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PRÓXIMO

Pesquisa Estendida

INTERPRETAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE


MEMBROS INFERIORES: VALORES NORMATIVOS
PARA A PRÁTICA CLÍNICA
DIERY FERNANDES RUGILA
GIANNA WALDRICH BISCA
SIMONE DAL CORSO
KARINA COUTO FURLANETTO

INTRODUÇÃO
A avaliação da capacidade funcional de indivíduos com doenças cardiovasculares e respiratórias é de grande importância, pois essas pessoas apresentam
desequilíbrio nesses sistemas, o que pode levar a uma consequente alteração no sistema musculoesquelético. Alguns testes que avaliam a capacidade
de exercício são amplamente utilizados, como o teste de caminhada de seis minutos (TC6min), que apresenta um protocolo bem estabelecido para a sua
realização.1

Além do TC6mim, outros testes funcionais apresentam inúmeras vantagens, como baixo custo, facilidade de aplicação, tempo curto para realização e
necessidade de pouco espaço físico. Por serem acessíveis para a maioria dos profissionais e uma opção prática e fácil de avaliação da capacidade
funcional, esses testes têm sido cada vez mais utilizados por clínicos e pesquisadores.2
De maneira geral, os testes funcionais podem refletir capacidade de exercício, força muscular periférica, mobilidade e equilíbrio. Diversos protocolos e
variações de testes funcionais para a avaliação da capacidade funcional estão disponíveis na literatura. Entretanto, neste capítulo, serão abordados a
descrição de protocolos e os aspectos técnicos para realização apenas dos testes mais citados na literatura internacional para a avaliação de pacientes
com doenças cardiorrespiratórias crônicas, incluindo

TC6min;
teste de caminhada de dois minutos (TC2min);
teste de velocidade da marcha em 4 metros, (em inglês, 4-Meter Gait Speed [4MGS]);
timed up and go (TUG);
teste de levantar e sentar (TLS) de cinco repetições, 30 segundos e 1 minuto;
teste do degrau de três minutos (TD3min);
teste do degrau de seis minutos (TD6min);
stair climb power test (SCPT);
short physical performance battery (SPPB).
Também estão incluídos os valores de referência e propriedades de medida de cada teste.

Por serem instrumentos de medida, há a necessidade de conhecer algumas propriedades desses testes para a sua correta interpretação. Dessa forma,

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para entender este capítulo, primeiramente é necessário conhecer os seguintes conceitos:3,4

valores de referência — dados que variam de acordo com a faixa etária e o sexo (valores normativos esperados para uma determinada população) ou
a partir de equações preditivas;
validade — grau com que um teste ou instrumento mede o que se propõe a mensurar. Uma das formas de validar um instrumento em determinada
população é por meio de correlações entre a variável estudada com outras de natureza semelhante.
confiabilidade teste-reteste (reprodutibilidade) — capacidade de obter resultados semelhantes com avaliações repetidas nas mesmas condições em
diferentes momentos; grau em que a medição está livre de erro; até que ponto os valores não são alterados para medições repetidas sob várias
condições. Analisa-se esse aspecto por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI);
mínima mudança detectável (MMD) — aspecto que se refere à menor mudança necessária para ser estatisticamente detectável e que seja superior ao
erro padrão de medida;
mínima diferença importante (MDI) — aspecto que se refere à menor diferença entre medidas considerada importante para os pacientes; é a menor
mudança clinicamente relevante após uma intervenção que seja detectável pelo próprio paciente (melhora ou piora);
pontos de corte — valores com a melhor combinação entre sensibilidade (verdadeiros positivos) e especificidade (verdadeiros negativos), auxiliando a
discriminar os indivíduos com redução da capacidade funcional dos indivíduos com capacidade funcional preservada, respectivamente.

OBJETIVOS
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

reconhecer diferentes protocolos de realização de testes funcionais de membros inferiores em indivíduos com doenças cardiorrespiratórias;
identificar aspectos técnicos para a aplicação de testes funcionais;
interpretar os resultados obtidos na realização dos testes utilizando valores normativos;
identificar e interpretar as propriedades de medida de cada teste apresentado;
discutir a aplicabilidade dos diferentes tipos de testes.

ESQUEMA CONCEITUAL

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TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS


O TC6min é um teste que avalia a tolerância ao exercício. Os pacientes são instruídos a caminhar a maior distância possível em 6 minutos, ao longo de
um corredor plano, em um percurso de 30 metros, demarcados nas extremidades (Figura 1).1

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Nesse teste, não se permite correr, e a distância percorrida (DP), em metros, é a principal variável avaliada. Durante o teste, dão-se instruções
padronizadas de encorajamento a cada minuto. Caso o paciente necessite parar em meio ao teste, não se deve pausar o cronômetro; nessa situação,
encorajamentos devem ser dados a cada 30 segundos.1

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Figura 1 — Percurso do TC6min (corredor plano com percurso de 30 metros, demarcados por dois cones).
Fonte: Adaptada de arquivo de imagem das autoras.

Para pneumopatas, deve-se interromper o teste caso o paciente apresente queda da saturação de pulso de oxigênio (SpO2) abaixo de 80%,
porém, se houver recuperação maior ou igual a 85%, pode-se solicitar que ele recomece a andar.1

Outras causas para a interrupção do teste são1

dor no peito;
dispneia desproporcional ao nível de esforço;
cãibras nas pernas;
palidez.

O principal resultado do TC6min, a DP, também pode ser expresso em porcentagem do predito (%pred). Em 2013, Britto e colaboradores publicaram duas
equações de predição da DP no TC6min para a população brasileira (idades entre 18 e 79 anos):5

Britto 1:

DP6min = 890,46 – (6,11 idade) + (0,0345 idade2) + (48,87 sexo) – (4,87 índice de massa corporal [IMC])

Britto 2:

Ambas as equações são amplamente utilizadas e foram desenvolvidas para indivíduos aparentemente saudáveis, em que sexo masculino é igual a 1, sexo

Para a população pediátrica, há uma equação desenvolvida por Cacau e colaboradores para crianças de 7 a 12 anos de idade.6 Essa equação também
leva em consideração a região do país (R1 = Sul, Sudeste e Centro-Oeste; R2 = Norte e Nordeste). R1 e R2 devem ser substituídos por 0 ou 1 na
seguinte equação:

Vale ressaltar que essas não são as únicas opções de equações preditivas para a população brasileira.

O TC6min é validado para diversas populações com doenças cardíacas e pulmonares, como

insuficiência cardíaca crônica;7


adultos com marcapasso cardíaco;8
pós-operatório de cirurgia cardíaca;9
fibrose pulmonar idiopática;10

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fibrose cística;11
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);11
doença pulmonar intersticial;11
asma grave;8
sobreviventes à insuficiência respiratória aguda;12
adultos candidatos a transplante pulmonar;8
crianças candidatas a transplante pulmonar ou cardíaco;8
ressecção pulmonar secundária a carcinoma.8

Estudos que avaliaram a reprodutibilidade do TC6min encontraram de boa a excelente confiabilidade teste-reteste para insuficiência cardíaca crônica,7,13
infarto agudo do miocárdio,14 DPOC, fibrose cística, doença pulmonar intersticial11 e fibrose pulmonar idiopática (CCI de 0,82 a 0,99).10 Porém, em
decorrência do efeito aprendizagem, recomenda-se a realização de dois testes com intervalo de pelo menos 30 minutos entre eles e que as medidas de
FC e SpO2 tenham retornado ao valor basal, anterior ao primeiro teste. Deve-se registrar a melhor DP.1

A MDI está estabelecida para insuficiência cardíaca crônica (30,1 metros),15 fibrose pulmonar idiopática (29,2 ou de 24 a 45 metros),16 câncer de pulmão
(de 22 a 42 metros),17 sobreviventes de insuficiência respiratória aguda (de 20 a 30 metros)12 e hipertensão pulmonar, doença pulmonar intersticial e
DPOC (30 metros).1 Já a MMD está estabelecida em 32,4 metros para insuficiência cardíaca crônica.15

A DP no TC6min também pode ser utilizada como preditora de mortalidade na insuficiência cardíaca (<218 metros),18 fibrose pulmonar idiopática
(<207 metros,19 <250 metros20), hipertensão pulmonar (<332 metros),21 22
e câncer de pulmão (<400 metros).23 Além disso,
também há pontos de corte para reospitalização na insuficiência cardíaca (<390 metros)18 22
e para progressão da doença
no câncer de pulmão (<400 metros).23

Uma das desvantagens do TC6min é sua recomendação de ser realizado em um corredor de 30 metros. Por causa de limitações de espaço físico e com
base no argumento de que muitos profissionais da atenção primária são forçados a realizar o TC6min em corredores menores, Beekman e colaboradores,
estabeleceram equações de previsão para o TC6min realizado em corredor de 10 metros (TC6min-10m).24
Beekman e colaboradores incluíram 181 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, com idades entre 40 e 90 anos, que realizaram dois TC6min-10m
seguindo as recomendações da American Thoracic Society (ATS) e da European Respiratory Society (ERS). Como esperado, os homens andaram mais
do que as mulheres. Dessa forma, as equações estabelecidas para homens e para mulheres são24

Homens/Equação 1: DP6min-10m = 1266 – (7,80 x idade) – (5,92 x IMC)

Limite inferior da normalidade = DP6min-10m – 163 metros

Limite inferior da normalidade = DP6min-10m – 146 metros

Mulheres/ Equação 1: DP6min-10m = 1064 – (5,28 x idade) – (6,55 x IMC)

Limite inferior da normalidade = DP6min-10m – 119 metros

Limite inferior da normalidade = DP6min-10m – 101 metros

TESTE DE CAMINHADA DE DOIS MINUTOS

pacientes com condições respiratórias. Alguns indivíduos podem ser incapazes de andar por 6 minutos por causa de fraqueza muscular, ineficiência da
marcha, baixa aptidão física ou lesão cerebral.25

Além disso, para pacientes com comprometimento cognitivo, concentrar-se por 6 minutos durante um teste pode ser um desafio. Dessa forma, o TC2min
pode ser um teste de caminhada mais viável para indivíduos nessas situações clínicas.25 Entretanto, ainda não está estabelecido um protocolo
padronizado para o TC2min. A maioria dos estudos utilizou um corredor de 15,2 ou de 30 metros.26,27

Para desenvolver a equação de referência para a população brasileira, Selman e colaboradores, em 2014, realizaram o teste utilizando um protocolo
modificado do TC6min. Dois testes foram realizados em um corredor de 30 metros com um intervalo de descanso de 30 minutos entre eles. Os indivíduos
foram instruídos a caminhar o mais rápido possível, porém sem correr, e se deu um incentivo após o primeiro minuto com frases como “você está indo
bem” e “ainda resta 1 minuto”.26

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O teste deveria ser interrompido caso os indivíduos apresentassem dor no peito, tontura, mal-estar ou qualquer outro sintoma de desconforto.26 A seguinte
equação de referência foi desenvolvida para adultos e idosos (idade entre 18 e 89 anos), em que sexo masculino é igual a 1 e sexo feminino é igual a 0:

DP2min = 252,583 – (1,165 x idade) + (19,987 x sexo)

Ainda não foram descritos valores de referência para crianças e adolescentes brasileiros, porém há duas equações de referências internacionais para
meninos e meninas de 3 a 17 anos de idade, elaboradas por Bohannon e colaboradores em 2018. As seguintes equações foram desenvolvidas utilizando
um corredor de 15,2 metros:27

Meninos/DP2min = 39,69 + (16,11 x idade) – (0,58 x idade2) + (53,56 x estatura em metros) – (0,54 x massa corporal em kg)

Meninas/DP2min = 56,56 + (18,04 x idade) – (0,67 x idade2) – (0,64 x massa corporal em kg) + (36,08 x estatura em metros)

O TC2min é validado para pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca e para indivíduos com DPOC.25 Quanto à reprodutibilidade, o teste apresenta
excelente confiabilidade teste-reteste para DPOC (CCI = 0,99), 28 com MDI de 5,5 metros.29

Ainda não há descrição na literatura de pontos de corte, com valores prognósticos do TC2min para mortalidade, hospitalização ou exacerbação em
doenças cardiovasculares e respiratórias.

TESTE DE VELOCIDADE DA MARCHA EM QUATRO METROS


O 4MGS avalia a velocidade da marcha em um percurso de 4 metros. Nesse teste, os indivíduos comumente são instruídos a caminhar em velocidade
usual (habitual, utilizada no dia a dia); entretanto, protocolos em velocidade máxima (o mais rápido possível, sem correr) também podem ser utilizados. O
tempo do cronômetro deve iniciar e terminar quando o primeiro pé do indivíduo cruzar o ponto de começo e fim do percurso, respectivamente. O tempo
necessário para concluir o teste deve ser registrado e a velocidade da marcha deve ser calculada dividindo a DP (4 metros) pelo tempo de realização do
teste.30

Na literatura, estão descritos dois protocolos para a realização do 4MGS. Em um deles, os pesquisadores realizam o teste a partir do protocolo do SPPB,
que inicia a caminhada de 4 metros de forma estática (Figura 2).31 Em outro protocolo, com início dinâmico, os indivíduos percorrem um corredor de 8
metros, sendo marcados 2 metros antes e 2 metros após o percurso central de 4 metros. Os 2 metros iniciais e finais ao percurso controlam os efeitos da
aceleração e desaceleração durante o ciclo da marcha (Figura 3).30

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Figura 2 — Representação do 4MGS de início estático.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

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Figura 3 — Representação do 4MGS de início dinâmico.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

Idealmente, os valores de referência deveriam ser desenvolvidos especificamente a partir do 4MGS, entretanto, foram descritos na literatura valores para a
velocidade de marcha com testes realizados em velocidade usual e que necessariamente realizaram aceleração e desaceleração de acordo com o sexo e
a idade, utilizando para o cálculo testes com diferentes distâncias (Tabela 1).32
Tabela 1

VALORES DE REFERÊNCIA PARA VELOCIDADE DA MARCHA EM DIFERENTES DISTÂNCIAS EM METROS POR SEGUNDO*

Idade (anos) Homens Mulheres

20–29 1,35 (1,21–1,47) 1,34 (1,08–1,49)

30–39 1,43 (1,32–1,53) 1,33 (1,25–1,41)

40–49 1,43 (1,27–1,47) 1,39 (1,22–1,42)

50–59 1,43 (1,12–1,49) 1,31 (1,10–1,55)

60–69 1,33 (1,03–1,59) 1,24 (0,97–1,45)

70–79 1,26 (0,95–1,41) 1,13 (0,83–1,50)

80–99 0,96 (0,60–1,22) 0,94 (0,55–1,17)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Bohannon e Andrews (2011).32

Para a população brasileira, a equação de referência para velocidade usual foi desenvolvida em um corredor de 10 metros, específica para indivíduos de
meia-idade e para idosos (com 40 anos de idade ou mais), em que sexo masculino é igual a 1 e sexo feminino é igual a 0.33

Velocidade da marcha (m/s) = 1,662 – (0,008 x idade) + (0,115 x sexo)

Vale ressaltar que, até o momento, valores de referência para a população brasileira, desenvolvidos especificamente para o 4MGS, ainda não foram
publicados; entretanto, um estudo multicêntrico já foi desenvolvido no Brasil e os resultados estão disponíveis em resumos de congressos.34,35
As Tabelas 2 e 3 descrevem os valores normativos para uma amostra de indivíduos do Brasil provenientes desse estudo multicêntrico.
Tabela 2

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE VELOCIDADE DA MARCHA EM QUATRO METROS USUAL PARA A
POPULAÇÃO BRASILEIRA (EM METROS POR SEGUNDO)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 1,13 (1,04–1,22) 1,14 (1,06–1,22)

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30–39 1,19 (1,08–1,30) 1,14 (1,05–1,23)

40–49 1,14 (1,04–1,23) 1,07 (0,98–1,16)

50–59 1,09 (0,99–1,18) 1,05 (0,98–1,13)

60–69 1,00 (0,94–1,06) 0,96 (0,88–1,04)

70–80 0,95 (0,84–1,07) 0,96 (0,89–1,01)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

Tabela 3

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE VELOCIDADE DA MARCHA EM QUATRO METROS MÁXIMO PARA A
POPULAÇÃO BRASILEIRA (EM METROS POR SEGUNDO)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 1,68 (1,59–1,77) 1,58 (1,50–1,65)

30–39 1,70 (1,56–1,84) 1,59 (1,50–1,69)

40–49 1,64 (1,51–1,76) 1,51 (1,41–1,62)

50–59 1,58 (1,45–1,70) 1,42 (1,33–1,50)

60–69 1,50 (1,37–1,64) 1,30 (1,20–1,40)

70–80 1,30 (1,15–1,46) 1,25 (1,15–1,36)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

O 4MGS usual é validado para DPOC, apresenta excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,97)36 e a MDI está estabelecida entre 0,08 e 0,11m/s.37 O
teste também é validado para sobreviventes da síndrome do desconforto respiratório agudo, apresentando excelente confiabilidade teste-reteste (CCI=
0,97) e MDI entre 0,03 e 0,06m/s,38 e para doença pulmonar intersticial com MDI similar à DPOC, entre 0,08 e 0,11m/s.39 Já o 4MGS máximo é validado
para fibrose pulmonar e apresenta excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,95) para essa doença.40 O 4MGS máximo também foi validado para
DPOC,36 porém ainda não há descrição de confiabilidade teste-reteste, MDI e MMD.
Na DPOC, uma velocidade da marcha em 4 metros menor do que 0,90m/s é preditora de capacidade de exercício ruim (TC6min <350m), e menor do que
0,80m/s é preditora de capacidade de exercício muito ruim (TC6min <200m).41

Pacientes com DPOC, que apresentam velocidade da marcha menor ou igual a 0,40m/s, possuem sete vezes mais chances de reospitalização por
exacerbação em 90 dias.42 Já para fibrose pulmonar idiopática, uma velocidade da marcha em 4 metros menor do que 0,80m/s pode predizer
quase quatro vezes mais chances de mortalidade e hospitalização em um ano de seguimento.43

ATIVIDADES

1. Com relação aos critérios refletidos, de maneira geral, pelos testes funcionais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) Capacidade de exercício.
( ) Força muscular periférica.
( ) Ansiedade.
( ) Equilíbrio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) V — F — V — F
B) F — V — V — F
C) V — V — F — V
D) F — F — F — V
Confira aqui a resposta

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2. Observe as afirmativas sobre o TC6min.

I — O TC6min avalia a tolerância do paciente ao exercício.


II — O paciente é orientado a percorrer uma distância predeterminada durante o TC6min.
III — O cronômetro não deve ser parado durante o TC6min, mesmo que o paciente necessite de uma pausa.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta

3. Com relação ao valor esperado para um paciente do sexo masculino, com 35 anos de idade, na realização de teste para velocidade da marcha
em diferentes distâncias, assinale a alternativa correta.

A) 1,21m/s.
B) 0,96m/s.
C) 1,26m/s.
D) 1,43m/s.
Confira aqui a resposta

4. Assinale a alternativa que corresponde ao perfil de um indivíduo brasileiro que, em média, realiza o 4MGS usual com 1,07m/s.

A) Mulher com idade entre 60 e 69 anos.


B) Mulher com idade entre 40 e 49 anos.
C) Homem com idade entre 30 e 39 anos.
D) Homem com idade entre 60 e 69 anos.
Confira aqui a resposta

5. Com relação às propriedades de medida do 4MGS usual para DPOC, assinale a alternativa correta.

A) O teste não é reprodutível, pois apresenta confiabilidade teste-reteste ruim.


B) Uma velocidade menor do que 0,90m/s pode predizer prejuízo da capacidade de exercício.
C) O 4MGS não pode ser utilizado como preditor de mortalidade e reospitalização.
D) O paciente precisa aumentar a velocidade em 0,15m/s após uma intervenção para que o 4MGS seja clinicamente relevante.
Confira aqui a resposta

TIMED UP AND GO
O TUG é uma forma rápida e fácil de avaliar mobilidade. Avalia-se em segundos o tempo que um indivíduo leva para se levantar de uma cadeira (com
apoio para braços e com altura aproximada de 46cm), caminhar uma distância reta de 3 metros, contornar, caminhar de volta e se sentar novamente na
cadeira (Figura 4). O indivíduo deve começar com as costas contra a cadeira e com os braços apoiados.44

No TUG, recomenda-se a realização de familiarização antes do teste e se permite o uso de dispositivos auxiliares da marcha, como bengala e
andador, caso haja necessidade.44

O TUG deve iniciar com o comando “vai” e pode ser realizado em velocidade usual (caminhar em velocidade confortável e segura) ou em velocidade
máxima (o mais rápido possível, sem correr).44

A Figura 4 contém uma representação do TUG.

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Figura 4 — Representação do TUG.


Fonte: Adaptada de Nierat e colaboradores (2016). 45

Há valores de referência para o TUG usual desenvolvidos nos Estados Unidos para adultos de 20 a 59 anos de idade. 46 Além disso, em uma metanálise,
Bohannon e colaboradores47 também identificaram valores de referência para idosos de 60 a 99 anos de idade (Tabela 4). Ambos os valores referência
são independentes do sexo e ainda precisam ser confirmados em pesquisas que utilizem amostras maiores e com população mais bem definida.
Tabela 4

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TIMED UP AND GO USUAL (SEGUNDOS)*

Idade (anos) Tempo (segundos)

20–29 8,5 (8,1–8,9)

30–39 8,5 (8,2–8,9)

40–49 8,8 (8,3–9,4)

50–59 9,9 (9,2–10,5)

60–69 8,1 (7,1–9,0)

70–79 9,2 (8,2–10,2)

80–99 11,3 (10,0–12,7)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Kear e colaboradores (2017);46 Bohannon (2006).47

Valores de referência do TUG para a população brasileira estão descritos nas Tabelas 5 e 6,34,35 entretanto, vale ressaltar que são dados provenientes de
um estudo multicêntrico ainda não publicado.
Tabela 5

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TIMED UP AND GO USUAL PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA (SEGUNDOS)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 8,07 (7,57–8,58) 7,69 (7,29–8,08)

30–39 7,68 (7,03–8,32) 7,84 (7,35–8,32)

40–49 8,39 (7,70–9,07) 8,38 (7,57–9,19)

50–59 8,74 (8,13–9,35) 8,64 (8,05–9,23)

60–69 8,59 (8,10–9,09) 9,84 (9,20–10,48)

70–80 9,94 (9,16–10,74) 9,96 (9,26–10,67)

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*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

Tabela 6

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TIMED UP AND GO MÁXIMO PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA (SEGUNDOS)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 5,40 (4,99–5,80) 5,94 (5,66–6,22)

30–39 5,70 (5,37–6,02) 6,03 (5,65–6,41)

40–49 6,24 (5,66–6,82) 6,44 (5,94–6,94)

50–59 6,38 (5,86–6,91) 6,87 (6,46–7,29)

60–69 6,63 (6,22–7,04) 7,86 (7,34–8,37)

70–80 7,78 (7,05–8,51) 7,94 (7,28–8,62)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

O TUG máximo é validado para pacientes com doenças cardíacas (substituição valvar, revascularização do miocárdio, infarto do miocárdio, intervenção
coronária percutânea e com cardioversores implantáveis) e apresenta boa confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,85).48 Já o TUG usual é validado para
insuficiência cardíaca crônica, também com excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,93).49

Para DPOC, ambos os testes são validados. O TUG máximo apresenta excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,92) com MMD de 1,84 segundos.50
O TUG usual apresenta MDI entre 0,9 e 1,4 segundos, além disso, um tempo maior do que 11 segundos para realizar o teste está associado ao maior
IMC, maior escore do índice de comorbidades de Charlson, pior capacidade funcional e máxima de exercício, pior função do músculo quadríceps, mais
sintomas de dispneia, ansiedade e depressão, pior estado de saúde e maior gravidade da doença.51

Um tempo maior do que 11,2 segundos pode identificar pacientes com DP menor do que 350 metros no TC6min em pacientes com DPOC,51 e um tempo
maior ou igual a 12 segundos está associado à história de quedas no último ano nessa mesma população.52

Um TUG usual maior ou igual a 9 segundos associa-se ao desenvolvimento de incapacidades em idosos (caracterizadas pela necessidade de
auxílio para realizar atividades de vida diária).53 Para idosos hospitalizados, um ponto de corte de 10,85 segundos no TUG usual pode identificar
presença de sarcopenia.54 O teste também está associado com fragilidade, independentemente da idade, com um ponto de corte maior do que 16
segundos.55

TESTE DE LEVANTAR E SENTAR


O TLS, ou sua versão em inglês sit-to-stand (STS), é um teste de campo que avalia a capacidade funcional em diferentes aspectos, como controle
postural, risco de quedas, força de membros inferiores e propriocepção. É um teste viável, pois é rápido, demanda pouco espaço e pouco material
(apenas uma cadeira e um cronômetro). Apresenta algumas variações quanto à realização — 1 minuto, 30 segundos e cinco repetições.56

Nos testes com duração de 1 minuto ou de 30 segundos, orienta-se o indivíduo a levantar e sentar na cadeira quantas vezes forem possíveis dentro desse
tempo e se deve registrar o número de repetições realizadas. Já no teste de cinco repetições, orienta-se o indivíduo a realizar o movimento de levantar e
sentar cinco vezes na cadeira, o mais rápido possível, e se deve registrar o tempo (em segundos) para a realização das repetições.56

Deve-se realizar o TLS utilizando uma cadeira sem apoio para os braços, com altura padrão de 45 a 48cm. A cadeira, de preferência, deve estar apoiada
contra a parede para melhor estabilização. Para as três variações do teste, os braços do indivíduo avaliado devem permanecer cruzados sobre o tronco, e
o teste deve começar após o comando “vai”. Deve-se contabilizar cada movimento completo (levantar e sentar) (Figura 5).56

+
+

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Figura 5 — Representação do TLS.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

Até o momento, estão disponíveis na literatura científica valores de referência para o TLS de 1 minuto (Tabela 7)57 e de 30 segundos (Tabela 8)58
desenvolvidos para a população da Suíça e dos Estados Unidos, respectivamente.
Tabela 7

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE LEVANTAR E SENTAR DE 1 MINUTO (REPETIÇÕES)*

Idade (anos) Homens (nº de repetições) Mulheres (nº de repetições)

20–24 50 (41–57) 47 (39–55)

25–29 48 (40–56) 47 (40–54)

30–34 47 (40–56) 45 (37–51)

35–39 47 (38–58) 42 (37–50)

40–44 45 (37–53) 41 (35–50)

45–49 44 (35–52) 41 (35–50)

50–54 42 (35–53) 39 (33–47)

55–59 41 (33–48) 36 (30–43)

60–64 37 (31–46) 34 (28–40)

65–69 35 (29–44) 33 (27–40)

70–74 32 (27–40) 30 (25–36)

75–79 30 (25–37) 27 (22–30)

*Valores descritos em mediana e intervalo interquartílico 25–75%.


Fonte: Adaptada de Strassmann e colaboradores (2013).57

Tabela 8

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE LEVANTAR E SENTAR DE 30 SEGUNDOS (REPETIÇÕES)*

Idade (anos) Homens (nº de repetições) Mulheres (nº de repetições)

60–64 17±5 15±4

65–69 16±5 15±4

70–74 15±4 14±3

75–79 14±4 13±4

80–84 13±4 12±5

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85–89 11±5 11±4

90–94 9±4 9±4

*Valores descritos em média e desvio-padrão.


Fonte: Adaptada de Rikli e Jones (2013).58

Para a população brasileira, valores de referência para os três protocolos do TLS ainda não foram publicados em periódicos, entretanto, estão disponíveis
em resumos de congresso e nas Tabelas 9, 10 e 11. Vale ressaltar que os indivíduos que participaram estudo de elaboração dos valores de referência do
TSL para a população brasileira foram orientados a “sentar firmemente sem a necessidade de encostar as costas no encosto da cadeira” entre cada
repetição.
Tabela 9

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE LEVANTAR E SENTAR DE 1 MINUTO PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
(REPETIÇÕES)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 35 (32–37) 38 (34–43)

30–39 36 (33–39) 35 (31–39)

40–49 31 (28–33) 34 (30–38)

50–59 32 (29–35) 28 (25–30)

60–69 30 (28–33) 29 (27–31)

70–80 27 (25–30) 26 (24–29)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

Tabela 10

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE LEVANTAR E SENTAR DE 30 SEGUNDOS PARA A POPULAÇÃO


BRASILEIRA (REPETIÇÕES)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 18 (17–19) 19 (17–21)

30–39 19 (17–22) 17 (16–19)

40–49 16 (15–18) 17 (15–19)

50–59 17 (15–19) 14 (13–15)

60–69 16 (15–18) 16 (14–17)

70–80 14 (13–16) 14 (13–16)

*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior–superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

Tabela 11

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE LEVANTAR E SENTAR DE 5 REPETIÇÕES PARA A POPULAÇÃO


BRASILEIRA (SEGUNDOS)*

Idade (anos) Homens (n = 133) Mulheres (n = 163)

20–29 8,11 (7,49–8,73) 7,29 (6,84–7,74)

30–39 7,78 (7,04–8,54) 8,28 (7,58–8,99)

40–49 9,56 (8,26–10,86) 9,07 (8,38–9,76)

50–59 8,92 (8,12–9,72) 10,15 (9,10–11,20)

60–69 10,67 (9,59–11,74) 10,65 (9,81–11,50)

70–80 10,81 (9,54–12,08) 11,48 (10,22–12,73)

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*Valores descritos em média e intervalo de confiança de 95% (limite inferior – superior).


Fonte: Adaptada de Furlanetto e colaboradores (2019);34 Furlanetto e colaboradores (2019).35

O TLS de 1 minuto e o TLS de cinco repetições são validados para DPOC e apresentam excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,99 e 0,97,
respectivamente). Além disso, ambas as variações do teste têm boa responsividade, com MDI de três repetições e de 1,7 segundos, respectivamente. 36,59
Um número de repetições menor ou igual a 12 no TLS de 1 minuto está associado a maior risco de mortalidade em dois anos para indivíduos com DPOC,
porém o teste não está associado a maior risco de exacerbação da doença.36 O TLS de 30 segundos também é validado para DPOC,36 com MDI de duas
repetições,60 porém a confiabilidade teste-reteste, a MMD e os pontos de corte não foram descritos.

Para fibrose cística, o TLS de 1 minuto é validado, tem excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,95) e a MMD foi estabelecida em 2,5 segundos.61 Já
para doenças ou intervenções cardíacas (intervenção coronária percutânea, revascularização do miocárdio, infarto agudo do miocárdio, substituição de
válvula cardíaca e hipertensão arterial sistêmica), o TLS de cinco repetições tem boa confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,87), e a MDI foi estabelecida em
3,12 segundos.62

ATIVIDADES

6. Observe as afirmativas sobre a realização do TUG.

I — O TUG é uma forma rápida e fácil de avaliar a mobilidade.


II — O indivíduo deve começar com as costas contra a cadeira e com os braços apoiados para a realização do TUG.
III — O TUG deve sempre ser realizado em velocidade máxima.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta

7. Assinale a alternativa com o valor que corresponde à média de tempo esperado para um TUG usual de um homem brasileiro de 45 anos de
idade.

A) 8,4 segundos.
B) 7,6 segundos.
C) 9,9 segundos.
D) 11,3 segundos.
Confira aqui a resposta

8. Observe as afirmativas sobre os pontos de corte do TUG usual.

I — Um tempo maior do que 11,2 segundos pode identificar uma DP menor do que 350 metros no TC6min em pacientes com DPOC.
II — Um tempo menor do que 12 segundos está associado ao desenvolvimento de incapacidades em idosos.
III — Um tempo maior do que 10,85 segundos pode identificar presença de sarcopenia para idosos.
IV — Um tempo menor do que 15 segundos está associado com fragilidade, independentemente da idade.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a I, a II e a IV.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta

TESTE DO DEGRAU DE TRÊS MINUTOS (RITMO CONSTANTE) E DE SEIS MINUTOS

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(CADÊNCIA LIVRE)
Há várias versões de testes do degrau descritas na literatura, porém, os testes mais utilizados para populações com doenças cardiorrespiratórias são o
TD3min e o TD6min (Figura 6).

+
+

Figura 6 — Representação do teste do degrau.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

No TD3min, os indivíduos são instruídos a subir e descer de um degrau com altura de 30cm em um ritmo constante, imposto por um sinal sonoro, por 3
minutos ou até serem limitados por seus sintomas.3
Os indivíduos devem subir o primeiro pé no primeiro sinal sonoro e o segundo pé no segundo sinal. Em seguida, devem retornar o primeiro pé para o chão
no terceiro sinal e o segundo pé no quarto sinal. Esses movimentos devem ser realizados consecutivamente durante toda a duração do teste. Deve-se
programar o metrônomo a 96 batimentos por minuto (bpm) (24 etapas por minuto). O TD3min mede a capacidade aeróbica, e, por isso, o principal
desfecho do teste é a FC de recuperação após 1 minuto do final do teste. Valores de referência para o TD3min foram desenvolvidos nos Estados Unidos
(Tabelas 12 e 13).63
Tabela 12

VALORES DE REFERÊNCIA PARA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO (BATIMENTOS POR MINUTO) NO


PRIMEIRO MINUTO APÓS O TESTE DO DEGRAU DE TRÊS MINUTOS EM HOMENS, CONFORME A FAIXA ETÁRIA

Avaliação/Idade 18–25 26–35 36–45 46–55 56–65 >65

Excelente 50–76 51–76 49–76 56–82 60–77 59–81

Boa 79–84 79–85 80–88 87–93 86–94 87–92

Acima da média 88–93 88–94 92–88 95–101 97–100 94–102

Média 95–100 96–102 100–105 103–111 103–109 104–110

Abaixo da média 102–107 104–110 108–113 113–119 111–117 114–118

Prejudicada 111–119 114–121 116–124 121–126 119–128 121–126

Muito prejudicada 124–157 126–161 130–163 131–159 131–154 130–151

Fonte: Adaptada de Golding (2000).63

Tabela 13

VALORES DE REFERÊNCIA PARA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO (BATIMENTOS POR MINUTO) NO


PRIMEIRO MINUTO APÓS O TESTE DO DEGRAU DE TRÊS MINUTOS EM MULHERES, CONFORME A FAIXA ETÁRIA

Avaliação/Idade 18–25 26–35 36–45 46–55 56–65 >65

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Excelente 52–81 58–80 51–84 63–91 60–92 70–92

Boa 85–93 85–92 89–96 95–101 97–103 96-101

Acima da média 96–102 95–101 100–104 104–110 106–111 104–111

Média 104–110 104–110 107–112 113–118 113–118 116–121

Abaixo da média 113–120 113–119 115–120 120–124 119–127 123–126

Prejudicada 122–131 122–129 124–132 126–132 129–135 128–133

Muito prejudicada 135–169 134–171 137–169 137–171 141–174 135–155

Fonte: Adaptada de Golding (2000).63

No TD6min, os indivíduos são instruídos a subir e descer de um degrau com 20cm de altura quantas vezes foram possíveis durante 6 minutos com
cadência livre. Deve-se registrar o número de etapas (ciclos de subida e descida do degrau) realizado em 6 minutos, permitindo que o número de etapas
por minuto também seja calculado posteriormente. Permite-se parar para descansar durante o teste, porém não se pode pausar o cronômetro. O TD6min
apresenta forte correlação (r = 0,73) com a capacidade funcional de exercício (TC6min) e apresenta a vantagem de não demandar corredores longos para
a sua execução.3
Há uma equação de referência desenvolvida na Bélgica para faixa etária de 18 a 75 anos para calcular o consumo de oxigênio (VO2) máximo atingido
durante o teste do degrau; porém, a equação foi desenvolvida utilizando um teste com duração de 5 minutos e com ritmo constante ditado por um sinal
sonoro. Nessa equação, sexo masculino é igual a 1, sexo feminino é igual a 0 e a FC máxima é a medida imediatamente após o fim do teste:64

VO2 máximo = (0,054 x IMC) + (0,612 x sexo) + (3,359 x altura em metros) + (0,019 x fitness index) – (0,012 x FC máxima) – (0,011 x idade) –
3,475

Por sua vez, o fitness index, que avalia eficiência cardiopulmonar e habilidade de recuperação cardíaca após o exercício, deve ser calculado pela duração
do exercício (segundos) x (110/FC1 + FC2 + FC3) x 2; para esta equação, a FC é verificada durante a recuperação na posição sentada, em intervalos de
tempo após a conclusão do teste, sendo FC1 a FC entre 1min e 1 min e 30s, FC2 a FC entre 2min e 2min e 30s e FC3 a FC entre 3min e 3min e 30s.64

No Brasil, Arcuri e colaboradores desenvolveram equações de previsão para o número de degraus no TD6min a partir de uma amostra de conveniência de
91 indivíduos saudáveis com média de idade de 39 anos (±17 anos). Os homens apresentaram melhor desempenho do que as mulheres no TD6min.
Dessa forma, elaboraram-se uma equação para homens e uma para mulheres:65

Homens/TD6min pred. = 263,17 – (0,876 x idade) – (0,585 x circunferência abdominal em cm)

Mulheres/TD6min pred. = 222,09 – (0,876 x idade) – (0,585 x circunferência abdominal em cm)

Mais recentemente, Albuquerque e colaboradores, em um estudo multicêntrico a partir de seis cidades brasileiras (Juiz de Fora/MG, São Paulo/SP, Porto
Alegre/RS, Natal/RN, Belém/PA, Brasília/DF) realizaram o TD6min em 476 indivíduos saudáveis, subdivididos nas faixas etárias de 18 –28, de 29–39, de
40–49, de 50–59, de 60–69 e de 70–79 anos, a fim de estabelecer equação de previsão e valores de referência para a população brasileira. A equação de

independentes:66

Na Tabela 14, pode-se visualizar o número de degraus por faixa etária e por sexo, de acordo com o estudo de Albuquerque.66
Tabela 14

VALORES DE REFERÊNCIA PARA O TESDE DO DEGRAU DE SEIS MINUTOS PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA*

Idade/ Homens Mulheres


Anos
Média±DP Mínimo Máximo Média±DP Mínimo Máximo

18–28 219,2±37,7 148 301 192,0±27,6 140 281

29–39 202,9±33,7 149 296 188,2±35,5 117 282

40–49 177,6±23,8 133 219 169,3±31,9 102 239

50–59 174,9±36,0 109 275 156,7±29,4 76 223

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60–69 161,3±37,3 86 243 132,3±25,0 83 195

70–79 151,0±26,8 112 210 117,9±28,2 62 166

*Valores descritos em média e desvio-padrão mínimo e máximo.


Fonte: Adaptada de Albuquerque (2019).66

É interessante ressaltar que, em uma amostra a posteriori, o valor previsto não foi diferente do desempenho real no TD6min (164 ± 24 degraus e 167 ± 28
degraus, respectivamente; p = 0,462), o que mostra a acurácia da equação de previsão proposta por Albuquerque.66
O TD3min e o TD6min são validados para DPOC e apresentam excelente e boa confiabilidade teste-reteste (CCI = 0,91 e 0,80, respectivamente). O
TD6min apresenta um valor de MMD de 11 degraus, MDI de 20 etapas e um ponto de corte de 78 degraus para determinar quais pacientes têm baixa
capacidade de exercício.3,67 Já o TD3min pode detectar alívio da dispneia aos esforços após uso de broncodilatador quando realizado em uma velocidade
de 14 a 16 degraus por minuto.68

O TD6min também é validado para doença pulmonar intersticial e está associado com a capacidade de exercício avaliada pelo TC6min e pelo teste
máximo de cicloergômetro nesses pacientes.69,70 Já para indivíduos com asma, o TD3min está associado com a asma induzida pelo exercício,
caracterizada por queda nos valores de volume expiratório forçado no primeiro segundo após a realização do teste.71
Testes do degrau ainda são pouco estudados nas populações com doenças cardiovasculares e respiratórias, com prevalência de estudos para a DPOC. A
diversidade de protocolos descritos na literatura dificulta o estabelecimento de valores de MMD, MDI e pontos de corte para esses testes.

STAIR CLIMB POWER TEST


O SCPT é um teste utilizado para avaliar força muscular de membros inferiores e está fortemente associado à força do quadríceps. Os pacientes são
instruídos a subir um lance de escadas de 10 degraus o mais rápido possível, porém com segurança (Figura 7). O cronômetro deve parar quando ambos
os pés do indivíduo atingirem o 10º degrau. Caso necessário, permite-se usar o corrimão para maior segurança.3

+
+

Figura 7 — Representação do SCPT.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

Por meio do SCPT, calculam-se as seguintes variáveis, que estão associadas a limitações de mobilidade:72

velocidade — divide-se a distância, que, nesse caso, é a altura vertical total da escada, pelo tempo necessário para subir os 10 degraus (velocidade =
distância/tempo);
força — multiplica-se a massa corporal pela aceleração (força = massa x aceleração). A aceleração é constante para o efeito da gravidade (9,81
Newtons).
potência — multiplica-se a força pela velocidade (potência = força x velocidade).

O SCPT é validado e tem excelente confiabilidade teste-reteste (CCI = 0,90) para pacientes com DPOC.72 Não há descrição na literatura da validade e
reprodutibilidade para outras doenças respiratórias e cardiovasculares, assim como não estão estabelecidos valores de MMD e MDI para esse teste.
Equações de referência para o tempo gasto (segundos) foram desenvolvidas para a população norueguesa de 18 a 90 anos de idade em uma versão
modificada do SCPT, no qual os participantes deveriam subir e descer 18 degraus três vezes consecutivas. Neste teste, os indivíduos foram instruídos a
usar todos os degraus, autorizados a correr e, se necessário, poderiam utilizar o corrimão por questões de segurança. O desfecho do teste foi o tempo em
segundos que os indivíduos levavam para subir e descer três vezes os 18 degraus. Padronizou-se sexo masculino igual a 1 e sexo feminino igual a 0:73

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Para idade <50 anos: 49,21 + (0,10 x idade) – (0,14 x altura em cm) + (0,08 x peso corporal em kg) – (3,68 x sexo)

Os poucos estudos que realizaram o SCPT utilizaram protocolos diversos e sem padronização específica, com número e altura de degraus diferentes.
Alguns estudos realizaram o teste apenas subindo e outros realizaram subindo e descendo a escada. O SCPT ainda deve ser mais bem estudado e
validado para diferentes populações. Padronizações devem ser estabelecidas a fim de evitar vieses em sua realização.

SHORT PHYSICAL PERFORMANCE BATTERY


Utiliza-se o SPPB principalmente na avaliação de idosos, sendo um teste de desempenho físico, que observa a velocidade da marcha, o equilíbrio em pé e
o desempenho de se levantar e se sentar em uma cadeira.74

Calcula-se a pontuação do teste por meio de três tarefas, cuja pontuação varia de 0 a 4 para cada uma delas, atingindo um total de, no máximo, 12
pontos:74

capacidade de permanecer em equilíbrio em pé por até 10 segundos em cada posição — apoio bipodal (lado a lado), semitandem e tandem (Figura 8);
tempo total para completar uma caminhada de 4 metros em velocidade usual, com início de forma estática — realiza-se essa tarefa por duas vezes,
sendo que o melhor tempo deve ser registrado. Se o tempo for menor do que 4,82 segundos, computam-se 4 pontos. Se o tempo estiver entre 4,82 e
6,20 segundos, 3 pontos. Se entre 6,21 e 8,70, 2 pontos. Caso o tempo necessário para realizar o teste seja superior a 8,7 segundos, 1 ponto. Se o
indivíduo for incapaz de realizar a tarefa, considera-se 0;
tempo para se levantar e se sentar em uma cadeira por cinco vezes consecutivas o mais rápido possível. Pontua-se de acordo com o tempo necessário
para executar a tarefa — se o tempo for menor do que 11,19 segundos, computam-se 4 pontos, entre 11,20 e 13,69 segundos, 3 pontos, entre 13,70 e
16,69, 2 pontos e superior a 16,70 segundos, 1 ponto. Se o indivíduo for incapaz de realizar a tarefa ou realizar em um tempo maior do que 60
segundos, considera-se 0.

+
+

Figura 8 — Tarefa de equilíbrio no SPPB.


Fonte: Adaptada de arquivo de imagens das autoras.

Há valores de referência para o SPPB estabelecidos para a população espanhola em idosos de 70 anos ou mais (Tabelas 15 e 16).75
Tabela 15

VALORES DE REFERÊNCIA DO SHORT PHYSICAL PERFORMANCE BATTERY PARA HOMENS IDOSOS (PONTOS)*

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Idade (anos) Teste de equilíbrio Velocidade da marcha TLS em 5 repetições Pontuação total

70–75 4 (3–4) 4 (3–4) 3 (3–4) 10 (9–12)

76–80 3 (3–4) 4 (3–4) 3 (2–4) 10 (8–11)

>80 2 (1–4) 3 (2–4) 3 (3–4) 8 (8–11)

*Valores descritos em mediana e intervalo interquartílico 25–75%.


Fonte: Adaptada de Cabrero-García e colaboradores (2012).75

Tabela 16

VALORES DE REFERÊNCIA DO SHORT PHYSICAL PERFORMANCE BATTERY PARA MULHERES IDOSAS (PONTOS)*

Idade (anos) Teste de equilíbrio Velocidade da marcha TLS em 5 repetições Pontuação total

70–75 4 (2–4) 3 (3–4) 3 (2–3) 9 (7–11)

76–80 2 (1–4) 3 (2–3) 2 (1–3) 8 (5–10)

>80 2 (1–3) 2 (2–3) 2 (1–3) 6 (4–8)

*Valores descritos em mediana e intervalo interquartílico 25–75%.


Fonte: Adaptada de Cabrero-García e colaboradores (2012).75

O SPPB é validado para idosos brasileiros e para indivíduos com DPOC, apresentando boa confiabilidade teste-reteste em ambos os casos (CCI=
0,82 e 0,83, respectivamente).31,76 A MDI do SPPB para idosos corresponde a 1 ponto.77

Idosos acima de 70 anos de idade que apresentam pontuações do SPPB de 0 a 3 são classificados como com limitações severas, de 4 a 6, com limitações
moderadas, de 7 a 9, com limitações leves e, de 10 a 12, com limitações mínimas.78 Um ponto de corte de 9 pontos pode discriminar idosos frágeis de não
frágeis.79

Uma pontuação menor ou igual a 6 associa-se a uma maior taxa de queda em idosos e entre 7 e 9 pode identificar indivíduos com maior probabilidade de
sofrerem quedas recorrentes.80 Uma pontuação menor ou igual a 10 associa-se com pior função pulmonar81 e com inabilidade de caminhar 400 metros.82
Além disso, uma pontuação menor do que 7 pode ser preditora de mortalidade em idosos.83

Utiliza-se o SPPB amplamente em idosos, e o seu protocolo já está bem estabelecido na literatura, porém, além da falta de valores de referência para
populações abaixo de 70 anos de idade, há escassez de estudos que utilizaram o teste em populações com doenças respiratórias e/ou cardiovasculares.

ATIVIDADE

9. Sobre a avaliação de uma mulher de 30 anos de idade, que apresentou FC de recuperação no primeiro minuto após o TD3min entre 95 e
101bpm, é correto afirmar que

A) é considerada acima da média.


B) é considerada prejudicada.
C) é considerada muito prejudicada.
D) é considerada abaixo da média.
Confira aqui a resposta

10. Observe as afirmativas sobre o SCPT.

I — O SCPT avalia a força de membros inferiores.


II — O teste possui grande associação à força do quadríceps.
III — Os pacientes devem subir um lance de escadas de 10 degraus de forma lenta e gradual durante o teste.
Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.

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Confira aqui a resposta

11. Observe as afirmativas sobre as atividades avaliadas no SPPB.

I — Capacidade de permanecer em equilíbrio em pé por até 5 segundos em cada posição.


II — Tempo total para completar uma caminhada de 4 metros em velocidade usual, com início de forma estática.
III — Tempo para levantar e sentar em uma cadeira três vezes consecutivas o mais rápido possível.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta

12. Observe as afirmativas sobre o SPPB.

I — O SPPB é um teste utilizado principalmente para avaliar idosos.


II — A pontuação do SPPB se dá em três tarefas, com a possibilidade de atingir no máximo 12 pontos.
III — Os valores de referências estão disponíveis para uma ampla faixa etária no Brasil.
IV — O SPPB já foi validado para várias populações com doenças cardiorrespiratórias.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a I, a II e a IV.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta

13. Com relação aos testes apresentados ao longo deste capítulo, assinale a alternativa correta.

A) Os testes apresentados são pouco acessíveis para a maioria dos profissionais.


B) Os testes apresentados avaliam a capacidade funcional submáxima de exercício.
C) A interpretação correta dos testes pode auxiliar a traçar estratégias mais efetivas de tratamento e a entender as respostas à intervenção.
D) Os testes apresentados são pouco utilizados por clínicos e por pesquisadores.
Confira aqui a resposta

CASOS CLÍNICOS
A seguir, apresentam-se casos clínicos sobre a interpretação da capacidade funcional de membros inferiores.

CASO CLÍNICO 1

M.A.F., 71 anos de idade, sexo feminino, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica controlada, procurou um serviço de reabilitação
cardíaca. No início do programa, passou por avaliações da capacidade funcional de exercício por meio do TC2min e do TD3min, obtendo uma
distância caminhada de 133 metros e uma FC de recuperação no primeiro minuto de 124bpm, respectivamente.

ATIVIDADES

14. Calcule o valor predito para o TC2min e a porcentagem do predito atingida pela paciente durante o teste.

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Confira aqui a resposta

15. De acordo com a FC de recuperação atingida e os valores de referência para o TD3min, como é possível classificar a capacidade aeróbica
desta paciente?
Confira aqui a resposta

CASO CLÍNICO 2

G.S.T., 63 anos de idade, sexo masculino, IMC igual a 27,6kg/m2, com diagnóstico de DPOC grave, procurou um programa de reabilitação
pulmonar. Avaliou-se o paciente em dois momentos (pré-intervenção e imediatamente após três meses de tratamento) por meio do TUG usual e
TLS de 1 minuto. Na avaliação inicial, o paciente realizou o TUG usual em 10,02 segundos e completou 19 repetições no TLS. Já na avaliação
final, realizou o TUG em 8,58 segundos e 24 repetições no TLS.

ATIVIDADES

16. O que é possível dizer sobre o prognóstico do TLS de 1 minuto para este paciente?
Confira aqui a resposta

17. É possível afirmar que a diferença encontrada nos testes pré-intervenção x pós-intervenção foi clinicamente importante? Explique.
Confira aqui a resposta

18. Em relação ao TUG usual, o paciente G.S.T. apresenta capacidade funcional adequada, de acordo com a sua faixa etária?
Confira aqui a resposta

CASO CLÍNICO 3

C.S.B., 22 anos de idade, sexo feminino, pesando 61kg e com 165cm de altura (IMC = 22,4km/m2), com diagnóstico de fibrose cística, realizou
avaliação pré-tratamento em uma clínica de fisioterapia respiratória. A paciente teve a sua capacidade submáxima de exercício avaliada por meio
do TC6min, atingindo uma DP de 496m. A FC inicial era de 83bpm e imediatamente após o teste foi de 138bpm.

ATIVIDADES

19. Calcule a distância predita para a paciente C.S.B. e a porcentagem do predito atingida durante o teste utilizando a equação de Britto 1 [TC6
pred. = 890,46 – (6,11 idade) + (0,0345 idade2) + (48,87 sexo) – (4,87 IMC)].
Confira aqui a resposta

20. Calcule a distância predita para a paciente C.S.B. e a porcentagem do predito atingida durante o teste utilizando a equação de Britto 2 [TC6

Confira aqui a resposta

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CONCLUSÃO
Entre os testes funcionais apresentados, os mais amplamente utilizados para avaliar populações com doenças cardiorrespiratórias são o TC6min, o TLS e
o 4MGS. Já o SPPB e o TUG são amplamente utilizados para avaliar a população idosa em geral. De fato, os testes apresentados ao longo deste capítulo
foram estudados principalmente em indivíduos com DPOC. Esses testes, além de avaliar a capacidade de exercício, são práticos, fáceis de realizar, de
baixo custo e envolvem atividades comuns do dia a dia, conhecidas por serem problemáticas em pacientes com doenças cardiorrespiratórias.

A escolha do teste deve levar em consideração o protocolo de execução, os aspectos técnicos, o espaço físico e os materiais disponíveis para que a
realização de cada um ocorra de forma adequada. Além dos valores de referência e equações de predição, é importante conhecer as propriedades
psicométricas de cada protocolo de teste funcional existente, a fim de realizar uma interpretação adequada.

Interpretar os resultados obtidos e conhecer as associações de testes funcionais com outros desfechos clínicos é de suma importância tanto para traçar
estratégias efetivas de intervenção quanto para entender as respostas aos tratamentos.

RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS


Atividade 1
Resposta: C
Comentário: Os testes funcionais avaliam, de modo geral, capacidade de exercício, força muscular periférica, mobilidade e equilíbrio.
Atividade 2
Resposta: B
Comentário: Durante o teste, orienta-se o paciente a percorrer a maior distância possível.
Atividade 3
Resposta: D
Comentário: Para indivíduos homens, com idade entre 30 e 39 anos, os valores de referência para avaliação da velocidade da marcha em diferentes
distâncias são 1,43m/s (entre 1,32 e 1,53m/s).

Atividade 4
Resposta: B
Comentário: Mulheres com idade entre 40 e 49 anos têm como valores de referência 1,07 (entre 0,98 e 1,16) no 4MGS usual.

Atividade 5
Resposta: B
Comentário: O 4MGS é reprodutível para DPOC, pois apresenta excelente confiabilidade teste-reteste (CCI= 0,97). A MDI está estabelecida em 0,11m/s.
Um aumento a partir desse valor já parece ser clinicamente relevante para o paciente. Uma velocidade da marcha menor do que 0,90m/s é preditora para
capacidade de exercício ruim (<350m) e menor do que 0,80m/s é preditora de capacidade de exercício muito ruim (<200m). Além disso, pacientes com
DPOC que apresentam velocidade da marcha menor ou igual a 0,40m/s apresentam mais chances de reospitalização por exacerbação.

Atividade 6
Resposta: A
Comentário: O TUG deve iniciar com o comando “vai” e pode ser realizado em velocidade usual (caminhar em velocidade confortável e segura) ou em
velocidade máxima (o mais rápido possível, sem correr).

Atividade 7
Resposta: A
Comentário: Para indivíduos com idade entre 40 e 49 anos, os valores de referência para TUG usual são 8,39 (entre 7,70 e 9,07).

Atividade 8
Resposta: B
Comentário: Para o TUG usual, um tempo maior do que 11,2 segundos pode identificar pacientes com DP menor do que 350 metros no TC6min em
pacientes com DPOC, e um tempo maior ou igual a 12 segundos associa-se à história de quedas no último ano. Um tempo maior ou igual a 9 segundos
associa-se ao desenvolvimento de incapacidades em idosos. Para idosos hospitalizados, um ponto de corte de 10,85 segundos no TUG usual pode
identificar presença de sarcopenia. Para fragilidade, independentemente da idade, o ponto de corte é um tempo maior do que 16 segundos.

Atividade 9
Resposta: A
Comentário: Para mulheres entre 26 e 35 anos de idade, considera-se apresentar FC de recuperação no primeiro minuto após o TD3min entre 95 e
101bpm um resultado acima da média.

Atividade 10
Resposta: A
Comentário: Durante a realização do SCPT, os pacientes são instruídos a subir um lance de escadas de 10 degraus o mais rápido possível, porém com
segurança.

Atividade 11
Resposta: B

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Comentário: No SPPB, avalia-se a capacidade de permanecer em equilíbrio em pé por até 10 segundos em cada posição. Avalia-se o tempo para se
levantar e se sentar em uma cadeira cinco vezes consecutivas o mais rápido possível.
Atividade 12
Resposta: A
Comentário: O SPPB é amplamente utilizado em idosos. Sua pontuação se dá por meio de três tarefas (equilíbrio estático, marcha de 4 metros e se
levantar e sentar por cinco vezes). Porém, há valores de referência apenas para indivíduos abaixo de 70 anos de idade. Também há escassez de estudos
que utilizaram o teste em populações com doenças respiratórias e/ou cardiovasculares, sendo validado apenas para DPOC.

Atividade 13
Resposta: C
Comentário: Todos os testes apresentados são práticos, fáceis de realizar, de baixo custo, o que os torna acessíveis para a maioria dos profissionais e,
por isso, têm sido amplamente utilizados por clínicos e pesquisadores. Além dos valores referência e equações de predição, é importante conhecer as
propriedades psicométricas de cada teste a fim de realizar uma interpretação adequada que possa auxiliar a traçar estratégias efetivas de intervenção e a
entender as respostas aos tratamentos. Nem todos os testes avaliam a capacidade submáxima, também se analisa a capacidade máxima de exercício.

Atividade 14
Resposta: Conforme a equação de referência para o TC2min, a distância predita para a paciente é de 169,86 metros. Ao caminhar 133 metros durante o
teste, a paciente atingiu 78,3% da distância predita.
Atividade 15
Resposta: De acordo com os valores de referência para FC de recuperação para mulheres acima de 65 anos de idade após 1 minuto do fim do TD3min, a
paciente apresenta capacidade aeróbica abaixo da média (FC entre 123 e 126bpm).
Atividade 16
Resposta: O paciente realizou mais que 12 repetições no TLS de 1 minuto tanto pré quanto pós-intervenção, logo apresenta menor risco de mortalidade
em 2 anos.
Atividade 17
Resposta: Sim, a diferença encontrada nos testes foi clinicamente importante, pois o paciente melhorou 1,44 segundos no TUG usual e cinco repetições
no TLS de 1 minuto, que são valores superiores a MDI para DPOC (de 0,9 a 1,4 segundos e três repetições, respectivamente).
Atividade 18
Resposta: De acordo com os valores de referência para população brasileira, a cada 100 indivíduos saudáveis dessa mesma faixa etária que realizam o
TUG usual, 95 apresentam desempenho entre 7,90 e 8,96 segundos (representado pelo intervalo de confiança 95%). Desse modo, no momento pré-
intervenção, o paciente do caso clínico 2 apresentou a capacidade funcional reduzida frente a esses valores de referência, pois realizou o teste em 10,02
segundos. Já no momento pós-intervenção, o paciente apresentou a capacidade funcional preservada, pois realizou o teste em 8,58 segundos. Vale
ressaltar que a utilização do intervalo de confiança 95% não é a única forma de identificar a faixa dos valores de referência e que outras formas, como o
percentil 10%, fórmulas de predição, dentre outros, também são descritas na literatura.

Atividade 19
Resposta: A distância predita para a paciente do caso clínico, 3 utilizando a equação de Britto 1, é de 663,65 metros. Ao caminhar 496 metros, ela atingiu
74,7% do predito.

Atividade 20
Resposta: A distância predita para a paciente do caso clínico 3, utilizando a equação de Britto 2, é de 662,22 metros. Ao caminhar 496 metros, ela atingiu
74,9% do predito.

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Como citar a versão impressa deste documento

Rugila DF, Bisca GW, Dal Corso S, Furlanetto KC. Interpretação da capacidade funcional de membros inferiores: valores normativos para a prática
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2021. p. 63–101. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).

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