimento espontâneo

LUZ
Absorção Emissão
O que é Emissão estimulada de radiação?

 É uma espécie de clonagem em nível atômico, em que um


fóton (menor fração de luz) ao interagir com um átomo
excitado produz outro fóton que é seu gêmeo idêntico, tem
a mesma cor, oscilam em fase e caminham na mesma
direção, como atletas de nado sincronizado.

Repetindo-se esse processo muitas vezes, obtém- se um feixe


de luz extremamente pura, intensa e unidirecional (Laser).
LASER: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation
(Amplificação da luz através da emissão estimulada de radiação)
O que é Emissão estimulada de radiação?

A soma das duas ondas, ou seja, a sua interferência resulta


em uma onda com o dobro de amplitude.
COMPONENTES ESSENCIAIS DO LASER:
 Meio gasoso, líquido ou sólido que pode ser excitado
a emitir luz laser por emissão estimulada
 Uma fonte de energia para excitar o meio
 Espelhos no final do Laser, formando a “cavidade”
 Sistema de entrega
LASER
LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATION

Características na emissão dos fótons


• Monocromaticidade Determina quais biomoléculas absorverão
(interação fotobiológica)
• Colimação Fótons são emitidos paralelamente – mantém a potência
(output)
• Coerência Picos das ondas são emitidas com coerência temporal e
espacial
PROPRIEDADES DO LASER
LASER: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

Amplificação da luz através da emissão estimulada de radiação

Criação de energia na forma de


feixe de luz

Características do Laser:

 Monocromático
 Coerente
 Colimado
PROPRIEDADES DO LASER
 Monocromático

Os raios laser são monocromáticos na medida em que eles são


compostos de fótons que todos têm o mesmo comprimento de
onda. Isso contrasta com uma lanterna, que emite fótons de várias
comprimentos de onda.

Fonte: CHOUDHARY et al. 2010, Lasers Med Sci 25:619–627. FRANCK et al. 2016, Clin Plastic Surg, 43, 505 - 513.
PROPRIEDADES DO LASER
 Coerente

Os fótons dentro de um raio laser são coerentes, em que as ondas


estão em fase em termos de ambos espaço e tempo.

Fonte: CHOUDHARY et al. 2010, Lasers Med Sci 25:619–627. FRANCK et al. 2016, Clin Plastic Surg, 43, 505 - 513.
PROPRIEDADES DO LASER
 Colimado

O raio laser é colimado, na medida em que todos os fótons são


paralelas entre si. A consequência disso é que um raio laser pode
viajar extremamente longas distâncias com distorção mínima. Como
resultado, o raio laser tem uma alta densidade de energia.

Fonte: CHOUDHARY et al. 2010, Lasers Med Sci 25:619–627. FRANCK et al. 2016, Clin Plastic Surg, 43, 505 - 513.
LASER X LUZ BRANCA
Monocromaticidade
A luz emitida por um LASER é composta por fótons em apenas uma frequência
(monocromático). A luz branca ao contrário do LASER é composta por
componentes de várias frequências  policromático.

Unidirecionalidade
Os fótons que compõem o LASER caminham paralelamente entre si, ou seja, sem
se dispersarem, ao contrário da luz branca que se propaga aleatoriamente. Esta
propriedade é responsável pela elevada potência do feixe de LASER em relação
à luz branca.

Coerência
No LASER os fótons emitidos estão em fase entre si, ou seja, eles estão em
sincronismo. Isso não ocorre na luz branca (frequências diferentes).
Interação do Laser com tecidos biológicos
 Luz pode ser absorvida, transmitida, refletida ou dispersa
 4 - 7% de reflexão

 Diferença de refração entre ar e extrato córneo


 93-96% entra na pele – absorvido ou disperso

 depende da concentração de cromóforos


Interação do Laser com tecidos biológicos
 Absorção: Fóton cede sua energia para o átomo ou para a
molécula, que são conhecidos como cromóforo ou estrutura-alvo.

 Reflexão: Quando a luz atinge a pele em um ângulo oblíquo,


uma proporção dela salta dessa superfície e é redirecionada em
uma direção diferente; isso é chamado reflexão.

 Dispersão: Fenômeno importante na derme e ocorre quando o


fóton muda sua direção de propagação.

 Transmissão: A luz que não foi absorvida será transmitida


para tecido mais profundo além da estrutura ou tecido alvo. De
um modo geral, luz de maior comprimentos de onda e um
tamanho maior transmite mais profundo nos tecidos.
Interação do Laser com tecidos biológicos

Scattering:
espalhamento Cromóforo

Conversão da energia em
calor

Cromóforo: átomo/molécula que


absorve energia do fóton
Fonte: FRANCK et al. 2016, Clin Plastic Surg, 43, 505 - 513.
Profundidade de penetração de alguns Lasers
Interação do Laser com tecidos biológicos
O que são cromóforos?
Átomo ou molécula que absorve energia do fóton.
O fóton (luz) é absorvido pelo cromóforo, resultando na sua
excitação molecular.

Ex.:
• melanina
• Hemoglobina
• Pigmento de tinta
• Água
• Proteínas
Interação do Laser com tecidos biológicos

CATORZE, M. A. Laser: fundamentos e indicações em dermatologia. Med Cutan Iber Lat Am 2009.
Interação do Laser com tecidos biológicos
Efeitos do Laser

Não
Térmicos
térmicos

Coagulação Fotoquímicos

Vaporização Fotoelétricos

Corte Fotomecânicos

Carbonização
tecidual
Emissão do Laser em alta energia é absorvida e transformada em
1- Fototérmico Laser CO2
calor, causando coagulação ou vaporização do tecido

2- Fotodisrupção ou Onda de choque, cuja vibração causa explosão e fragmentação do tecido


Laser Q-switched
Fotomecânica alvo

Laser
3- Fotoquímico Ruptura da ligações moleculares pela UV de alta energia excímer
(Cirurgia na
córnea)

4- Fotobiomodulação luz emitida em baixa potencia é utilizada para modulação célula Laser, LEDS

5- Ablação induzida induz ionização das moléculas e/ou átomos para formar o plasma Nd:YAG
pelo plasma

Terapia fotodinâmica (PTD) ou fotoquimioterapia. Administração de


uma substância fotossensibilizantes que é captada seletivamente por
8- Fotoquímico Laser, LEDS
células tumorais ou outras que sob ação da luz origina produtos tóxicos
que lesam as células neoplásicas ou na acne

7- Fototermólise combinação do λ e duração de pulso geram efeito no tecido-alvo gerando


Laser, LIP
seletiva calor
INTERAÇÕES TÉRMICAS:
FOTOTERMÓLISE SELETIVA
 Aumento de temperatura
 Desnaturação de estruturas essenciais na célula
 DNA, RNA e membranas celulares
 Perda de função- coagulação térmica
 Necrose celular e se dispersar – queimadura
 Processo – calor aumenta a velocidade
INTERAÇÕES TÉRMICAS - CONSIDERAR
 Elastina é extremamente termo estável;
 Colágeno tipo I (colágeno predominante da derme) “derrete”
entre 60 - 70oC;
 Aquecimento seletivo de alvos;

 Preservação da derme entre os alvos;


 Quanto mais tempo um tecido for exposto a um Laser, maior
a dispersão da energia térmica a tecidos vizinhos;
 Para limitar o tempo de exposição para uma dada fluência, o
poder do laser deve ser aumentado para compensar.
TEMPO DE RELAXAMENTO TÉRMICO
 O processo pelo qual o calor difunde no tecido é definido
como relaxamento térmico

 O TRT = tempo requerido para que o tecido aquecido perca


metade do seu calor.

 Maioria dos tecidos


 TRT(seg) = dimensão(mm)2

 A chave é ablar mais rápido do que o calor é conduzido


aos tecidos adjacentes.

 Duração de pulso igual ou pouco menor que o TRT


Melanócitos e Fototipos
 Melanócitos – células dendríticas – originam a partir da crista neuronal
 Derme e epiderme (5-10%)
 Função: produção de melanina (pigmento cutâneo)
 Biossíntese – ocorre em melanossomas – precursor a L-tirosina

Tipos de Melanossomas
Eumelanina – insolúveis a solventes e fortemente associadas a proteínas por ligações
covalentes – participam de reações redox, interagindo com espécies reativas de oxigênio,
radicais livres e outras oxidorreduções
Protegem células basais da epiderme dos efeitos nocivos da radiação UV (menos
propensos a queimaduras solares e câncer de pele)

Feomelanossomas – fotolábeis (degradam quando expostas à radiação UV, sendo os


produtos espécies reativas de oxigênio, intensificando efeitos deletérios da radiação).
Melanócitos e Fototipos
Classificação de Tipo de Pele (FITZPATRICK)

TIPO III: Pele menos clara, QUEIMA TIPO IV: Pele morena clara, BRONZEIA com
moderadamente, BRONZEIA moderadamente facilidade, QUEIMA pouco

TIPO II: Pele clara, sempre QUEIMA e TIPO V: Pele morena escura, raramente
algumas vezes BRONZEIA QUEIMA, sempre BRONZEIA

TIPO I: Pele muito clara,


sempre QUEIMA, nunca BRONZEIA TIPO VI: Pele negra, nunca
QUEIMA, sempre BRONZEIA
FOTOTIPOS E RESPOSTAS À EXPOSIÇÃO SOLAR

Cor do Tonalidade Bronzead


Fototipo Sardas Eritema
cabelo da tez o
0 Branca Albina Não Constante Não
I Vermelha Creme Muitas Constante Não
II Loira Clara Muitas Constante Muito leve
Leve a
III a Loira Clara Algumas Frequente
escuro
Castanho- Leve a
III b Média Algumas Frequente
clara escuro
IV Castanha Média Não Raro Escuro
Muito
V Castanha Média Não Excepcional
escuro
VI Negra Negra Não Não Negro
Cuidado com pele bronzeada!
Apresenta maior acúmulo de melanina
na junção dermo-epidérmica

Usar fluências menores,


tempo de exposição maior,
resfriamento, spots maiores
que não condensam tanto a
energia

TADOKORO ET AL. MECHANISMS OF SKIN TANNING IN DIFFERENT RACIAL/ETHNIC GROUPS IN RESPONSE TO ULTRAVIOLET RADIATION. J INVEST DERMATOL 124:1326-1332, 2005
Adaptado de: Suzuki et al. Surg Cosmet Dermatol 2011;3(3):193-6.
Materiais utilizados para geração do LASER
Lasers de estado sólido

O meio ativo está incorporado em uma matriz sólida.

Ex.: Nd:YAG indica que o cristal hospedeiro é composto por uma


granada (G) de ítrio (Y) e alumínio (A) e que o meio de ganho (meio
ativo) é o neodímio (Nd).

Outros exemplos:
• Érbio (Er:YAG)
• Laser de diodo
• Rubi
• Esmeralda
Materiais utilizados para geração do LASER
Lasers a gás

O meio ativo está na forma de vapor ou gasosa.


Um dos sistemas com aplicação médica mais vendidos é o sistema
laser a gás de dióxido de carbono (CO2).
Materiais utilizados para geração do LASER
Lasers de excímero

Usam gases reativos, tais como cloro e fluor. Operam no


ultravioleta, portanto, interagem com a matéria principalmente
através de fotodissociação (quebra da estrutura das moléculas).

Indicado para aplicações de ablação superficial. Uso em


oftalmologia.
Possibilita fazer um micropolimento da
superfície da córnea. Esse procedimento é
feito através de cálculos computadorizados
que resultam em correção das várias
ametropias (miopia, astigmatismo e
hipermetropia) e também na remoção de
cicatrizes superficiais da córnea.
Materiais utilizados para geração do LASER
Lasers de corante

Utilizam corantes orgânicos complexos como meio ativo (único com


meio ativo líquido), tais como a rodamina 6G.
Utilizado no tratamento de hemangiomas.
Materiais utilizados para geração do LASER

• Nd:YAG
Sólido • Rubi
• Diodo

• He:Ne
Gasoso • CO2

Líquido • Corantes
Modo de emissão do LASER
Modo contínuo
 Feixe de luz contínuo
 Duração de exposição longa

 Dano não seletivo


 CO2
 Argon
Modo de emissão do LASER
Modo pulsado
 Alta energia
 Pulsos ultra-curtos
Q-switched ruby, alexandrite e Nd:Yag
Q-switched: liberação de energia
armazenada em estouros de altíssima energia

 Intervalos “longos”
• Pulsed Dye Laser

 Milissegundo a nanossegundo
 Expressos em Hertz
 Melhores para fototermólise seletiva
Laser Contínuo X Laser Pulsado

/Picossegundos

Laser pulsado gera pulsos de alta energia, com o objetivo de produzir


vaporização com diminuição do dano térmico lateral.
Modo de emissão do LASER
Laser convencional X Laser fracionado
Modo de emissão do LASER
Laser convencional X Laser fracionado

Vantagens do laser fracionado:

 Colunas de dano térmico;

 Tecido não danificado ao redor de tecido danificado;

 Menor morbidade;

 Lasers: Er:YAG (2940 nm) e CO2 (10600 nm).


Parâmetros
Luz

Fóton

Comprimento de onda

Cromóforo
Laser de Baixa X Alta Potência

Laser de baixa potência = laser terapêutico


Operam em potências na faixa de miliwatts (mw) e a
irradiação emitida não é térmica, o que significa que seus
efeitos biológicos não são causados por calor perceptível ou
lesão celular e sim, por efeitos fotofísicos, fotoquímicos e
fotomecânicos nas células dos tecidos irradiados.
Encontram-se entre o c.o. visível e o I.V.

Laser de alta potência


Operam acima de 1W com efeitos de aquecimento local do
tecido promovendo corte, vaporização e ablação.
LEI DE ARNDT-SCHULTZ
Efeito dose-dependente dos tecidos biológicos
– Dose baixas a médias – fotobioestimulação
– Doses altas – fotobioinibição - dano térmico - lise

http://www.laserpartner.org/lasp/web/en/2002/0054.htm
Comentários e fórmulas Unidad Unidade Uso em
Parâmetros Sinônimo relevantes e (SI) (Tradic.) fototerapia

λ λ = c/v ; E=hv m nm 300-10.600 nm


Pulso (taxa
de repetição) No. de pulso / seg Hz Hz 0 (cw) -5000 Hz
Duração de Tempo de duração a qual
pulso* luz é emitida pelo laser s ms 1-500 ms
Tempo de duração a qual
Intervalo luz não é emitida pelo
interpulso* laser s ms 1-500 ms
Tempo total Soma da duração de pulso
de ciclo* e intervalo (interpulso) s ms 1-1000 ms
Potência (P) Saída P = E / tempo (W=J/s) W mW 10-3 - 10-1 W
Intensidade Densidade de potência 10-2 – 100
(I) / Irradiância I = P /A W/m2 W/cm2 W/cm2
Tempo de
irradiação s s 1-3000 s
D = P x tempo de
Fluência / Densidade irradiação / A (J=Ws)
Dose (D) de energia D= Energia (J)/A(cm2) J/m2 J/cm2 10-2 – 102J/cm2
λ = compr. de onda; c= velocidade da luz; f = frequência; E = energia; h=constante de Planck; A Área irradiada; J = Joule.
* Parâmetros utilizados em laser pulsado

Schindl et al ., 2001. Low-Intensity Laser Therapy


Variáveis físicas do Laser:
 Comprimento de onda (nm).
 Densidade de potência (irradiância ou intensidade – W/ cm2).
 Densidade de energia (fluência ou dose – J/ cm2).
 Energias por ponto de aplicação (joules).
 Energia total sobre a área tratada (joules).
 Coerência.
 Tempo de irradiação (segundos).
 Áreas do feixe (redondo, elíptico em cm2) e divergência do feixe.
 Tipo de emissão: contínua ou pulsada.
 Taxa de repetição (pulsos/s) e duração do pulso (milissegundos).
 Polarização da luz, o tipo e a calibração do aparelho.
 Energia total aplicada em uma sessão dividida pela área tratada em cm2.
Dosagem ou Energia da luz  Joules (J)

Energia (J) = potência (Watts) x tempo


(segundos)

1 a 8J: fotoativação / biomodulação / efeito


terapêutico

> 10J: fotoinibição / destruição

Muita energia  libera sinalizadores  fotoinibição

Potência  Energia emitida em 1 segundo Fluência 

Densidade da energia (J/cm²)


Vantagens no uso de Lasers

• Velocidade do processo

• Elevada reprodutibilidade

• Qualidade e precisão de acabamento

• Operação sem contato da ferramenta com o paciente (em


alguns casos)

• Invasão mínima sem dano ao tecido adjacente


Benefícios no uso de Lasers para o paciente

• Reduzida intensidade de dor sentida durante a operação

• Menor período de convalescença

• Novos procedimentos
Equipamentos de Biossegurança
BIBLIOGRAFIA

 Bolognia
 Fisioterapia dermatofuncional – Fabio Borges
 Fitzpatrick – Dermatology in General Medicine
 Basics of lasers application to dermatology. Arch.
Dermatol. Res. (2008) (Suppl. 1): S21-S30
 Lasers in Dermatology: Four decades of progress. Jaad,
2003, 49 (1)- 1-34.
 http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/24
659/historico-do-desenvolvimento-do-laser#ixzz3SaB TJ R4l

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