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JUSTIÇA- AULA 2

Objetivo: Apreender a ressignificar as nossas expectativas quanto a


vida e a justiça a partir do olhar apropriado que
O julgamento de Jesus
A sua ressurreição
nos dão e, a partir disso, nos conduzirmos a uma nova condição e
prática, como sendo agora portadores da justiça de Deus.

JESUS NO BANCO DOS RÉUS

As promessas de Deus concernentes à verdadeira justiça não ficam


sem contestação. Na verdade, à medida que a história do evangelho
avança, torna-se claro que o próprio Jesus está, de certa forma,
sendo julgado, e que essas são realmente boas novas. Nessa vida,
alguns de nós lutam contra sentimentos de raiva, e até de fúria,
pelas injustiças que sofremos.

Talvez tenhamos sido falsamente acusados de algo,


ou talvez tenhamos sido feridos física ou
emocionalmente por outras pessoas. Uma das
mensagens mais redentoras do cristianismo é que o
próprio Jesus também sofreu esse tipo de injustiça.

Essa pode parecer uma mensagem não muito esperançosa à


primeira vista, mas, no final, ela nos ajuda a entender que Deus está
do lado da vítima, principalmente quando vemos o que acontece
em seguida. (pag 27,28)
Discipulado doutrinário - Justiça

Primeira reflexão e debate - João 8

O capítulo 8 é ainda mais interessante, pois começa com a estranha


e curta história de uma “acusação” em particular: a tentativa de
apedrejamento de uma mulher flagrada em adultério (João 8:1-11).
Entre as muitas dimensões da história, incluindo a visão
extraordinária de Jesus abaixado escrevendo no chão com o dedo,
encontramos, em particular, a questão de como se dará a justiça
nessa situação. A multidão, manipulando cinicamente a situação
arriscada da mulher, espera, com clareza, fazer uma acusação não
tanto contra ela, mas contra Jesus. Ele defenderá ou não a lei de
Moisés? Mas, em uma previsão dramática da apresentação de toda
a história do evangelho, Jesus vira a mesa sobre eles, dizendo:
“Aquele de vocês que não tiver pecado deve atirar a primeira
pedra” (João 8:7). Em outras palavras, ele agora os acusa tanto de
pecado como de hipocrisia, e eles sabem disso. Vão embora um
por um, começando pelo mais velho. A pergunta ainda paira no ar:
“Onde estão eles, mulher? Ninguém condenou você?” (João 8:10)
Ninguém o fez, nem Jesus!
(pag 29)

Como podemos aplicar isso em nossas vidas?


Quem estava no banco dos réus? Jesus, a mulher ou ambos?
Havia parcialidade no julgamento dos judeus em relação a ela?
Quais são os motivos que nos levam a ter julgamentos
parciais sobre as pessoas?
Como Jesus lida com a situação?
Já se viu julgando as pessoas por coisas que elas fizeram,
tendo a consciência que você também já as cometeu,
embora ninguém saiba ainda?
Como costuma lidar com essa contradição interna?
Discipulado doutrinário - Justiça

Segunda reflexão e debate - João 12

46Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas. 47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as
guardar, eu não o julgo. Porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para
salvá-lo. 48Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o
julgue; a própria palavra que falei, essa o julgará no último dia.
João 12
Com base em tudo o que foi dito, não devemos nos surpreender
quando, finalmente, no capítulo 12, o verdadeiro “adversário” for
identificado. No trecho a que voltaremos mais de uma vez, Jesus
aponta para o “governante deste mundo” como o verdadeiro
culpado, o poder obscuro por trás do mal e da morte que
desfigurou e corrompeu o mundo bom de Deus.

Os seres humanos adoraram ídolos, e os ídolos assumiram o


controle. A força das trevas, o acusador, “o satanás”, o ser sombrio
que traz a morte em si, está por trás de toda a injustiça e maldade
do mundo. João está nos dizendo que a história de Jesus — de seu
julgamento, com as testemunhas fazendo fila para oferecer provas
e os conspiradores fazendo planos contra ele — é a história de
como o momento do julgamento, quando o poder das trevas será
identificado e enfrentado, é distorcido, já que na história de João o
próprio Jesus é “apontado” como o verdadeiro vilão e, em seguida,
crucificado.

João está dizendo que de alguma forma isso trará a vitória do


Criador sobre essa força tenebrosa, e Jesus assumirá o julgamento
de Deus contra o mal. Então, Jesus avisa seus seguidores de que “o
governante deste mundo está vindo” (João 14:30).
Discipulado doutrinário - Justiça

Segunda reflexão e debate - João 12

31Chegou o momento de este mundo ser julgado, e agora o seu príncipe será
expulso. 32E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.
João 12
Como podemos aplicar isso em nossas vidas?

Jesus é julgado por tribunais humanos e é considerado


culpado. De que modo isso aponta para o mundo estar em
trevas?
Tendo Deus aplicado sua justiça em Jesus, derramando sobre
ele a sua ira santa e justa, de que modo nós podemos, a partir
desse fato, ressignificar as injustiças que nós sofremos na mão
dos ímpios ou de qualquer outra pessoa?
Quando somos injustiçados devemos olhar para isso
como estando nas mãos de Deus ou entregues nas mãos
dos homens?
Qual o comportamento que o Apóstolo Pedro indica ser o
mais apropriado em 1 Pedro 2.21-25 quando padecemos
injustiças?

Tem sido dessa maneira que você reage as injustiças?


Escreva numa folha ou em alguma anotação como
costuma reagir e depois compare com o comportamento
de Jesus e, se necessário, busque arrependimento em
Deus e a ajuda de seu discipulador/a.
Discipulado doutrinário - Justiça

Segunda reflexão e debate - João 12

31Chegou o momento de este mundo ser julgado, e agora o seu príncipe será
expulso. 32E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.
João 12
Como podemos aplicar isso em nossas vidas?

Jesus é julgado por tribunais humanos e é considerado


culpado. De que modo isso aponta para o mundo estar em
trevas?
Tendo Deus aplicado sua justiça em Jesus, derramando sobre
ele a sua ira santa e justa, de que modo nós podemos, a partir
desse fato, ressignificar as injustiças que nós sofremos na mão
dos ímpios ou de qualquer outra pessoa?
Quando somos injustiçados devemos olhar para isso
como estando nas mãos de Deus ou entregues nas mãos
dos homens?
Qual o comportamento que o Apóstolo Pedro indica ser o
mais apropriado em 1 Pedro 2.21-25 quando padecemos
injustiças?

Tem sido dessa maneira que você reage as injustiças?


Escreva numa folha ou em alguma anotação como
costuma reagir e depois compare com o comportamento
de Jesus e, se necessário, busque arrependimento em
Deus e a ajuda de seu discipulador/a.
Discipulado doutrinário - Justiça

Terceira reflexão e debate - João 20

Ela nos apresenta a um mundo completamente novo, em que a


própria morte deixará de existir. Um mundo em que um novo tipo
de justiça triunfou sobre as antigas, que, como todos sabemos,
decepcionaram-nos várias vezes. Um mundo em que, pelo
Espírito, aqueles que seguem Jesus são encarregados e preparados
para serem pessoas da nova criação, pessoas justas, que oferecem
esperança a um mundo onde a injustiça ainda reina.

Como podemos aplicar isso em nossas vidas?

Como a ressurreição de Jesus pode ser aplicada a minha vida


em termos de reação as injustiças cometidas contra mim?
Como posso relacionar a ressurreição de Jesus ao triunfo de
Deus sobre as injustiças desse mundo?
Qual o equilíbrio certo entre esperar o Novo Céu e a Nova
Terra onde a justiça habita plenamente e continuar buscando
que seja feita justiça aqui na terra em questões ordinárias como
processos judiciais, injustiças no trabalho ou mesmo fofocas
que podem acontecer atém mesmo no meio da igreja?
Como devo lidar com isso dentro de mim e fora de mim
(com atitudes)?
Discipulado doutrinário - Justiça

TRÊS DEBATES SOBRE JUSTIÇA

Primeira reflexão e debate - João 8


Como podemos aplicar isso em nossas vidas?
Quem estava no banco dos réus? Jesus, a mulher ou ambos?
Havia parcialidade no julgamento dos judeus em relação a ela?
Quais são os motivos que nos levam a ter julgamentos parciais sobre as
pessoas?
Como Jesus lida com a situação?
Já se viu julgando as pessoas por coisas que elas fizeram, tendo a consciência
que você também já as cometeu, embora ninguém saiba ainda?
Como costuma lidar com essa contradição interna?

Segunda reflexão e debate - João 12


Como podemos aplicar isso em nossas vidas?
Jesus é julgado por tribunais humanos e é considerado culpado. De que modo isso
aponta para o mundo estar em trevas?
Tendo Deus aplicado sua justiça em Jesus, derramando sobre ele a sua ira santa e
justa, de que modo nós podemos, a partir desse fato, ressignificar as injustiças que
nós sofremos na mão dos ímpios ou de qualquer outra pessoa?
Quando somos injustiçados devemos olhar para isso como estando nas mãos
de Deus ou entregues nas mãos dos homens?
Qual o comportamento que o Apóstolo Pedro indica ser o mais apropriado em 1
Pedro 2.21-25 quando padecemos injustiças?
Tem sido dessa maneira que você reage as injustiças?
Escreva numa folha ou em alguma anotação como costuma reagir e depois
compare com o comportamento de Jesus e, se necessário, busque
arrependimento em Deus e a ajuda de seu discipulador/a.

Terceira reflexão e debate - João 20


Como podemos aplicar isso em nossas vidas?
Como a ressurreição de Jesus pode ser aplicada a minha vida em termos de reação
as injustiças cometidas contra mim?
Como posso relacionar a ressurreição de Jesus ao triunfo de Deus sobre as
injustiças desse mundo?
Qual o equilíbrio certo entre esperar o Novo Céu e a Nova Terra onde a justiça
habita plenamente e continuar buscando que seja feita justiça aqui na terra em
questões ordinárias como processos judiciais, injustiças no trabalho ou mesmo
fofocas que podem acontecer atém mesmo no meio da igreja?
Como devo lidar com isso dentro de mim e fora de mim (com atitudes)?

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