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ELA

Muda de humor, como o céu muda de cores


O tipo de pessoa, o tipo de mulher que
Presença que não se ignora,
Centro das atenções.
Uma explosão,
uma mulher.

Muito intensa, mudava de humor facilmente.


Chata.
Apaixonante.
Do tipo que te pega sem nem avisar,
E de repente você está rendido a ela.
Linda, bailarina da lua, dança solitária,
Sozinha, sem mais ninguém, ela era sua melhor companhia,
Seu maior perigo.

Mais profunda que o mar,


E cheia de mistérios como ele.
Queria ser feliz.
Uma menina.
Uma mulher.
Um ser maravilhoso mas tão misterioso,
Sinônimo de ser, torna-se.
Decidida.
Forte.
Uma mulher.

Queria que ela soubesse, de quantas maneiras é amada,


Apreciada em uma prosa, em verso, em cada palavra pronunciada.
Que contém tanto, mesmo em tão pouco.
Quem é ela? Pergunta o mundo, curioso, inquieto,
Nem ela sabe ao certo.
Se descobre aos poucos, em cada versão de si,
Aprende, se adapta, tenta se encaixar, aqui.

Batalhadora.
Complicada.
Ela é arte.
Encantadora.
Ela é o ser mais lindo existente
Uma menina, mulher, em transição,
Um ser maravilhoso, misterioso, pura emoção.

Batalhadora.
Complexa.
Ela é arte.
Complicada.
Encantadora.
Ela é a mais sublime das criações,
Menina, mulher, em constante transformação,
Um ser magnífico, misterioso, pura paixão.

Onde ela se encontra? Em cada canto, em cada beleza desvelada,


Volte-se, e talvez a encontre, ali, bem próxima, quase tocável,
Aquela que permanece, incansável e destemida,
Batalhando com fervor, com unhas e dentes,
Por aquilo que lhe pertence, e pelos que são parte de si.

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