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, CAPA DE ACE
AGÊNCIA
62/ ^
N.* ACE/ANO
/99 TOTAL FLs. SIGILO
7f3 wsesrJn
ENTRADA NA SE/SS PESQ. ARO.
FLUXO DO PROCESSO
REMESSA AO Cln ACE PROCESSADO
VALIDADE INICIAL
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FRAÇÃO RESPONSÁVEL
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DOCUMENTOS COMPONENTES
N," TIPO/NÚMERO/ÓRGÂO/ANO NRE/^R^ANO
ORD.
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03
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FM-148
CONFIDENCIAL
NRS 01334/95
CONFIDENCIAL
M2; TD8
CONFIDENCIAL
M/JOr/00ri8/9101/JF3/031195 ,
02/02
CONFIDENCIAL
6. Por outro lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO ouviu, no dia 23 OUT 95, o ex-
Secretario Estadual de Saúde, ALBANIR PEREIRA SANTANA, a fim de que o mesmo
prestasse esclarecimentos sobre a distribuição de AIHs 9 sobre os critérios de contratação
de serviços privados para o atendimento na saúde. Em seu depoimento, ALBANIR PEREIRA
teria dito, entre outras coisas, que;
CONFIDENCIAL
N/JOr/00r"18/9101/JF3/031195
G1 - A ^
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 04 OUT 9 5
INFORME ESPECIAL
À POPULAÇÃO DE GOIÁS
SOBRE AlHs
A Associação Médica de Goiás - Regional de Ceres - vem a
público mostrar sua solidariedade aojsfcu associado Dr. Car-
los Hassel Mendes da Silva, hoje Secretário Estadual de Saú-
de, em face às freqüentes acusofões de fraudes que vem re-
cebendo por parte das diversas Instituições Filantrópicas da
Área da Saúde do Estado de Goiás.
Aqui, na cidade de Ceres, a redução do número de AlHs
talvez tenha sido a maior ocorrida no Estado de Goiás. Mes-
mo sendo o berço de origem do Secretário, e onde o seu pai é
proprietário de Hospital.
O Hospital Filantrópico daqui, além de ter sua redução
de AlHs menor que os hospitais privados, teve sua cota ele-
vada no mês passado de 90 (noventa) para 110 (cento e dez)
AlHs.
Sendo assim, acreditamos tratar-se de acusações irrefle-
tidas devido ao desconhecimento dos critérios de distribui-
ção de AlHs. E que, no final, a verdade triunfará.
Associação Médica de Goiás - Reg. de Ceres *
Dr. Alberto Araújo Campos
' PRESIDENTE"-"^
G1 - A ^
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 04 OUT 9 5
INFORME ESPECIAL
 POPULAÇÃO DE GOIÁS
SOBRE AlHs
A Associação Médica de Goiás - Regional de Ceres - vem a
público mostrar sua solidariedade aoj&eu associado Dr. Car-
los Hassel Mendes da Silva, hoje Secretário Estadual de Saú-
de, em face às freqüentes acusações de fraudes que vem re-
cebendo por parte das diversas Instituições Filantrópicas da
Área da Saúde do Estado de Goiás.
Aqui, na cidade de Ceres, a redução do número de AlHs
talvez tenha sido a maior ocorrida no Estado de Goiás. Mes-
mo sendo o berço de origem do Secretário, e onde o seu pai é
proprietário de Hospital.
O Hospital Filantrópico daqui, além de ter sua redução
de AlHs menor que os hospitais privados, teve sua cota ele-
vada no mês passado de 90 (noventa) para 110 (cento e dez)
AlHs.
Sendo assim, acreditamos tratar-se de acusações irrefle-
tidas devido ao desconhecimento dos critérios de distribui-
ção de AlHs. E que, no final, a verdade triunfará.
Associação Médica de Goiás - Reg. de Ceres
Dr. Alberto Araújo Campos
PRESIDENTE ™
G1 r B i/
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 05 OUT 95
t^3
SUS
Sistema Unlco do Saúde
Ministério da Saúde
Governo do Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Saúde e Meio Ambiente
COMISSÃOINTERGESTORESBIPARTITE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE-COSEMS
RESOLUÇÃO N° 004/95-CIB.
GOIÂNIA, 29 DE SETEMBRO DE 1995.
A COMISSÃOINTERGESTORESBIPARTITE DO ESTADO.no uso das atribuiçõcsquelhessâo
conferidas e considerando,
1- Que, em atendimento á Portaria n"l 827de 31 de outubro de 1994, que determina em seu Art. 2o "caberá
às Comissões Intergestores Biparti te, em cada Estado, definir os Tetos financeiros da Secretaria Estadual de
Saúde e da Secretaria de Saúde, ou orgia equivalente de cada município";
2 - Portarias n°s 272, de 1 ° deratirçode 1995 e 15, de 02 de março de 1995, que estabelece os critérios
para Distri buiçâo e Orçamentação e definem novos parâmetros de cobertura de internação no Pais;
3 - Resoluções n°s 001 /95, de 12 de julho dei 995 e 002/95, de 19 de setembro de 1995, quefixanovos
Índices p<)pulacionaisdet«osdifen;nciadosparaacobcrturaambulatoriaJedeintemaçocsnoEstadode(}oiás;
4-Os critérios dedistribuiçâojáadotadospela Comissão Intergestores Biparti te em obediência às normas
citadas mediante Projeto Piloto do Redistribuição de Cotas Orçamentárias, elaborado por Grupo Técnico em
Comissão designada por esta Comissão eaprovada por unanimidade dos seus membros em sua reunião ordinária
realizada em 17 de maio de 1995; e
5 - A experiência colhida pela aplicação do referido projeto Piloto:
RESOLVE:
A) Aprovar por unanimidade dos seus membros, em sua reunião extraordinária do dia 28 de setembro de
1995, nasualntegraaPropostadaNovaRedação do Projeto de Distribuição OrçaraentáriaMunicipalizada,cujo
texto, em anexo, integra esta Resolução; e
B) Adotar a metodologia de calculo para a Programação Orçamentária considerando a quantidade
compensada de internaçãodomuniclpio, mui tiplicadapelovalormédiodaAIH do município PRESTADOR,
usando a média dos 3 (três) últimos meses de competência realizada
Esta Resolução entra em vi gor na data de sua publicação, revogando-se às disposições em contrário.
DR. CARLOS II ASSEI, MENDES
SECRETÁRIO DE ESTADO DA 3AÚDE - PRESIDENTE DA COMISSÃO INTERGESTORES
BIPARTITE
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 05 OUT 95
SUS
Sistema Único de Saúde
Ministério da Saúde
Governo do Estado de Goiás
Secretaria de Estauj da Saúde e Meio Ambiente
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 05 OUT 95
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f 0 VALOR DA VIDA
"Eu estava DOENTE... E tu me visitaste" (Mt. 25,29). A Igreja Católica, a
bem da verdade, ao longo da História, vem se preocupando com a pessoa humana
nas suas mais elementares exigências. Entre elas a SAÚDE, condição indispensável
para a sobrevivência digna do ser humano. A OMS (Organização Mundial da Saú-
de) tem alertado de um modo veemente, quanto a gritante situação de abandono e,
de gravesriscose consequências imprevisíveis, por que passam milhões de pessoas
em várias regiões, países e continentes do 3° e 4o mundos!! Uma pergunta incisiva
se coloca: Como vai a "saúde" no nosso país e mais precisamente no nosso Estado
de Goiás? Já se tornou público e notório o "estrutural descanso" para com os nossos
irmãos e irmãs doentes. A deplorável realidade em que se encontram as Santas Ca-
sas de Misericórdia (a expressão diz tudo)... Os hospitais, postos médicos, outrora
tão seriamente e com dedicação, administrados pelas religiosas e religiosos, hoje
deixados à deriva da irresponsabilidade ou talvez incompetência!
Como o nosso povo sofre, arrastando-se pelos corredores dos hospitais,
esmolando aquilo que lhe é de direito. Sim, responsáveis pela SAÚDE, "O ser hu-
mano é sempre um valor em si e por si, e exige ser considerado e tratado como tal,
e nunca ser considerado como objeto que se usa, um instrumento, uma coisa. A
pessoa humana é autora, o centro e o fim de toda visa social, política e econômica
da sociedade. O respeito à dignidade da pessoa humana constitui-se no primado
ético do qual decorrem os outros valores", nos recorda com freqüência um dos
Documentos importantes da Igreja, chamado "Gaudium et Spes" (Alegria e espe-
rança), do Concílio Vaticano IIo, marcando destarte, a presença imprescindível da
Igreja no mundo, junto aos empobrecidos e doentes!
Os representantes das Nações Unidas, com muita sensatez, após terem ouvido
os sábios pronunciamentos dos Papas Paulo VI e João Paulo II, reconheceram ser a
Igreja, apesar de suas falhas e defeitos, "Perita em humanidade".
Vários irmãos meus, Bispos no Estado de Goiás, já se manifestaram a respeito
desse candente e delicado assunto em pauta, não poderia me omitir diante de tais
injustiças que "bradam aos Céus", em favor dos que não estão tendo nem vez e nem
voz: Doentes e Excluídos da convivência social.
PEÇO em meu nome e de toda a Diocese de Ipameri, presente no judeste
goiano, ao Sr. Governador e demais responsáveis pela área da saúde, que não se
omitam face a dramaticidade de sofrimentos que vem envolvendo milhares de
goianos. No próximo ano o tema da Campanha da Fraternidade será sobre a "POLÍ-
TICA", quando toda a Igreja estará analisando, questionando e propondo uma justa
e equânime participação de todos na construção da visa social, política e econômica
da sociedade. Já vai nos preparando o Texto-Base, quando afirma, em profundida-
de, que a pessoa humana é chamada à vida e a vida se expressa, primeiramente, na
satisfação das necessidades básicas, como alimentação - SAÚDE - educação - mo-
radia etc... Afirmar a dignidade da pessoa humana é apostar no VALOR DA VIDA.
+ Tarcísio Sebastião Batista Lopes
— BISPO DE IPAMERI— —
Cúria Diocesana de Ipameri, 04 de Outubro de 1995
Festa de São Francisco de Assis
G1 - C /
NOTA DA CÚRIA DIOCESANA DE IPAMERI/
O POPULAR/GOIÂNIA/GO - 05 OUT 95
0 VALOR DA VIDA
"Eu estava DOENTE... E tu me visitaste" (Mt. 25,29). A Igraja Católica, a
bem da verdade, ao longo da História, vem se preocupando com a pessoa humana
nas suas mais elementares exigências Entre elas a SAÚDE, condição indispensável
para a sobrevivência digna do ser humano. A OMS (Organização Mundial da Saú-
de) tem alertado de um modo veemente, quanto à gritante situação de abandono e,
de graves riscos e consequências imprevisíveis, porque passam milhões de pessoas
em várias regiões, países e continentes do 3° e 4o mundos!! Uma pergunta incisiva
se coloca: Como vai a "saúde" no nosso país e mais precisamente no nosso Estado
de Goiás? Já se tornou público e notório o "estrutural descanso" para com os nossos
irmãos e irmãs doentes A deplorável realidade em que se encontram as Santas Ca-
sas de Misericórdia (a expressão diz tudo)... Os hospitais, postos médicos, outrora
tão seriamente e com dedicação, administrados pelas religiosas e religiosos, hoje
deixados à deriva da irresponsabilidade ou talvez incompetência!
Como o nosso povo sofre, arrastando-se pelos corredores dos hospitais,
esmolando aquilo que lhe é de direito. Sim, responsáveis pela SAÚDE, "O ser hu-
mano é sempre um valor em si e por si, e exige ser considerado e tratado como tal,
e nunca ser considerado cemo objeto que se usa, um instrume ' •., uma coisa. A
pessoa humana é autora, o centro e o fim de toda visa social, política e econômica
da sociedade O respeito à dignidade da pessoa humana constitui-se no primado
ético do qual decorrem os outros valores", nos recorda com freqüência um dos
Documentos importantes da Igreja, chamado "Gaudium et Spes" (Alegria e espe-
rança), do Concílio Vaticano 11°, marcando destarte, a presença imprescindível d?
Igreja no mundo, junto aos empobrecidos e doentes!
Os representantes das Nações Unidas, com muita sensatez, após terem ouvido
os sábios pronunciamentos dos Papas Paulo VI e João Paulo II, reconheceram ser a
Igreja, apesar de suas falhas e defeitos, "Perita em humanidade".
Vários irmãos meus. Bispos no Estado de Goiás, já se manifestaram a respeito
desse candente e delicado assunto em pauta, não poderia me omitir diante de tais
injustiças que "bradam aos Céus", em favor dos que não estão tendo nem vez e nem
voz: Doentes e Excluídos da convivência social.
PEÇO em meu nome e de toda a Diocese de Ipameri, presente no Sudeste
goiano, ao Sr. Governador e demais responsáveis pela área da saúde, que não se
omitam face a dramaticidade de sofrimentos que vem envolvendo milhares de
goianos No próximo ano o tema da Campanha da Eratemidade será sobre a "POLÍ-
TICA", quando toda a Igreja estará analisando, questionando e propondo uma justa
e equânime participação de todos na construção da visa social, política e econômica
da sociedade. Já vai nos preparando o Texto-Base, quando afirma, em profundida-
de, que a pessoa humana é chamada ávida e a vida se expressa, primeiramente, na
satisfação das necessidades básicas, como alimentação - SAÚDE - educação - mo-
radia etc.... Afirmar a dignidade da pessoa humana é apostar no VALOR DA VIDA.
+ Tarcísio Sebastião Batista Lopes