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ESTUDO DE CASO COMPARATIVO DE MEIOS DE


TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE EM SÃO PAULO
Carolina Sevillano Fancio – carolfancio@gmail.com
Jean Roberto dos Santos Margarido – jeanrdsm@gmail.com
Leonardo Bueno da Silva – leo.bueno@live.com
Mariana Machado – marianaxmachado@hotmail.com
Suzana Missaka Yoshida – suzanayoshida@yahoo.com
Antônio Newton Licciardi Júnior (Orientador) – antonio.licciardi@mackenzie.br

RESUMO

O objetivo deste artigo é discorrer, através da elaboração de um estudo de caso, as relevantes


particularidades existentes entre os principais modais de transporte urbano, tais como o metrô,
trem, monotrilho e ônibus, qualificando-os e correlacionando-os entre si, considerando a visão
e opinião de uma amostra representativa dos usuários do município de São Paulo. Tal
levantamento se desenvolverá mediante a uma pesquisa de campo, onde fazendo-se uso do
conhecimento estatístico, desenvolver-se-á a mesma com cunho qualitativo e quantitativo,
visando coletar, além de dados numéricos, a percepção dos entrevistados quanto às questões
colocadas em pauta. A relevância do tema possui caráter social e técnico, pois é oriunda de um
minucioso estudo da inter-relação transporte coletivo e população, onde questões consideradas
o alicerce da alta qualidade de vida como segurança, acessibilidade, conforto e mobilidade serão
amplamente consideradas nas perguntas elaboradas para a pesquisa. Diante do cenário
apresentado, apresentar-se-á um panorama da real situação da integração entre as malhas de
transporte existentes, de modo que se possa compreender o porquê de as opiniões públicas em
relação ao transporte coletivo serem tão díspares.
Palavras-chave: Transporte Coletivo. Mobilidade Urbana. Integração.

COMPARATIVE CASE STUDY OF HIGH CAPACITY


TRANSPORT MEANS IN SAO PAULO
ABSTRACT

The purpose of this undergraduate thesis is discussed, through the creation of a case study, as
relevant particularities between the main modes of urban transportation, such as subway, train,
monorail and bus, qualifying and correlating them, considering the opinion of a representative
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sample of users from the city of São Paulo. Such survey will be developed using a field research,
where it is possible to use statistical knowledge, develop it with the same qualitative and
quantitative value, use to collect, in addition to numerical data, an analysis of respondents as to
those put on the table. The relevance of the theme is social and technical, if a thorough study of
public transport and population is required, in which the questions or benefits of high quality
of life such as safety, accessibility, comfort and mobility are used in the questions elaborated.
for a search. Given the scenario presented, an overview of the actual situation of integration
between existing transport networks is presented, so that they can understand or reflect public
opinions regarding public transport that are so distinct.
Keywords: Collective Transportation. Urban mobility. Integration.

1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, a experiência internacional de países desenvolvidos aponta que o


transporte público de uso coletivo é núcleo da política de mobilidade urbana. Em geral, o
transporte sobre trilhos é a espinha dorsal de um sistema complexo que articula outros diversos
meios de uso coletivo. (FAGNANI, 2016).
A respeito da América Latina, a metrópole que possui mais linhas e estações nesses
modais é São Paulo, podendo-se citar os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM), os da Companhia do Metropolitano de São Paulo (METRÔ) e recentemente, o
monotrilho. Todavia, devido ao fato de os meios de transportes sobre trilhos possuírem uma
linha de extensão restrita, os ônibus viraram referência para a interligação desse com outros
meios de transporte público; portanto este modal tornou-se de extrema importância quando há
um crescimento significativo das cidades. Para tanto foi observado que o seu desenvolvimento
sem um planejamento adequado fez com que surgisse problemas relacionados a infraestrutura,
afetando consequentemente um deslocamento urbano com falhas e fazendo dos serviços de
transporte público um serviço precário. (SCHMAL, 2018). O planejamento envolve também
desafios relacionados a mobilidade, habitação e infraestrutura, e para que as cidades adequem
o serviço, houve a criação do Plano de Mobilidade Urbana, tornando obrigatório a ação de sua
lei 12.587/12 os municípios com mais de 20mil habitantes se adequar em prazo de até 3 anos.
(SANTOS, 2017). Esta leia visa a acessibilidade e o crescimento de uma cidade sustentável.
Seja realizando-se uma análise nacional ou internacional, o propósito de se estudar e
implementar soluções para o transporte público, rege unicamente em torno do âmbito da
mobilidade urbana. Realizando-se um panorama no município de São Paulo, o mesmo contava
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com aproximadamente doze milhões de habitantes de acordo com o último censo realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); já segundo o Departamento de Trânsito
(DETRAN), um levantamento da frota de veículos em circulação ultrapassava oito milhões;
logo, somada ambas as condicionantes, observa-se que há certa saturação no quesito utilização
do espaço coletivo, acompanhada de insuficiente investimento no setor dos transportes
públicos. Já no quesito fluidez do sistema de transporte público municipal, o trânsito pode ser
considerado um dos principais entraves. (VASCONCELOS, 2017). O motivo, segundo o
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Carlos Henrique Ribeiro, é a
política de priorização do transporte individual em detrimento do coletivo pela administração
pública que, em sucessivas gestões, optou em grande parte pela ampliação da malha viária. E,
de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a questão do transporte coletivo é
também uma questão de saúde pública, uma vez que um modelo eficiente diminuiria o número
de carros nas cidades; consequentemente os índices de poluição, acidentes, inatividade física
entre outros. Logo, para que esse modelo considerado ideal seja eficiente e eficaz, deve possuir
certos requisitos primordiais para sua utilização, tais como: acessibilidade, disponibilidade,
qualidade, rapidez, segurança e capacidade, além de possuir a característica de trabalhar
complementada com outros meios de locomoção, havendo assim, uma harmonização nos
deslocamentos.
Como proposta de trabalho, pretende-se realizar um estudo de caso dos modais
apresentados na cidade de São Paulo. Tal estudo será realizado através de entrevistas com
usuários e posterior análise estatística do uso dos principais transportes públicos usufruídos
pelos mesmos, tais quais são o metrô, trem, monotrilho e ônibus, de acordo com parâmetros
qualificadores e quantificadores abordados na pesquisa de campo como faixa de renda, região,
rapidez, conforto, segurança pessoal, acessibilidade e disponibilidade.

2 MATERIAIS E MÉTODOS (MÉTODO, METODOLOGIA)

Para o cumprimento de todos os objetivos, este artigo expôs quatro modalidades


relacionados ao transporte público, sendo três delas sobre trilhos: trem, metrô e monotrilho e o
único restante, sobre vias públicas: o ônibus. Objetivou-se realizar um estudo de caso com foco
nas opiniões dos usuários que utilizam o transporte público mais de uma vez ao dia. A pesquisa,
parcialmente de cunho qualitativo e quantitativo, foi baseada no último censo demográfico do
ano de 2010 de São Paulo, referindo-se ao estudo estatístico da população, no qual será
paragonado com os dados obtidos em campo. Deste modo, atentando-se às suas qualidades em
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âmbito social, foram caracterizadas soluções para melhorar a qualidade dos sistemas de
transportes.
Por pesquisa em si, entende-se que é “o procedimento racional e sistemático que tem
como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.” (GIL, 2007, p.17 apud
TUMELERO, 2019). Expandindo para o âmbito qualitativo, toda pesquisa tende a salientar os
aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para aprender a totalidade
no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno. Já a quantitativa tem suas raízes no
pensamento positivista lógico e tende a enfatizar o raciocínio dedutivo e as regras da lógica,
além dos atributos mensuráveis da experiência humana. (TUMELERO, 2019). Em ambos os
casos, a pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a
formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.
O desenvolvimento das pesquisas foi baseado nas características consideradas
necessárias para meios de transportes de grande porte; já o estudo de caso, analisado e avaliado
conforme os níveis de acessibilidade, qualidade, rapidez, custos para o usuário, o impacto visual
dos transportes em geral, requisitos de segurança, distância e tempo do percurso entre
trabalho/casa ou casa/trabalho. Uma última investigação tratou-se sobre os benefícios e
viabilidade dos transportes em questão. Para o embasamento de tais pesquisas, utilizou-se
dados estatísticos, sendo que para a determinação de uma quantidade significativa de pesquisa
em campo foi utilizado um cálculo de amostra para a população da cidade de São Paulo, através
da equação 1:
𝑧2 ⋅𝑝(1−𝑝)
ⅇ2
(1)
𝑧2 ⋅𝑝⋅(1−𝑝)
1+( )
ⅇ2 ⋅𝑁

Em que:
N: tamanho da população;
e: margem de erro (valor decimal);
z: nível de confiança (valor Z);
p: valor percentual (valor decimal).

Realizando uma análise estatística do processo em relação a quantidade e qualificadores,


tem-se que: a quantidade de entrevistas necessárias foi calculada utilizando o total da população
urbana de São Paulo (N), totalizando 11.152.344 de habitantes, segundo o censo 2010, com
margem de erro (e) de 5% e nível de confiança (z) sendo 95%; portanto, serão necessárias 385
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entrevistas. Tais pesquisas foram abordadas por usuários de diferentes classes sociais,
localizadas dentro das estações ou em seus arredores. Para tanto, os primeiros questionamentos
foram relacionados à caracterização dos usuários, a respeito de seu gênero sexual, idade, grau
de instrução e faixa de renda.
De forma que se possa mapear as rotas utilizadas pelo usuário diariamente, considerou-
se uma questão sobre origem (bairro e região no qual residem) e destino (para onde desejam se
deslocar) e se próximo à sua origem ou destino houve alguma estação inaugurada recentemente.
Para respostas com “sim” ou “não” foi questionado se o usuário possui automóvel e se
considerava a operação do transporte confiável - entende-se por confiável o transporte que por
si só possui um sistema elétrico ou inteligente de forma que se assegura a segurança do cidadão.
Outras questões foram relacionadas ao conforto, a respeito do grau de importância que
o usuário dá a respeito do tempo, ou seja, se faria uso de outras rotas mais longas para poder se
sentar por um período maior. Já sobre a quantidade e variações de transporte que o usuário
utiliza no caminho de casa/trabalho ou trabalho/casa é passível de se optar por mais de um
modal dos quatro disponíveis. Adicionalmente, solicitou-se o motivo, podendo-se optar entre:
rapidez, conforto, segurança pessoal, limpeza, acessibilidade e disponibilidade. A respeito do
período de utilização do trajeto, sugeriu-se o da manhã, considerado das 4h00 às 11h00, o da
tarde das 11h00 às 17h00 e da noite das 17h00 à 00h00, além do tempo em que o usuário
despende no trajeto, considerando apenas ida ou volta e se em relação aos serviços, acha-se
justo o valor pago. A última questão é relacionada ao impacto visual que o transporte que mais
utiliza gera em nosso meio.
Os dados coletados foram apresentados por meio de gráficos, comparados com os dados
do último censo realizado em São Paulo (2010), de modo que auxiliasse em suas
tabulações. Através da análise qualitativa, pretendeu-se capacitar a identificação de dados que
não eram passíveis de serem mensurados numericamente, mas sim por intermédio da dinâmica
das relações sociais. Além disso, objetivou-se compreender a totalidade do fenômeno, ao invés
de focar em pontos específicos, desenvolvendo a capacidade de interpretar os eventos
intuitivamente. Já na análise quantitativa, desejou-se centrar na objetividade influenciada pelo
positivismo, no qual considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise
de dados brutos. Adicionalmente, recorreu-se aos conceitos matemáticos da estatística para
descrever as principais causas do evento em questão, para efeito de verificação de uma hipótese.
Como parâmetros de conclusão, foi feito uma análise através de uma matriz de
correlação, onde a mesma objetiva apresentar os possíveis graus de relações lineares entre cada
uma das variáveis. A interpretação é realizada para avaliar a magnitude e a direção da relação
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entre dois segmentos ou variáveis. Os valores positivos indicam que os itens mensuram a
mesma habilidade ou característica, podendo assim realizar correlações entre as questões
estabelecidas.
Para permitir as análises da relação entre dois ou mais atributos, utilizou-se a equação 2
de correlação:
𝐶𝑜𝑣𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑥 𝑖 , 𝑥 𝑗 )
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 (𝑥 𝑖 , 𝑥 𝑗 ) = (2)
𝑆 𝑖 𝑆𝑗
Em que:
S = Desvio Padrão;
X = Elementos

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estudo de caso é um método capaz de qualificar as informações obtidas através de


pesquisas e campo com a finalidade de ter análises adequada de problematizar ou produzir
novas teorias que irão de encontro com o objetivo da proposta de trabalho, proporcionando
avanços do conhecimento.

3.1. QUALIFICADORES

3.1.1 Distribuição da população

Gráfico 1 – Distribuição populacional da cidade de São Paulo por regiões

Distribuição populacional da cidade de São


Paulo por regiões
4% 8%
18%

32%

38%

Zona Norte Zona Sul Zona Leste Zona Oeste Centro

Fonte: IBGE (2010)


7

Gráfico 2 – Distribuição populacional dos entrevistados

Distribuição populacional dos entrevistados


4%2% 9%

18%

34%

33%

Zona Norte Zona Sul Zona Leste Zona Oeste Centro Outros

Fonte: elaborado pelos autores

3.1.2 Gênero
Gráfico 3 – Distribuição de gêneros na cidade de São Paulo

Distribuição de gêneros na cidade de


São Paulo

53% 47%

Masculino Feminino

Fonte: IBGE (2010)

Gráfico 4 – Distribuição de gêneros dos entrevistados

Distribuição de gêneros dos


entrevistados
0%

52% 48%

Masculino Feminino Não declarado

Fonte: elaborado pelos autores


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3.1.3 Renda
Gráfico 5 – Distribuição de renda na cidade de São Paulo

Distribuição de renda na cidade de São


Paulo
2%3%
7%

35%

53%

Mais de 20 SM De 10 à 20 SM De 4 à 10 SM De 2 à 4 SM Não exerce atividade

Fonte: IBGE (2010)

Gráfico 6 – Distribuição de renda dos entrevistados

Distribuição de renda dos entrevistados


1%3%
7%

35%

54%

Mais de 20 SM De 10 à 20 SM De 4 à 10 SM De 2 à 4 SM Não exerce atividade

Fonte: elaborado pelos autores


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3.1.4 Instrução

Gráfico 7 – Instrução escolar na cidade de São Paulo

Instrução escolar na cidade de São Paulo

23%
30%

6%
8%
6% 27%

Superior Completo Superior Incompleto Médio Completo


Médio Incompleto Fundamental Completo Fundamental Incompleto

Fonte: IBGE (2010)

Gráfico 8 – Instrução escolar dos entrevistados

Instrução escolar dos entrevistados

27% 24%

6%
7%
7%
29%

Superior Completo Superior Incompleto Médio Completo


Médio Incompleto Fundamental Completo Fundamental Incompleto

Fonte: elaborado pelos autores

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Gráfico 9 – Pergunta nº 1: Possui automóvel?

Possui automóvel?

24%

76%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores


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Os resultados da pesquisa em relação à posse de veículo próprio resultaram em 76% dos


entrevistados alegando que não possuem à 24% que sim. Quanto aos 24% dos entrevistados,
apesar de possuírem automóvel, ainda assim utilizam o transporte coletivo diariamente.
Indagando-os o porquê de optarem por utilizar os sistemas disponíveis, grande parte das
respostas evidenciou a rapidez e disponibilidade dos mesmos, salvo quando não alegaram sobre
o rodízio. Já os 76% que não possuem um automóvel se deve à diferentes realidades, tais como
o não cumprimento da maioridade, menor poder aquisitivo, sendo impossibilitado a opção de
adquirir um veículo e considerando o transporte público a única alternativa de locomoção; a
consciência ambiental e a busca por uma melhor qualidade de vida, evitando o trânsito caótico
da cidade.

Gráfico 10 – Pergunta nº 2: A respeito dos modelos utilizados, por que utiliza tal tipo de transporte?

A RESPEITO DOS MODELOS


UTILIZADOS, POR QUE UTILIZA TAL
TIPO DE TRANSPORTE?
Rapidez
QUALITATIVOS

Conforto
Segurança pessoal
Limpeza
Acessibilidade
Disponibilidade
0 50 100 150 200 250
ENTREVISTADOS

Fonte: elaborado pelos autores

Na questão referente aos motivos que as pessoas utilizam os transportes públicos, notou-
se que os quesitos limpeza e segurança pessoal foram os menos observados pelos entrevistados,
portanto não são questões decisivas para a escolha do meio de transporte diário. Em
contrapartida, rapidez e disponibilidade foram os quesitos mais observados, pois ambas estão
relacionadas ao tempo. A rapidez é a mais significativa devido ao fato de as pessoas se
depararem com a lentidão do trânsito de São Paulo diariamente. Adicionalmente, apesar dos
transportes públicos sofrerem com lotação da capacidade em horários de pico, cerca de 19,1%
dos usuários apontaram o conforto como fator decisivo da escolha do modal utilizado. Tal
opção se deve ao fato de que o meio de transporte utilizado seja amenizado em relação à
aglomeração de usuários ou pelo trajeto realizado ser considerado de curta distância.
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Gráfico 11 – Pergunta nº 3: Se importa de abrir mão do tempo para viajar mais confortavelmente?

Se importa de abrir mão do


tempo para viajar mais
confortavelmente?

50% 50%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores

A respeito do tempo despendido pelos usuários em seus trajetos, houve um equilíbrio


ideal entre as respostas, com 50% dos entrevistados possibilitados de embarcar no sentido
contrário ao seu destino, apenas pelo fato de viajarem mais confortavelmente, enquanto 50%
alegaram que não, seja por motivos de instância de seus compromissos ou pela distância de
retorno ser equivalente ao do destino.
Correlacionando com o gráfico dos períodos em que os entrevistados utilizam o
transporte público, nota-se que grande parte considera despender de seu tempo se deslocando
para o sentido contrário ao habitual nos horários de pico, uma vez que são os períodos com
maior concentração de usuários.

Gráfico 12 – Pergunta nº 4: Tipo de transporte público por dia

TIPO DE TRANSPORTE PÚBLICO


POR DIA
MEIO DE TRANSPORTE

Metrô

Trem

Monotrilho

Ônibus

0 50 100 150 200 250 300


ENTREVISTADOS

Fonte: elaborado pelos autores


Nesta questão foi analisado os quatro principais modais de transporte em São Paulo
sendo: metrô, trem, monotrilho e ônibus. Entre eles, os mais utilizados pela amostra foram o
metrô e o ônibus, representando 71,8% e 68,2% respectivamente. Isto indica que grande parte
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dos passageiros que utilizam os ônibus, realizam transferência para outro meio de transporte,
principalmente para o metrô. Já os outros meios contam com o trem, sendo 15,2% e o
monotrilho, 7,5%. Poucos entrevistados utilizam o trem por opção, e os que utilizam, por ser o
único meio de transporte mais próximo da sua casa e/ou trabalho, relataram a superlotação que
enfrentam em horários de pico.

Gráfico 13 – Pergunta nº 5: Há estações (metrô, trem e/ou monotrilho) próximas de casa e/ou do trabalho?

Há estações (metrô, trem e/ou


monotrilho) próximos de casa e/ou do
trabalho?
22%

78%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores

A entrevista relatou que grande parte da população reside ou trabalha/estuda próximo à


uma estação de trem, metrô ou monotrilho, sendo cerca de 78%. Os outros 22% não possuem
estações que a beneficiam, portanto utilizam apenas ônibus como meio de locomoção. Tal
disparidade se deve ao fato das novas linhas de metrô inauguradas, como por exemplo a Linha
5-Lilás do metrô e a Linha-4 amarela, que abrange uma extensão de 20 km e 12,8 km,
respectivamente. Também conta com a Linha-15 prata do monotrilho com 26,6 km de extensão,
sendo a pioneira na cidade de São Paulo.

Gráfico 14 – Pergunta nº 6: Houve alguma estação inaugurada recentemente que ofereceu benefícios para seu
deslocamento?

Houve alguma estação inaugurada


recentemente que ofereceu benefícios
para seu deslocamento?

24%

76%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores


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De acordo com a pesquisa realizada apenas 24% dos entrevistados foram beneficiados
com as novas estações, o que ainda é uma tímida porcentagem perante o número de pessoas
que utilizam o transporte público diariamente. Independentemente deste cenário, foram
inauguradas estações importantes como a da Linha 5-Lilás do metrô com 20 km de extensão.
Outra estação recentemente inaugurada foi a do Aeroporto de Guarulhos da Linha 13-Jade,
facilitando o deslocamento para viajantes, além das estações do monotrilho da Linha 15-Prata.

Gráfico 15 – Pergunta nº 7: Período que utiliza transporte público

PERÍODO QUE UTILIZA


TRANSPORTE PÚBLICO
Manhã (04h00 às 11h00)
PERÍODOS

Tarde (11h00 às 17h00)


Noite (17h00 às 00h00)

0 50 100 150 200 250 300 350


ENTREVISTADOS

Fonte: elaborado pelos autores

De acordo com a pesquisa Origem e Destino realizada em 2017 e divulgada em 03 de


julho de 2019, foi verificado que o novo horário de pico nas estações é o do meio dia com 5,2
milhões de viagens diárias, superando os picos da manhã e da tarde. O número representa um
aumento de 30% em relação a 2007, ano da pesquisa anterior, e considera viagens realizadas
por modo motorizado ou não. Os picos da manhã e da tarde registraram 4,5 milhões e 4 milhões
de viagens, respectivamente, na pesquisa em 2017. Vale destacar que as viagens motorizadas
são por metrô, trem, ônibus, automóveis e motocicletas, sendo as não motorizadas realizadas
por bicicleta ou a pé.
Gráfico 16 – Pergunta nº 8: Quanto tempo leva nesse trajeto? (Somente ida ou volta)

QUANTO TEMPO LEVA NESSE TRAJETO?


(SOMENTE IDA OU VOLTA)
Entre 2 e 3 horas Mais de 3 horas
1% 0%

Menos de 1
Entre 1 e 2 horas hora
50% 49%

Fonte: elaborado pelos autores


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A pesquisa revela que 99% dos entrevistados despendem de no máximo duas horas para
realizarem seus trajetos. A distância média percorrida pelos mesmos foi de 12,88 km com
desvio padrão de 6,73 km. Considerando que grande parte da amostra leva em média uma hora
para realizarem seus trajetos, estima-se que a velocidade média do transporte público da cidade
de São Paulo está entre 6,15 km/h e 19,61 km/h. Ainda que as malhas do transporte público
tenham aumentado nos últimos anos, muitas pessoas ainda utilizam de meios particulares para
chegarem aos seus destinos, valorizando o conforto em primeiro lugar. Exemplificando, muitos
utilizam os serviços prestados por motoristas de aplicativos e táxis.

Gráfico 17 – Pergunta nº 9: Destinos

Destinos
9%

14% 37%

34% 6%

Centro Zona Norte Zona Sul Zona Leste Zona Oeste

Fonte: elaborado pelos autores

Os destinos mais comuns da população amostral estão localizados na zona central da


cidade de São Paulo, com 37% das respostas, possuindo maior concentração no bairro
Higienópolis. Em seguida, coletou-se como destino as seguintes zonas: sul (34%), leste (14%),
oeste (9%) e norte (6%).

Gráfico 18 – Pergunta nº 10: Considera a operação do transporte utilizado confiável?

Considera a operação do transporte


utilizado confiável?

32%

68%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores


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Como pressuposto para análise desta questão no âmbito popular, entende-se por
confiável um modal no qual dispõe de segurança, seja ela do sistema de sinalização e operação
dos trens, capacitação dos funcionários, ao risco iminente de danos físicos devido a colisões e
tombamentos, proteção contra atos de vandalismo e roubos, dentre outros. Já formalmente, a
questão da confiabilidade em si, segundo Naspolini (2019), é “a probabilidade de um item
desempenhar uma função sob condições específicas, de forma adequada, como previsto no
projeto, durante um período de tempo predeterminado”.
Com relação à pesquisa, constatou-se que 68% dos entrevistados consideram que a
operação dos modais é realizada de forma segura, enquanto 32% discordam. Através destes
resultados, pode-se citar a principal percepção dos usuários ao longo das pesquisas, no qual
remete à segurança da integridade física dos mesmos.

Gráfico 19 – Pergunta nº 11: Em relação aos serviços, considera justo o valor pago?

Em relação aos serviços, considera justo


o valor pago?

51% 49%

Sim Não

Fonte: elaborado pelos autores

Em relação às pesquisas realizadas, houve um certo equilíbrio entre as respostas, sendo


que 49% dos entrevistados consideram o valor da passagem justo e 51% discordam, onde
podem ser considerados dependentes de pontos como a distância média de origem e destino dos
usuários, o tempo dos percursos realizados e a quantidade de transferência entre linhas.
De certo que outros pontos como superlotação, disponibilidade e qualidade dos
transportes requeridos entrariam em discussão, todavia as opiniões dos entrevistados se
inclinaram quanto à economia de tempo e quantidade de transferências que podiam realizar
com o valor de uma única passagem. Já os demais priorizaram a falta de conforto e maior fluidez
dos sistemas em horários de maior utilização, relatando seus descontentamentos.
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Gráfico 20 – Pergunta nº 12: Qual sua opinião sobre o impacto visual causado pelo transporte que mais utiliza?

Qual sua opinião sobre o impacto visual


causado pelo transporte que mais utiliza?

37% 36%

27%

Positivo Negativo Indiferente

Fonte: elaborado pelos autores

O impacto visual pode ser associado a fatores como o consumo de energia, a qualidade
do ar, a poluição sonora e a relação com a acessibilidade de área verdes, tendo como principal
questão e indicadores o esgotamento de recursos (consumo de energia), mudanças climáticas
(emissões de CO2), poluição do ar (emissões de NOx, CO, VOCs e outros poluentes), geração
de lixo e intrusão de infraestrutura (perda de área verde) (CAMPOS, 2006).
Com relação à pesquisa, a questão do impacto visual gerou um equilíbrio de opiniões,
no qual 36% dos entrevistados possuem uma visão positiva das apresentações visuais dos
modais de transporte, 27% desaprovam e 37% se dizem indiferentes quanto ao assunto. Tal
questão é dependente de diversas condicionantes que englobam a profissão, o senso de análise
crítica e afeição com o ambiente urbano em que vivem. Ao decorrer da realização das pesquisas,
foram levantadas, além das respostas definidas como “positiva”, “negativa” e “indiferente”, o
porquê das mesmas. Eis que se notou a divergência de opiniões devido às condicionantes à
priori apresentadas; exemplificando, muitos arquitetos e profissionais da imprensa rebateram
com críticas, equiparando, por exemplo, a obra do monotrilho ao minhocão, onde a extensa e
robusta superestrutura impactou visualmente os canteiros centrais das principais avenidas da
cidade. Já outros entrevistados alegaram que o impacto visual não interfere positiva nem
negativamente pois apenas priorizam a funcionalidade dos sistemas. Por fim, as opiniões
positivas apresentaram similaridade, onde os entrevistados se diziam muito afeiçoados pelo
clima urbano, e que tal avanço tecnológico no ramo dos transportes apresentam uma evolução
em nosso meio.
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5 MATRIZ DE CORRELAÇÃO
Sexo 1
Grau de Instrução 0,024 1
Faixa de Renda -0,104 -0,284 1
Possui automóvel? 0,142 0,329 -0,349 1
Região em que reside 0,184 -0,267 -0,022 -0,144 1
Há estações próximas? -0,052 0,113 -0,103 0,135 0,080 1
Houve alguma estação inaugurada recentemente? 0,088 0,246 -0,127 0,084 -0,114 0,230 1
Período 0,052 -0,165 0,114 -0,116 0,119 -0,186 -0,089 1
Tempo -0,120 0,115 0,034 0,092 -0,001 0,167 0,037 -0,024 1
Operação Confiável 0,030 0,171 -0,071 0,169 -0,100 0,236 0,154 -0,201 0,219 1
Abrir mão do tempo por conforto 0,018 0,229 -0,011 0,132 -0,100 -0,017 0,077 -0,132 0,084 0,045 1
É justo valor pago? 0,017 -0,131 0,145 -0,161 -0,011 0,022 0,040 0,002 -0,010 0,086 -0,148 1
Impacto Visual -0,236 0,148 0,082 0,130 -0,083 0,238 0,058 -0,140 0,236 0,199 0,063 -0,021 1

Período

Tempo
Sexo

Região em que reside

Impacto Visual
Grau de Instrução

Faixa de Renda

Possui automóvel?

Operação Confiável

É justo valor pago?


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Há estações próximas?

Houve alguma estação inaugurada recentemente?


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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente artigo objetivou-se realizar uma análise comparativa entre os principais meios de
transporte de alta capacidade na cidade de São Paulo, tais quais foram o metrô, trem, monotrilho e
ônibus. Após a realização da pesquisa de campo, levantamento dos dados através de gráficos e
análises estatísticas, foi possível elaborar uma matriz de correlação. Segundo o suporte aos usuários
do software Minitab, a Matriz de Correlação mostra os valores de correlação de Pearson, que medem
o grau de relação linear entre -1 e +1. Entretanto, na prática, os itens geralmente têm correlações
positivas. Se os dois itens tendem a aumentar e diminuir juntos, o valor de correlação é positivo. A
Matriz de Correlação é utilizada para avaliar a força e a direção da relação entre dois itens ou
variáveis. Valores de correlação altos e positivos indicam que os itens medem a mesma habilidade
ou característica. Se os itens não estão altamente correlacionados, os itens podem medir diferentes
características ou podem não estar claramente definidos.
Na Matriz de Correlação elaborada através das pesquisas de campo, foi possível estabelecer
interligações entre determinados grupos, onde destacam-se as cores avermelhadas como pontos
negativos onde não foi passível de se realizar uma forte correlação, como por exemplo, o gênero
sexual com a percepção do impacto visual transmitido pelos modais. Em contrapartida, aqueles que
se destacam nos tons azulados refere-se às correlações positivas, exemplificando, o grau de instrução
do entrevistado em relação à posse de um veículo ou região em que reside. Pode-se ressaltar a
importância da realização da Matriz pois através da mesma foi possível deparar com correlações à
priori invisíveis à percepção rotineira, tal qual o impacto visual em relação ao tempo, onde há a
possibilidade de determinado usuário não ser simpatizante do ambiente urbano devido ao longo
período despendido nos transportes públicos (alta correlação) e o tempo em relação ao período, onde
apresentou um resultado inversamente proporcional supondo que nos horários de pico todos os
modais de transporte estão sendo disponibilizados continuamente, sem falhas e interrupções e sem
considerar o uso de veículos particulares (baixa correlação).
Em suma, com base no estudo de caso, pôde-se observar que determinados pontos bastante
abordados pela crítica populacional se mantiveram nas pesquisas, tratando-se principalmente da baixa
qualidade dos serviços prestados. As zonas periféricas são as mais prejudicadas no quesito mobilidade
e pouco investimento tem sido realizado para modificar esse cenário. Salienta-se que cabe ao poder
público criar soluções para maior incentivo de uso e melhor qualidade nos transportes ofertados, onde
a existência da integração de sistemas e o investimento em transporte de massa são fatores críticos
para atingir esses resultados. O maior obstáculo a ser encontrado para tal melhoria seria o tempo que
demanda as obras de implantação de infraestrutura urbana para meios de transportes de massa; logo
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a melhor alternativa seria o aumento das integrações entre linhas, ao invés de despender de anos para
a implantação de uma nova. Metrôs e ônibus que apresentados pelo estudo de caso são os meios de
transporte mais utilizados pela população, devem ser conservados e mantidos a sua manutenção
periódica, para que haja o contínuo uso destes modais de extrema usabilidade, mas ainda muito falhos
no quesito atendimento à demanda.

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