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RESUMO
The purpose of this undergraduate thesis is discussed, through the creation of a case study, as
relevant particularities between the main modes of urban transportation, such as subway, train,
monorail and bus, qualifying and correlating them, considering the opinion of a representative
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sample of users from the city of São Paulo. Such survey will be developed using a field research,
where it is possible to use statistical knowledge, develop it with the same qualitative and
quantitative value, use to collect, in addition to numerical data, an analysis of respondents as to
those put on the table. The relevance of the theme is social and technical, if a thorough study of
public transport and population is required, in which the questions or benefits of high quality
of life such as safety, accessibility, comfort and mobility are used in the questions elaborated.
for a search. Given the scenario presented, an overview of the actual situation of integration
between existing transport networks is presented, so that they can understand or reflect public
opinions regarding public transport that are so distinct.
Keywords: Collective Transportation. Urban mobility. Integration.
1 INTRODUÇÃO
com aproximadamente doze milhões de habitantes de acordo com o último censo realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); já segundo o Departamento de Trânsito
(DETRAN), um levantamento da frota de veículos em circulação ultrapassava oito milhões;
logo, somada ambas as condicionantes, observa-se que há certa saturação no quesito utilização
do espaço coletivo, acompanhada de insuficiente investimento no setor dos transportes
públicos. Já no quesito fluidez do sistema de transporte público municipal, o trânsito pode ser
considerado um dos principais entraves. (VASCONCELOS, 2017). O motivo, segundo o
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Carlos Henrique Ribeiro, é a
política de priorização do transporte individual em detrimento do coletivo pela administração
pública que, em sucessivas gestões, optou em grande parte pela ampliação da malha viária. E,
de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a questão do transporte coletivo é
também uma questão de saúde pública, uma vez que um modelo eficiente diminuiria o número
de carros nas cidades; consequentemente os índices de poluição, acidentes, inatividade física
entre outros. Logo, para que esse modelo considerado ideal seja eficiente e eficaz, deve possuir
certos requisitos primordiais para sua utilização, tais como: acessibilidade, disponibilidade,
qualidade, rapidez, segurança e capacidade, além de possuir a característica de trabalhar
complementada com outros meios de locomoção, havendo assim, uma harmonização nos
deslocamentos.
Como proposta de trabalho, pretende-se realizar um estudo de caso dos modais
apresentados na cidade de São Paulo. Tal estudo será realizado através de entrevistas com
usuários e posterior análise estatística do uso dos principais transportes públicos usufruídos
pelos mesmos, tais quais são o metrô, trem, monotrilho e ônibus, de acordo com parâmetros
qualificadores e quantificadores abordados na pesquisa de campo como faixa de renda, região,
rapidez, conforto, segurança pessoal, acessibilidade e disponibilidade.
âmbito social, foram caracterizadas soluções para melhorar a qualidade dos sistemas de
transportes.
Por pesquisa em si, entende-se que é “o procedimento racional e sistemático que tem
como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.” (GIL, 2007, p.17 apud
TUMELERO, 2019). Expandindo para o âmbito qualitativo, toda pesquisa tende a salientar os
aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para aprender a totalidade
no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno. Já a quantitativa tem suas raízes no
pensamento positivista lógico e tende a enfatizar o raciocínio dedutivo e as regras da lógica,
além dos atributos mensuráveis da experiência humana. (TUMELERO, 2019). Em ambos os
casos, a pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a
formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.
O desenvolvimento das pesquisas foi baseado nas características consideradas
necessárias para meios de transportes de grande porte; já o estudo de caso, analisado e avaliado
conforme os níveis de acessibilidade, qualidade, rapidez, custos para o usuário, o impacto visual
dos transportes em geral, requisitos de segurança, distância e tempo do percurso entre
trabalho/casa ou casa/trabalho. Uma última investigação tratou-se sobre os benefícios e
viabilidade dos transportes em questão. Para o embasamento de tais pesquisas, utilizou-se
dados estatísticos, sendo que para a determinação de uma quantidade significativa de pesquisa
em campo foi utilizado um cálculo de amostra para a população da cidade de São Paulo, através
da equação 1:
𝑧2 ⋅𝑝(1−𝑝)
ⅇ2
(1)
𝑧2 ⋅𝑝⋅(1−𝑝)
1+( )
ⅇ2 ⋅𝑁
Em que:
N: tamanho da população;
e: margem de erro (valor decimal);
z: nível de confiança (valor Z);
p: valor percentual (valor decimal).
entrevistas. Tais pesquisas foram abordadas por usuários de diferentes classes sociais,
localizadas dentro das estações ou em seus arredores. Para tanto, os primeiros questionamentos
foram relacionados à caracterização dos usuários, a respeito de seu gênero sexual, idade, grau
de instrução e faixa de renda.
De forma que se possa mapear as rotas utilizadas pelo usuário diariamente, considerou-
se uma questão sobre origem (bairro e região no qual residem) e destino (para onde desejam se
deslocar) e se próximo à sua origem ou destino houve alguma estação inaugurada recentemente.
Para respostas com “sim” ou “não” foi questionado se o usuário possui automóvel e se
considerava a operação do transporte confiável - entende-se por confiável o transporte que por
si só possui um sistema elétrico ou inteligente de forma que se assegura a segurança do cidadão.
Outras questões foram relacionadas ao conforto, a respeito do grau de importância que
o usuário dá a respeito do tempo, ou seja, se faria uso de outras rotas mais longas para poder se
sentar por um período maior. Já sobre a quantidade e variações de transporte que o usuário
utiliza no caminho de casa/trabalho ou trabalho/casa é passível de se optar por mais de um
modal dos quatro disponíveis. Adicionalmente, solicitou-se o motivo, podendo-se optar entre:
rapidez, conforto, segurança pessoal, limpeza, acessibilidade e disponibilidade. A respeito do
período de utilização do trajeto, sugeriu-se o da manhã, considerado das 4h00 às 11h00, o da
tarde das 11h00 às 17h00 e da noite das 17h00 à 00h00, além do tempo em que o usuário
despende no trajeto, considerando apenas ida ou volta e se em relação aos serviços, acha-se
justo o valor pago. A última questão é relacionada ao impacto visual que o transporte que mais
utiliza gera em nosso meio.
Os dados coletados foram apresentados por meio de gráficos, comparados com os dados
do último censo realizado em São Paulo (2010), de modo que auxiliasse em suas
tabulações. Através da análise qualitativa, pretendeu-se capacitar a identificação de dados que
não eram passíveis de serem mensurados numericamente, mas sim por intermédio da dinâmica
das relações sociais. Além disso, objetivou-se compreender a totalidade do fenômeno, ao invés
de focar em pontos específicos, desenvolvendo a capacidade de interpretar os eventos
intuitivamente. Já na análise quantitativa, desejou-se centrar na objetividade influenciada pelo
positivismo, no qual considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise
de dados brutos. Adicionalmente, recorreu-se aos conceitos matemáticos da estatística para
descrever as principais causas do evento em questão, para efeito de verificação de uma hipótese.
Como parâmetros de conclusão, foi feito uma análise através de uma matriz de
correlação, onde a mesma objetiva apresentar os possíveis graus de relações lineares entre cada
uma das variáveis. A interpretação é realizada para avaliar a magnitude e a direção da relação
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entre dois segmentos ou variáveis. Os valores positivos indicam que os itens mensuram a
mesma habilidade ou característica, podendo assim realizar correlações entre as questões
estabelecidas.
Para permitir as análises da relação entre dois ou mais atributos, utilizou-se a equação 2
de correlação:
𝐶𝑜𝑣𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑥 𝑖 , 𝑥 𝑗 )
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 (𝑥 𝑖 , 𝑥 𝑗 ) = (2)
𝑆 𝑖 𝑆𝑗
Em que:
S = Desvio Padrão;
X = Elementos
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. QUALIFICADORES
32%
38%
18%
34%
33%
Zona Norte Zona Sul Zona Leste Zona Oeste Centro Outros
3.1.2 Gênero
Gráfico 3 – Distribuição de gêneros na cidade de São Paulo
53% 47%
Masculino Feminino
52% 48%
3.1.3 Renda
Gráfico 5 – Distribuição de renda na cidade de São Paulo
35%
53%
35%
54%
3.1.4 Instrução
23%
30%
6%
8%
6% 27%
27% 24%
6%
7%
7%
29%
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Possui automóvel?
24%
76%
Sim Não
Gráfico 10 – Pergunta nº 2: A respeito dos modelos utilizados, por que utiliza tal tipo de transporte?
Conforto
Segurança pessoal
Limpeza
Acessibilidade
Disponibilidade
0 50 100 150 200 250
ENTREVISTADOS
Na questão referente aos motivos que as pessoas utilizam os transportes públicos, notou-
se que os quesitos limpeza e segurança pessoal foram os menos observados pelos entrevistados,
portanto não são questões decisivas para a escolha do meio de transporte diário. Em
contrapartida, rapidez e disponibilidade foram os quesitos mais observados, pois ambas estão
relacionadas ao tempo. A rapidez é a mais significativa devido ao fato de as pessoas se
depararem com a lentidão do trânsito de São Paulo diariamente. Adicionalmente, apesar dos
transportes públicos sofrerem com lotação da capacidade em horários de pico, cerca de 19,1%
dos usuários apontaram o conforto como fator decisivo da escolha do modal utilizado. Tal
opção se deve ao fato de que o meio de transporte utilizado seja amenizado em relação à
aglomeração de usuários ou pelo trajeto realizado ser considerado de curta distância.
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Gráfico 11 – Pergunta nº 3: Se importa de abrir mão do tempo para viajar mais confortavelmente?
50% 50%
Sim Não
Metrô
Trem
Monotrilho
Ônibus
dos passageiros que utilizam os ônibus, realizam transferência para outro meio de transporte,
principalmente para o metrô. Já os outros meios contam com o trem, sendo 15,2% e o
monotrilho, 7,5%. Poucos entrevistados utilizam o trem por opção, e os que utilizam, por ser o
único meio de transporte mais próximo da sua casa e/ou trabalho, relataram a superlotação que
enfrentam em horários de pico.
Gráfico 13 – Pergunta nº 5: Há estações (metrô, trem e/ou monotrilho) próximas de casa e/ou do trabalho?
78%
Sim Não
Gráfico 14 – Pergunta nº 6: Houve alguma estação inaugurada recentemente que ofereceu benefícios para seu
deslocamento?
24%
76%
Sim Não
De acordo com a pesquisa realizada apenas 24% dos entrevistados foram beneficiados
com as novas estações, o que ainda é uma tímida porcentagem perante o número de pessoas
que utilizam o transporte público diariamente. Independentemente deste cenário, foram
inauguradas estações importantes como a da Linha 5-Lilás do metrô com 20 km de extensão.
Outra estação recentemente inaugurada foi a do Aeroporto de Guarulhos da Linha 13-Jade,
facilitando o deslocamento para viajantes, além das estações do monotrilho da Linha 15-Prata.
Menos de 1
Entre 1 e 2 horas hora
50% 49%
A pesquisa revela que 99% dos entrevistados despendem de no máximo duas horas para
realizarem seus trajetos. A distância média percorrida pelos mesmos foi de 12,88 km com
desvio padrão de 6,73 km. Considerando que grande parte da amostra leva em média uma hora
para realizarem seus trajetos, estima-se que a velocidade média do transporte público da cidade
de São Paulo está entre 6,15 km/h e 19,61 km/h. Ainda que as malhas do transporte público
tenham aumentado nos últimos anos, muitas pessoas ainda utilizam de meios particulares para
chegarem aos seus destinos, valorizando o conforto em primeiro lugar. Exemplificando, muitos
utilizam os serviços prestados por motoristas de aplicativos e táxis.
Destinos
9%
14% 37%
34% 6%
32%
68%
Sim Não
Como pressuposto para análise desta questão no âmbito popular, entende-se por
confiável um modal no qual dispõe de segurança, seja ela do sistema de sinalização e operação
dos trens, capacitação dos funcionários, ao risco iminente de danos físicos devido a colisões e
tombamentos, proteção contra atos de vandalismo e roubos, dentre outros. Já formalmente, a
questão da confiabilidade em si, segundo Naspolini (2019), é “a probabilidade de um item
desempenhar uma função sob condições específicas, de forma adequada, como previsto no
projeto, durante um período de tempo predeterminado”.
Com relação à pesquisa, constatou-se que 68% dos entrevistados consideram que a
operação dos modais é realizada de forma segura, enquanto 32% discordam. Através destes
resultados, pode-se citar a principal percepção dos usuários ao longo das pesquisas, no qual
remete à segurança da integridade física dos mesmos.
Gráfico 19 – Pergunta nº 11: Em relação aos serviços, considera justo o valor pago?
51% 49%
Sim Não
Gráfico 20 – Pergunta nº 12: Qual sua opinião sobre o impacto visual causado pelo transporte que mais utiliza?
37% 36%
27%
O impacto visual pode ser associado a fatores como o consumo de energia, a qualidade
do ar, a poluição sonora e a relação com a acessibilidade de área verdes, tendo como principal
questão e indicadores o esgotamento de recursos (consumo de energia), mudanças climáticas
(emissões de CO2), poluição do ar (emissões de NOx, CO, VOCs e outros poluentes), geração
de lixo e intrusão de infraestrutura (perda de área verde) (CAMPOS, 2006).
Com relação à pesquisa, a questão do impacto visual gerou um equilíbrio de opiniões,
no qual 36% dos entrevistados possuem uma visão positiva das apresentações visuais dos
modais de transporte, 27% desaprovam e 37% se dizem indiferentes quanto ao assunto. Tal
questão é dependente de diversas condicionantes que englobam a profissão, o senso de análise
crítica e afeição com o ambiente urbano em que vivem. Ao decorrer da realização das pesquisas,
foram levantadas, além das respostas definidas como “positiva”, “negativa” e “indiferente”, o
porquê das mesmas. Eis que se notou a divergência de opiniões devido às condicionantes à
priori apresentadas; exemplificando, muitos arquitetos e profissionais da imprensa rebateram
com críticas, equiparando, por exemplo, a obra do monotrilho ao minhocão, onde a extensa e
robusta superestrutura impactou visualmente os canteiros centrais das principais avenidas da
cidade. Já outros entrevistados alegaram que o impacto visual não interfere positiva nem
negativamente pois apenas priorizam a funcionalidade dos sistemas. Por fim, as opiniões
positivas apresentaram similaridade, onde os entrevistados se diziam muito afeiçoados pelo
clima urbano, e que tal avanço tecnológico no ramo dos transportes apresentam uma evolução
em nosso meio.
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5 MATRIZ DE CORRELAÇÃO
Sexo 1
Grau de Instrução 0,024 1
Faixa de Renda -0,104 -0,284 1
Possui automóvel? 0,142 0,329 -0,349 1
Região em que reside 0,184 -0,267 -0,022 -0,144 1
Há estações próximas? -0,052 0,113 -0,103 0,135 0,080 1
Houve alguma estação inaugurada recentemente? 0,088 0,246 -0,127 0,084 -0,114 0,230 1
Período 0,052 -0,165 0,114 -0,116 0,119 -0,186 -0,089 1
Tempo -0,120 0,115 0,034 0,092 -0,001 0,167 0,037 -0,024 1
Operação Confiável 0,030 0,171 -0,071 0,169 -0,100 0,236 0,154 -0,201 0,219 1
Abrir mão do tempo por conforto 0,018 0,229 -0,011 0,132 -0,100 -0,017 0,077 -0,132 0,084 0,045 1
É justo valor pago? 0,017 -0,131 0,145 -0,161 -0,011 0,022 0,040 0,002 -0,010 0,086 -0,148 1
Impacto Visual -0,236 0,148 0,082 0,130 -0,083 0,238 0,058 -0,140 0,236 0,199 0,063 -0,021 1
Período
Tempo
Sexo
Impacto Visual
Grau de Instrução
Faixa de Renda
Possui automóvel?
Operação Confiável
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente artigo objetivou-se realizar uma análise comparativa entre os principais meios de
transporte de alta capacidade na cidade de São Paulo, tais quais foram o metrô, trem, monotrilho e
ônibus. Após a realização da pesquisa de campo, levantamento dos dados através de gráficos e
análises estatísticas, foi possível elaborar uma matriz de correlação. Segundo o suporte aos usuários
do software Minitab, a Matriz de Correlação mostra os valores de correlação de Pearson, que medem
o grau de relação linear entre -1 e +1. Entretanto, na prática, os itens geralmente têm correlações
positivas. Se os dois itens tendem a aumentar e diminuir juntos, o valor de correlação é positivo. A
Matriz de Correlação é utilizada para avaliar a força e a direção da relação entre dois itens ou
variáveis. Valores de correlação altos e positivos indicam que os itens medem a mesma habilidade
ou característica. Se os itens não estão altamente correlacionados, os itens podem medir diferentes
características ou podem não estar claramente definidos.
Na Matriz de Correlação elaborada através das pesquisas de campo, foi possível estabelecer
interligações entre determinados grupos, onde destacam-se as cores avermelhadas como pontos
negativos onde não foi passível de se realizar uma forte correlação, como por exemplo, o gênero
sexual com a percepção do impacto visual transmitido pelos modais. Em contrapartida, aqueles que
se destacam nos tons azulados refere-se às correlações positivas, exemplificando, o grau de instrução
do entrevistado em relação à posse de um veículo ou região em que reside. Pode-se ressaltar a
importância da realização da Matriz pois através da mesma foi possível deparar com correlações à
priori invisíveis à percepção rotineira, tal qual o impacto visual em relação ao tempo, onde há a
possibilidade de determinado usuário não ser simpatizante do ambiente urbano devido ao longo
período despendido nos transportes públicos (alta correlação) e o tempo em relação ao período, onde
apresentou um resultado inversamente proporcional supondo que nos horários de pico todos os
modais de transporte estão sendo disponibilizados continuamente, sem falhas e interrupções e sem
considerar o uso de veículos particulares (baixa correlação).
Em suma, com base no estudo de caso, pôde-se observar que determinados pontos bastante
abordados pela crítica populacional se mantiveram nas pesquisas, tratando-se principalmente da baixa
qualidade dos serviços prestados. As zonas periféricas são as mais prejudicadas no quesito mobilidade
e pouco investimento tem sido realizado para modificar esse cenário. Salienta-se que cabe ao poder
público criar soluções para maior incentivo de uso e melhor qualidade nos transportes ofertados, onde
a existência da integração de sistemas e o investimento em transporte de massa são fatores críticos
para atingir esses resultados. O maior obstáculo a ser encontrado para tal melhoria seria o tempo que
demanda as obras de implantação de infraestrutura urbana para meios de transportes de massa; logo
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a melhor alternativa seria o aumento das integrações entre linhas, ao invés de despender de anos para
a implantação de uma nova. Metrôs e ônibus que apresentados pelo estudo de caso são os meios de
transporte mais utilizados pela população, devem ser conservados e mantidos a sua manutenção
periódica, para que haja o contínuo uso destes modais de extrema usabilidade, mas ainda muito falhos
no quesito atendimento à demanda.
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